sexta-feira, 29 de novembro de 2013

A ÉTICA NO SERVIÇO PÚBLICO


Um dos pressupostos indispensáveis ao exercício da atividade do servidor público é a ética, tema muito debatido nos últimos tempos. Diante de tantas constatações de desvios de dinheiro público e enriquecimento ilícito praticados por profissionais de carreira, que na maioria das vezes, possuem um vasto conhecimento técnico, mas não se contentam com o teto salarial e de forma espúria e inescrupulosa se apropriam indevidamente de recursos públicos.
 

Não há nada mais democrático do que a obrigatoriedade de concurso público para a investidura em cargo ou emprego público, cabendo as administrações diretas ou indiretas de qualquer dos Poderes obedecerem aos princípios da legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência. Daí nasce a importância de se instituir nos estados e municípios brasileiros o Código de Ética do Servidor Público, já existente na esfera federal (Decreto 1171/94), para que pelo menos, boa parte do corpo de funcionários tome conhecimento das normas a serem rigorosamente cumpridas e das eventuais sanções por desvios de conduta cometidos.
 

A ética reside nos pequenos gestos, na forma cortês de atendimento ao cidadão, no cumprimento com zelo das suas tarefas, na observância de deveres de honestidade, imparcialidade, legalidade e lealdade. Constitui ato de improbidade, causando lesão ao erário, qualquer ação ou omissão, dolosa ou culposa, que enseje perda patrimonial, desvio, apropriação ou dilapidação dos bens ou haveres. O aferimento de qualquer tipo de vantagem patrimonial indevida em razão do exercício do cargo, mandato, função, emprego ou atividade também constituem ato de improbidade, importando enriquecimento ilícito. (Lei 8429/92)
 

No caso da cidade do Salvador, embora tenha sido instituído no dia 02 de janeiro de 2013, o Código de Conduta da Alta Administração Municipal, através do Decreto n. 23738/13, sendo constituído um Conselho Municipal de Ética composto de cinco membros no final de abril, os demais servidores municipais ainda carecem de normas de comportamento devidamente regulamentadas assim como o grupo ocupacional fisco. Além do mais, só estão submetidos ao código, secretários, subsecretários, diretores e titulares de cargos em comissão e das empresas públicas e sociedades de economia mista. Mas é importante ressaltar que a Lei Complementar Municipal 01/91, que estabeleceu o regime jurídico único, no artigo 161 trata das proibições inerentes ao servidor da prefeitura.
 

O Estado da Bahia instituiu o Código de Ética dos servidores da SEFAZ em 2003 através da Lei 8597/2003 quando veda o exercício da advocacia, bem como as funções de contador. Nada mais plausível, tendo em vista a incompatibilidade entre a realização das atividades fazendárias e a prestação de serviços contábeis e jurídicos, assim como assessoramento e consultoria na área tributária, atividades cujas finalidades são estranhas ao interesse do serviço público. Prevê, inclusive, a exoneração de quem se recuse a prestar declaração de bens e  estende a sua aplicação aos cargos comissionados.
 

Todavia, o que a sociedade observa nos dias atuais são servidores que se afastam temporariamente por intermédio de licença sem vencimento e seguem para iniciativa privada a fim de fazerem o seu “pé de meia”, depois de terem se aperfeiçoado através de cursos financiados pela administração e de posse de  informações privilegiadas são aceitos pelo mercado sem o menor pudor. Funcionário público não pode ser rico, a menos que ele tenha recebido herança, contraído matrimônio com um cônjuge abastado ou ganho na loteria.
 

A moralidade da Administração Pública está diretamente relacionada ao bem comum, devendo haver equilíbrio entre a legalidade e a finalidade nas condutas. Como regra deontológica, prevista no decreto federal, “a dignidade, o decoro, o zelo, a eficácia e a consciência dos princípios morais são primados maiores que devem nortear o servidor público, seja no exercício do cargo ou função, ou fora dele, já que refletirá o exercício da vocação do próprio poder estatal. Seus atos, comportamentos e atitudes serão direcionados para a preservação da honra e da tradição dos serviços públicos". 


* Karla Borges é auditora fiscal da Secretaria Municipal da Fazenda de Salvador

quinta-feira, 28 de novembro de 2013

TORNE SEU AMBIENTE DE TRABALHO MAIS AGRADÁVEL


Os ambientes nas empresas cada dia mais incentivam a discussão em grupo e o trabalho em equipe.  Os espaços individuais estão cada vez menores, e para se dar bem nesse tipo de ambiente leia as dicas do jornal americano USA Today, modificadas por nós, sobre como compartilhar um pequeno espaço mantendo sua privacidade intacta.

Controle o volume da voz


Quando você conversa com os colegas ou está ao telefone, costuma falar alto como se estivesse debaixo de uma cachoeira, berrando para ser ouvido? Cuidado: um tom de voz acima do normal atrapalha – e muito – os colegas ao redor. Abaixe o volume.

Evite falar palavrões e palavras chulas


Uma das situações mais desagradáveis no ambiente de trabalho é ser obrigado a ouvir um colega de cubículo ou baia usar e abusar de palavrões e de obscenidades. Se você estiver ao telefone com um cliente, o que ele vai pensar? Este tipo de vocabulário pode passar batido no boteco ou no estádio de futebol – mas nunca num empresa ou numa instituição pública.

Respeite para ser respeitado


Muitas vezes é inevitável ouvir as conversas pessoais de seu colega de cubículo. Mas isso não justifica comentar, questionar ou dar palpite no que ele acabou de dizer. Disfarce.

Não fique com conversa fiada


Trate de limitar suas conversas pessoais ao mínimo indispensável. Afinal, ninguém é obrigado a escutar um discurso de meia hora sobre aquele seu problema de joanete, sobre os detalhes da morte de Clodovil, ou sobre o ultimo eliminado do Big Brother brasil. 

Preste atenção na situação


Antes de invadir o espaço de alguém, descubra se aquele é um bom momento. Você gostaria de dar de cara com alguém justo na hora em que acabou de perder o encaminhamento de um processo importante e urgente, a aprovação de um grande contrato ou depois de uma discussão tensa com seu chefe?

