quarta-feira, 30 de abril de 2014

O MITO DO PROFISSIONAL MULTITAREFAS


Durante muito tempo, Ana acreditou ser uma profissional multitarefa, desenvolvia uma, duas ou até três coisas ao mesmo tempo. Sentia orgulho em dizer que era ótima em desempenhar várias coisas de uma só vez, sem perder um único detalhe.
O que Ana não percebia, no entanto, era que por mais que se esforçasse, acabava sempre esgotada e com uma sensação de insatisfação. Ao longo do tempo, Ana acabou estressada, sentindo-se a cada dia uma profissional extremamente sobrecarregada e completamente infeliz.
A capacidade de ser multitarefa é algo muito difundido atualmente, e isso fica ainda mais evidente no ambiente feminino, corroborado por teorias evolutivas. Não ignoro, nem desprezo a teoria da evolução, mas por outro lado, não deixo de contrapor essa teoria com neurociência.
Acredito que independente de gênero, devemos aceitar o fato de que o cérebro humano, simplesmente, não foi feito para realizar diversas tarefas ao mesmo tempo - ele é fisicamente incapaz de processar mais de um tipo de informação de cada vez.

O máximo que se pode é fazer várias coisas de modo precário, sobrecarregando a mente para acompanhar tudo. Para ser mais produtivo é importante aceitar o fato de que não se pode fazer todas ao mesmo tempo de maneira excelente – e isso é uma questão de escolha.
O que ocorre é que quando se realiza varias coisas ao mesmo tempo, se deixa de entrar em contato profundo com cada uma delas, é como se a atenção flutuasse pelas responsabilidades sem entrar em contato total com aquilo que é realizado, como uma espécie de “modo automático”. O que hoje é considerado uma capacidade de multitarefa, tem uma denominação menos glamorosa, porém mais realista, é a chamada atenção dividida.
Por meio de uma série de experimentos, cientistas descobriram que a troca constante de uma atividade para outra, ativa áreas do cérebro ligadas ao processamento visual e coordenação motora, desativando outra área importante chamada de pré-frontal, responsável pelas ações de pensamento e planejamento estratégico.
Fazer várias coisas ao mesmo tempo ativa áreas motoras porque você precisa ver e fazer, e desativa áreas responsáveis pelo planejamento, reduzindo assim a capacidade de desempenho para atividades intelectuais – a energia mental acaba sendo utilizada para se concentrar no ato de estar concentrado em detrimento daquilo que se deveria estar focado.
Em outras palavras, ao tentar ser multitarefa, o máximo que se consegue é ficar menos inteligente. Um estudo realizado para Hewlett-Packard que explorou o impacto de múltiplas tarefas no desempenho dos empregados, revelou que o QI profissional cai em media 10 pontos quando se trabalha em modo multitarefa, mais que o dobro da queda de 4 pontos que ocorre com o QI de uma pessoa que fuma maconha ou o equivalente à perda de uma noite de sono.
É uma grande contradição contemporânea – ao tentar fazer tudo ao mesmo tempo o que se consegue de fato é ficar mais lento e menos produtivo, além de aumentar o estresse, pois também eleva os níveis de cortisol e adrenalina, além de prejudicar o metabolismo, contribuindo para o envelhecimento precoce.

Se em curto prazo realizar várias coisas pode trazer confusão, cansaço e afetar a habilidade de pensar, claramente, em longo prazo, os efeitos podem ser ainda mais prejudiciais.
Não caia no mito de ser multitarefa, se esta é a sua solução para dar conta das inúmeras responsabilidades que desempenha ao longo da vida, você pode estar pagando um preço muito alto, por algo que nem sempre sai como o esperado, justamente, pelo fato de não ter o tempo necessário para se dedicar profundamente naquilo que realmente vale a pena.
Procure realizar uma coisa de cada vez, elabore lista de tarefas, estabeleça metas diárias e semanais se for o caso, mas não caia na ilusão da multitarefa e na rotina desvairada do fazer mais coisas ao mesmo tempo.
Acredite que mais do que fazer, é importante fazer bem feito e de maneira satisfatória, com qualidade não só nos resultados do trabalho, mas na vida de uma maneira geral.

terça-feira, 29 de abril de 2014

AUMENTE SEU GRAU DE EMPREGABILIDADE

 
 
Estar preparado é um dever de todo profissional moderno. Você deve ter diferenciais que o qualifiquem e sejam interessantes para o mercado de trabalho. Una as qualidades profissionais e pessoais, pois os recrutadores valorizam igualmente os dois quesitos. Então, o que você tem acrescentado para a empresa que trabalha? A sua bagagem profissional é relevante para o mercado?
Para responder a essas perguntas, devemos entender que a empregabilidade é a capacidade que toda pessoa deve ter para manter-se empregada. Esta questão está ligada diretamente à formação pessoal do indivíduo, seus diferenciais competitivos e à sua história de vida.
Para aumentar seu grau de empregabilidade, siga as dicas abaixo:
Confiança
Esse é um pré-requisito essencial para quem quer enfrentar os desafios profissionais e pessoais. Confie em si mesmo e em seu currículo e faça do seu comportamento o diferencial para manter-se empregado.
Marketing Pessoal
Informe seu valor para o mercado. Use as ferramentas de marketing a seu favor, de maneira ética e verdadeira. Não fale aquilo que não condiz com a verdade, você poderá cair em descrédito. Seja alguém de valor que o mercado irá te reconhecer.
Satisfação
A satisfação envolve todos os aspectos da vida. Ter boa saúde, dinheiro reservado e relacionamentos estáveis. Nem sempre é fácil e possível encontrar equilíbrio em tudo, porém alguns fatores dependem exclusivamente de você. Para esses, procure estar satisfeito.
Mente aberta
O profissional que possui a “mente aberta” é capaz de transitar por ambientes multiculturais e agregar valor a estes. Se você colaborar nos ambientes em que está inserido, seu grau de empregabilidade irá aumentar cada vez mais.
O mercado demanda por profissionais competentes, éticos e com visão de futuro. Lembre-se sempre que a empregabilidade depende diretamente da sua capacidade de gerir sua própria vida e carreira. Seja lembrado e desejado pelo mercado, e torne-se um profissional de sucesso!


segunda-feira, 28 de abril de 2014

VOCÊ PENSA OU EXECUTA?




