segunda-feira, 31 de março de 2014

TÉCNICAS SECRETARIAIS - O QUE É COMUNICAÇÃO?


As comunicações são o centro gravitacional de todas as atividades humanas. Literalmente nada acontece sem que haja prévia comunicação. Um grande número de problemas pode ser ligado à falta de comunicação - saber qual é o problema já é ter meia solução.

Comunicar bem não é só transmitir ou só receber bem. COMUNICAÇÃO é troca de ENTENDIMENTO, e ninguém entende ninguém sem considerar além das palavras, as emoções e a situação em que fazemos a tentativa de tornar comuns conhecimentos, ideias, instruções ou qualquer outra mensagem, seja ela verbal, escrita ou corporal.

Qual o caminho para Comunicação

As comunicações são como uma rua de duas mãos, e a tarefa de comunicar-se não está concluída até que haja compreensão, aceitação e ação resultante. A finalidade da comunicação é afetar comportamentos.

Um erro comum é o de emitir instruções por escrito e acreditar que sua interpretação será, assim, mais precisa e que não haverá possibilidade de problemas. Temos plena necessidade de tanto verificar a receptividade de uma instrução escrita como a de examinar o entendimento de instruções verbais.

As recompensas das boas comunicações são grandes, mas difíceis são os meios de se obtê-las, para isto sempre esteja atento às bases para a boa comunicação.

Frases que matam a comunicação ou o que você não deve fazer.

Frequentemente durante o processo de comunicação nos deparamos com situações e frases que interrompem e até matam a comunicação, você possivelmente já escutou ou sem querer disse:

  • Nós não podemos nos permitir...
  • Mande a ideia para a diretoria através dos canais competentes...
  • Não funcionaria na nossa empresa...
  • Traga essa ideia qualquer dia na próxima semana... Marque uma entrevista com minha secretaria...
  • Escreva-a e coloque na caixa de sugestões...
  • Nós não temos tempo a perder com isso...
  • O que você esta tentando fazer, virar a empresa de cabeça para baixo...
  • Se pudermos continuar fazendo as coisas como fazemos atualmente e melhora-las com o tempo já é o bastante....
  • Já tentamos uma ideia exatamente como essa e não funcionou...
  • Somos muito pequenos para isso...
  • Esse não é o nosso estilo; não fazemos as coisas deste modo...
  • Isso irá tornar o nosso sistema obsoleto...
  • Muito bom... Mas, ninguém iria compra-lo...
  • Vamos discutir em outra reunião...
  • O que? Isto é loucura...
  • Estamos anos à frente do nosso tempo, vamos voltar a realidade...
  • Isso não é problema nosso...
  • Seja claro, você não quer nos ensinar a trabalhar. Quer?
  • O comitê executivo nunca aprovará...
  • Alguém já tentou isto antes?
  • É contra as politicas da companhia...
  • Vamos guarda-lo por enquanto...
  • Isto é obvio...

http://www.attender.com.br/publico/dicas/comun-oque.htm


sábado, 29 de março de 2014

HISTÓRIA E EVOLUÇÃO DA ADMINISTRAÇÃO


A história da Administração


A história da Administração iniciou-se num tempo muito remoto, mais precisamente no ano 5.000 a .C, na Suméria, quando os antigos sumerianos procuravam melhorar a maneira de resolver seus problemas práticos, exercitando assim a arte de administrar.

Depois no Egito, Ptolomeu dimensionou um sistema econômico planejado que não poderia ter-se operacionalizado sem uma administração pública sistemática e organizada.

Em seguida, na China de 500 a.C, a necessidade de adotar um sistema organizado de governo para o império, a Constituição de Chow, com seus oito regulamentos e as Regras de Administração Pública de Confúcio exemplificam a tentativa chinesa de definir regras e princípios de administração.

Apontam-se, ainda, outras raízes  históricas.  As instituições otomanas, pela forma como eram administrados seus grandes feudos. Os prelados católicos, já na Idade Média, destacando-se como administradores natos. A Alemanha e a Áustria, de 1550 a 1700, através do aparecimento de um grupo de professores e administradores públicos chamados os fiscalistas ou cameralistas. Os mercantilistas ou fisiocratas franceses, que valorizavam a riqueza física e o Estado, pois ao lado das reformas fiscais preconizavam uma administração sistemática, especialmente no setor público.

Na evolução histórica da administração duas instituições se destacaram: a Igreja Católica Romana e as Organizações Militares.

A Igreja Católica Romana pode ser considerada a organização formal mais eficiente da civilização ocidental. Através dos séculos vem mostrando e provando a força de atração de seus objetivos, a eficácia de suas técnicas organizacionais e administrativas, espalhando-se por todo mundo e exercendo influência, inclusive sobre os comportamentos das pessoas, seus fiéis.

As Organizações Militares evoluíram das displicentes ordens dos cavaleiros medievais e dos exércitos mercenários dos séculos XVII e XVIII até os tempos modernos com uma hierarquia de poder rígida e adoção de princípios e práticas administrativas comuns a todas empresas da atualidade.

A revolução industrial

O fenômeno que provocou o aparecimento da empresa e da moderna administração ocorreu no final do século XVIII e se estendeu ao longo do século XIX, chegando ao limiar do século XX. Esse fenômeno, que trouxe rápidas e profundas mudanças econômicas, sociais e políticas, chamou-se Revolução Industrial.

A Revolução Industrial teve início na Inglaterra, com a invenção da máquina a vapor, por James Watt, em 1776. A aplicação da máquina a vapor no processo de produção provocou um enorme surto de industrialização, que se estendeu rapidamente a toda a Europa e Estados Unidos.

