quinta-feira, 31 de março de 2016

AS RELAÇÕES SECRETÁRIO / CHEFE


O secretário é, antes de qualquer coisa, o principal assessor da chefia.  Seu interesse em colaborar e seu decidido apoio á chefia constituem  elementos essenciais para que a empresa possa desenvolver suas atividades  de forma correta e produtiva.

Você deve procurar conhecer os hábitos e os métodos de trabalhar de  seu chefe. Esse conhecimento irá facilitar o relacionamento o relacionamento  entre vocês. Assim, por exemplo, é importante saber qual é o melhor momento  para tratar de determinados assuntos que exijam uma postura psicológica  favorável de seu chefe.

Conhecendo seu chefe, você saberá qual é o melhor momento para interromper uma reunião, a fim de transmitir um recado, por exemplo.

Esse conhecimento permitirá a você organizar e tomar providências no sentido de ajudá-lo a resolver problemas, particulares em momentos difíceis.

Alguns lembretes adicionais que poderão ajudá-lo a estabelecer uma relação cordial e produtiva de trabalho com seu chefe:

  1. Procure manter um nível de respeito no relacionamento com o chefe, evitando sempre tomar liberdades excessivas (fazer brincadeiras de mau gosto ridicularizá-lo chamar sua atenção para uma falha ou erro etc.).
  2. Evite fazer criticas á chefia a nível pessoal ou profissional junto a terceiros e por que não demonstrar reprovação quanto ás suas manias pessoais ou no trabalho.
  3. Use tratamento adequado ao dirigir-se ao seu Chefe.
  4. Procure não se manifestar frente a assuntos familiares que lhe são apresentados.
  5. Estabeleça com seu chefe a prioridades das tarefas a serem realizadas.
  6. Evite interromper seguidamente seu chefe, procurando reunir assuntos a serem discutidos. 18
  7. Aceite críticas eventualmente formuladas pela chefia, e/ou diretores sem desanimar ou perder o interesse pelo trabalho.
  8. Procure ter bom senso e equilíbrio no relacionamento com a chefia, evitando exageros de conduta pessoa ou profissional.

Auto Estima: É a maneira como nós vemos a nós mesmos. Cada pessoa  tem uma imagem de si mesmo que influencia tudo o que ela diz, faz ou  percebe em relação ao mundo. A autoestima está relacionada a nosso  valores, crença, competência e metas pessoais.

VALORES: Formam base do caráter de uma pessoa, refletindo as  coisas que ela considera importante na vida, ou seja, as coisas que são  básicas para a mesma como pessoa.

Exemplo: Para uns valores é ser RICO, para outros, é ter PAZ.

CRENÇAS: São ideias que as pessoas têm do mundo e de como ele  funciona.

Exemplo: Certas pessoas acham creem que ler livros não é importante.

Outros, que o estudo não é essencial para o indivíduo crescer  profissionalmente.

COMPETÊNCIA: Conhecimento, capacidade e habilidade de luma  pessoa que favorecem a forma e os resultados que alcança ao lidar com  pessoas e desenvolver atividades.

METAS PESSOAIS: São objetivos que uma pessoa persegue a fim de  satisfazer suas necessidades básicas. A autoestima reflete o modo como as  pessoa organiza suas metas, crenças e valores. Você deve procurar manter a  imagem que faz de si adotando comportamentos consistente com suas  competências, valores, crenças, e metas pessoais.  Para melhorar sua autoestima você precisa:




Procure não comparar-se aos outros. Afinal, você é um ser único, com suas características, defeitos e qualidades.

quarta-feira, 30 de março de 2016

FUJA DAS "PANELAS" NO TRABALHO



O fenômeno das “panelinhas” é bastante comum e até natural nas organizações. As panelinhas geralmente se formam por afinidades, simpatias, similaridades etc.; elas dão uma sensação de pertencimento, o que gera tranquilidade e até mesmo sensação de poder.



Apesar de ser tentador fazer parte delas, o fenômeno das “panelinhas” esconde um lado obscuro que não é vantajoso nem para a empresa, nem para o trabalhador. Veja por que fazer parte de panelinhas pode ser prejudicial ao seu crescimento profissional:


1. Não desenvolve a maturidade 


As panelinhas são formadas por pessoas que pensam de forma parecida, que já se conhecem e que têm afinidades. É fácil lidar com os quais você lida bem, mas difícil é lidar com pessoas que pensam de forma diferente, que possuem conhecimentos e experiências diferentes. A panelinha não permite que o “diferente” entre na roda, impedindo o aprendizado e o crescimento. Maturidade significa lidar com a realidade da forma como ela se apresenta, com toda a diversidade que é a vida humana. Imaturidade é tentar se proteger criando uma falsa sensação de segurança quando se está dentro de grupo que diz “amém” para tudo o que você diz.



2. Atrapalha o processo da empresa


Funcionam como feudos dentro da empresa, favorecendo a troca de favores para quem faz parte delas, em detrimento das pessoas que não fazem parte da mesma. A regra é “trato bem quem me trata bem”, ou seja, quem faz parte da panela. Esse tipo de postura é negativa para o bom andamento da empresa porque favorece as relações do grupo específico e não os resultados que a empresa precisa. Muitas vezes, outros funcionários de departamentos diferentes acabam sendo prejudicados tendo seus processos atrasados por não fazerem parte da panela.



