quarta-feira, 29 de abril de 2015

ETIQUETA PROFISSIONAL E SUA CARREIRA




As regras de etiqueta regem as boas maneiras e bons comportamentos dentro das relações sociais, valendo para situações com a família em ambiente doméstico, como também para as relações profissionais – nesse caso, as regras de etiqueta profissional são as condutas a serem seguidas. Falando especificamente do ambiente de trabalho, a etiqueta profissional se torna substancial para quem deseja manter um ambiente harmonioso e de respeito.

Isso se torna ainda mais necessário quando o nosso ritmo exige que passemos a maior parte do tempo no trabalho ou na convivência com pessoas que fazem parte dessa faceta da nossa vida. Muitas vezes passamos mais tempo no mundo profissional do que com a própria família. Dessa forma, adequar o comportamento a essa situação tem ligação direta com a sua produtividade, seu respeito e relevância dentro da empresa, além de ser levado em conta na hora da evolução da sua carreira.

Regras de etiqueta profissional

Uma pesquisa de Harvard indicou que 2/3 das demissões são causadas por mau relacionamento entre os colegas de trabalho dentro das empresas. Isso mostra como uma boa qualificação técnica e teórica não basta para uma carreira de sucesso. Os relacionamentos interpessoais ainda são extremamente importantes e um comportamento excelente se torna um ponto diferencial para a sua carreira. Confira abaixo uma lista com boas maneiras dentro do ambiente de trabalho:

Saiba se relacionar

Cumprimentos muito pessoais como beijos e abraços não cabem muito bem dentro do ambiente profissional. Também deixe de lado piadas e apelidos muito pessoais. O relacionamento profissional não é o mesmo de um relacionamento íntimo.

Cuidado com o tom de voz

Esteja sempre atento ao seu tom de voz e ao volume. Gritar ou falar de maneira muito espalhafatosa pode constranger as pessoas, além de ser um péssimo hábito.

Evite atrasos

Esteja atento aos horários e evite atrasos, desde o horário de chegada ao trabalho até o horário marcado para entregar um relatório ou participar de uma reunião.

Lanchinho tem hora

Doces, chicletes e outras comidas não devem ser consumidos em sua mesa ou estação de trabalho. Tire um tempo durante o expediente para o seu lanchinho. Dessa forma, você evita situações embaraçosas (como ter que responder ao chefe com a boca cheia) e também não corre o risco de sujar algum documento importante.

Seja educado e cordial

Seja educado e cordial com todos: cumprimente e responda aos cumprimentos, seja do porteiro, seja do seu chefe.

Se atente a aparência

A aparência é importante: esteja sempre bem alinhado e bem vestido. As mulheres devem evitar pentear os cabelos ou retocar o batom no ambiente de trabalho; para isso, vá ao banheiro. Estar com os dentes escovados e com bom hálito é essencial.

Tenha uma boa postura

A postura também é importante. Andar de forma calma, abrir e fechar as portas de forma educada (sem esquecer-se de bater antes de entrar na sala de alguém) e manejar os materiais ou equipamentos sem brutalidade mostra o seu cuidado com o ambiente e com as pessoas que se utilizam dele.

Saiba ouvir e dar espaço

Saiba ouvir e dar espaço aos seus colegas de trabalho. Nas situações “incômodas”, tenha jogo de cintura para não piorar a situação. É necessário saber ceder em algumas vezes.


Dentro do nosso trabalho, somos observados o tempo todo: como trabalhamos, como resolvemos problemas, como antecipamos os problemas e também como nos relacionamos com os outros. Ser uma pessoa equilibrada e que sabe agir da melhor maneira nas mais variadas situações e com todos os tipos de pessoa é, sem dúvidas, um ponto a favor para alavancar a carreira de qualquer profissional. Invista tempo na sua carreira ao trabalhar em cima da etiqueta profissional e apresente-se como alguém de sucesso.









terça-feira, 28 de abril de 2015

COISAS QUE LÍDERES DE SUCESSO NÃO TOLERAM




Tolerância é uma virtude – na maior parte do tempo. Mas algumas coisas não deveriam ser toleradas. Para construir uma carreira de sucesso, tenha certeza como um líder que os itens abaixo não constem na sua lista.

Em geral, tolerância é algo legal. As diferenças que encontramos são enriquecedoras para nossas vidas e para as empresas. Mas para chegar a uma vida de sucesso e a uma liderança inspiradora, precisamos nos negar a tolerar atitudes empobrecedoras e podem vir a enfraquecer-nos.

Comece negando as atitudes abaixo em si mesmo e nas pessoas com quem convive e veja o que muda nos resultados atingidos.

Desonestidade

Viver uma vida honesta permite que se mantenha em paz com os outros e consigo mesmo. Desonestidade impõe uma falsa realidade para sua vida e para aqueles ao seu redor.

Tédio

Pessoas bem sucedidas são curiosas e estão sempre explorando algo novo. A vida é muito curta para a inatividade e permanência na sua zona de conforto.

Mediocridade

É fácil, e uma tentação constante, se contentar com pouco. Mas o que leva as pessoas crescerem é sua perseverança para fazer escolhas difíceis que permitirão uma vida de sucesso.

Negatividade

Cada pensamento negativo te afasta do seu melhor. Se você se pegar resmungando, em voz alta ou para si mesmo, trate de se calar.

Toxicidade

No trabalho ou em casa, um ambiente “tóxico” vai te deixar doente, literalmente. Se você não se sente bem, se isso te deixa cansado ou te enche de pavor, faça o possível para mudar-se.

Desorganização

Desordem e bagunça causam stress e afetam seu bem estar mental e emocional. Livre-se daquilo que você não precisa e coloque todo o resto em seus lugares.