A Revolução Industrial desenvolveu-se em duas fases distintas: a primeira fase de 1780 a 1860. É a revolução do carvão, como principal fonte de energia, e do ferro, como principal matéria-prima. A segunda fase de 1860 a 1914. É a revolução da eletricidade e derivados do petróleo, como as novas fontes de energia, e do aço, como a nova matéria-prima.

Ao final desse período, o mundo já não era mais o mesmo. E a moderna administração surgiu em resposta  a duas consequências provocadas pela Revolução Industrial, a saber:

Crescimento acelerado e desorganizado das empresas que passaram a exigir uma administração científica capaz de substituir o empirismo e a improvisação;

Necessidade de maior eficiência e produtividade das empresas, para fazer face à intensa concorrência e competição no mercado.

Difícil é precisar até que ponto os homens da Antiguidade, da Idade Média e até mesmo do início da Idade Moderna tinham consciência de que estavam praticando a arte de administrar.

Já no século XX, surge Frederick W. Taylor, engenheiro americano, apresentando os princípios da Administração Cientifica e o estudo da Administração como Ciência.

Conhecido como o precursor da TEORIA DA ADMINISTRAÇÃO CIENTÍFICA, Taylor preconizava a prática da divisão do trabalho, enfatizando tempos e métodos a fim de assegurar seus objetivos “de máxima produção a mínimo custo”, seguindo os princípios da seleção científica do trabalhador, do tempo padrão, do trabalho em conjunto, da supervisão e da ênfase na eficiência.

Nas considerações da Administração Científica de Taylor, a organização é comparada com uma máquina, que segue um projeto pré-definido; o salário é importante, mas não é fundamental para a satisfação dos funcionários; a organização é vista de forma fechada, desvinculada de seu mercado; a qualificação do funcionário passa a ser supérflua em consequência da divisão de tarefas que são executadas de maneira repetitiva e monótona e finalmente, a administração científica, faz uso da exploração dos funcionários em prol dos interesses particulares das empresas.

A Administração Científica

Em 1911, Taylor publicou o livro considerado como a “bíblia” dos organizadores do trabalho: Princípios da Administração Científica, que tornou-se um best-seller no mundo inteiro.

Reconhece-se hoje que as propostas pioneiras de Taylor deflagraram uma ”febre” de racionalização, que prepararam o terreno para o advento do TQC (Total Quality Control), ocorrido ao longo do pós-guerra.

As propostas básicas de Taylor: planejamento, padronização, especialização, controle e remuneração trouxeram decorrências sociais e culturais da sua aplicação, pois representaram a total  alienação das equipes de trabalho e da solidariedade grupal, fortes e vivazes no tempo da produção artesanal. Apesar das decorrências negativas para a massa trabalhadora, que as propostas de Taylor acarretaram, não se pode deixar de admitir que elas representaram um enorme avanço para o processo de produção em massa.

Paralelamente aos estudos de Taylor, Henri Fayol, que era francês, defendia princípios semelhantes na Europa, baseado em sua experiência na alta administração. Enquanto os métodos de Taylor eram estudados por executivos europeus, os seguidores da Administração Científica só deixaram de ignorar a obra de Fayol quando a mesma foi publicada nos Estados Unidos. O atraso na difusão generalizada das ideias de Fayol fez com que grandes contribuintes do pensamento administrativo desconhecessem seus princípios. Fayol relacionou 14 (quatorze) princípios básicos que podem ser estudados de forma complementar aos de Taylor.

As 05 (cinco) funções precípuas da gerência administrativa como: planejar, comandar, organizar, controlar e coordenar, o já conhecido e exaustivamente estudado nas escolas de administração – PCOCC – são os fundamentos da Teoria Clássica defendida por Fayol. Esta Teoria considera: a obsessão pelo comando, a empresa como sistema fechado e a manipulação dos trabalhadores, que, semelhante à Administração Científica, desenvolvia princípios que buscavam explorar os trabalhadores.

Traçando-se um paralelo entre a Administração Científica e a Administração Clássica, conclui-se que enquanto Taylor estudava a empresa privilegiando as tarefas de produção, Fayol a estudava privilegiando as tarefas da organização. A ênfase dada pelo primeiro era sobre a adoção de métodos racionais e padronizados e máxima divisão de tarefas, enquanto o segundo enfatizava a estrutura formal de empresa e a adoção de princípios administrativos pelos altos escalões.

Na história da evolução da Administração não se pode esquecer a valiosa contribuição de Elton George Mayo, o criador da Teoria das Relações Humanas, desenvolvida a partir de 1940, nos Estados Unidos e mais recentemente, com novas ideias, com o nome de Teoria do Comportamento Organizacional. Ela foi, basicamente, o movimento de reação e de oposição à Teoria Clássica da Administração, com ênfase centrada nas pessoas. Teve como origem: a necessidade de humanizar e democratizar a administração, o desenvolvimento das chamadas ciências humanas (psicologia e sociologia), as ideias da filosofia pragmática de John Dewey e da Psicologia Dinâmica de Kurt Lewin e as conclusões do Experimento de Hawthorne, já bastante estudado e discutido nas escolas de administração. Em 1932, quando a experiência foi suspensa, estavam delineados os princípios básicos da Escola de Relações Humanas, tais como: o nível de produção como resultante da integração social, o comportamento social do empregado, a formação de grupos informais, as relações interpessoais, a importância do conteúdo do cargo e a ênfase nos aspectos emocionais.

