quinta-feira, 31 de outubro de 2013

LEIA ESSE TEXTO: É U R G E N T E !


Pronto! O primeiro passo foi dado e, como sugeriu o título desse artigo, você está lendo. 

Sim, provavelmente você nunca viu um título assim, mas é no fundo o que todos querem de você.

Primeiro, persuadi-lo a abrir e depois que leia as suas linhas. A persuasão, aliás, faz parte de quase todos os momentos da nossa vida.

Quando você pede aquela ajuda dos colegas em sala de aula para terminar o trabalho de 50 páginas; ou quando você consegue em um dia os dados que demoram uma semana do setor financeiro para fechar um projeto ao cliente. Sim, até no copo d’água que pedimos com aquela cara de “cachorro sem dono” em casa, estamos tentando persuadir alguém a fazer o que desejamos. 

Ou seja, caro leitor, a persuasão está presente em nosso dia a dia e é difícil dizer o contrário. Mas claro, não é só nisso. Esse artifício pode ser aplicado na guerra, na política, na religião e em muitas outras situações que vão desde os primórdios da sociedade.

E um fato é certo: aquele que consegue persuadir conquista aliados e desenvolve uma liderança natural. Concordo que existem pessoas que parecem ter nascido para serem formadoras de opinião, parecem ter um dom. No entanto, qualquer profissional pode aprender técnicas simples para ser mais persuasivo. Hoje, quem deseja dominar as armas da persuasão conta com um verdadeiro arsenal de livros, cursos e sites. 

Gostaria de citar duas boas fontes. O primeiro é o filósofo grego Aristóteles que, em seus escritos, organizou os princípios da retórica, ciência que estuda o uso da persuasão. Aristóteles partiu da seguinte questão: "Por que é que um argumento logicamente fraco ou absurdo convence as pessoas e outro, que é razoável, não as convence?”. 

Outra boa fonte no assunto é o americano Robert Cialdini, que virou referência na área ao elencar princípios universais da influência: reciprocidade, autoridade, compromisso, escassez, gosto e influência social. Livros como “Influence: Science and Practice” e “Sim! 50 Segredos da ciência da persuasão” são bem recomendáveis.

Em 2011, a persuasão foi um dos temas escolhidos para ser a reportagem de capa da Revista Administradores. Na edição, nós destacamos os dez “mandamentos” para desenvolver o poder de persuadir. Você pode conferir abaixo cinco desses mandamentos destacados na reportagem da Administradores escrita pela repórter Michelle Veronese. 

Emocionarás

“O propagandista deve ter, acima de tudo, um grande conhecimento da alma humana”, disse uma vez Goebbels, o pai da propaganda nazista. Embora ele tenha usado a persuasão da pior maneira possível, ele tinha razão. Os mestres da persuasão costumam depertar as emoções dos ouvintes. Para isso, falam apaixonadamente e, em seus discursos, apelam para valores, sonhos e ideais compartilhados pelas pessoas. 

Oferecerás tua mão  

Você recusaria um favor a alguém que já lhe ajudou no passado? Sabemos que não. Por trás desse gesto atua a lei social da reciprocidade – chamada por Robert Cialdini de“princípio da reciprocidade” – que, embora nunca tenha sido escrita, sentencia que uma boa ação a nosso favor deve ser retribuída. Portanto, se você quer que alguém faça uma concessão numa reunião de negócios, dê o primeiro passo, abrindo mão de algum item. No dia-a-dia, acostume-se a ser solícito. Uma dose diária de favores irá aumentar as chances de você ser mais persuasivo quando precisar no futuro.


Buscarás teus semelhantes

Gostamos de pessoas semelhantes a nós, dizem os especialistas em comportamento humano. E não estamos falando de semelhanças óbvias, como a aparência física.Traços de personalidade, estilos de vida, opiniões, times de futebol e até nomes, quando semelhantes, facilitam a aproximação e abrem caminho para a persuasão. Na próxima vez que ensaiar um discurso persuasivo, lembre-se de enfatizar alguma similaridade com seu ouvinte.


Começarás pedindo “pelo menos”

“Ajude com pelo menos...”. Esse tipo de frase, que você dever ter ouvido uma centena de vezes,  apóia-se na ideia de que as pessoas tendem a ajudar mais quando começamos pedindo pouco. Tem uma pilha de tarefas atrasadas? Em vez de pedir para seu funcionário encarar todo o desafio, explique que, se ele executar ao menos uma, terá ajudado muito. Pedir pouco, no início, abre caminho para pedidos maiores no futuro. De acordo com os especialistas, depois que dizemos “sim” a uma pequena solicitação, nossa tendência é aceitar mais naturalmente as próximas, mesmo que elas exijam mais da nossa parte.

Entenderás o comportamento de grupo

Somos seres sociais. Não apenas gostamos de pertencer a grupos como temos a tendência de imitar o comportamento dos nossos companheiros. Não é à toa que um discurso tem mais chances de persuadir se for apresentado a um grupo. Quando acompanhadas,  as pessoas tendem a ouvir as demais, reduzindo o senso crítico e buscando opiniões unânimes.

Resultado: as chances de um grupo concordar com você são maiores.

Sim... obrigado por abrir o link.


Por: Fábio Bandeira - 

quarta-feira, 30 de outubro de 2013

ENTRE O PÚBLICO E O PRIVADO



Com o mercado de trabalho cada vez mais concorrido, disputado e instável em alguns setores, os profissionais são atraídos para carreiras públicas com o objetivo de garantir estabilidade, jornadas de trabalho reduzidas, qualidade de vida, salários atrativos e o benefício da aposentadoria integral.

Antes, no entanto, de iniciar ou migrar para o setor público, deve-se estar convencido e consciente de que essa troca e/ou escolha vale a pena. Afinal, as decisões da carreira pública são mais demoradas e a tão sonhada segurança pode gerar acomodação e desmotivação ao longo do tempo, dificultando, no futuro, uma possível retomada para o mercado corporativo.