Analise o ambiente


Metade daquele sanduíche cheio de molho, cebola e maionese que você devorou na hora do almoço está em pleno processo de deterioração na cesta de lixo? Você costuma caprichar na loção pós-barba ou no perfume de sua preferência? Coloque-se no lugar do seu vizinho...

Tem lugar para tudo!
Seu local de trabalho não é extensão do toalete. Portanto, nada de pentear os cabelos, retocar a maquilagem, lixar as unhas, passar fio dental, usar spray para garganta, essas coisas...

Não obrigue a pessoa a parar tudo o que está fazendo para atender você
Trabalhar em ambientes abertos, com divisórias, faz com que as pessoas sejam obrigadas a entrar numa sintonia fina. Quando alguém está concentrado ou em plena data final para entregar uma tarefa ou um projeto, não interrompa. Deixe um bilhete na mesa dele dizendo "Preciso falar com você".




quarta-feira, 27 de novembro de 2013

COMO LIDAR COM AQUELE COLEGA DE TRABALHO INSUUPORTÁVEL?


Quem nunca conheceu alguém insuportável? Quando você olha para pessoa o primeiro e único pensamento que lhe vem à cabeça é: fugir. Esta postagem trata desse assunto de forma franca, baseando-se na reportagem exibida no Jornal Hoje sobre colegas de trabalho insuportáveis. Veja também alguns vídeos engraçados que retratam muito bem essa realidade nas empresas. Ao final dessa postagem você poderá se perguntar: será que estou sendo alguém insuportável e nem sei aainda? Descubra também a resposta sobre como lidar com aqueles colegas chatos e insuportáveis de seu trabalho.

Fale baixo ao telefone, senão...



Os motivos para tornar uma pessoa desagradável podem ser vários: mau hálito, mau cheiro, falar alto, fofocar às escondidas, criticar os colegas, ou outros tipos de atitudes que fogem à etiqueta profissional. Se o seu colega é insuportável o que você deve fazer? Primeiramente dê um feedback a ele(a), e diga o que te incomoda. Se não houver mudança, compartilhe com seus colegas e peça a eles para conversar com ele(a). Se mesmo assim a pessoa não mudar, leve a questão para seu superior, argumentando que o rendimento da equipe está sendo prejudicado por essa situação. E se a pessoa a qual você tem queixa é seu chefe (veja o vídeo)? É muito complicado, e com certeza não é bom para a empresa, pois se não administrada, a situação comprometerá a produtividade e o clima da organização.


Vídeo: Dr. Pimpolho - Insuportável



Como saber se sou alguém insuportável?

Observe se as pessoas estão se afastando de você. Quando você chega na roda de conversa o pessoal começa ir embora? Você convida alguém para almoçar com você e a pessoa não quer ir? As pessoas estão te evitando ou fazendo piadinhas sobre seu jeito de ser? Se isto está acontecendo pergunte-se: será que estou com mau hálito, falo alto demais? porque as pessoas estão se afastando de mim?

Algumas dicas para quem não quer ser alguém mau visto pelos outros:


- Fale corretamente
- Cuide da aparência e higiene pessoal
- Alimente-se em locais apropriados
- Evite fofocas. Se alguém contar algo não repasse para frente.
- Siga regras de etiqueta
- Fique atento aos sinais que as outras pessoas enviam a você, que muitas vezes podem querer expressar informações tais como: "se manca!" ou "não gosto disso!"
- Respeite o lugar do outro. Não invada a privacidade alheia. 

- Trate os outros como gostaria de ser tratado.

segunda-feira, 25 de novembro de 2013

TRÊS FATOS SOBRE EMPRESAS QUE PENSAM DIFERENTE





... não possuem muitos níveis hierárquicos e abrem mão da burocracia

"Se tiver que pedir muita bênção, ninguém cria nada", diz Silvana Pereira, professora e membro  do  Fórum de Inovação da Escola de Administração de Empresas de São Paulo da Fundação Getúlio Vargas (FGV-EASP). Ela defende que, se uma empresa quer que seus funcionários tenham ideias inovadoras, precisa dar a eles liberdade para criarem e pensarem.

O ideal, segundo Silvana, é que cada colaborador possa ter autonomia para colocar suas ideias em prática, sem medo de que a sugestão pegue mal, ou que não seja aceita. "Não é uma coisa de muita regra, de muita gente mandando". 

... têm gestão participativa

Para Silvana, companhia alguma inova se a sua liderança não capacita o time para gerar novas ideias.  "Os gestores precisam ter uma visão participativa de que todo mundo deve contribuir para o negócio crescer", defende ela. 

... adotam processos de inovação estruturados

Segundo a professora, ter um circuito pelo qual as ideias entrem, sejam processadas e implementadas - ou não - é essencial. "Esse processo é importante porque estrutura, faz com que as pessoas saibam ondem têm que colocar as ideias". Porém, ela diz não acreditar em sistemas em que toda sugestão precisa ser aprovada por um comitê de inovação, sem a participação de quem teve a ideia.


"Toda vez que você dá a ideia para um terceiro, ocorrem distorções no processo de comunicação. É preciso que haja participação em todo o projeto de implementação da solução", afirma. Remunerar as boas contribuições é outra prática com qual ela discorda. "Pagar para alguém fazer algo que deve ser parte do seu trabalho, não funciona. O importante é reconhecer". 

http://exame.abril.com.br/gestao/noticias/tres-fatos-sobre-empresas-que-pensam-diferent

sexta-feira, 22 de novembro de 2013

TIPOS DE ADMINISTRAÇÃO: PATRIMONIAL, BUROCRÁTICA E GERENCIAL


Administrar significa direção, capacidade gerencial, buscar alternativas para aproveitar oportunidades e vencer desafios. Essa arte requer competências e atitudes para lidar com os mais diversos tipos de recursos (estratégicos, humanos, financeiros, materiais, naturais, tecnológicos,...), em boa parte deles escassos.