A partir de 1950 foi desenvolvida a Teoria Estruturalista, preocupada em integrar todas as teorias das diferentes escolas acima enumeradas, que teve início com a Teoria da Burocracia de Max Weber, que se baseia na racionalidade, isto é, na adequação dos meios aos objetivos (fins), para que se obtenha o máximo de eficiência.

Convém citar ainda, a Teoria de Sistemas desenvolvida a partir de 1970, que passou a abordar a empresa como um sistema aberto em contínua interação com o meio ambiente que o envolve  e a Teoria da Contingência, desenvolvida no final da década de 1970. Para essa teoria a empresa e sua administração são variáveis dependentes do que ocorre no ambiente externo, isto é, a medida que o meio ambiente muda, também ocorrem mudanças na empresa e na sua administração como consequência.

Assim sendo, os princípios fundamentais das Teorias de Taylor, Fayol, Mayo e Weber foram e serão sempre os pilares da evolução e do desenvolvimento da ciência da Administração e que têm motivado e impulsionado os estudos, pesquisas, trabalhos e obras dos seus seguidores até os nossos dias.

É importante conhecer a história da Administração no Brasil e os precursores da luta de torná-la reconhecida. A história da Administração iniciou-se em 1931, com a fundação do Instituto da Organização Racional do Trabalho – IDORT, que contava com o Professor Roberto Mange, suíço naturalizado, na sua direção técnica.

Em meados do mesmo ano o Departamento Administrativo do Serviço Público, até hoje conhecido pela sigla DASP, foi fundado pelo Dr. Luiz Simões Lopes. Por este órgão foi criada a Escola de Serviço Público que enviava técnicos de administração aos Estados Unidos  para a realização de cursos de aperfeiçoamento, com defesa de tese. Os conhecimentos e as ações desenvolvidas por estes especialistas, no seu retorno ao país, fez deles pioneiros da Administração no Brasil, como profissão. Novamente sob orientação do Dr. Luiz Simões Lopes, em 1944, foi criada a Fundação Getúlio Vargas, mantenedora da EASP – Escola de Administração de Empresas de São Paulo.

Junto com o DASP, foi criado um cargo exclusivo de Técnico em Administração (hoje Administrador).

Sentia-se então a necessidade de institucionalização urgente da profissão do Administrador, como forma de preservar o mercado de trabalho para os  que já atuavam na Administração Pública  e para os egressos daquelas escolas, bem como, defender a sociedade de pessoas inabilitadas e na maioria despreparadas.

No entanto, institucionalizar uma profissão não é tarefa fácil e a estratégia adotada deveria consistir na fundação da ABTA – Associação Brasileira de Técnicos de Administração, em 19 de Novembro de 1960, que tinha como símbolo o hexágono.

A entidade recém-criada começou a desenvolver esforços com vistas a preparação de um projeto de lei que institucionalizasse a administração. É de inteira justiça salientar aqui a inestimável colaboração do Professor Alberto Guerreiro Ramos, Técnico de Administração do DASP, na época Deputado Federal, para a aprovação do projeto. Guerreiro Ramos foi decisivamente apoiado pela ABTA na luta pela sanção presidencial, já que a reação de poderosas forças contrárias pugnava pelo veto.

Afinal, com o importante apoio do Diretor Geral do DASP, a Lei nº 4769, foi sancionada em 09 de Setembro de 1965, pelo então Presidente da República, Humberto de Alencar Castelo Branco.

Para implantação da citada Lei, o Ministério do Trabalho nomeou uma Junta Federal presidida por Ibany da Cunha Ribeir, aliada à ABTA, presidida por A. Nogueira de Faria, que forneceu sua estrutura e seus recursos materiais e humanos, implantando assim os Conselhos  Regionais de Minas Gerais, Ceará, Pernambuco e Bahia.

Entre os que exerceram o cargo de Técnico de Administração no DASP, além dos acima mencionados, podemos citar  Celso Furtado e Belmiro Siqueira. Este último ocupou vários cargos naquela repartição pública, dentre eles o de Diretor Geral, em 1967 e 1968.

O Patrono dos Administradores

Belmiro Siqueira é o Patrono dos Administradores, título que lhe foi outorgado “pos-mortem” e dá nome ao concurso nacional anualmente promovido pelo Sistema CFA/CRAs: prêmio “BELMIRO SIQUEIRA DE ADMINISTRAÇÃO”.

Administrador, professor, consultor, assessor governamental, colunista de vários jornais, sempre escrevendo sobre assuntos ligados à sua área de atuação. Autor de vários trabalhos sobre Administração foi eleito Conselheiro Federal em 1977 e Vice-Presidente do Conselho Federal de Administração – CFA, até 28 de Novembro de 1987, data de seu falecimento. Na ocasião encontrava-se no exercício da Presidência do CFA. Era mineiro de Ubá, nascido a 22 de Outubro de 1921.

Torna-se imperativo, nesta oportunidade, exaltar a valiosa, decisiva e importante contribuição do Administrador Belmiro Siqueira. Cujo talento, profissionalismo e dedicação à nossa categoria ficarão para sempre registrados nos anais da história da  Administração, no Brasil.

Os profissionais de administração eram denominados, na época, de Técnicos de Administração, o que transmitia uma conotação de formação escolar de nível médio.

Mais de 02 anos após a publicação dessa Lei ela foi regulamentada através do Decreto 61.934,  de 22 de setembro de 1967.

Foi criado então, o órgão responsável pela disciplina e fiscalização do exercício profissional: o CFTA – Conselho Federal de Técnicos de Administração, com a missão de trabalhar pela afirmação da existência e fixação da profissão de Administrador no macro sistema sócio-jurídico-econômico nacional.

