quinta-feira, 19 de maio de 2022

COMO SER UM BOM LÍDER SEM CHATEAR SEUS COLABORADORES




Uma das grandes dúvidas que pairam sobre as cabeças dos administradores nos dias de hoje é: “como ser um bom líder? “. Como gerenciar um grupo de pessoas sem que elas se sintam cobradas demais, ou chateadas com a pressão? Liderar e motivar pessoas sem pressão e cobrança é algo difícil de ser feito, mas é possível dosar a mão para não cometer erros em excesso.

 

É preciso saber exatamente o que e como fazer para que seus colaboradores o vejam como um líder verdadeiro, alguém que os inspira, que lhes dá abertura para participar e os faz trabalhar mais confiantes, e não um ditador que apenas cobra resultados, sem pensar no lado humano da relação. Por isso, saber atuar como um líder dentro de uma equipe é fundamental para o seu sucesso.

 

É importante que o líder saiba ouvir as pessoas, escutar suas opiniões, dialogar com elas para que possam se sentir valorizadas. Mas, mais do que ouvi-las, é preciso saber como lidar com as críticas e sugestões, saber como implementar melhorias levando em consideração o que foi dito pelo colaborador etc. As pessoas adoram participar, mas odeiam que suas opiniões sejam ignoradas.

 

O líder também precisa saber como liderar as pessoas, conhecendo seus liderados, a forma como eles pensam, como agem, a forma como costumam trabalhar etc. É preciso haver um bom senso para que a liderança não seja um desastre. Por isso, é necessário saber como conversar com um funcionário, como dar uma bronca, como elogiar na medida certa, como propor uma mudança drástica sem causar impactos negativos etc.

 

A boa liderança é, antes tudo, o bom convívio e a boa relação entre as pessoas. É preciso haver respeito para que um líder seja respeitado. É preciso haver companheirismo e comprometimento para que um serviço seja bem executado pela equipe como um todo. É preciso ser um líder responsável para que seus liderados se sintam parte do grupo, ativos, valorizados.

 

O bom líder é aquele que chama para si a responsabilidade, mas que também sabe como delegar autoridade e funções a seus comandados. Porém, ele sabe exatamente quem está preparado para receber este fardo, sem sobrecarregar uma pessoas despreparada, que certamente irá se chatear com ele, fazendo um serviço de péssima qualidade, comprometendo todo o resultado final.

 

Ser um bom líder e não chatear os seus colaboradores é uma tarefa complexa, porém não impossível. Procure sempre se relacionar de forma agradável com seus liderados, participe de seu dia-a-dia, valorize quem precisa, cobre de quem está devendo em desempenho etc. Mas, principalmente, saiba exatamente para onde você quer levar sua equipe. Um chefe perdido deixa qualquer equipe fora do rumo.

 

Compartilhe suas experiências, conte exemplos de bons comportamentos, histórias de sucesso, motive seus colaboradores. Evite ser o líder chato que apenas puxa a equipe para baixo. Eleve o astral das pessoas, mostre a elas como são importantes para o bom andamento do serviço, como são essenciais na engrenagem da empresa. Valorizar o trabalho das pessoas é uma excelente forma de trazê-las para o seu lado, de fazê-las trabalharem melhor.

 

Seja um bom líder e colha os frutos desta boa relação com seus funcionários. Sucesso!

 


 

FONTE: http://www.sobreadministracao.com/como-ser-um-bom-lider-sem-chatear-seus-colaboradores/

  

terça-feira, 17 de maio de 2022

Violências “sem sangue” nos locais de trabalho

 

Anália Sória Batista, 28/01/2003

 

As práticas sociais que envolvem humilhação, perseguição, rebaixamento, ameaças sistemáticas, enfim, o denominado Assédio Moral, caracterizam cada vez mais os modos de relacionamento entre os “disciplinadores” e os obrigados à obediência nos locais de trabalho. No contexto da reestruturação do capital, os trabalhadores tornam-se frágeis, propensos a sofrer violência psicológica estimulada por um superpoder empresarial, decidido a torná-los máquinas produtivas, invocando, por meio de práticas de controle e de vulnerabilização, o direito à posse do corpo e da alma do coletivo que produz.

Incrementam as queixas sobre práticas de humilhação, perseguição e ameaças nos locais de trabalho, que permitem considerar o terror psicológico como um aspecto constitutivo das novas formas de gestão nas organizações, isto é, das relações sociais nas empresas. Hirigoyen (1993) nomeou essa realidade como assédio moral, mostrando a necessidade de identificação desses relacionamentos altamente destrutivos e violentos, mas cada vez mais presentes, embora dissimulados, nas organizações. O triunfo espetacular desse poder se faz presente nas emoções, sentimentos e nos corpos maltratados dos trabalhadores, assim como na vingança da eliminação (demissão) do trabalhador pouco obediente ou considerado inútil devido a seus registros sócio-culturais avaliados como sendo “inadequados”.

Uma pesquisa realizada durante o ano de 2001 junto a 301 trabalhadores entre os que recorrem à Delegacia Regional de Trabalho-DRT/DF, mostrou a importância atual desse fenômeno. Trabalhadores e trabalhadoras foram chamados a responder sobre a vivência de diversas situações que caracterizam o Assédio Moral nas organizações. A importância desse fenômeno reflete-se nos dados a seguir:

No seu trabalho, você já

%

Discordou dos superiores

65,4

Já se sentiu pressionado para produzir mais

61,7

Sentiu-se controlado

47,5

Discutiu com colegas

44,9

Já sentiu medo

37,2

Sentiu-se perseguido

35,8

Enfrentou Superiores

33,9

Foi relegado a funções inferiores

30,7

Já foi humilhado

29,4

Já se sentiu menosprezado

25,1

Já se sentiu rebaixado

20,4

Foi alvo de Violências

14,9

Uma primeira observação é que os trabalhadores parecem não reconhecer o termo síntese “violência” para designar o “terror psicológico” nas organizações. Em razão disso, menos de 20% afirmam ter sido alvo de algum tipo de “violência” no cotidiano de trabalho. No entanto, quando o fenômeno da violência é desagregado em seus componentes, o reconhecimento dos trabalhadores com relação a diferentes situações de Assédio Moral se incrementa substantivamente.