Administrar requer autoridade, liderança, trabalho, motivação, interação, positividade, transparência, entusiasmo, criatividade e outras qualidades afins. Um administrador para exercer a funão necessita planejar, organizar, ter objetivo e metas bem definidas, visando neste ponto os recursos que estão diponíveis


Em se tratando de administração patrimonial, concerne a estilos de governança mais autoritários e deterministas, na qual a figura de comando e liderança é centralizada. É, talvez, como se um indivíduo ou pequeno grupo definisse as metas, regras e ações do governo, sem consulta ao desejo público.

Na administração de postura burocrática, de estilo mais liberal e num Estado de Direito, o que se impõe, se sobressai são os princípios da legalidade, impessoalidade, moralidade, profissionalismo. Desta forma, a esfera pública não pode ser confundida com a privada, garantindo maior eficiência nos atos administrativos.



A administração no viés Gerencial tem maior adequação com as práticas socioculturais atuais, com pensamento mais evoluído e preocupado com os resultados. Dentre suas características mais visíveis está maior agilidade; flexibilidade na resolução dos problemas sociais e econômicos; qualificação da prestação de serviços; dinamização teórica; planejamento contínuo e contextualizado. 



quinta-feira, 21 de novembro de 2013

EVITE GARFES NA REDE SOCIAL CORPORATIVA DA SUA EMPRESA



Hoje em dia milhares de pessoas utilizam redes sociais como meio de comunicação, postando fotos, comentários e criando relacionamentos. No meio de milhares de interações, há sempre aquele comentário indevido, aquela foto que não era adequada no momento e tantos outros problemas ocasionados pela utilização equivocada de redes sociais públicas.

No lado corporativo, as redes sociais corporativas também não estão imunes a esses constrangimentos. Para não cometer gafes nas redes sociais corporativas alguns comportamentos devem ser evitados, pois este tipo de atitude prejudica e muito sua imagem profissional.

A seguir, uma lista do que você não deve fazer em uma rede social corporativa.

Fotos impróprias

Não é elegante postar em uma rede social corporativa, que é um ambiente totalmente profissional, fotos que não tenham relação com a sua vida profissional. Evite fotos utilizando trajes que você não usaria na empresa, pois isso poderia comprometer sua reputação.

Foto do perfil

Existem pessoas que ao criarem um perfil não adicionam um foto pessoal, e isso é um grande erro, pois o objetivo de uma rede social é ser visto. Adicionando uma foto ao seu perfil você terá muito mais chances de alguém entrar em contato com você.

Comentários desagradáveis

Não faça comentários desagradáveis e que não agreguem valor, por exemplo, comentários sobre aquele happy hour com os amigos. Evite esses comportamentos, pois são embaraçosos na maioria dos casos.

Conteúdo irrelevante

Evite escrever comentários que não agregam valor, pois ainda que você seja um profissional dedicado, irá soar como desocupação de sua parte. Evite escrever sobre o que você fez no fim de semana, que está cansado, o que comprou, ou seja, evite qualquer comentário que não tenha vínculo com seu trabalho.
Seguindo estas dicas você terá um perfil super profissional e à prova de gafes.



quarta-feira, 20 de novembro de 2013

A DIFERENÇA ENTRE EFICIÊNCIA EFICÁCIA E EFETIVIDADE




Os conceitos de eficiência e eficácia são distintos, porém interligados, sendo assim, para algumas pessoas são considerados iguais. Mas estes conceitos possuem significados completamente distintos, pois uma atividade pode ser desempenhada com eficácia, porém sem eficiência e vice-versa e, em relação ao conceito da efetividade, pode-se considerar como a prática da junção dos dois conceitos.

Eficiência é a capacidade do administrador de obter bons produtos como produtividade e desempenho, utilizando a menor quantidade de recursos possíveis, como tempo, mão-de-obra e material, ou mais produtos utilizando a mesma quantidade de recursos.

Sendo assim, através deste conceito, temos que um administrador eficiente é aquele que realiza uma tarefa da melhor forma possível. Assim sendo, pode-se produzir algo interessante ao mercado, mas, se a produção deste produto não for feita com eficiência, muitas vezes o resultado final não será apropriado.

Eficácia é a capacidade de fazer aquilo que é preciso, que é certo para se alcançar determinado objetivo, escolhendo os melhores meios e produzir um produto adequado ao mercado. A eficiência envolve a forma com que uma atividade é feita, a eficácia se refere ao resultado da mesma.

Como exemplo de distinção entre os conceitos, temos a produção de um produto com eficiência, isto é, rapidamente e com baixos custos, mas que não é adequado, por exemplo, ao contexto e à situação econômica das pessoas. Nesse caso, temos eficiência, mas não eficácia. De acordo com Paulo Sandroni, em 1996, que resume bem essa idéia: “Fazer a coisa certa de forma certa é a melhor definição de trabalho eficiente e eficaz”.

Elaborando um pouco mais, podemos afirmar que a efetividade diz respeito à capacidade de se promover resultados pretendidos; a eficiência indica a competência para se produzir resultados com dispêndio mínimo de recursos e esforços; e a eficácia, por sua vez, remete à capacidade de alcançar as metas definidas para uma ação ou experimento.

As avaliações do desempenho de qualquer indivíduo, organização ou projeto estão relacionadas aos conceitos de eficácia, eficiência e efetividade. Estes conceitos são independentes entre si, ou seja, é possível alcançar cada um deles sem alcançar também os outros. O ideal, entretanto, é alcançar os três.

De acordo com a efetividade do processo, podemos obter valores produtivos que possuem a similaridade com o da eficiência de acordo com a relação entre o resultado obtido e o esforço dispendido. Sendo assim, quanto menor o esforço, o custo ou a quantidade de recursos dispendidos para alcançar um mesmo resultado, maior a produtividade e a efetividade e, quanto melhor a qualidade, o volume ou o valor do resultado alcançado com o mesmo custo, maior a produtividade.