Ao ingressar na carreira pública, é fundamental que o profissional continue a investir e gerenciar sua carreia, realizando cursos para atualizações, capacitações e se mantendo informado sobre o mercado. Assim como  ocorre no mercado coorporativo, o serviço público também está se aperfeiçoando e investindo em seus recursos humanos. Estão sendo utilizadas ferramentas de avaliação de desempenho para medir performances e resultados, o que estimula os profissionais a progredir e estabelecer um plano de carreira interno.

É certo de que há diferenças entre esses dois mundos, fatores prós e contras para ambas as carreiras. O importante é realizar uma reflexão sobre o seu perfil profissional e pessoal para que sua escolha seja feita e seu sucesso seja garantido. (Jornal da Tarde – 05/10/09)

Melina Graf é Gerente de Planejamento de Carreira da Ricardo Xavier Recursos Humanos.



terça-feira, 29 de outubro de 2013

COMPORTAMENTOS E CARACTERÍSTICAS QUE OS CHEFES ABOMINAM



Existe uma máxima no mundo corporativo que afirma que os profissionais são contratados pelas suas competências técnicas e demitidos pelas suas competências comportamentais. Ou seja, a maioria dos profissionais é demitida porque não sabe se comportar de maneira adequada.

Para não ser pego de surpresa, o Portal InfoMoney entrevistou dois especialistas, o Consultor de Carreira da Thomas Case & Associados, Renato Waberski, e o sócio da Search Consultoria em Recursos Humanos, Paulo Naef, que destacaram quais são os comportamentos e características que os líderes e empresas mais abominam nos profissionais. Confira abaixo:


Falta comprometimento

Comprometimento não tem nada a ver com ser o primeiro a chegar e o último a sair. Comprometimento, segundo Naef, é quando o profissional se “envolve com profundidade com seu trabalho, com os objetivos da empresa e com a sua própria carreira. Ele acrescenta que as empresas querem pessoas que “tenham brilho nos olhos” e que se esforcem ao máximo que puder para entregar suas atividades. Para o especialista, quem é comprometido é o primeiro a ser lembrado em caso de promoção.

Falta de bom senso

Não ter bom senso é prejudicial, principalmente, nas relações de trabalho. Geralmente, a pessoa que não tem bom senso causa desarmonia dentro da empresa e mal-estar entre colegas e chefes.

Mudança de humor

Há profissionais que chegam bem dispostos para trabalhar, mas basta receber um e-mail ou telefonema que o mal humor começa a imperar. Já outros são tão mal humorados de manhã que o colega tem até medo de dar “bom dia”, passou a hora do almoço, o bom humor aparece. “Este de tipo de comportamento gera desconforto. Os líderes e os colegas têm dificuldades de lidar com ele”, explica Waberski.

Paranoia

Alguns profissionais têm mania de perseguição que acham que o chefe só quer prejudicá-los ou os colegas sempre estão armando contra. Quem vive desconfiando dos outros perde muito tempo pensando em maneiras de se proteger, o que pode atrapalhar a produtividade.

Manipulador

Este profissional transita muito bem no ambiente corporativo, pois tem boa relação com todos e sabe fazer um “social” como ninguém. “Ele pode ser até visto como competente, mas ele só pensa no seu objetivo. Para alcançá-lo, a pessoa é capaz de manipular os outros em benefício próprio”, acrescenta Waberski.

Insatisfeito

É fácil reconhecer um insatisfeito. Ele reclama de tudo e de todos, gosta de apontar falhas na empresa, no colega e no chefe. Mas, claro que isso não incluiu o seu trabalho, os errados são sempre os outros. Para o consultor da Thomas Case & Associados, o erro principal de pessoas assim é achar que a empresa tem que se adaptar a ele e não ao contrário.





segunda-feira, 28 de outubro de 2013

EMPRESAS PODEM MONITORAR COLABORADORES NAS REDES SOCIAIS?


Sim. Mas para poder punir uma situação de abuso ou má-conduta precisa antes ter publicado claramente as regras de postura para os colaboradores.

As empresas, através de seus gestores, têm a obrigação legal de proteger e preservar os ativos, especialmente os intangíveis que são Reputação e Conhecimento. Por isso, têm o direito de vigiar as informações que são publicadas nas redes sociais que estejam associadas a mesma, seja diretamente, ou através de seus colaboradores. Logo, sim, a empresa pode monitorar, mas para poder punir uma situação de abuso ou má-conduta precisa antes ter publicado claramente as regras de postura para os colaboradores.

Por este motivo, é fundamental a empresa elaborar uma cartilha QUE oriente sobre postura em Redes Sociais. Ela pode ser feita tanto como um documento avulso como também vir a integrar o Código de Ética. No caso, deve-se recomendar posturas gerais, aplicáveis seja no trabalho ou na vida pessoal já que é muito difícil delimitar claramente quando a pessoa está agindo em caráter pessoal e particular e quando está falando em nome da empresa, cargo e função. Este documento tem finalidade educativa, mas também jurídica, é essencial para garantir a proteção da empresa.

Além disso, a empresa deve estar presente com canais oficiais em todas as redes sociais, e fazer menção dos mesmos em seu site, até para evitar que alguém se passe por ela falsamente e venha a enganar e gerar danos a terceiros, bem como deve fazer monitoramento periódico (varredura social geral). Isso não fere privacidade, afinal, já está tudo publicado. Assim será capaz de identificar e agir rapidamente havendo um incidente, bem como tomar proveito do aprendizado que se tem ao ouvir o que as pessoas estão dizendo sobre a empresa.

Vivemos a era da transparência corporativa, profissional e pessoal em tempo real, publicado no mundo! As redes sociais são mais que um canal de comunicação, são um canal de documentação, onde o conteúdo se perpetua no tempo e pode sim gerar responsabilidades para as partes envolvidas. Não há como ficar isento das opiniões que publicamos atualmente.