Mais de 60% dos trabalhadores e trabalhadoras reconhecem discordar com superiores. Esse dado é importante enquanto indício de conflitividade latente nas relações sociais que envolvem hierarquias no espaço de trabalho. Essa conflitividade latente pode traduzir-se em climas organizacionais tensos. Já a situação de enfrentamento com superiores, que efetivamente anuncia a presença do conflito, cai quase pela metade, embora continue sendo relevante.

Com relação aos relacionamentos entre colegas, observa-se que estes não são pacíficos; mais de 40% dos trabalhadores e trabalhadoras admitem se envolver em disputas com colegas de trabalho.

Observa-se também que mais de 60% dos trabalhadores/as sentem-se pressionados a produzir mais e que praticamente 50% deles sentem-se controlados. As estratégias de controle implementadas no mundo do trabalho e da produção visam todas elas ao incremento da produtividade dos trabalhadores.

Vítimas do medo e da perseguição resultam ser mais de 35% dos entrevistados. Destaca-se também que aproximadamente 30% dos trabalhadores/as foram relegados a funções inferiores e sentiram-se humilhados pelos seus superiores. O menosprezo e o rebaixamento afetam a mais de 20% dos trabalhadores/as.

Há aspectos, tais como ser menosprezado, humilhado e rebaixado no trabalho, que denunciam a permanência de relações sociais fortemente hierarquizadas. O reconhecimento/experiência em nível mais elevado de violências, tais como pressão, controle, perseguição e medo, permite refletir sobre as condições atuais de intensificação do trabalho e as estratégias gerenciais “de guerra” para conseguir esse disciplinamento dos trabalhadores.

A conflitualidade e a violência nas relações interpessoais nos locais de trabalho associam-se também a certas características da sociedade brasileira, tais como a presença de relações sociais baseadas em poderes e hierarquias extremamente demarcadas, produzidas e reproduzidas com base em preconceitos, principalmente socioeconômicos. Quando isso se combina com a crise do emprego e as “estratégias de guerra” empregadas por gestores/administradores - feitores de escravos - o local de trabalho transforma-se no espaço do conflito e da violência.

O “poder do soberano” (empresa) cola-se pelos espaços institucionais transformando os redutos da produção em locais cada vez mais injustos e violentos. Tem-se consciência da violência travestida no assédio moral e na discriminação. Mas a modernização destrói as antigas identidades fundadas pelo lugar ocupado nas relações sociais de produção. Esse definhamento identitário acaba, não poucas vezes, transformando vítimas em algozes. Não são poucos os “trabalhadores”, já não mais mencionados desse modo, mas agora chamados de “colaboradores”, que ajudam efetivamente a disseminar a estratégia de submissão e eliminação comandada por esse superpoder.

Mas também se tem consciência desse processo porque o corpo e a alma não podem ser silenciados. As pessoas adoecem devido ao incremento da violência nos locais de trabalho. Quem sofreu, já sabe. A exploração do trabalho pode ser pura violência e constrangimento moral, levantam-se vozes provenientes de diversos lugares do mundo. Cada vez menos é possível associar trabalho e prazer.

Segundo os dados analisados, o Assédio Moral não parece depender da idade nem da cor/raça dos trabalhadores/trabalhadoras. Não existem diferenças significativas entre homens e mulheres quanto ao reconhecimento de serem alvo de violências no local de trabalho. Porém, há alguns tipos de violências influenciadas pelo gênero. O controle atinge mais aos homens e a humilhação às mulheres. Veja as tabelas:



O psiquiatra José Manoel Bertolote, responsável desde 1989 pelo controle das doenças mentais da Organização Internacional do Trabalho - OIT, perguntado, em recente entrevista, se o trabalho maltrata as mulheres, respondeu: “as pessoas só prestam atenção ao assédio sexual, mais o fenômeno mais sério e corriqueiro que [acomete a maioria das mulheres trabalhadoras] é o assédio burocrático. Ele também representa uma violência. A mulher é maltratada pelo patrão e submete-se a maior carga de trabalho.”

Dentro do grupo das mulheres, aspectos tais como idade, raça/cor, estado civil, escolaridade e situação de trabalho não influenciam de forma significativa no fenômeno do Assédio Moral.

A violência no local de trabalho remete a uma crescente vulnerabilização dos trabalhadores, compreendida em função da crise do emprego, das exigências cada vez mais elevadas de educação e complexas de qualificação e da desregulamentação. Quanto menos educado formalmente e qualificado é o trabalhador, terá maiores possibilidades de tornar-se alvo da violência dos outros no local de trabalho. Sua fragilidade resulta, em parte, do fato dele ser tido como uma peça substituível.

A ausência de poder fundado no coletivo dos trabalhadores, que provém da crise sindical, e a ausência de poder do próprio indivíduo, relegado no sentido da apropriação de bens sociais e culturais, tais como a qualificação e a formação, desenham as possibilidades de eliminação, traduzidas na perseguição, controle e ser relegado a funções inferiores.

Isto também acontece com aqueles trabalhadores considerados “residuais” nas diversas categorias. Em cada uma delas há membros considerados “puros”, que contribuem bastante à reprodução do status quo, e outros configurados como “detritos”. As forças de um novo ciclo de modernidade se fazem presentes comandando o processo do expurgo. Como marionetes, os homens investem-se de pureza e investem-se de impureza. Os antigos puros jazem degradados, percebendo, no momento fatal, serem alvos de uma nova e violenta classificação que os coloca fora da ordem das coisas: a precariedade cada vez maior das posições conquistadas, a futilidade do sucesso, a volatilidade do poder, a transportabilidade das hierarquias.

A pesquisa mostrou que os trabalhadores/trabalhadoras menos escolarizados são mais vulneráveis a situações de perseguição no trabalho, a ser relegados a funções inferiores e controlados, como mostram os dados a seguir:


Mas os trabalhadores/as mais qualificados não estão a salvo deste arsenal de meios para o exercício da violência psicológica. Numa sociedade cujos estratos sociais menos penalizados agitam a “filosofia” do “salve-se quem puder”, trabalhadores membros de categorias profissionais pouco propensas à participação ativa na defesa dos interesses enquanto trabalhadores reconhecem, muito mais que os menos escolarizados, experimentar um cotidiano tenso e conflituoso. Conflitos envolvendo o enfrentamento com superiores são situações que parecem atingir mais aos trabalhadores com maiores níveis educativos, como mostram os dados a seguir:


Conflitos entre chefes e subordinados são uma das maiores causas de stress entre os trabalhadores. Esta é uma das conclusões de um dos maiores estudos já realizados sobre stress no trabalho, coordenado pela americana ISMA - International Stress Management Association.