3. Não desenvolve a comunicação


As pessoas que fazem parte da “panelinha” tendem a se fechar nelas e acabam não se comunicando de forma adequada com pessoas de departamentos diferentes. Além das falhas na comunicação, que podem acarretar em prejuízos à empresa, a “panelinha” ainda pode gerar a fofocas, o que atrapalha ainda mais o clima na empresa.



4. Está a um passo do assédio moral


Dependendo do caso, o funcionamento da “panelinha” pode ser tão grave que seus integrantes podem acabar cometendo assédio moral. A aversão da “panelinha” a algum membro da empresa pode fazer com que os integrantes hajam de forma agressiva e velada com relação a quem não faz parte do grupo, isolando, ignorando a presença, excluindo o não-integrante da panela dos trabalhos em equipe e dos comunicados importantes, ou comunicando-se com ele apenas por escrito, induzi-lo ao erro, etc., comportamentos desse tipo, realizados de forma frequente, configuram violência psicológica e causar danos à saúde mental e até física à pessoa vítima da violência. 



Se você deseja crescer profissionalmente não deve se esconder em meio a grupos fechados. Ao contrário, quanto mais se expuser a situações e pessoas diferentes melhor, pois mais diversificado será seu aprendizado. Além disso, aprenderá a lidar com situações e pessoas dos mais diversos tipos, o que lhe dará um “jogo de cintura” e vivência prática que nenhum livro poderá te dar.





terça-feira, 29 de março de 2016

DEZ FRASES DITAS APENAS POR GERENTES MEDÍOCRES





Muitas pessoas confundem liderança com chefia. Enquanto há pessoas que já nascem com o espírito de liderança, há outras que adquirem, com o tempo, principalmente após ingressar no mercado de trabalho, características comuns em líderes. Porém, há também aquelas que exercem cargos de gerência sem o devido preparo.


Baseado em um artigo da Forbes, escrito por Liz Ryan, exemplificamos os chavões propagados indiscriminadamente por gerentes medíocres. Caso tenha escutado alguma das seguintes frases do chefe atual, pode ser a hora de buscar um novo emprego.
  

Não te pago para pensar


Tendo em vista que as pessoas de fato são pagas para pensar, esse chavão soa como “não quero ouvir o que você pensa porque pessoas mais inteligentes que eu me fazem sentir inseguro”.

Parece se tratar de um problema pessoal

Típico de chefes que evitam dialogar com os colaboradores. Uma boa hora para usar esta frase é quando o gerente ligar em um final de semana recrutando voluntários para terminar um serviço que deixou pela metade.

É trabalho, não é para ser divertido 

A teoria que espanta investidores. Quem vai querer aplicar capital em uma organização onde os colaboradores são obrigados a fazer o que não querem? Na verdade, o trabalho deve ter seu momento de prazer, principalmente para que o profissional mantenha-se motivado e dedicado à empresa.

Você não é meu único empregado

Basicamente esta fala representa que o gerente em questão não está apto a concluir o próprio trabalho. Soa como “não posso lidar com meu trabalho, mas não é inteligente de sua parte apontar isso até que esteja empregado em outro lugar”.


Pensarei no assunto


Talvez a frase mais arcaica da lista. Atualmente é usada apenas por administradores incompetentes que não possuem uma resposta com fundamento a respeito do assunto. Ouvir isso pode significar duas coisas: que este é o fim de sua ideia ou que seu gerente vai descobrir um jeito de roubá-la.

Não quero saber quais são suas prioridades – esta será sua nova prioridade

Um gestor que pensa assim não faz ideia de que tudo dentro de uma organização está interligado, e um trabalho deixado de lado aqui, refletirá futuramente.


Se você não quer este emprego, acharei alguém que queira


Esta sentença evidencia uma liderança baseada no medo e um comportamento agressivo-passivo de quem a propaga. Aqueles que já escutaram frases nesse modelo estão familiarizados com gerentes que ameaçam os colaboradores para mantê-los na linha.


Sempre fizemos assim


“E Deus sabe que se não está quebrado, não conserte”.


Com esta economia, sorte sua ter um emprego


A demanda de pessoas inteligentes e capacitadas só aumenta. Se você é uma pessoa responsável e qualificada não terá problemas para achar um emprego que combine com sua personalidade. A vida é muito curta para trabalhar para chefes medíocres e carrascos.




segunda-feira, 28 de março de 2016

A ARTE DE SECRETARIAR



Para ser uma secretária com excelência, não basta ser eficiente: é preciso ser eficaz. Ao secretariar alguém, você deve realizar essa tarefa com precisão e confiança.
Agendar reuniões e atender ao telefone faz da secretária uma profissional eficiente, porém para ser proativa e dinâmica é necessário saber lidar com os improvisos do dia a dia, que o local de trabalho impõe.
Saber contornar situações de maneiras claras, rápidas e sólidas faz de você uma secretária eficaz e, é claro, apresenta pontos positivos na relação chefe e funcionário.
Daí vem à pergunta: como ser eficaz e não apenas eficiente?
Tudo começa com uma boa apresentação de um currículo bem elaborado, sem lamentações de falta de oportunidade ou mesmo fracassos.
Seja clara: coloque apenas as informações que realmente importam para o empregador, quais seus objetivos para o novo emprego, quais as tarefas desempenhadas com sucesso na sua jornada de trabalho.
Ao ser entrevistada, seja coesa, fale somente o que interessa; se o entrevistador mudar de assunto, é porque você esta fugindo do tema em questão. Sendo assim, mude o rumo da conversa.
1
º passo dado – objetivo alcançado, vamos em frente: 

Saiba lidar com os demais colegas de trabalho, sejam eles gerentes ou o faxineiro da empresa. O bom relacionamento e “empatia” faz com que todos notem sua personalidade.
Seja rápida, dinâmica e organizada, sem passar por cima dos outros. Tenha idéias e apresente-as, mas lembre: sugestões com fundamentos (aponte o problema e a solução) e não faça seu chefe perder tempo com assuntos sem base concreta. 