O modelo de líder moderno, que delega funções e trabalha em parceria, em geral está unido ao de um profissional de secretariado extremamente responsável, cujas grandes preocupações estão voltadas para a estratégia dos negócios em desenvolvimento no ambiente de trabalho. As pequenas tarefas do dia-a-dia não são esquecidas, mas sim tratadas dentro da dimensão correta - como detalhes que são, e não como o fundamental para o sucesso da parceria. 

Nesse caso, o executivo exige que a (o)  secretária(o) raciocine com ele, ajude-o a decidir, munindo- o de informações e observações extremamente relacionadas aos objetivos finais de cada processo. Ou seja, aqui ele também deve "executar", sem que isso o impeça de "pensar" em termos estratégicos.

Com a troca de informações, os desencontros tornam-se raros e a estabilidade da relação é obtida no sentido positivo, solidificada a partes de uma base muito mais consistente.

Já o tipo feudal geralmente está unido a um(a) secretária(o) cujas maiores preocupações estão voltadas para detalhes do dia-a-dia, como pagamentos, atendimento de telefonemas, compra do café para o escritório, e assim por diante. Ele  precisa daquela que "cuida da cozinha, do gato, do cachorro, do papagaio etc.", ou seja, ela deve apenas "executar" o que ele determina. Ainda nos deparamos com o "tipo feudal" em pleno século XXI.

Como não há troca de informações entre eles, os desencontros são comuns, desde o café doce ou amargo demais até problemas na administração da agenda. Ironicamente, apesar de tudo, ambos mantém a relação dentro de certa estabilidade, que em muitos casos é difícil de ser rompida.

Ou seja, mesmo aqueles que estão unidos com base em relações de trabalho arcaicas podem permanecer juntos, exatamente em função de afinidades de seus perfis. Isso mostra como é importante que tanto o executivo como a secretária se conscientizem que os diferentes tipos de comportamento são efetivamente a base para uma boa ou má relação de parceria. Estejam eles adaptados aos tempos modernos ou não. 



http://secretariadoexecutivobilingue.blogspot.com.br/2014/01/voce-pensa-ou-apenas-executa.html

domingo, 27 de abril de 2014

EU NÃO GOSTO DE NADA QUE O MUNDO GOSTA



Eu não gosto de sonhar dormindo mais do que eu sonho ao permanecer acordado.
Eu não gosto do altruísmo narcisista das redes sociais.
Eu não gosto de carinho quando estou nervoso. Eu não sou um cãozinho faminto que rola e late.
Ainda que seja amargo como eu, eu não gosto de chocolate.
Eu não gosto de esconder os ovos de Páscoa das crianças nos arbustos do jardim.
Eu não gosto de brincar com os sentimentos dos outros.
Eu não gosto de ficar bêbado até dizer a verdade.
Eu não gosto de revelar os meus deslizes sexuais a um padre.
Eu não gosto das farras animais.
Eu não gosto de rodeio, de meter as esporas.
Eu não gosto de esporrar nas entranhas de uma estranha.
Eu não gosto de puteiros, de igrejas e da maçonaria.
Eu não gosto de tanto mistério acerca da vida e da morte.
Eu não gosto da incompreensível euforia do carnaval.
Eu não gosto do réveillon.
Por mais estranho que possa parecer, eu não gosto de me confraternizar com estranhos.
Eu não gosto de feriados prolongados.
Eu não gosto de enforcar sextas-feiras.
Eu não gosto de mendigar atestado médico para salvar um dia.
Eu não gosto de entrar num elevador sem dizer “bom dia”.
Eu não gosto de seguir a onda.
Eu não gosto de fazer a ola no estádio.
Eu não gosto de estagiárias burras e desinibidas.
Eu não gosto de jogar na loteria.
Eu não gosto de sonhar em ficar rico.
Eu não quero uma Ferrari, uma ilha só pra mim ou um novo par de tetas.
Eu não gosto das mutretas.
Eu não gosto de operar milagres no SUS.
Eu não gosto de assistir a uma sessão de espancamento do MMA.
Eu não gosto de sangue no tatame.
Eu não gosto de ketchup no salame.
Eu não gosto dos filmes do Cobra e do Jean-Claude Van Damme.
Eu não gosto da ditadura do silicone.
Eu não gosto das cicatrizes que, de tão perfeitas, nem parecem cicatrizes.
Eu não gosto das caras recauchutadas das atrizes e das madames.
Eu não gosto da farsa de uma toxina botulínica sobre o sorriso.
Eu não gosto de dizer “eu te amo”, da boca pra fora, como se fosse “me passa a margarina”.
Eu não gosto de rissoles frios e de festa infantil.
Eu não gosto do meu aniversário.
Eu não gosto de ganhar presentes.
Eu não gosto do bife bem passado.
Eu não gosto daquele tempo em que eu era feliz e não sabia.
Eu não gosto de enaltecer o futebol como se ele fosse arte.
Eu não gosto do tira-teima da TV.
Eu não gosto de enaltecer o erro, esmiuçá-lo: o beiço de pulga, a pontinha da chuteira, o passinho-a-mais-à-frente… Eu acho deplorável massacrar um trio de arbitragem.
Eu não gosto de ler as bulas dos remédios.
Mesmo me sentindo — às vezes — um vendido, eu não gosto de ler os livros mais vendidos.
Eu não gosto das dinâmicas em grupo, do esforço concentrado, de rezar o terço, de fazer suruba.
Eu não gosto de novena, de novela e da dança da manivela.
Eu não gosto de assistir às retrospectivas de final de ano.
Eu não gosto da santa hipocrisia que reina em dezembro.
Eu não gosto de fazer planos em janeiro.
Eu não gosto do show da virada do Roberto Carlos.
Neste quesito, em particular, eu sou, sim, um cão que abomina foguetório.
Eu não gosto de negociar partilhas durante um velório.
Eu não gosto de dar esmolas no semáforo.
Eu não gosto de me sentir só no meio da multidão animada.
Por fim, de tudo o que o mundo gosta, eu gosto de quase nada.