Resta-nos perguntar se é possível alguma proteção em face da brutal sutileza da violência instituída nos locais de trabalho, amparada, quando dirigida aos trabalhadores/as mais qualificados, no discurso sobre a autonomia, liberdade, criatividade, independência, empreendedorismo; valores que desgarram com novas classificações o coletivo dos trabalhadores. Valores que instituem novos poderes e hierarquias, que se oferecem como novas fontes de preconceitos e discriminações e como potenciais sinalizadores do “local” de exercício da violência, quando os trabalhadores não conseguem responder a essas exigências.

As instituições da lei têm feito eco acerca desse problema. As DRT’s já possuem Núcleos para o combate à discriminação no trabalho, mas trata-se de um fenômeno tão recente que é impossível avaliá-lo. Recentemente, o Congresso acrescentou o artigo 136-A ao Decreto-lei n. 2848, de 7 de dezembro de 1940, do Código Penal Brasileiro, instituindo o crime de Assédio Moral no trabalho. No artigo 136-A pode ser lido: “Depreciar de qualquer forma reiteradamente a imagem ou o desempenho do servidor público ou empregado, em razão de subordinação hierárquica funcional ou laboral, sem justa causa, ou tratá-lo com rigor excessivo, colocando em risco ou afetando sua saúde física ou psíquica. Pena-detenção de um a dois anos”.

Nesta sociedade quem discrimina ou assedia moralmente é considerado criminoso. Isso significa que carregará a repulsa severa do coletivo; que será isolado temporariamente do convívio social. Aquele que seja alvo da violência da discriminação/assédio moral no local de trabalho poderá finalmente fazer valer seu direito a ser aceito, apesar de sua “excentricidade” ou impureza. Resta saber se a criminalização do assédio moral permitirá efetivamente enfrentar esses problemas quando acontecem no local de trabalho e são mediados pelas hierarquias e poderes específicos que circulam nesses perigosos recintos.

A sociedade dos que mandam exercita seus próprios valores. Ainda não chegou o momento de igualar, no sentido da repulsa coletiva, a morte física à morte psicológica. Ao corpo nu e esfaqueado, baleado, estrangulado contrapõe-se o corpo nu sensualizado ou erotizado. Ao terror da morte contrapõe-se o glamour da vida construída imageticamente. O “outro” aparece nas fronteiras de seu próprio corpo. Um corpo tenso e bem desenhado “gritando” seu lugar na geografia, mistificando, isto é, tornando matéria pura, pó divino, a inascível presença do eu. Sua destruição apaga o indivíduo. Mas a destruição da alma é quase sempre incapaz de deslocar o corpo. A morte comparece como real e verdadeira no primeiro caso; tem-se os vestígios do sangue, a fria e pálida pele, os olhos e lábios azulados. No segundo caso, a morte, sorrateira, oculta-se nos labirintos de um corpo ainda jorrando vida.

O Assédio Moral configura-se como um fenômeno característico de nosso tempo. Não porque as práticas sociais que o identificam não tenham existido num outro momento histórico, mas sem porque atualmente elas podem ser mencionadas como “assédio moral”, têm sido criminalizadas pela sociedade e também porque assiste-se a um processo de vulnerabilização dos trabalhadores no contexto da reestruturação do capital, o que sem dúvidas contribui a exacerbar essas práticas no trabalho.

A pesquisa realizada mostrou que a formação/qualificação dos trabalhadores/trabalhadoras é um valor central nas organizações orientadas à produção, gerando novas dinâmicas de inclusão/exclusão da força de trabalho. A violência recai sobre aqueles que manifestam déficit educacional. As práticas de persecução, controle e ser relegado a funções inferiores infernizam a vida daqueles menos educados. Para os trabalhadores com melhores níveis educativos o conflito assume a forma do enfrentamento com os superiores, o que traduz a presença de formas de resistência ativa perante a violência no mundo do trabalho.

Observou-se também que homens e mulheres sofrem violências no trabalho, mas os homens são mais propensos a sofrer controle, uma estratégia de dominação. As mulheres sofrem mais com a humilhação, uma estratégia de opressão.

Destaca-se que o Assédio Moral é fundamentalmente dirigido contra aqueles trabalhadores e trabalhadoras que não se conformam ao padrão educativo maior atualmente exigido pelas empresas. A idade, por exemplo, o fato de ser jovem demais ou velho demais para o trabalho não tem incidência significativa no incremento do Assédio Moral e inclusive a raça/cor, o fato de ser branco ou não branco, não exacerbaria a violência no mundo do trabalho.

Pode-se pois refletir que o nível educativo baixo dos trabalhadores/trabalhadoras, muito mais do que a idade e a cor, tem considerável incidência no fenômeno do Assédio Moral no mundo do trabalho.

Anália Sória Batista é socióloga, doutora em Sociologia pela Universidade de Brasília (UnB), professora do Instituto de Educação Superior de Brasília (IESB) e pesquisadora do Laboratório de Psicologia do Trabalho da Universidade de Brasília.

Os dados foram coletados no marco de uma pesquisa mais abrangente realizada na Delegacia Regional do Trabalho/DF e coordenada pelas professoras Lourdes Maria Bandeira do Departamento de Sociologia da Universidade de Brasília e Anália Sória Batista.

 

Fonte: www.diap.org.br

 


sexta-feira, 13 de maio de 2022

SECRETARIADO, UMA PROFISSÃO REMOTA EM CRESCIMENTO

 


Por Deisiane Zórtea

Apesar do tele trabalho ser mencionado desde a década de 90 e estar vinculado diretamente no nomadismo digital, a grande maioria dos profissionais e empresas não acreditavam nesta possibilidade.

Em meados de 2010, a metodologia do trabalho em home office começou a tornar-se popular e atualmente já não é mais um paradigma nas empresas, pois a pandemia ajudou a construir um cenário de possibilidades ao trabalho remoto.

Isso veio em favor da profissão de Secretariado Executivo, pois um estudo do BNE (Banco Nacional de Empregos) mostra que a função de secretária em home office registou um crescimento de 27,35% durante a pandemia e que este número irá ficar.

A pandemia serviu para mostrar que pode ser o home office pode ser mais econômico, simples e otimizado.

Para as empresas é uma economia de transporte, alimentação, estrutura local e estes custos podem ser revertidos em auxílios para o home office ou até remuneração adicional para a secretária.

