segunda-feira, 31 de agosto de 2015

HABILIDADES EXIGIDAS PELO MERCADO QUE A FACULDADE NÃO ENSINA




Algumas lições, nenhuma faculdade ensina, mas o mercado de trabalho cobra. Notas altas não significam, necessariamente, excelência profissional. Estudos mostram que os recrutadores não andam muito satisfeitos com os currículos nem com o desempenho de candidatos em processos seletivos. E o principal motivo não é a má formação acadêmica, mas a inabilidade para tarefas que se precisa aprender fora da sala de aula.

A revista Exame ouviu vários especialistas e elencou algumas habilidades não ensinadas na faculdade que o mercado exige e os profissionais precisam aprender. Selecionamos 10 delas abaixo. Confira:

Ser multicultural

Quem quiser alçar voos mais altos na carreira, inevitavelmente vai precisar lidar com profissionais de diferentes culturas. Além disso, ser um profissional multicultural é importante para compreender o mercado de maneira ampla. Na faculdade, salvo os casos de intercâmbio, são poucas as chances de esse contato acontecer.

Trabalhar em equipe

Na faculdade, fazemos trabalhos em grupo com amigos. No mercado, vamos ter que trabalhar com quem for necessário, independente de ser aquele amigo próximo, que - inclusive - faz sua parte no trabalho quando você não pode. Na vida profissional, é preciso mais que dividir tarefas, é fundamental saber compartilhar ideias.

O networking

A faculdade dificulta o networking, uma vez que os alunos se acostumam com as mesmas pessoas, lugares e eventos. No mercado, vai ser necessário interagir com diferentes profissionais, prospectar clientes, criar vínculos para gerar oportunidades.

A interdisciplinaridade

É comum ter disciplinas isoladas na faculdade. No entanto, elas sempre devem ser utilizadas de forma conjunta no trabalho. Entender isso acaba sendo um desafio para muitos jovens que foram acostumados a acessar o conhecimento sempre de forma fragmentada.

Saber contratar

Contratar é infinitamente mais complicado que convidar alguém para fazer parte do seu grupo em uma disciplina. A seleção é bastante diferente e, nela, não há amigos.

Saber negociar

Na faculdade, os raros acordos são feitos entre amigos e quase nunca envolvem guerras por espaço e prestígio. "As pessoas chegam muito ingênuas no mercado”, diz um dos especialistas ouvidos pela Exame.





quinta-feira, 27 de agosto de 2015

É INTELIGENTE TRATAR SEUS FUNCIONÁRIOS COMO SEUS MELHORES CLIENTES





Empresas bem sucedidas percebem que os funcionários são seus ativos mais importantes. Os clientes podem ser a razão pela qual as luzes permanecem acesas, mas os clientes não existiriam sem o trabalho duro e a dedicação dos funcionários.

É por esta razão que os empregadores devem investir ativamente em seus colaboradores. Especificamente, eles devem procurar tratá-los como se eles fossem os seus melhores clientes. Assim como as empresas valorizam a satisfação, lealdade e referências dos seus clientes, os empregadores devem valorizar o mesmo em seu relacionamento com seus colaboradores. Invista nos funcionários, e eles vão investir na empresa.

Assim como o sucesso do cliente, o sucesso do funcionário deve ser uma experiência holística para os funcionários – desde o recrutamento até as grandes experiências que eles compartilham com a empresa.

Para criar uma experiência de alto nível que atrai e retém talentos, aqui está o que os empregadores devem fazer durante estas três fases do ciclo de vida do funcionário:

Fase 1: Recrutamento

Quando se trata de encontrar o próximo funcionário de alto desempenho da empresa, pense na cultura da empresa como o produto. Como as empresas podem fazer os candidatos a emprego “comprarem” o que eles estão vendendo? Faça o marketing do local de trabalho para os candidatos a emprego, assim como a empresa faz o marketing de seus produtos aos consumidores.

Uma maneira de fazer isso é abraçar a transparência, tanto quanto possível. Dê aos candidatos a emprego uma melhor ideia de como é trabalhar na empresa.

Pegue a empresa de computação em nuvem Rackspace, por exemplo. Sua página sobre carreiras apresenta uma série de vídeos de “Cultura em Movimento” que levam os candidatos a experimentarem um dia na vida de um “Racker”.  A página também inclui mensagens informativas escritas por funcionários da empresa.

As redes sociais também servem como uma ótima plataforma para fazer o marketing da marca do empregador. Assim como as empresas se esforçam para envolver os clientes e mantê-los atualizados pela internet, os empregadores devem fazer o mesmo com os potenciais candidatos a emprego. Postar fotos do último passeio da empresa, destacar depoimentos de funcionários e responder a perguntas e preocupações são todas formas simples para atrair e envolver os melhores talentos.

Fase 2: Desenvolvimento

As empresas investem no sucesso e satisfação do cliente, e os empregadores devem fazer o mesmo com os funcionários através do desenvolvimento contínuo. O processo de desenvolvimento deve começar no primeiro dia de um funcionário e evoluir durante seu tempo com a empresa.

No entanto, uma porcentagem crescente de empresas está reduzindo o tempo de “onboarding” (processo de integração do novo funcionário à empresa) para apenas um dia, de acordo com um estudo de 2014 da Aberdeen. Um dia não vai ser suficiente. Na verdade, o mesmo estudo revelou também que empresas com programas mais curtos de integração (ou seja, menos de um mês) são quase 10 por cento menos propensas a reter seus funcionários durante o primeiro ano.

O sucesso organizacional e do cliente começa com o sucesso do funcionário, portanto dê aos funcionários as ferramentas que eles precisam para crescer profissionalmente.  Não detenha o desenvolvimento dos funcionários depois de concluir o processo de “onboarding”.

Em vez disso, se esforce para descobrir onde cada funcionário gostaria de melhorar e lhes dê oportunidades para fazer isso, como investimento em programas de formação, trazer especialistas para dar palestras e dar aos funcionários tempo para participar de eventos de desenvolvimento profissional.

Fase 3: Retenção

Tal como acontece com todas as coisas – incluindo funcionários – você ganha alguns, você perde alguns. Quando se trata do feedback do cliente, as empresas são rápidas a reagir, considerando o potencial impacto desse feedback e fazem isso para evitar que os clientes vão embora. Os empregadores precisam valorizar o feedback dos funcionários da mesma maneira. O feedback dos funcionários é a chave para criar e manter uma experiência positiva para os novos contratados e equipe atual.

Para evitar a perda de funcionários, preste atenção, em primeiro lugar, ao que pode estar fazendo com que eles pensem em sair. Assim como os empresários usam o feedback de seus clientes para aperfeiçoar seu produto, os empregadores devem contar com análises de desempenho regulares e entrevistas para obter dicas sobre como eles podem melhorar a experiência do funcionário.

Considere reunir-se com os funcionários em um ambiente descontraído e cara-a-cara para discutir tanto o desempenho dos funcionários quanto dos gestores, áreas de melhoria e possíveis soluções. Para os funcionários que estão pensando em sair de qualquer jeito, garanta que até esta saída seja positiva. Conduza uma entrevista de saída para descobrir os motivos pelo qual o funcionário está deixando a empresa e o que pode ser feito para impedir que outros façam a mesma coisa.