Confira algumas dicas de postura nas redes sociais, independente do tipo de acesso:

1. Cadastrar-se nas Redes Sociais em nome próprio evitando gerar vínculo direto a empresa em que trabalha;
2. Publicar opiniões baseadas nos princípios da boa-fé, e em conformidade legal apenas em nome próprio, evitando associar qualquer tipo de opinião pessoal à marca da empresa em que trabalha;
3. Evitar exposição excessiva de vida íntima, evitar comentar rotinas do seu dia-a-dia que podem gerar algum risco de segurança, tais como horários, trajetos, agendas, local de residência;
4. Somente utilizar conteúdos que tenha legitimidade ou que seja autor ou que tenha tido autorização das demais partes envolvidas previamente;
5. Realizar backups preventivos para evitar a perda de todo o seu conteúdo em situação de apagão digital;
6. Orientar filhos e/ou familiares sobre o uso ético, seguro e legal das Redes Sociais, inclusive sobre a necessidade de cautela e proteção das informações da família, para evitar vazamento de informações financeiras, relacionadas à conta bancária, cartão de crédito, senhas, remuneração, patrimônio;
7. Somente publicar informações corporativas classificadas como públicas, que tenha certeza que podem ser expostas de forma aberta na Internet; evitar falar de rotina de trabalho e zelar pelo sigilo profissional;
8. Somente associar a marca da empresa quando estiver participando do canal oficial da mesma, estabelecido nas redes sociais, e evitar publicação de conteúdos ou opiniões não condizentes com seu cargo ou função. As respostas à terceiros, como consumidores, devem ser feitas apenas pela área competente para tanto;
9. Utilizar linguagem e vocabulários adequados, de modo a evitar qualquer tipo de opinião que possa ser considerada ambígua, subjetiva, agressiva, hostil, discriminatória, vexatória, ridicularizante ou que de algum modo possa ferir a imagem da empresa, de seus colaboradores, parceiros, fornecedores e clientes; evitar o uso de apelidos para fazer menção a demais colaboradores;
10. Zelar pela proteção da sua reputação e da empresa e informar à área competente qualquer situação ou informação que identificar como relacionada a empresa.
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(*) Patricia Peck Pinheiro é advogada especialista em Direito Digital, sócia fundadora da Patricia Peck Pinheiro Advogados, autora do livro “Direito Digital”, do áudio-livro e do pocket book “Tudo o que você precisa ouvir sobre Direito Digital”, do áudio-livro “Eleições Digitais” e do áudio-livro “Direito Digital Corporativo”, todos da Editora Saraiva. Twitter: @patriciapeckadv.

Fonte: CIO/NBusiness

sexta-feira, 25 de outubro de 2013

PERFIL ONLINE É AVALIADO NO MERCADO DE TRABALHO



As redes sociais podem ser uma boa ferramenta na busca por uma vaga no mercado de trabalho. Por meio delas, os profissionais conseguem desenvolver com facilidade suas redes de relacionamento, o que é fundamental para a empregabilidade. Em alguns casos, porém, os perfis sociais também podem ser prejudiciais, pois algum deslize pode deixar uma imagem negativa do profissional.

O ideal é que as pessoas sempre fiquem atentas ao conteúdo que colocam na rede. Contudo, quem busca uma oportunidade de trabalho deve ter o cuidado redobrado, pois a prática de consultar a vida dos profissionais na internet tem sido cada vez mais comum nos processos de seleção. Muitas empresas utilizam as redes sociais para confirmar se as informações passadas pelos candidatos nos processos seletivos coincidem com as que constam em seus perfis sociais. 

É claro que, a princípio, apenas as redes sociais não têm o poder de eliminar um candidato, mas elas podem influenciar na escolha do profissional nos casos de empate. O recrutador, ao se deparar com dois candidatos com perfis e formação compatíveis,  pode utilizar o fato de um deles participar, por exemplo, de comunidades do Orkut que falem mal do chefe como critério de desempate. 

Vale dizer que não há nada mais antiético do que o profissional reclamar de empresas anteriores. Isso, certamente, conta pontos em um processo de seleção. Por isso, quando os profissionais entram em comunidades do tipo ou escrevem em seus perfis que o chefe é preguiçoso ou mal-humorado, acabam deixando uma imagem negativa a seu respeito. 

A dica, então, é usar a internet sempre a seu favor. Para isso, nada melhor do que o bom-senso. Reflita sempre antes de colocar informações ou imagens na rede. Na dúvida, o ideal é não expor nenhum material ou informação  que possa denegrir sua imagem e, por consequência, atrapalhá-lo na vida profissional. (Tribuna do Norte - 02/09/09)

Carolina Guedes é Consultora de Recrutamento e Seleção da Ricardo Xavier Recursos Humanos.


quinta-feira, 24 de outubro de 2013

13 COISAS QUE VOCÊ DEVE FAZER NO INÍCIO DE CADA DIA DE TRABALHO



Tentar chegar no horário, organizar mesas e tarefas e fazer um ‘break’ ajudam o profissional a ter um dia menos estressado.

As primeiras horas de trabalho podem ter um efeito significativo sobre o seu nível de produtividade durante todo o dia, por isso é recomendável manter uma rotina matinal que pode ajudá-lo a cumprir suas tarefas sem (muito) estresse. Com a consultoria de especialistas em carreira e relações de trabalho, a Forbes listou o que todo trabalhador deve fazer assim que chegar na empresa:

Chegue na hora 

Isto pode ser óbvio para a maioria das pessoas, mas alguns não percebem que atrasar-se pode não só deixar uma má impressão, mas também jogar fora todo o seu dia. “Chegar na hora ou um pouco mais cedo prepara sua mente para o dia e ajuda a promover a sensação de dever cumprido”, diz Lynn Taylor, especialista em ambiente de trabalho.

Respire fundo 

Literalmente, diz Michael Kerr, palestrante internacional sobre negócios e autor do livro “Humor no Trabalho”. “Faça algo para se concentrar no aqui e agora. Muitas pessoas já chegam no trabalho atormentadas porque não tiveram tempo suficiente para lidar com alguns problemas da casa antes de sair para o trabalho”. Assim, vêm estressadas no trajeto casa-emprego e mergulham numa verdadeira loucura. “Desacelere, tire um momento para uma pausa. Tentar encontrar um equilíbrio faz maravilhas”, acrescenta Kerr.