Para a secretária, existem também vários benefícios, como executar a rotina do trabalho no conforto da própria casa, economia com vestuário ou dress code (isso não significa que a secretária pode trabalhar de pijama), mais qualidade de vida e tempo para dedicar a casa, família, lazer.

Diante desse cenário nem tudo é perfeito pois a empresa precisa estar preparada para oferecer subsídios e estrutura para que a secretária trabalhe em home Office, como equipamentos, sistemas, criação de novas metodologias e processos.

Com o olhar da secretária nesse cenário, em alguns poucos casos existe uma necessidade do trabalho presencial pelo fato de estar isolada em Home Office e para isso o modelo híbrido funciona muito bem. Contudo, é óbvio que o trabalho remoto não é para todos os secretários, mas a tendência é para ficar e fixar raízes e trazendo isso como um padrão para a nova geração de secretárias e secretários.

Um ponto de atenção é que o home Office improvisado da pandemia não representa o ideal para o trabalho remoto de qualidade, é preciso investir em estrutura, treinamentos, saúde mental, melhoria na comunicação e melhor gestão de tarefas. O home Office improvisado durante a pandemia deve ser adaptado, melhorado.

Outro ponto de atenção é que estar em home office, não significa que tem que estar totalmente isolado, a empresa e funcionários(as) devem participar de eventos, confraternizações, eventos de networking, reuniões de alinhamentos remoto ou presenciais.

Em resumo, hoje o trabalho já não pode mais ser visto como presencial OU remoto, e sim como presencial E remoto, pois os líderes já estão entendendo as diferenças e complexidades de cada um e estão buscando uma melhoria de recursos para que a secretária ou secretário esteja em um ambiente saudável e produtivo.

 https://mundise.com/2022/05/06/secretariado-uma-profissao-remota-em-crescimento/

quinta-feira, 12 de maio de 2022

SECRETARIADO REMOTO: PROFISSÃO VIRA TENDÊNCIA NO “NOVO NORMAL”?

 



Mirian Gasparin - 16 de dezembro de 2020


Empreender em um país como o Brasil, que tem inúmeras opções de mercado para todas as áreas, além de um alto valor nos impostos, não é uma tarefa fácil. E as dificuldades aumentam quando se trata de mulheres que desejam empreender já que, infelizmente, ainda existe um certo preconceito em relação a capacidade de gestão. Entretanto, durante a pandemia do covid-19, as mulheres encontraram novas formas para se manterem na ativa no mercado.

De acordo com uma pesquisa realizada pelo Sebrae em parceria com a Fundação Getúlio Vargas, as empreendedoras brasileiras foram mais rápidas e eficientes ao implementar inovações em seus negócios durante a pandemia do que os homens. 

Uma das principais buscas para inovação das mulheres neste período foi o secretariado remoto – uma área que se pode trabalhar de forma virtual e de qualquer lugar. Para Anna Oliveira, Secretária Remota Especializada e sócia-fundadora da Remottas, uma empresa de Assessoria Virtual, essa é uma área que está em constante crescimento.

“Principalmente durante a pandemia, os profissionais precisaram abrir os olhos para novas oportunidades. Nessa profissão, realizamos a execução de tarefas burocráticas para empresas e profissionais liberais, nas áreas administrativa, financeira, comercial e de Secretariado. O trabalho do secretariado remoto depende do que cada cliente deseja e necessita, é tudo muito personalizado”, explica.

Em um mundo pós-pandemia investir em uma carreira flexível virou a preferência de muitos profissionais. “Além disso, no caso dos profissionais que trabalham com o Secretariado Remoto, eles também surgem para facilitar a vida de milhões de empreendedores que seguem uma rotina corrida. Costumamos dizer que é uma profissão do futuro, já que beneficia quem presta e quem contrata o serviço”, salienta. 

Pensando nisso, a especialista lista quatro principais resoluções que o Secretariado Remoto pode trazer para as empresas. Confira:

Controle de burocracias

Existem certas burocracias e preocupações que são dedicadas a contratação de profissionais que se deslocam até o trabalho, como por exemplo, o registro de entrada e saída do serviço, valores referentes ao transporte do empregado, eventuais faltas, entre outras questões. 

A contratação de uma secretária virtual apresenta uma garantia de presença relativamente maior em relação a contratação de um profissional que necessita ir até o trabalho. “Assim, a opção pela secretária virtual é uma garantia de menor preocupação não só com documentações e burocracias, como com ocorrências que são muito características de um deslocamento até o trabalho”, diz Anna. 

Tecnologia no serviço

A pandemia nos ensinou que será cada vez mais comum usar o avanço da tecnologia a nosso favor, na hora de economizar com idas para reuniões ou até para gerar mais conforto para um colaborador que não precisa mais passar horas no trânsito para chegar ao trabalho.

“Um dos motivos que contribuiu para o crescimento dessa profissão foi que o serviço é bem flexível e pode ser realizado de qualquer lugar, além de poder ser uma possibilidade de profissão para mulheres que querem ser mães (ficar mais pertinho do seu bebê) e ao mesmo tempo continuar trabalhando e ter uma renda mensal, por exemplo”, explica.

Otimização de tempo

É difícil encontrar um profissional que consiga administrar o seu trabalho, prestar os serviços e ainda cuidar de toda a gestão de tempo, atender ligações, realizar reuniões, entre outros afazeres que surgem na rotina de trabalho. Especialistas indicam que um profissional que trabalha com atendimento ao público pode perder até 50% de todas as ligações do dia durante o tempo que se dedica a clientes.

“Por isso que optar por um serviço de uma secretária virtual ajuda diretamente na economia do tempo do empreendedor, que passa a ter mais tempo para dedicar seu tempo completo ao foco de atuação de seu negócio”, complementa Anna. 

Organização

A organização é certamente uma das chaves para uma gestão de negócios que apresenta resultados positivos. Quando um empreendedor tem sua agenda bem estabelecida e sinalizada com as prioridades do dia, além de ter seu trabalho facilitado, apresenta uma maior produtividade. 