Qualquer coisa não saudável

Comida, relacionamentos e hábitos não saudáveis – faça suas escolhas sabiamente. Lembre-se de que você merece o melhor, e então dê o seu melhor.

Arrependimentos

Todos nós temos arrependimentos, mas você não pode avançar se você fica revivendo o passado constantemente. Aprenda com isso, acerte os erros que puder e deixe a situação para trás.

Desrespeito

Relacionamentos são o coração de sucesso, e respeito está na essência dos bons relacionamentos. Desrespeito, de qualquer forma e com quem quer que seja, é uma das forças mais destrutivas.

Desconfiança

A desconfiança muitas vezes chega através de uma sucessão de pequenas concessões aqui e ali. Tenha foco em manter sua própria integridade e cerque-se de pessoas que fazem o mesmo.

Raiva

Todos sentimos raiva e, se controlada, pode nos colocar em ação. Mas manter-se raivoso é paralisante e não leva a nada. Aprenda a projetar sua raiva nos problemas, não nas pessoas, e então acabe com ela.

Controle

Não se preocupe com as coisas que não pode controlar. Canalize suas energias onde terá bons resultados, e então esqueça o resto. Preste atenção na diferença entre as coisas realmente positivas na sua vida e aquelas que você simplesmente deve deixar rolar.

Lembre-se, você é a soma daquilo que tolera.








segunda-feira, 27 de abril de 2015

DESEJOS IMPERFEITOS DE PERFEIÇÃO





Fala-se em inovação, empreendedorismo, atitude. Fala-se em inteligência, bits e bytes. Fala-se em rede de relacionamentos, em 500,600, 1.000  conexões.

Enquanto as pessoas se conectam virtualmente com centenas de outras, as verdadeiras amizades desaparecem. Os divórcios aumentam. As relações físicas se tornam cada vez mais superficiais e menos tolerantes. O sexo é a forma mais explícita de carinho, quando não é a única. As lágrimas estão cada vez mais restritas às crianças.

Uma pequena parcela das pessoas discute, com seriedade, o futuro do meio ambiente. Outra, menor ainda, acelera sua destruição em benefício próprio.

Os jovens, bem instruídos pelos pais, focam em suas carreiras. Os mais velhos, enquanto matriculam seus filhos em cursos e mais cursos, repensam suas frustrações.

É a era da perfeição. Lutamos inconscientemente pela morte do abstrato. Palavras como sentimento, amor são lindas e valem ouro. Elas estão entre a lista de desejos da maioria. Ao mesmo tempo, são empurradas para longe pelas nossas ações. Falamos no coletivo, mas agimos para si.

As crenças mudam na velocidade das informações que recebemos. De repente, sabemos de tudo um pouco, só não conseguimos descobrir como viver. Estamos nos tornando especialistas em sobreviver. Alimentamos com entusiasmo tudo o que nos destrói. Buscamos a perfeição. Precisamos descobrir e aprender mais e mais sobre como sobreviver. A sobrevida nos interessa. A vida em si, ficou muito distante. Ela foi para a “caixa” dos abstratos.

As pessoas se esforçam para serem iguais. Seguem a maioria, confundem-se com uma multidão e reclamam da falta de oportunidade. Às vezes, alguém destoa dessa massa e se aproxima do momento felicidade. É comum a mesma massa olhar para esta pessoa e lembrar com nostalgia da vitalidade e juventude deixada no passado. Afinal, viver não é importante, sobreviver sim! Mas, se algo der errado o olhar será de repúdio. A massa segue caminho em direção à perfeição. A tentativa não tem valor. O medo de errar não nos permite sentir.

“Somos de tal modo governados pelo que as pessoas nos dizem que devemos ser, que nos esquecemos daquilo que somos.”

Em algum momento da vida os filhos se rebelam contra os pais. Em outro, tornam-se idênticos.
É a epidemia da perfeição nos tornando iguais, sozinhos, mas sobreviventes. R. D. Laing resume este pensamento: “Ficamos satisfeitos quando conseguimos tornar os nossos filhos iguais a nós: frustrados, doentes, cegos, surdos, mas com um Q.I. elevado”.

No fundo temos fetiche pela perfeição. Saímos em busca dela mesmo inconscientemente e isso é o que nos afasta, primeiramente, de nós mesmos e depois, dos outros. Ninguém se identifica com a perfeição. Somos imperfeitos por natureza.

As pessoas em geral buscam suas respostas onde não podem encontra-las. O medo do encontro com o imperfeito as impedem de descobrir-se. Somos todos antenados no que não nos pertence. Seria tão mais fácil se transpirássemos nossas imperfeições, permitindo que as pessoas se identificassem com elas.

Acontece com as fantasias. Guardamos a sete chaves e quando descobrimos alguém com uma parecida, suspiramos. Descobrimos que somos normais. Sim, somos.

Os loucos estão desorientados. Tentam se conectar com suas emoções. Entregam-se ao amor e produzem arte. Entendem e praticam a colaboração. Despem-se de rótulos e constroem mundos obscenos, envoltos em sentimentos. Mergulham no abstrato e sentem prazer no que fazem. Buscam seus filhos na escola e não se preocupam com o que os outros pensam. Que loucura! Sentem desejo e não vergonha. Preocupam-se com problemas reais e não imaginários. Sobem em árvores e apreciam a lua. Conhecem o cheiro da natureza e se preocupam com ela. Sentem-se vivos ao suarem e não sujos. Conhecem o prazer de uma tarde de amor com sua (seu) esposa (marido) numa terça-feira, pelo menos uma vez no ano. Vão à praia e curtem o mar. Choram e riem. Satisfazem-se em sentir e doam-se. Meditam. Riem de si mesmo. Arriscam, ousam, fazem experiências com a própria vida. Compartilham saber e buscam conhecimento com curiosidade genuína. São singulares. Conversam consigo mesmo e procuram dentro de si as respostas que precisam. Vivem suas próprias vidas. Sobrevivem para viver e não vivem para sobreviver.