Autor: Matt Straz, fundador e CEO da Namely








quarta-feira, 26 de agosto de 2015

AFINAL, O QUE É ÉTICA?


O termo ÉTICA deriva do grego ethos (caráter, modo de ser de uma pessoa). Ética é um conjunto de valores morais e princípios que norteiam a conduta humana na sociedade. A ética serve para que haja um equilíbrio e bom funcionamento social, possibilitando que ninguém saia prejudicado. Neste sentido, a ética, embora não possa ser confundida com as leis, está relacionada com o sentimento de justiça social.

A ética é construída por uma sociedade com base nos valores históricos e culturais. Do ponto de vista da Filosofia, a Ética é uma ciência que estuda os valores e princípios morais de uma sociedade e seus grupos. 

Cada sociedade e cada grupo possuem seus próprios códigos de ética. Num país, por exemplo, sacrificar animais para pesquisa científica pode ser ético. Em outro país, esta atitude pode desrespeitar os princípios éticos estabelecidos.Aproveitando o exemplo, a ética na área de pesquisas biológicas é denominada bioética.

Além dos princípios gerais que norteiam o bom funcionamento social, existe também a ética de determinados grupos ou locais específicos. Neste sentido, podemos citar: ética médica, ética de trabalho, ética empresarial, ética educacional, ética nos esportes, ética jornalística, ética na política, etc.


Uma pessoa que não segue a ética da sociedade a qual pertence é chamado de antiético, assim como o ato praticado.


terça-feira, 25 de agosto de 2015

O TRISTE PRAZER DE SER O COITADINHO




Recentemente fui ao médico e, na sala de espera, a fala de uma senhora me chamou muito a atenção. Uma jovem perguntou: "A senhora sempre acorda feliz assim?" E a resposta foi: "Sempre! Tenho meus problemas, sim. Mas o fato de eu acordar com vida já é mais uma chance de vencê-los e, por isso, fico feliz pela oportunidade".

Eu achei essa resposta fantástica! Muitas vezes temos “prazer” de nos entregarmos à dor. Queremos até que os outros sintam pena de nós e digam: “Coitado (a). Realmente, seu problema é pior. Quanto sofrimento”. Disputamos em nossas relações interpessoais quem tem os maiores problemas. Conheço muitos assim e às vezes também faço o mesmo. Triste isso, não?! Mas muitas vezes não percebemos que estamos agindo assim, até que alguém nos mostre ou quando incrivelmente nos percebemos “sozinhos”.

Sei que é difícil, mas vale a tentativa de darmos o primeiro passo para a mudança, mesmo que sejam vários primeiros passos. A vida é um restart contínuo e podemos aproveitar essa vantagem. Não estou falando de voltar no tempo, mas da possibilidade de construir novas histórias a partir do novo dia. É o recomeço!

Quero hoje lançar um desafio a todos que quiserem. Pois é, somente aos que decidirem perceber a vida de uma maneira diferente. Estou falando de escolha. Escolher viver e não sobreviver.

Que tal todo dia à noite, em seu espaço predileto ou disponível, você parar um pouco para pensar e registrar quais foram os maiores aprendizados do seu dia vivido?

Comecei a fazer isso há um tempo e está dando muito certo. Convido você a embarcar nessa jornada pessoal de aprendizados diários.

Acredite em dias melhores.




http://www.administradores.com.br/artigos/cotidiano/o-prazer-de-ser-o-coitadinho/84436/





segunda-feira, 24 de agosto de 2015

ÉTICA NA POLÍTICA BRASILEIRA


Não só no Brasil se fala muito em ética, hoje. Mas temos motivos de sobra para nos preocuparmos com a ética no Brasil. O fato é que, em nosso País, assistimos a uma degradação moral acelerada, principalmente na política. Ou será que essa baixeza moral sempre existiu? Será que hoje ela está apenas vindo a público?

Uma ou outra razão, ou ambas combinadas, são motivos suficientes para provocar uma reação ética dos cidadãos conscientes de sua cidadania.

Constituem objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil: construir uma sociedade livre, justa e solidária; garantir o desenvolvimento nacional; erradicar a pobreza e a marginalização e reduzir as desigualdades sociais e regionais; promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação (Art. 3° da Constituição da República Federativa do Brasil, 1988).

A falta e a quebra da ética ameaçam todos os setores e aspectos da vida e da cultura de um país. Mas não há como negar que, na vida política, a falta ou quebra da ética tem o efeito mais destruidor. Isto se dá porque o político deve ser um exemplo para a sociedade.


A política é o ponto de equilíbrio de uma nação. Quando a política não realiza sua função, de ser a instância que faz valer a vontade e o interesse coletivo, rompe-se a confiabilidade e o tecido político e social do país. O mesmo acontece quando a classe política apóia-se no poder público para fazer valer seus interesses privados.

A multiplicação de escândalos políticos no Brasil só não é mais grave que uma de suas próprias consequências: a de converter-se em coisa banal, coisa natural e corriqueira, diante da qual os cidadãos sejam levados a concluir: “sempre foi assim, nada pode fazer isso mudar”, ou coisa ainda pior: “ele rouba, mas faz”.

Do outro lado, uma vida política saudável, transparente, representativa, responsável, verdadeiramente democrática, ou seja, ética, tem o poder de alavancar a autoconfiança de um povo e reerguer um país alquebrado e ameaçado pela desagregação.

A ideia de “vida pública”, “serviço público”, “interesse público”, tem sido uma ideia desgastada por nosso passado colonial, populista, autoritário-militar e pelo nosso presente neoliberal privatizante. O “público” em nossa história tem se realizado frequentemente como sinônimo de ineficiência, descaso, desleixo, baixa qualidade, trampolim para a realização de interesses privados, etc. A “coisa pública” tem sido considerada aquilo que, por ser “de todos”, é “de ninguém”, e por isso pode ser apropriada, usada e abusada. A atual generalização da corrupção política tem levado essa crise do “público” ao limite.

Cada lei deve ser a expressão da vontade majoritária dos municípios ou o resultado de um pacto social entre todos eles. A corrupção é uma prática inaceitável, mais ainda no exercício de um mandato político, de governadores a vereadores. Os vereadores devem ser um referencial ético para os cidadãos.
Falar de ética é falar de convivência humana.

sábado, 22 de agosto de 2015

VAMOS CORRIGIR AS FRASES ABAIXO DE ACORDO COM A NORMA CULTA?


Paulo quer namorar com Ana. O verbo namorar não exige a preposição “com”. Corrija a frase para: “Paulo quer namorar Ana”.

- Acho que meu filho vai repetir de ano. O verbo repetir não exige a preposição “de”, pois quem repete,repete algo, então repetir o ano e não de ano.

- Estamos falando a nível de economia. O correto é falar “em nível” e não “a nível”, pois quem fala, fala sobre algo, ou de algo e não a algo, estamos falando de economia, em nível de economia.

