quinta-feira, 31 de agosto de 2017

O QUE É UMA SECRETÁRIA MODERNA?





O que é ser e pensar como uma Secretária moderna?

Já parei para pensar isso algumas vezes ao longo de minha carreira.
E, de tempos em tempos, acredito que não só os profissionais de Secretariado, mas de todas as áreas, precisam pensar em como será sua profissão para dali a alguns anos.

O Secretariado já passou por várias etapas e transformações.

Antigamente apenas reconhecida como uma Atendente, foi conseguindo mostrar e agregar valores ao seu trabalho. Ainda hoje, algumas empresas não dão a esse profissional o seu reconhecimento, por desconhecer completamente sua capacidade dentro das atividades administrativas, gestão e negócios.

A Secretária consegue Administrar uma empresa?

A Secretária consegue administrar uma empresa toda na falta de seu chefe imediato e, em algumas empresas, já conquistou o respeito profissional e pode exercer suas habilidades profissionais em outras áreas de atuação.

O profissional de Secretariado já tem habilidades reconhecidas como a de organizar eventos, documentos, gerenciar pessoas, assessorar a vida pessoal e empresarial de seus superiores e também participar das tomadas de decisões.

O “glamour” atribuído à profissão não se faz sempre presente, pois, infelizmente, nem todos os profissionais têm a chance de trabalhar em grandes corporações.

O profissional de Secretariado tem, em sua essência, a postura pró-ativa, a execução de várias funções, a eficiência e a responsabilidade – características indispensáveis para profissionais de alto nível, mulheres e homens.

Diretores e Gerentes, assim como os Presidentes de grandes empresas, estão sendo testados todos os dias. A Secretária, há décadas, está ali para apoiar, organizar, gerenciar, ponderar as situações e antecipar os acontecimentos para a melhor solução dos problemas.

A Secretária tem em suas mãos um grande desafio. Esta profissional moderna está cada vez mais se tornando peça estratégica para as organizações, pois cumpre rápida e eficientemente ordens e solicitações.

Pense em tudo que já falamos e considere que, um dia, já foi cogitado que o Secretariado seria extinto, porém a profissão se transformou e se reinventou.

O mundo corporativo está cada dia mais dinâmico e a Secretária precisa se colocar dentro deste novo contexto, não podendo se limitar apenas ao conhecimento adquirido na Universidade. É necessário entender novas ferramentas e conceitos de negócios. Essa busca se faz presente por meio da tecnologia, cursos, eventos, palestras, mentorias, etc.

Relações Humanas e Tecnologia da Informação são as principais áreas a serem consideradas atualmente no Secretariado. O desenvolvimento das competências nunca foi tão questionado e as profissionais que não seguirem a tendência ficarão pelo caminho, assim como os resistentes às mudanças e aqueles que não consideram o aprender, compartilhar e agregar.

Cursos e treinamentos estão sempre ao alcance de todos (presenciais, na Internet, etc.). Basta conciliar a agenda da melhor forma.

Nunca é tarde para aprender e se reinventar e mudar para melhor.

Os novos desafios que se colocam na carreira destes profissionais são os mesmos, a rigor, e devem ser enfrentados e vencidos por profissionais de todas as áreas.

Existem profissões surgindo e outras se fundindo. É fundamental ficar atento a estas mudanças.

Quais as exigências para o profissional de Secretariado?

As exigências para a profissão de Secretariado chegam à mesma velocidade da evolução do mercado. As carreiras vitoriosas são aquelas que estão sempre em evolução, prevendo o futuro, entendendo o rumo das funções, evoluindo junto com as empresas e as ferramentas utilizadas para melhorar a “performance” dos negócios.

A carreira de Secretária tem tido destaque nos últimos anos por ter conseguido passar de uma simples colaboradora à principal parceira nas decisões das empresas.

Invista sempre em informação, cursos, tecnologia e “networking”. Conhecimento nunca é demais, não é?

Secretárias bem-sucedidas nunca deixarão de aprender mais e mais!



quarta-feira, 30 de agosto de 2017

ÉTICA NAS REDES SOCIAIS




Podemos conceituar “ética” como o conjunto de valores que orientam o comportamento do homem em relação aos outros homens na sociedade em que vive, garantindo o bem-estar social. As redes sociais, por ser um ambiente social, ou melhor, sócio virtual, devem envolver valores e regras de relacionamento com a devida ética e respeito.

A forma como as pessoas utilizam as redes sociais e como as informações postadas são usadas por outras pessoas ou empresas são assuntos de inúmeras pesquisas. A grande questão acaba sendo qual é a fronteira entre o privado e o público. Por exemplo, utilizar informações publicadas em uma rede social para análise clínica de uma pessoa no momento de uma entrevista de emprego ou monitoramento do comportamento de um funcionário, e este ser o motivo da contratação ou do desligamento do mesmo, são assuntos bastante controversos.

Outro ponto de discussão é o distanciamento que estas redes sociais podem causar, ou seja, o quanto o relacionamento sócio virtual atrapalha nos relacionamentos da vida real. Se por um lado, as redes sociais são consideradas aliadas na busca ou encontro de novos ou antigos amigos, por outro, não é difícil nos pegarmos teclando no celular, respondendo um e-mail ou checando as últimas atualizações de amigos nas redes, e por distração esquecemos o mundo ao nosso redor. É comum irmos a um restaurante e vermos uma mesa inteira com pessoas que não mais conversam entre si, mas estão “conversando” com pessoas “virtuais”. Desta forma, não seria um absurdo nos referirmos a redes sociais como redes antissociais.

É preciso repensar alguns princípios e resgatar alguns valores. A C2Business aposta nas novas tecnologias e investe nas redes sociais, mas busca acima de tudo um relacionamento efetivo com seus profissionais, parceiros e clientes com o objetivo de manter um equilíbrio entre o mundo real e o virtual.




quarta-feira, 23 de agosto de 2017

CHEFE X SECRETÁRIA – UMA SINERGIA A SER CONQUISTADA




O relacionamento chefe x secretária é baseado na confiança e é construído com a demonstração de resultados e a confidencialidade dos assuntos tratados.