Difícil imaginar viver em um mundo tão louco. Como anda sua sanidade?







sexta-feira, 24 de abril de 2015

REDES SOCIAIS E RENDIMENTO NO TRABALHO: É PRECISO ATENÇÃO!





Há muita discussão sobre liberdade de acesso às redes sociais durante o trabalho. Alguns entendem que esta é uma forma prática de valorizar o trabalhador, pois, entre os benefícios ofertados pela empresa estaria o acesso livre às redes sociais. Outras já entendem que o controle e a proibição são os melhores caminhos, pois este acesso afeta a produtividade. Ambas as ações dependem muito da maturidade do grupo de trabalhadores, do controle sobre resultados de cada trabalhador e a política de Gestão de Pessoas da organização.

Em organizações modernas, cuja atividade permite liberdade ao trabalhador para organizar suas atividades, fica mais fácil deixar por conta dele mesmo a decisão de entrar ou não nas redes sociais durante o trabalho. Alguns até usam a rede como ferramenta de trabalho para divulgar seu trabalho, vender algo ou contatar profissionais de interesse para a atividade. Algo que é preciso destacar, é que esse tipo de organização costuma ser muito eficaz nos controles de resultados. Em outras palavras: “não importa o que o trabalhador esteja fazendo ou como realiza seu trabalho, o que importa é o resultado que oferta no dia e horários combinados!”. Portanto, se não produzir o que se espera, não continuará na organização, mas, se produzir, será valorizado.

Mesmo empresas tradicionais, podem dar liberdade para uso das redes sociais, mas, da mesma forma que acontece nas organizações contemporâneas, há de se ter um controle eficiente sobre a produtividade, transferindo ao trabalhador a responsabilidade de organizar suas atividades. A produtividade, que envolve basicamente quantidade e qualidade do que se produz, deve ser item de peso na Avaliação de Desempenho. Assim, pode-se tirar o foco no uso ou não das redes sociais durante o trabalho e transferir este foco para resultados. Talvez o que mais atrapalhe em boa parte das organizações é o “achismo”, ou seja, achar que o trabalhador não rende porque vez ou outra entra no Facebook.  Não se deve intuir que esteja ocorrendo um mau desempenho, é preciso ser mais objetivo e responder questões como: Esta atitude está ou não atrapalhando o rendimento do trabalhador? Quanto e em que quesito exatamente? Comparado a outro que não costuma acessar as redes sociais, o trabalhador em questão está produzindo menos, igual ou mais que o outro? As respostas a estes questionamentos podem ajudam a entender se o acesso às redes sociais afetam ou não o atingimento do que foi planejado.

Já o controle e a proibição são formas práticas de dar recado aos trabalhadores sobre o que a organização não aceita. No entanto, com o uso dos smartphones e outros tipos de equipamentos que permitem acesso às redes sociais, fica difícil o controle absoluto sobre esta ação. Em algumas organizações, trabalhadores simulam ida ao banheiro somente para entrar na rede social.

Não há uma resposta pronta para tudo isso. Mas, dentro das propostas existentes, a organização pode, por exemplo: a) melhorar seus sistemas de controle sobre produtividade de cada trabalhador, tornando este um sistema prático e objetivo, evitando-se assim, equívocos de julgamento, por conta de acesso a redes sociais ou outros comportamentos semelhantes que também tomam certo tempo, como tomar um cafezinho um pouco mais demorado ou dialogar sobre assuntos diversos com colegas de trabalho; b) inserir na Avaliação de Desempenho (ou adotar Avaliação de Desempenho se ainda não tiver) a produtividade como importante para permanência ou promoção do trabalhador na organização; c) realizar campanhas internas, para incentivar o uso consciente das redes sociais.

Já ao trabalhador, a este sim cabe toda responsabilidade. Ele deve ser o primeiro a ter consciência de que as redes sociais são frutos da modernidade, frutos da evolução do sistema de comunicação, e representa um novo jeito de interagir com outras pessoas. E isso é bom. Mas, também, tem poder viciante. Ou seja, tal como o cigarro, as drogas ou as bebidas alcoólicas podem viciar, é possível viciar também no acesso às redes sociais. E o pior, um viciado não mede consequências para ter acesso ao que deseja e, querer acessar a rede social para alguns, já é algo que ultrapassou o limite da racionalidade.

Seria algo mais ou menos assim: o líder de determinada área diz a um trabalhador contumaz no uso do smartphone para acesso às redes, que já tenha sido advertido diversas vezes sobre a interferência desta atitude em sua produção; o seguinte: “se eu ver você utilizando seu celular durante o horário de trabalho, conectado em alguma rede social, mais uma vez, serei obrigado a lhe demitir.” E minutos depois deste alerta, este mesmo trabalhador é visto de cabeça baixa, teclando em seu celular no seu espaço de trabalho, como se não tivesse sido alertado. A demissão neste caso seria uma consequência natural de alguém que já está muito viciado no uso das redes sociais. Quem age assim, certamente não está utilizando esta nova forma de conectar-se ao mundo de forma consciente e salutar.

