sábado, 31 de maio de 2014

O QUE É GESTÃO ESTRATÉGICA?



A gestão estratégica é o processo de desenvolvimento e execução de uma série de ações competitivas para ampliar o sucesso da organização, tanto no presente como  no futuro.

Estes movimentos competitivos resultam das demandas do ambiente externo no qual a empresa opera, bem como das competências e capacidades internas desenvolvidas ou que pode-se razoavelmente esperar construir ou adquirir.

Embora os gestores possam adotar práticas  de gestão estratégica  um pouco diferentes, um bom processo deve incluir uma análise da situação atual dos negócios, a formulação de objetivos e estratégias com base nessa análise e um processo de  implementação e de avaliação que assegure o desenvolvimento de cada estratégia e objetivos.


http://gestaoeinovacao.com/o-que-e-gestao-estrategica/


sexta-feira, 30 de maio de 2014

O SONO DE EXECUTIVOS E GERENTES



No mundo moderno é muito comum ouvirmos Executivos e Gestores reclamarem que trabalham até onze ou doze horas por dia e, consequentemente, se tornam estressados e mal humorados com suas famílias e subordinados. A maioria deles não percebe que o dia continua tendo 24 horas e, se eles trabalham 12 horas, gastam uma hora diária fazendo ginástica, uma hora de almoço, uma para ler o relatório, uma hora no trânsito e mais duas para a família, são dezoito horas de atividade. Isso significa que sobram apenas seis horas de sono.
Definir exatamente quantas horas o ser humano deveria dormir é uma questão para a qual ainda não existe uma resposta definitiva, uma vez que o número de horas de sono necessárias varia de pessoa para pessoa.
No início do século vinte quando o tempo corria de forma mais vagarosa, sem Internet, trânsito ou TV as pessoas dormiam aproximadamente 10 horas – que era mais ou menos o tempo da escuridão. Porém, nos grandes centros urbanos a média diária de horas de sono baixou de oito para sete e muitos Executivos e Gerentes diminuíram suas horas de sono não por problemas orgânicos, mas apenas para "aproveitar melhor o seu tempo" – como se dormir fosse "tempo desperdiçado".
Segundo pesquisas do professor James Maas (Cornell University – NY) a maioria dos Executivos e Gerentes não faz a menor ideia de quanto tempo deveriam dormir e, o que é pior, mais de 30% afirmaram estar despertos, quando na verdade estavam num estágio intermediário entre o dormir e o acordar. Segundo o professor "Os executivos que dormem pouco não conhecem os benefícios de estar completamente atentos, pois jamais o estão".
Nas organizações as principais consequências de tudo isso é a falta de atenção dos Gestores e Executivos, com a consequente diminuição do rendimento e o cansaço físico e mental (estresse). Conforme Maas uma simples hora de sono perdida – durante três dias – faz o organismo começar a apresentar esses efeitos devastadores para os profissionais.
Os especialistas concluíram que o grande problema á comportamental, uma vez que a sociedade corporativa costuma rotular as pessoas que dormem mais do que nove horas de "criminosas". É costume afirmar que homens como Leonardo da Vinci ou Napoleão não dormiam mais do que quatro ou cinco horas, embora se esqueçam de dizer que Einstein dormia onze horas diárias.
Dessa forma, como dizer aos Executivos e Gerentes que não é socialmente reprovável dormir o suficiente? O diretor da Universidade de Columbia (Canadá) Dr. Stanley Coren desmente essa crença, afirmando que "só os heróis não dormem". Ele aplicou testes em Executivos e Gerentes que quantificavam o uso da memória, os quais indicaram que algumas noites mal dormidas podem interferir no Quoeficiente de Inteligência (QI).
O especialista informa que quem dorme sete horas diárias reduz o equivalente a um ponto de QI por dia e, para cada hora suprimida abaixo das sete, a queda passa a ser de dois pontos. E, à medida que a pessoa aumenta a dívida com o seu sono, sua habilidade cognitiva também pode ser comprometida. Sendo assim, caso se durma seis horas por dia durante cinco dias, chega-se ao último dia com quinze pontos a menos no QI.
Diante disso, muitos Executivos e Gerentes chegam à sexta-feira quase à beira de um esgotamento; ou seja, este dia não deve ser um bom dia para tomar decisões de responsabilidade, uma vez que não só o cansaço aperta como o QI está abaixo do normal.



quinta-feira, 29 de maio de 2014

DEZ COISAS PARA NÃO SEREM DITAS A SEU CHEFE



A revista americana Forbes, em seu site, publicou um artigo mostrando dez situações que um subordinado deve evitar diante de seu superior. Dentre as mais comuns, estão levar a ele disputas com outros membros da equipe; dizer que teve uma oferta de emprego com salário maior - e não ter aceitado -; e um sem número de reclamações sobre diferente motivos. Confira a lista..

1 - Evite que seu ego fique grande demais. Reclamar sobre um colega para seu superior querendo impor sua vontade não vai fazer com que ele interceda a seu favor indo conversar com esse colega de trabalho. Uma pessoa focada em sua carreira não deve estar interessada neste ponto.


