sexta-feira, 28 de fevereiro de 2014

QUER SABER SEU NÍVEL DE AUTOESTIMA?



A autoestima é a capacidade que uma pessoa tem de confiar em si própria, de se valorizar, de se amar e saber expressar suas próprias aspirações e necessidades da maneira apropriada sem infringir direitos e respeitando os sentimentos dos outros. Faça o teste e veja como anda sua autoestima.

As afirmações abaixo se referem ao seu nível de autoestima. Responda com a máxima sinceridade levando em conta como você realmente é, e não como acha que você deveria ser. Responda de acordo com o critério abaixo, fazendo um X na letra correspondente. Para cada afirmação assinale apenas uma opção.

S = Sempre ou quase sempre
F = Frequentemente
O = Ocasionalmente
N = Nunca ou quase nunca


1. Normalmente, sinto-me muito bem e continuamente penso como é gostoso poder viver - S F O N
2. Quando enfrento adversidades ou tenho experiências negativas, invariavelmente consigo descobrir benefícios ou aprender algo novo e positivo com esses episódios - S F O N
3. Tenho por hábito encorajar a mim mesmo e as pessoas com quem me relaciono tanto em casa como no trabalho - S F O N
4. Mesmo que eu não goste, quando cometo um erro admito-o sem relutância, nem constrangimento - S F O N
5. Acredito que minha felicidade depende dos outros (não de mim) - S F O N
6. Faço o que acredito que é certo, mesmo que eu seja alvo de críticas ou gozações - S F O N
7. Quando recebo elogios fico constrangido ou envergonhado - S F O N
8. Sinto-me ofendido, magoado ou abatido quando recebo críticas - S F N O
9. Meu lema é: "Se você não tem nada de bom a falar sobre alguém, então não fale nada" - S F O N
10. Costumo me queixar das coisas (por exemplo: do chefe, do trabalho, da família, do governo, da situação econômica, do salário etc.) - S F O N
11. Mesmo sabendo que eu sempre tenho que melhorar, sinto-me bem comigo mesmo (minha forma de falar, de andar, de rir, meus gestos, minhas expressões faciais etc.) - S F O N
12. Magoo-me, me constranjo ou me humilho com certa facilidade - S F O N
13. Sei o que eu quero da vida, tenho objetivos e metas claramente definidos e persigo-os mês a mês - S F O N
14. É comum eu me sentir desanimado e desmotivado - S F O N
15. Quando alguém é agressivo comigo reajo com agressividade, ou, ao contrário, eu me retraio - S F O N
16. Embora eu não pare de lutar, muitas vezes sinto-me vítima das circunstâncias - S F O N
17. Gosto de desafios e de estar sempre aprendendo coisas novas - S F O N
18. Encaro com confiança obstáculos e adversidades, pois acredito que posso superá-los um a um - S F O N
19. Respeito as pessoas na mesma proporção em que quero ser respeitado (Você é assim?) - S F O N
20. Para ser aceito pelas pessoas, às vezes, faço coisas contra a minha vontade - S F O N
21. Tenho dificuldade de me relacionar com as pessoas - S F O N
22. Preocupo-me muito com o que as pessoas pensam a meu respeito - S F O N

Verifique sua pontuação conforme gabarito abaixo

Questão S F O N 
1 -          3 2 1 0 
2 -          3 2 1 0 
3 -          3 2 1 0 
4 -          3 2 1 0 
5 -          0 1 2 3 
6 -          3 2 1 0 
7 -          0 1 2 3 
8 -          0 1 2 3 
9 -          3 2 1 0 
10 -        0 1 2 3 
11-         3 2 1 0 
12 -        0 1 2 3 
13 -        3 2 1 0 
14 -        0 1 2 3 
15 -        0 1 2 3 
16 -        0 1 2 3 
17 -        3 2 1 0 
18 -        3 2 1 0 
19 -        3 2 1 0 
20 -        0 1 2 3 
21 -        0 1 2 3
22 -        0 1 2 3


Total das quatro colunas

De 50 a 66 pontos. Você tem uma excelente autoestima. Sabe enfrentar adversidades com confiança, tem uma visão positiva de si mesmo, valoriza suas habilidades e acredita em suas potencialidades. Siga em frente e se mantenha neste nível. Se não confundir autoestima com arrogância ou autossuficiência, terá todas as chances de sucesso profissional, pois saberá ser humilde, agir com maturidade e valorizar as pessoas.

De 36 a 49 pontos. Esta pontuação revela uma autoestima média. Em determinados momentos você enfrenta com galhardia adversidades e obstáculos já, em outros, sente grandes dificuldades em fazê-lo, talvez porque não confie totalmente em suas habilidades e competências, ou se sinta inibido diante de certas situações. Procure analisar suas atitudes, acredite mais em suas capacidades e concentre seus esforços em descobrir, reconhecer e desenvolver seu devido valor.

Abaixo de 36 pontos. Esta pontuação revela uma baixa autoestima. É provável que você tenha perdido o prazer de desfrutar as coisas - e, mesmo, de viver -, por conta de uma percepção negativa de si mesmo e do ambiente que o cerca, e isso influi diretamente na qualidade de suas escolhas e decisões, e no seu relacionamento com as pessoas. É fundamental que você fortaleça sua autoestima através de cursos, livros e contato constante com pessoas positivas, realizadoras e de "alto astral". Considere também a opção de fazer psicoterapia para melhorar suas chances de sucesso pessoal e profissional.

Comentários sobre autoestima

A autoestima, em resumo, é saber aceitar-se a si mesmo, sabendo que tem o direito de ser feliz, sem sentir-se culpado por isso e sem invadir os direitos, interesses e necessidades das outras pessoas.

Muitos confundem autoestima com egocentrismo ou egoísmo. O egoísta é centrado em si mesmo e em suas próprias necessidades, enquanto que a pessoa de elevada autoestima ama e respeita a si própria, por isso sabe que os outros merecem o mesmo respeito e têm o mesmo direito de serem felizes e realizados.

Autoestima e autoconfiança são irmãs gêmeas e andam sempre juntas. Não é algo com as quais as pessoas já nascem. Elas resultam de uma combinação de três fatores principais:

1. Habilidades aprendidas: autoestima (assim com a autoconfiança) é uma combinação de habilidades e competências adquiridas ao longo da vida. Ela pode ser aprendida.