Quando esse relacionamento vem de longa data é possível ainda “prever” a necessidade do executivo, e se adiantar ao pedido dele. No que isso é útil?! Para ele a confiança de que mesmo não pedindo algo, nós estamos atentas o suficiente para conseguir saber o próximo passo. Para nós, a tranquilidade do que esta por vir e tempo hábil para a sua execução.

Quem assistiu o novo remake do clássico “A Bela e a Fera” no cinema pode ter uma ideia dessa sinergia. Tem uma cena muito interessante que demonstra o que estou explicando. Cena entre pai e filha (Bela), o pai consertando algo e a filha lhe passando as ferramentas, em certo momento ela lhe passa uma ferramenta que ele diz não precisar, ele então volta o olhar para o seu trabalho e responde: “Na verdade, é exatamente dessa ferramenta que preciso!”.

Quão maravilhoso seria se todas pudessem partilhar desse tipo de relação, infelizmente tal sinergia demanda tempo, demanda confiança e demanda bom-senso.

· Até onde devemos ir?

· Até onde podemos ir?

· Como estar presente sem sufocar ou atrapalhar? 

Essa tão sonhada sinergia é realmente uma conquista e infelizmente não é uma via de mão única. O outro lado, seu chefe, também precisa estar interessado. Hoje em dia com os executivos sendo cada vez mais jovens e cada vez mais antenados nas tecnologias restou pouco espaço para a assistente executiva se destacar.

Por outro lado, a Assistente precisa querer estar no mesmo lugar por muito tempo, trabalhar na mesma empresa e com a mesma pessoa por anos a fio. Precisa também se atualizar, mas sem perder a essência da profissão.

Eu acredito na fidelidade empresarial, eu acredito nessa confiança entre empregado e empregador; e tenho certeza de que a Secretária é o melhor investimento de um executivo.


No momento em que esse encontro acontece e a sinergia surge a empresa lucra dos resultados positivos dessa relação.


http://www.portaldasecretaria.com.br/chefe-x-secretaria-uma-sinergia-ser-conquistada/

terça-feira, 22 de agosto de 2017

ATENDIMENTO AO CLIENTE NO SECRETARIADO: QUEM SÃO SEUS CLIENTES?




Sabemos o quanto é difícil lidar com pessoas, e as pessoas possuem os mais diversos temperamentos possíveis e variados, por isso é sempre bom definirmos os nossos clientes internos e clientes externos.

Qualidade e excelência no atendimento seja interno ou externo, é primordial começar, desde um bom dia com um sorriso até uma solicitação mais complexa.

Clientes internos: são as pessoas que nos ajudam diretamente que trabalham dentro da companhia e que facilitam o seu dia a dia como, por exemplo: a copeira que traz aquele cafezinho gostoso, o porteiro que informa a presença de um visitante, o motoboy que realiza funções externas, pessoas do departamento de compras que disponibilizam os matérias de escritório quando necessários para execução de suas tarefas, a recepcionista que transfere as ligações e direcionam os visitantes, o TI que auxiliam no conserto dos computadores quando necessário, o diretor, o gerente e até os nossos colegas de trabalho, são os facilitadores do nosso dia a dia que possibilitam que trabalhemos em equipe, para um bom desempenho do trabalho.

Clientes externos: são pessoas que nos ajudam indiretamente, pessoas que trabalham fora da empresa, são os que compram nossos produtos ou que nos fornecem materiais de consumo para mão de obra, como por exemplo: fornecedores, clientes, prestadores de serviços, a secretária (o) do diretor de uma determinada empresa, ela é o seu cliente externo, pois ela auxilia no agendamento de uma reunião ou visita.

Ou seja, todos nós independente o departamento e a função, temos clientes internos e externos e para melhor atendê-los, temos que ter sintonia no trabalho é necessário que todos se ajudem, pois assim é possível realizar um trabalho em equipe, um trabalho com excelência e qualidade no atendimento, seja ele dentro ou fora da companhia.

Façamos como a Disney e o seu jeito de encantar clientes, lá o encantamento é tão grande que somos chamados de “convidados”, ou seja, quer melhor sensação do que ser um convidado na empresa, ter um atendimento VIP.

É esse conceito que devemos levar para atender as necessidades dos nossos clientes, encante-os, cative-os, conquiste cada cliente de uma maneira diferente e personalizada.



segunda-feira, 21 de agosto de 2017

O NOVO PERFIL QUE O MERCADO ESPERA DO PROFISSIONAL SECRETARIADO EXECUTIVO BILÍNGUE




O Secretário Executivo vem ocupando um espaço mais evidente na estrutura organizacional. Ao mesmo tempo em que parece ter crescido a referência a este profissional nas organizações modernas, atingindo os objetivos que tem sustentado as grades curriculares dos cursos de Secretariado Executivo no Brasil, os quais buscam dar uma visão mais atuante ao Secretário Executivo.

Sendo assim, este profissional deve ser preparado para desempenhar, com competência as tarefas peculiares à profissão, contribuindo para melhoria da qualidade e maior produtividade nas organizações. 