 
http://www.revistabula.com/2438-eu-nao-gosto-de-nada-que-o-mundo-gosta/

sábado, 26 de abril de 2014

SEIS HÁBITOS DE PESSOAS INTELIGENTES



Todos nós conhecemos alguma pessoa, famosa ou não, que admiramos por sua inteligência – e não é incomum nos pegarmos pensando em como essa pessoa consegue conhecer tantos assuntos e conversar sobre diversos temas com tamanha habilidade. Bom, a verdade é que todos nós temos a capacidade necessária para aprender sobre aquilo que quisermos e, talvez, o que essas pessoas estejam fazendo é aproveitar melhor seu tempo e habilidade para estimular a aprendizagem. Confira 6 hábitos que pessoas inteligentes costumam ter e inspire-se:

1 – Elas nunca param de aprender

Estudar não se resume a simplesmente cursar o ensino fundamental, o médio e fazer uma faculdade: o hábito dos estudos está ligado à aprendizagem, e essa deve persistir por toda a nossa vida. Você não precisa aprender coisas novas apenas na escola, mas também no dia-a-dia, lendo informações curiosas como bulas de remédios e aprendendo o funcionamento de objetos, ou seja, aproveitando cada instante para descobrir algo.

2 – Elas são boas observadoras

É possível aprender muito observando coisas e pessoas, e é isso que pessoas inteligentes fazem. Olhe o mundo com curiosidade, tentando enxergar novidades até mesmo no que você já conhece.

3 – Elas transformam erros em aprendizado

Errar não é sinônimo de falta de inteligência, mas sim de uma tentativa de acertar ao fazer alguma coisa. A diferença é que as pessoas inteligentes não classificam seus erros como algo pejorativo, mas sim como oportunidades de aprendizado e de realizar novas tentativas. Tente pensar dessa forma e perceba a diferença.

4 – Elas não desistem fácil

Nenhum objetivo pode ser atingido sem esforços, portanto, para ser alguém mais inteligente é necessário que você não desista logo na primeira vez que algo não der certo. Mantenha a cabeça erguida, veja o que falhou e tente quantas vezes forem necessárias. Se até os maiores gênios da história cometeram erros, por que você não cometeria?

5 – Elas se relacionam com pessoas inteligentes

Querendo ou não, as pessoas tendem a sofrerem influência, mesmo que mínima, de colegas e amigos próximos. Pessoas inteligentes conseguem entender a importância de suas companhias e procuram andar com quem as inspira a serem melhores, dão conselhos e ajudam em fases difíceis com bons conselhos.

6 – Elas não se acham inteligentes

Pessoas inteligentes não costumam se gabar do quanto sabem, mesmo porque esse não é o objetivo do seu aprendizado. Elas aprendem simplesmente porque gostam de conhecer diferentes assuntos, e não para impressionar os outros. Portanto, mesmo que você conheça muito sobre determinado tema, não se envaideça, mas sim compartilhe gentilmente aquilo que sabe.






sexta-feira, 25 de abril de 2014

OS DEZ ERROS MAIS COMUNS DE LINGUAGEM CORPORAL EM APRESENTAÇÃO



Muitos estudos na área da linguagem corporal mostram que, do ponto de vista da audiência, o fator de maior impacto é a comunicação não verbal do apresentador. A linguagem corporal compõe até 55% da influência do apresentador sobre a audiência.

Sendo assim, a SOAP – empresa especializada em apresentações corporativas – compartilhou 10 erros comuns de linguagem corporal em apresentações que identificou ao longo de seus 11 anos no mercado.

Aqui estão as informações necessárias para melhorar seu desempenho junto à audiência:

1. Cruzar as pernas ou os braços

Quando você cruza os braços, pode enviar uma mensagem subliminar de que não está aberto aos presentes e se sente ameaçado. Para a audiência estar na defensiva. E isso é exatamente o oposto do que você quer. Aos homens: cruzar as pernas ao sentar também não é um bom sinal. Pode ser interpretado como nervosismo e falta de profissionalismo – de novo, percepções que não quer.

Quando você está apresentando, facilite a comunicação. Ela deve ser acessível. Você deve transparecer confiança ao transmitir sua mensagem. Mantenha as costas eretas, sua cabeça alta, o peitoral e braços abertos.

2. Virar as costas para a audiência

Evite dar as costas para a audiência. Isso pode dar a sensação de que não se importa, pode soar rude. As pessoas precisam ver seu rosto, seus olhos, sua boca para se conectar com você. Então, se planeja atrair a atenção para algo na tela, apenas fique ao lado dela e aponte. Um laser point pode te ajudar.

3. Evitar contato visual

Tendemos a fugir do contato visual inconscientemente, evitando o confronto. Mas o apresentador precisa estar seguro e confiante. Uma maneira de demostrar isso é olhar as pessoas nos olhos. Ao olhá-las nos olhos, elas vão dedicar mais atenção a você e à sua mensagem, o que aumentam as chances deles aderirem à sua proposta de mudança.

4. Encarar um só ponto na audiência

Encarar um ponto isolado na audiência nunca é uma boa ideia. As pessoas vão notar que você, na verdade, não está olhando para ninguém. Além disso, faz você parecer inseguro, assim como olhar para o teto. Em vez disso, tente olhar, pausadamente, para cada pessoa, ora de uma lado da plateia, ora de outro, na frente e atrás. Seu público vai sentir-se conectado a você, como em uma conversa – e, mais importante: vai se concentrar em você.

5. Ficar na mesma posição durante toda a apresentação

Se, ao apresentar, você fica no mesmo lugar por receio de tropeçar ou cair, uma dica: use sapatos confortáveis. O cérebro precisa de movimento para permanecer alerta. E se mover no espaço ao seu redor é uma forma poderosa de manter a audiência em alerta e atenta ao conteúdo. Então não deixe de usar essa ferramenta poderosa por medo ou receio.