- As entregas daquela loja são a domicílio. As entregas são no domicílio, circunstância de lugar e estática, a preposição correta é “em” e não “a”.

- Somos em cinco para o jantar. O verbo ser não exige preposição, não podemos falar expressões do tipo: “somos em”

- Haja visto todos os problemas. A expressão “haja vista” é feminina e muito cuidado com seu uso.

- Visamos melhores condições salariais. O verbo visar, obrigatoriamente, exige a preposição “a” no sentido de ter em vista. Não a esqueça nos textos e corrija a frase para: “Visamos a melhores condições salariais.”


sexta-feira, 21 de agosto de 2015

VOCÊ É CRIATIVO?

Antes de abordamos o assunto criatividade, é importante esclarecermos alguns mitos e crenças sobre o tema. Primeiramente: as empresas não são criativas, pois a criatividade é uma característica do ser humano. Somos nós que fazemos as empresas tornarem-se mais ou menos criativas.

Muitas pessoas imaginam que quanto mais inteligente, tanto mais criativo será o indivíduo. É importante ressaltar que a criatividade não é função direta da inteligência. Na realidade, ser criativo é ver o que todos já viram e pensar sobre isto de maneira que ninguém o tenha feito antes.


Alguns acreditam que as pessoas nascem criativas e que a criatividade não pode ser desenvolvida. É verdade, todas as pessoas nascem criativas, inclusive você. Porém, é possível desenvolver aptidões que liberam melhor o nosso potencial criativo. A criatividade pode ser aprendida, assim como alguém que aprende a jogar tênis ou tocar a bateria de um carro. Como disse Walt Disney: "Criatividade é como ginástica, quanto mais se treina, mais forte fica".


Outro mito diz que as ideias criativas surgem como lampejos ou clarões semelhantes àqueles dos relâmpagos. Persistência e concentração são pontos chaves para a criatividade. Não dá para ter um lindo jardim antes de preparar adequadamente o solo.


A criatividade tem se revelado o maior capital dos países ricos. Eles vivem literalmente de ter ideias. A criatividade está enormemente ligada ao poder. Onde ela é muito utilizada as empresas, os países e as pessoas são poderosos.


Estimular a criatividade significa também instigar flexibilidade, a visão de futuro, a autonomia, o trabalho em equipe, a liderança, buscar soluções alternativas etc. Num mundo de mudanças, marcado por turbulências e incertezas, tudo isso se torna fundamental.


Existem algumas expressões que sempre inibem o potencial criativo das pessoas. Dentre essas, podemos destacar: "Essa ideia é ridícula, não é adequada à nossa realidade"; "A mudança é muito radical, sempre fizemos assim e sempre deu certo", dentre outras, que são muito comuns e inibem totalmente a criação.


Com relação à criatividade pessoal é importante ressaltar que todos nós somos criativos. Segundo pesquisas, as pessoas criativas se achavam criativas, enquanto as menos criativas não acreditavam que eram. Ou seja, a criatividade também é uma questão de acreditar em você, se achar capaz, desafiar o jeito tradicional de fazer as coisas, habituar-se a pensar diferente e questionar: por que sempre devo fazer desta maneira? Não haverá outra maneira? De que maneira eu posso, e se... Uma pessoa criativa é uma caçadora de ideias novas e tem um desejo ardente para melhorar as coisas. Imagine se Santos Dumont acreditasse em todos aqueles que lhe diziam que "nada mais pesado do que o ar poderia voar". Certamente, hoje, ele não seria reconhecido como o "Pai da Aviação".

Não se acomode. Sempre existe uma maneira de fazer melhor, mais rápido ou com menor custo aquilo que você já faz. Se você não pensar nisso, alguém vai pensar e fazer o diferencial.

Seja curioso. Evite reproduzir tarefas mecanicamente. Busque as causas, os porquês, as implicações. Muitas ideias surgem daí. Ideias não saem do nada. Associe, adapte, substitua, modifique e reduza. As combinações são infinitas. Pegue objetos ou ideias totalmente diferentes e tente fazer uma conexão. Criatividade é também a habilidade para fazer conexões que os outros não conseguiram.


Atualmente existem duas alternativas: ficar reclamando e lamentando porque as coisas não são do jeito que queremos ou utilizar nossa vontade, competência e capacidade criativa para descobrir novas respostas, caminhos, soluções e ideias. Pense diferente e faça a diferença.



quinta-feira, 20 de agosto de 2015

O DESAFIO DA GESTÃO DE PESSOAS NOS ÓRGÃOS PÚBLICOS

As demandas dos servidores públicos cada vez mais se assemelham àquelas que vemos na iniciativa privada, e isso não deveria causar estranheza, pois na essência, são pessoas que atuam em uma instituição.

O mundo está em constante mudança e diante disso, decretos como o de nº. 5.707/2006 (discorre sobre obrigatoriedade do desenvolvimento dos servidores sob três aspectos: Conhecimentos, Habilidades e Atitudes), ganham cada vez mais força no cenário público. Trata-se de um desafio grandioso e trabalhoso, pois estamos falando de uma mudança de cultura que envolve desde os níveis mais altos até a base da hierarquia institucional e, como que está relacionado à cultura não se muda "da noite para o dia", esta é uma engrenagem que não deixará nunca de funcionar.

No entanto, há outros desafios e metas a serem alcançados além é claro, daqueles definidos pelos órgãos superiores e/ou de controle. Nas conversas que tenho tido com servidores públicos de norte a sul do país, percebo que a essência das demandas passa por um mesmo núcleo de mudanças. São estes os elementos:

- promover melhorias significativas na comunicação tanto externa quanto interna (a segunda, muitas vezes tem vindo em primeiro plano);

- apresentar aos seus servidores de forma concreta as vantagens de manter-se nesta ou naquela instituição, evitando assim a evasão promovida pelos famosos "concurseiros";

- promover a integração profissional entre profissionais de gerações não apenas diferentes, mas com formas de pensar tão diferentes e vindos de concursos promovidos com muitos anos de diferença;

- por fim, e sem dúvida o mais importante de todos os desafios: desenvolver os gestores de todos os níveis (estratégico, tático e operacional) para lidar com todas as mudanças citadas neste texto.

Este último tópico é, sem dúvida, o mais desafiador de todos os objetivos. Reforço aqui que não é algo perseguido apenas pelas instituições públicas, é um desafio diário também das empresas privadas. São os gestores que farão o elo de ligação entre os profissionais de gestão de pessoas e os seus liderados ou ainda, o elo de ligação entre o nível mais elevado com a base da pirâmide hierárquica. Se estes profissionais não atuarem com todos estes objetivos "debaixo do braço", certamente o motor da instituição perderá não apenas força, mas também excelente profissionais, credibilidade e etc. Caso isto aconteça. O cenário será de desgaste, stress, número elevado de licenças médicas concedidas, retrabalhos constantes e etc.