Também é preciso mencionar que o Secretário Executivo que pretenda atuar neste contexto organizacional deve buscar eficiência e eficácia nas rotinas e atribuições que são designadas ao seu cargo. Diante deste novo perfil, é o assessor executivo, o responsável por várias atividades organizacionais, desde as mais rotineiras como organizar reuniões, viagens e agenda, até as mais elaboradas como assessorar projetos, apresentar relatórios e pareceres, representar o executivo em negociações e eventos, a também quando é acionado para articular e implementar inovações nas atividades gerenciais. É neste sentido que foi criado este portal para servir de referencia de busca para assuntos da formação do profissional de secretário executivo bem como as ferramentas de trabalho para o cotidiano deste profissional.
Perfil do profissional após a formação
Ao final do Curso de Secretariado Executivo o aluno Deverá ser capaz de:

a) Identificar a cultura empresarial de vários tipos de organização, seu foco de negócio, mercado e perfis de clientes.

b) Atender expectativas de diversos níveis decisórios e estruturar adequadamente os processos de assessoramento.

c) Selecionar, coletar e preparar informações, dados e fatos, para facilitar o processo decisório, elaboração de relatórios e apresentações institucionais. 

d) Gerenciar o fluxo de informação empresarial, dando suporte à integração interna e facilitando o foco nos negócios. 

e) Administrar eventos e representações institucionais de acordo com a cultura e objetivos organizacionais.

f) Gerenciar a rotina administrativa e os processos de trabalho decorrentes, visando resultados organizacionais.

g) Comunicar-se com eficiência, em português e em idioma estrangeiro.

h) Utilizar as técnicas secretariais e a tecnologia moderna disponível em todos os processos de assessoramento.

i) Administrar o tempo, em sintonia com objetivos, metas, perfis gerenciais e o foco do negócio.

j) Ser agente facilitador na gestão de pessoas, nas mudanças, nos processos de qualidade e na obtenção de metas.


l) Gerenciar projetos de trabalho, utilizando as técnicas de planejamento, organização, direção e controle, visando integração de equipes e resultados planejados.



segunda-feira, 10 de julho de 2017

ESTILOS DE LIDERANÇA: AUTOCRÁTICA, DEMOCRÁTICA E LIBERAL




Existem várias teorias sobre os estilos de liderança. A finalidade desses estudos é estudar a relação do líder com seus subordinados e observar de que maneira o líder orienta sua conduta e seu estilo de liderança. Tem a finalidade também de expor as características e personalidades dos estilos de liderança. 

Dos estudos sobre a teoria dos estilos de liderança, refere-se a três estilos. São eles: autocrática, democrática e liberal.

Abaixo, pode-se observar algumas características relacionadas a cada estilo de liderança citado.

AUTOCRÁTICA

Apenas o líder fixa as diretrizes, sem qualquer participação do grupo;

O líder determina as providências e as técnicas para a execução das tarefas, cada uma pôr vez, na medida em que se tornam necessárias e de modo imprevisível para o grupo;

O líder determina qual a tarefa que cada um deve executar e qual o seu companheiro de trabalho;

O líder é Dominador e é "pessoal" nos elogios e nas críticas ao trabalho de cada membro.

DEMOCRÁTICA

As diretrizes são debatidas pelo grupo, estimulado e assistido pelo líder;

O próprio grupo esboça as providências e as técnicas para atingir o alvo solicitando aconselhamento técnico ao líder quando necessário, passando este a sugerir duas ou mais alternativas para o grupo escolher. As tarefas ganham nova perspectivas com os debates;

A divisão das tarefas fica a critério do próprio grupo e cada membro tem liberdade de escolher seus companheiros de trabalho;

O líder procura ser um membro normal do grupo, em espírito, sem encarregar-se muito de tarefas.

O líder é "objetivo" e limita-se aos "fatos" em suas críticas e elogios. 

LIBERAL

Há liberdade completa para as decisões grupais ou individuais, com participação mínima do líder;

A participação do líder no debate apenas materiais variados ao grupo, esclarecendo que poderia fornecer informações desde que as pedissem;

Tanto a divisão das tarefas, como a escolha dos companheiros, fica totalmente a cargo do grupo. Absoluta falta de participação do líder;

O líder não faz nenhuma tentativa de avaliar ou de regular o curso dos acontecimentos;

O líder somente faz comentários irregulares sobre as atividades dos membros quando perguntado.

Segundo POSSI (2006, p.4-5), White e Lippitt fizeram um estudo em 1939 para verificar o impacto causado por esses três diferentes estilos de liderança em meninos de dez anos, orientados para a execução de tarefas. Os meninos foram divididos em quatro grupos e, de seis semanas, a direção de cada grupo era desenvolvida pôr líderes que utilizavam três estilos diferentes: a liderança autocrática, a liderança liberal (laissez-faire) e a liderança democrática.

As conclusões da pesquisa foram espantosas, pois os meninos se comportaram conforme as "exigências" de cada grupo. Em suma os resultados foram os seguintes.

As crianças expostas ao líder autocrático demonstraram forte tensão e frustração. Além disso, a agressividade do grupo foi aumentada assustadoramente. As crianças do grupo não formaram grupos de amizade e nem tinham iniciativa para nada. Na execução das tarefas, não demonstram satisfação e o trabalho só era exercido se o líder estivesse presente junto ao grupo, quando o mesmo se ausentava as atividades cessavam e as crianças do grupo expandiam seus sentimentos reprimidos, tendo explosões de indisciplina e de agressividade.

Com as crianças do grupo de liderança democrática, a experiência já foi bem melhor. Houve um bom relacionamento entre as crianças e o líder, além da formação de grupos de amizade e relacionamentos. As crianças se mostraram mais responsáveis, exercendo suas atividades mesmo na ausência de seu líder. O trabalho teve um ritmo mais suave e seguro.

Muito diferente do grupo anterior, as crianças que estavam na presença de um líder liberal, o grupo teve uma atividade intensa, porém sua produção foi baixíssima. Houve muita perda de tempo e discussões, e a maioria voltada para motivos pessoas, ou seja, nada relacionado ao trabalho em si. Por esse motivo as poucas tarefas desenvolvidas eram feitas ao acaso. Pode-se notar no grupo um agressivo individualismo e pouquíssimo respeito em relação ao líder.

Com essas conclusões, pode-se observar que a liderança é uma influência interpessoal. Nesse caso, a influência nada mais é que a força psicológica que uma pessoa exerce sobre outra. Isso faz com que o indivíduo (liderado) modifique seu comportamento seguindo orientações e exigências de seu líder.