2. Prática: pode parecer estranho, mas mesmo que dê a impressão de ser algo espontâneo, a autoestima principia e se desenvolve através da prática contínua. Trata-se de atitudes e comportamentos que vão se cristalizando ano a ano até se transformarem, mais tarde, em hábitos espontâneos e inconscientes de quem a pratica.


3. Foco interno: é o principal dos três fatores. Autoestima e autoconfiança resultam do que os psicólogos chamam de foco interno de controle, ou seja, o ponto central do indivíduo. Significa que pessoas que se autodirecionam e se responsabilizam por suas escolhas e decisões, têm maior autoconfiança e maior autoestima por estarem centradas e alicerçadas em sólidos valores e princípios pessoais de vida. Esse foco interno faz com que você procure conviver com pessoas idênticas ao seu modo de ser e pensar.


Não por acaso Brian Tracy, um dos mais respeitados consultores americanos de motivação e vendas, faz uma pergunta: "Quer saber como você realmente é por dentro?" A resposta dele é categórica: "Você é exatamente igual aos seus cinco amigos mais próximos. Se eles forem positivos, atuantes, felizes e de elevada autoestima, então você também é positivo, atuante, feliz e de elevada autoestima. Mas, se eles forem negativistas, implicantes, medrosos (ou agressivos), acomodados e que reclamam de tudo, então você também é negativista, implicante, medroso (ou agressivo) e acomodado e que reclama de tudo".

Isto descreve melhor do que tudo o estado de espírito de cada um. As pessoas procuram cercar-se de indivíduos iguaizinhos a elas. Serve de alerta para todos nós.

A propósito, não custa perguntar: "Com que tipo de amigos você convive?"


FONTE: http://www.rh.com.br/Portal/Motivacao/Artigo/9044/quer-saber-seu-nivel-de-autoestima-.html 

quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014

SEJA PROATIVO E ALAVANQUE SEUS RESULTADOS



Pro atividade deve estar entre as habilidades mais citadas em currículos, talvez pelo fato de ser uma das habilidades essenciais para conseguir se destacar no mercado de trabalho. Pessoas proativas não esperam ordens, pelo contrário, elas executam as demandas antes mesmo que o superior as peça.

Colaboradores proativos não atropelam decisões ou os colegas de profissão, o que causaria um sentimento de desconforto entre a equipe, mas, ao invés disso, a sua motivação e iniciativa contagiam positivamente outros colaboradores. Eles também se destacam por serem ousados e vestirem a camisa da empresa.

Assim como qualquer habilidade, a pro atividade pode ser adquirida. Veja algumas dicas que te ajudarão a desenvolver essa característica:

Mergulhe na cultura organizacional da empresa - a cultura de uma empresa é sua identidade, é ela que guia as decisões de toda a organização. Entendê-la é essencial para que você possa tomar decisões assertivas sem a necessidade de uma ordem.

Não limite seu trabalho por conta do seu salário – quantas vezes você já ouviu alguém dizer: “não sou pago para isso” ou “apenas trabalho de acordo com o meu salário”? Uma pessoa proativa em vez de reclamar sobre o seu ordenado, mostra no dia a dia da empresa, através de seu trabalho, que vale mais do que ganha. Com certeza, seus superiores vão reconhecer isso em algum momento.

Invista em cursos de aperfeiçoamento - não espere que a empresa ofereça  cursos para a sua qualificação. Invista em si mesmo, o conhecimento é um investimento que sempre rende bons frutos para a carreira. Quanto mais bem qualificado, você se sentirá mais seguro e, consequentemente, tomará decisões mais qualificadas e assertivas.

Pense sempre no que pode ser melhorado - mesmo que tudo esteja indo bem, as demandas estão sendo resolvidas de modo exemplar, nunca se acomode. Tudo pode ser melhorado e aperfeiçoado.
Lembre-se que você tem um potencial infinito. Ouse fazer diferente e obtenha novos e melhores resultados. Qualifique-se para o mercado e seja proativo e, com certeza, conquistará suas metas e objetivos de forma extraordinária!


Fonte: IBCCoaching

quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014

AFINAL, O QUE É PLANO DE CARREIRA?


Se antigamente era comum a uma pessoa terminar seus estudos, conseguir um emprego e nele ficar por toda a vida, até a sua aposentadoria, hoje são cada vez mais raras histórias de longevidade em uma mesma organização.

Segundo a pesquisa "Contratação, Demissão e Carreira dos Executivos Brasileiros", da Catho Online, apenas 25% dos entrevistados está na mesma empresa há mais de cinco anos. Isso ocorre, principalmente, em função da busca cada vez maior por desafios e novidades por parte dos profissionais, sobretudo os jovens.


Entretanto, se a longevidade no mesmo local de trabalho é cada vez menor, é fato que apenas uma minoria dos profissionais prepara-se para o futuro. O mais comum é que o profissional lembre-se do seu currículo somente ao ser demitido ou quando está insatisfeito na empresa onde trabalha e deseja mudar de emprego.


É aí que aparece a figura do plano de carreira, que consiste, antes de qualquer coisa, em um conjunto de ações a serem tomadas que permitam que os passos de sua vida profissional sejam, na sua maioria, em um sentido ascendente, rumo ao crescimento.


Basicamente, o planejamento é composto por três partes: a primeira diz respeito onde você se encontra atualmente, com relação ao cargo ocupado, remuneração, competências que possui, formação acadêmica e histórico profissional. A segunda, é relacionada aonde se quer chegar, quais seus objetivos em curto, médio e longo prazos. Por exemplo: "ser o diretor de uma grande empresa", ou "ser o dono do meu próprio negócio". E a terceira - quais os passos necessários para que seus objetivos sejam atingidos, ou seja, o caminho a ser percorrido.


Na formulação dos objetivos, é necessário muito bom-senso. Acima de tudo, o plano deve ser factível, sob pena de o profissional desmotivar-se com o passar do tempo em função de metas inatingíveis, fazendo com que as deixe de lado. Dito isso, alguns aspectos devem ser considerados na elaboração e, principalmente, na execução do planejamento.