Nosso emprego é como uma casa: se não fizermos de maneira sólida o alicerce, ela desaba e aí voltamos na busca de uma nova colocação no mercado.
Faça mais do que é esperado, surpreenda sempre. As empresas não precisam apenas de profissionais que preencham vagas; as instituições precisam de profissionais que ajudem a solucionar problemas. 


Procure realizar as tarefas que estão ao seu alcance, auxiliando os demais colegas, se necessário.
Saber secretariar com precisão é uma arte. Você só precisa seguir pelo caminho certo e estar sempre aberta a dicas, sugestões e, principalmente, críticas construtivas.
Uma secretária seja ela Junior, Sênior, Executiva, Bilíngue, Trilíngue, deve fazer o diferencial da empresa, como:

- Conheça bem o seu local de trabalho;


- Atenda ao telefone com calma;
- Quando não entender alguma coisa, peça que, por favor, lhe expliquem de novo;
- Possua uma agenda de contatos atualizada;
- Tenha sempre à mão caneta e bloco de anotações;
- Esteja sempre a postos quando for chamada pelo chefe;
- Decore o nome e a razão social dos principais clientes;
- Procure manter sua mesa sempre organizada de maneira fácil de encontrar com agilidade o que for necessário;
- Evite se alimentar ou maquiar-se na mesa de trabalho. Isso pode ocasionar acidentes irreparáveis;
- Seja sempre simpática, mas sem exagero;
- Saiba agradecer com classe um elogio;
- Se despeça educadamente de um cliente, pois o fracasso de muitas pessoas é não saber se comportar adequadamente no local de trabalho;
- Ao entrar na sala de seu chefe, sempre peça licença;
- Sente-se só quando for convidada;
- Nunca grite. Vá até a pessoa que deseja seu auxílio e responda à pergunta;
- Não fique de conversa paralela nos corredores. Isso causa má impressão;

-Trate os clientes sempre por Sr., Sra., Dr. Dra.; 


- Vista-se de acordo com seu local de trabalho. Saias justas ou decotes podem demonstrar coisas que não são, como seu caráter, por exemplo.

Mulheres e homens que desempenham essas funções têm papel especial nas organizações e, ao contrário do que muitos podem acreditar, não existe um executivo que não necessite de um braço direito, ou esquerdo, ou quem sabe até mesmo dos dois braços. 



segunda-feira, 21 de março de 2016

A PALAVRA É COMPROMETIMENTO



Uma das mais importantes características de um profissional que se destaca é o comprometimento. São profissionais de sucesso que são engajados no que fazem e que têm atitude
As pessoas comprometidas se preocupam com e como fazem seu trabalho, terminam a sua tarefa de forma clara, precisa sem o pensamento “vai de qualquer jeito”. A dedicação e o empenho são palavras fortes no vocabulário de uma pessoa que é comprometida com sua vida pessoal ou profissional. É uma motivação interna dessas pessoas, mesmo que ao seu redor nada favoreça para que esse comprometimento seja explorado ou desencadeado.
Alguns colaboradores por muitas vezes acham que ajudando ao colega, realizando tarefas que não é de sua responsabilidade ou oferecendo novas ideias para a empresa, estão fazendo demais ou realizando aquilo que não deve, achando que não ganham para fazer além de sua obrigação e que por muitas vezes não é reconhecido pela empresa ou por colegas. É certo que o comprometimento não pode partir apenas do colaborador, a empresa tem que está aberta a reconhecer o potencial de seus funcionários, à medida que estes começam a se destacarem.
Mas o que devo chamar atenção é que para haver o reconhecimento, tem que haver o comprometimento. Se você nunca toma atitudes, como irão lhe notar? Se você não se compromete em ajudar, opinar e der o primeiro passo, com certeza será difícil alguém lhe dê crédito e reconheça que você é capaz de executar tarefas que antes só eram realizadas por outras pessoas.
Vejamos um exemplo bem básico, um casamento é um tipo de comprometimento? Você usar uma aliança na mão quer dizer que você está comprometido? Não necessariamente! Assim como no seu trabalho, um relacionamento tem responsabilidades e benefícios, se você não se compromete com seu parceiro (a) em levar uma vida de comum acordo, abdicando de certas coisas e motivado a realizar outras que vai fazer sua vida a dois ser mais prazerosa, e assim trazer excelentes benefícios e resultados, não vai ter a reciprocidade de quem você quer. A outra pessoa também não vai se comprometer nessa aliança matrimonial.
Experimente comprometer-se com as pequenas coisas do dia a dia no seu trabalho. Você terá um gostinho de dever cumprido no final do expediente, as pessoas começarão a notar a diferença e automaticamente seguirão seu exemplo. Se isso não acontecer não tem problema, o importante é a sensação de bem estar que você vai sentir de ser útil e de que no seu caso, o sucesso é certo.

