terça-feira, 19 de novembro de 2013

A BAJULAÇÃO: VIRTUDE OU DEFEITO?



Esta publicação tem como intuito fazer com que os administradores possam refletir sobre suas escolhas quando montam uma equipe.

Estamos acostumados à encontrar no mercado de trabalho "criaturas" que por possuir um intelecto abaixo do média ou por simplesmente não ter condições psicológicas para afirmar suas escolhas e posições frente os desafios do mundo moderno, se escondem atrás de elogios descarados aos seus superiores, muitas vezes mudando de opinião politica, preferencias esportivas, práticas religiosas e até mesmo opções sexuais, simplesmente para poder atingir os anseios de seus superiores e buscar uma melhor posição na empresa, até ai tudo bem quem se coloca nesta posição medíocre  sabe a escolha que está fazendo e quem é bajulado merece pois como diria William Shakespeare "Aquele que gosta de ser adulado é digno do adulador.", mas para a empresa isto pode representar uma série de problemas, que inclusive podemos listar abaixo:

-Queda de produtividade imediata.

A equipe que aguardava uma recolocação por mérito, diante da promoção de um bajulador diminui imediatamente as atividades de trabalho e é visível a queda na produtividade.TT

-Rotatividade na equipe.

A equipe se apresenta desmotivada o que obriga a empresa a desligar determinadas pessoas, e esta situação acaba por desmotivar ainda mais e criar um circulo vicioso, podendo inclusive rotular a empresa como de "alta rotatividade" o que afasta a maioria dos funcionários.

-Falha na retenção de talentos.

Profissionais de destaque diante de uma situação como esta procuram por empresas que apostam na meritocracia, muitas vezes aceitando propostas com salários menores, porém com possibilidades de crescimento por mérito.

-Aumento na produtividade do concorrente.

Profissionais desmotivados procuram o concorrente, e por promover um bajulador o gerente acaba disponibilizando para a empresa concorrente sua mão de obra qualificada que estará disposta a trabalhar ainda mais e melhor para conseguir a posição que aguardava de seu antigo empregador.

Diante destes fatos, fica a pergunta: Gerente você realmente quer valorizar um bajulador? E quando a produtividade cair você estará disposto a começar a bajular seus diretores? Se alguma destas respostas for não, comece a repensar a metodologia do RH.