Não vamos deixar que isso aconteça! Precisamos trabalhar arduamente, entendendo que estamos vivendo a mudança. O que queremos deixar para as próximas gerações? Vamos deixar um legado de desenvolvimento, de construção e aprendizado coletivos, um ambiente que propicie o crescimento.


http://www.administradores.com.br/noticias/carreira/o-desafio-de-gestao-de-pessoas-nos-orgaos-publicos/73372/







quarta-feira, 19 de agosto de 2015

QUEM É O PROFISSIONAL DE SECRETARIADO EXECUTIVO

Precisa-se de moça, boa aparência para Secretária. Esse verso de uma antiga canção retratou por muitos anos o perfil do profissional de secretariado. Hoje é necessário desmistificar a profissão e lançar um novo olhar sobre a temática, pois com as alterações do mercado ao longo dos anos esse profissional soube remodelar a sua atuação e adaptar-se ao novo contexto do mundo de trabalho. Com legislação própria e classificada como categoria diferenciada, a profissão exige para seu exercício formação na área, técnica ou acadêmica.

Essa transformação é o que tem garantido o espaço do secretário como profissional de destaque dentro das corporações. Suas competências abrangem domínio em idiomas, conhecimentos em administração, gestão de pessoas, recursos humanos, qualidade entre outras alinhadas às competências comportamentais. Isso resultou em um profissional tecnicamente preparado com habilidades nas relações interpessoais, flexível e com capacidade de trabalhar com o inusitado. Todas essas características são necessárias para otimizar o tempo do executivo para que ele foque em ações estratégicas.

Os empresários da atualidade apostam em profissionais capazes de reconstruir organizações, desenvolver processos e capacitar pessoas, pois acreditam e precisam de perfis dinâmicos, com visões sistêmicas, boa formação, espírito empreendedor e determinação para vencer as adversidades e agregar valor.

É imprescindível que o profissional ouse ser diferente, competente sem ser arrogante, proativo sem ser inadequado, sensível sem ser fraco e assim construa uma carreira rica em competências técnicas, mas acima de tudo rica em inteligência social, pois ao final de um dia apostamos em pessoas, não em máquinas.

Está é a descrição do Secretário Executivo, um formador de opinião, que influencia pessoas e atua de forma significativa no desenvolvimento das pessoas, organização e sociedade.

Por Cristiane Murari e Luciane Müller Freitas Zinn

terça-feira, 18 de agosto de 2015

A ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA NO BRASIL




RESUMO

O presente artigo procura esclarecer o que é “A Administração Pública no Brasil”, através da análise de seus conceitos, teoria, sua evolução histórica e o envolvimento com o Direito Constitucional. É sabido que a administração no estado brasileiro aconteceu de três formas, sendo a primeira na época política do Império; herdamos da pátria mãe a chamada Patrimonialista, tendo o patrimônio do soberano se confundindo com do estado, de modo que o monarca nomeava os nobres para exercer cargos políticos a fim de gerenciar a futura Nação. Esta fase é marcada pelo nepotismo e grande corrupção no serviço público, não sendo parte apenas de um período, mas abrangendo vários até a Constituição de 1934. Já na Era Vargas, temos a Burocrática, que tem por finalidade combater a corrupção e o nepotismo da primeira forma. Os princípios orientadores da administração burocrática são a profissionalização, a ideia de carreira, a hierarquia funcional, a impessoalidade, o formalismo, em síntese, o poder racional legal. Enquanto que, a administração Gerencial, busca a otimização dos serviços públicos, bem como a sua expansão, em que se pretende a redução dos custos, o aumento da efetividade e eficiência dos serviços prestados aos cidadãos.

Palavras-chave: Evolução histórica. Administração patrimonialista. Administração burocrática. Administração gerencial. Direito Constitucional.

INTRODUÇÃO

A Administração Pública brasileira passou por três fases distintas sendo que no período da colonização à Era Vargas, há predominância da administração patrimonialista; da Constituição de 1934 a Constituição Cidadã, a burocrática; e enfim já na Constituição de 1988, a existência da gerencial.

A primeira fase é caracterizada pela descentralização a centralização do poder, ocorrendo de modo quase similar a Roma – em que se tem a centralização compartilhada (época da Monarquia - 753 a 510 a.C.), descentralização (República – 510 a 27 a.C.) e centralização total do poder (Império – 27 a.C. a 565 d.C.) - , porém em praticamente todos os períodos romanos havia ingressos aos cargos públicos por eleições. Enquanto nesta fase por nomeação de Portugal.

A segunda e a terceira fase se assemelham, pois o estado rompe com o modelo antigo, destina um título da constituição abordando os funcionários públicos, a forma de ingressar em órgãos da administração – concurso -, pré-requisitos etc. Porém, a forma de gerir o estado está espalhado por todo o corpo do texto constitucional, sem, contudo elencar um título que trata do tema do presente artigo. Isto só ocorre na CF/88 com o Título III (da Organização do Estado) no Capítulo VII (Da Administração Pública). A terceira fase é o aperfeiçoamento da segunda, em que se busca o funcionalismo público com a otimização dos resultados.

A partir da análise das Constituições brasileiras, procura identificar nos textos a manifestação do conceito de administração pública, com vista a alcançar a compreensão da organização política-administrativa, bem como a disposição dos órgãos dos poderes do estado democrático de direito. Contudo, reflete-se sobre a importância da administração para o país, além da sua manifestação e forma em nosso sistema e em outros, como na Grécia e Roma antiga.

1 A Administração Pública
Conceito

A expressão administração advém do verbo latino ad (direção, tendência para) e minister (subordinação e obediência), que combinado com a res publica (coisa pública, do povo) significam segundo o professor José Afonso da Silva, que a: “Administração Pública é o conjunto de meios institucionais, materiais, financeiros e humanos preordenados à execução das decisões políticas.” (SILVA, 2011, p. 656).

Assim, tem-se que a administração é subordinada ao Poder político; consiste em um meio, que serve para atingir fins definidos, através de órgãos públicos (administração direta) e privados (administração indireta), em que se tem mão de obra para execução das funções administrativas.

História

O nosso exórdio pela administração pública no Brasil tem o primórdio da sociedade, não precisamente ao relato do cânon religioso (na tradição Judaica e Cristã), mas voltaremos ao pretérito do Jardim do Éden, onde os indivíduos isolados veem a necessidade de se associarem (Teoria do Impulso Associativo Natural) para formar uma família, para se ajudarem, entre outras necessidades. A união entre o homem e a mulher fez surgir um agrupamento, mais precisamente a família, instituto perfeito para começar o povoamento da Terra. Estes começam a viver de modo nômade, exercendo várias profissões sendo que em determinado tempo foram caçadores, pescadores e outro coletores e por fim agricultores. Profissão esta que ajudou o homem a se fixar num território, de modo a garantir e promover a existência e o crescimento da sua plebe, respectivamente. A partir dessa concepção, temos que outros povos nômades foram se agrupando nas mesmas regiões, destarte a sociedade simples (formada pelo grupamento social básico: a família) torna-se uma sociedade complexa (conjunto de várias famílias) que dia após dia necessitava de uma organização capaz de por fim aos conflitos existentes entre os clãs. Quem seria o responsável por esta organização? Como se vê na Grécia e em Roma, é o patre (pai da família) que detinha o poder de organizar e ou administrar (Teoria Patriarcal). (FRIEDE, 2002).