sexta-feira, 18 de março de 2016

SEIS DICAS PRA QUEM QUER SAIR DA FACULDADE REALMENTE PREPARADO PARA O MERCADO





Experiência profissional no período universitário é fundamental para garantir bons empregos
Com a grande demanda por profissionais qualificados, apenas as boas notas não são mais garantias suficientes para classificar o estudante para o seu primeiro emprego. Por isso, a consultoria Robert Half listou seis dicas para quem pretende se qualificar durante o período universitário:
1 . Procure estágios – Busque o responsável por estágios na sua faculdade, procure empregadores de seu interesse e mantenha contato com os diretores de ensino e professores para conquistar um estágio.
2 . Pense além dos cifrões – Estágios remunerados são atraentes, mas não pense apenas no dinheiro. As oportunidades valiosas são as que proporcionarão a você o máximo de exposição, experiências e conexões.
3 . Seja um voluntário - Busque trabalhos voluntários que possam reforçar suas competências e habilidades.
4 . Explore todas as suas opções - Oportunidades temporárias permitem ganhar experiência no mundo real. Algumas tarefas de contabilidade e finanças temporárias podem resultar em ofertas de trabalho permanente.
5 . Agarre as oportunidades - Não se veja como "apenas um estagiário", "voluntário" ou  “temporário". Trate cada oportunidade como um trabalho real, adotando a mentalidade de um funcionário permanente. Observe como os outros colaboradores interagem e adapte o seu estilo de trabalho e comportamento..
6 . Fique em contato - Depois de um estágio ou de um trabalho temporário, escreva uma carta de agradecimento para quem te ajudou ou orientou. E mantenha contato durante todo o seu período universitário. Dessa forma, suas chances de garantir ligações de trabalho, recomendações ou até mesmo uma oferta de emprego aumentam.

quinta-feira, 17 de março de 2016

SECRETARIADO EFICAZ - UM NOVO MODELO DE INTERFERÊNCIA POSITIVA

PENSANDO EM QUALIDADE DE VIDA

O que provoca a sensação de cansaço, stress e desgaste no ambiente de trabalho? Uma das respostas para isso está exatamente ligada às funções do secretariado, ou seja, falta de organização, acúmulo de tarefas e ações desconectadas. Uma secretária com senso de planejamento e que sabe organizar as prioridades com base nas estruturas emocionais de sua equipe é fundamental no processo de qualidade de vida das pessoas envolvidas.

CLIMA ORGANIZACIONAL E AS AÇÕES SECRETARIADAS
O clima organizacional é o ambiente humano dentro do qual as pessoas de uma organização fazem seu trabalho. Este é detectado psicologicamente, na percepção e reação de cada indivíduo. Nas ações secretariadas está uma parte importante das diferentes espécies de motivação, concorre para a qualidade do ambiente organizacional, sendo percebido pelos participantes da empresa e que influencia o comportamento geral. Aumenta ou diminui a motivação, o desempenho humano e a satisfação no trabalho. O Novo modelo de secretariado precisa interferir direta ou indiretamente nas ações de liderança, promovendo mudança de modelos nos relacionamentos por meio de ações conduzidas, ai se exige mais que preparação técnica, mas empatia, sensibilidade e capacidade de relacionamento.

APRENDIZAGEM, UM MODELO DE DISSEMINAÇÃO DO CONHECIMENTO
Na esfera do secretariado também está a possibilidade de conduzir processos de mudanças através do conhecimento de novos modelos de comportamento em todos os aspectos da vida. Entenda que a maioria dos profissionais estão tecnicamente preparados para lidar com sua área de conhecimento, porém a secretária (devidamente preparada) deve estar apta a interferir em todas as áreas, trazendo modelos que facilitem as ações, promovam a qualidade, eficiência e o bem estar. Mas estes modelos necessitam ser incorporados, aprendidos; Imagine um engenheiro (como conheço muitos) que é expert em sua área, porém um desastre em planejamento e comunicação. Evidentemente estará em constante conflito com seus liderados, esquecendo-se de tratos, descumprindo prazos, ignorando compromissos, enfim, um desastre no que diz respeito ao conhecimento de técnicas de auto secretariado, caberá aí um desenvolvimento de um novo modelo de procedimento, imagine quanto este profissional poderá crescer com uma secretária que não somente organize, mas ensine este técnico a viver com menos conflitos?
IMAGINE EM ESCALA MAIOR, UMA EMPRESA COM UM MODELO DESASTRADO DE ORGANIZAÇÃO, COMPORTAMENTO E PLANEJAMENTO, quanto se ganharia com o aprendizado de uma nova filosofia de comportamento na gestão dos diversos processos? EIS AI UM ÓTIMO DESAFIO!!