Procure organizações para trabalhar que compartilhem com os mesmos valores e objetivos que possui. Por exemplo, uma empresa de administração extremamente centralizadora, cujas decisões devam todas obrigatoriamente passar pelo presidente ou pela diretoria pode ser um ambiente extremamente frustrante para aquele que deseja colocar em prática sua criatividade.


Além disso, é muito importante estar sempre atualizado com as técnicas requeridas pelo cargo que deseja ocupar. Participar frequentemente de cursos, palestras e feiras é fundamental, além de proporcionar novos e ricos contatos. Mas é primordial escolher aqueles que realmente tenham a ver com seus objetivos profissionais, para que tempo e dinheiro não sejam desperdiçados.


Cuide da sua network. Termo tão difundido nesses últimos anos, conheci poucos profissionais que realmente têm uma network eficaz, ou seja, que traz resultados positivos à sua carreira. Desenvolver uma boa rede de contatos não é disparar para todos os lados, adicionando todos, conhecidos ou não, a suas redes sociais como "amigos". Uma boa network tem contatos em número suficiente para que você, ao necessitar, consiga ajuda para, por exemplo, recolocar-se no mercado. Mas não deve ser grande o bastante que não permita um contato frequente com cada pessoa da sua rede. Afinal, pedir uma indicação de emprego para aquele colega com quem você não fala há dez anos pode ser uma situação desagradável para ambos os lados, além de improdutiva.


Também é muito importante ter em mente que a network não deve servir apenas para pedir ajuda nos tempos difíceis. Atitudes como indicar uma vaga àquele colega que necessita de recolocação, ou direcioná-lo a um cargo que acredite estar de acordo com o perfil dele fazem parte de um rol que demonstram a intenção de ajudar, o que pode ser muito benéfico futuramente.


O mercado deve vir atrás do profissional, e não o contrário. Por isso, é fundamental estar constantemente em evidência, mantendo perfis nas redes sociais atualizados e publicando frequentemente conteúdo de sua autoria que mostre suas competências aos leitores. Lembre-se: em busca constante por talentos, praticamente todos os selecionadores participam dessas redes e estão atentos ao que muitas pessoas escrevem.


E, por último, reavalie seu plano anualmente. É comum que não se atinjam os resultados esperados, no prazo determinado, com o custo previsto. Ele deve, portanto, ao menos uma vez ao ano, ser revisto e readequado, em função de novas metas ou de objetivos não cumpridos ou, ao contrário, superados.


Essa ferramenta tem um forte fator motivacional e, aliada à escolha de uma área em que realmente goste de trabalhar, pode torná-lo, realmente, um profissional de destaque. Utilize-a com sabedoria e tenha muito sucesso!


Por: Cleber Andriotti Castro 

terça-feira, 25 de fevereiro de 2014

COMPETÊNCIAS PROFISSIONAIS ESSENCIAIS DO SÉCULO XXI



1. Conhecimento tecnológico e de novas tendências - Com a avalanche de novos produtos que têm sido disponibilizados para tornar as empresas cada vez mais inovadoras e eficazes em seus serviços e produtos, é preciso estar literalmente "antenado" para conhecer e utilizar estas novas tecnologias. Não basta, por exemplo, ter experiência de vários anos como garçom, quando se pretende trabalhar em um restaurante que utiliza novas tecnologias na execução dos pedidos dos clientes. Se não souber utilizar as ferramentas disponíveis, fatalmente perderá a vaga para outro profissional mais preparado.


2. Aprendizado contínuo - A empregabilidade dependerá também desta capacidade de se atualizar constantemente e fazer uma gestão consciente do conhecimento. Na Era da Informação, o conhecimento tornou-se absolutamente acessível com inúmeros cursos e graduações online, inclusive com valores mais baixos. Além dos vários cursos gratuitos disponibilizados por instituições sérias, como o SEBRAE e a FVG. Aprender é vital para a sobrevivência no mercado de trabalho. É preciso analisar coerentemente quais são os desafios futuros na caminhada profissional para se antecipar no aprendizado, criando diferenciais competitivos. Aprender novas línguas? Tecnologias? Pós-graduação? Agregar novas competências é fundamental!


3. Relacionamento interpessoal - O ambiente corporativo é composto por pessoas com diferentes culturas familiares, regiões e, cada vez mais, estrangeiros compartilhando os mesmos projetos. A capacidade de se relacionar bem com as pessoas torna o clima organizacional agradável, cria sinergia na equipe e possibilita um ambiente de brainstorming e trocas saudáveis de ideias. O bom relacionamento interpessoal é fruto de uma boa comunicação, postura profissional adequada, integridade, educação e respeito ao próximo. Está diretamente relacionado à atitude pessoal no local de trabalho. As estatísticas mostram que a maioria das pessoas é contratada por suas competências técnicas e demitida por suas competências comportamentais.


4. Visão global - A interatividade possibilitada pela internet está tornando as fronteiras cada vez menos distantes e realmente transformando o mundo em uma "aldeia global". Acontecimentos em países distantes geograficamente possuem um impacto tremendo em outras partes do mundo. O mercado mundial está completamente conectado e integrado fazendo com que alterações econômicas, políticas, sociais ou climáticas tenham influencias além do próprio país. É preciso enxergar mais do que o escritório, cidade ou país para antecipar possíveis mudanças, ameaças ou oportunidades profissionais.


5. Automotivação - O entusiasmo pessoal é fundamental para o desenvolvimento profissional contínuo. O profissional que se mantém motivado de "dentro para fora" possui muito mais comprometimento com sua profissão, pois possui antes de tudo um compromisso pessoal de crescimento e alcance de metas. Nem sempre o ambiente ao redor proporcionará ânimo e motivação aos colaboradores, portanto ser automotivado é um dos primeiros passos para estar acima da mediocridade, acima da média.