2 - Não argumente nada que não seja produtivo. Esta dica concerne mais a momentos em que há uma discussão acalorada sobre qualquer assunto, quando seu temperamento pode influir no diálogo. Segundo a Forbes, uma discussão acalorada pode ser extremamente produtiva, mas quando o resultado não é esse, é melhor você ficar de fora.


3 - Comemorar o fracasso de outros, fazer fofoca, compartilhar informações sigilosas ou mentir parar prejudicar um inimigo. Todas essas são faltas de caráter que não são toleradas por um superior.


4 - "Eu recusei uma oferta de 'tanto' essa semana. Foi por pouco que não saí, mas no final decidi ficar". De acordo com a Forbes, analisar ofertas enquanto você está empregado é bom para ter uma noção de seu valor no mercado. Mas ficar falando sobre isso na frente de seu superior é "mexer com fogo". E, a propósito, não blefe. Esse argumento só pode ser usado na negociação de uma promoção ou salário maior caso você realmente vá deixar a empresa caso não tenha seu pedido atendido pelo atual empregador.


5 - "Eu estava aqui há mais tempo, deveria ter sido promovido antes do 'fulano'". Dizer que estava na empresa há mais tempo que alguém que ganhou um aumento é a pior justificativa para pedir uma promoção. Pense no que você agregou a sua empresa ou então peça para seu superior explicar o que ele quer de você ao invés de dizer que chegou primeiro ou desmerecer os feitos de um colega.



6 - Usar um obstáculo como desculpa. Ao invés de reclamar sobre fluxos ou qualquer situação que não funciona em sua empresa, tente endereçar a seu superior soluções para esses problemas e não usá-los como "muleta".


7 - Usar um tom de acusação a respeito de problemas. Citar problemas que seu superior certamente já conhece usando isso como dificuldade para chegar a um resultado não vai ser produtivo nem fazer com que você suba na empresa. Tente mais uma vez mostrar sua sugestão para transpor essa dificuldade e de forma calma.


8 - "Eu não estou feliz aqui". Antes de dizer isso a seu superior, lembre-se que você é o responsável por sua felicidade. Não é trabalho de seu superior fazer você feliz. Deixe-o saber, dentro das possibilidades do mundo profissional, o que precisa para ser feliz.


9 - "Eu não preciso de autorização para fazer isso". Segundo a Forbes, uma atitude como essa é considerada uma gafe.


10 - "Eu consegui uma boa performance durante o ano todo e ninguém me ofereceu um aumento. Onde está meu incentivo?". Segundo a Forbes, isso pode ser interpretado como imaturidade emocional.


 lembre-se: 


FONTE: http://economia.terra.com.br/noticias/noticia.aspx?idNoticia=201211191138_TRR_81766843


quarta-feira, 28 de maio de 2014

PORQUE NADA SUBSTITUI O BOM SENSO




A maneira como nos comportamos no ambiente de trabalho fala muito sobre nós, mas a maneira como nos comportamos fora dele, principalmente quando estamos representando a empresa, fala mais ainda. Por isso, é essencial compreender que viagens de negócios são uma extensão do nosso trabalho, sejam elas para participar de eventos, reuniões, convenções, congressos, seminários, feiras, treinamentos e etc. 


Muitas vezes, as pessoas costumam “extravasar” e perdem o bom senso, o que pode trazer danos para a imagem do profissional. 

Veja algumas dicas que podem ajuda-lo a evitar algumas gafes. 

Saiba fazer bom uso do networking 


Viagem de negócios é uma ótima oportunidade para ampliar sua rede de contatos e conhecer melhor pessoas, que as vezes, você só tem contato por telefone. Mas cuidado com os exageros. Nada de pedir emprego ou favores. Procure ser agradável, se permita conhecer as pessoas e assim estabelecer laços. 

Business is Business 

Viagens a trabalho são viagens a trabalho e por isso é terminantemente impróprio usufruir desse momento para realizar city tour. Ainda que você esteja em um Congresso em Paris, é importante lembrar que você está a trabalho, por isso, o mínimo que a empresa espera do funcionário é responsabilidade e comprometimento. O ideal é realizar este tour após a programação estabelecida, isto é, nos horários vagos. 

Não fale mal da empresa ou do seu chefe

Assim como não é positivo falar mal da empresa, do chefe e dos colegas internamente, fora pega mal do mesmo jeito. Lembre-se, falar mal dos outros é uma gafe em qualquer situação e fala muito sobre você. 

Ficar off-line 

O fato de você estar fora de empresa não significa que você não possa acessar seus e-mails e mensagens remotamente. Em um mundo cada vez mais dinâmico estar fora do escritório não é motivo para se desconectar. Considerando que estará fora do escritório é importante ativar o recurso de ausências temporárias em seu e-mail, informando que estará com acesso restrito. Essa postura mostra seu comprometimento e responsabilidade e sem dúvida constrói uma imagem positiva sobre você. 

Chegar atrasado

Visualize a cena: “Você viajou para participar de um treinamento e se sentiu confortável para acordar mais tarde, tomar um belo café da manhã – contemplando a vista para o mar - e como se tratava apenas de um treinamento decidiu chegar mais tarde. Ao entrar no auditório ou na sala em que estão acontecendo os trabalhos todos já estão presentes, inclusive o palestrante. Inevitavelmente as pessoas param para olhar você chegar e se instalar. O Palestrante gentilmente faz aquela pausa e segue com as atividades”. 