Marque ‘um cinco’ 

Após respirar fundo, reserve cinco minutos para si antes de pensar em qualquer coisa, diz Michael Woodward, PhD, psicólogo organizacional. “Esta é uma boa maneira de definir o tom do dia. Não se permita entrar de cara na correria frenética de seus colegas. O desafio é reservar um momento para si antes de mergulhar de cabeça em seu dia”.

Comece o dia com uma agenda limpa 

Você pode ter trabalhar em projetos ou continuar discussões que se iniciaram ao longo da tarde anterior, mas tente começar cada dia como um “novo” dia, diz David Shindler, especialista em empregabilidade. “Deixe qualquer pendência de ontem para trás. Se concentre no que está acontecendo no momento, se organize e fique preparado para o que vier. É isso que precisamos”, diz ele.

Não seja mal-humorado 

Preste atenção ao seu estado de espírito e esteja ciente de seu efeito sobre os outros. Então, se você não é uma “ser da manhã”, tente superar isso e tenha uma atitude positiva quando chegar no escritório. Pegue uma segunda ou terceira xícara de café para despertar para o dia e esquecer o mau humor, se é disso que você precisa. “A primeira hora de trabalho pode definir o seu ‘termômetro de atitude’ para o resto do dia. Um mau humor matinal pode infectar toda uma equipe e colocar todos no caminho errado”, ressalta David Shindler.

Organize seu dia 

A primeira hora do dia de trabalho é o melhor momento para avaliar as prioridades e se concentrar no que é absolutamente necessário para fazer no dia, diz Kerr, acrescentando que muitas pessoas se distraem com qualquer coisa na parte da manhã, com atividades sem importância. Se perdem num mar de e-mails, quando pode haver uma série de questões mais importantes que precisam ser resolvidas. “Faça uma lista de coisas a fazer, as pendências do dia anterior, e tente cumpri-las. No entanto, se o seu chefe tem uma necessidade urgente, então não tem jeito: reorganize as prioridades e vá em frente”, acrescenta Lynn Taylor.

Esteja presente 

Mesmo se você não é uma pessoa da manhã, precisa estar (bem) acordado quando você chegar no escritório. Especialmente, se você ocupar uma posição de liderança, é fundamental estar presente, mentalmente e fisicamente, e de se comunicar bem. “Independente de como se sente nas primeiras horas da manhã, ter tempo para se conectar com os membros da equipe é essencial, mesmo com pequenos gestos, como fazer contato com os olhos, sorrir, perguntar como passaram a noite e checar se precisam de ajuda. Seu estado de espírito ajuda a definir o tom para todos os funcionários”, afirma Kerr.

Mantenha contato com os seus colegas 

Bastam cinco a 10 minutos. “A aproximação da equipe também pode ser uma forma eficaz para muitas pessoas começarem o dia”, acrescenta Kerr. É essencial ter uma breve reunião, mesmo em pé, onde todos possam compartilhar as prioridades do dia ou compartilhar uma informação crítica que todos da equipe precisam saber. “Esta atitude ajuda as pessoas a se concentrarem e, mais importante, a se conectarem com o resto da equipe. Partilhando seus objetivos do dia, as chances de alcançá-los aumentam consideravelmente”.

Certifique-se de que o seu espaço de trabalho está organizado 

Limpar a mesa e criar um espaço de trabalho arrumado dá o tom certo para o resto do dia, diz o especialista em carreira Alexandra Levit. Isso também pode ajudar a evitar confusão. “Para muitos, é difícil pensar com clareza, esquecer lembretes importantes, e simplesmente ficar estressado, se as coisas estiverem desorganizadas, e estiver travando uma batalha com dezenas de e-mails e montanhas de papéis”. O ideal, diz ela, é ao sair na noite anterior, deixar a mesa o mais organizada possível, limpar o e-mail, para começar bem o dia seguinte.

Não se deixe distrair por sua caixa de entrada de e-mails 

Isto é difícil para a maioria das pessoas, mas os especialistas concordam que não se deve verificar o seu e-mail logo pela manhã. Se você fizer isso, só leia e responda as mensagens que são urgentes. “Prioridade é a palavra-chave. Aprimore sua capacidade de filtrar rapidamente o trigo do joio e verificar as mensagem que devem ser respondidas em caráter de urgência”, diz Taylor.

Ouça seu correio de voz 

A maioria das pessoas correm para o computador e ignoram seu telefone. “Embora as pessoas confiem mais em seus celulares, smartphones e e-mails, e achem o correio de voz antiquado, é sempre bom acessá-lo. Ao ignorá-lo, você pode perder algo importante”, aconselha Alexandra Levit.

Aproveite que sua cabeça está 'limpa' 

Muitas pessoas sentem que seus cérebros funcionam melhor na parte da manhã, e é nesta a parte do dia que estão mais criativos e produtivos, diz Kerr. Por isso, certifique-se de que está fazendo o melhor uso de sua inteligência e planeje as atividades mais importantes para esta parte do dia.

Planeje uma pausa no meio da manhã 

Este é o momento para avaliar suas tarefas, verificar o que falta ser feito, e revitalizar a si mesmo, para ter energia para tocar o resto do dia, completa Anita Attridge.


quarta-feira, 23 de outubro de 2013

AFINAL, SABEMOS QUAL É O PERFIL DO PROFISSIONAL DE SECRETARIADO?



Atualmente estou lendo o livro Mais Tempo Mais Dinheiro dos autores Gustavo Cerbasi e Christian Barbos. O livro que aborda estratégias para uma vida mais equilibrada, ressalta a importância de fazermos parte de redes sociais como, por exemplo, twitter, orktut etc. 

Eu, como boa leitora e curiosa que sou resolvi seguir o conselho e abri uma conta no twitter. Aos poucos estou “seguindo” algumas pessoas. Em certo momento digitei a palavra chave “Secretária” o que me fez chegar a uma página cuja biografia diz: Espaço dedicado às secretárias. Sabemos que sem nossa dedicação e conhecimento, o sucesso de muitos executivos estaria ameaçado. Nosso networking é aqui!”. 