“Sendo assim, a contratação de uma secretária virtual garante que este profissional tenha o seu dia bem organizado antes mesmo de começar a trabalhar. E claro, dando a assistência durante o período de trabalho até o final do expediente”, finaliza a executiva. 


https://miriangasparin.com.br/2020/12/secretariado-remoto-profissao-vira-tendencia-no-novo-normal/



 

quarta-feira, 9 de outubro de 2019

DEZ DICAS PARA SE LIVRAR DO "BULLYNG" CORPORATIVO





Especialista em gestão ensina profissionais a fugirem das piadinhas, apelidos e comentários maldosos dos colegas de trabalho 
Se antes as piadinhas dos colegas eram encaradas como um fato corriqueiro de trabalho, agora, a situação é bem diferente. Os apelidos, críticas, fofocas e até mesmo o simples ato de ignorar alguém passaram a ser encarados pelo meio profissional como “bullying” e a atitude promete render sérios problemas para os trabalhadores envolvidos em uma agressão.
 “Se os agressores forem superiores ao contratado, a atitude será interpretada como assédio moral”, explica o diretor Executivo da Thomas Case & Associados/Case Consultores, Marshal Raffa, que garante que a prática tem sido cada vez visada pelas empresas.
 “As pessoas têm mais acesso à informação e aos próprios direitos e, por isso, estão tolerando cada vez menos esse tipo de comportamento no ambiente corporativo”, diz.
Os agressores
 Hoje, os profissionais que causam o “bullying” em uma empresa são normalmente colegas do mesmo nível hierárquico do contrato ou então superiores. Alguns clientes, dependendo da relação que os mesmos tiverem com as empresas, podem até entrar na lista, mas nem sempre.
 “O exemplo tem que vir de cima. As companhias precisam apresentar uma política de gestão que impeça os colaboradores de realizarem essa prática, pois a mesma pode constranger, inibir e prejudicar a produtividade de quem sofre a agressão”, explica Raffa, que relata que algumas práticas são tão prejudiciais que, não raro, levam muitos funcionários à um pedido de demissão.
“Os profissionais que passam por esse tipo de situação em uma empresa normalmente sofrem calados, com medo de represálias, e pedem demissão para se livrar do problema”, conta.
Nos Estados Unidos, por exemplo, o número de profissionais que já experimentaram os efeitos do bullying corporativo aumentou visivelmente no último ano ao passar de 27% em 2011, para 35% em 2012, conforme aponta uma pesquisa da consultoria Harris Interactive.
Assim, se você encontra-se em uma situação similar à descrita anteriormente e deseja se livrar das piadinhas dos seus colegas, fique atento às dicas que o Portal InfoMoney, com a ajuda do diretor Executivo da Thomas Case & Associados/Case Consultores, Marshal Raffa, preparou para você.
 Fuja do bullying
 Confira abaixo as 10 orientações informadas pelo profissional:
 Registre tudo – faça um registro e documente todos os episódios de bullying que você vem sofrendo na empresa. Anote o nome dos agressores envolvidos, as possíveis testemunhas - que mais tarde poderão comprovar sua história -, bem como os lugares onde a prática abusiva tem sido realizada. Essas informações poderão ajudá-lo quando um superior questionar você.
 Fale com o agressor – se alguém passar dos limites com você no trabalho, converse com a pessoa envolvida. Explique como se sentiu com tal tratamento e peça que seu colega pare com as piadinhas e/ou comentários maldosos à seu respeito. Muitas vezes, o agressor não tem a real dimensão do quanto ele o está atingindo com tais atitudes. Segundo Raffa, uma “conversa franca e pessoal" pode trazer ótimos resultados.
 Resolva o problema – caso sua tentativa de falar com o agressor não seja bem sucedida, procure alguma autoridade da empresa para relatar o problema que você vem vivenciando. O departamento pessoal ou mesmo a direção da companhia podem ser de grande ajuda, especialmente quando o envolvido no bullying for alguém de nível hierárquico superior à você.
 Seja mais discreto – se você é daquelas pessoas que gostam de falar sobre sua vida pessoal por aí, que tal mudar sua postura? Seja mais reservado, especialmente no ambiente corporativo. Assuntos particulares, até mesmo aqueles ‘inofensivos’ devem ser evitados no trabalho: nunca se sabe quem poderá usar suas informações contra você.
 Seja social, mas nem tanto – estar em uma rede social não deve ser um pretexto para que você publique na internet todos os assuntos de sua vida. Tenha em mente que o seu perfil será acessado por pessoas do seu trabalho, clientes e amigos, e evite postar comentários que possam ser comentados no seu trabalho. Caso queira desabafar sobre algo com determinados amigos, utilize os filtros que algumas redes oferecem para impedir que outros usuários tenham acesso à sua publicação ou mensagem.
 Não faça com outros aquilo que não quer para você - se você não quer que façam piadas à seu respeito no trabalho, que tal parar os comentários sobre os outros? Ninguém irá levá-lo à sério em uma queixa de bullying se você estiver entre os principais agressores da sua empresa.
 Fuja dos ‘corredores’ – as fofocas de corredores devem ser evitadas ao máximo por quem deseja sair de uma roda de bullying. Quanto maior o seu envolvimento em uma rede de fofocas e intrigas, maiores as chances do seu nome circular por aí. Por isso, se você não quer saber mais de conversinhas à seu respeito, fuja dos corredores e tape seus ouvidos para as fofocas que virão.
 Não confunda liberdade com falta de respeito – não é porque o seu colega lhe dá liberdade que você pode desrespeitá-lo, afinal, todos têm os seus limites. Assim, avalie sempre o teor de um comentário ou brincadeira antes de se dirigir à um colega de trabalho. O mesmo vale para aqueles apelidos engraçadinhos, que devem ser esquecidos no ambiente profissional.
Saiba com quem brincar – algumas pessoas podem tolerar certas brincadeiras de amigos, mas de colegas, não. Tome cuidado com quem você brinca no trabalho e lembre-se de jamais criticar o gosto dos outros. Respeite as diferenças, nem todos são obrigados a gostar do mesmo time de futebol ou estilo musical que você.

Por Eliane Quinalia
http://cabradm.blogspot.com.br/2012/09/10-dicas-para-se-livrar-do-bullying.html

terça-feira, 8 de outubro de 2019

SOLTE AS AMARRAS




Este depoimento não sei se foi baseado em um fato real ou é mera ficção. Diz o personagem:


"Certo dia quando voltava do trabalho, depois de um dia daqueles, notei que havia pessoas roubando minha casa. Imediatamente liguei para a polícia e me disseram que não havia qualquer viatura por perto para ajudar naquele momento, e que iriam enviar assim que fosse possível. Desliguei o celular e um minuto depois liguei de novo, e disse:


- Olá! Eu liguei há pouco porque havia pessoas roubando minha casa. Não é preciso chegar tão depressa, porque eu matei todos eles. 