Começaram a ser criados outros Conselhos Regionais nas diversas capitais do país, que hoje compõem o Sistema CFA/CRA’s, com a finalidade de difundir e consolidar a missão do órgão maior (CFTA) da categoria, com abrangência e autonomia nas diversas regiões da Unidade Federativa.

Coincidindo com o 20° aniversário da criação da profissão de Administrador, por força da Lei Federal n°735, de 13 de junho de 1985, foi mudada a denominação de Técnico de Administração para ADMINISTRADOR, após uma vibrante campanha em 1983, coordenada pelo CRA-SP, que levou ao Ministério do Trabalho as reivindicações de todas as instituições do País ligadas ao campo da administração: universidades, faculdades, associações profissionais, sindicatos, além de milhares de assinaturas de profissionais e apoio de centena de Câmaras Municipais.

A administração na última década

Inicia-se, assim, um novo tempo de desenvolvimento e aperfeiçoamento da  Administração, como Ciência e como Profissão. A tecnologia moderna aliada aos cientistas, pesquisadores e professores, com seus mecanismos, estudos e trabalhos vêm provando que Administrar é necessário, proveitoso e imprescindível em qualquer segmento, contexto ou situação na vida das pessoas, das empresas e das entidades.

Neste ano de 2005 a profissão de Administrador completa, oficialmente, 40 anos de sua criação no Brasil e no decorrer dessas quatro décadas é inegável o crescimento e o aperfeiçoamento das pessoas e instituições que estudam, ensina, trabalham, dirigem ou fiscalizam a profissão do Administrador, sejam eles pessoas físicas ou jurídicas.

Atualmente existe mais de 1.700 instituições de ensino superior e de especialização na área de Administração, um contingente de mais de 300.000 profissionais registrados em todo país, 600.000 alunos cursando administração, além da demanda aos vestibulares da área, que só perdem para os dos cursos de medicina.

Texto extraído do original da autora: Adm. Lucinda Pimental Gomes


sexta-feira, 28 de março de 2014

A INCRÍVEL ARTE DE PROCRASTINAR


Antes de começar a rascunhar este artigo, confesso a mim mesmo e a você leitor que muito eu procrastinei, senti uma preguiça! Por hora, surgiam compromissos de imediato e que não poderiam ser procrastinados. Tinham de ser resolvidos o mais breve possível. Além disso, tive que relutar contra mim mesmo se deveria ou não escrever sobre esse assunto "tão manjado" sobre o qual muito se comenta e que poucos tomam alguma postura frente a esse mal que destrói nossas vontades e até mesmo sonhos.

Falando em preguiça, eu comecei a esboçar este artigo em plena segunda-feira, dia mundial dos preguiçosos. Juro que lutei contra minha vontade de deixar para amanhã aquilo que eu poderia fazer depois de amanhã. Eu poderia contar nos dedos, não fossem as inúmeras vezes que deixei para última hora um trabalho de faculdade ou mesmo ter que estudar todo o conteúdo de um semestre inteiro para uma prova final. Além disso, somos mestres em passarmos noite adentro estudando, aproveitando as últimas horas antes da tal prova de arrepiar. E num desses tropeços da vida, por pura procrastinação, é que aprendi a praticar a tal lei do desapego e me ater no mal que arruinou muitos de meus projetos e que dá nome a este artigo.

Afinal de contas, por que motivo procrastinamos tanto? A resposta, embora simples e óbvia, já vem lá dos primórdios da história da humanidade. Nosso corpo foi programado para economizar o máximo de energia possível com o propósito de usá-la em momentos de perigo. Daí quem sabe surgiu o hábito que assola boa parte da humanidade conhecido popularmente como sedentarismo. Talvez esteja aí um indicador forte para uma das causas da obesidade.

O cérebro é incrivelmente adaptável, inúmeras vezes um dos motivos para tanta procrastinação é o medo do desconhecido, amamos a zona de conforto, lá nos sentimos tão seguros quanto dentro de um abraço apertado. Lutamos, galgamos cada degrau dessa longa escada de aprendizado em busca de conforto, sombra e água fresca. Queremos mesmo é poupar energia, usá-la somente "se necessária" e, é claro, se a preguiça não falar mais alto que nosso próprio instinto de sobrevivência.

Não podemos esquecer que para chegar aonde realmente queremos ou sonhamos temos que lutar e batalhar por cada meta estabelecida ou imposta por nós mesmos, abdicar desses maus hábitos que funcionam como âncoras em nossa vida, desapegar dessa tal procrastinação que nos toma tempo e acaba muita vezes asfixiando nossos sonhos e projetos de vida.

Engraçado que ao mesmo tempo em que temos medo do desconhecido o mesmo também nos instiga a sair do lugar, nos atrai, nos chama atenção, nos envolve. O cérebro, conforme já falei aqui, é adaptável, o novo pode nos assustar, causar certo desconforto, mas o mesmo causa também uma sensação de liberdade que toma conta de nosso corpo, pulsa na veia e nos abre os olhos para um novo horizonte a ser alcançado. A cada novo degrau galgado, uma nova descoberta, um novo conforto. Assim é a vida, repleta sempre de novos desafios.

O novo nos envolve e, aos poucos, vamos descobrindo seus mais tenros segredos, pouco a pouco vamos nos tornando íntimos, criando empatia e laços de um longo relacionamento. Quando piscamos os olhos numa fração de segundo, nos damos conta de que o novo já não é mais tão novo assim. Esse é um sinal enviado pelo nosso próprio cérebro, mostrando que o mesmo já se adaptou a essa nova realidade.