O trabalhador que tem projeto de vida e de carreira está conectado nas redes sociais, está atualizado tecnologicamente, sabe usar com sabedoria esta nova forma de comunicação, usa-a para divertir-se, informar-se, conhecer novas pessoas. Utiliza as redes sociais tanto por interesse particular como profissional, inclusive, para agilizar seus projetos, o que inclui desde a discussão da pauta da próxima reunião até a organização de um churrasco na casa de um amigo. Sabe como, quando e quanto deve utilizar as redes sociais no ambiente de trabalho, de forma equilibrada, prazerosa e produtiva. Equilíbrio talvez seja a palavra mais adequada para definir a melhor estratégia para uso das redes sociais no ambiente de trabalho.

Enfim, a todos os que usam de maneira saudável e àqueles que vão rever os exageros no uso das redes sociais, deixo aqui o meu abraço. E, espero que tenha curtido este artigo.








quinta-feira, 23 de abril de 2015

UM TEXTO PARA VOCÊ QUE ACHA QUE SABE TUDO





Recentemente, terminei a primeira versão do que, com alguma sorte, será meu próximo livro. Confesso que nessa ressaca de escriba, passei um tempo nas redes sociais, onde normalmente passo fazendo coisas mais úteis.

O que eu vi nesse período? Após a revolta nacional com o técnico da Seleção Brasileira, tivemos teorias da conspiração sobre quedas de avião, revolta nacional por um chef estrangeiro achar que brigadeiro não faz bem à saúde, notícias falsas sobre um empreendimento imobiliário inteiro doado pela Seleção Alemã, manifestações sobre uma foto do cineasta Steven Spielberg “assassinando" um dinossauro (para quem viu o post original, rapidamente, a coisa virou uma bagunça entre quem caiu, quem entendeu a piada e tirou sarro e quem tirou sarro de quem acreditou na história), fotos de desastres naturais se passando por conflitos armados, uma completa confusão sobre mais conflitos armados, mais teorias da conspiração sobre quedas de avião e, finalmente, notícias antecipadas sobre a morte de Ariano Suassuna.

Ufa. E isso foram só alguns dias em que resolvi prestar atenção no que meus amigos virtuais colocavam em suas páginas.

Pensei em tudo que já li e vi sobre a tal da "sociedade da informação”. Teoricamente, todos vivemos no momento mais bem informado da história. Temos, ao alcance de nossas mãos, acesso a todo o conteúdo do mundo, conseguimos falar com gente em todos os cantos, falamos e somos ouvidos por uma multidão que antes era impossível de ser alcançada sem um megafone e um palanque no meio da praça.

Me pergunto até que ponto isso é informação e até que ponto é apenas impressão de informação.

No último primeiro de abril, a rede americana NPR resolveu fazer uma pegadinha, postando em seu site o título “porque os americanos não leem”. Quem clicava na notícia abria uma página recebendo os parabéns por ser alguém que lê as notícias. Como você deve imaginar, uma quantidade enorme de internautas incautos compartilhou a notícia, muitos se indignando e se manifestando de que, sim, liam um monte, e a notícia estava completamente errada (claro que se ao menos tivessem clicado no link não passariam essa vergonha)!

Hoje, discutimos o que se passa na cabeça do técnico da Seleção antes de ouvirmos uma entrevista dele, criamos teorias sobre o que derrubou um avião antes de saber a opinião dos técnicos sobre a caixa preta, compartilhamos escândalos políticos antes de sabermos a veracidade daquilo tudo. Estamos tão acostumados a nos indignar e sair compartilhando coisas, que a maioria de nós mal se dá ao trabalho de descobrir o que há por trás das fotos e notícias.

Preciso dar uma de chato e levantar um sinal amarelo: é tanta informação, mastigada, amplificada e triturada nas redes sociais, que acabamos com a impressão de que estamos muito bem informados, quando, na verdade, temos uma visão extremamente superficial e, em boa parte das vezes, bastante errada, do nosso conhecimento sobre o mundo à nossa volta. Tudo devidamente amplificado na histeria dos comentários entre completos desconhecidos.

Antes da explosão de conhecimento, sabíamos que não sabíamos das coisas. O conhecimento era mais difícil, precisava ser pesquisado, aprendido e estudado lentamente. Não ache que estou falando da época dos meus avós. Lembro-me da alegria que eu sentia quando comecei a encomendar livros do exterior, depois da longa espera para o conhecimento chegar às minhas mãos.

Hoje é tudo muito mais imediato e acessível. Ligue o computador, o telefone e comece a consumir conteúdo. Como resultado, achamos que sabemos muito. No entanto, se começarmos a cavar esse pretenso conhecimento, ver até que ponto realmente entendemos o que achamos que sabemos, se tivermos coragem de realmente nos questionar, vamos descobrir que em boa parte dos casos a conclusão é só uma: sabemos de nada, inocentes.



http://www.administradores.com.br/artigos/cotidiano/um-texto-para-voce-que-acha-que-sabe-tudo/79238/



quarta-feira, 22 de abril de 2015

COMO UM PLANO DE CARREIRA PODE GARANTIR CRESCIMENTO DO PROFISSIONAL E DA EMPRESA





                                                                
Você sabe o que é um plano de carreira e a importância das empresas desenvolverem políticas sérias relacionadas a esse tema? Para explicar melhor o especialista em Recursos Humanos, Celso Bazzola, diretor executivo da Bazz Estratégia e Operação de RH, apontou as principais questões relacionadas ao tema:

Definição de plano de carreira

É a forma de organizar e identificar a sequência que profissionais pode percorrer dentro de uma organização, seja ela de forma vertical como horizontal, por meio de sua evolução técnica e comportamental que reflita nos resultados da organização. À medida que se inicia um progresso de carreira, há naturalmente maiores exigências de competências técnicas e comportamentais para o ocupante, devido ao aumento de complexidade do novo cargo assumido.