Em uma conclusão simples, eficácia é a capacidade de realizar objetivos, eficiência é utilizar produtivamente os recursos e efetividade é realizar a coisa certa para transformar a situação existente. É através dessas definições que podemos concluir se uma determinada organização está desempenhando seu papel com sucesso ou se há algo que deve ser transformado.

Gustavo Henrique Carles

TRÊS FATOS SOBRE EMPRESAS QUE PENSAM DIFERENTE





... não possuem muitos níveis hierárquicos e abrem mão da burocracia

"Se tiver que pedir muita bênção, ninguém cria nada", diz Silvana Pereira, professora e membro  do  Fórum de Inovação da Escola de Administração de Empresas de São Paulo da Fundação Getúlio Vargas (FGV-EASP). Ela defende que, se uma empresa quer que seus funcionários tenham ideias inovadoras, precisa dar a eles liberdade para criarem e pensarem.

O ideal, segundo Silvana, é que cada colaborador possa ter autonomia para colocar suas ideias em prática, sem medo de que a sugestão pegue mal, ou que não seja aceita. "Não é uma coisa de muita regra, de muita gente mandando". 

... têm gestão participativa

Para Silvana, companhia alguma inova se a sua liderança não capacita o time para gerar novas ideias.  "Os gestores precisam ter uma visão participativa de que todo mundo deve contribuir para o negócio crescer", defende ela. 

... adotam processos de inovação estruturados

Segundo a professora, ter um circuito pelo qual as ideias entrem, sejam processadas e implementadas - ou não - é essencial. "Esse processo é importante porque estrutura, faz com que as pessoas saibam ondem têm que colocar as ideias". Porém, ela diz não acreditar em sistemas em que toda sugestão precisa ser aprovada por um comitê de inovação, sem a participação de quem teve a ideia.


"Toda vez que você dá a ideia para um terceiro, ocorrem distorções no processo de comunicação. É preciso que haja participação em todo o projeto de implementação da solução", afirma. Remunerar as boas contribuições é outra prática com qual ela discorda. "Pagar para alguém fazer algo que deve ser parte do seu trabalho, não funciona. O importante é reconhecer". 

terça-feira, 19 de novembro de 2013

A BAJULAÇÃO: VIRTUDE OU DEFEITO?



Esta publicação tem como intuito fazer com que os administradores possam refletir sobre suas escolhas quando montam uma equipe.

Estamos acostumados à encontrar no mercado de trabalho "criaturas" que por possuir um intelecto abaixo do média ou por simplesmente não ter condições psicológicas para afirmar suas escolhas e posições frente os desafios do mundo moderno, se escondem atrás de elogios descarados aos seus superiores, muitas vezes mudando de opinião politica, preferencias esportivas, práticas religiosas e até mesmo opções sexuais, simplesmente para poder atingir os anseios de seus superiores e buscar uma melhor posição na empresa, até ai tudo bem quem se coloca nesta posição medíocre  sabe a escolha que está fazendo e quem é bajulado merece pois como diria William Shakespeare "Aquele que gosta de ser adulado é digno do adulador.", mas para a empresa isto pode representar uma série de problemas, que inclusive podemos listar abaixo:

-Queda de produtividade imediata.

A equipe que aguardava uma recolocação por mérito, diante da promoção de um bajulador diminui imediatamente as atividades de trabalho e é visível a queda na produtividade.TT

-Rotatividade na equipe.

A equipe se apresenta desmotivada o que obriga a empresa a desligar determinadas pessoas, e esta situação acaba por desmotivar ainda mais e criar um circulo vicioso, podendo inclusive rotular a empresa como de "alta rotatividade" o que afasta a maioria dos funcionários.

-Falha na retenção de talentos.

Profissionais de destaque diante de uma situação como esta procuram por empresas que apostam na meritocracia, muitas vezes aceitando propostas com salários menores, porém com possibilidades de crescimento por mérito.

-Aumento na produtividade do concorrente.

Profissionais desmotivados procuram o concorrente, e por promover um bajulador o gerente acaba disponibilizando para a empresa concorrente sua mão de obra qualificada que estará disposta a trabalhar ainda mais e melhor para conseguir a posição que aguardava de seu antigo empregador.

Diante destes fatos, fica a pergunta: Gerente você realmente quer valorizar um bajulador? E quando a produtividade cair você estará disposto a começar a bajular seus diretores? Se alguma destas respostas for não, comece a repensar a metodologia do RH.





segunda-feira, 18 de novembro de 2013

SECRETARIADO, ATUAÇÃO MULTIFUNCIONAL


  
Vivemos em tempos de globalização, mudanças de paradigmas, novos cenários no mundo pessoal, político, econômico, religioso e por que não no mundo do trabalho? Às vezes, essas transformações nos assustam e nos deixam até perplexos. Mas, o que fazer diante de tudo isso?

Esperar pela sorte talvez não seja a melhor atitude. O melhor caminho diante desse mundo que a cada dia se renova é, segundo Whitney Young Jr., “estar preparado para uma oportunidade”. Para tanto, a qualificação profissional é a palavra de ordem não somente para o profissional de secretariado, mas para qualquer outro profissional que deseja ingressar no mercado ou manter-se nele.

Não há como atuar, com sucesso, em um mercado novo e competitivo sem as devidas competências e habilidades profissionais. Não está existindo, no mundo do trabalho, espaço para aqueles que não têm domínio de conhecimentos, de ferramentas tecnológicas modernas e de seus próprios impulsos, para que se crie no ambiente de trabalho um clima de cordialidade, harmonia e eficácia na busca de resultados.

Atualmente, espera-se muito do profissional de secretariado!  Afinal, qual empresário, executivo, não gostaria de ter ao seu lado um profissional capaz de agilizar os serviços de secretaria, modernizar seus arquivos, dar às comunicações internas e externas um novo formato? Por isso, ele deve estar preparado para atender às expectativas do mercado e exercer, nas organizações públicas ou privadas, um papel multifuncional.