Em alguns minutos, chegavam à minha porta meia dúzia de carros da polícia, helicóptero e uma ambulância. Eles pegaram os ladrões em flagrante. Um dos policiais disse: pensei que tivesse dito que tinha matado todos. Eu respondi: pensei que tivessem dito que não havia ninguém disponível...".



São impressionantes os resultados que atingimos quando exercemos a criatividade com calma e a probabilidade de uma melhor solução é igualmente admirável. A solução de muitos problemas está dentro de nós mesmos e podemos fazer a diferença com essa atitude. É plantar em solo fértil!

É preciso clareza de pensamentos para entender coisas simples como o presente que foi criado no passado, enquanto ele era futuro. Parece meio louco, mas é assim mesmo!

Talvez você não saiba, mas é de pelo menos 99% a possibilidade de que o seu cérebro tenha ficado confinado a uma prisão de "não criatividade" desde que você começou a frequentar a escola até o momento que ouve esta história. Soltar as amarras é o primeiro passo!

Se você pertence aos mais de 99% da população mundial mencionada é assim que você toma nota das coisas: usa palavras que formaram sentenças e faz uma lista de coisas e talvez use números e letras para organizar pensamentos e daí anota a ordem de prioridade, depois escreve em linhas retas e usa caneta azul ou preta ou ainda lápis para registrar os conteúdos.

Como o seu cérebro se sente com relação a isso? Para o cérebro, azul, preto ou cinza é uma única cor e isto se chama: mono chroma.

Para o seu cérebro, portanto, uma única cor azul, preta ou cinza é um mono, isto é, único tom de informação. Que palavras obtêm ao reunir os conceitos de "mono" e de "tom"? A palavra é: monótona.

E se uma coisa é monótona nós a descrevemos como algo tedioso, chato, sem luz, sem cor, sem brilho, enfim sem graça. E quando alguém é "sem graça", não tem sabor, sai de sintonia, desliga, apaga, adormece...

A criatividade é como a motivação do ser humano, precisa de cor, de vida. Uma vida sem cor é como um dia sem sol.


Por Gilclér Regina


segunda-feira, 7 de outubro de 2019

VOCÊ JÁ SORRIU HOJE?




Especialistas comentam a importância do bom humor no ambiente de trabalho.


Tornar o ambiente de trabalho tão agradável como qualquer outro é o que nove entre dez especialistas da área de recursos humanos e motivação organizacional proferem na atualidade. Mas como cultivar o bom humor se as condições de trabalho e os colegas nem sempre são os mais satisfatórios? De acordo com os entrevistados do Empregos.com.br, o temperamento é algo intrínseco da personalidade da pessoa, mas pode ser trabalhado e melhorado.

O bom humor no trabalho não só torna as relações interpessoais mais agradáveis, como também “melhora a produtividade, ameniza pressões e o estresse”, segundo José Tolovi Júnior, presidente do Great Place to Work Institute. Para ele, identificar um profissional bem ou mal humorado começa já no processo de seleção. “Dá para perceber qual é o gênio da pessoa logo na conversa. Infelizmente, muitas empresas ainda levam mais em conta a parte técnica da pessoa, sem dar muita importância para a personalidade. Mais tarde, o perfil do profissional pode não casar com o estilo da empresa, gerando conflitos”.

“O bom humor estimula a produção de hormônios responsáveis pela sensação de prazer”, segundo Denise Manfredi, da Business School São Paulo. Ela também diz que “bom humor não se fabrica, mas pode ser melhorado com treinamentos e autoconhecimento”. Mesmo assim, ela explica que existe um limite entre o bom humor construtivo e o destrutivo. “O sarcasmo e o preconceito podem vir disfarçados em forma de brincadeiras aparentemente inocentes. O líder deve ter a percepção em manifestações preconceituosas e tomar as devidas atitudes”.

Lidando com o mau humor 

De acordo com Denise, quando surgiu o boom da gestão participativa nas empresas – em que os colaboradores possuem certa autonomia em relação à liderança – gerou-se também o conflito de o líder sentir, de certa maneira, sua autoridade ameaçada. “Empresas horizontais estimulam mais questionamentos e requerem maior autoconhecimento corporativo”. Encontrar a harmonia entre as relações pessoais no trabalho nem sempre é fácil.

“O mal humorado pode ser uma tragédia, de acordo com o cargo da pessoa”, afirma o consultor Sérgio Becker. Ele diz que pessoas com esse tipo de personalidade são uma âncora para a empresa, pois não vão para frente e impedem os outros de evoluir. Ele dá algumas dicas de como identificá-los: “o mal humorado não celebra vitórias, não ri, não é criativo, não agrega, gosta de chamar a atenção, é conformado, quadrado, autorreferente, previsível, mistura pessoal com profissional, é simpático, mas não empático”. Ele ainda revela um dado interessante de uma pesquisa realizada por sua consultoria, a Becker Motivação e Mudança. “Em todos os treinamentos motivacionais que já fizemos, cerca de 75% dos profissionais conseguiram alguma melhora. O resto é do tipo que não muda, tem feedback negativo e não quer enxergar seus pontos fracos. Digo que essas pessoas são ‘muito abertas ao monólogo’”.

E o que fazer quando se é preciso lidar com esse tipo de profissional? De acordo com os entrevistados, se você não puder mudar de emprego, tenha o mínimo contato possível com o mal humorado. “Se a pessoa é excepcional tecnicamente e não pode ser dispensada, recomendo a ‘blindagem corporativa’”, diz Becker. Para Denise, nesses casos você deve se relacionar apenas profissionalmente, deixando o lado pessoal de fora. “Ou você aprende a lidar com isso ou é melhor sair da empresa”.




Por Clarissa Janini

sexta-feira, 4 de outubro de 2019

A IMPORTÂNCIA DE MANTER O CONTROLE EMOCIONAL NO AMBIENTE DE TRABALHO


Ter um bom currículo é, sem dúvida, muito importante para conseguir se destacar no mercado de trabalho. Mas será que uma boa qualificação, experiência profissional vasta e cursos extracurriculares são os três pilares preponderantes para conseguir conquistar o chefe e os colegas de trabalho? A resposta é não!

 A falta de controle emocional pode atrapalhar e muito um profissional que queira se sobressair no mercado.

“As empresas querem – e precisam – de pessoas equilibradas, que saibam administrar o que acontece com elas no trabalho e na vida pessoal”, explica Sergio Ricardo Rocha.