Planejamento necessário

Para que uma política de plano de carreiras atinja seus objetivos, é necessário um ótimo planejamento estratégico na gestão de pessoas, para tanto, Bazzola sugere os seguintes passos:


1. Mapear de forma genérica os cargos e suas competências de acordo com as características de seu negócio;

2. Avaliar o potencial de mercado e sua capacidade econômica de suportar custos;

3. Desenvolver uma política de remuneração estruturando o plano de cargos e salários consistente;

4. Realizar sempre que possível benchmarking com empresas cuja estrutura e objetivos sejam semelhantes;

5. Investir e incentivar o autodesenvolvimento de seus colaboradores;

6. Promover treinamentos internos que impactam nos resultados da empresa, isto é, no que realmente fará a diferença para ambos sinalizando quais os conhecimentos necessários para se assumir o cargo.

Benefícios da implantação


Esse método estimula o autodesenvolvimento profissional o que gera motivação para os colaboradores, além de ser uma ferramenta importante de retenção e atração de talentos, pois seus critérios apontam de forma clara os requisitos necessários para que o profissional assuma nova responsabilidade, para tanto as empresas devem mapear as competências profissionais de cada cargo, dando uma visão clara do que se espera tornando o time mais qualificado em busca dos resultados organizacionais.

Dificuldades encontradas

O especialista cita alguns pontos que dificultam a implantação de um plano de carreira:

- Falta de uma política consolidada de Gestão de Pessoas;


- A cultura e visão empresarial conservadora e que não tem visão de retenção e atração de talentos;

- A estrutura econômica da empresa e o quanto ela tem potencial de investimento;

- A falta de planejamento para o crescimento;

- Não definição de metas claras e de objetivos a serem alcançados.


Pois, para que se desenvolva carreira, seja ela vertical ou horizontal, a empresa deve ter conhecimento de seu potencial de mercado, mapeando os impactos que um turnover poderá causar em seus resultados. Quando não há um desenvolvimento estratégico na gestão de pessoas, as organizações acabam criando cargos e planos de remuneração desnecessários dentro da estrutura, simplesmente na tentativa de reter um profissional, porém essa ação é temporária e de curta duração.

O sucesso de um plano de carreira está ligado diretamente à estratégia empresarial, ou seja, atuação de mercado, capacidade financeira e visão de médio a longo prazo, além de criar critérios que suportem a evolução profissional e consequentemente a permanência de profissionais motivados por um tempo maior na empresa, sem que impacte no potencial econômico da mesma.

Celso Bazzola ainda afirma que um plano de carreira é benéfico não só para os resultados da empresa, como para o aumento de qualidade de nossos profissionais, pois ela remete estes a se desenvolverem e buscarem novos conhecimentos técnicos e posturas comportamentais o que eleva a cultura profissional de um país.







terça-feira, 21 de abril de 2015

PORQUÊ AS EMPRESAS PERDEM SEUS MELHORES COLABORADORES



Muitas empresas parecem viver um estágio de letargia, de hibernação. Durante meses, algumas vezes anos, envoltas em seu dia a dia acabam negligenciando um dos principais fatores de sucesso das empresas, GENTE! Costumo dizer que nenhuma empresa é maior ou melhor que as pessoas que nela trabalham, os colaboradores dão um duro danado todos os dias. Então por que as empresas perdem seus melhores talentos a todo o momento? Por que a motivação some repentinamente favorecendo o não “atingimento” de metas e ganhos de mercado?

(1) Colaboradores felizes ajudam as empresas a prosperar.

Ninguém é feliz somente por está em algum lugar, pessoas felizes fazem parte de algo, sentem-se de fato úteis e colaborando, não apenas seguindo ordens, mas contribuindo de forma proativa, sendo ouvidas, compartilhando conhecimento e principalmente entendendo claramente o que estão fazendo e para onde estão indo. Negligencie esta equação simples e lá se foi mais um talento da empresa.

(2) Afinal qual o meu papel nesta empresa e onde posso dar meu melhor?

Muitos gestores não dedicam o tempo necessário para montar o Job description de suas áreas, muito menos no momento que recorrem ao RH, empresas de recrutamento e seleção ou headhunters para vagas mais seniors. Definir o Core Business da área que atua é fugir da armadilha de ficar enrolado numa montanha de projetos que muitas vezes não deveriam nem ter começado.

É muito comum um colaborador, novo ou não, esbarrar em tarefas ou atividades que nada tem a ver com o Job description que os atraiu, muito menos com a entrevista que participaram. Para ampliar o quadro para pior, equipes constituídas e em pleno voo se deparam com informações e diretivas contraditórias tirando muitas vezes o chão de quem estava performando, pronto para dar o melhor de si na finalização e consolidação de seus projetos.

Tenho acompanhado grupos de profissionais que voltam para casa todos os dias se perguntando de o porquê estarem envolvidos em determinados projetos e o quanto contraditório tem sido a atuação de suas áreas entre o que se fala e o que se pratica.

Vejo profissionais mergulhados em infinitas reuniões, uma após a outra onde em mais de 70% dos casos, tecem comentários do tipo: “Que perda de tempo, reunião chata e sem propósito, finalmente vou sentar na minha mesa para fazer o que precisa ser feito, passo a maior parte de meu tempo útil de trabalho montando apresentações para falar a mesma coisa ou justificar o que já se sabe…” Estas e outras questões permeiam o pensamento dos colaboradores 24 horas, 7 dias por semana.

(3) Autoritarismo e arrogância são mais comuns do que se imagina.

A correria do dia a dia, distrações, pressões por resultados, questões pessoais, falta de preparo profissional, medo, ego, a lista é enorme. Estas e outras, são as principais razões de tanto autoritarismo e arrogância dentro das empresas e de todas elas eu diria que o ego é o principal aniquilador de talentos. É incrível como muitos profissionais tem a síndrome do Bozó (personagem de Chico Anísio), muitos, da noite para o dia mudam de forma drástica.