6. Andar muito rápido e muito longe

Apesar de aconselharmos andar pelo espaço à sua volta, não convém abusar. Se você estiver constantemente em movimento, ou andando muito rápido, a audiência pode deduzir que está nervoso e, certamente, ficará nervosa também. Esse não é o objetivo.

Você deve se mover sempre que a mensagem pedir movimentação. Se você está falando com alguém da audiência, por exemplo, mova-se para um ponto mais próximo a essa pessoa. Se estiver apresentando uma lista de três pontos, use a movimentação para ilustrar a mudança do ponto 1 para o 2 e daí em diante.

7. Repetir gestos demasiadamente

Já viu apresentadores que repetem os mesmos gestos, independentemente da mensagem? Faz sentido? Os gestos devem servir para enfatizar e ilustrar as mensagens, não como muletas para quando não souber o que fazer com mãos.

Gesticule quando isso fizer algum sentido e quando ajudar a complementar a mensagem, caso contrário será apenas um obstáculo à sua comunicação. Tente variar o gestual o máximo possível, mas de maneira natural.

8. Inquietação

Inquietação significa nervosismo e nervosismo é distração total. A audiência acaba focando na sua inquietação, não na sua mensagem.

Mantenha o foco exclusivamente naquela situação. Mantenha-se atento ao seu corpo e ao modo como se comunica. A melhor maneira de criar essa ampla consciência é ensaiar bastante a apresentação, de preferência com uma audiência. Dica: filme você mesmo. Esse vídeo vai dizer quanta inquietação você tem sob condições reais.

9. Esquecer de sorrir

Se você não sorri, a audiência provavelmente o verá como alguém sério demais. Disso pode gerar um constrangimento no instante em que abrir espaço para perguntas ou mesmo precise interagir. Sorrir é a maneira ideal para fazer a audiência se sentir confortável e disposta a ouvir.

10. Falar muito rápido, muito devagar ou muito baixo

Se você fala muito rápido, as pessoas tem dificuldade de acompanhar. Fala-se muito devagar ou muito baixo... bem, provavelmente vão cair no sono. De qualquer maneira, a mensagem é comprometida e seus objetivos ficam mais distantes.

A voz do apresentador é uma de suas ferramentas mais poderosas, mas ele deve saber usá-la. Ache o volume e tom corretos, enfatize palavras e expressões importantes e articule cada sílaba. Se fizer isso, a audiência ai entender naturalmente o que você está dizendo.