Chegar atrasado, em qualquer ocasião, mostra total falta de cuidado e respeito com os indivíduos ali presentes. Considerando uma agenda previamente estabelecida o que se espera dos participantes é que cheguem no horário.  

Roupas adequadas 

Se vestir como se estivesse de férias ou “na balada” é uma das gafes mais cometidas em viagens. Por isso, o mesmo bom senso adotado no dia a dia na empresa deve prevalecer. A dica é optar sempre pelo clássico. Vale a pena também conhecer as questões regionais, pesquisar sobre o melhor vestuário e assim evitar desconfortos. 

Em festas, convenções e confraternizações
Viajou para uma convenção de vendas e vai acontecer aquele show do Titãs? Keep calm! Não exagere na bebida, na dança, no vestuário e no vocabulário. Lembre-se você continua em um ambiente de trabalho e por mais que pense que não, as pessoas observam e comentam. Uma amiga, certa vez comentou que na empresa em que trabalha antes da equipe viajar para a reunião de planejamento da área, que acontecia uma vez por semestre em um hotel fazenda, a diretoria encaminhava o seguinte aviso: “lembre-se que segunda-feira você estará de volta ao seu ambiente de trabalho”. 

Fuja de paqueras 

Após um dia de treinamento a proposta é ir para um happy hour com a equipe. Ótimo! Será uma excelente oportunidade para ampliar seu Networking e descontrair um pouco, por que não? Mas cuidado! Não significa que este será o momento para flertar com aquele colega que você já estava de olho há algum tempo. Definitivamente não é o momento apropriado. As pessoas adoram “rotular” as outras, por isso, evite sair com fama de “assanhada” “oferecida” e “mulherengo”. Rótulos como estes não pegam bem para a sua imagem e uma coisa é certa: As pessoas adoram ter o que falar no dia seguinte e nem sempre os comentários são positivos. 

Não leve acompanhantes para o hotel

Estar longe de casa pode causar o sentimento de liberdade, mas isso não significa levar um acompanhante para o seu quarto de hotel. Entenda que sua estadia é destinada unicamente para o seu descanso, após um dia de trabalho como outro qualquer. Por isso, deixe para receber conhecidos em seu quarto quando viajar por conta própria. 

Redes sociais

Atualmente tudo, absolutamente tudo, cai num piscar de olhos nas redes sociais. Por isso, tenha bom senso ao usar as redes (Facebook, twitter, instagram, linkedin, etc). Fuja da síndrome "cada mergulho um flash" e não saia tirando centenas de fotos. E quando for postar uma foto pense sobre a exposição da empresa e das pessoas. Não saia marcando as pessoas desgovernadamente e principalmente registrando os vexames alheios. Seja elegante, em qualquer situação. 

O que tenho aprendido ao longo desses anos convivendo com pessoas de diversos segmentos e níveis hierárquicos é que nada substitui o bom senso.






terça-feira, 27 de maio de 2014

REFLEXÕES DA IMPORTÂNCIA DA ÉTICA AO SECRETARIADO EXECUTIVO


Agir corretamente, hoje, não é só uma questão de consciência. É um dos quesitos fundamentais para quem quer ter uma carreira longa e respeitada. Esta técnica está relacionada aos comportamentos humanos, pois o profissional de Secretariado Executivo precisa ter uma postura adequada para conviver na organização. A competência humana é pessoal, cada um tem sua própria personalidade. E atualmente, mais do que nunca, a atitude dos profissionais em relação às questões éticas pode ser a diferença entre o seu sucesso e o seu fracasso. 


Ética deve ser entendida como um conjunto de princípios básicos que visa a disciplinar e regular o costume, a moral e a conduta das pessoas. Analisar a ética no mundo atual, inserida em todas as instituições que compõem a sociedade, se tornou um dos assuntos mais urgentes, visto que essa exerce fundamental importância para o equilíbrio da sociedade e para a manutenção de relacionamentos interpessoais. Cada cidadão deve ter ações e atitudes éticas na sua atividade profissional, pois cada indivíduo é responsável por contribuir positivamente para a construção de uma sociedade dentro dos princípios éticos. 


Para orientar os profissionais a agir dentro da ética existe um conjunto de deveres e regras a que chamamos de ética profissional, que é regido por um código, o código de ética da profissão. Nesse sentido, analisar a profissão de Secretariado Executivo dentro desse mesmo cenário, também se torna importante. De acordo com Medeiros e Hernandes (1999), pode-se definir ética profissional como o conjunto de princípios que regem a conduta funcional dentro da profissão. Alguns destes princípios aparecem praticamente em todas as profissões, como: 


• Honestidade no trabalho; 
• Lealdade para com a organização; 
• Formação de uma consciência profissional; 
• Execução do trabalho nos mais alto nível de rendimento; 
• Respeito à dignidade da pessoa humana; 
• Segredo profissional; 
• Discrição no exercício da profissão; 
• Prestação de constas ao superior imediato; 
• Observação das normas administrativas da organização; 
• Tratamento cortês e respeitoso a superiores, colegas e subordinados hierárquicos; 
• Apoio a esforços para aperfeiçoamento da profissão.