Antes colegas leais e participativos, agora acreditam que devem assumir uma nova postura, mais parece que ascenderam para uma casta nobre perdendo a chance de se tornarem ótimos colegas e talvez grandes líderes.

Outro grupo bem conhecido são os “experts”. Conhecidos como dominantes de suas próprias verdades, alguns, chegam ao extremo quando diante de uma equipe com mais de duzentos colaboradores proclama seu conhecimento como soberano. Estes acabam esquecendo que um pensa melhor que dois, dois melhor que três e assim por diante. Toda essa expertise vai ralo abaixo logo que percebe, que já que ele sabe tanto, 100 de sua equipe andam em marcha lenta, outros 50 ainda não entenderam nada e os outros 50 literalmente estão de braços cruzados esperando o circo pegar fogo.Autoritarismo e arrogância são um espelho que só reflete a autoimagem de quem vê somente a si próprio, sem perceber que ao quebrar o espelho é somente sua autoimagem que se desfaz e lá se foi mais um chefe insuportável e muitos talentos no meio do caminho.

(4) Feedback do medo

Simples assim, você deve viver isso na pele, basta falar em feedback e todos começam a tremer, ainda mais quando vem recheado de uma técnica de feedback que inicia elogiando e começa de verdade com MAS… Não é nada raro no ser humano enfatizar o erro ao invés de valorizar os acertos. Feedback deveria ser diário e de preferência positivo pois ninguém gosta de ser o patinho feio, as pessoas gostam de se espelhar em vencedores, não em perdedores. Feedback mal feito é como uma praga, só dissemina o terror.

(5) Quem aponta erros é punido ou banido

Como Vincente Falconi aponta, a política de enfrentamento pode ser mais positiva que parece. Quem aponta os erros é punido, quem fica na zona de conforto é premiado. Tudo errado, uma equipe forte é exatamente uma equipe de autocrítica, claro quando bem dosada, muitos tem a síndrome da Hiena do desenho da Hanna Barbera “Oh vida Oh dor” Uma vez nesse círculo só reclamam e nada constroem.

(6) Aniquiladores da criatividade

Não muito raro aparece aquele funcionário com uma ideia que imediatamente é rebatida, aquele funcionário ou equipe que apresenta um projeto de produto que utiliza a captura de imagens, por exemplo, de forma digital e a empresa sentada encima de sua história rebate: Isso canibaliza nosso negócio. Parece brincadeira, mas foi o que aconteceu na Kodak. A câmera digital foi criada dentro da Kodak e hoje a empresa se resumiu praticamente a pó.

(7) 10, 15, 20 anos de empresa e uma medalhinha

Vejo muitas, mas muitas empresas laureando seus colaboradores. Uma festa, um diploma, uma medalhinha de ouro. Foram anos de dedicação e resultados, nada mais justo que fazer uma média de pontuação de desempenho em todos esses anos e dar uma engordadinha no bônus para que o colaborador possa levar a família para gozar umas boas férias ou comprar algo que deseja a muito tempo. Medalhinha é nada mais que dizer; Obrigado você não fez nada além de sua obrigação!

Afinal reter talentos para quê?

Porque é o capital humano da empresa, são nossos melhores colaboradores, nosso capital intelectual. É verdade, mas talvez ao invés de reter talentos simplesmente as empresas eliminassem de vez com o que já é sabido de todos. Nada do que foi dito acima é novidade, faz parte do dia a dia dos profissionais e das empresas, que tal disseminar uma cultura realmente onde a meritocracia seja aplicada, onde favoritismos sejam eliminados, onde profissionais qualificados sejam reconhecidos, onde a missão e valores da empresa de fato estejam presentes e não simplesmente nos cartazes nas paredes da empresa. Onde os funcionários desempenhem suas funções conscientes de que eles precisam, e muito fazer sua parte, de que não é papel apenas da empresa criar os meios e fazê-los manter mas sim de todos os envolvidos, acionistas, gestores e colaboradores.

Ninguém abandona terreno fértil e próspero, agradável e enriquecedor, ninguém abandona a empresa dos sonhos. Precisamos acordar para o fato de que estamos olhando na direção errada, criando plano após plano para reter pessoas quando na verdade devemos atacar as causas e não os sintomas que nos fazem perder talentos todos os dias.


Ricardo Abiz 



segunda-feira, 20 de abril de 2015

OS ATOS ILÍCITOS OU ILEGAIS MAIS COMETIDOS POR FUNCIONÁRIOS




“Buscar os direitos na Justiça do Trabalho” é uma frase mais comumente atribuída a empregados do que a empregadores. Mas, de acordo com a advogada Cintia Yazigi, atos ilícitos ou ilegais cometidos por profissionais dentro das empresas podem, além de render demissão por justa causa, resultar em processos judiciais movidos pelo empregador contra o ex-funcionário.

A advogada, autora do recém-lançado livro “Direitos e Ações do Empregador” (Editora Atlas), cita quais são esses delitos mais cometidos por empregados e que podem motivar empregadores a recorrerem a Justiça do Trabalho. Confira quais são:

1. Improbidade

“Improbidade é desonestidade e inclui fraude, má-fé, dolo, malícia”, diz a advogada. Furto é um exemplo de improbidade.
Apropriação indébita também. “É o caso de um funcionário que tem como responsabilidade recolher o imposto de renda dos demais empregados e deixe de fazer o repasse para a Receita, embolsando o dinheiro”, explica Cintia.