quinta-feira, 24 de abril de 2014

SETE COMPLEXOS FEMININOS INSPIRADOS NOS CONTOS DE FADA



Você já viu a Chapeuzinho Vermelho pelos corredores da empresa? Ou quem sabe já precisou ir até a sala da bruxa má? Estariam as organizações virando um mundo da fantasia?
A Chapeuzinho Vermelho do mundo corporativo sempre acaba caindo em enrascada e precisa que alguém a salve do Lobo Mau
Uma pesquisa realizada pelo International Business Report (IBR) aponta que as mulheres ainda são minoria nos cargos de liderança no Brasil. Segundo o levantamento, 47% das empresas brasileiras não possuem mulheres em cargos de liderança, índice que está acima da média global, que é de 33%. Ainda segundo esta pesquisa, apenas 7% das empresas brasileiras têm planos para contratar ou promover mulheres nos próximos 12 meses, índice que representa metade da média global de 14%.
É fato que, quando falamos em promoção de mulheres em cargos de liderança, muitos fatores devem ser considerados, tais como o estabelecimento de políticas adequadas, que possam suprir a demanda feminina. Porém, existe outro fator que pode estar contribuindo para que elas não cheguem ao topo: o comportamento feminino no ambiente de trabalho.
O Institute of Leadership & Management (ILM) entrevistou 3 mil gerentes graduados – homens e mulheres – e publicou suas conclusões em fevereiro de 2011: segundo o ILM, apenas metade das gestoras se descreveu como confiante ou muito confiante, em comparação a 70% dos homens. Metade das administradoras admitiu ter sentimentos de insegurança em relação ao seu trabalho, comparado a 31% dos homens. E 20% da parcela masculina afirmaram que se candidatariam a um cargo, mesmo atendendo parcialmente seus requisitos, contra 14% das entrevistadas. Não me impressionam os resultados dessa pesquisa. Mulheres no ambiente de trabalho, além de serem mais autocríticas que os homens, em sua maioria ainda se sentem menos confiantes no mundo corporativo.
E isto vai contra a dinâmica atual brasileira. Basta que olhemos para o percentual de mulheres chefes de família no Brasil para que isso seja comprovado. Atualmente, segundo dados do IBGE (2013), 38% dos lares brasileiros são chefiados por mulheres, o que confirma que grande parcela da força de trabalho em nosso país hoje é feminina.
O que percebo, no entanto, é que se por um lado as mulheres estão avançando no mercado de trabalho, por outro existem alguns comportamentos femininos que fazem com que elas recuem. O que ocorre é que muitas ainda são totalmente inseguras acerca daquilo que realizam e por vezes acabam deixando de se destacar e crescer profissionalmente, fazendo aquilo em que são realmente boas, agindo assim através de complexos.
Na Psicologia, o complexo é definido como uma série de pensamentos e ideias que se relacionam entre si e levam a pessoa a se comportar, sentir ou pensar de acordo com aquilo que acredita, nem sempre sendo isso uma realidade concreta.
Um exemplo disso é aquela mulher que acredita não saber negociar e assim acaba por encontrar indícios (muitas vezes imaginários) de que realmente não seja boa e por fim acaba levantando barreiras mentais que a impedem de progredir e a fazem tomar, mesmo que de maneira inconsciente, decisões equivocadas.
Para que isso não ocorra, o primeiro passo é se conscientizar de que algo não vai bem. Mas para que essa analise seja feita de forma assertiva, é preciso pensar racionalmente. Procure avaliar seus resultados e também como tem aplicado o que sabe para contribuir com a organização em que trabalha. Analisando esses dois fatores, os comportamentos de insegurança tendem a ser reduzidos, pois o foco está orientado para ações observáveis.
Outro segredo que funciona muito e trago da época da infância é aquilo que chamo de “agir como se”. Quando somos crianças usamos muito essa forma de se comportar. À medida em que nos tornamos adultos, deixamos essa habilidade criativa de lado e assim perdemos boa parte de nossa segurança e espontaneidade.
A diferença do “agir como se” da infância para o “agir como se” do ambiente de trabalho é que se antes tudo não passava de uma brincadeira, agora é o que pode trazer segurança para acreditar em si mesma. Pense no que você gostaria de ser, espelhe-se naquelas pessoas que admira à sua volta e “aja como se”, comporte-se como elas, acredite que é capaz.
Quando uma mulher se comporta baseada em complexos no ambiente em que trabalha, deixa de atuar, mostrando o que tem de melhor, e pode acabar comprometendo sua imagem profissional na empresa, dificultando assim as chances de chegar ao topo e progredir na carreira.
Abaixo, elenco o que considero os principais complexos femininos no ambiente de trabalho:
Complexo de Cinderela – É a mulher que prefere se acomodar, inutilizando assim seu potencial criativo e intelectual deixando de competir no mercado de trabalho, assumindo uma postura passiva e resignada, sempre à espera de que algo bom aconteça, mas sem fazer nada para que isso ocorra. No ambiente de trabalho, é aquela que fica sempre à espera de algum milagre ou "uma fada madrinha" que venha modificar sua vida profissional.
Complexo de Rapunzel - É o tipo de mulher que se acostuma com o ambiente em que vive e se acostuma com a rotina, não buscando novos desafios por medo de arriscar sua carreira. Assim como a Cinderela, espera por um "milagre". A diferença é que a Rapunzel não convive com os outros e não tem a perspicácia de enxergar além do óbvio. Acredita em tudo o que lhe dizem e não procura confirmar se as informações são de fato verdadeiras.
Complexo da Bruxa Má – Complexo de Bruxa Má representa aquela mulher que vive se comparando com as colegas de trabalho, que acredita ser a melhor em todos os sentidos e não aceita crítica. É a mulher que quando sente que sua competência pode ser ameaçada, trata logo de tirar a “rival” do caminho, usando para isso fofocas, exclusão social, desmerecimento, desdém da outra pessoa ou até mesmo o bullying no ambiente de trabalho.
Complexo da Rainha de Copas – A Rainha de Copas é uma personagem que aparece nos capítulos finais do livro Alice no País das Maravilhas. Tem um pavio curto, é autoritária, tendo somente um modo de resolver todas as dificuldades, grandes ou pequenas: “cortem sua cabeça!” sem pensar duas vezes e sem mesmo olhar em volta. No ambiente de trabalho, é aquela mulher autoritária, que resolve tudo com demissão ou pelo menos ameaça de que isso aconteça. No fundo, é insegura e se sente a todo momento ameaçada, precisando provar poder, não utiliza o pensamento estratégico nem faz uma analise da situação, apenas ameaças como forma de persuadir as pessoas.
Complexo de Chapeuzinho Vermelho - Sempre insistindo em fazer as coisas do seu jeito, sem analisar os riscos da situação, não escuta o que os outros têm a dizer e não analisa as consequências. A Chapeuzinho Vermelho do mundo corporativo sempre acaba caindo em enrascada e precisa que alguém a salve do Lobo Mau. Apesar de ter boa vontade, é teimosa e pode colocar em risco sua vida profissional.
Complexo de Branca de Neve – É aquela mulher de quem todos gostam, simpática e graciosa, mas muito ingênua. Faz tudo na empresa e não se importa de passar café, fazer a ata da reunião e organizar tudo sem que lhe peçam. Não sabe dizer não e por saberem disso é para ela que sempre pedirão ajuda. Na tentativa de agradar, faz tudo pelos outros e esquece de si mesma, virando assim a carregadora de pianos da empresa. Dificilmente chegará a um cargo de liderança.
Complexo de Mulan - No filme da Disney Mulan, se mostra uma corajosa jovem chinesa que se passa por um guerreiro no lugar de seu pai debilitado e ajuda o exército imperial chinês a expulsar os invasores hunos. No ambiente de trabalho é uma profissional excelente, mas que acaba por se masculinizar para conseguir o que quer. Assim como no filme, é preciso que a Mulan do universo corporativo vença como profissional, utilizando-se também de sua essência feminina.
Seja você mesma. Não existe nada mais promissor para a carreira de uma mulher do que ser ela mesma. Nem sempre é fácil, mas acredite, esse é o melhor caminho. Ninguém conhece melhor suas potencialidades do que você mesma, é preciso saber disso para se tornar a melhor versão de si mesma a cada dia.


 

quarta-feira, 23 de abril de 2014

GROSSERIA DISFARÇADA DE SINCERIDADE MAGOA SEM NECESSIDADE

Algumas verdades não precisam ser ditas. Avalie se o que você vai dizer acrescentará algo à vida de alguém
É cada vez mais comum ver por aí pessoas que fazem questão de afirmar em alto e bom som ou nas redes sociais o quanto são sinceras, verdadeiras e que "falam na cara, mesmo". Muitas vezes, no entanto, toda essa atitude anti-hipocrisia não passa de um comportamento grosseiro. Muita gente que se diz autêntica, na prática, acaba magoando os outros sem necessidade, com comentários que parecem motivadores ou críticas construtivas, mas não passam de ofensas.
Vários comentários, considerados sinceros, são desnecessários. Afinal, qual a utilidade de falar para um amigo que ele está ficando careca, chegou ao trabalho com um ar abatido, engordou ou se parece com alguma celebridade intragável? Se ele anda insatisfeito com a própria aparência, ouvir esse tipo de observação só fará com que se sinta ainda pior.
Se você faz parte do time dos adeptos da "franqueza a qualquer preço", está na hora de rever a forma como vem tratando os outros. O primeiro passo é entender as diferenças entre sinceridade e grosseria.
De acordo com Alexandre Bortoletto, instrutor da SBPNL (Sociedade Brasileira de Programação Neurolinguística), a sinceridade é sinônimo de assertividade. "É algo positivo, que oferece ganhos tanto para quem escuta como para quem diz", afirma.