Geralmente os líderes utilizam de poder, influência e autoridade para conseguirem persuadir pessoas ou até mesmo grupos a realizar as atividades conforme seu desejo ou necessidade.

O mais importante, no entanto para que se exerça a liderança é que o indivíduo tenha conhecimento, informações e segurança sobre o que está fazendo, pois assim certamente seu poder de persuasão será ainda maior.

Sem conhecimento, as decisões do líder podem não dar em nada, ou pior ainda, podem levar a prejuízos, derrotas e perdas irreparáveis.

Para Chiavenato (2006 p.18-19): "A liderança é necessária em todos os tipos de organização humana, seja nas empresas, seja em cada um de seus departamentos. Ela é essencial em todas as funções da Administração: o administrador precisa conhecer a natureza humana e saber conduzir as pessoas, isto é, liderar".


Referências:

POSSI, Marcus. Gerenciamentoprojetos guia do profissional: aspectos humanos e interpessoais. Volume 2. Rio de Janeiro: Brasport, 2006.


CHIAVENATO, Idalberto. Administração geral e pública. 6. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2006.

Texto extraído do site Administradores.com: 

Por: GUILHERME METIDIERI CORRÊA

http://www.administradores.com.br/artigos/negocios/estilos-de-lideranca-autocratica-democratica-e-liberal/52800/


sexta-feira, 9 de junho de 2017

SEGREDOS DA LINGUAGEM CORPORAL




A linguagem corporal ou expressões faciais são as formas de comunicação mais antigas e naturais dos seres humanos. É por isso que as pessoas que nascem cegas são capazes de reproduzir as mesmas expressões corporais que as que enxergam. Elas vêm pré-programadas nos nossos cérebros. 

Eu sempre fui fascinado pela linguagem corporal e como ela nos ajuda a atingir nossos objetivos na vida. A melhor descrição do poder da linguagem corporal foi dada pela frase de Amy Cuddy: "Nossas mensagens não verbais definem o que as outras pessoas vão achar de nós".

Se você é um pouco como eu, então você possui uma obsessão saudável pela linguagem corporal. Recentemente, alguns estudos em Harvard, Princeton e outras universidades prestigiadas ofereceram um panorama novo sobre a linguagem corporal e como usá-la no trabalho. 

Então, embora a linguagem corporal seja importante para transmitir a mensagem correta, essa comunicação pode ser determinada pelo que as outras pessoas nos fazem sentir. Aqui um pequeno "insight" dos últimos estudos e de como podemos usar essa linguagem a nosso favor no dia a dia. 

Seu corpo expressa emoções melhor que o seu rosto


Nós crescemos aprendendo sobre como lidar com as expressões faciais dos outros. Ainda assim, essa pode não ser a melhor maneira de julgar as emoções alheias. Pesquisadores de Princeton realizaram um experimento simples. Eles pediram a alguns voluntários que julgassem, a partir de uma foto, se as pessoas estavam felizes, tristes, se sentindo vencedoras ou perdedoras. Alguns receberam fotos com expressões faciais e outros corporais, um terceiro grupo recebeu ambas. Tente você mesmo com a imagem abaixo. Defina se os jogadores de tênis venceram ou perderam as partidas:



E os resultados não podiam ser mais surpreendentes:

Nos quatro experimentos, participantes adivinharam a emoção expressa na imagem baseados mais na linguagem corporal (sozinha ou combinada com expressões faciais) do que no contexto do rosto sozinho.

Emoções positivas e negativas, quando são extremas, se tornam bastante difíceis de serem diferenciadas, explica o responsável pelo estudo, Todorov.

Agora, fica ainda mais interessante. A linguagem corporal não é algo que nós temos que aprender. A maioria das nossas expressões emocionais vem definida no nosso sistema. Por exemplo, cientistas da British Columbia observaram os atletas congenitamente cegos nas Paraolimpíadas. 

Neste exemplo, o atleta da esquerda enxerga, enquanto o da direita é cego. Após a vitória, ambos apresentam a mesma linguagem para vitória:


Então, se a linguagem corporal é tão antiga, natural e poderosa para expressar nossas emoções verdadeiras, como podemos usá-la no dia a dia para conseguirmos o que queremos?

Amy Cuddy, de Harvard, apresenta as respostas.

A linguagem corporal muda quem você é - literalmente
Em um dos meus Ted Talks preferidos (ver vídeo abaixo), Amy Cuddy explica alguns detalhes peculiares da nossa linguagem corporal. Cuddy focou bastante no mundo dos negócios, em como a linguagem pode nos ajudar aqui e as possibilidades que parecem não ter limites. 


Aqui está o exemplo de uma “sem poder”:


Agora a pesquisa de Cuddy nos revela vários fatores interessantes. O primeiro é que expressar poses poderosas nos ajudam a conseguir melhores empregos, fazem nos sentir melhores e, no fim, mais bem-sucedidos. 

E ainda vai muito além de cruzar as pernas ou braços. Cuddy explica que dentro do nosso corpo existem verdadeiras transformações acontecendo, enquanto nossa linguagem corporal muda. Isso tem bastante a ver com hormônios. Os dois hormônios em questão são:

1. Testosterona: O hormônio do "poder", que entre outros fatores ajuda a melhorar nossa liderança, foco e atenção. 

2. Cortisol: O hormônio que nos faz menos resistentes ao estresse, oprimidos e impotentes. 

Aqui está o experimento de Cuddy

Eles juntaram várias pessoas em uma sala. Por dois minutos, fizeram poses poderosas e outras “sem poder”. Então, eles iam para uma entrevista de emprego. Os resultados foram maravilhosos.