Quando o cérebro se adapta ao novo, entramos na fase que costumeiramente chamamos de "zona de conforto ou comodismo". É nessa fase que entramos no tédio, onde as notas musicais entram em descompasso com a melodia, as cores viram penumbra e a vida muitas vezes perde a graça. O pior de tudo é que boa parte da sociedade sofre desse mal do século, que aos poucos, se não nos atentarmos, pode evoluir para aquilo que os psicólogos nomeiam como "depressão", um câncer da alma. 

A procrastinação, assunto em pauta neste artigo, só é saudável em momentos em que precisamos estar a sós com nossos próprios pensamentos, reorganizá-los, separar o que é urgente, priorizar e dar importância àquelas atitudes que nos faltam. 

Procure adotar hábitos ou trabalhos de gestão e otimização do tempo. Verás que inúmeras atividades que são deixadas de lado acabam influenciando no resultado final, na meta não alcançada, no(a) namorado(a) não conquistada(o), no sonho não realizado. Lembre-se de que tudo na vida tem seu preço e que esse negócio de deixar para amanhã aquilo que podemos fazer depois de manhã lhe poderá custar o tão sonhado cargo de trabalho.

Aposto que parte daqueles projetos idealizados no final do ano passado já foram procrastinados e, se 50% deles forem realmente colocados em prática, considere-se um vencedor. Nosso cérebro, na maior parte das vezes, "mesmo que de forma inconsciente", é o maior sabotador de nossos próprios objetivos. O dito cujo vive a nos falar às seguintes frases: "não vai dar certo", "você já tentou", "desista, isso não é pra você". Esses tipos de frases acabam nos desmotivando. Por isso, temos que relutar, quebrar certos princípios e mudar nossos hábitos, tentar quantas vezes for preciso. O tempo é escasso e não volta mais. Por isso, jamais devemos deixar nossos sonhos para amanhã. Talvez, depois de amanhã não tenhamos mais a oportunidade de concretizá-los. 

Quero procrastinar em uma rede de praia depois de um almoço gostoso de domingo, quero procrastinar na beira da praia apreciando o horizonte, buscando motivos para tentar uma vez mais, quero procrastinar de mãos dadas pensando em nossos futuros filhos, que por hora não é chegada a hora de falarmos nisso... Procrastinar certas coisas é realmente saudável, porém existe uma linha tênue que divide o saudável do doentio e nós seres altruístas devemos ter claro em nossas mentes a divisão dessa linha, saber até onde podemos ir sem prejudicar nossos sonhos.

Estabeleça metas, busque objetivos, não deixe sua mente entrar na vala comum do sedentarismo e do tédio. Reaja! O que realmente nos instiga a ir ainda mais longe é o novo, o desconhecido. O grande segredo das pessoas bem sucedidas é o trabalho árduo, a dedicação, a luta incansável contra a própria procrastinação.

Deu de ficar lutando contra o tempo. O mesmo, como bem sabemos, é implacável e não voltará atrás para lhe trazer as mesmas oportunidades. Seja a mulher de seus sonhos, o carro de sua vida ou a tão sonhada promoção no serviço. A vida é agora, passado serve apenas como depósito de lembranças e aprendizado. Futuro são sonhos e projetos rascunhados em uma folha de papel. Adote atitudes impulsionadoras. Acerte nos prazos, não adie o relógio. Vença o medo do amanhã e, acima de tudo, eduque seu cérebro com atitudes e hábitos que edifiquem e agreguem valor a sua forma de ser e agir.

Que tal começar aquele seu projeto verão 2014? Se preferir procrastinar, que tal começar o projeto Olimpíadas 2016? Lembre-se de que tudo tem seu preço!

Eu convido você a refletir: que tal deixar para amanhã aquilo que podemos deixar para lá? 

(Isso vale para aquele cara de quem não vale mais a pena correr atrás e nem mesmo dar uma  nova chance).

http://administradores.com.br/artigos/cotidiano/a-incrivel-arte-de-procrastinar/75292/  


quinta-feira, 27 de março de 2014

AS RELAÇÕES SECRETÁRIO / CHEFE


O secretário é, antes de qualquer coisa, o principal assessor da chefia.  Seu interesse em colaborar e seu decidido apoio á chefia constituem  elementos essenciais para que a empresa possa desenvolver suas atividades  de forma correta e produtiva.

Você deve procurar conhecer os hábitos e os métodos de trabalhar de  seu chefe. Esse conhecimento irá facilitar o relacionamento o relacionamento  entre vocês. Assim, por exemplo, é importante saber qual é o melhor momento  para tratar de determinados assuntos que exijam uma postura psicológica  favorável de seu chefe.

Conhecendo seu chefe, você saberá qual é o melhor momento para interromper uma reunião, a fim de transmitir um recado, por exemplo.

Esse conhecimento permitirá a você organizar e tomar providências no sentido de ajudá-lo a resolver problemas, particulares em momentos difíceis.

Alguns lembretes adicionais que poderão ajudá-lo a estabelecer uma relação cordial e produtiva de trabalho com seu chefe:

  1. Procure manter um nível de respeito no relacionamento com o chefe, evitando sempre tomar liberdades excessivas (fazer brincadeiras de mau gosto ridicularizá-lo chamar sua atenção para uma falha ou erro etc.).
  2. Evite fazer criticas á chefia a nível pessoal ou profissional junto a terceiros e por que não demonstrar reprovação quanto ás suas manias pessoais ou no trabalho.
  3. Use tratamento adequado ao dirigir-se ao seu Chefe.
  4. Procure não se manifestar frente a assuntos familiares que lhe são apresentados.
  5. Estabeleça com seu chefe a prioridades das tarefas a serem realizadas.
  6. Evite interromper seguidamente seu chefe, procurando reunir assuntos a serem discutidos. 18
  7. Aceite críticas eventualmente formuladas pela chefia, e/ou diretores sem desanimar ou perder o interesse pelo trabalho.
  8. Procure ter bom senso e equilíbrio no relacionamento com a chefia, evitando exageros de conduta pessoa ou profissional.