"Porém, quando a ação está carregada de intenções ofensivas para o outro, a ponto de menosprezar e não agregar nada, pode ser sinal de baixa autoestima de quem fala". São comuns comentários travestidos de sinceridade que nada mais são do que alfinetadas,  ditas por pessoas que projetam as próprias fraquezas nos outros.
Na opinião da psicóloga organizacional Izabel Failde, muitos dos que se dizem sinceros são, realmente, mal-educados e desrespeitosos. Mas podem ser, também, sensíveis, por isso tratam os demais de um jeito indelicado propositalmente, para manter distância, como uma forma de proteção.

"Outros simplesmente gostam demais dessa característica, pois acreditam se tratar de uma qualidade, e ignoram o outro, seus limites e emoções. Fazem questão de praticar a sinceridade custe o que custar e chegam ao ponto de não perceber o motivo do distanciamento da família, da ausência de amigos, dos empregos que não dão certo", comenta Izabel.
Modo de falar
Para a sinceridade se transformar em grosseria, há uma série de fatores. "Depende, muitas vezes, de como a informação é dada, e não do conteúdo dela em si", afirma Angélica Capelari, docente do curso de Psicologia da Umesp (Universidade Metodista de São Paulo). "Assertividade é dizer o que precisa ser dito, para a pessoa certa, no lugar certo e no momento certo, tudo isso com uma embalagem elegante", completa Alexandre. 
É preciso, ainda, ter cuidado com as ênfases, pois determinadas palavras recebem um peso maior ou menor. O tom e o volume de voz também devem ser levados em consideração, assim como o perfil da própria pessoa que pediu a opinião ou para quem você vai falar o que pensa. Há pessoas mais frágeis emocionalmente, enquanto outras filtram o que escutam ou conseguem dar uma boa resposta sem precisar retribuir a alfinetada.
Segundo a psicóloga Maria Rocha, podemos dizer certas verdades que podem parecer mais construtivas e não grosseiras quando temos uma relação mais íntima com a pessoa. Por outro lado, em um contexto no qual não temos um grau de liberdade com o outro, há o risco de uma opinião pessoal soar agressiva para quem está ouvindo.
"Esse contexto, muitas vezes, expõe o outro e seus sentimentos em uma situação que não é adequada. Por isso, é preciso sempre levar em consideração o respeito ao próximo e seu ponto de vista. Quando se é sincero, é preciso pensar antes qual é a real intenção. É comum a pessoa querer passar sinceridade e acabar sendo grosseira com o que não é dito em palavras, mas nas entrelinhas", diz Maria.
Controle-se
Para mudar esse padrão de conduta, tenha autocontrole. É preciso refletir antes de falar, pois não se deve por para fora tudo o que vem à mente. E, principalmente, é essencial reconhecer o próprio posicionamento errado para realizar a mudança.
"Quando perceber que foi grosseiro, peça desculpas pela forma que colocou sua opinião e reformule a frase, dessa vez dizendo a mesma coisa de um jeito mais suave. Perceba pela expressão do outro como ele reage à sua forma de falar", diz Alexandre Bortoletto.
Defenda-se
Para quem vem sendo alvo de grosseria disfarçada de sinceridade, a psicóloga Izabel Failde tem uma dica: "A pessoa grosseira não está acostumada a ser tratada com educação, por isso, a polidez pode ser impactante e quebrar o padrão. Sem entrar na mesma frequência mal-educada, solicite que o emissor da mensagem seja mais polido, calmo ou claro", declara.
"E expresse na hora o que sentiu, dizendo que não gostou da maneira como o outro falou. Isso é saudável, porque você não ficará remoendo o sentimento e já define limites para que que o interlocutor não repita a atitude", completa a psicóloga Maria Rocha. 


terça-feira, 22 de abril de 2014

VOCÊ É RESILIENTE? CONHEÇA NOVE ATITUDES DAS PESSOAS ALTAMENTE RESILIENTES



 