Na Grécia, os povos nômades foram formando pequenas “aldeias-estado”, estas pequenas uniram constituindo a polis, as considerada cidades-estados. Desta forma a administração da cidade começa de forma simples, em que aqueles considerados cidadãos se reúnem em assembleia para discutir os assuntos de interesse local.

Já em Roma, temos o surgimento de diversos institutos e instituições ainda hoje presentes nos estados modernos (por exemplo, o Senado). Reportamos a época política da República (510 a 27 a.C.), onde ares publica era comandado pelos magistrados e senadores além da Assembleia Centuriais e da Plebe, que tinha diversas funções, como o de recenseamento, recolher tributos, estabelecer leis, decretos, súmulas vinculantes (editos dos pretores), administrar o tesouro público (administração financeira) entre outras funções administrativas. Desse modo, o poder estava demasiadamente distribuído nas mãos de muitos. Isto favoreceu o surgimento do Império (27 a.C. a 565 d.C,), tendo o imperador total poder. Da descentralização a centralização da administração, levou a queda do mesmo, sendo o do Ocidente em 476 d.C. e Oriente em meados dos anos 1.455 d.C. (CASTRO, 2011).

2 BRASIL COLÔNIA

Portugal vivia o momento de grande esplendor com as grandes navegações, novas colônias, novos caminhos no mar entre outros. Com o descobrimento do Brasil, logo se teve a ideia de dividir a colônia em treze capitanias, no intuito de desenvolvê-la a fim de manter a dinastia portuguesa.

2.1 Capitanias Hereditárias

As capitanias foram treze porções de terras brasileiras, concedidas pela coroa portuguesa a treze nobres portugueses, estes na verdade eram amigos do rei que recebiam como prebendas. As porções pertenciam aos nobres e os seus descendentes gozavam do uso fruto hereditário, que deviam investir na colônia a fim de promover a exploração dos seus recursos bem como inserir nela os produtos do império. Contudo, nesse período tem-se a caracterização da administração patrimonialista em que, o monarca dava a quem ele aprouvesse, uma porção territorial para administrar, bem como os cargos públicos para serem geridos. Pois não havia diferenciação entre o patrimônio do soberano e do Estado. Esta se caracteriza pela res principis e não pela res publica, desta forma de 1504 a 1548 perdurou no Brasil o sistema de capitanias, porém sem sucesso, o monarca português instala no país o Governo Geral. (VILLAS-BOAS, 2009).

2.2 Governo Geral

No sistema anterior verifica que não existia uma centralização do poder político-administrativo e sim uma descentralização. Com o fracasso do sistema, Portugal cria no país o Município (Salvador - Bahia), “com organização e atribuições políticas, administrativas e judiciárias”. Neste, ficava a sede do Governo Geral, que foi implantado com a chegada do primeiro governador do Brasil – Tomé de Sousa. Com a chegada deste foi feito um Regimento (que é tido como o nosso primeiro diploma constitucional) que dispunha a competência do Governador Geral, como por exemplo, conceder terras para o plantio e a construção dos engenhos. Além deste, foram elaborados os específicos que dispunham das atribuições dos cargos de Provedor-Mor – encarregado pela administração das finanças -, Capitão-Mor – incumbido da organização da defesa nacional- e Ouvidor-Mor – responsável pela administração jurídica administrativa. A forma patrimonialista ainda permanece, porém verifica-se que há a centralização do poder na mão de uma autoridade superior assessorada por três ministros. Agora as capitanias teriam que seguir uma única ordem, pois esta estava de acordo com os interesses da monarquia portuguesa. Durante esse período vários códigos foram criados entre eles o Código Mineiro (1603 e1618), demonstrando que a organização do futuro Império estava só começando, e que as antigas capitanias se tornarão em províncias pela Constituição de 1824. (VILLAS-BOAS, 2009).

2.3 Império

O Governo Geral como modo português de organizar a colônia, começou em 1548 findando em 1808 com a chegada da família real no Brasil. Com destaque de Reino Unido de Portugal, o Brasil, moderniza a sua administração com a criação de órgãos públicos e empresas que atendesse aos anseios do Reino. Já em 25 de março de 1824 depois de dois anos de independência, Dom Pedro I outorga a primeira Constituição Política do Império do Brasil. (BRASIL, 1824, online).

A nova Constituição declarava o Brasil um império formado por províncias e que estas eram presididas por pessoas nomeadas pelo imperador que concomitantemente exercia o Poder Moderador e do Executivo. Estabelecia os poderes Judicial e Legislativo, bem como as suas atribuições. Ao tempo em que Dom Pedro I passa a governar a nação, este é assessorado por um Conselho (de caráter consultivo) e Ministros de Estados. Administração é abordada de modo supérflua como se vê no Título 7º, a partir do art.165 aos 172 da respectiva constituição. Porém, ao analisarmos todo corpo concluímos que a res publica ganha uma conotação diferente, pois, a organização do estado começa a evoluir, ainda que de forma lenta, para algo mais complexo. Percebe-se que o Poder Executivo e Moderador detinha a chave de tudo, era um império de poderes centralizador, unitário, monárquico que restringia a liberdade econômica e política das províncias. As competências exclusivas começam a ser desenhadas da mesma forma que a privativa. Assim, em toda matéria se vê a vontade do constitucional de elencar os fundamentos da administrare. (BRASIL, 1824, online).

2.4 A República

Em busca da liberdade financeira e devido às diversas crises enfrentadas, o período monárquico no Brasil durou após a primeira Constituição 65 anos, levando a nação a mais um estágio de evolução, em 15 de novembro de 1889 é declarada a República. Sendo promulgada em 24 de fevereiro de 1891 a Constituição da República dos Estados Unidos do Brasil. O novo texto estabeleceu a forma de Estado e de Governo, pois transforma as províncias em Estados-membros e federados, que através da representação via voto elege os seus Governantes. Os novos estados ganham competências e auto poder de se administrarem e normatização própria, sem, contudo desvirtuar do poder central. Porém, o que se conclui é que a nova Carta Magna não conseguiu provocar grandes mudanças na estrutura social do país, afastaram o rei, mas a forma de ingressar no serviço público guardava as marcas do patrimonialismo herdado da dinastia portuguesa.  (BRASIL, 1891, online).

3 ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA BUROCRÁTICA

Ao analisarmos as Constituições de 1934, 1937 e 1946 – Era Vargas – temos enfim a evolução da administração brasileira da fase patrimonialista para a burocrática (o momento em que a lei define qual será a finalidade do órgão público, estabelecendo limites aos seus servidores) – traços daquela ainda é presente nesta – em que se encontra pela primeira vez um título relacionado aos funcionários públicos (Título VII, dos artigos 168 a 173 da CR/34), (BRASIL, 1934, online), além, da expressão concurso público como meio para provimento das vagas existentes, configurando o princípio da impessoalidade. (MAFRA, 2012, online).