Auto Estima: É a maneira como nós vemos a nós mesmos. Cada pessoa  tem uma imagem de si mesmo que influencia tudo o que ela diz, faz ou  percebe em relação ao mundo. A autoestima está relacionada a nosso  valores, crença, competência e metas pessoais.

VALORES: Formam base do caráter de uma pessoa, refletindo as  coisas que ela considera importante na vida, ou seja, as coisas que são  básicas para a mesma como pessoa.

Exemplo: Para uns valores é ser RICO, para outros, é ter PAZ.

CRENÇAS: São ideias que as pessoas têm do mundo e de como ele  funciona.

Exemplo: Certas pessoas acham creem que ler livros não é importante.

Outros, que o estudo não é essencial para o indivíduo crescer  profissionalmente.

COMPETÊNCIA: Conhecimento, capacidade e habilidade de luma  pessoa que favorecem a forma e os resultados que alcança ao lidar com  pessoas e desenvolver atividades.

METAS PESSOAIS: São objetivos que uma pessoa persegue a fim de  satisfazer suas necessidades básicas. A autoestima reflete o modo como as  pessoa organiza suas metas, crenças e valores. Você deve procurar manter a  imagem que faz de si adotando comportamentos consistente com suas  competências, valores, crenças, e metas pessoais.  Para melhorar sua autoestima você precisa:


Procure não comparar-se aos outros. Afinal, você é um ser único, com suas características, defeitos e qualidades.


quarta-feira, 26 de março de 2014

FUJA DAS "PANELAS" NO TRABALHO



O fenômeno das “panelinhas” é bastante comum e até natural nas organizações. As panelinhas geralmente se formam por afinidades, simpatias, similaridades etc.; elas dão uma sensação de pertencimento, o que gera tranquilidade e até mesmo sensação de poder.


Apesar de ser tentador fazer parte delas, o fenômeno das “panelinhas” esconde um lado obscuro que não é vantajoso nem para a empresa, nem para o trabalhador. Veja por que fazer parte de panelinhas pode ser prejudicial ao seu crescimento profissional:

1. Não desenvolve a maturidade 


As panelinhas são formadas por pessoas que pensam de forma parecida, que já se conhecem e que têm afinidades. É fácil lidar com os quais você lida bem, mas difícil é lidar com pessoas que pensam de forma diferente, que possuem conhecimentos e experiências diferentes. A panelinha não permite que o “diferente” entre na roda, impedindo o aprendizado e o crescimento. Maturidade significa lidar com a realidade da forma como ela se apresenta, com toda a diversidade que é a vida humana. Imaturidade é tentar se proteger criando uma falsa sensação de segurança quando se está dentro de grupo que diz “amém” para tudo o que você diz.


2. Atrapalha o processo da empresa


Funcionam como feudos dentro da empresa, favorecendo a troca de favores para quem faz parte delas, em detrimento das pessoas que não fazem parte da mesma. A regra é “trato bem quem me trata bem”, ou seja, quem faz parte da panela. Esse tipo de postura é negativa para o bom andamento da empresa porque favorece as relações do grupo específico e não os resultados que a empresa precisa. Muitas vezes, outros funcionários de departamentos diferentes acabam sendo prejudicados tendo seus processos atrasados por não fazerem parte da panela.


3. Não desenvolve a comunicação


As pessoas que fazem parte da “panelinha” tendem a se fechar nelas e acabam não se comunicando de forma adequada com pessoas de departamentos diferentes. Além das falhas na comunicação, que podem acarretar em prejuízos à empresa, a “panelinha” ainda pode gerar a fofocas, o que atrapalha ainda mais o clima na empresa.


4. Está a um passo do assédio moral


Dependendo do caso, o funcionamento da “panelinha” pode ser tão grave que seus integrantes podem acabar cometendo assédio moral. A aversão da “panelinha” a algum membro da empresa pode fazer com que os integrantes hajam de forma agressiva e velada com relação a quem não faz parte do grupo, isolando, ignorando a presença, excluindo o não-integrante da panela dos trabalhos em equipe e dos comunicados importantes, ou comunicando-se com ele apenas por escrito, induzi-lo ao erro, etc., comportamentos desse tipo, realizados de forma frequente, configuram violência psicológica e causar danos à saúde mental e até física à pessoa vítima da violência. 


Se você deseja crescer profissionalmente não deve se esconder em meio a grupos fechados. Ao contrário, quanto mais se expuser a situações e pessoas diferentes melhor, pois mais diversificado será seu aprendizado. Além disso, aprenderá a lidar com situações e pessoas dos mais diversos tipos, o que lhe dará um “jogo de cintura” e vivência prática que nenhum livro poderá te dar.






terça-feira, 25 de março de 2014

DEZ FRASES DITAS APENAS POR GERENTES MEDÍOCRES


Muitas pessoas confundem liderança com chefia. Enquanto há pessoas que já nascem com o espírito de liderança, há outras que adquirem, com o tempo, principalmente após ingressar no mercado de trabalho, características comuns em líderes. Porém, há também aquelas que exercem cargos de gerência sem o devido preparo.

Baseado em um artigo da Forbes, escrito por Liz Ryan, exemplificamos os chavões propagados indiscriminadamente por gerentes medíocres. Caso tenha escutado alguma das seguintes frases do chefe atual, pode ser a hora de buscar um novo emprego.
  