Resiliência é um conceito emprestado da física que significa a capacidade do indivíduo em lidar com situações adversas, superar pressões, obstáculos e problemas, e reagir positivamente a eles sem entrar em conflito psicológico ou emocional.
Todos nós, de tempos em tempos, somos testados na nossa habilidade de adaptação, isto é, na nossa capacidade de resiliência. O principal objetivo da resiliência não é restaurar o passado, mas propiciar condições de dar um salto para frente. É a habilidade de manter o seu propósito enquanto você se adapta a novos métodos e procedimentos.
Diz um velho ditado que não podemos controlar os ventos que sopram no nosso barco, mas podemos ajustar as velas para chegarmos ao nosso destino. É exatamente o que faz a pessoa resiliente: ajusta as velas para chegar ao objetivo, adaptando-se e agindo com flexibilidade diante da conjuntura adversa. Resiliência é um dos sinais do verdadeiro líder, capaz de enfrentar e suplantar crises, problemas, obstáculos e adversidades com serenidade em situações de estresse.
Veja quais são as 9 características das pessoas altamente resilientes:
1. Elas têm grande capacidade de adaptação.
Pessoas resilientes são flexíveis tanto mental quanto emocionalmente. Sentem-se muito confortáveis em utilizar qualidades e comportamentos aparentemente opostos. São indivíduos que têm facilidade em ser ao mesmo tempo lógicos e intuitivos, sérios e brincalhões, calmos e entusiasmados, fortes e gentis. 
2. Elas esperam que as coisas sempre terminem bem.
São pessoas dotadas de profundo otimismo alicerçado em fortes valores internos. Têm grande tolerância às incertezas e ambiguidades. Conseguem trazer estabilidade em situações críticas ou caóticas. Costumam perguntar: “O que posso fazer para que as coisas terminem bem para todos nós?” 
3. Elas criam emoções positivas em épocas de crise.
Conseguem mergulhar em situações que para outros são estressantes, porque aprendem ótimas lições de situações negativas. Transformam infortúnios e desgraças em coisas boas e se fortalecem com a adversidade. Costumam perguntar: “Como posso modificar isso? Por que foi bom que essa situação negativa acontecesse?” 
4. Elas aprendem continuamente com a experiência de vida.
Pessoas resilientes assimilam rapidamente experiências novas ou inesperadas e agregam facilmente essas mudanças às suas vidas. Elas perguntam: “Qual a lição por trás dessa experiência?” Mesmo em meio à crise elas riem e experimentam emoções positivas. Esse comportamento emocional ajuda a liberar a oxitocina e as endorfinas, substâncias preciosas que auxiliam a enfrentar situações de grande pressão. 
5. Elas sabem se defender.
Quando confrontadas com ataques e manobras mal-intencionadas elas evitam e boqueiam essas ações, sabem respondê-las buscando também apoio, aliados e recursos adequados para o enfrentamento. 
6. Elas têm uma sólida  autoestima.
A autoestima é como você enxerga a si mesmo e determina o quanto você aprende quando algo deu errado. A autoestima faz com que você respeite a si mesmo e aos outros, e saiba aceitar críticas sem ressentimentos, bem como elogios e cumprimentos, sem se ensoberbecer ou tornar-se arrogante.
7. Elas tem amizades e relacionamentos saudáveis.
Existem inúmeras pesquisas mostrando que o apoio social é essencial para a resiliência. Mesmo que você seja introvertido, se você tiver uma pessoa de confiança com quem possa conversar sobre sua situação, isso pode ser extremamente útil. Pessoas solitárias estão mais sujeitas a condições de estresse. Falar com amigos, familiares ou mentores diminui o impacto das adversidades e aumenta o sentimento de autoestima e autoconfiança.
8. Elas são criativas e intuitivas.
São indivíduos que analisam os problemas e dificuldades sob vários ângulos e descobrem várias soluções diferentes para eles. Sabem e reconhecem a importância da intuição como fonte de dicas e orientações. Procuram constantemente desenvolver a criatividade expandindo, assim, a inventividade e a busca de novos horizontes profissionais.
9. Elas melhoram a cada ano que passa.
A medida que o tempo passa tornam-se cada vez mais resilientes, alertas, competentes e de temperamento jovial. Gastam menos tempo tentando sobrevier - como faz a maioria -, e concentram-se em viver ativamente o presente, mirar para o futuro e superar crises prontamente. Pessoas resilientes invariavelmente fazem com que seu futuro seja maior do que o seu passado – pois não repousam em suas conquistas - e que o seu aprendizado seja sempre maior do que a experiência já adquirida.
Texto extraído e condensado do livro “O Poder da Liderança”, de Ernesto Artur Berg, Juruá Editora.

 

segunda-feira, 21 de abril de 2014

O SECRETARIADO EXECUTIVO E SUA HISTÓRIA


Introdução fazendo um paralelo entre o que existe em termos de História e Origem - Civilizações antigas (Egípcios, Mesopotâmia, Síria, Judaica, Cristã).

Profissional: Surgiu nas civilizações antigas, das atividades dos escribas (homem que dominava a escrita, fazia as contas, arquivava, redigia as ordens). Aquele que é capaz de recebê-las por escrito e que, por conseguinte, é naturalmente encarregado de sua execução. Escriba em hebraico significa SÔPHER. Que significa contar. Nesta época dos escribas foi desenvolvida a taquigrafia (séc. IV a.C.). Invenção atribuída a Tirão - escravo alforriado de Cícero. Existiam dois grupos nesta época:

1) Eruditos, filósofos, professores, escritores;

2) Que se tomaram prisioneiros de guerra e continuaram na condição de escravos, a serviço de seus senhores, daí originou-se os Secretários.


    
 Secretário: Secretarium - significa lugar retirado, conselho privado.


1) lugar retirado, retiro, solidão;

2) audiência secreta , particular;

3) segredo;

4) mistério.

EVOLUÇÃO DA PROFISSÃO DO SECRETÁRIO EXECUTIVO:

No mundo


    a) Idade Média - Fica restrita aos monges, nos mosteiros (copistas e arquivistas);


    b) 1400 - 1700: Revolução Comercial e mercantilismo: reaparece a necessidade do Secretário, porém muito discretamente;


c) 1760: Revolução Industrial: Significou o desenvolvimento do maquinário nas indústrias. A nova estrutura empresarial exigiu as funções de assessoria administrativa, consolidando o papel do Secretário. (A função era exercida quase que exclusivamente por homens).

d) 2º Grandes Guerras Mundiais 1914 - 1918 e 1939 - 1945. O homem vai para a guerra e surge a necessidade da mão-de-obra feminina (até metade do séc.  XX), a participação da mulher na indústria estava limitada a funções rotineiras e grosseiras. As mulheres assumem seus papéis profissionais de uma forma mais liberada, passam a ser reconhecidas por si mesmas e pelo mundo empresarial. Desta forma, os homens se afastam da profissão.


e) Surgimento das teorias administrativas: Permitiu a valorização das funções secretariais, tornando a Secretária parte integrante da dinâmica da equipe gerencial.

No Brasil:

a) Anos 50-60. Nos anos 50 começa-se a perceber a atuação da Secretária na estrutura empresarial brasileira, mas, apenas, executava algumas Técnicas Secretariais. Nos anos 60, mesmo com o início de treinamento gerencial, a Secretária permanece executando tarefas insignificantes. Em meados da década de 60 iniciou-se o movimento da categoria por melhores condições de trabalho. "Surgiu o Clube das Secretárias"


b) Anos 70 - Surgimento da 1ª associação: Mudanças significativas começam a ocorrer na profissão de Secretário. O Profissional Secretário passa a ser visto como um membro ativo da gerência, participando de programas de desenvolvimento. As Associações de classe começam a atuar em todo o Brasil, buscando imprimir uma nova imagem e uma nova visão profissional.