6. Equilíbrio emocional - O ambiente profissional está cada vez mais desafiador, com mudanças aceleradas, pressões externas, altamente competitivo e sem a antiga "zona de conforto". Tudo ao redor está em constante transformação e movimento. Não basta ter uma excelente formação acadêmica se o emocional estiver em desequilíbrio, pois é imprescindível manter a calma e saber administrar as emoções para lidar com as pessoas e as decisões. Muitas empresas, no processo seletivo para uma vaga, têm criado simulações de pressão ou tensão para ver a reação dos candidatos. Portanto, no gerenciamento de carreira é preciso focar não apenas na parte intelectual, mas priorizar o bem-estar emocional procurando manter uma boa rotina de lazer, exercícios físicos e alimentação saudável.


7. Inovação - A capacidade de inovar e "pensar fora da caixa" é de fato uma competência muito procurada pelas empresas do século XXI. O profissional que consegue criar novas alternativas no ambiente de trabalho apresenta comprometimento, conhecimento dos processos e habilidade de enxergar soluções. A inovação também é fruto de pessoas que questionam, duvidam, que não se conformam e estão sempre à busca de novos caminhos e possibilidades. Estes profissionais garantem os diferenciais competitivos das empresas e, portanto, são muito valorizados.


Por: Dany Novaes 

segunda-feira, 24 de fevereiro de 2014

VOCÊ FAZ PARTE DOS 5% ou DO RESTO?



Era o inicio de um novo ano, e lá estava o professor Hermann, tentando começar sua aula. Não conseguia. Pediu educadamente silêncio. Não adiantou e parece que ninguém queria ouvi-lo.

Fixou sua visão em toda classe. Arrastou a cadeira e bateu-a contra o piso de madeira. Subiu na cadeira, apoiando-se na mesa, e falou em voz alta:

“Prestem muita atenção porque vou dizer isso uma só vez!”
Silêncio total na sala. E continuou:

“Há alguns anos descobri que todos nós professores trabalhamos apenas 5% dos alunos de uma classe. Minha descoberta baseia-se que, em cada cem alunos, apenas cinco por cento fazem realmente a diferença no futuro. Na verdade estes que fazem à diferença tornam-se profissionais eficazes e contribuem para melhorar a vida das pessoas. Os outros restantes, 95% só servem para fazer numero dentro de uma classe. A realidade é simples o restante apenas passa pela vida como excepcionais medíocres.”

Descendo da cadeira, puxando-a para junto da mesa, continuou:

“Essa porcentagem vale para todos. De cada cem mecânicos, apenas cinco são realmente bons; de cada cem cozinheiros, só cinco são excelentes; de cada cem vendedores, somente cinco são verdadeiros profissionais, enfim, de cem pessoas em todo qualquer segmento, apenas cinco são especiais.”

Agora andando lentamente pela sala, acrescentou:
“É uma pena não poder separar estes 5% do restante. Se isso fosse possível Eu deixaria na sala, os alunos especiais e é claro convidaria os demais para saírem, então teria silêncio para dar uma boa aula, que preparo com muita dedicação. Mas não há como saber, quem são os especiais e o resto. Só o tempo poderá mostrar. É claro que cada um de vocês sempre pode escolher a qual grupo gostaria de pertencer. O meu muito obrigado pela atenção e agora vamos a nossa aula de hoje.”

Nem é preciso dizer, que a partir daí, a classe passou a ter um comportamento exemplar, naquela matéria, até o final do ano. Na verdade, todos não queriam ser classificados como “parte do resto”.

O professor Hermann foi um dos 5% que fizeram a diferença, entre os professores daquele curso. Ensinou que, se não tentarmos fazer o melhor possível, com certeza, faremos parte da turma do resto. 

MORAL DA HISTÓRIA: 

“SE VOCÊ CONTINUAR AGINDO DE FORMA CONDICIONADA, COMO A GRANDE MAIORIA DAS PESSOAS, VOCÊ NÃO PODERÁ SURPREENDER-SE QUANDO DESCOBRIR QUE FAZ “PARTE DO RESTO”.SÓ VOCÊ PODE FAZER A ESCOLHA; PERTENCER AO PEQUENO GRUPO DE ESPECIAIS OU APENAS FAZER PARTE DA “NINGUENZADA”. 
A ESCOLHA É SUA.....


POR: Gemir Cassan  

sexta-feira, 21 de fevereiro de 2014

O ESTRESSE E SEUS IMPACTOS

 

O estresse caracteriza-se pela tensão em um ou mais órgãos do corpo humano de forma repetitiva que pode causar danos ao órgão afetado. Embora o interesse pelos sintomas tenha ganhado fôlego com o processo de modernização da cultura humana, há fortes indícios que este componente já estava presente no passado remoto humano, uma vez que o homem primitivo sofria pressão em seu habitat para a obtenção de alimentos através da caça e coleta de caráter nômade.

Este texto pretende ensinar como você, leitor, pode fabricar artificialmente um ponto de estresse em sua vida. A partir desta observação você será capaz de autogerenciar seus pensamentos para que as ocorrências de pontos de saturação não perturbem seu cotidiano.

Você deve saber que és um ser sistêmico. Todas as partes estão interagindo entre si sob o comando das sinapses distribuídas pela caixa craniana. Assim, se uma ação mental desencadeia uma sequência de comandos que não encontram critérios de parada a tendência é este comando continuar expandindo, replicando e trabalhando continuamente até que a fonte de energia que o faz movimentar decaia por falta de materiais vitais para a continuidade do processamento de informações provocando desgaste físico.

Imagine a seguinte situação!

Ana está em seu trabalho desenvolvendo uma tarefa que consiste em encaminhar 50 faxes para fornecedores e clientes até o fim do expediente. Mas Ana primeiramente tem que acessar o computador, escrever o nome do destinatário e seu telefone em uma lista de controle. Em seguida, ligar para informar se há interesse de receber a documentação, voltar para a planilha de controle e assinalar a opção que o cliente concorda com o envio, para na sequência digitar os números do fax e dar baixa no documento.

No ato de planejamento Ana começa a rotina, primeiramente com um pouco de dificuldade em acostumar o cérebro a desempenhar suas funções na sequência exata e assim terminar logo o trabalho.

Então, lá pelo 5º fax ela já consegue dispor de todos os recursos que necessita para o desenvolvimento da tarefa e criou uma rotina para o desenvolvimento autômato. Mas algo começa a dar errado, quando Ana está no 22º envio de fax. Sua mente quer antecipar as ações pré-estabelecidas e as articulações de seu braço começam a ficar tensas. Ana atribui esta observação ao cansaço de estar mais de uma hora trabalhando.