Consideram-se faltas contra a dignidade do trabalho: 


• Utilizar informação e influências obtidas na posição para conseguir vantagens pessoais; 
• Ter conduta egoísta na transmissão de experiências e conhecimentos; 
• Não prestar ajuda aos companheiros; 
• Fazer publicações indecorosas e inexatas. 

Ser ético nada mais é do que agir direito, proceder bem, sem prejudicar os outros. É ser altruísta, é estar tranquilo com a consciência pessoal. É também agir de acordo com os valores morais de uma determinada sociedade. 

O profissional Secretário Executivo ocupa posição de assessoria dentro da empresa e, consequentemente, está em contato permanente com todo tipo de informação empresarial. O mesmo exerce uma função delicada, tendo acesso a informações sigilosas, lidando com um número grande de pessoas, cada uma com personalidades e temperamentos diferentes, exercem o papel de elo entre os clientes e os chefes. 

Assim sendo, o profissional deve ter sólidos princípios éticos, pois está exposto, a todo o momento, a situações que o levam a cometer deslizes éticos em função de eventuais pressões internas e externas inerentes ao seu mundo de trabalho. No contexto das profissões também não é diferente. Os profissionais, muitas vezes, agem para obterem lucros, status e se esquecem do caráter social e ético de suas profissões. 

Assumir total responsabilidade por tudo que faz e sentir-se responsável pelas ações coletivas são traços que marcam a nova conduta. Ética nas relações de trabalho prevê uma relação saudável entre capital e trabalho. Envolve um compartilhar coletivo pelo sucesso e pelos erros. Pressupõe um participar holístico e uma realização pessoal e profissional. 

Dentro dessa concepção, cada indivíduo, durante as experiências de sua vida, passa por um processo de autoconhecimento, imprescindível para que este possa saber quais são suas necessidades, suas tendências e inclinações. Assim, o homem passa a dirigir sua conduta, a fim de alcançar suas necessidades pessoais. Somente com esse processo o homem atinge a sua felicidade. 


Há profissionais que dizem que ética é estar de acordo com os padrões de uma profissão, de um grupo ou empresa. No entanto, a existência de um Código de Ética e as promessas de cumprimento deste Código não representam necessariamente uma tomada de consciência, quer seja profissional, grupal ou mesmo empresarial. 


Hoje, o profissional de Secretariado Executivo conta com um seleto e bem elaborado Código de Ética, presumindo aos que exercem a função na área, o que deve ser. 


Fonte: PORTAL EDUCAÇÃO -
http://www.portaleducacao.com.br/educacao/artigos/16243/postura-e-conduta-profissional#ixzz32ujmAAWr


segunda-feira, 26 de maio de 2014

AO LADO DE UM GRANDE EXECUTIVO, EXISTE SEMPRE UM GRANDE PROFISSIONAL DE SECRETARIADO



Eles estão presentes em múltiplas frentes, atuando como facilitadores, organizando e planejando tarefas que facilitam a rotina diária do executivo, otimizam seu tempo e, como consequência, geram mais lucro para a empresa.

De acordo com um estudo publicado na Revista Harvard Business Review (maio/2011), para que o investimento de ter um profissional como este compense, a assessora deve tornar o executivo 8% mais produtivo do que seria se estivesse trabalhando só – ela precisa poupar ao executivo cerca de cinco horas numa semana de trabalho de 60 horas. “O papel da secretária é administrar a rotina da empresa para que o executivo coloque seu foco no produto ou no serviço que oferece”, explica a diretora do Sindicato das Secretárias do Estado de São Paulo, Isabel Cristina Baptista.

Com a mudança dos conceitos e dos estereótipos estipulados pela sociedade, o profissional de secretariado começou a mostrar a importância de sua influência dentro das organizações, pois passou a exercer, além das principais funções, atividades fundamentais para o equilíbrio econômico e de tempo do executivo – como, por exemplo, o tempo que um diretor gastaria solucionando questões de compras de passagens e hospedagens, entre outras atividades, aproveita para a concepção de novos projetos, manutenção e atualização de seu network, prospecção de novos clientes, enfim, gerar lucro e trabalho para a organização.

No Brasil, além de serem reconhecidas e tratadas como “as melhores do mundo” pelo Jornal “The Guardian”, a classe recebe todo amparo dos sindicatos de secretários, os quais defendem e acreditam na importância da profissão no mercado. “Acreditamos e investimos na evolução do conhecimento e proporcionamos incentivos para que os profissionais cresçam e se estabeleçam dentro das organizações”, afirma Isabel. Ademais, o sindicato incentiva a melhora de qualidade de trabalho dos profissionais associados, sugerindo projetos de economia, sustentabilidade, promovendo encontros para atualizações - como o Congresso Internacional, que está confirmado para o mês de outubro deste ano - e diversas atividades em prol da categoria.