Durante este período existe a hierarquização dos subordinados, em que há plena distinção dos cargos públicos, das funções, bem como os de direção e chefia. Ainda, tem se aqueles cargos de característica sad nutum. (BRASIL, 1937, online)
           
4 ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA GERENCIAL

Em plena Ditadura Militar, o Brasil experimenta mais uma Constituição (CRF/67), que renova a administração pública do país com a inserção no texto constitucional da administração indireta pelo estado, através da qual ele transfere as mãos de outros a responsabilidade de desenvolver a atividade ou a função administrativa visando a o interesse público.

Nela a sociedade tem uma maior participação na prestação de serviços, através das organizações do terceiro setor, das autarquias, empresas públicas, sociedades de economia mista e fundações públicas. Assim sendo, a administração pública gerencial prioriza a eficiência da Administração, o aumento da qualidade dos serviços e a redução dos custos, de maneira a aumentar a capacidade gerencial do estado em termos de efetividade e eficiência dos serviços ofertados aos cidadãos brasileiros, a ponto de conquistar lugares inalcançáveis. (VIEIRA, 2012).

Com a promulgação da Constituição Cidadã (CRF/88) tem se a organização em um título (Título III, Capítulo VII), contudo a evolução leva o constituinte originário a destacar os princípios básicos da administração pública gerencial brasileira, os quais são o da legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência.

Para Alexandre de Morais (2012, p. 342), “o administrador público somente poderá fazer o que estiver na lei e nas demais espécies normativas” (...), independente da sua vontade, respeitando assim a legalidade. Para o renomado autor o princípio da impessoalidade refere-se “a finalidade administrativa” em que o gestor público deve só executar ato administrativo para o seu fim legal. E este deve “respeitar os princípios éticos de razoabilidade e justiça” (...) para que exista validade de todo o ato. Para confirmá-lo deve fazer “inserção do mesmo no Diário Oficial ou edital afixado no lugar próprio para divulgação de atos públicos” de maneira a confirmar a publicidade da sua gestão de modo que seja eficiente. (MORAIS, 2012).

5 ANÁLISE EVOLUTIVA

De forma rudimentar a Administração Pública vai crescendo, ganhando corpo até se transforma em uma complexa função do Estado. Na antiguidade, praticada pelo líder do clã, passa pelo patre, que se unem nas Assembleias e nos Senados para administrarem a cidade-estado depois a grande República. Já no Brasil, em meados dos anos 1824, a monarquia, institui quatro Poderes o Executivo, Legislativo, Judicial e o Moderador. A competência exclusiva e comum era dos poderes e não das províncias. Grandes instituições estatais surgem neste período, o Tesouro Nacional, por exemplo. Além de diversos órgãos, que auxiliavam na organização do novo Império. Os funcionários ocupam cargos públicos através da nomeação do próprio imperador, de modo, que não são elencados os princípios da administração moderna. (CASTRO, 2011).

Porém, a sede por autonomia e competência nas províncias leva a queda do Império e a proclamação da República. Que estabelece na Constituição de 1891 a forma de Governo Republicano. Extingue-se o quarto poder, concede autonomia e transforma em Estado as antigas províncias. As competências são distribuídas entre a federação e os entes federados, as responsabilidades são elencadas e novos órgãos surgem como forma de descentralização do poder.
Durante toda a Era Vargas, o Brasil experimentou a centralização das decisões nas mãos do presidente da República. Contudo, os textos constitucionais traziam referencias acerca dos funcionários públicos, dos cargos, das responsabilidades, e o meio e os pré-requisitos para adentrarem ao serviço público. (VILLAS-BOAS, 2009).

Atualmente temos uma Constituição definida em termos de administração pública, pois esta elenca os princípios constitucionais que regem o administrador, as responsabilidades, as competências dos entes federativos, entre outros. Os poderes continuam sendo três (Executivo, Legislativo e Judiciário), são independentes, porém harmônicos entre si. Ressalta que a gestão não é somente direta, agora há participações indiretas, mantida pelo estado de acordo com a finalidade e o interesse coletivo, de sorte a promover o interesse social. (SILVA, 2011).

6 CONSIDERAÇÕES FINAIS

Corroborando com o pensamento de Orlando Bitar, tem-se a Constituição como um instrumento jurídico que ao formar o Estado o estrutura e organiza-o, assim entende que a administração da res publica tem relação direta com o Direito Constitucional, pois deste emana toda a forma de organização da Nação. Assim, depreende que o progresso contribuiu para a evolução do sistema de gestão pública no Brasil, da mesma forma que levou o país a produzir diversas Cartas Magnas necessárias para a sobrevivência, o amadurecimento e o crescimento da Nação.

Nas primeiras manifestações, a administração pública começa de forma simples como se verifica na organização do lar pelo patre na Roma antiga, enquanto a família era pequena a gestão não necessitava de tantos princípios e fundamentos, órgãos públicos e paraestatais entre outros, porém, cada vez mais a prole foi se multiplicando até formar uma nação; uma família maior e muito complexa surge, obrigando os patres a abandonar a forma simples de gerenciar, levando-os a cada vez mais a buscar princípios norteadores desta.

A procura constante por mudanças e formas diversificadas da gestão, tem por pilar o aumento da eficiência dos serviços prestados a sociedade, de modo que todos possam ser alcançados de maneira proporcional e igualitária, sem, contudo favorecer aquele ou aquela entidade, cidadão e ou grupos dominantes.

Na sua forma complexa, a gestão incorpora princípios norteadores que obrigam os seus administradores e funcionários, a se comportarem de forma ética, legal, pública, eficiente e impessoal, tendo em vista a ordem pública e a paz social, de modo que todos na forma da lei possam desfrutar dos bens, direitos e serviços da União e de seus entes federados.