Mas caro leitor, repare que existe aqui um fator que move Ana a ser veloz: o cumprimento de prazos. Quando ela, na fase de PLANEJAMENTO da rotina colocou em seu cérebro os passos a seguir para a realização da tarefa acabou por criar um mecanismo de rotina na forma de fluxo de imagens, ideias e pensamentos que a torna eficiente e assim chegar ao objetivo final de sua tarefa que é passar o máximo possível de mensagens aos fornecedores e aos clientes.

Acontece que Ana antes mesmo de iniciar o trabalho, acaba por antecipar em sua mente o fluxo de pensamentos que lhe permitirá chegar ao resultado. Pode até ser que ela veja por antecipação o resultado final de seu trabalho. A velocidade de processamento do cérebro, uma vez iniciado o procedimento de execução da tarefa é maior que sua capacidade de realização. Então. Ana tenderá a praticar toda a rotina, ou partes dela diversas vezes, por antecipação, em sua mente, criando uma tensão entre o seu centro motor, que está sendo coordenado por uma região cerebral, e seu centro cognitivo coordenado pelo hipotálamo.

A energia despendida pelo comando cerebral para execução da tarefa irá acumular no sentido do fluxo, do sistema nervoso central para o sistema nervoso periférico, em uma linguagem mais simples, irá se deslocar do cérebro para os órgãos do corpo através dos nervos do indivíduo. Como feedback o sistema nervoso periférico encaminhará contraestímulos para o sistema nervoso central.

Então, os pontos onde o sistema nervoso periférico não é muito desenvolvido ou estreito tenderão a concentrar mais energia provocando um aquecimento na região que se contínuo poderá, por exemplo, converter em uma lesão por esforço repetitivo.

O que faltou para Ana era avisar ao cérebro, na etapa de PLANEJAMENTO da tarefa a necessidade de colocar critérios de parada para que ela possa relaxar e canalizar outros vórtices de energia, para melhor distribuir seu desempenho funcional de seu organismo.

Muita gente pensa que em casos similares, quando um aquecimento interno ocorre em razão de uma saturação, que é conveniente resfriar a parte superaquecida a fim de devolver a temperatura corpórea e assim se livrar da sensação de estresse. Mas tal pensamento está equivocado, pois o choque térmico poderá debilitar a área causando uma lesão permanente ou de difícil recuperação.

Ana não consegue perceber o seu comportamento e à medida que os anos correm principalmente em sua vida laboral, o mau PLANEJAMENTO de suas tarefas cria rotinas que se transformam em verdadeiros circuitos que se fundem uns aos outros afetando, mesmo sem estar executando uma tarefa, partes de seu corpo por compor exclusivamente de rotinas sem critérios de parada e mudança de foco para distribuir a energia de trabalho mais prazerosamente pelo organismo.

Assim Ana estará viciando algumas estruturas de pensamento e rotina, que irão refletir na falência antecipada de alguns órgãos, que apresentarão problemas mais cedo pelo desgaste, do que outros menos utilizados.

Mas ainda há tempo para Ana, falta apenas um ano para se aposentar. É verdade que está extremamente viciada em sua rotina, porém pode refletir sobre cada uma delas como se estivesse fazendo pela primeira vez o mesmo trabalho que já executava há anos. E bastando para si, a incumbência de adicionar elementos, ou pontos de equilíbrio que gerarão benefícios ao seu organismo.

Assim, primeiramente tem que acessar o computador, mas se distrai com as cores da tela de fundo aleatoriamente e rápido para não perder tempo, escrever o nome do destinatário e seu telefone em uma lista de controle, ao fazer este ato imagina ao digitar os dados, seres com vida própria como conhecesse os nomes (brinca com as palavras-signos). Em seguida, faz ligações para informar se há interesse de receber a documentação e trata as pessoas com urbanidade, buscando sempre formas não mecânica de interação e dando um ar humano às ligações sem que com isto seja necessário perder tempo. Depois, retornar para a planilha de controle e assinalar a opção que o cliente concorda com o envio, aqui ela exercita a audição e se lembra da voz da pessoa com quem falou ao telefone, para em seguida digitar os números do fax e dar baixa no documento.

Ela reflete que a tarefa foi cumprida em parte, e irá começar a nova tarefa como se tivesse que fazer o procedimento novamente do zero. Como critério de parada, Ana, após o 10º fax seguido resolve parar para beber um copo d'água, na 18º parada para outro evento aleatório.

Sua expectativa de execução total do serviço está limitada na ordem em que os fatos ocorrem. Ana não é mais uma escrava do tempo. Não mais se apresenta ansiosa pela elevada expectativa dos fatos. Ao final do trabalho não está cansada e sim realizada.


Ana não mais terá mais estress
http://www.rh.com.br/Portal/Qualidade_de_Vida/Artigo/8919/o-estresse-e-seus-impactos.html

quinta-feira, 20 de fevereiro de 2014

O CAPITAL HUMANO E O PROFISSIONAL DE SECRETARIADO EXECUTIVO


Tenho tido o privilégio de acompanhar o crescimento e a valorização de uma profissão que para muitos não passaria de um mero "apoio" às Instituições, cujo ápice das atividades seria auxiliar no bom andamento das atividades de rotina.
É indiscutível a importância do profissional de Secretariado às Organizações. Entendo que o momento já não é de avaliar se temos ou não capacidade para gerenciar, administrar, planejar, assessorar ou desenvolver consultorias. O momento, sem dúvida, é de questionar o que mais somos capazes de fazer e como podemos continuar contribuindo para os processos da empresa.
 Faço parte de uma geração de Secretárias e Secretários que em meio a tantas mudanças fizeram a diferença em seus mais variados segmentos. Cada um se destacando com habilidades tão fundamentais e muitas vezes pouco observadas. Num momento em que habilidades técnicas e pessoais são de extrema importância mostramos para que viemos.
 
