terça-feira, 16 de junho de 2015

SOBRE O DIABO VESTE PRADA E A VIDA REAL






Assistindo novamente o brilhante filme "O Diabo Veste Prada", eu decidi analisar mais a fundo a personagem Andy (protagonista do filme) e percebi que o filme vai muito mais além do que podemos imaginar.

Dei-me conta que muitas pessoas no início da carreira se sentem exatamente como ela: perdidas, injustiçadas ou exploradas por seus superiores e chefes.

Diante de uma série de demandas elas não têm outra saída a não ser superarem a si mesmas, mas, talvez, durante o processo elas não saibam disso totalmente.

Lendo mais a respeito da personagem, encontrei um texto escrito por Alessandra Garattoni chamado "Uma aula de trabalho com Andy Sachs" que achei muito interessante e pode ajudar você que se vê no lugar da personagem do filme. Acredite, o que parece ruim pode na verdade ser o maior teste profissional da sua vida.

UMA AULA DE TRABALHO COM ANDY SACHS

Já tinha escrito sobre Andy, a personagem principal de O Diabo Veste Prada, em um post da primeira fase do It – republicado aqui. Mas, ao contrário desse primeiro post, mais focado em estilo e beleza, dessa vez a intenção é outra: foco no que ela mostrou como (ótima, até boa demais!) funcionária.

PEDIDOS IMPOSSÍVEIS?! ATENDA, UÉ!


Má notícia 1: chefes como Miranda Priestley (e pedidos tão surreais como o manuscrito do não-publicado livro do Harry Potter) existem e, infelizmente, são mais comuns do que se imagina.

Má notícia 2: sim, nos seus primeiros anos de carreira, é possível – e provável – que você tenha que se curvar e atender a essa demanda quase não-humana como se ela fosse absolutamente normal.



Má notícia 3: atender essa demanda significa tirar forças, energias e talentos que você nem imaginava ter dentro de você, algo fundamental pra sedimentar sua base de carreira. Em alguns momentos vai parecer uma gincana maluca; em muitos dias você vai se perguntar o que está fazendo ali. Mas assuma isso como parte do processo. Vai te fazer crescer e amadurecer. Acredite: vai contribuir para sua formação.


IMAGEM PESSOAL IMPORTA SIM!



Não é superficialidade. Uma pessoa com cabelos limpos, um tiquinho de maquiagem e cuidado com o que veste inspira mais confiança do que uma que aparece no escritório descabelado, com olheiras profundas e roupa rasgada/curta demais. Ao menos na primeira imagem que todos formamos de um ser humano! Pelo sim pelo não, faça como Andy e, mais do que se render, se adeque ao ambiente no qual está. A observação (ao redor) é sempre a melhor aliada.


A HORA DE EVOLUIR



Comodismo, medo, apego à zona de conforto… são infinitos os motivos que, muitas vezes, atrapalham o crescimento e a evolução de um bom profissional. Tão importante como saber a hora de ficar (no cargo, na empresa, na rotina dos pedidos impossíveis) é a hora de saber a hora de sair, a hora de dizer não, a hora de mudar. Lembra-se das más notícias citadas ali no primeiro tópico? Enfim, uma boa notícia: existe um prazo de validade pra ser personagem de gincana, ao menos se você se transformar em um bom e completo profissional, coisa ainda rara no mercado. Uma vez estabelecido e com uma rede de contatos, não alimente nem, muito menos, dê prosseguimento a esse círculo vicioso quase doido – na prática, não se transforme também em uma Miranda Priestley pra se vingar dos que te fizeram sofrer, por favor! Resumidamente, trate de fazer como Andy e atender às mais absurdas ordens. Mostre-se competentíssima e à prova de testes, sem medir esforços. Mas, uma vez mais maduro e preparado, saiba a hora de colocar um ponto final e seguir em frente, há pessoas normais no mercado também! Nem Andy Sachs quis ser Andy Sachs pra sempre…

BOA NOTÍCIA: existe um prazo de validade pra ser personagem de gincana, ao menos se você se transformar em um bom e completo profissional, coisa ainda rara no mercado. Uma vez estabelecido e com uma rede de contatos, não alimente nem, muito menos, dê prosseguimento a esse círculo vicioso quase doido – na prática, não se transforme também em uma Miranda Priestley pra se vingar dos que te fizeram sofrer, por favor!


Resumidamente, trate de fazer como Andy e atender às mais absurdas ordens. Mostre-se competentíssima e à prova de testes, sem medir esforços. Mas, uma vez mais maduro e preparado, saiba a hora de colocar um ponto final e seguir em frente, há pessoas normais no mercado também! “Nem Andy Sachs quis ser Andy Sachs pra sempre…”.