Basta observar a rotina de um profissional de secretariado para identificar a multiplicidade de tarefas realizadas. Suas atribuições, segundo João Bosco Medeiros, são muitas:

Realizar serviços gerais de escritório; classificar e dar solução aos mais variados assuntos; redigir cartas, memorandos, bilhetes, documentos de toda espécie, como procuração, editais; dar solução a assuntos pendentes; colocar a mesa do executivo em ordem; redigir listas com a pauta do dia: visitas, nome das pessoas, assunto que será tratado; atender ao executivo; cuidar dos instrumentos de trabalho; atender a telefonemas e solicitações de entrevistas; selecionar assuntos e pessoas que serão atendidas pelo executivo; recortar artigos de jornais ou fazer recensões de livros, de artigos de revistas; organizar arquivos; estabelecer contatos com outros departamentos; prestar informações; transmitir recados; redigir e digitar correspondência; receber, classificar e distribuir correspondência; manter atualizado o arquivo de endereços, preparar a agenda de reuniões; elaborar atas, relatórios de reuniões; preparar roteiros de viagens; providenciar reservas de hotéis, passagens e documentos necessários a uma viagem. (MEDEIROS, João Bosco, 2006, p. 280)

Mas, suas funções não param por aí. Se fôssemos enumerar tudo o que um profissional de secretariado executa no dia-a-dia de uma organização, a lista seria quase que infindável, sem falar na função de gestor, empreendedor que muitos secretários executivos exercem para atender às exigências do mundo moderno.

E para que esse profissional possa realizar tantas atividades exigidas no mundo das organizações, precisa estar preparado, qualificado! E estar preparado para enfrentar os desafios desse mundo corporativo, é estar em busca contínua de atualização de conhecimentos, de técnicas, observações e métodos de trabalho.

Outro elemento que ajuda muito na execução de tantas tarefas é ser capaz de fazer um bom planejamento de sua rotina de trabalho. Saber organizar o seu ambiente de trabalho, definir horário para as rotinas diárias, dedicar os primeiros momentos do dia para aquelas obrigações inadiáveis, evitando o aumento de pendências.

Assim, os resultados serão mais facilmente alcançados quando tudo o que deve fazer é planejado nos seus mínimos detalhes. O rendimento do trabalho de um profissional de secretariado vai depender do seu planejamento. Portanto, segundo Medeiros (2006), planejar é programar, é fazer planos, estabelecendo um conjunto de medidas para a execução de um empreendimento.  

O domínio de tecnologias modernas, avançadas, constitui-se em outro fator importante na eficácia de suas ações. O mundo avança em todas as direções, surgindo, quase que diariamente, novas ferramentas de trabalho,  que não podem ser ignoradas. Elas, associadas à capacidade de um bom relacionamento, podem ajudar o profissional de secretariado a alcançar seus objetivos com mais facilidade. Também nessa área do conhecimento prático, todo profissional deve estar em busca de aperfeiçoamento, adquirindo novas habilidades.

As universidades, no Brasil todo, estão aí oferecendo novos cursos na área de secretariado tanto em nível de bacharelado como em nível tecnológico. Há inúmeras instituições que oferecem, em nível médio, cursos técnicos, muito bem estruturados, que também contribuem no aperfeiçoamento profissional. Com a facilidade da internet, pode o profissional localizar palestras, cursos de extensão, seminários, simpósios, congressos que não deixam de ser um aliado forte na qualificação profissional, além de uma oportunidade de fazer bons relacionamentos, ampliando sua networking.

Um profissional bem preparado terá, como consequência, o reconhecimento dos clientes, dos colegas de trabalho e do próprio executivo. Pode, inicialmente, até não trazer reconhecimento financeiro, mas com certeza também este virá à medida que a organização cresce. Caso contrário, o profissional deverá ficar atento a novas oportunidades de trabalho, pois no mundo corporativo elas estão surgindo inesperadamente. O importante é estar preparado para não perder oportunidades que podem chegar.

Enfim, o profissional de secretariado não pode perder de vista a importância de se organizar em associações, sindicatos, federações, para que sua categoria tenha mais força e maior reconhecimento. Podemos observar que as categorias mais organizadas estão presentes na mídia, na sociedade, conquistando direitos importantes e melhores tetos salariais. Para isso, os secretários e secretárias precisam se organizar em níveis local, regional e nacional. 

TOSCANO, Roque

sexta-feira, 15 de novembro de 2013

REPÚBLICA E ELEIÇÃO NO BRASIL


República e Eleição


A palavra República deriva do latim e significa "coisa pública". Ao longo da história a interpretação e o sentido da "República" se modificaram. O conceito é utilizado pela primeira vez na história antiga de Roma, a partir de 509 aC. quando da organização de uma nova forma de governo, preocupada principalmente em retirar o poder das mãos de um único homem. Acabava a Monarquia e iniciava-se uma forma de governo onde o poder é dividido e, naquele momento, controlado por um organismo coletivo, o Senado. No entanto o Senado romano administra a “coisa pública', porém o público, quer dizer, o povo, não tem direitos políticos. No século XVIII a ideia de República se modificou mais uma vez, a partir de ideias dos filósofos iluministas quando, ainda com pouca expressão, surgiu a ideia de Sufrágio Universal - um homem, um voto.



A República no Brasil 



Ao se referirem à posse do presidente Lula, proclamam nosso 39º. Presidente da República, sendo a que maioria deles, foi escolhido por poucos eleitores. Desde a formação do regime republicano, o número de eleitores foi muito pequeno. O primeiro período de nossa história republicana, conhecido como "República Velha" ou Primeira República (1889 - 1930) foi caracterizado pela instituição do voto universal, adotado em nossa segunda Constituição (1891), porém somente colocado em prática 3 anos depois. 