Existem dois fatores prejudiciais quando o profissional costuma exagerar nas emoções, ou seja, em momentos de estresse grita e fala palavrões, vive emburrado e trata mal os colegas: “Isso afasta as pessoas, pois elas não querem receber esta energia ruim, conviver com alguém cheio de emoções descontroladas e por saberem que não terão com quem contar na hora da necessidade. Ou seja, em vez de reagirem bem, perderão o controle”, afirma Rocha.

O coach esclarece que dentro das instituições pouquíssimas atividades são realizadas isoladamente e, por este motivo, emoções exacerbadas e choros constantes geram problemas onde a produtividade é extremamente avaliada. “Convivemos o tempo todo com pessoas e a realização de parte das tarefas normalmente depende de outras. Se não tiverem carinho e confiança em nós, enfrentaremos dificuldades”, diz.

Segundo ele, o chefe avaliará se esta pessoa prejudica o ambiente de trabalho, se está preparada para liderar pessoas em uma possível promoção e se pode confiar que ela realizará as tarefas necessárias, da melhor forma e dentro do prazo estabelecido. “As pessoas são contratadas por conta das suas competências e habilidades e são demitidas por causa das suas atitudes e do relacionamento com as pessoas. Ninguém quer uma bomba relógio emocional por perto”, considera.

Sérgio cita que no livro “O Monge e o Executivo”, o autor James Hunt diz que devemos avaliar um relacionamento como se fosse uma conta bancária. Quando conhecemos alguém o saldo é nulo. Nossos comportamentos geram depósitos e retiradas. “Todas as vezes que mantemos um relacionamento saudável com as pessoas, sendo calmos, gentis, confiáveis e tratando com respeito, significa que fazemos depósitos nesta conta bancária. Então o saldo vai ficando positivo”, informa.

Desse modo, quando somos grossos, indelicados, fracos e arrogantes, quebramos promessas e não valorizamos as outras pessoas. Fazemos retiradas e o saldo vai ficando negativo. “Para cada retirada que fazemos, as pessoas só desculpam mesmo se fizermos quatro depósitos. Somos muito sensíveis, puxamos sempre a sardinha para nosso lado. Uma pessoa tende a acreditar que o que acontece com ela é muito mais forte e importante do que acontece com outras pessoas”, descreve Rocha.

Por isso, controle as emoções! O coach assegura que ao administrá-las estamos gerando produtividade, felicidade e auto realização. “Temos sucesso quando aprendemos a lidar com as situações e a viver emoções de maneira mais equilibrada. Aliás, não são apenas as nossas emoções, temos que aprender a lidar com as emoções das outras pessoas também”, salienta.

A melhor metodologia para aprender a identificar o comportamento, saber onde está, para aonde quer chegar (o que quer se tornar), quais seus pontos fortes, como contornar possíveis obstáculos e como criar uma rota de ação para o seu sucesso é a de coaching. “Quanto mais rápido entendemos como nossos valores, pontos fortes e de melhoria, motivações pessoais e profissionais potencializam ou limitam os nossos resultados, mais efetivas serão nossas ações para eliminar/minimizar improdutividade e desenvolver pontos positivos”, garante Sergio Ricardo Rocha.

Por Stefane Braga (MBPress)


quinta-feira, 3 de outubro de 2019

A IMPORTÂNCIA DO 5 "S" PARA AS EMPRESAS

    


Se sua empresa busca acompanhar as mudanças da economia mundial, ela precisa buscar também o aumento de produtividade e redução de custos através de uma manufatura enxuta e ambiente adequado de trabalho.


A implantação do 5S, irá resultar em melhorias de qualidade, organização e otimização em qualquer empresa, independentemente do ramo ou porte.


O programa 5S visa conscientizar a todos da importância da qualidade no ambiente de trabalho. Trata-se de uma filosofia, de uma nova cultura que necessita contar com o comprometimento e participação das equipes de trabalho para gerar os resultados esperados, ambientes limpos, organizados e bem estar proporcionando condições para uma maior produtividade. 


Criado no Japão, logo após a Segunda Guerra Mundial com o objetivo de auxiliar na reestruturação do País, e na reorganização de suas indústrias, melhorando a produção devido à alta competitividade do pós-guerra, baseia-se em 5 conceitos:


1.º S - Seiri - Senso de Utilização e Descarte 

Conceito:  Separar o útil do inútil, eliminando o desnecessário.



O primeiro passo para se colocar ordem no ambiente é separar o útil do inútil. O que realmente é utilizado nas tarefas diárias e aquilo que raramente ou nunca usamos. 



Essa arrumação começa a dar sentido a filosofia de uma nova cultura. O que não é necessário pode e deve ser descartado, transferido para outro departamento, doado, ou simplesmente jogado fora. Ao iniciar este trabalho as pessoas percebem que a maioria dos objetos ou papeis guardados realmente são sem importância e que estavam simplesmente tumultuando o local de trabalho ou ocupando espaço que poderia servir para organizar outros materiais mais utilizados.


2.º S - Seiton - Senso de Arrumação e Ordenação 

Conceito: Identificar e arrumar tudo, para que qualquer pessoa possa localizar facilmente.


Após organizar e separar o útil do inútil é necessário arrumar e ordenar todo o material. Nesta etapa é importante classificar todos os materiais conforme sua necessidade de uso, aqueles usados com maior freqüência devem ficar sempre mais acessíveis do que os utilizados raramente. É importante que todos os materiais e objetos sejam identificados, rotulados e etiquetando para que qualquer pessoa que necessite possa encontrar com facilidade e rapidez. Esta etapa auxilia também a administração do estoque, pois os materiais são identificados com facilidade e se torna mais prático e rápido saber quando está acabando determinado item, evitando faltas ou excessos.

3.º S - Seiso - Senso de Limpeza 

Conceito: Manter um ambiente sempre limpo, eliminando as causas da sujeira e aprendendo a não sujar.


Nada mais importante para a realização de um trabalho do que a limpeza. Um ambiente limpo proporciona segurança, conforto e torna o ambiente mais agradável tanto para as pessoas que ali trabalham como para as que circulam pela área.  Esta etapa consiste na conscientização dos funcionários a não sujarem o ambiente e segundo se sujar, limpar. Se cada um contribuir com a limpeza do local de trabalho muitos desperdícios de tempo e dinheiro serão evitados. "Usou, limpe e guarde".