Recrutadores neutros, que não sabiam quem havia feito cada pose, escolheram aqueles que tinham feito as poses das pessoas que eles gostariam de contratar. Além disso, os níveis de hormônios das pessoas mudaram drasticamente. Aqui está o aumento da testosterona e a queda do cortisol, após a mudança de postura (por apenas dois minutos!):



Aqui estão os níveis de hormônios após a postura impotente, com uma queda considerável de testosterona e o aumento do cortisol:



De acordo com Cuddy, esses são achados que mostram que mudar nossa linguagem corporal não muda apenas nossos resultados. Muda o que somos. Então, em vez de “fingir até conseguir”, seu conselho é: “finja até você se tornar isto”. 

Você pode fingir até conseguir? Sim, aqui estão cinco posturas para trabalhar hoje e responder a pergunta “Como posso trabalhar minha linguagem corporal?”

1 - Observe a posição do seu pé

Carol Kinsey Goman pesquisou a importância da linguagem corporal no ambiente de trabalho durante anos. Uma das suas melhores dicas é “observe seu pé”. Nós estamos sempre prestando atenção nas nossas expressões faciais. Ainda assim, nosso pé revela mais emoções do que nós pensamos.

“Quando você aborda duas pessoas conversando, você será recebido de duas maneiras. Se o pé de seu colega continuar no lugar e eles girarem os torsos superiores em sua direção, eles não querem que você participe. Mas se os pés estiverem abertos para lhe incluir, saiba que está convidado para participar”, afirma Carol. 

Outro exemplo tirado do livro de Goman, explica como saber que a conversa acabou. Sempre que você estiver conversando com alguém cujo rosto parece prestar atenção, o corpo está virado para você, mas as pernas e pés estão virados para a porta - entenda que o papo acabou. Os pés estão comunicando que a pessoa quer ir embora. As posições dos pés são reveladoras mesmo que as pernas estejam cruzadas. 

Eu comecei um experimento aqui no escritório do Buffer. Sempre que falo com alguém, eu faço questão de prestar total atenção - da cabeça aos pés. Até agora, tem sido ótimo.

2 - Sorria. Isso fará você mais feliz

Nós sorrimos por que estamos felizes. Mas funciona da maneira inversa? Pesquisadores da Universidade de Cardiff acreditam que sim. Pessoas que sorriem, mesmo que não estejam felizes, podem se sentir melhor, afirma Michael Lewis, co-autor do estudo. “A nossa forma de sentir as emoções não estão restritas ao nosso cérebro - existem partes do nosso corpo que ajudam a reforçar o que estamos sentindo”, diz. 

Claro, a capacidade de sorrir é uma outra história. Por ora, tente sorrir no banheiro ou em um lugar calmo, antes de uma conversa difícil, entrevista de emprego. Vai ajudar você a ser mais bem-sucedido. 

3 - Pratique as “poses poderosas” de Amy Cuddy antes de reuniões importantes

Amy Cuddy sugere três diferentes poses para praticar por dois ou três minutos antes de uma conversa importante.Tente fazer isso em um lugar calmo e veja se elas trazem os mesmos resultados para você.

4 - Realinhe seu corpo para manter harmonia com o seu colega durante a conversa

Goman sugere que você tente se alinhar de forma harmônica com o seu colega durante a conversa. Assim, você poderá resolver as tensões durante a conversa e criar soluções mais rapidamente. “Se você está fisicamente alinhado com essa pessoa (sentado ou em pé, ombro a ombro, encarando a mesma direção), você vai resolver a situação. É difícil construir um relacionamento no começo, mas prestar atenção no alinhamento faz uma grande diferença. Tente”, ressalta.

5 - Baixe sua voz com uma respiração profunda 

Embora não seja exatamente uma dica para linguagem corporal, essa é uma das minhas preferidas. Homens e mulheres com vozes profundas são melhores candidatos a cargos de liderança e geralmente são percebidas como grande autoridades. 

Para baixar sua voz, especialmente antes de uma entrevista, tente dar um respiro profundo. Vai relaxar a área da sua gargante, o que geralmente contrai e aumenta o tom da sua voz.



quarta-feira, 7 de junho de 2017

HÁBITOS DIÁRIOS PARA AUMENTAR SUA INTELIGÊNCIA EMOCIONAL





O que diferencia alguém com alto nível de inteligência emocional de outro conhecido por suas explosões de raiva, ataques de choro e mudanças repentinas de humor?

Certamente não é a presença (ou falta) de um talento inato para lidar com os sentimentos, garante Rodrigo Fonseca, presidente da Sociedade Brasileira de Inteligência Emocional (SBie).

“A inteligência emocional é resultado de treino, assim como qualquer outra competência”, diz o especialista. “Seu desenvolvimento começa já na infância para algumas pessoas, mas também pode acontecer mais tarde, na vida adulta, a qualquer tempo”.

Investir nessa habilidade comportamental é crucial para o sucesso em qualquer área da vida. Mais do que nunca, a gestão dos sentimentos — tanto próprios como alheios — tem sido definida por especialistas em recursos humanos como uma habilidade decisiva para continuar empregado na crise e eventualmente ser alçado a uma posição de liderança.

Incorporar certos hábitos à sua rotina pode ajudar nesse aprendizado, diz Adriana Gattermayr, coach e consultora da Gattermayr Consulting. Ela diz que exercícios diários de capacidades como observação, empatia, resiliência, tolerância e autocontrole podem gradativamente transformar uma pessoa explosiva em alguém muito mais apropriado de si mesmo.

A seguir, confira 8 atitudes que você pode cultivar na rotina para se tornar mais inteligente do ponto de vista emocional, segundo os especialistas ouvidos por EXAME.com:

1. Não “cure” sua frustração com queixas

Diante de uma contrariedade, a reação tipicamente humana é reclamar. Quem faz isso está aliviando sua irritação, mas de forma pouco produtiva, diz Gattermayr. Isso porque há grandes chances de o problema continuar presente. Por isso, quem tem inteligência emocional substitui a queixa pela ação.