Pensei: “Excelente! Aqui terei acesso a notícias sobre minha profissão, cursos e assuntos RELEVANTES. 

Mas, para minha surpresa ao observar os sites seguidos pela página parei de contar na 52°. Por quê? Simplesmente porque não havia nenhuma página de notícias, reportagens, cursos, curiosidades, mas sim, relacionados à beleza. (doce beleza, diário da beleza, beleza Stony, salão de beleza, chá de beleza, fonte de beleza, loja de beleza). Como assim???? E as notícias? Cursos? Palestras? Curiosidades?



Afinal, sabemos realmente qual o papel e o perfil do Profissional de Secretariado? 

Há aproximadamente uma década acreditava-se que a profissão de Secretariado seria extinta, porém muito longe da extinção surgia um profissional multifuncional, pronto para enfrentar os desafios que vieram junto com a globalização. 

Acredito que o destino dessa profissão é trilhada pelos caminhos do conhecimento e geralmente está atuando ao lado de quem tem uma posição de poder na hierarquia organizacional. Limitar este profissional, que gradativamente vai ocupando seu espaço no mercado de trabalho, apenas a aparência é no mínimo um retrocesso aos tempos em que a Secretária era vista como enfeite ou motivo de ostentação. 

Possuir formação acadêmica, conhecimentos em línguas, informática, administração, planejamento, comunicação, liderança, marketing, finanças, psicologia, técnicas secretariais também fazem parte desse perfil.


terça-feira, 22 de outubro de 2013

SETE DICAS PARA EVITAR QUE PROBLEMA DE COMUNICAÇÃO NO AMBIENTE DE TRABALHO


“Nós não falamos a mesma língua…” Esta é uma fala muito comum no ambiente de trabalho, e um fato estressante, por sinal, mas pode ser mais estressante ainda quando a falta de sintonia na comunicação é entre o subordinado e seu chefe. É aí que o caldo começa a azedar de vez se não tivermos cuidado.

É duro quando deduzimos algo que é aparentemente muito óbvio para nós e nosso chefe vem outro dia numa nova reunião e diz que pensamos justamente o contrário do que ele quis dizer. E aí, adeus prazo nos projetos, o retrabalho (re)começa e o estresse e conflitos se amplificam.

E não adianta simplesmente trocar de empresa achando que somente por isso vai melhorar. Esse é um mal que acomete empresas desde as menores até as grandes e globais e também independe do nível educacional e profissional dos envolvidos no conflito.

Existem muitas variáveis e entre elas uma bem difícil de controlar muitas vezes é o humor. Apesar de todo conhecimento de técnicas de uma boa comunicação corporativa, podemos estar com a cabeça no mundo da lua num determinado dia e perder muitas informações importantes numa discussão de trabalho.

Aqui estão sete dicas muito valiosas para que pretende melhorar seu nível de comunicação no seu ambiente de trabalho em todos os níveis da hierarquia lá existente, veja:

1. Saiba ler os sinais

Isso é quase uma arte. “Entender o que o chefe deseja através de seus sinais corporais, emotivos e sensoriais pode ser uma excelente estratégia de conhecimento e desenvolvimento dessa relação”, avalia Casella.

Lembre-se de que boa parte de uma conversa é captada através do que não é dito, fazendo com que você também tenha que aprender a entender a linguagem não verbal. “Para isso, uma competência essencial é a empatia entre as partes. Aprender a entender o que o outro quer prestando atenção nas informações gerais é uma ótima saída”, revela Guimarães.

2. Use a intuição

Para que você entenda o outro é preciso entender quais são os objetivos dele. “Pense o que o seu chefe quis dizer com o pedido e onde ele pretende chegar. É preciso entender a intenção do outro e para isso basta usar a intuição, que vai além do que a pessoa solicitou”, conta Guimarães.

3. “Quer dizer que…”

Tentar repetir o pedido com outras palavras também evita que problemas na comunicação. “Uma estratégia interessante é apelar para a velha e boa expressão ‘quer dizer que’, emendando a sua percepção e deixando lacunas para que o próprio chefe complemente”, ensina Casella.

Você pode, também, lançar mão do “isso significa também que”, buscando criar identidade e significado na fala do seu superior. “Mas, dependendo do chefe, isso pode gerar uma autodefesa, e aí é preciso um recuo estratégico. Porém, se o chefe avançar e colaborar trata-se de um poderoso instrumento da melhoria da sintonia”, complementa o profissional.

4. Recorra a colegas mais antigos

Conversar e pedir conselhos aos colegas mais antigos também pode ser uma boa pedida. “Eles poderão ajudar na leitura das solicitações do chefe, além de passarem a você o histórico de comportamento”, expõe Casella. Mas, nesse caso, também esteja pronto para colocar um filtro no que você vai ouvir para não se deixar contaminar com antigas mágoas da relação do colega com o chefe.

5. Acompanhe e conduza

A estratégia nesse caso é acompanhar o que é dito para depois conduzir o raciocínio. “Devemos acompanhar o interlocutor, em certo aspecto, até concordar, acompanhar novamente para, somente depois, conduzir nossas ideias. É como uma dança. Acompanhe os passos, acompanhe de novo e, depois, quando estiver mais confortável, inicie a condução”, explica Casella.

6. Questionamentos na medida certa

Caso nenhuma dessas medidas tenha dado resultado, seja mais direto e pergunte o que foi que o seu chefe quis dizer. “Mas tome cuidado: questionar tudo quando o chefe não deixa claro e tentar saber o detalhe do detalhe pode ser perigoso e estressar a relação. O funcionário pode, e deve, perguntar. No entanto, com moderação, entendendo o limite de quando poderá estar sendo inoportuno com a liderança”, aconselha Casella.