O primeiro Presidente da República foi o marechal Deodoro da Fonseca, por conta de sua participação e liderança no golpe de 15 de novembro de 1889, que eliminou a monarquia do país. Dois anos depois, pronta a nova Constituição o Brasil viveu sua primeira eleição presidencial, indireta, quando o mesmo marechal foi mantido no poder executivo numa eleição que envolveu apenas os membros do Congresso Nacional em fevereiro de 1891. Algo parecido sucedeu ao nosso segundo Presidente da República, o Marechal Floriano Peixoto; que assumiu como desdobramento constitucional da renúncia de Deodoro em novembro de 1891. Para se manter no poder Floriano utilizou-se da força, tanto política quanto armada, completando o mandato para o qual havia sido escolhido como vice de Deodoro, em 1894. A partir desse momento os presidentes passaram a ser eleitos por "sufrágio universal", porém a cidadania fora dada a cerca de 3% da sociedade brasileira. A Constituição excluía do processo político a maioria dos brasileiros; as mulheres e analfabetos compunham ¾ dos brasileiros em idade adulta e sem direitos políticos. Se os números do período são alarmantes, devemos ainda considerar toda a sistemática política organizada para preservar o poder das Oligarquias, baseada no voto de cabresto e no coronelismo.


Veja o número de votos dos presidentes do período: 




Presidente eleito
eleito com:
% votantes da Populaçao
Prudente de Morais
276.583 votos
2,2%
Campos Salles
420.286 votos
2,7%
Rodrigues Alves
592.039 votos
3,4%
Afonso Pena
288.285 votos
1,4%
Hermes da Fonseca
403.867 votos
3,2%
Venceslau Brás
532.107 votos
2,4%
Epitácio Pessoa
286.376 votos
1,5%
Arthur Bernardes
466.877 votos
2,9%
Washington Luís
628.528 votos
2,3%
Júlio Prestes
1.091.709 votos
5,7%

A Era de Vargas


Esse período da história iniciou-se em 1930 e estendeu-se até 1945, marcado pela centralização do poder e, portanto pela ausência de eleições presidenciais. Vargas ascendeu ao poder em 3 de novembro de 1930, um mês após o inicio do movimento militar contra Washington Luís. O seu governo "provisório “durou quatro anos, e foi marcada não só pela ausência de eleições presidenciais, como também pela intervenção nos Estados, nos quais foram nomeados interventores, fiéis a Vargas. Fruto de vários movimentos de oposição, incluindo a Revolução de 32, Vargas convocou eleições para uma Assembleia Constituinte, que encerrou seus trabalhos em 34, escolheu indiretamente Vargas como presidente, com mandato de 4 anos, e marcando eleições diretas para 1938. Mais uma vez Vargas esticou seu mandato com o golpe de 37, iniciando a ditadura do Estado Novo, que durou até 1945. 

República Liberal 

No final de 1945 chegou ao fim a ditadura de Vargas e o país viveu um processo de redemocratização. As eleições presidenciais forma restabelecidas, dentro de novos padrões, definidos desde a Revolução de 30. A Justiça Eleitoral passou a efetivamente funcionar e deu maior credibilidade ao processo eleitoral e, finalmente, as mulheres puderam participar concretamente das eleições. Com isso cresceu muito o número de eleitores. Em 1945 o General Dutra foi eleito Presidente da República com mais de 3 milhões de votos, num processo onde participaram cerca de 6 milhões de pessoas, representando 13,4% da população. Durante esse período, marcado pela crise econômica e política, o Brasil teve vários homens ocuparam a cadeira de Presidentes da República, porém foram eleitos apenas Getúlio Vargas, Juscelino Kubitscheck e Jânio Quadros, esse último em 1960, quando o país possuía perto de 70 milhões de habitantes e 15,5 milhões de eleitores.

Ditadura Militar 


Ao instituir o sistema de eleições indiretas, o regime militar interrompeu o processo crescente da população na escolha dos dirigentes do país e inventaram eleições presidenciais através do Colégio Eleitoral. Essa criação obedeceu ao único propósito de manter a escolha do presidente da República sob controle dos militares e das elites políticas que os apoiavam. Era um sistema mais restrito do que o sistema eleitoral da República Velha, onde o escolhido da oligarquia tinha que enfrentar o processo eleitora, por mais que fosse viciado. Cada um dos presidentes militares foi referendado pelo Colégio Eleitoral, cujas regras para sua composição foram especialmente criadas em função das necessidades de ocasião. O primeiro presidente militar, Marechal Castelo Branco foi "eleito" em 11 de abril de 64, dois dias depois de editado o Ato Institucional nº 1, pelo Congresso Nacional expurgado de dezenas de parlamentares presos ou cassados. O general Costa e Silva foi eleito em 3 de outro de 66 por 295 votos de deputados e senadores da ARENA, 41 abstenções e 136 parlamentares do MDB ausentes. O terceiro presidente-militar, Emílio G. Médici, teve sua escolha referendada pelo Congresso Nacional em 1969, sendo que mais uma vez o legislativo havia sido expurgado, efeito direto do AI-5, decretado em dezembro do ano anterior. "Em 1973, as vésperas da indicação do quarto governante militar, Médici promoveu a reformulação do Colégio Eleitoral. A nova fórmula estabelecia que seria composto pelos deputados e senadores e ainda por 3 delegados de das Assembleias Legislativas (estaduais) e mais um para cada 500 mil eleitores inscritos no Estado. Com essas regras foi eleito Ernesto Geisel em 1974." A última escolha militar foi o general Figueiredo, eleito pelo Colégio Eleitoral em 1978. Para essa eleição várias modificações anteriores foram realizadas no Colégio Eleitoral, como a eleição indireta do 1/3 dos senadores (apelidados biônicos), a divisão do estado de Mato Grosso e a União do Estado da Guanabara com o Rio de Janeiro. Dessa maneira o número de deputados e senadores da ARENA aumentou, compensando a derrota eleitoral do governo nas eleições de 1974. Mesmo considerado o "presidente da abertura", Figueiredo preocupou-se com a eleição de seu sucessor. O partido do governo, agora denominado PDS, realizou uma série de manobras para permanecer no poder e tentar contrariar o movimento social pelas eleições diretas que se organizava desde o final de 1983. A última grande manobra foi a rejeição da Emenda Constitucional do deputado Dante de Oliveira que introduziria no país a eleição direta para Presidente da República. O primeiro presidente civil da República, depois do regime militar, Tancredo Neves, também foi eleito indiretamente e teve seu mandato cumprido pelo vice, José Sarney. O Brasil teve ainda mais um presidente não eleito diretamente, Itamar Franco, que assumiu a presidência dentro dos preceitos constitucionais, dado o processo de impeachment de Fernando Collor. 