A cada vez que você sentir raiva ou frustração no cotidiano, interrompa rapidamente o ímpeto de reclamar e tente imaginar uma saída prática para melhorar a situação. Isso não quer dizer que você deva “desligar” as suas emoções, mas sim empregá-las de forma estratégica.

2. Busque palavras para definir o que está sentindo

Um exercício simples para conhecer melhor as suas emoções é tentar capturá-las pela linguagem. Pergunte-se a cada vez que estiver diante de um sentimento desconhecido: isto é ansiedade, remorso, medo, euforia, raiva, inveja, alívio, decepção, arrependimento? Quanto mais precisa for a palavra, melhor.

Identificada a emoção, o próximo passo é observar qual atitude ela costuma desencadear em você. “Um bom profissional se pergunta constantemente ‘toda vez que sinto isto, ajo desta forma?’”, diz Gattermayr. “Ao descobrir os seus padrões de comportamento, você consegue adequá-los a cada momento da vida, em vez de se tornar escravo deles”.

3. Observe as emoções alheias (e tente senti-las também)

O desenvolvimento da inteligência emocional não se restringe apenas ao seu mundo interior: ele também depende da sua conexão com as outras pessoas. A dica de Gattermayr é exercitar a sua sensibilidade às emoções dos outros, mesmo quando eles tentam disfarçar.

É como um quebra-cabeças: quanto mais você observa a pessoa, mais peças aparecem e mais elas se encaixam. “É muito útil para percebermos que nem toda briga é pessoal”, diz a especialista. “Também é um ótimo exercício ‘anti-mimimi’, até porque muitas vezes descobrimos que agiríamos da mesma forma se estivéssemos no lugar do outro”.

4. Ofereça ajuda

Segundo Rodrigo Fonseca, presidente da SBie (Sociedade Brasileira de Inteligência Emocional), estar sempre disposto a apoiar colegas, chefes e subordinados é uma forma de fortalecer um dos pilares da inteligência emocional: a empatia.

“Preciso me colocar no lugar do outro para saber se ele precisa de ajuda, isto é, preciso me sentir como ele se sente”, explica. Além disso, a disponibilidade e a cooperação criam um importante vínculo emocional entre você e as outras pessoas do seu ambiente de trabalho.

5. Permita-se viver conflitos

Um dos grandes mitos em torno da inteligência emocional é a ideia de que ela corresponde à serenidade absoluta. Pelo contrário: a competência tem a ver com o bom uso de emoções boas e ruins, fortes ou fracas, de forma que o indivíduo não fique refém delas.

Assim, é importante exercitar a sua autenticidade no cotidiano e não tentar agradar sempre. “Essa honestidade tem a ver com o entendimento de que questões difíceis muitas vezes precisam ser abordadas para o crescimento de todos”, diz Gattermayr. Se você evita conflitos o tempo todo, nunca vai desenvolver musculatura para superar os problemas.

6. Abandone a postura de juiz

Alguém fez algo no trabalho que você achou estranho ou ridículo? Antes de julgar essa pessoa, procure entender suas motivações e reconhecer que nem todo mundo pensa como você, aconselha Fonseca. “Quem tem inteligência emocional sabe apreciar as diferenças entre as pessoas”, diz ele.

Isso também significa cortar radicalmente o hábito da fofoca e da maledicência, que vão na contramão da empatia. No lugar dessas práticas, é mais produtivo observar o outro de forma paciente e buscar aprender algo com ele.

7. Planeje suas conversas

Antes de falar com uma pessoa, acostume-se a fazer uma série de perguntas prévias. Este é o melhor momento para abordá-la? Como ela está se sentindo hoje? O assunto pede delicadeza ou firmeza, gravidade ou leveza? O local é adequado para a conversa?

Segundo Gattermayr, esse é um exercício de autorregulação, feito a partir da observação das emoções alheias e do aprendizado sobre os seus próprios padrões de comportamento. A hora e o lugar são corretos, você calibrou seu discurso, mas a pessoa acabou se irritando e gritou com você? A dica é respirar fundo, não revidar e pedir gentilmente que a conversa continue mais tarde.

8. Treine sua resistência às tentações

Pessoas com baixa inteligência emocional cedem facilmente aos seus próprios impulsos. Ocorre que pequenos prazeres não trazem felicidade. “Um estudo clássico mostra que crianças que conseguem sacrificar uma bala agora para comer duas balas daqui a uma hora se tornam adultos mais bem-sucedidos”, diz Gattermayr. Daí a importância de não sucumbir a sentimentos momentâneos e sempre pensar nos efeitos de cada ação a longo prazo.

Controlar os seus próprios impulsos também ajudará o indivíduo a ser mais altruísta — o que também traz mais felicidade. Ao pensar nos outros, você é obrigado a regular as suas próprias emoções e a sacrificar o próprio conforto de vez em quando. Não existe hábito mais propício para desenvolver sua inteligência emocional e construir uma vida social harmônica dentro e fora do trabalho.


Este conteúdo foi publicado originalmente em Exame.com

terça-feira, 6 de junho de 2017

HABILIDADES SOCIAIS QUE ESTÃO EM ALTA NO MERCADO DE TRABALHO





Você já parou para pensar por que algumas pessoas conseguem chegar ao topo de suas carreiras e outras, no entanto, não chegam sequer a subir alguns degraus da vida profissional? Muitos podem ser os fatores para que essa evolução não aconteça e estão também relacionados a eventos externos, dos quais não se têm o controle.

Mas há que se considerar que boa parte dessa estagnação não está relacionada a outras pessoas, e nem a empresa que você trabalha ou até mesmo a profissão que você escolheu. A culpa, se é que podemos dizer assim, está associada a maneira como você se comporta e se posiciona frente às situações.