(Múcio Morais)

quarta-feira, 16 de março de 2016

PERFIL AUTORITÁRIO DÁ MARGEM AO ASSÉDIO MORAL







O uso de autoridade não pode ser confundido com poder
Sabe aquele líder de quem toda a equipe treme de medo? Aquele que, ao chamar a atenção de um colaborador por algum erro que tenha cometido, com frequência usa palavras e atitudes agressivas ao extremo? Cuidado com esse tipo de liderança na sua empresa. O uso de autoridade não pode ser confundido com autoritarismo e abuso de poder, pois corre o risco de cair na gravidade do assedio moral. Saiba como identificar o problema e de que forma orientar líderes neste sentido.
Ao definir que atitudes de um líder se enquadram em assedio moral, o psicólogo e Perito do Tribunal do Trabalho de Porto Velho, Roberto Lázaro Silveira, cita o pesquisador Caroll Brodsky. “Ele define assedio moral como tentativas repetidas e persistentes de uma pessoa a fim de atormentar, frustrar ou quebrar a resistência de outra. Uma forma de tratamento que, aplicado com persistência, provoca, amedronta, intimida e incomoda a vítima”, coloca Silveira.
Roberto alerta que o assédio é composto por atitudes hostis acumulativas que, por vezes, parecem inofensivas, mas que causam graves consequências aos profissionais. “A situação causa um alto nível de estresse na vítima, gerando ansiedade, depressão e estresse pós-traumático. A carreira, o relacionamento familiar e a saúde física e mental são gravemente comprometidos. Em suma, para a sociedade como um todo, os resultados são desastrosos”, enfatiza.
Observar condutas agressivas e realizar constantes pesquisas de clima organizacional são algumas medidas capazes de auxiliar o RH a identificar líderes propícios à prática do assedio moral. A orientação é do psicólogo, coach e especialista em formação gerencial Jairo Martiniano.
“É interessante observar sinais, como: o medo da equipe de se expor, o consenso silencioso em reuniões que gerariam debates, pedidos de troca de setor e condutas mais agressivas. Nas pesquisas de clima, é importante constar uma avaliação de liderança e garantir o sigilo das informações”, aconselha o psicólogo.
A promoção sem preparação é um dos fatores que propiciam situações de assédio moral, de acordo com Martiniano: “faz-se necessário uma avaliação completa da personalidade do futuro líder. Realizar uma boa entrevista e, claro, avaliar o histórico deste profissional em outras áreas. É fundamental identificar como é a sua educação no tratamento com todos os níveis”.
http://dtcom.com.br/site/index.php/perfil-autoritario-da-margem-ao-assedio-moral/

terça-feira, 15 de março de 2016

ATITUDES QUE IMPEDEM O PROFISSIONAL DE SE TORNAR UM LÍDER




"Há atitudes clássicas que podem afetar a vida profissional e impossibilitar um almejado cargo de chefia"
Muitas pessoas não entendem o motivo pelo qual, apesar de todos os esforços, não são vistas como líderes. Segundo Henri Fernandes Cardim, consultor de negócios especialista em coaching e executivo à frente da HFC Consultoria & Treinamento, há atitudes clássicas que podem afetar a vida profissional e impossibilitar um almejado cargo de chefia.
Veja abaixo os 17 erros mais comuns:

1 - Postura de escravo: ter atitude passiva, acreditando que apenas quando for promovido precisará mudar.
2 - Puxa saco: pensar que será promovido por rir das piadas do chefe é um erro.
3 - Conhecimento pífio: não estudar e não se atualizar, mas imaginar que ninguém nota.
4 - Medo de errar: o medo de decidir é falha grave.
5 - Pai e chefe: Confundir chefe com pai.
6 - O príncipe: achar que tem o direito à vaga apenas por ser herdeiro ou por se sentir especial.
7- Infantilidade: postura imatura em reuniões acaba com boas oportunidades.
8 - Menosprezar projetos pequenos: fazer com desdém por achar fácil, esquecendo que, independente do tamanho, o que se mede é empenho e resultado.
9 - Falta de foco: Trabalhar apenas por dinheiro, sem visão de carreira de médio e longo prazo;
10 - Previsível: entregar apenas o que é solicitado, sem superar as expectativas do superior imediato;
11 - Pata ou galinha: exercer o marketing pessoal de maneira equivocada. Botar ovo pequeno (galinha) e fazer escândalo, ou botar ovo grande (pata) e ficar quieto.
12 - Salto alto: logo após assumir a posição, deixa a humildade de lado e passa a ser o carrasco.
13 - Sabe tudo: Ter o impulso de responder tudo imediatamente, acreditando que esperam dele respostas rápidas apenas.
14 - Largar: abandona a tarefa e não acompanha, assim tenta se isentar da eventual falha.
15 - Indisciplina: acreditar que por se tornar líder pode ser ou continuar sem disciplina;
16 - Guardar tudo na cabeça: dispensar uso de agenda por acreditar que tem memória fotográfica ou não saber usá-la.
17 - Inflexível: acreditar que por ser chefe não é necessário ser flexível e negociar com a equipe.