7. Confie no seu chefe

Assim como em outros relacionamentos, a confiança faz a diferença com o chefe e também é muito importante para que o entendimento entre vocês seja mais fácil. “Se você confia no outro, deve pensar que ele tem boas intenções. Então, ao questionar o seu chefe, diga que, apesar de saber que ele pretende fazer algo positivo com tal pedido, você não entendeu qual seria o propósito da realização”, sugere Guimarães.


http://planningit.wordpress.com/2012/10/05/7-dicas-para-evitar-que-problemas-de-comunicacao-no-ambiente-de-trabalho/


segunda-feira, 21 de outubro de 2013

COMO NÃO MANCHAR SUA IMAGEM PROFISSIONAL NO FACEBOOK



É inegável, o passatempo principal de 10 entre 10 pessoas na internet é acessar o Facebook e ficar horas por lá, lendo sua timeline, enviando mensagens, compartilhando imagens chatas, reclamando da vida, do trabalho, da rotina etc ,etc, etc. Quem nunca reclamou pelo menos uma vez no Facebook que atire a primeira pedra!

Porém, é preciso tomar muito cuidado com estas reclamações intermináveis nas redes sociais em geral, não só no Facebook. Tudo bem que você está insatisfeito com uma série de aspectos em sua vida, quem não está? Mas explicitar isso para milhares de pessoas todos os dias pode lhe acarretar uma série de problemas. Abaixo iremos comentar um pouco mais sobre isso.

O ponto deste artigo não é condenar quem posta uma reclamação ou indignação em si. O problema é que as pessoas insistem em mostrar toda sua indignação em acordar cedo para trabalhar, em ter que voltar ao trabalho na segunda-feira, em reclamar do volume de trabalho, em pedir para chegar o fim do expediente logo etc. Aposto que você já viu inúmeras mensagens deste tipo na sua timeline, não é mesmo? Ou será que você também já não enviou uma destas? Rs

O grande problema é que em um mundo onde cada vez mais pessoas estão conectadas à internet, com perfis sociais ativos, não é raro que um profissional tenha seu chefe e/ou colegas de serviço adicionados ao seu perfil, não é mesmo? Mais comum ainda é uma destas pessoas presenciar suas reclamações diárias sobre o trabalho, sobre o chefe, a equipe, a empresa e tudo o mais. Já pensou no perigo que isto se torna para o seu emprego?

Abaixo comentamos algumas dicas muito importantes que você deve seguir ao usar as redes sociais para reclamar de seu trabalho. Confira:

Não reclame do seu trabalho no Facebook

Sim, a primeira dica sobre como reclamar do trabalho no Facebook é “não reclame do seu trabalho no seu facebook”. Pode parecer estranho, mas faz muito sentido.
Para evitar que o pior aconteça com você, evite fazer reclamações explícitas sobre o seu trabalho nas redes sociais. Se ele está ruim, tente fazer algo para melhorá-lo dentro do seu ambiente de trabalho. Ninguém na rede social poderá ajudar em alguma coisa, pelo contrário. Basta um compartilhamento de sua indignação para a pessoa errada e BOOM! Você está demitido! E não, eu não estou exagerando. Veja o exemplo abaixo:
Um caso muito famoso, ocorrido em 2009 reflete bem o que estamos tentando alertá-lo neste artigo. Na imagem abaixo, uma funcionária faz uma reclamação explícita sobre o seu chefe em seu perfil do Facebook. Ela disse: “Ai meu deus, eu odeio meu trabalho. Meu chefe é totalmente pervertido e sempre me manda fazer coisas só para me irritar”.

Horas depois, seu chefe respondeu à reclamação pública dizendo: “acho que você esqueceu que tinha me adicionado aqui”. Depois, criticou fortemente o seu trabalho e finalizou dizendo: “Aparentemente você esqueceu que faltam duas semanas para o fim dos seis meses de experiência. Não se dê ao trabalho de voltar. Enviarei seu P45 [formulário que os funcionários preenchem quando deixam seus empregos] pelo correio e você pode vir pegar suas coisas quando quiser. Sim, estou falando sério”.
É mais ou menos assim que acontece. Você não quer ter que passar por esta situação constrangedora, não é mesmo? 


Evite postar palavrões e expressões chulas


O profissional de verdade deve zelar por sua imagem em qualquer situação, seja ela dentro ou fora do ambiente de trabalho. Não pega bem para o gerente de uma grande empresa, por exemplo, postar imagens ou expressões de baixo calão nas redes sociais. Assim como, não pega bem para alguém ficar xingando em CAPS LOCK o tempo todo em seu perfil social. Por isso, tome cuidado com o que você posta e como posta, afinal, existe muita gente de olho em seus perfis nas redes sociais.

Não reclame da segunda-feira


A mesma regra vale para aqueles que reclamam de ter que acordar cedo. Nenhum patrão gosta de ter funcionários que tem preguiça de ir trabalhar. Muito menos gostam de vê-los dizendo isso para milhares de pessoas todos os dias. Isto pode ser um bom motivo para que ele lhe repreenda, ou mesmo o demita. Afinal, existem centenas de pessoas em busca de uma vaga como a sua nesta empresa, e se você reclama tanto, pode ser que não esteja tão feliz assim com seu emprego.



Não faça piadas sobre seu ambiente de trabalho


Evite fazer piadas sobre seus colegas de trabalho ou sobre sua empresa. Este também é um tipo comum de postagem em rede social que pode custar o seu emprego. Recentemente, duas estagiárias do Senado Federal foram demitidas por fazerem uma piada sobre um certo político que lá trabalha. Veja a publicação que gerou a demissão abaixo:

Cuidado com os jogos no horário de trabalho

Algumas empresas bloqueiam o acesso de seus funcionários às rede sociais durante o horário de trabalho. Mas nem todas são assim. Por isso, se você acessa o Facebook durante o horário de trabalho, mesmo que em horários onde o volume de trabalho é reduzido, tome muito cuidado com as mensagens de jogos, solicitações de aplicativos etc. Nenhum chefe gosta de perceber que seu funcionário está jogando em uma rede social enquanto deveria estar trabalhando. Isso pode depor contra você e seu comprometimento com o trabalho.