Por Cláudio Recco, do HISTORIANET



quinta-feira, 14 de novembro de 2013

LÍDERES QUE NÃO APRENDEM SÃO PERIGOSOS



Quando uma empresa precisa desenvolver um funcionário para que assuma cargos gerenciais, deve certificar-se de que não possua uma das características abaixo. Porque essas particularidades indicam indivíduos difíceis de ser desenvolvidos e, portanto, incapazes de se manter atualizados. 

Não ser treinável


Uma pessoa que não aceita treinamento não pode ser desenvolvida. Muitos líderes criam seu conhecimento exclusivamente por experiência. Com isso, não utilizam as melhores práticas, cometem erros evitáveis e dão resultados inconsistentes, em geral obtidos com muito dispêndio de energia, recursos e pessoas.

Um indivíduo treinável abre mão de se auto orientar e aceita métodos, procedimentos e conhecimentos oriundos da ciência, das melhores práticas de liderança e da experiência de outros líderes.


Quando alguém não é treinável, sua evolução é muito lenta e, frequentemente, limitada.
Pessoas que não se responsabilizam pelo resultado de suas ações


Toda vez que alguém age, seu discernimento sobre o contexto e a contribuição de outros para o resultado são fundamentais para definir novas ações. Entretanto, o indivíduo não pode ser desenvolvido, se, quando um objetivo não é alcançado, ele aponta para tudo e para todos, mas não é capaz de se responsabilizar por sua parte.


São exemplos de profissionais assim os que culpam a burocracia, outros departamentos, outras pessoas e até mesmo a má sorte pelos resultados. Mas jamais falarão sobre suas falhas e sobre quais pontos precisam aprimorar para assumir mais responsabilidades e ir mais longe em suas carreiras.


Profissionais com doenças psicológicas


O líder responsável se interessa por seres humanos. Toda vez que identifica alguém com sinais de possível doença psicológica, orienta o indivíduo para que procure ajuda especializada. Gerentes não são psicólogos, e uma pessoa com doenças como síndrome do pânico, depressão ou algum tipo de fobia não pode ser desenvolvida.


Vale reforçar que uma pessoa sadia não é aquela que não está doente, mas aquela que, uma vez enferma, faz de tudo para recuperar a saúde. 


Pessoas de má índole


Se você é um líder sério, competente e ético, deve tomar muito cuidado com a forma como avalia as demais pessoas. 


Em geral, nós vemos os outros como nós somos, não como eles são. Isso significa que é difícil para alguém honesto acreditar na desonestidade dos outros. Entretanto, é importante que saiba que não há método de desenvolvimento para profissionais de má índole.


Portanto, se você identificar alguém em sua equipe que não joga pelas regras do jogo, o melhor a fazer é descartá-lo. Toda vez que uma pessoa de má índole alcança um cargo de liderança, os resultados são desastrosos. 


Se quisermos melhorar as empresas, devemos fazer com que líderes bem preparados se interessem em ocupar cargos relevantes e cada vez mais elevados.


O mundo e as organizações estariam em melhores condições se formassem e dessem apoio para líderes competentes e éticos ocuparem as posições mais altas e estratégicas. Grandes resultados de curto prazo, sozinhos, não são bons indicadores para identificar os melhores líderes. O ideal é avaliar o equilíbrio e a consistência no longo prazo. Afinal, é fácil ser bem-sucedido ao cortar custos e fazer as pessoas trabalhar até o limite da exaustão. Difícil é equilibrar os resultados de curto e longo prazo, fazer frente às crises econômicas e assegurar a perenidade da empresa por muitas gerações. Somente líderes preparados sabem fazê-lo.
Vamos em frente!



Sílvio Celestino é autor do livro – Visite: www.alliancecoaching.com.br

quarta-feira, 13 de novembro de 2013

É HORA DE MUDAR DE EMPREGO


As mudanças que ocorrem no mercado de trabalho nos ensinam a ver a vida sob uma nova perspectiva. Quando o mundo inteiro enfrentou uma forte crise financeira, quem estava incerto sobre sua carreira, achou melhor não arriscar; quem estava infeliz, aprendeu a gostar de seu trabalho, até que a maré melhorasse.

Empresas reduziram quadros e custos. Agora é hora de investir. Enxutas e com foco redirecionado, as empresas entraram em 2010 com fôlego e energia para recrutar novos colaboradores e retomar seu crescimento.

Neste momento, o mercado está bastante competitivo, mas ao mesmo tempo oferece grande oferta de empregos. Com um importante detalhe: espera-se muito mais deste profissional.

Que habilidades e competências deve ter o colaborador que hoje é procurado pelas empresas?

Flexibilidade: Para saber lidar com mudanças rápidas e repentinas, para aceitar a volatilidade do mercado e a incerteza da rotina.

Coragem: De arriscar, apesar de não ter respostas prontas.

Resiliência: para encarar uma rotina de imprevistos, pressão e obstáculos e saber superá-los, mantendo sua essência e equilíbrio.

Otimismo e Equilíbrio Emocional: ter a habilidade de manter-se auto motivado e encarar a rotina de forma positiva, transformando pequenos problemas em grandes soluções.

Criatividade: Para pensar diferente, encantar com novas soluções e contribuir para o ambiente de trabalho.

Comprometimento: Vontade de fazer a diferença e se envolver com o trabalho que faz. Este envolvimento vem de dentro e não deve ser ligado, apenas, ao salário.

Autodidata: Que vai em busca de autoconhecimento e aprendizado, portanto está sempre em crescimento.

Visão Generalista e função de Especialista: é bom conhecer de tudo um pouco e informação é um diferencial, mas desde que tenha um foco de trabalho – onde está a sua expertise.