segunda-feira, 14 de março de 2016

SECRETÁRIA QUE PENSA DIFERENTE






Neste mundo globalizado, a Secretária moderna participa cada vez mais do dia-a-dia da empresa e dos negócios, deve atualizar-se com as novas tecnologias que surgem frequentemente, entender as tendências no mundo de hoje, a sociedade high tech e aonde estas tendências poderão nos levar. Isto é fundamental para dar suporte ao seu chefe.
A secretária, como todos, encontra novas oportunidades que exigem novas maneiras de pensar e diferentes ângulos de visão. Espera-se que possa resolver problemas com criatividade e iniciativa. A secretária conectada a todas estas novas exigências do mercado está cada vez mais valorizada.
Em outro extremo, aquelas que ficarem se queixando por que "as coisas já não são tão fáceis como antigamente" ou "por que mudar o que sempre funcionou?" necessitam rever urgentemente suas premissas. Ou usam sua capacidade criativas para descobrir novas respostas, novas soluções novas ideias ou estarão em situações mais delicadas para não dizer difíceis. Mas como diferenciar-se nesta aldeia global tão competitiva?
Com criatividade. Pensando diferente. Atualmente, é a criatividade que determina a diferença entre as pessoas, determina o resultado do trabalho e o sucesso.
Nesta época de tantas mudanças e transformações uma coisa permanece: todos querem o sucesso pessoal e profissional.
O sucesso não é uma loteria nem uma montanha que você pode escalar. Sucesso é um direito que você tem. Trabalhe para isso. Desenvolva novos hábitos. Diferencie-se. Pense diferente. Exerça o seu potencial criativo. Questione tudo. Questione a maneira como você realiza seu trabalho. O fato de você estar fazendo uma tarefa da mesma maneira há muito tempo não garante que esta seja a melhor maneira. Sempre é possível fazer mais eficientemente, mais rápido, melhor, mais economicamente.
Fazer mais com menos faz a diferença!
Desenvolva a sua imaginação, sua sensibilidade e seu intelecto.
Seja proativa com sua carreira definindo seu portfólio de habilidades. Olhe as mesmas informações que você tinha antes sob um novo ângulo. Este novo e diferente ângulo vai ajudá-la a ter novas ideias. Comunique-se perfeitamente, mantenha aprendizado constante e, obviamente, olhe sempre para o futuro.
Isto é pensar diferente: ver as coisas sob prismas que ninguém vê. Esse é o diferencial que deve ser cultivado.
Em resumo, se você não acredita que poderá melhorar suas habilidades, seu desempenho...cuidado, muito cuidado! Alguém mais criativo acredita que pode...

Por: Antônio Carlos Teixeira

quarta-feira, 9 de março de 2016

AS LIÇÕES SOBRE ADMINISTRAÇÃO DE QUEM FICOU PERDIDO 44 HORAS EM UMA CAVERNA



Era maio de 1998. Mais precisamente, domingo de Dia das Mães. Maurício resolveu, junto com cinco amigos, fazer um passeio atípico para a maioria: explorar cavernas. O objetivo era fazer uma rápida visita em uma no interior de São Paulo. Inicialmente, a ideia do grupo era apenas explorar alguns salões, mas a empolgação foi tomando conta e eles resolveram ir a trechos mais distantes, que não eram abertos ao público.