Não poste informações sigilosas de sua empresa no Facebook


Não é muito difícil encontrar pelas redes sociais pessoas que postam fotos do seu ambiente de trabalho, sua mesa, seus colegas de trabalho etc. Porém, alguns profissionais vão além e postam informações sigilosas de seus empregadores, como um novo produto que ainda não foi lançado, ou algum procedimento considerado secreto etc. Este tipo de publicação, sem dúvida alguma, pode gerar uma demissão por justa causa para o empregado.
Por isso, pense várias vezes antes de publicar uma foto relacionada ao seu ambiente de trabalho. Ela pode lhe trazer sérios problemas no futuro.


É preciso alertá-los, também, de que a maioria destas dicas valem não só para aqueles que já estão empregados, mas também para os que estão em busca de um emprego. Grandes empresas, hoje em dia, já se utilizam das redes sociais para investigar um pouco sobre a vida dos candidatos antes da contratação.
Por isso, tome sempre cuidado com o que posta em seu perfil, tente parecer sério e profissional, se divertindo na medida certa para que uma mensagem que você julga inocente não manche sua imagem profissional frente a um recrutador.
Utilize as redes sociais com sabedoria, filtre muito bem as mensagens que irá postar, principalmente as relacionadas ao seu emprego.


sexta-feira, 18 de outubro de 2013

O QUE NÃO É ASSÉDIO MORAL



Há algumas situações que podem ser confundidas com assédio moral:

 Situações eventuais
A principal diferença entre assédio moral e situações eventuais de humilhação, comentário depreciativo ou constrangimento contra o trabalhador é a frequência, ou seja, para haver assédio moral é necessário que os comportamentos de assédio sejam repetitivos. Um comportamento isolado ou eventual não é assédio moral, embora possa produzir dano moral.

 Exigências profissionais 
Todo trabalho apresenta certo grau de imposição e dependência. Assim, existem atividades inerentes ao contrato de trabalho que devem ser exigidas ao trabalhador. É normal haver cobranças, críticas construtivas e avaliações sobre o trabalho e/ou comportamento específico feitas de forma explícita e não vexatória. Porém, ocorre o assédio moral quando essas imposições são direcionadas para uma pessoa de modo repetitivo e utilizadas com um propósito de represália, comprometendo negativamente a integridade física, psicológica e até mesmo a identidade do indivíduo.

 Conflitos
Em um conflito, as repreensões são faladas de maneira aberta e os envolvidos podem defender a sua posição. Contudo, a demora na resolução de conflitos pode fortalecê-los e, com o tempo, propiciar a ocorrência de práticas de assédio moral. Algumas situações, como transferências de postos de trabalho; remanejamento do trabalhador ou da chefia de atividades, cargos ou funções; ou mudanças decorrentes de prioridades institucionais, são exemplos que podem gerar conflitos, mas não  se configuram como assédio moral por si mesmas.

 Más condições de trabalho
Trabalhar em um espaço pequeno, com pouca iluminação e instalações inadequadas não é um ato de assédio moral em si, a não ser que um trabalhador (ou um grupo de trabalhadores) seja tratado dessa forma e sob tais condições com o objetivo de desmerecê-lo frente aos demais.

Lembrem-se: Para serem consideradas como assédio moral, as práticas precisam ocorrer  repetidas vezes e por um período de prolongado.


quinta-feira, 17 de outubro de 2013

NETWORKING - VOCÊ É UM AMIGO OU UM PERIGO PARA O SEU MEIO




Ninguém é autossuficiente, ninguém consegue progredir profissionalmente se não for capaz de conviver em sociedade de forma harmônica, e trabalhar em conjunto com outras pessoas.

Qualquer ser humano seria incapaz de levar uma vida saudável sem se relacionar com outras pessoas; o isolamento total ou mesmo parcial da sociedade seria extremamente danoso a qualquer um. 

Na vida profissional o mesmo ocorre, e de forma muito mais acentuada: nós temos que lidar com várias situações que exigem grande empenho e que na grande maioria das vezes não conseguimos resolver sozinhos, e precisamos de ajuda.

O fato é que nem sempre sabemos com qual pessoa precisamos exatamente nos relacionar, mas temos certeza absoluta de que precisamos de alguém. Buscamos então nos fortalecer de forma mútua, tanto em família, quanto na vida profissional. A esse magnífico processo de auto fortalecimento damos o nome de networking.

A palavra networking é a união dos termos em inglês "net", que significa rede e "working", que é trabalhando. O termo, em sua forma resumida, significa que quanto maior for a rede de contatos de uma pessoa, maior será a possibilidade de essa pessoa conseguir uma boa colocação profissional. (Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Networking).

A meu ver networking é:
O processo deliberado e sistemático de desenvolver e cultivar relacionamentos baseados no benefício mútuo em torno do bem coletivo.

Alguns desses relacionamentos são com pessoas dentro da organização e outros, com pessoas fora da organização. Alguns deles baseiam-se em vínculos organizacionais formais como aqueles com chefes diretos, subordinados, colegas e clientes. Outros se baseiam em vínculos informais tais como aqueles com pessoas de outros departamentos e pessoas que você encontra em reuniões profissionais, eventos sociais, clubes, reuniões do Rotary, Lions, Maçonaria, associações comerciais de diversos segmentos, etc.

Alguns são relacionamentos próximos com pessoas com quem você interage frequentemente e trazem apoio emocional, bem como instrumental. Outros são baseados em pouco mais que cartões de visitas...
Todos esses relacionamentos podem contribuir para a sua eficácia profissional, seu progresso de carreira e seu bem-estar psicológico. 

COMO VAI O SEU NETWORK?
Quantas pessoas você conhece que sabem que podem contar com você quando for preciso? Elas realmente estão certas, ou “na hora H” você irá sair pela tangente e recusar-lhes um favor que está ao seu alcance, e que exige pouco esforço da sua parte?
Quantas pessoas que você conhece estão aptas e dispostas a ajudá-lo quando for necessário e farão isso de bom grado?