Deixamos de ter um cargo, para ter uma profissão e mesmo sem o tão esperado Conselho assumimos nossas habilidades e seguimos adiante.
 Fazer uma retrospectiva da profissão é entender que o mercado não só abriu as portas para que pudéssemos fazer a diferença, como acreditou em nosso potencial.
 Acredito que estamos vivendo um momento mágico em que há um envolvimento do profissional nas questões relacionadas a profissão. Isso, só reforça nossa importância no mercado e retifica tantas previsões incertas.
É fato que alguns profissionais de Secretariado, infelizmente, ainda desconhecem a história do Secretariado, a Lei que regulamenta a profissão e tantas outras informações fundamentais para o melhor entendimento da profissão. Por isso, o momento é de valorização do capital humano (o que você sabe).
Não tenho dúvidas que o Secretariado estará entre as profissões do futuro.
Secretariar é fácil? Todo mundo consegue fazer o que um secretário faz?
Então te desafio a Secretariar, desempenhando todas as atribuições que o cargo exige. Feito isso, voltamos a tratar o tema.

quarta-feira, 19 de fevereiro de 2014

ATOS ADMINISTRATIVOS

1) Conceito de Ato Administrativo:
Ato emanado de órgão competente, no exercício legal de suas funções e em razão destas, é todo aquele que tenha por fim imediato adquirir, resguardar, transferir, modificar ou extinguir direitos, ou impor obrigações aos administrados ou a si própria. Já os fatos administrativos não se preordenam à produção de efeitos jurídicos.
Quando revestido de todos os seus requisitos formais e materiais, o ato administrativo se diz eficaz; todavia, pode apresentar vícios ou defeitos, cuja gravidade enseja a seguinte classificação para os atos mal formados: inexistência; nulidade; anulabilidade e irregularidade.
Os requisitos dos atos administrativos são:  competência , finalidade, forma, motivo e objeto. Quanto ao ato da administração, é o ato praticado pelos órgãos e entes vinculados à estrutura do poder executivo, o ato administrativo é diferente, em comparação é expressamente diverso. porém existem atos da administração que são atos administrativos, entretanto a diferença entre os dois na grande maioria das vezes é flagrante.
Os elementos do ato administrativo se dividem em: Conteúdo, que é a declaração de que o vínculo empregatício está extinto, é de se observar que aqui não está sendo questionado se o conteúdo é licito ou ilícito. Forma, que por sua vez é a maneira pela qual um ato se revela para o mundo jurídico. Da mesma forma não se discute se o ato é válido ou não, não se está discutindo validade e existência, essa característica é independente.
Pressupostos do ato administrativo se dividem em: Competência, que por sua vez é o conjunto de atribuições normativamente estabelecidas que autorizam a alguém a expedição de um ato jurídico, as competências são atribuídas por território, hierarquia e por matéria. Vontade, o ato administrativo é espécie de ato jurídico, por sua vez o ato jurídico denota a mais clara expressão de vontade humana. Motivo, alguns doutrinadores chamam de motivo de fato. O motivo é o acontecimento da realidade que autoriza ou determina a prática de um ato administrativo, os motivos alegados ficam presos ao ato para fins de determinação de legalidade ou ilegalidade. Se o motivo for falso ou inexistente o ato será considerado inválido.

2) Classificação dos Atos Administrativos:
Quanto à natureza da atividade: atos da administração ativa, atos da administração consultiva, atos da administração controladora, atos da administração verificadora e atos da administração contenciosa.
Quanto à estrutura do ato: atos concretos e atos abstratos.
Quanto aos destinatários dos atos: atos individuais e atos gerais.
Quanto aos efeitos: atos constitutivos e atos declaratórios.
Quanto à posição jurídica da administração: atos de império e atos de gestão.
Quanto ao grau de liberdade da administração em sua prática: atos discricionários e atos vinculados.
Quanto à função da vontade administrativa: atos negociais ou negócios jurídicos e atos puros ou meros atos administrativos.
Quanto aos resultados sobre a esfera jurídica dos administrados: atos ampliativos e atos restritivos.
Quanto à formação do ato: atos unilaterais e atos bilaterais.      

3) Espécies de Atos Administrativos:
Admissão: é o ato unilateral pelo qual a administração vinculadamente faculta a alguém a inclusão em estabelecimento governamental para gozo de um serviço público.        
Permissão: é o ato unilateral pelo qual a administração faculta precariamente a alguém a prestação de serviço público ou defere a utilização especial de um bem público. (precedidas de licitação – art. 175, CF – portanto atos vinculados).
Concessão: é designação genérica de formula pela qual são expedidos atos ampliativos da esfera jurídica de alguém – art. 175, CF. (Ora caráter unilateral, ora caráter bilateral).
Autorização: é o ato unilateral pelo qual a administração, discricionariamente, faculta o exercício da atividade material.
Aprovação: é o ato unilateral pelo qual a administração, discricionariamente, faculta a prática de ato jurídico ou manifesta sua concordância com o ato jurídico já praticado, a fim de lhe dar eficácia. (Aprecia conveniência e oportunidade relativas ao ato ainda não editado). Dupla modalidade: – aprovação prévia e aprovação a posterior.
Licença: é o ato vinculado, unilateral, pelo qual a administração faculta a alguém o exercício de uma atividade, uma vez demonstrado pelo interessado o preenchimento dos requisitos legais exigidos.
Homologação: é o ato vinculado pelo qual a administração concorda com o ato jurídico já praticado, uma vez verificada a consonância dele com os requisitos legais condicionadores de sua valida emissão.

4) Tipos de Atos Administrativos e suas respectivas definições: 
Decreto: é a formula pela qual o chefe do poder executivo expede atos de sua competência privativa (art. 84, CF).
Portaria: é a fórmula pela qual as autoridades de nível inferior ao chefe do poder executivo, de conteúdo amplo, dirigido a subordinados e transmitindo decisões de efeito interno.
Alvará: é a formula utilizada para expedição de autorizações e licenças.
Instrução: é a formula de expedição de normas gerais de orientação interna das repartições.
Aviso: de utilização restrita, só são utilizados nos ministérios militares.
Circular: é a formula pela qual as autoridades superiores transmitem ordens uniformes a funcionários subordinados. Veicula regras de caráter concreto, ainda que geral, por abranger uma categoria de subalternos encarregados de determinadas atividades.
Ordem de serviço: são veiculadas por via de circular.
Resolução: forma pela qual se exprime a deliberação de órgãos colegiados.
Parecer: opinião técnica de órgão de consulta.
Ofício: são “cartas oficiais”, o meio de comunicação formal para os agentes administrativos.
Despacho: decisões finais ou intermediárias de autoridades, sobre a matéria submetida a sua apreciação.