O que era para ser um belo passeio virou um pesadelo. Em pouco tempo perceberam que estavam perdidos. Como tinham pouca iluminação, comida e não avisaram a ninguém que estavam ali, a única alternativa era procurar o caminho de volta.
Depois desta intensa vivência que durou 44 horas entre a chegada e a busca pela saída da caverna, Maurício Louzada decidiu mudar o modo de lidar com muitas situações, sejam elas na vida ou na própria carreira. E mais do que isso, encontrou nessa experiência uma forma de repassar lições para outras pessoas sobre pontos refletidos que podem ser aplicados até no ambiente corporativo. Essa analogia, inclusive, entre o que viveu na Caverna, a vida e o ambiente corporativo virou o livro “Pra Valer”.
O Administradores.com conversou com o Maurício que compartilhou alguns dos momentos vividos na caverna e essa relação com a Administração. Confira:
Chamou bastante atenção você ter uma experiência negativa em uma caverna e extrair lições para o mundo dos negócios. Você pode, primeiro, nos contar mais detalhes do que aconteceu na caverna?
Na época eu tinha 24 anos e fazia seis anos que eu já praticava espeleologia, exploração de caverna. Mas naquele dia, 10 de maio, meu grupo e eu resolvemos ir a uma área restrita das cavernas. Só podia visitar com uma orientação, um guia e a gente não tinha essa orientação. Ainda sim, resolveu visitar. Então fomos para essa área restrita, em um salão específico que queríamos chegar e descobrimos que havia uma continuação. Quando fomos para essa segunda área de continuação, essa parte era praticamente um labirinto, ela é até conhecida como queijo suíço. Nos embrenhamos por lá e começamos a explorar, porém, quando voltávamos, percebíamos que toda hora nós passávamos pelo mesmo lugar e nunca encontrávamos o caminho para sair dessa caverna. Ali começamos a ter os primeiros aprendizados – e que hoje eu trago para um mundo corporativo.
Por exemplo?
Buscar a culpa quando alguma coisa dá errado. Nós gastamos muita energia procurando o culpado. Depois fomos verificando que não havia um planejamento para essa situação. Houve várias situações que uma corda ajudaria bastante a acharmos à direção da saída. Tinha hora, por exemplo, que encontrávamos penhascos de 30 metros, que sabíamos que nos levaria mais próximo do rio e onde seria o caminho para a saída. Mas não tínhamos uma corda para descer em nosso equipamento, pois não houve planejamento.
Enfim, nós ficamos nessa área por um tempo grande e inúmeras vezes nos deparamos com túneis sem saída, com abismos que não poderiam ser vencidos. Só quando percebemos que das cinco pessoas que estavam ali, cada uma possuía especialidades que poderiam ser usadas pelo grupo, nós descobrimos caminhos que poderiam ser mais viáveis para a nossa saída.
Quais eram essas especialidades?
Por exemplo, nós tínhamos um geólogo no grupo e antes não estávamos usando o conhecimento dele no que diz respeito à direção da brisa, umidade do solo. Não estávamos sintonizados com uma equipe. E quando cada um começou a assumir o seu papel no grupo, com suas melhores características, começamos a traçar um plano para sair daquela situação. A estratégia básica que utilizamos era a seguinte: nós estávamos em uma parte superior da caverna e do outro lado tinha um rio. Então, o que pensamos: ‘se nós chegarmos ao rio, basta seguir o curso da água, que essa água chegará na boca da caverna’.
E realmente encontramos o rio, mas para seguir era preciso entrar nele. Porém, água de caverna é muito fria e pensamos o seguinte: “se nós entrarmos no rio estaremos acionando uma bomba relógio”. Porque se não saíssemos da caverna em 10h/12h após a entrada no rio, o risco de entrar em um processo de hipotermia e morrer com isso seria muito grande. Então, tivemos que fazer uma análise desse risco, medir esse risco e concluímos que valia a pena entrar nessa água. Porém, o pior estava por vir. 
Andando nessa água nós percebemos em um determinado momento que havia trechos sanfonados. Ou seja, o teto baixou, encostou na água e formou um túnel. Para continuar só tinha um jeito: mergulhar nele, sem ar para respirar, sem nenhuma lanterna – já que não acendia de baixo da água -, e sem a certeza do tamanho do túnel. Nós passamos por essa experiência, atravessamos o túnel. Do outro lado, as lanternas acabaram e ficamos duas horas na escuridão total, com a sorte de estar tão próximo da boca, que quando o sol nasceu vimos à direção da saída. E assim, conseguimos sair. Esse é um rápido resumo das 44 horas que passamos.
Você citou o geólogo e a ajuda dele. O trabalho em equipe, então, foi fundamental?
Foi fundamental. Uma coisa que acabo dizendo muito nas palestras que faço é o seguinte: “muitas vezes, as empresas têm as pessoas certas, mas as pessoas certas não estão nos lugares certos. Ou muitas vezes o conhecimento das pessoas certas não é utilizado de maneira adequada”. Cabe a uma pessoa que comanda uma equipe, que consiga gerenciar as potencialidades das pessoas e colocá-las nos lugares certos.
Às vezes é descobrir, com o passar do tempo, que essas pessoas têm potencialidades que muitas vezes nem elas conhecem. E a gente enquanto administrador tem que ter essa visão: de colocar as pessoas e descobrir as potencialidades dela. Então, o trabalho de equipe foi fundamental. Chegou em um momento lá que ninguém falava com ninguém, todo mundo estressado um com o outro. E só quando a gente descobriu que poderia somar as diversas características de cada um, começamos a ter uma estratégia para sair da caverna.
Você acabou de citar um ponto que gostaria de perguntar: a motivação. Como vocês lidaram com isso? Afinal é normal bater uma angústia nesse momento.
Dentro de uma caverna o seu instinto de sobrevivência faz você agir. Você precisa fazer alguma coisa senão você vai morrer ali. Quando eu conto essa narrativa, as pessoas não tem noção de quanto é desesperador você não ter a certeza que verá a luz do sol. Então, o instinto de sobrevivência é uma forte motivação. Porém, no dia a dia, a gente pode escolher parar.
Por exemplo: depois de andar 27 horas na caverna, nós voltamos para o mesmo ponto onde nós tínhamos chegado quando percebemos que estávamos perdidos. Ou seja, 27 horas andando e você nota que está no mesmo lugar. Dentro de uma caverna você não pode dizer: “Ah, agora vou parar”. Mas na vida muitas vezes as pessoas podem. E buscar essa motivação de dizer: “olha, é mais fácil parar, mas eu vou continuar” é uma coisa que tem que vir de dentro. Você tem que ter um objetivo claro. É preciso ter uma missão declarada, uma missão pessoal.
Para a gente, lá, era muito claro a nossa missão: sair da caverna para sobreviver. Mas às vezes uma pessoa trabalha uma vida inteira e não sabe o porque está trabalhando. Acredito que a motivação começa por aí, em responder essa pergunta: “por que eu saio da minha cama às seis da manhã e fico trabalhando o dia inteiro?”. Porque você tem que ter alguma coisa para estar construindo. Buscar esse objetivo, que na nossa analogia era a saída da caverna, é essencial para essa motivação.
E quando surgiu esse start para contar essa história e envolver o mundo corporativo?
Eu comecei a fazer palestra para outros exploradores de cavernas para que eles não cometessem os meus erros que cometemos. Porém, eu comecei a perceber que existiam vários elementos que poderiam ser aplicados em pessoas que não exploravam cavernas. Por exemplo, a própria questão do trabalho em equipe. E aí, uma vez, um amigo convidou para eu contar essa história na empresa do pai dele. E quando fiz isso, eu comecei a perceber o quanto isso tinha de aplicação e comecei a fazer essas analogias.
O que você destaca como maior aprendizado dessa experiência?
Que todos nós vamos passar por situações difíceis, seja na vida, numa caverna, em uma empresa. A gente vai ter desafios para enfrentar e a forma como vamos encarar essas dificuldades é o que vai determinar se no final do processo a gente sairá com um aprendizado ou não.
Das cinco pessoas que estavam nessa experiência, eu posso garantir que duas tiveram um aprendizado forte e aplicaram isso na vida. As outras três viram isso como uma catástrofe. O que eu quero dizer com isso é que todos nós vamos passar por dificuldades, um empresário terá momentos que dirá como está difícil, mas aprender com isso, e pegar essas experiências para que ela lhe impulsione para o futuro é o que vai fazer a diferença.
E você já voltou a uma caverna depois de tudo isso?
Voltei.
 E como foi?
Eu voltei várias vezes em outras cavernas. Para essa mesma caverna eu fui novamente uma única vez. É claro que visitar essa caverna foi um pouco traumático, pois a gente acaba revivendo tudo isso, mas por outro lado, eu sempre digo: “aquilo que lhe amedronta é aquilo que você deve enfrentar”. Então, você tem que encarar seus medos para se tornar maior do que eles. Quando a gente tem um receio e viramos as costas para esse medo, a tendência é que ele fique maior. Visitamos outras cavernas, claro, com muito mais cuidado.
E planejamento maior...
Exato, e planejamento. Essa questão do planejamento eu acho fundamental. No fundo, se tivéssemos um pequeno planejamento, por menor que ele fosse, poderíamos ter saído daquela situação muito antes das 44 horas. Muita gente até pergunta para mim: “Maurício, mas por que vocês não estavam de corda?”. Pois a gente ia para uma área que não precisava de corda. A questão é que a gente esquece de planejar o imprevisível. E o imprevisível, de alguma forma, pode ser planejado. Seja através de um plano B ou plano C.