Talita Martin
http://www.maxpressnet.com.br/Conteudo/1,433889,Ao_lado_de_um_grande_executivo_existe_sempre_um_grande_profissional_de_secretariado,433889,5.htm 

domingo, 25 de maio de 2014

O PLEONASMO E A REDUNDÂNCIA



1. PLEONASMO (do Grego, pleonasmos = superabundância)

Pleonasmo é o emprego de palavras desnecessárias ao sentido da expressão. Ou seja, é uma repetição desnecessária - tanto do ponto de vista sintático quanto do significado - de um termo já expresso na oração. Essa repetição só é válida e aceita como pleonasmo, quando o termo usado tem a finalidade de reforçar, dar expressividade a oração. E isso só acontecerá no âmbito literário. De modo que, o pleonasmo só existe como figura de linguagem: Aos rapazes, deu-lhes dinheiro.

Aos rapazes e o pronome lhes (= aos rapazes) exercem exatamente a mesma função sintática dentro desta oração - de objeto indireto. Dizemos, então, que há um pleonasmo do objeto indireto. Outros exemplos:

“Era véspera de natal, as horas passavam, ele devia de querer estar ao lado de iá-Dijina, em sua casa deles dois, (...).” (G. Rosa)

“Cada qual busca salvar-se a si próprio...” (Herculano)

“E rir meu riso.” (Vinícius de Moraes)

2. REDUNDÂNCIA OU PLEONASMO VICIOSO

Fora da literatura, no âmbito das palavras, torna-se uma repetição inútil, é um vício de linguagem conhecido como redundância, também chamado por muitos estudiosos como pleonasmo vicioso. À exceção do pleonasmo, e assim mesmo só em casos especiais, evite a redundância; pois, comprometem o texto. A seguir, passo-lhes uma lista de redundâncias (ou pleonasmos viciosos) que devem ser evitados:


3. A REDUNDÂNCIA DE IDEIA

São redundâncias encobertas. Não apresentam tanta gravidade como as acima citadas, mas devem ser igualmente, evitadas:

Prefeitura restaura velho casarão.

Também será recuperado o velho parque Tiradentes.

A palavra velho nas duas frases é desnecessária, supérflua. Não se recupera ou se restaura algo novo.

Navratilova volta ao tênis.

Ela voltaria a que esporte senão ao tênis. Opção: 

Navratilova volta a jogar (ou à atividade).


 http://www.recantodasletras.com.br/gramatica/1188291






sexta-feira, 23 de maio de 2014

PRINCIPAIS TEORIAS E ESCOLAS DA ADMINISTRAÇÃO




Os princípios da administração científica de Frederick Taylor

Taylor nasceu nos Estados Unidos em 20 de março de 1856 e é considerado o pai da Administração em suas bases científicas. Iniciou sua carreira como operário e depois como engenheiro, chegando a ocupar cargos em altos postos nas empresas norte-americanas.

Como tinha larga experiência na própria linha de produção, foi um dos primeiros a destacar a necessidade de racionalizar o tempo e a divisão do trabalho industrial para aumentar a eficiência nas fábricas.

No seu principal livro, Os Princípios da Administração Científica, publicado em 1911, Taylor afirma a necessidade de executar o trabalho administrativo em bases científicas e objetivas.

Sua grande contribuição teórica reside nas diretrizes que fixou para a racionalização do trabalho industrial e na divisão de autoridade e supervisão ao nível de linha (autoridade vertical).

A seguir, descrevemos os principais pontos de sua teoria:

Princípios científicos em substituição ao empirismo: com o objetivo de instituir a prática administrativa científica, baseada em princípios e não no processo de tentativa sob risco;
Divisão do trabalho: determinando, através das regras básicas, a divisão em diferentes etapas das diversas atividades;

Divisão de autoridade e responsabilidade: distinguindo as tarefas de planejamento e direção daquelas referentes à execução do trabalho;

Treinamento e seleção do trabalhador: permitindo a qualificação do trabalhador mediante seleção e aperfeiçoamento técnico;

Coordenação entre as atividades: articulação da atuação dos trabalhadores com os supervisores e administradores;

Taylor tem sua importância por ter sido um dos precursores da importância do papel da ciência na Administração.

A teoria de Henry Fayol

Henry Fayol nasceu na França em 1841 foi o autor do livro Administração Industrial e Geral, que foi editado em 1916.

Fayol buscou uma visão mais geral da empresa e criou uma teoria mais global da ação administrativa, ao contrário de Taylor que se dedicou mais as questões relativas à linha de produção.

Na verdade as teorias de Taylor e Fayol se complementam, não obstante suas abordagem diferentes.

O fundamento da teoria de Fayol tem base em seis funções básicas existentes na empresa, definidas por ele da seguinte maneira:

1. Função técnica: corresponde à atividade produtiva da empresa.

2. Função comercial: abrange as tarefas de compra de mercadorias, matéria-prima, materiais de consumo, etc necessárias ao desenvolvimento das atividades da empresa, assim como a venda dos bens ou serviços por ela produzidos.

3. Função financeira: referente à atividade de obtenção e gerência dos recursos 
financeiros, em termos de dinheiro ou crédito.

4. Função contábil: classificação e registro dos fatos econômico - financeiros ocorridos na empresa, com o objetivo de apurar seus bens, direitos e obrigações, lucros ou prejuízos.

5. Função de segurança: visa a salubridade dos trabalhadores, condições de iluminação, temperatura e prevenção de acidentes e à proteção de materiais, segurança de equipamentos, instalações e construções, normas, etc.