4.º S - Seiketsu - Senso de Saúde e Higiene 

Conceito: Manter um ambiente de trabalho sempre favorável a saúde e higiene.


Todos devem cuidar da sua aparência e higiene pessoal, pois transmitem a imagem da empresa. Devem-se eliminar hábitos de comer e beber no local de trabalho ou fumar (o que já é proibido por Lei).

5.º S - Shitsuke - Senso de Autodisciplina 

Conceito: Fazer dessas atitudes, um hábito, transformando os 5S numa filosofia de vida.


Shitsuke - Senso de Autodisciplina: Fase da aceitação e comprometimento das equipes de trabalho. Apesar de ser um programa implantado para beneficio conjunto, que tanto a empresa como os funcionários terão melhorias, redução de tempo na execução das tarefas, rapidez, facilidade e maior organização, ainda poderá existir algumas resistências.

Cada uma das etapas acima se complementa, tendo cada uma sua importância e valor. 

Para iniciar a implantação do 5S faça uma reunião com todos do grupo, explane o programa, seus objetivos e os benefícios. Eleja lideres para ajudar na avaliação dos resultados e verificação da implantação. As avaliações devem ser constantes, pois somente o que for medido e avaliado poderá ser melhorado. Faça um rodízio de lideres, isto ajuda a criar um elo maior com a implantação do programa e motivar o grupo a participar. Faça reuniões periódicas apresentando os resultados, crie programa de reconhecimento se achar necessário, pois isto poderá incentivar os envolvidos.


Lembre-se, que este é um o programa que tem como objetivo eliminar desperdícios de produtos, materiais, tempo e dinheiro aumentando a produtividade e conseqüentemente a eficiência e eficácia das empresas.




Escrito por Edinilson Zanini   

quarta-feira, 2 de outubro de 2019

TÉCNICAS SECRETARIAIS - FORMAS DE TRATAMENTO




FORMAS DE TRATAMENTO

a)      Forma vocativa
b)      Forma de tratamento

ABADES E SUPERIORES DE CONVENTO
a)      Reverendíssimo Senhor
b)      Vossa Paternidade (V.P.)

ARCEBISPOS E BISPOS
a)      Reverendíssimo Senhor
b)      Vossa Excelência Reverendíssima (V. Excia. Revma.)

CARDEAIS
a)      Eminentíssimo Senhor
b)      Vossa Eminência Reverendíssima (V. Ema. Revma.)

CHANCELER DE UNIVERSIDADE
a)      Senhor Chanceler
b)      Vossa Excelência (V. Excia.)

CÔNSULES
a)      Senhor Cônsul
b)      Vossa Excelência (V. Excia.)

DEPUTADOS FEDERAIS E ESTADUAIS
a)      Senhor Deputado
b)      Vossa Excelência (V. Excia.)

DESEMBARGADOR DA JUSTIÇA
a)      Senhor Desembargador
b)      Vossa Excelência (V. Excia.)

DIRETORES DE AUTARQUIAS FEDERAIS, ESTADUAIS E MUNICIPAIS
a)      Senhor Diretor
b)      Vossa Senhoria (V. Sa.)

DOUTOR (PH. D.)
a)      Senhor Doutor
b)      Vossa Senhoria (V. Sa.)

EMBAIXADORES
a)      Senhor Embaixador
b)      Vossa Excelência (V. Excia.)

EMPRESAS DE UM MODO GERAL
a)      Prezados Senhores
b)      Vossas Senhorias (V. Sas.)

FREIRASPADRES E OUTRAS AUTORIDADES ECLESIÁSTICAS
a)      Reverendíssimo Senhor
b)      Vossa Reverência (V. Reva.)

GOVERNADORES DE ESTADO
a)      Senhor Governador
b)      Vossa Excelência (V. Excia.)

JUIZ DE DIREITO
a)      Meritíssimo Juiz
b)      Vossa Excelência (V. Excia.)

MADRES
a)      Reverendíssima Senhora
b)      Vossa Reverência (V. Reva.)

MARECHAISALMIRANTESBRIGADEIROS E GENERAIS
a)      Senhor (patente)
b)      Vossa Excelência (V. Excia.)

MESTRES
a)      Senhor Professor
b)      Vossa Senhoria (V. Sa.)

MINISTROS DE ESTADO
a)      Senhor Ministro
b)      Vossa Excelência (V. Excia.)

NÚNCIO APOSTÓLICO
a)      Eminentíssimo Senhor
b)      Vossa Eminência (V. Ema.)

OUTRAS PATENTES MILITARES
a)      Senhor (patente)
b)      Vossa Senhoria (V. Sa.)

PAPA
a)      Santíssimo Padre
b)      Vossa Santidade (V. S.)

PESSOAS EM GERAL
a)      Prezado Senhor
b)      Vossa Senhoria (V. Sa.)


PREFEITOS MUNICIPAIS
a)      Senhor Prefeito
b)      Vossa Excelência (V. Excia.)

PRESIDENTE DA REPÚBLICA
a)      Excelentíssimo Senhor Presidente da República
b)      Vossa Excelência (V. Excia.)

PRESIDENTE DO CONGRESSO NACIONAL
a)      Excelentíssimo Senhor Presidente do Congresso Nacional
b)      Vossa Excelência (V. Excia.)

PRESIDENTE DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL
a)      Excelentíssimo Senhor Presidente do Supremo Tribunal Federal
b)      Vossa Excelência (V. Excia.)

PRESIDENTE DE EMPRESA PRIVADA
a)      Prezado Senhor
b)      Vossa Senhoria (V. Sa.)

PRÍNCIPES E DUQUES
a)      Sereníssimo Senhor
b)      Vossa Alteza (V. A.)

REIS E IMPERADORES
a)      Sereníssimo Senhor
b)      Vossa Majestade (V. M.)

REITORES DE UNIVERSIDADES
a)      Magnífico Reitor
b)      Vossa Magnificência (V. M.)

SECRETÁRIOS DE ESTADO E DE MUNICÍPIO
a)      Senhor Secretário
b)      Vossa Excelência (V. Excia.)

SENADORES DA REPÚBLICA
a)      Senhor Senador
b)      Vossa Excelência (V. Excia.)

VEREADORES
a)      Senhor Vereador
b)      Vossa Excelência (V. Excia.)

VICE-REITORES DE UNIVERSIDADE
a)      Magnífico Vice-Reitor

b)      Vossa Magnificência (V. M.)