Hoje, talvez um dos maiores diferenciais de um profissional não esteja somente voltado para sua habilidade técnica, mas também para suas habilidades sociais e inteligência emocional para se adaptar ao meio ao qual está inserido. Basta analisar um pouco que você também chegará a esta conclusão. Fazer tecnicamente o que você faz, muitas pessoas podem fazer, mas ter habilidades para se relacionar, atitude para tomar decisões que beneficiem você e sua equipe, saber se comunicar e ser criativo, são características pessoais difíceis de se copiar, mas possíveis de se desenvolver.

Todo profissional que deseja alcançar sucesso no que faz deve, antes de qualquer coisa, ter para si um plano de carreira que seja claro, realista e bem definido. O segundo passo é buscar identificar quais habilidades serão necessárias desenvolver para se conquistar aquilo que foi planejado. Feito isso, o terceiro passo é buscar livros, cursos e informações para desenvolver tais habilidades. A ajuda de profissionais da área de desenvolvimento pessoal pode ser bem-vinda nesses casos.

O quarto passo para se desenvolver socialmente, e assim alcançar maiores resultados em sua carreira, é analisar sua personalidade. Dentre todas as características que acredita ser importante, qual delas te causam maior desconforto? Talvez falar em público seja algo assustador para sua personalidade introspectiva (mais tímida), mas entender quais são as maneiras de fortalecer essa habilidade pode afastar esse pavor e fazer com que você supere esta barreira.

O quinto passo caracteriza-se por treinar essas habilidades. Não tenha medo de errar, saiba que ninguém nasceu pronto socialmente. Desde o começo fomos aprendendo e treinando até chegar a ser como somos hoje. E se você aprendeu muitas habilidades desde a infância, pode muito bem desenvolver tantas outras agora, depois de adulto. Afinal, nunca se deve parar de aprender.

Às vezes, algumas habilidades são mais fáceis de serem desenvolvidas, outras no entanto, podem exigir um pouco mais de atenção e empenho. Mas saiba que todas elas são possíveis de ser aprimoradas com um pouco de dedicação e esforço.

E para te ajudar a dar este passo importante em sua vida profissional, compartilho a seguir cinco habilidades sociais (conhecidas no mundo corporativo como “soft skills”) que estão em alta no mercado de trabalho. Aproveite e aprenda em cada dica como desenvolver cada uma delas para alcançar maiores resultados em sua carreira!

Comunicação - Já dizia o saudoso e irreverente Chacrinha: "Quem não se comunica, se trumbica"! E ele tinha toda razão.

Nunca houve tanto estímulo à comunicação como hoje. No entanto, também nunca existiu tanta falha ou falta de entendimento como ocorre atualmente.

Saber se comunicar não implica somente decidir por qual meio fazer, mas principalmente como fazer isso de maneira clara, objetiva e sem deixar interpretações erradas sobre aquilo que se falou.

Só assim você vai evitar um mal entendimento, por exemplo, brigas e até mesmo ressentimento por algo que foi dito de um jeito e entendido de outro.

Por isso, antes de decidir se sua comunicação será verbal, escrita ou até mesmo apresentada para mais de uma pessoa, pense sobre a melhor forma de comunicar isso.

Escolha bem as palavras e saiba colocar cada uma delas no contexto adequado para a situação. Outra dica importante é usar a linguagem corporal a seu favor. Entenda que o corpo fala, e ele deve dizer o melhor sobre você e suas intenções. 

Liderança - Talvez você não tenha a intenção de liderar uma grande equipe ou de chegar a um cargo que necessite de grande tomada de decisão.

Mesmo assim, saiba que desenvolver sua liderança pode ser imprescindível para alcançar o sucesso profissional. Existe um erro em pensar que liderar é somente comandar pessoas e exigir que elas façam o que precisa ser feito.

Isso está mais para o lado de imposição do que de liderança.

Ser líder implica em desenvolver habilidades sociais e cognitivas, como ajudar colegas de trabalho, potencializar seu pensamento estratégico, ser apoio para empresa, agir com diplomacia quando necessário, ser autoconfiante e ajudar outras pessoas a fazer o mesmo.

Além disso, e, principalmente, ter atitude para alcançar os resultados que a empresa precisa. Neste caso, vale a máxima: "são suas atitudes e não somente o que você fala que te levarão ao sucesso que você deseja".

Influência - Muita gente pensa que influenciar pessoas é algo negativo, e se você é uma delas, leia esta dica com bastante atenção, pois ela pode mudar sua forma de pensar sobre isso.

Por mais que nem tenha consciência, você está a todo momento tentando influenciar pessoas, sejam elas amigos, familiares e até mesmo desconhecidos. Quer ver só?

Quando você faz um pedido a um amigo para te acompanhar a uma festa, ou solicita um encaixe na agenda apertada do seu médico, com certeza usa de seu poder de influência para que a pessoa a quem foi feito o pedido, faça o que você está solicitando.

Influenciar não significa somente persuadir, por mais que tenha uma boa parcela disso. Mas também implica em vender uma ideia, inspirar ações, motivar comportamentos e negociar o que quer que seja. Qualquer semelhança com habilidades de liderança não é mera coincidência.

E já que isso é algo tão presente e importante em sua vida, por que não fazer isso de maneira consciente? Arrisque, você só tem a ganhar.

Habilidades interpessoais - Esta é uma habilidade fundamental para se destacar em sua carreira e implica no relacionamento direto com outras pessoas, muitas delas desconhecidas ou em situações nem sempre confortáveis para as partes.

As habilidades interpessoais são aquelas que englobam networking, ou seja, capacidade de estabelecer uma boa rede de contatos profissionais.

Resolução de conflitos, mas sabendo como mediar uma situação que nem sempre será favorável para os envolvidos. Também diz respeito a habilidades de desenvolvimento de marketing pessoal que podem ser resumidas em "como você é visto pelas pessoas".

Desenvolver esses aspectos da vida podem fazer com que você se saia muito melhor em situações e lugares novos e que, muitas vezes, podem parecer desafiadores.