Levar atestado médico falso para justificar uma falta é outro caso comum de improbidade e pode ser classificado como estelionato. Falsificar assinaturas, destruir documentos acarretando prejuízo para obter vantagem ilícita também são modalidades de estelionato, segundo a advogada.

A improbidade também inclui fraude intelectual. “Mentira, omissão, manipulação com objetivo de conseguir algo material em troca são classificados como fraude intelectual”, explica a advogada. Um funcionário (ou ex-funcionário) que invente mentiras a respeito do seu empregador para prejudica-lo no mercado pode ser processado por isso.

2. Incontinência de conduta, mau procedimento

Mau procedimento ocorre quando o funcionário não segue as regras da organização. “A incontinência de conduta é uma forma de mau procedimento e está relacionada a ações desregradas relacionadas a sexo, como, por exemplo, ver pornografia, cometer atos obscenos”, diz Cintia.

Desrespeito, grosserias, descortesia são outros exemplos de mau procedimento. “Mas o que define se um ato deste tipo é classificado como mau procedimento é o clima organizacional”, diz a advogada.

Isso porque maus procedimentos são comportamentos que destoam, desproporcionais ao que o restante da empresa apresenta. “Assim, o que pode ser considerado mau procedimento em uma empresa mais tradicional, pode não ser em outra empresa mais liberal”, diz Cintia.

3. Desídia

Desleixo, preguiça, negligência, descuido e desatenção quando ocorrem frequente e repetidamente caracterizam a desídia. De acordo com a advogada, os casos de desídia são os mais frequentes em ações trabalhistas movidas por empresas.

4. Dano moral e assédio sexual

“Quando um ato fere a honra de alguém pode trazer dano moral”, diz Cintia. Humilhação, xingamento pesado são ações que podem acarretar dano moral, de acordo com a advogada. Se forem cometidos repetidamente caracterizam assédio moral.

“O assédio sexual também é uma forma de causar dano moral”, diz a advogada. Segundo a Organização Internacional do Trabalho – (OIT), o assédio sexual é definido como atos de insinuações, contatos físicos forçados, convites impertinentes, mediante ameaça de demissão ou em troca de uma vantagem, promoção ou contratação. Intimidação e chantagem são algumas formas em que o assédio se apresenta.

Importante ressaltar que os empregadores que não tomam atitudes contra funcionários que adotem este tipo de conduta dentro da empresa também serão responsabilizados pela Justiça do Trabalho, caso a vítima entre com uma ação.

5. Atos discriminatórios

Funcionários que segregam ou fazem distinção no ambiente de trabalho por conta de raça, gênero, orientação sexual, condição física ou de saúde, religião ou opção política de colegas ou subordinados cometem atos discriminatórios, segundo classifica a Justiça do Trabalho.

“Vale lembrar que a discriminação também é crime”, diz Cintia. Mais uma vez, vale a mesma máxima do item anterior: o empregador deve tomar alguma atitude contra o funcionário que pratica este crime, ou poderá responsabilizado pela Justiça.









sexta-feira, 17 de abril de 2015

COMPETÊNCIAS ESSENCIAIS AO SERVIÇO PÚBLICO





Os Governos devem responder de maneira eficaz à evolução das funções tradicionais do Estado e aos desafios colocados por essa nova era do conhecimento e pelas transformações políticas, econômicas, sociais, culturais, etc. Devem responder às demandas de cidadania que só aumentam. Devem melhorar seu funcionamento continuamente para que haja melhor governança e, principalmente, conduzir-se a cumprir METAS ECONÔMICAS, sem paralisar ou negligenciar o desenvolvimento social. São três grandes desafios destacados que devem ser enfrentados de maneira efetiva com performance profissional de alto nível, com desenho rigoroso de quais competências técnicas e gerenciais o serviço público necessita e, com base no mapeamento de competências, colocar as pessoas certas nos lugares certos.

No Amapá temos aproximadamente 26.000 servidores estaduais e servidores federais à disposição do Estado e este é o maior capital do Governo, seu capital intelectual. O que a administração pública deve dar de resposta possível a tantos desafios envolve necessariamente, sistemas cada vez mais inovadores de gestão que tragam novos processos de organização de trabalho, soluções tecnológicas que aceleram e integram informações importantes para tomada de decisão. E o mais estratégico de todos: o fortalecimento e desenvolvimento permanente do capital humano, do capital intelectual que está a seu serviço.

Como vivemos uma era onde lidamos com mudanças de contexto cada vez mais acelerados e imprevisíveis, podemos afirmar que a administração pública é uma administração em transição.

Nos oito anos passados, tomou-se a decisão inovadora de definir - através da Escola de Administração Pública do Amapá - quais conhecimentos e habilidades o Governo necessitava e qual perfil o Servidor Público deveria buscar, a saber: 

Capacidade Criativa: atuando de forma estratégica a partir de uma visão sistêmica e inovadora para transformar ideias em projetos consistentes, realizar melhorias e alcançar soluções de problemas;

Capacidade de Aprendizado: absorvendo conhecimentos que proporcionassem mudanças de comportamento pessoal, técnico e social transmitindo informações necessárias ao bom desenvolvimento dos trabalhos;

Orientado para o trabalho em equipe: trabalhando cooperativamente, compartilhando recursos, experiências e ideias, visando atingir as metas da equipe de trabalho; Comprometido com os resultados: estabelecendo metas, reavaliando sistematicamente os processos de trabalho juntamente com sua equipe, buscando atingir o resultado definido;

Comprometido com o Autodesenvolvimento: assumindo a iniciativa e a responsabilidade pelo desenvolvimento do seu patrimônio pessoal e profissional;

Capacidade Analítica: detectando e analisando problemas no seu ambiente de trabalho e propondo soluções e alternativas para superá-los;

Visão estratégica: analisando continuamente os ambientes internos e externos do Estado, a partir de uma visão global, priorizando a aplicação de soluções de curto, médio e longo prazo para atingir resultados definidos.