Não te pago para pensar

Tendo em vista que as pessoas de fato são pagas para pensar, esse chavão soa como “não quero ouvir o que você pensa porque pessoas mais inteligentes que eu me fazem sentir inseguro”.

Parece se tratar de um problema pessoal

Típico de chefes que evitam dialogar com os colaboradores. Uma boa hora para usar esta frase é quando o gerente ligar em um final de semana recrutando voluntários para terminar um serviço que deixou pela metade.

É trabalho, não é para ser divertido 

A teoria que espanta investidores. Quem vai querer aplicar capital em uma organização onde os colaboradores são obrigados a fazer o que não querem? Na verdade, o trabalho deve ter seu momento de prazer, principalmente para que o profissional mantenha-se motivado e dedicado à empresa.

Você não é meu único empregado

Basicamente esta fala representa que o gerente em questão não está apto a concluir o próprio trabalho. Soa como “não posso lidar com meu trabalho, mas não é inteligente de sua parte apontar isso até que esteja empregado em outro lugar”.


Pensarei no assunto

Talvez a frase mais arcaica da lista. Atualmente é usada apenas por administradores incompetentes que não possuem uma resposta com fundamento a respeito do assunto. Ouvir isso pode significar duas coisas: que este é o fim de sua ideia ou que seu gerente vai descobrir um jeito de roubá-la.

Não quero saber quais são suas prioridades – esta será sua nova prioridade

Um gestor que pensa assim não faz ideia de que tudo dentro de uma organização está interligado, e um trabalho deixado de lado aqui, refletirá futuramente.


Se você não quer este emprego, acharei alguém que queira

Esta sentença evidencia uma liderança baseada no medo e um comportamento agressivo-passivo de quem a propaga. Aqueles que já escutaram frases nesse modelo estão familiarizados com gerentes que ameaçam os colaboradores para mantê-los na linha.


Sempre fizemos assim

“E Deus sabe que se não está quebrado, não conserte”.


Com esta economia, sorte sua ter um emprego

A demanda de pessoas inteligentes e capacitadas só aumenta. Se você é uma pessoa responsável e qualificada não terá problemas para achar um emprego que combine com sua personalidade. A vida é muito curta para trabalhar para chefes medíocres e carrascos.



segunda-feira, 24 de março de 2014

A ARTE DE SECRETARIAR



Para ser uma secretária com excelência, não basta ser eficiente: é preciso ser eficaz. Ao secretariar alguém, você deve realizar essa tarefa com precisão e confiança.
Agendar reuniões e atender ao telefone faz da secretária uma profissional eficiente, porém para ser proativa e dinâmica é necessário saber lidar com os improvisos do dia a dia, que o local de trabalho impõe.
Saber contornar situações de maneiras claras, rápidas e sólidas faz de você uma secretária eficaz e, é claro, apresenta pontos positivos na relação chefe e funcionário.
Daí vem à pergunta: como ser eficaz e não apenas eficiente?
Tudo começa com uma boa apresentação de um currículo bem elaborado, sem lamentações de falta de oportunidade ou mesmo fracassos.
Seja clara: coloque apenas as informações que realmente importam para o empregador, quais seus objetivos para o novo emprego, quais as tarefas desempenhadas com sucesso na sua jornada de trabalho.
Ao ser entrevistada, seja coesa, fale somente o que interessa; se o entrevistador mudar de assunto, é porque você esta fugindo do tema em questão. Sendo assim, mude o rumo da conversa.
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º passo dado – objetivo alcançado, vamos em frente: 

Saiba lidar com os demais colegas de trabalho, sejam eles gerentes ou o faxineiro da empresa. O bom relacionamento e “empatia” faz com que todos notem sua personalidade.
Seja rápida, dinâmica e organizada, sem passar por cima dos outros. Tenha idéias e apresente-as, mas lembre: sugestões com fundamentos (aponte o problema e a solução) e não faça seu chefe perder tempo com assuntos sem base concreta. 

Nosso emprego é como uma casa: se não fizermos de maneira sólida o alicerce, ela desaba e aí voltamos na busca de uma nova colocação no mercado.
Faça mais do que é esperado, surpreenda sempre. As empresas não precisam apenas de profissionais que preencham vagas; as instituições precisam de profissionais que ajudem a solucionar problemas. 


Procure realizar as tarefas que estão ao seu alcance, auxiliando os demais colegas, se necessário.
Saber secretariar com precisão é uma arte. Você só precisa seguir pelo caminho certo e estar sempre aberta a dicas, sugestões e, principalmente, críticas construtivas.
Uma secretária seja ela Junior, Sênior, Executiva, Bilíngue, Trilíngue, deve fazer o diferencial da empresa, como:

- Conheça bem o seu local de trabalho;

- Atenda ao telefone com calma;
- Quando não entender alguma coisa, peça que, por favor, lhe expliquem de novo;
- Possua uma agenda de contatos atualizada;
- Tenha sempre à mão caneta e bloco de anotações;
- Esteja sempre a postos quando for chamada pelo chefe;
- Decore o nome e a razão social dos principais clientes;
- Procure manter sua mesa sempre organizada de maneira fácil de encontrar com agilidade o que for necessário;
- Evite se alimentar ou maquiar-se na mesa de trabalho. Isso pode ocasionar acidentes irreparáveis;
- Seja sempre simpática, mas sem exagero;
- Saiba agradecer com classe um elogio;
- Se despeça educadamente de um cliente, pois o fracasso de muitas pessoas é não saber se comportar adequadamente no local de trabalho;
- Ao entrar na sala de seu chefe, sempre peça licença;
- Sente-se só quando for convidada;
- Nunca grite. Vá até a pessoa que deseja seu auxílio e responda à pergunta;
- Não fique de conversa paralela nos corredores. Isso causa má impressão;

-Trate os clientes sempre por Sr., Sra., Dr. Dra.; 


- Vista-se de acordo com seu local de trabalho. Saias justas ou decotes podem demonstrar coisas que não são, como seu caráter, por exemplo.