Será que você realmente possui network? Ou você apenas recorre àqueles velhos conhecidos (com quem você não fala há muito tempo) apenas quando está com a “corda no pescoço”?
Criar e manter um network fiel é o resultado de uma vida inteira trabalhando bons relacionamentos, buscando sempre estabelecer e expandir uma rede de contatos, uma vida inteira indagando o que você pode fazer pela outra pessoa e se importando com ela.

Possuir um network compreende manter um relacionamento além dos negócios, significa transcender as relações de compra e venda e criar amizades verdadeiras que possuam reciprocidade equivalente de atitudes. Através de suas habilidades de relacionamentos interpessoais você pode criar uma rede de contatos que sempre que possível irá ajudá-lo, seja com ações ou informações. 

Mas como primeiro passo o que você deve fazer é sempre manter o contato ativo e estar disposto a colaborar com o que for preciso e estiver ao seu alcance.
Somente ter talento e grandes habilidades não será suficiente para garantir sua sobrevivência no atual mercado de trabalho se você não souber como e para quem vendê-los.
Buscar novas informações, participar de cursos e realizar treinamentos é vital para aprimorar qualidades profissionais. Porém, colocá-las em prática sem que haja alguém para admirá-las, e sem colocá-lo em evidência, não irá ge-ar grandes resultados, e novas oportunidades irão depender da sorte e do acaso para surgirem. Esperar por isso pode ser muito perigoso para sua carreira e sua empresa.
Não se apoie na política da empresa. Pensar que porque você tem 20 anos de casa demiti-lo trará grandes prejuízos à companhia é um grande equívoco.
Substituí-lo por alguém que possua excelente comunicação, carisma, bons relacionamentos, um interessante mailing de clientes, e principalmente uma forte rede de contatos, além de indicado à diretoria com ótimas referências, pode cobrir todos os gastos gerados pela sua demissão e, além do mais, resultar em lucros muito maiores.

Você pode ser confiante, confiável, leal, competente, bem instruído e muito bem treinado, porém somente isto não será suficiente. Se você pretende se manter e crescer no mercado, irá precisar de muito mais. Você irá precisar de uma rede de contatos, de um verdadeiro e muito eficaz network que irá ajudá-lo a resolver desde pequenos problemas do cotidiano até a triunfar perante os grandes desafios que lhe são impostos. 

Sua rede pode lhe fazer propostas, fornecer indicações, recomendar um treinamento, fornecer estadia em outra cidade, estado ou país; prestar auxílio financeiro, entretenimento, ou simplesmente lhe dar uma carona para o trabalho em um dia de chuva.

Sem os infinitos recursos favoráveis que uma rede pode proporcionar a você, se tornará muito mais difícil e complicado encontrar um cliente, fazer um novo contato, conseguir um emprego, encontrar um bom médico, trocar de carro, ou mesmo fechar aquela mega proposta que é muito importante para a empresa, e pode alavancar sua carreira profissional de forma praticamente imensurável.


quarta-feira, 16 de outubro de 2013

OS PRECURSORES DA ADMINISTRAÇÃO




As primeiras empresas tinham estruturas simples e eram organizadas de forma rudimentar. Não havia, por parte dos empresários e dos profissionais, interesse em desenvolver novos métodos e processos de organização. Somente a partir de 1900 começaram a surgir os primeiros estudos nesse sentido. Entre os precursores da administração científica das empresas, em suas diversas áreas, mencionaremos apenas aqueles que mais contribuíram para o seu desenvolvimento.

HENRI FAYOL (1841-1925) Engenheiro e administrador francês, Henri Fayol atuou também como diretor de minas e diretor-geral de empresa. Em 1916, publicou o livro Administração Industrial e Geral que enfatizava a administração como o processo que garantia o desenvolvimento ordenado das atividades empresariais. Fayol também se preocupou com aspectos da produção e fez uma abordagem mais ampla que a de Taylor. O Fayolismo Para Fayol, "governar a conduzir a empresa até a meta proposta, procurando obter o maior rendimento possível de todos os recursos de que dispõe, e garantir o desenvolvimento das seis funções essenciais".

FREDERICK WINSLOW TAYLOR (1856-1915) Engenheiro norte-americano, desenvolveu novos processos de fabricação de aço e aperfeiçoou sistemas como o da cronometragem, para medir a tempo de execução de um trabalho. Foi aprendiz, operário mecânico e engenheiro-chefe. Em 1911, com base em sua experiência profissional, publicou o livro Princípios de Administração Científica, que enfatizava a necessidade de aumentar a produtividade. O Taylorismo Dando grande importância à administração da produção, Taylor preocupou-se com a supervisão e a eficiência dos empresários. A melhoria da produtividade do trabalhador, segundo esse autor, permite a evolução dos salários.

HENRY FORD (1863-1947) Industrial norte-americano, criou em sua empresa as linhas de montagem, desenvolvendo a produção em série de automóveis. O princípio básico definido por Ford é o do ritmo. Segundo ele, deve-se abreviar o tempo de realização de um trabalho, através da simplificação das operações e do melhor aproveitamento das máquinas, criando, assim, um ritmo de produção contínuo e satisfatório. O Fordismo Esse sistema constituiu um marco no desenvolvimento da organização do trabalho. Sobretudo, porque seu criador encarou a questão pelo prisma social. Uma das características do fordismo consiste na produção em série ou em cadeia, através de um trabalho ritmado, numa linha de montagem. Essa ideia teve origem nas esteiras de transporte dos matadouros de Chicago. Na manipulação da carne, cada açougueiro cortava uma parte do boi e empurrava o animal para outro colega, que cortava outro pedaço, e assim por diante. Em suas fábricas de automóveis, Ford inverteu o processo de montagem: em vez de o operário se locomover à procura da peça, a peça chegava ao operário. Como Taylor, Ford procurou diminuir o preço do custo dos produtos: pela intensificação da produção, pela redução do volume de matéria-prima e pelo aumento da capacidade de trabalho dos operários.