Essas competências são a base do desenvolvimento dos “cérebros da obra” que conduzem as políticas públicas do Amapá.

Como a gestão pública é dinâmica e vive em permanente transformação, se faz necessário que se repense e defina: são estas mesmas competências, são estes mesmos conhecimentos e habilidades que os servidores precisam para exercer suas atividades?

Para lidar com a evolução de suas funções tradicionais, o Estado precisa criar um canal de discussão sobre o Desenvolvimento do Servidor Público e, considerando as mudanças freqüentes de cenário (especialmente o partidário), vem promover o alinhamento de conceitos sobre esse tema de tempos em tempos.




Goreth Sousa
Master Coach




quinta-feira, 16 de abril de 2015

SECRETARIADO... QUE BICHO É ESSE?



O CURSO:

O Secretário Executivo é um profissional que está atento às mudanças organizacionais de valores, crenças e comportamentos. As modificações administrativas, decorrentes da globalização, fizeram com que a função do Secretário Executivo fosse repensada. Para tanto, exige-se:

• Competência técnica: conhecimentos de administração, psicologia, comunicação, liderança, finanças, economia, sociologia, informática, idiomas, além do aperfeiçoamento da língua portuguesa.

• Competência social: capacidade de se auto motivar, liderar, de se relacionar, motivar pessoas, resolver conflitos, autoconhecer-se, assumir responsabilidades, aprender continuamente, visando à melhoria das relações interpessoais, fundamental nas áreas de negócios, planejamento e assessoria.

• Aptidões para: saber posicionar-se frente ao multiculturalismo, estabelecer níveis amplos de relacionamento, criar redes de cooperação e de sinergia, desenvolver padrões pessoais de qualidade, eficácia e produtividade.


ÁREAS DE ATUAÇÃO:

• Assessoria e consultoria administrativas em empresas públicas, privadas, nacionais e multinacionais;

• Organização, planejamento e execução de eventos;

• Gestão de cerimonial e protocolo;

• Secretaria de ONGs e outras entidades do terceiro setor;

• Assessoria e planejamento de reuniões e viagens;

• Organização e gestão das rotinas de escritório.


ÉTICA:

O desenvolvimento de atitudes éticas e solidárias é uma das características marcantes dos Cursos de Secretariado Executivo. Isso contribui para que o profissional se tome agente de transformação social, além de agregar diferenciais nas relações interpessoais e de trabalho.


MERCADO DE TRABALHO:

O mercado de trabalho para o Secretário Executivo está em expansão devido à valorização desse profissional, à abertura de novos campos de trabalho, à expansão e diversificação das empresas e corporações e ao crescimento da procura por profissionais altamente qualificados, tanto do ponto de vista técnico quanto humanístico. A área de atuação do Secretário Executivo é ampla:

• Empresas públicas e privadas em todos os ramos de atividades;

• Empresas de Importação e Exportação;

• Órgãos do Poder Público;

• Serviços de Assessoria e Consultoria;

• Empresas de Assessoria e Consultoria, Próprias ou de Terceiros;

• Empresas Multinacionais;

• Consulados;

• Profissionais Liberais que atendem a outros países;

• Empresas de Eventos e Cerimonial;

• Instituições de Ensino Superior, no exercício de Docência e Pesquisa.


PERFIL DO EGRESSO:

O mercado de trabalho necessita de secretários executivos com competência para promover e participar do processo de gestão e desenvolvimento nas empresas públicas e privadas para atingir metas de qualidade e produtividade. A profissão engloba multiplicidade e diversidade de tarefas. Por isso o secretário executivo trabalha na organização e no planejamento de ações e não apenas na função executiva. O secretário executivo deve utilizar-se de novos conhecimentos para aprimorar o seu capital intelectual e atuar em um mercado altamente competitivo e em constantes transformações. Para capacitar o profissional a atuar em mercados globalizados e em transformação, se impõe o conhecimento de línguas estrangeiras, além do aperfeiçoamento na língua materna. Não se trata apenas de um conhecimento verificável na expressão escrita, mas, sobretudo, na influência oral, visando à melhoria das relações interpessoais, tão fundamental nas áreas de negócios, planejamento e assessoria. Em seu papel de assessora e empreendedorismo competente, o secretária executivo deve estar apto para atuar como:

• Gestor;

• Assessor Executivo;

• Empreendedor;

• Agente proativo;

• Consultor;

• Agente polivalente;

• Coordenador de informações;

• Facilitador das relações interpessoais.


Um secretário executivo competente é um executivo adjunto, e deve ser:

• Inovador;

• Dinâmico;

• Polivalente

• Negociador;

• Culto;

• Participativo;

• Conhecedor de tecnologias;

• Competente no uso da língua materna e das línguas estrangeiras: inglesa e espanhola;

• Pesquisador;

• Gestor de fluxo informativo;

• Conhecedor de gestão estratégica;

• Administrador de conflitos;

• Semeador de confiança;

• Leitor de ambientes para fins de promoção de mudanças;

• Competente nas relações interpessoais, grupais e organizacionais com internalização dos valores, responsabilidades sociais e ética profissional;

• Interessado no desenvolvimento de áreas de atuação e pesquisa;

• Intelectual com formação diferenciada;

• Multe especialista;

• Discreto;

• Criativo;

• Conhecedor de protocolo, cerimonial e etiqueta;

• Bem humorado;

• Cordial.


http://secretariado-executivo.blogspot.com.br/2007/03/secretariado-que-bicho-esse.html