Mulheres e homens que desempenham essas funções têm papel especial nas organizações e, ao contrário do que muitos podem acreditar, não existe um executivo que não necessite de um braço direito, ou esquerdo, ou quem sabe até mesmo dos dois braços. 


sábado, 22 de março de 2014

ADMINISTRAÇÃO CIENTÍFICA DE TAYLOR



A Administração Científica tinha em sua essência o intuito de aplicar a ciência à administração. Possuía ênfase nas tarefas, buscando a eliminação do desperdício, da ociosidade operária e a redução dos custos de produção. Com o objetivo de garantir uma melhor relação custo/benefício aos sistemas produtivos das empresas da época.

Taylor buscava, com isso, uma forma de gestão que fizesse com que o trabalhador produzisse mais em menos tempo, sem elevar os custos de produção da empresa. Ele observou que o sistema de gestão da época continha muitas falhas, entre elas: a falta de padronização dos métodos de trabalho, o desconhecimento por parte dos administradores do trabalho dos operários e a forma de remuneração utilizada nas empresas.

Seu trabalho foi dividido em dois períodos:

1º período de Taylor: racionalização do trabalho dos operários das fábricas da época.
2º período de Taylor: definição de princípios de administração aplicáveis em todas as situações do cotidiano da empresa.

Estudo dos tempos e movimentos

Em seu livro “Administração de Oficinas” (1903), Taylor propõe a racionalização do trabalho por meio do estudo dos tempos e movimentos. Tal estudo visava definir uma metodologia que deveria ser seguida por todos os trabalhadores, pregando a padronização do método de trabalho e das ferramentas utilizadas.

Instrumento criado para promover a racionalização do trabalho do operário. Era a divisão e subdivisão de todos os movimentos necessários à execução de cada operação em uma tarefa. Entre as vantagens do estudos dos tempos e movimentos estão:

  • ·         Eliminação do desperdício de esforço e movimentos inúteis;

  • ·         Racionalização da seleção dos operários e sua adaptação ao trabalho;

  • ·         Facilita o treinamento e melhora a eficiência e rendimento.


Organização Racional do Trabalho (ORT)

A Organização Racional do Trabalho visava a eliminação de movimentos inúteis, fazendo com que os trabalhadores executassem suas tarefas de forma mais simples e rápida, estabelecendo um tempo médio, a fim de que as atividades fossem feitas em um tempo menor e com qualidade, aumentando a produção de forma eficiente. A ORT pregava: 
  • ·         Análise do trabalho operário;
  • ·         Estudo dos tempos e movimentos;
  • ·         Fragmentação das tarefas;
  • ·         Especialização do trabalhador.

Com base nestes estudos, Taylor criou alguns princípios que em sua opinião norteavam a Administração Científica. A seguir veremos quais foram eles:

Princípios da Administração Científica

Em 1911, Taylor apresenta, em seu segundo livro “Principles of Scientific Management”, os princípios fundamentais da Administração Científica. São eles:

Princípio de planejamento – substituição de métodos empíricos por procedimentos científicos – sai de cena o improviso e o julgamento individual, o trabalho deve ser planejado e testado, seus movimentos decompostos a fim de reduzir e racionalizar sua execução.

Princípio de preparo dos trabalhadores – selecionar os operários de acordo com as suas aptidões e então prepará-los e treiná-los para produzirem mais e melhor, de acordo com o método planejado para que atinjam a meta estabelecida.

Princípio de controle – controlar o desenvolvimento do trabalho para se certificar de que está sendo realizado de acordo com a metodologia estabelecida e dentro da meta.

Princípio da execução – distribuir as atribuições e responsabilidades para que o trabalho seja o mais disciplinado possível.

Com a aplicação deste princípios, a AC conseguiu atingir alguns objetivos e identificar novas situações importantes para o processo de desenvolvimento da Administração. A cooperação dos operários foi obtida com planos de incentivos salariais e prêmios de produção. Os gestores da época pensavam que o salário era a única motivação do trabalhador (homo economicus).

O desenho de cargos e tarefas mostrou o trabalho simples e repetitivo das linhas de produção, a padronização e as condições de trabalho que asseguravam a eficiência. Verificou-se, também, que não adiantava racionalizar o trabalho do operário se o superior continuasse trabalhando como antes.

Críticas à Administração Científica

Como todo processo pioneiro e inovador, a Administração Científica teve seus críticos ferrenhos. E muitas destas críticas perduram até hoje, em virtude da abordagem criada por Taylor. Conheça abaixo as principais críticas:

  • ·  O mecanicismo da abordagem (teoria da máquina);
  • ·  A superespecialização que robotiza o operário;
  • ·  A visão microscópica do homem;
  • ·  Ausência de comprovação científica;
  • ·  Limitação do campo de aplicação à fabrica;
  • ·  Abordagem de sistema fechado (limitada).


Mas apesar das críticas, a Administração Científica tem um papel importantíssimo na formação do que conhecemos hoje como Administração. Em seu livro “Introdução à teoria Geral da Administração”, Chiavenato afirma que a administração foi o primeiro passo na busca de uma teoria administrativa. Um passo pioneiro e irreversível.


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