5) Extinção Atos Administrativos:
Através do cumprimento do prazo ou cumprimento da finalidade, perecimento do sujeito ou do objeto, renúncia do beneficiário (ato unilateral), ou ainda pela retirada do ato (anulação ou revogação).

6) Conceito de Revogação:
Revogação é a forma de desfazimento do ato administrativo por motivo de inoportunidade ou inconveniência, quem pode revogar é somente a administração pública (de ofício ou provocada), através do princípio da isonomia da forma, com a finalidade  de atender o interesse da administração.

7) Conceito de Anulação:
Anulação é a forma de desfazimento do ato administrativo por motivo de ilegalidade do ato (invalidade),  quem pode anular é a administração pública (de ofício ou provocado) e o Judiciário (provocado), através do princípio da isonomia da forma com a finalidade de restabelecimento da ordem (Princípio da legalidade).

Autoria: Roberto da Silva Simas
FONTE: http://www.coladaweb.com/administracao/atos-administrativos
 

terça-feira, 18 de fevereiro de 2014

MAU HUMOR PODE SER CONTAGIOSO


Embora muitos não saibam o mau humor pode ser uma doença, na verdade um transtorno mental chamado de distimia, evidenciada por uma rabugice eterna. A medicina reconheceu a doença nos anos 80 e afirma que os distímicos só enxergam o lado negativo do mundo, e por isso não sentem prazer em nada. Diferente dos mal humorados que reclamam de um problema até que encontrem a solução. 
O grande perigo para quem convivem com pessoas mal humoradas é o contagio, uma vez que, segundo especialistas, contrair o humor de outras pessoas pode ser tão fácil quanto se contaminar com seus germes. O que para alguns psicólogos é chamado de contágio emocional. 
É natural termos os nossos dias de “cão”, aqueles em que o carro quebrou, o trânsito ficou parado por horas, o molho de tomate derramou na nossa roupa, que tivemos uma discussão em casa, enfim, faz parte da vida de qualquer indivíduo a adversidade, mas como tudo é uma questão de ver o copo meio cheio ou meio vazio, cabe a cada um de nós adotar a melhor postura. 
Considerando que não escolhemos com quem conviver, principalmente em nosso ambiente de trabalho, é preciso muita sabedoria para evitar que esse tipo de comportamento, isto é, o mau humor alheio nos contagie. 
Meu conselho: 
Fuja de pessoas com baixo astral – Penso que algumas situações o baixo astral é como um vampiro: suga nossas energias. Há um ditado que diz: “Não podemos evitar que aves agourentas voem sobre nossas cabeças, mas podemos evitar que façam ninho.” 
Faça atividades físicas – São inúmeros os benefícios: melhora a circulação sanguínea, fortalece o sistema imunológico, diminui os riscos de doenças cardíacas, aumenta a resistência dos ossos, melhora a coordenação dos movimentos e do equilíbrio, aumenta a boa disposição e o bom humor, diminui o estresse, risco de ansiedade e depressão, promove uma maior interação social, melhora a imagem corporal, a autoestima e a capacidade de aprendizagem.
Alto astral contagia – assim como o mau humor, o bom também contagia, por isso, procure estar com pessoas alegres, inteligentes, divertidas e otimistas. As relações mais saudáveis são aquelas que somam. Tenha bons amigos. Ainda que poucos, mas bons! 
Se alimente bem – Siga uma dieta saudável. Se precisar, consulte um nutricionista.
Beba muito água – Entre os benefícios deixa a pela bonita, desintoxica e hidrata;
Durma bem - Enquanto dormimos, o corpo diminui a produção de cortisol e adrenalina, e isso colabora para o controle do estresse;
Descanse – Por uma questão muito simples: mente sã, corpo são. 
Leia bons livros – A leitura estimula a reflexão sobre os nossos princípios, valores, pensamentos e atitudes. Estimula também nossa criatividade, ameniza situações estressantes, e nos garante assuntos interessantes para conversar. Quer coisa mais chata do que conversar com quem não tem assunto? 
Viaje – Conheça novos lugares, novos ares, novas culturas, novos sabores.... Pesquisas comprovam que as experiências multiculturais contribuem para o desempenho criativo, a convivência com outras pessoas e possibilita nosso bem estar. Há sempre ganhos. 
Sorria de você mesmo – Rir de si mesmo permite leveza e torna os problemas mais suportáveis e contornáveis. 
Encare cada problema como um desafio – Cada situação traz amadurecimento, portanto, procure ver o lado bom em absolutamente tudo. 
 
Uma grande amiga, que na minha opinião, atingiu o estado da arte no que diz respeito a saber viver sempre diz: 
Estamos aqui de passagem, por isso viva com bom humor todos os momentos. Ria de você, procure conhecer mais a sua essência e saber o que realmente é importante para estar feliz. 
Uma lição simples que muda tudo! 