6. Função administrativa: refere-se ao trabalho de gerência, direção e controle das atividades para que a empresa possa atingir de forma racional seus objetivos, que na visão de Fayol, é a mais importante, pois esta função direciona e comanda todas as outras.

Fayol também elaborou quatorze princípios administrativos que ao serem aplicados devem levar em conta a realidade de cada empresa:

1. Divisão de trabalho: tanto em termos de tempo como de espaço, estudando as fases e etapas de um mesmo trabalho;

2. Autoridade e responsabilidade: posição na empresa e qualificação;

3. Disciplina: mediante regras de subordinação aos superiores;

4. Unidade de comando: um certo número de subordinados recebe e acata ordens de um único superior;

5. Unidade de direção: um certo número de atividades obedece à supervisão de um único superior;

6. Subordinação do interesse individual ao coletivo: o interesse de um indivíduo não deve prevalecer contra o interesse coletivo;

7. Remuneração: salários justos do ponto de vista da empresa e do trabalhador;

8. Centralização: concentração de direção nas mãos de um único controle ou direção;

9. Cadeias hierárquicas: define uma rigorosa estrutura de autoridade e responsabilidade;

10. Ordem: a perfeita ordenação humana e material;

11. Equidade: conciliação de interesses empresariais e trabalhistas;

12. Estabilidade: contra a rotatividade da mão-de-obra, julgando mais eficiente sua permanência;

13. Iniciativa: abrangendo o dinamismo desde o principal executivo até os mais baixos níveis de autoridade;

14. Cooperação: estimulando o espírito de equipe e a conjugação dos esforços para a meta final.

Henry Ford

Ford também escreveu livros: Minha Filosofia de Indústria e Minha Vida e Minha Obra; este respeitado industrial do automobilismo atuou no início do século XX, como pioneiro em sua área de atuação, a empresa por ele criada ainda hoje é uma multinacional respeitada por todos; ele também deixou registrados seus estudos e reflexões sobre sua experiência administrativa.

Ao contrário de Fayol, que centrou sua análise no aspecto administrativo da empresa, Ford se ocupou do sistema de produção empresarial como um todo, visando a sua maior eficiência.

Ford introduziu conceitos modernos de produção em série e de linhas de montagem, concebendo um ritmo de trabalho em cadeia, para poupar tempo e custos. Estabeleceu também três princípios pelos quais deve se orientar a produção:

1. De intensificação: redução de tempo de produção, eliminação da capacidade ociosa de trabalhadores e equipamentos, permitindo o rápido retorno do capital investido;

2. De economicidade: emprego reduzido dos fatores de produção;

3. De produtividade: aumento da capacidade produtiva do trabalho;

Elton Mayo - Teoria das Relações Humanas

Em meados do século XX, a Teoria das Relações Humanas preocupou-se intensamente com o esmagamento do homem pelo desenfreado desenvolvimento da civilização industrializada. Elton Mayo, o fundador do movimento, escreveu três livros se dedicando aos problemas humanos, sociais e políticos decorrentes de uma civilização baseada quase que exclusivamente na industrialização e na tecnologia.

Mayo salienta que, enquanto a eficiência material aumentou poderosamente nos últimos duzentos anos, a capacidade humana para o trabalho coletivo não manteve o mesmo ritmo de desenvolvimento. Lembrando sociólogos cujas observações nas comunidades mais simples demonstraram que o progresso industrial foi acompanhado por um profundo desgaste do sentimento espontâneo de cooperação, Mayo afirma que a solução do problema da cooperação não pode ser resolvido apenas através do retorno as formas tradicionais de organização. O que deve haver é uma nova concepção das relações humanas no trabalho. Como resultado de suas experiências dentro das próprias empresas, verificou que a colaboração na sociedade industrializada não pode ser entregue ao acaso, enquanto se cuida apenas dos aspectos materiais e tecnológicos do progresso humano.

Os métodos de trabalho tendem todos para a eficiência, nenhum para a cooperação. A cooperação humana não é o resultado das determinações legais ou da lógica organizacional, mas tem causas mais profundas que as experiências feitas por Elton Mayo revelaram. Com base nestas experiências Mayo passa a defender os seguintes pontos de vista:

O trabalho é uma atividade tipicamente grupal: suas pesquisas indicaram que o nível de produção é mais influenciado pelas normas do grupo do que pelos incentivos salariais e materiais de produção. Para Maio, a atitude do empregado em face de seu trabalho e a natureza do grupo do qual ele participa são fatores decisivos na produtividade. O operário não reage como indivíduo isolado, mas como membro de um grupo social: e as mudanças no seu meio o afetam.

A tarefa básica da Administração é formar uma elite capaz de compreender e de comunicar, dotada de chefes democráticos, persuasivos e simpáticos a todo pessoal: Ao invés de se tentar fazer os empregados compreenderem a lógica da administração da empresa, a nova elite de administradores deve compreender as limitações dessa lógica e ser capaz de entender a lógica dos trabalhadores. Para Mayo "Somos tecnicamente competentes como nenhuma outra idade da História o foi, e combinamos isto com uma total incompetência social." Logo, torna-se necessária a educação de uma elite social capaz de recobrar a cooperação.