Habilidades pessoais - Do mesmo modo que desenvolver habilidades interpessoais são de suma importância, aprimorar suas habilidades pessoais é fundamental para ter uma vida profissional plena e de qualidade.

E neste item, enquadram-se comportamentos como: inteligência emocional, gestão do estresse, adaptabilidade ao meio e uma grande capacidade de resiliência, que é saber aguentar a pressão e manter-se firme em momentos de crise.

Aposte nesses comportamentos e saiba que eles podem ser aliados contra depressão, estresse, esgotamento físico, mental e emocional.

Esses são alguns dos fatores que, atualmente, mais têm afastado profissionais do mercado de trabalho.

Criatividade - Dizem que "criatividade é a inteligência se divertindo", e de fato isso é verdade. Uma das grandes vantagens competitivas hoje em dia é ser criativo.

Saiba que esta habilidade está muito mais relacionada a estratégia do que a qualquer outra citada nessa lista.

Ser uma pessoa criativa é saber como resolver problemas, ter um pensamento crítico desenvolvido, ter atitude para inovar e contribuir com ideias trazendo soluções nunca antes imaginadas.

E isso, com certeza, é algo cada vez mais valorizado na maioria das empresas. Portanto, confie em sua criatividade e saiba que ela pode te trazer bons resultados.

Desenvolvimento profissional - Outra característica bastante notada e valorizada no mundo corporativo é a capacidade de se desenvolver profissionalmente.

O mundo muda com uma rapidez impressionante e justamente por isso, aprender não deve ser algo destinado somente a escolas ou ao período acadêmico, porque não implica somente no desenvolvimento de conhecimentos técnicos. Implica também em habilidades que melhoram e facilitam o seu dia a dia, fazendo com que sua produtividade e desempenho aumentem.

Dentro do desenvolvimento pessoal estão atitudes como organização, capacidade de planejamento, gestão do tempo, conhecimento de tendências, etiqueta e ética empresarial. Todas são características de pessoas que estão sempre em busca de novos conhecimentos para ser cada vez melhor.

Saiba que se você procurar desenvolver cada uma dessas habilidades vai ter grandes chances de alcançar melhores resultados não somente profissionais, mas também pessoais.

Isso porque tanto o lado pessoal quanto o lado profissional estão interligados. E para ter uma vida plena é necessário que exista cuidado em todos esses aspectos pois, a vida não é uma balança, mas com certeza deve ser levada com equilíbrio.



segunda-feira, 5 de junho de 2017

VOCÊ CONSTRÓI A SUA REPUTAÇÃO






Você se preocupa com a sua imagem? Reputação não é algo que importa só para pessoas públicas, aquelas que aparecem na tv. Cuidar da imagem é dever de cada um.

Para defender a reputação, tudo o que a gente faz é se comunicar, o tempo todo. A verbal é um dos tipos de comunicação que usamos. Se alguém ousa uma declaração que contenha preconceito de qualquer tipo, pode estar colocando em risco a reputação. Mas, não é só isso que impacta na imagem: uma fala com dupla interpretação que não transmita confiança ou o português errado, dependendo da área em que a pessoa atua, também incidem diretamente na imagem. É no discurso que a avaliação se complica e o risco de perder a confiança aumenta. Quem se contradiz e menospreza a inteligência do outro querendo se passar por bonzinho ou vítima, ainda que tudo indique que a casa já caiu também perde a credibilidade. Mesmo que a voz seja forte e a postura corporal firme, é preciso muito óleo de peroba para continuar afirmando uma mentira.

O não verbal também é determinante para valorizar ou prejudicar o nível de reputação de alguém. Gestos e movimentos da face podem mostrar impaciência e desconfiança. Ser coerente é o que mais conta para ganhar bom conceito.

A vestimenta também faz parte desse jogo, porque a roupa diz muito sobre nós. Muitos exemplos na mídia comprovam que a roupa inadequada ao cargo ou posição social podem chamar a atenção pro bem ou pro mal. Quem não consegue avaliar se a vestimenta está apropriada, ao se olhar no espelho, vai perceber o tiro no pé quando as fotos caírem nas mãos de um ser atento e malvado chamado internauta. Ah, as redes sociais não perdoam. Ninguém dá trégua pra roupa, pro corte de cabelo, pras companhias da pessoa em questão. Palavras são monitoradas, a linguagem corporal é analisada em detalhes e até a intenção entra no debate. Tudo é motivo para comentários positivos e negativos.

E o que provoca todos os deslizes são os vícios. Todos os hábitos do mal, contrários às virtudes, podem dar fim a uma reputação, esse bom conceito que leva anos para ser conquistado e um minuto pra ser perdido. O renome é algo demorado para construir e o trabalho de manter nunca termina.

Quem tem bastante visibilidade, está na mídia e é seguido por milhares nos perfis públicos tem que ter cuidado o dia inteiro. Qualquer passo que der pode ser filmado e tuitado. Com pessoas não tão visíveis pelas redes ou pela mídia tem os vizinhos, os colegas de classe e de trabalho, tem o pessoal do clube, a família, os conhecidos da academia. Quem não é famoso também não escapa. Tá cheio de olheiro por ali. Aquela história de sorria, você está sendo filmado, nem é novidade mais. A gente é filmado sem câmera mesmo. Alguém pode dizer: ‘mas, eu não me preocupo com a opinião dos outros’. Sinceramente, não acho isso possível pelo simples motivo de que vivemos em sociedade. Sendo famoso ou não você deve satisfação. E pra todo mundo, tem também a consciência. E essa, ah, essa é difícil de enganar. A consciência segue com a gente pra todo lugar, não adianta fugir, não adianta mentir. A consciência é o termômetro de nossas atitudes, nos faz lembrar da importância dos nossos valores, e vai nos cobrar mais dia menos dia o que fizemos ou deixamos de fazer. Pra que o dia seja leve, o melhor mesmo é ficar em paz com ela. Você e eu não precisamos de câmera, a gente sabe bem o que precisa ser feito.