terça-feira, 8 de março de 2016

HISTÓRIA DO 8 DE MARÇO




No Dia 8 de março de 1857, operárias de uma fábrica de tecidos, situada na cidade norte americana de Nova Iorque, fizeram uma grande greve. Ocuparam a fábrica e começaram a reivindicar melhores condições de trabalho, tais como, redução na carga diária de trabalho para dez horas (as fábricas exigiam 16 horas de trabalho diário), equiparação de salários com os homens (as mulheres chegavam a receber até um terço do salário de um homem, para executar o mesmo tipo de trabalho) e tratamento digno dentro do ambiente de trabalho.

A manifestação foi reprimida com total violência. As mulheres foram trancadas dentro da fábrica, que foi incendiada. Aproximadamente 130 tecelãs morreram carbonizadas, num ato totalmente desumano.

Porém, somente no ano de 1910, durante uma conferência na Dinamarca, ficou decidido que o 8 de março passaria a ser o "Dia Internacional da Mulher", em homenagem as mulheres que morreram na fábrica em 1857. Mas somente no ano de 1975, através de um decreto, a data foi oficializada pela ONU (Organização das Nações Unidas).

Objetivo da Data 

Ao ser criada esta data, não se pretendia apenas comemorar. Na maioria dos países, realizam-se conferências, debates e reuniões cujo objetivo é discutir o papel da mulher na sociedade atual. O esforço é para tentar diminuir e, quem sabe um dia terminar, com o preconceito e a desvalorização da mulher. Mesmo com todos os avanços, elas ainda sofrem, em muitos locais, com salários baixos, violência masculina, jornada excessiva de trabalho e desvantagens na carreira profissional. Muito foi conquistado, mas muito ainda há para ser modificado nesta história.

Conquistas das Mulheres Brasileiras

Podemos dizer que o dia 24 de fevereiro de 1932 foi um marco na história da mulher brasileira. Nesta data foi instituído o voto feminino. As mulheres conquistavam, depois de muitos anos de reivindicações e discussões, o direito de votar e serem eleitas para cargos no executivo e legislativo.


Marcos das Conquistas das Mulheres na História 

- 1788 - o político e filósofo francês Condorcet reivindica direitos de participação política, emprego e educação para as mulheres.

1840 - Lucrecia Mott luta pela igualdade de direitos para mulheres e negros dos Estados Unidos.

- 1859 - surge na Rússia, na cidade de São Petersburgo, um movimento de luta pelos direitos das mulheres.

- 1862 - durante as eleições municipais, as mulheres podem votar pela primeira vez na Suécia.

- 1865 - na Alemanha, Louise Otto, cria a Associação Geral das Mulheres Alemãs.

- 1866 - No Reino Unido, o economista John S. Mill escreve exigindo o direito de voto para as mulheres inglesas.

- 1869 - é criada nos Estados Unidos a Associação Nacional para o Sufrágio das Mulheres.

- 1870 - Na França, as mulheres passam a ter acesso aos cursos de Medicina.

- 1874 - criada no Japão a primeira escola normal para moças.

- 1878 - criada na Rússia uma Universidade Feminina.

- 1893 - a Nova Zelândia torna-se o primeiro país do mundo a conceder direito de voto às mulheres (sufrágio feminino). A conquista foi o resultado da luta de Kate Sheppard, líder do movimento pelo direito de voto das mulheres na Nova Zelândia.

- 1901 - o deputado francês René Viviani defende o direito de voto das mulheres.

- 1951 - a OIT (Organização Internacional do Trabalho) estabelece princípios gerais, visando a igualdade de remuneração (salários) entre homens e mulheres (para exercício de mesma função).





http://www.suapesquisa.com/dia_internacional_da_mulher.htm