Principais erros que devem ser evitados durante a busca!

Buscar um emprego e não um trabalho - O profissional não deve apenas procurar uma função onde possa ganhar dinheiro, mas sim uma empresa onde ele terá orgulho de levar seu talento e onde tenha prazer e crescimento na função. Caso contrário, estará frustrado e procurando emprego novamente em um curto espaço de tempo.

Falta de networking - Enviar currículo por e-mail não é a única forma de procurar emprego. Encontre as pessoas, crie e fortaleça vínculos já existentes, participe de eventos, circule e faça-se notado.

Desânimo - A fase é difícil e de grande ansiedade, por isso procure ‘válvulas de escape’ e faça atividades que lhe dão prazer (ginástica, leitura, cinema, hobby, etc.) e que poderão lhe ajudar a se manter resiliente.

Despreparo - Ao fazer contatos, tenha clareza do que gosta, do que quer fazer e como pode contribuir. Tenha suas experiências, habilidades e competências na ponta da língua.

Mais do que tudo, estamos vivendo a fase de paixão pelo que se faz - O trabalho deixa de ser um castigo e passa a ser um foco de satisfação. Quem não tiver esta visão, está buscando um emprego, e isto é muito difícil hoje em dia. Empregos não há muitos, mas oportunidades sim. Para quem quer desafios, para quem pensa "fora da caixa", para quem quer arriscar sabendo que vai chegar lá, várias oportunidades existem.

O profissional deve rever seus próprios conceitos e escolher as prioridades - o que é mais importante? Ser feliz ou ter razão? Cabe a cada um de nós escolhermos. Se for ter razão, fazer apenas um bom trabalho, qualquer coisa serve. Mas, se for para ser feliz, realizado, em busca de um objetivo que terá significado para sua vida profissional e pessoal então sim, vale a pena arriscar. O resto é consequência!


*Stefi  Maerker é Diretora/Presidente da SEC Talentos Humanos, reúne mais de 20 anos de experiência na Assessoria de Executivos do primeiro escalão organizacional de empresas multinacionais; autora dos livros “Secretária–Uma Parceira de Sucesso”, 1999 e “Mulheres de Sucesso–Os segredos das mulheres que fizeram história”, 2000 e escritora de diversos artigos na área de gestão de carreira.



terça-feira, 12 de novembro de 2013

O VALOR DA ETIQUETA NOS AMBIENTES CORPORATIVOS


Quando o assunto é como garantir boas relações interpessoais todos sabem que a educação e a diplomacia sempre serão muito bem-vindas e não fazem mal para ninguém. Nos ambientes de trabalho a proposta não é diferente da vida pessoal. Numa época que a cada dia aproxima mais pessoas e culturas por meio dos recursos tecnológicos como ferramentas imprescindíveis, identificar e não praticar comportamentos indesejados faz muita diferença no sucesso profissional, não importa o segmento de atuação em que o indivíduo encontre-se.


A Etiqueta Profissional pode ser entendida como um conjunto de normas que orientam no trato entre duas ou mais pessoas em prol da boa convivência. Para a consultora de Etiqueta, Célia Leão, nos ambientes corporativos "... as regras de comportamento ajudam a garantir clima de respeito mútuo, refletindo diretamente na saúde dos profissionais..." e, consequentemente, nos resultados a serem obtidos.


Por mais liberal que seja o ambiente corporativo, vale lembrar que existem normas de comportamento que não devem ser quebradas. Considerando que as pessoas passam boa parte do tempo nas empresas é natural que a informalidade ganhe espaço, além do necessário. Para a consultora Maria Aparecida Araújo, "A função das normas de etiqueta é espelhar nos funcionários a qualidade dos serviços ou dos produtos que a empresa oferece". Por isso, algumas regrinhas precisam ser sempre lembradas:


a) Fuja das fofocas e de pessoas mentirosas. A prática da mentira fragiliza as relações criando espaços para a desconfiança. "Herdamos da cultura ibérica uma sociedade extremamente hierárquica em que os funcionários têm medo de dialogar com os chefes e acabam mentindo", afirma o professor Alfredo Behrens, da FIA - São Paulo.


b) Use roupas de acordo com o cargo e função desempenhada. A roupa diz muito sobre a pessoa e querer ser o centro das atenções por meio delas não é comportamento educado. Se a empresa não adota uniforme, procure usar trajes discretos, cores neutras, jamais excedendo nos decotes e cumprimento deselegantes. A empresa não é "balada" com amigos, e pede roupas e acessórios discretos.


c) Use adequadamente as ferramentas de trabalho. Telefone e redes sociais devem ser usados com ponderação de maneira que não venham a interferir nas rotinas da empresa e da função.


d) Não provoque ou alimente a discórdia, a fofoca. É natural que as incompatibilidades ocorram, afinal, toda empresa é formada por pessoas com experiências e objetivos nem sempre respaldados de expressivo valor. Entretanto, deve prevalecer a comunicação assertiva de forma a auxiliar na prevenção da "rádio peão" ou o boato organizacional.


e) Não queira ser o "sabe tudo" ou "dono da razão". Os novos tempos pedem parceria, ajuda mútua e compartilhamento de ideias. A integração auxilia no encontro de melhores respostas e tomada de decisões.


f) Saiba comportar-se nas festas e confraternizações promovidas pela empresa. Ninguém gosta de pessoas inconvenientes, aquelas que falam alto demais, bebem e promovem brincadeiras desagradáveis. Esses espaços devem servir também para estreitar ou estabelecer amizades, e, quando possível, fazer revelar competências que no dia a dia não são percebidas.


g) Respeite as diferenças e a cultura do outro. Nem todos torcem pelo mesmo time, apreciam a mesma comida, gostam dos mesmos filmes ou professam a mesma religião.


E, finalizando, não deixe de lado expressões como, por exemplo: "Obrigada!", "Por favor", "Licença!". Estes vocabulários jamais sairão de moda e servirão para, no mínimo, mostrar que você sabe estabelecer um bom convívio com os colegas de trabalho.


Por: Elizabeth Hernandes