REFERÊNCIAS

BOAVENTURA, Edivaldo M. Como ordenar as ideias. 8. ed. São Paulo: Ática, 2004. 59p (Princípios128).
BONAVIDES, Paulo. A evolução constitucional do Brasil: estudos avançados, vol.14 no. 40,  São Paulo,  Set./Dez. 2000. Disponível em: Acesso em: 26 nov. 2012.
BRASIL. Constituição política do império do Brasil (1824). Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constitui%C3%A7ao24.htm. Acesso em: 20 nov. 2012.
_____. Constituição da republica dos estados unidos do Brasil (1891). Disponível em:http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constitui%C3%A7ao91.htm. Acesso em: 20 nov. 2012.
_____. Constituição da republica dos estados unidos do Brasil (1934). Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constitui%C3%A7ao34.htm. Acesso em: 20 nov. 2012.
_____. Constituição dos estados unidos do brasil (1937). Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constitui%C3%A7ao37.htm. Acesso em: 20 nov. 2012.
_____. Constituição dos estados unidos do brasil (1946). Disponível em:http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constitui%C3%A7ao46.htm. Acesso em: 20 nov. 2012.
_____. Constituição da república federativa do brasil (1967). Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao67.htm. Acesso em: 20 nov. 2012.
_____. Constituição da república federativa do brasil (1988). Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm. Acesso em: 20 nov. 2012.
CASTRO, Flávia de. História do direito geral e Brasil. 8. ed. rev. Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2011.
ECO, Umberto. Como se faz uma tese. 18. ed. São Paulo: Perspectiva, 2002. 170 p. (Coleção estudos; 85).
FRIEDE, Reis. Curso de ciência política e teoria geral do estado: teoria constitucional e relações internacionais. 2. ed. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2002.
LENZA, Pedro. Direito constitucional esquematizado.  14. ed. São Paulo: Saraiva, 2010.
MAFRA, Francisco. Administração pública burocrática e gerencial. Âmbito Jurídico. Disponível em: http://www.ambito-juridico.com.br/site/index.php?n_link=revista_artigos_leitura&artigo_id=503. Acesso em: 24 nov. 2012.
MANUAL DE NORMALIZAÇÃO PARA TRABALHOS ACADÊMICOS DO UNILESTE: de acordo com as normas de documentação da ABNT, 2012.
MORAIS, Alexandre de. Direito constitucional. 28. ed. São Paulo: Atlas, 2012.
SILVA, José Afonso da. Curso de direito constitucional. 34. ed. São Paulo: Malheiros, 2011.
VIEIRA, Hailton. Modelos de administração pública: patrimonialista, burocrático e gerencial. Caiu no Concurso. Disponível em: http://www.caiunoconcurso.com/2010/02/modelos-de-administracao-publica.html. Acesso em: 25 nov. 2012.
VILLAS-BOAS, Renata Malta. Brasil: colônia. Revista Prática Jurídica, Brasília, Consulex, ano VIII, v.83 p. 20 a 25, fev. 2009.
_____Brasil: império.  Revista Prática Jurídica, Brasília, Consulex, ano VIII, v. 84, p. 14 a 19, mar. 2009.
_____Brasil: república velha (1890 a 1930). Revista Prática Jurídica, Brasília, Consulex, ano VIII, v. 85, p. 12 a 14, abr. 2009.
_____Brasil: era Vargas (1930 a 1937). Revista Prática Jurídica, Brasília, Consulex, ano V III, v. 86, p. 14 a 19, maio 2009.
_____Da república nova à ditadura militar.  Revista Prática Jurídica, Brasília, Editora Consulex, ano V III, v. 88, p. 12 a 15. jul. 2009.
_____ Brasil: ditadura militar. Revista Prática Jurídica, Brasília, Consulex, ano V III, v. 89, p. 16 a 19, ago.2009.


CENTRO UNIVERSITÁRIO DO LESTE DE MINAS GERAIS – Unileste
Curso de Direito
Augusto Balmant
Charle do Amaral
Hygor Fernando
Lucas Silva
Nayara Medeiros
Coronel Fabriciano
                      

Bacharelandos do curso de direito do Centro Universitário do Leste de Minas Gerais

segunda-feira, 17 de agosto de 2015

ONZE SUGESTÕES PARA UMA BOA ADMINISTRAÇÃO DE CONFLITOS



1. Procure Soluções, Não Culpados.

É evidente que todo problema ou conflito tem uma causa, e, se você procurar, vai encontrar o culpado também. Mas, ao fazer isso, estará também desviando preciosa energia e tempo na caça às bruxas, em vez de se concentrar na solução que, a rigor, é a única saída para o desentendimento. 

Focalize sua atenção nos ganhos da solução e esqueça a sessão de acusações mútuas. Olhe um nível acima, concentre as pessoas nas metas (é o que elas mais deveriam ter em comum), enfoque as convergências (não as divergências), comprometa as pessoas na busca da melhor solução, encare isso de forma objetiva e também positiva. Só depois fale a sós com o causador do incidente (se houver um e puder identificá-lo), mostrando-lhe a inadequação da atitude e os resultados disso. 

Grande parte das vezes uma conversa sincera, respeitosa e objetiva evitará a repetição do ocorrido, desde que as causas sejam tratadas.

2. Analise a Situação.

A. Faça as seguintes perguntas: QUAL é realmente o problema?, QUEM está envolvido?, O QUE aconteceu?, Desde QUANDO vem ocorrendo?, ONDE aconteceu o desentendimento (em que departamento, setor, área geográfica etc.)?, POR QUE ocorreu o conflito? Poderia ter sido evitado?

B. Busque alternativas de solução. Aponte as opções que você julgar mais plausíveis para resolver o conflito.

C. Escolha a melhor alternativa com base nas informações à sua disposição

D. Implante e avalie. Ao implantar a solução, faça acompanhamentos periódicos para detectar eventuais desvios de rotas, promovendo reuniões com os envolvidos. Os passos b, c e d poderão também ser realizados com os envolvidos, desde que haja abertura e clima propício para isso.

3. Mantenha um Clima de Respeito.

Ao dialogar com a(s) parte(s) envolvida (s), mantenha sempre um clima de respeito e consideração pois essa será a plataforma que sustentará o entendimento. Evite todo o tipo de sarcasmo, ironia ou agressividade, pois funcionarão como combustível para aumentar a fogueira.

4. Aperfeiçoe a Habilidade de Ouvir e Falar.

Não interrompa quando a outra pessoa estiver se explicando, saiba ouvir e ouça também as entrelinhas, isto é, o que ela não está dizendo mas insinuando por gestos, tom de voz e postura. Assim descobrirá muito além das aparências. 

Faça perguntas que levem ao esclarecimento do problema. Mesmo que em circunstâncias normais não se deva interromper quem fala, se a outra pessoa não consegue desenvolver seu pensamento, ou estiver se desviando do assunto ou ainda se expressando com dificuldade. Interrompa fazendo perguntas objetivas que recoloquem o diálogo nos trilhos. Pergunte qual é a sugestão da outra pessoa para sanar o conflito.

5. Seja Construtivo ao Fazer uma Crítica.

Evite a armadilha da personalidade, usando frases diretas e acusativas do tipo: "Você só sabe trabalhar para si e não ajuda ninguém" ou "Você me prejudicou de propósito". As pessoas sentem-se acusadas e colocam-se na defensiva, quando ouvem frases como "Você fez isso" ou "Você errou aquilo". Concentre-se no problema ou comportamento e não na personalidade das pessoas. 

No primeiro exemplo anteriormente dado, uma outra forma de abordagem poderia ser: "Seu comportamento de afastar-se do grupo tem trazido problemas quanto ao cumprimento de prazo do setor". No segundo exemplo a frase poderia ser: "Sua atitude acabou me prejudicando". Evite também criticas vagas ou malfeitas do tipo: "Seu trabalho tem deixado muito a desejar". É algo muito impreciso. Por isso fale de modo especifico: "A pontualidade é algo muito importante para mim, e o seu relatório foi concluído com dois dias de atraso. Além disso, o item 5 não faz menção às novas datas estipulados pelo cliente, conforme os dados que lhe repassei anteriormente". 

Da mesma forma, quando alguém lhe dirigir críticas vagas, solicite esclarecimento. "Você é muito negativo" ou "Seu trabalho está abaixo da média", não dizem muito. Pergunte então: "Em que o meu comportamento é negativo? ou "Em que o meu trabalho está abaixo da média? Eu gostaria de saber para melhorar?".