A pessoa humana é motivada essencialmente pela necessidade de "estar junto", de "ser reconhecida", de receber adequada comunicação: Mayo se opunha à afirmação de Taylor de que a motivação básica do empregado era meramente salarial (homo economicus)

Para Mayo o conflito social deve ser evitado a todo custo através de uma administração humanizada que faça um tratamento preventivo e profilático. As relações humanas e a cooperação constituem a chave para evitar o conflito social. Para ele, o conflito social é o germe da destruição da própria sociedade. "O conflito é uma chaga social, a cooperação é o bem estar social"

quinta-feira, 22 de maio de 2014

METAS PESSOAIS E PROFISSIONAIS



Trace metas que promovam seu desenvolvimento pessoal e profissional, saiba quais objetivos devem ser atingidos.

Todas as pessoas buscam obter sucesso na vida, seja no âmbito pessoal ou no trabalho. É comum fazer planos para casar-se, constituir uma família, conquistar uma boa condição financeira e trabalhar com aquilo que é mais agradável. Todavia, é comum que o indivíduo dedique-se a apenas um aspecto e se esqueça de que o sucesso pessoal só é atingido quando a carreira profissional já está bem encaminhada e vice-versa.

Mas o que é necessário para atingir o sucesso? A resposta é simples: trace metas que promovam seu desenvolvimento pessoal e profissional, saiba quais objetivos devem ser atingidos para satisfazer todas as suas necessidades e acredite em si mesmo.

Foco e clareza são essenciais

Ter sucesso não é o mesmo que ter sorte. Quando alguém atinge seus objetivos, na vida pessoal ou no emprego, certamente é porque se dedicou muito e conseguiu colocar em prática todos os planos para alcançar tal nível de satisfação.

Para conquistar aquilo que se deseja, além de confiança em si mesmo e dedicação, é importante não traçar propósitos impossíveis de serem concretizados, pois metas muito difíceis causam apenas frustrações e desmotivação.

O ideal é estipular metas simples no início e ir aumentando o grau de dificuldade à medida que os primeiros objetivos forem alcançados. Por exemplo, se seu desejo é crescer profissionalmente, o primeiro passo é dedicar-se para conquistar uma promoção na empresa num determinado prazo, como seis meses ou um ano.

É essencial manter o foco em suas metas e registrá-las para não esquecer-se de nenhum passo a ser dado nem ultrapassar os períodos estipulados. Adote atitudes que favoreçam sua conquista.

Aliar os objetivos profissionais aos pessoais

O ideal é estipular metas simples no início e ir aumentando o grau de dificuldade à medida que os primeiros objetivos forem alcançados.

Os propósitos pessoais influenciam muito na motivação do indivíduo e na conquista de seus objetivos profissionais. Contar com o suporte de uma família bem estruturada, por exemplo, pode ser muito válido quando se precisa de apoio para uma decisão mais séria sobre o rumo de sua carreira.

Alguns exemplos de metas pessoais são a compra da casa própria, a troca do automóvel, uma viagem bacana, o casamento, a chegada dos filhos. Para conseguir tudo isso, é necessário estabelecer determinadas metas profissionais, como a estabilidade no emprego, o aumento de salário, as promoções e até a abertura do próprio negócio.

Quando o indivíduo consegue equilibrar sua vida profissional e pessoal, por meio de objetivos concretos e correlacionados, ele tem motivação suficiente para conquistar tudo o que deseja em ambas às áreas.

Ter foco, acreditar em si mesmo e compreender que todos os acontecimentos do seu dia a dia servem para o seu crescimento, são fatores fundamentais para obter sucesso pessoal e profissional.





quarta-feira, 21 de maio de 2014

VOCÊ É O ÚNICO RESPONSÁVEL PELA SUA FORMAÇÃO E PELO SEU DESTINO



Passei quatro anos na faculdade. Como todo aluno de qualquer instituição brasileira de ensino superior, tive vários bons professores, uns dois que eu enquadraria como inspiradores e, infelizmente, alguns que não mereceriam passar do portão da universidade. Esses dois professores inspiradores, de uma forma ou de outra, conseguiram grudar na minha mente a seguinte mensagem: você é o único responsável pela sua formação.

E a realidade é essa. Você pode estudar na melhor universidade do mundo, pode ter à sua disposição os melhores recursos e pode até contar com os melhores professores. Sem ralar, meu amigo, de nada adianta.

Quando você absorve o verdadeiro significado desse mantra, algo de transcendental acontece. Lembra aquela cena de Matrix em que Neo ressuscita e consegue enxergar a natureza da Matrix com todos aqueles códigos verdes? É mais ou menos isso. Iluminação. Nirvana.
Quando você compreende isso, seus parâmetros mudam. É normal, por exemplo, encarar o professor como alguém que impõe obstáculos aos seus objetivos. Quando se tem isso em mente, suas ações são pautadas a atingirem os critérios daquele professor. “Ah, esse professor é ‘bonzinho’. Posso fazer de qualquer jeito que ele dá nota boa”. “Esse cara é exigente, tenho que estudar um pouco mais para poder passar”. Notas? Provas? Nível de exigência do professor? Dane-se tudo isso!