Em 15/12/70 - o Clube das Secretárias se transformou na "Associação das Secretárias do Rio de Janeiro" - 1ª Associação civil criada com o objetivo de reunir e agrupar a classe, visando à conscientização e ao aprimoramento profissional.




Em 07/09/76 - criou-se a ABES (Associação Brasileira de Entidades de Secretárias ) da qual participavam muitas associações estaduais, inclusive a do Paraná

sexta-feira, 18 de abril de 2014

ADMINISTRAÇÃO DO TEMPO


            Administrar o tempo não é realizar as tarefas de forma cronometrada, e sim saber definir a prioridade de realizá-las. É impossível conseguirmos fazer tudo o que precisamos ou queremos. Mas falar em administrar o tempo é falar em conseguir realizar nossas prioridades, sendo assim, temos que saber com clareza o que nos é prioridade, pois as outras coisas que deixamos de fazer, temos quer ter consciência que talvez nunca sejam feitas.

            Quem não administra seu tempo, é por ele dominado, pois acaba fazendo as coisas com pressão, nervosismo, impaciência, e nunca na ordem, e muito menos no momento em que desejam. Dizer que as pessoas trabalham melhor sob pressão é talvez um dos mais absurdos mitos.

            Pela lógica, devemos listar as coisas que nos são importantes e aquelas que temos urgência em responder. Com certeza que na nossa lista também estarão coisas que não são importantes nem urgentes, porém são coisas que queremos, e também sei que não estarão em nossas listas coisas que são importantes e urgentes, pois somos nós que não damos devida importância a elas.

            Vamos entender esta questão; vamos dizer que você considera importante ficar mais tempo com a sua família, porém você trabalha 9 horas por dia. Se o seu trabalho é mais importante do que você ficar com a sua família tudo bem, o problema está resolvido, você trabalha e deixa sua família sem você, mas, se você acha que sua família é mais importante, então podemos classificar seu trabalho como urgência, no sentido de que é algo que deve ser feito, pois senão você poderá ser demitido, perderá clientes, deixará de cumprir com suas tarefas, etc., e sem trabalho você terá problemas em manter sua família. É neste exato ponto que as pessoas se perdem, o que é importante e o que é urgente.

            Quando trabalhamos, não estamos ocupando o nosso tempo com isso. Quando somos contratados, estamos cedendo nosso tempo a outros, então quer dizer que este tempo não é mais nosso, não nos pertence mais. Temos “n” coisas para fazer com este tempo. Não mandamos em boa parte do nosso tempo, isso é algo real. Sendo assim, nosso tempo também é dinheiro, pois devemos lembrar que existem empresas pagando pelo nosso tempo, não é à toa que os ingleses dizem que “time is money” (tempo é dinheiro). A questão é que, tempo tem um valor monetário para quem tem objetivos. Na verdade o trabalho é uma troca de tempo por dinheiro, eu cedo meu tempo produtivo, e alguém me paga por ele.

            O maior problema é quando administramos mal nosso tempo no trabalho, pois interfere no pequeno tempo que temos para nós, pois teremos que fazer horas extras e levar trabalho para casa para compensar este tempo perdido. Usar mal, quer dizer que usamos de forma incorreta o tempo, sem classificar o que é importante ou urgente. Administrar o tempo não é ficar escravo do relógio, mas ganhar autonomia de sua vida, sendo uma batalha diária, que temos que vencer.  Ser eficaz é fazer as coisas certas, porém, ser eficiente é fazer as ociosas certas com o menor recurso possível.

            Perdemos a maior parte do nosso tempo produtivo com interrupções, tanto dos chefes, quanto dos colegas e o excesso de telefonemas também é um grande problema. No Brasil, o excesso no tempo das reuniões é algo mais problemático ainda, pois existem pessoas que não precisariam estar lá, assuntos que não precisariam ser discutidos, traduzindo, uma perda significativa no seu precioso tempo.

            Todos os dias, cada um de nós recebe exatamente 24 horas. Mesmo com esse igualitarismo, um consegue realizar mais tarefas do que outros, que enquanto isso, ao final do dia sente que não fez nada, e um dia perdido não consegue jamais ser recuperado. Nos dias em que vivemos hoje, a maior escassez do homem não é apenas dinheiro, ou matéria-prima, mas sim tempo.

            Quem tem tipo não é aquela pessoa que não faz nada, e sim aquela pessoa que sabe o que fazer com o tempo que tem, administrando todas suas tarefas e as classificando de acordo com suas necessidades. E estar sempre ocupado e sem tempo também não é necessariamente que a pessoa é produtiva, pelo contrário, podem estar gastando todo o tempo que dispõe com total improdutividade, fazendo coisinhas daqui e dali, se finalizar nada ou sem conseguir fazer absolutamente nada.

            É por estas questões, que para conseguirmos administrar nosso tempo, temos que, além de definir nossas prioridades, temos que ter visão de futuro, saber onde queremos chegar, seja daqui a dois dias, ou daqui a cinco, dez ou vinte anos. Devemos traçar metas, objetivos, planos para nossa vida. Em segundo passo, temos que transformar nossos objetivos em metas, e iniciar a especificar como estas metas e em quanto tempo elas deverão ser alcançadas. O terceiro passo é criar planos e estratégias para poder alcançarmos tais metas, como conseguir, se for necessário dinheiro, como conseguir, etc. Em quarto lugar, colocar em prática e fazer o que deve ser feito para que alcancemos as metas e objetivos por nós propostos.

            Devemos lembrar que tempo é muito mais que tudo isso que discutimos, tempo é vida, se desperdiçarmos tempo, estamos desperdiçando nossas vidas. Podemos chegar à conclusão de que, quem administra seu tempo, ganha tempo, e acaba ganhando vida, mesmo vivendo o mesmo tempo. Ganharmos tempo dentro do tempo que temos em nossa vida é algo que está ao alcance de todos nós.

            Uma verdade é fato: quem não sabe aonde quer chegar, provavelmente nunca irá chegar, mesmo que tiver tempo!


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