6. Procure a Solução Ganha-Ganha.

O ganha-perde ou perde-perde são as piores formas de solucionar conflitos. Sempre restarão alguns estilhaços doloridos, aguardando a melhor hora para o contra-ataque. Procure a relação ganha-ganha em que ambos os lados saiam ganhando, sem impor ou humilhar a outra parte. 

Os conflitos não são casuais. Eles ocorrem quando as pessoas sentem-se frustradas ou humilhadas, ignoradas, não reconhecidas, injustiçadas, inseguras, traídas ou algo assim. Por outra lado, felizmente as pessoas todas evitam conflitos e tornam-se cooperativas sempre que percebem algo de vantajoso para elas ou para o grupo. 

As pessoas cooperativas são aquelas que têm algo a ganhar com isso, e grande parte das vezes não se trata de dinheiro. Elas podem querer, por exemplo, segurança, estabilidade, reconhecimento, promoção, crescimento pessoal, harmonia em equipe, desafios profissionais, elogio etc. 

Mostre, portanto, à outra parte o que ela tem a ganhar com a solução do conflito (ou o que ela tem a perder se perdurar) e terá dado um grande passo para a solução do desentendimento.

7. Aja Sempre no Sentido de Eliminar Conflitos.

Existem muitos métodos para eliminar comportamentos de resistência. Você poderá utilizar um ou vários desses métodos para resolver impasses com colegas ou subordinados:

A. Mostre um exemplo de sucesso. Exemplifique como o mesmo problema foi enfrentado pela pessoa X ou pelo Departamento A e que a solução foi encontrada utilizando o mesmo processo a ser agora adotado, provando assim a sua eficiência.

B. Dê uma Garantia. Garanta que, se o novo layout, a nova tecnologia ou seja lá o que for, não der certo dentro de um determinado prazo (quinze dias, um mês etc), então será adotado o sistema antigo ou algum outro.

C. Faça uma demonstração. Há resistências quanto a um novo equipamento ou um novo sistema? Use-o ou faça-o você mesmo funcionar (ou alguma outra pessoa que entenda disso) e mostre os resultados positivos.

D. Tente simplesmente ouvir. Ouça os argumentos da outra parte amistosamente. Ao terminar o que ela tem a dizer, experimente persuadi-la por meio de uma argumentação sequenciada e lógica.

8. Evite Preconceitos.

Preconceitos são, talvez, os piores bloqueadores na administração de conflitos. Estão relacionados com valores e crenças profundamente arraigados no íntimo das pessoas. A própria palavra preconceito explica o seu significado: pré-conceito, isto é, conceito prévio. 

O conceito já está previamente embutido e cristalizado na mente da pessoa, atuando como um clichê ou rótulo, sempre que determinado assunto é abordado. Suspende-se o julgamento (um dos dons mais preciosos do ser humano) e aciona-se o piloto automático, que passará então a comandar os pensamentos a respeito do tema ou da situação enfrentada. 

Os preconceitos mais comuns estão relacionados a cor, religião, sexo, nacionalidade, idade, ideologia política, deficiência física e mental. É difícil libertar-se desses estereótipos, mas uma das melhores armas contra eles é imbuir-se e conscientizar-se de que cada caso é um caso e cada pessoa é uma pessoa, e que o problema deve ser administrado dentro de sua realidade única e específica, por mais parecido que possa ser com casos semelhantes do passado. 

Toda pessoa é única (não existem duas iguais, por mais semelhanças que possam ter) e todo conflito é singular, pois os fatores que o originaram nunca são totalmente idênticos e, se o são, os desdobramentos poderão tomar rumos inusitados. Pense nisso da próxima vez em que tiver de solucionar um conflito sobre o qual você ache que já sabe tudo a respeito por já ter enfrentado situações iguais e pessoas parecidas.

9. Mantenha a Calma.

Mantenha a calma, não reaja mal às más-notícias e, sobretudo, não se irrite se alguém discordar de seu ponto de vista. Administrar conflitos significa também administrar a si mesmo e ao seu humor. 

Ambiguidades  incertezas e atitudes passionais fazem parte do processo conflitual, principalmente nos estágios mais agudos. Mantenha a cabeça fria e segure a mão firme no leme, sem perder o controle da situação, e tenha uma atitude de tranqüilidade e confiança. 

Devido a essa postura, os outros aceitarão sua liderança e passarão a confiar em você. Escolha sempre o momento mais adequado para tratar do assunto conflitante. Conserve o objeto da discórdia exclusivamente entre os envolvidos, e abstenha-se de fazer propaganda, fofoca ou lançar boatos a respeito. 

Se a situação estiver muito confusa e os ânimos exaltados, às vezes é bom dar um tempo, para que as cabeças esfriem. Convoque uma reunião para mais tarde ou para o dia seguinte e, enquanto isso, faça o seu dever de casa e analise bem a situação para estabelecer sua estratégia de abordagem.

10. Quando Estiver Errado, Reconheça o Erro.

Isso não vai diminuí-lo ou torná-lo vulnerável, como muitos supõem. Pelo contrário, você provocará o respeito dos outros por demonstrar que o seu interesse não é provar que você é perfeito ou infalível, mas sim buscar a melhor solução para o conflito, mesmo que, para isso, você tenha que admitir que cometeu um erro.

11. Não Varra os Problemas para Debaixo do Tapete.

Se houver um conflito enfrente-o, usando para isso a abordagem que melhor se coadune com o momento. Não ignore a situação, nem contemporize achando que o tempo sanará o desentendimento.

O tempo quase sempre só agravará a discórdia. Pode, no entanto, haver situações especiais em que é mais vantajoso não encarar o conflito do que enfrentá-lo, pois a relação custo-benefício seria desfavorável. Neste caso use o seu bom senso para discernir quando fazê-lo.















domingo, 16 de agosto de 2015

CONTABILIDADE É TUDO



Contabilidade é Tudo

Um casal de contadores chega ao consultório de um médico terapeuta sexual.
O médico pergunta:
- O que posso fazer por vocês?
O rapaz responde:
- Você poderia ver a gente transando!
O médico olha espantado, mas concorda. Quando a transa termina, o médico

diz:

- Não há nada de errado na maneira como vocês fazem sexo.
E então, cobra R$ 70,00 pela consulta. Isto se repete por várias semanas! O

casal marca um horário, faz sexo sem nenhum problema, paga o médico e deixa

o consultório.

Finalmente o médico resolve perguntar:
- Afinal,o que vocês estão tentando descobrir?
E o rapaz respondendo, diz:
- Nada!!!!
- Como assim nada, pergunta o médico.
- O problema é que ela é casada e eu não posso ir à casa dela. Eu também sou

casado e ela não pode ir até minha casa.

-No Motel Cisne, um quarto custa R$ 140,00. No Ermita ge, custa R$ 120,00.

Aqui nós pagamos R$70,00, tenho acompanhamento médico, descolo um atestado,

sou reembolsado em 42,00 pela UNIMED e ainda consigo uma restituição do IR

de R$ 19,20. Tudo calculado o custo é só de R$ 8,80.