http://simararodrigues.blogspot.com.br/

segunda-feira, 17 de fevereiro de 2014

INTELIGÊNCIA EMOCIONAL: COMO CONTROLAR A IRA NO TRABALHO



Que as emoções tem memória nós já sabemos, mas será que realmente temos ciência do quanto essa memória é intensa e o quanto uma memória emocional negativa pode prejudicar nossa imagem profissional?
As vezes nos pegamos em um momento de estresse e ficamos suscetíveis a entrar em estado de ira, emitindo emoções de irritabilidade, raiva, tensão, aborrecimentos, frustração, rancor, ódio, fúria. (todos pertencentes a família da ira. Portanto, quando falarmos de ira, referiremos a qualquer uma das emoções acima citadas).
O fato é que, nestes momentos, somos dominados por um sentimento egoísta a ponto de não nos preocuparmos com o outro. De que forma o outro receberá o meu insulto? o que isso pode ocasionar tanto na memória dele quanto na dissintonia de nosso relacionamento?
Além disso, esse tipo de emoção provoca em nós uma visão míope da marca que representamos (nosso nome), pois em momentos como este perdemos o discernimento de analisar o quanto que tal ação pode manchar nosso nome, nosso marca, nosso posicionamento. Não temos a capacidade de antever o processo reflexivo que pode haver.
Um estado de ira, tem implicações tanto psicológicas como falamos até o momento, quanto implicações fisiológicas, já que nosso corpo emite descargas hormonais que são ativadas em excesso em momentos como este. Esta descarga descontrolada proveniente da emoção de qualquer família da ira, pode desencadear doenças como comprovam alguns pesquisadores no assunto. Porém, o objetivo deste artigo é chamar a atenção dos profissionais de qualquer atividade para a importância da consciência de si mesmo e do autocontrole de suas emoções.
Como já falamos ao entrarmos em estado de ira, podemos causar marcas na memória emocional do outro. E estas por sua vez, podem ser intensas e até irrevogáveis e ainda podem prejudicar nossa marca profissional. Portanto, ao se deparar em um estado de ira, conscientize-se dos respingos que essa atitude pode causar.
Sabemos que é difícil, mas o primeiro passo é a consciência. Então, como já mencionei no artigo que escrevi de título “Dicas Simples de como lidar com o conflito intrapessoal e desenvolver a inteligência emocional”, simplifico aqui, algumas dicas de como controlar a sua própria ira.
1 – Observe-se:
Detecte o como, o quê ou quando seu estado de ira é ativado.
Como falei, a consciência do estado de ira é o primeiro passo para controlar suas próprias emoções, adquirir inteligência emocional. Para isso, é importante saber como a ira é estimulada e expressada. É claro que cada um de nós possui uma forma particular de se estimular e externalizar a ira. E a respeito deste último, trago um conteúdo de meu mestrado que achei bastante rico e agregador aos meus leitores, onde mostra, com base nos estudos de um dos grandes pesquisadores no assunto, Contreras Flores, Victoria (2005), que as emoções possuem um padrão de expressividade.
Saibam que a ira é expressa na face normalmente com os dentes trincados, sobrancelhas descendentes, nariz com as abas elevadas, lábios abertos e esticados com movimentos laterais. Quanto ao corpo, ela é expressada normalmente por punho enrijecidos e fechados, algumas pessoas ficam avermelhadas do rosto ao pescoço, pode haver movimento excessivo das mãos.
Quanto mais observador de si mesmo você for, mas chances terá de controlar a si mesmo.
2 – Registre sua conduta diante da ira:
Não podemos confiar em nossa memória. Registrar nossa conduta é o próximo passo para emitirmos uma autocrítica, aumentarmos o estado de consciência e conhecermos melhor a si mesmo.
Tudo isso, irá contribuir para subsidiar novas estratégias de conduta diante de um estado de ira.
Pense de forma racional e não emocional. Eu sei que você deve estar se perguntando – “Como vou ter a capacidade e a frieza de escrever a conduta que tenho diante de um estado de ira se se trata de um momento de muito fervor emocional?” – E eu lhes digo: “Como você será capaz de mudar se não mergulhar dentro de si mesmo?”, “Como será capaz de traçar estratégias de mudança se em um momento de calor emocional no estado de ira, você pode deixar passar alguma informação importante e que talvez não lembre com o passar do tempo?”. Portanto, registre sua conduta quando estiver esfriado a cabeça após o seu estado de ira.
É importante avaliar com que frequência você emite estado de ira?, qual é o grau de intensidade de sua conduta?, quanto tempo leva para voltar ao normal, se o estado de ira o direciona para um estado agressivo?, quanto que sua conduta compromete a relação em seu ambiente de trabalho e pode representar uma barreira para galgar outros voos profissionais?
3 – Saiba usar o “time out”:
Agora que você já é consciente de si mesmo, mas ainda não sabe como controlar sua ira, a técnica do “time out” é infalível, pois contribui para o momento de reflexão, conduzindo-o ao controle.
Imagine que você já fez o passo 1 e 2, mas esta entrando em um estado de ira com uma colega de trabalho que discorda sobre algum projeto que está desenvolvendo. Diga a si mesmo: “Estou em estado de ira e quero um tempo para refletir”. Depois vá para ação e peça um tempo a sua colega. Diga que não está em um bom momento para discutir o projeto. Dê uma desculpa qualquer e saia de cena!
Depois com a cabeça fria, retorne e fale sobre o que lhe desagradou e volte a falar sobre o projeto.
A técnica “time out” ajuda na reconstrução da confiança no relacionamento, mas deve vir agregada de dialogo construtivo e oportuno.
Agora, para fechar esse artigo e influí-lo na importância do controle de sua própria ira, quero que desperdice um pouco de seu tempo para refletir sobre a Metáfora do Prego:
“Havia, uma vez, um menino que sempre estava mal-humorado e de mau gênio. Quando se zangava, deixava-se levar pela ira e dizia e fazia coisas que feriam as pessoas mais próximas. Um dia, seu pai dei-lhe uma bolsa cheia de pregos e disse que, cada vez que tivesse um ataque de ira, cravasse na porta de seu quarto um prego. No primeiro dia, cravou trinta e sete. No transcurso das semanas seguintes, o número de pregos foi diminuindo. Pouco a pouco, foi descobrindo que era mais fácil controlar a ira que enfiar pregos naquela porta de madeira maciça. Finalmente, chegou um dia em que o menino não teve que cravar nenhum prego. Disse isso a seu pai e este sugeriu que, a cada dia em que não se irritasse, poderia desencravar um prego da porta.
Passou o tempo e, um dia, o menino disse a seu pai que tinha arrancado todos os pregos. Então o pai agarrou a mão do menino, levou-o até a porta do quarto e disse:
- Filho, você tem feito muito bem, mas olhe os buracos que ficaram na porta. Quando uma pessoa deixa-se levar pela ira, suas palavras deixam cicatrizes como essas. Uma ferida verbal pode fazer tanto dano quanto uma ferida física. A ira deixa sinais. Não esqueça nunca.” (Soler e Conangla, Livro L’Ecologia Emocional L´art de transformar positivament les emocions; 2004)
Reflita sobre isso e boa sorte!!!


Autor: Deise Machado