Quando passamos pela experiência da revelação - lembre-se: você é o único responsável pela sua formação -, isso tudo passa a ser secundário. Você não se preocupa em atender os critérios de exigência do professor, você se preocupa em superar seus próprios critérios internos. Sua meta não é atingir a média ou “tirar nota boa”. Essa besteira, inventada há séculos, é apenas a maneira que encontraram para viabilizar o sistema de ensino no mundo todo. Nada mais do que isso. Sua meta é superar a si mesmo, superar as suas limitações. Ir além do que você conseguiu ir ao dia anterior.

Não é pelo professor que você se esforça. É por você e pela diferença que você irá fazer no mundo. É da construção do seu “eu-futuro” que estamos falando. O professor não é seu adversário nessa trajetória - ele é seu aliado, seu guia, seu mentor.

Aliás, quer que eu conte outro segredo? O professor é um sujeito em formação, assim como você, por mais graduado que seja. Entender isso também faz com que você perca algo chamado de temor reverencial, ou seja, a mania que algumas pessoas têm de encarar um superior, autoridade ou pessoa famosa como um deus. Não confunda: não se trata de perder o respeito, e sim parar de enxergar como divindade alguém em uma posição mais elevada.

Outro parâmetro que é afetado é como você se coloca em relação aos seus colegas. Exemplo de um típico argumento vazio: “A minha nota foi a mais alta da sala”. E daí? Primeiramente, seus colegas não são seus concorrentes. Segundo, a sua régua de desempenho não pode ser definida pelos resultados dos seus pares. Nosso desafio aqui é o de superar nossos limites, não os dos outros. Vale a máxima de Lao Tsé, “quem vence os outros é forte. Quem vence a si mesmo é invencível”.

Ah, você passa também a não confiar demasiadamente no seu talento. É importante reconhecer suas forças e fraquezas, mas o talento por si só não basta. Devemos transpirar para transformar nossos talentos em uma competência de fato.

Por fim, quando você finalmente internalizar a verdade de que é o único responsável não apenas por sua formação, mas pelo seu destino, poderá até se dar por satisfeito por ter realizado um trabalho bem feito aqui e ali, mas a única coisa que irá impulsionar seus resultados é aquele reconhecimento íntimo e sincero que diz: eu ainda posso fazer melhor.





terça-feira, 20 de maio de 2014

A DIFÍCIL ARTE DE GERENCIAR PESSOAS



Ser gestor é estar pronto para lidar com adversidades e situações vivenciadas em grupo. Ao gerenciar pessoas, o  bom líder  deve ter  jogo de cintura e conseguir desenvolver estratégias que atendam às necessidades tanto da empresa como dos empregados.

As novas estratégias devem ser rapidamente absorvidas através de um treinamento simples e rápido. Para conseguir bons resultados com esse tipo de atitude, o gestor deve sempre realizar novas pesquisas, ter sensibilidade para perceber o que está acontecendo, vivência na área e bom senso.

Gerenciar pessoas é uma atividade complexa e algumas vezes subjetiva, porém o principal objetivo é conseguir aproveitar de forma brilhante todas as características das pessoas envolvidas no projeto. Essas pessoas são definidas pela palavra americana stakeholders usada para definir  o grupo de pessoas envolvidas no projeto, ou seja, o patrocinador do projeto, seus funcionários, o cliente, governo, a comunidade enfim  todos que possam colocar em risco o interesse e participação no plano estabelecido.

A atividade de gerenciar pessoas inclui determinar as funções de cada profissional, suas responsabilidades e relacionamentos hierárquicos. Ao criar um plano de gestão, nunca deixe de lado informações importantes sobre quando e como os profissionais devem ser contratados, quais os investimentos que devem ser feitos no treinamento do pessoal, premiação a ser entregue, enfim estabeleça todas as necessidades e impactos que esse projeto terá para a organização.

Pontos positivos e negativos das diferentes estruturas organizacionais ao gerenciar pessoas
Dentro do plano estabelecido é necessário seguir um gerenciamento de competências para conseguir ter uma base bem estruturada ao gerenciar pessoas. Ao estabelecer  a estrutura organizacional do projeto, tenha em mente que ela deve ser construída visando o objetivo final, contando que ela irá acontecer com a máxima interação entre as pessoas e o mínimo de conflitos negativos.

Os projetos devem seguir 3 formas básicas de estrutura:

  • Funcional
  • Matricial
  • Por projetos


Vantagens e desvantagens dos diferentes tipos de estruturas:

Funcional:   A estrutura do projeto organizacional é duradoura, só existe um gerente funcional, os recursos são centralizados de acordo com as necessidades, o que facilita a execução do projeto. A desvantagem é que o gerente de projeto não tem autoridade e não influencia na equipe, podendo ter dificuldade, pois os funcionários tendem a demonstrar lealdade em relação ao gerente funcional.

Matricial:  Além dos objetivos serem bem esclarecidos, as informações são bem disponibilizadas, porém existe a duplicidade de gerenciamento, gerentes funcionais e gerentes de projetos, podem ter prioridades diferentes, confundindo os liderados.

Por projetos:  O projeto é o foco principal e a comunicação tende a ser mais efetiva, quando comparada com a funcional. A maior autoridade sobre a equipe é do gerente de projetos. A desvantagem desse sistema é que não existem garantias de realocação ao encerrar o projeto e pode acontecer duplicidade  de funções.

Ser gestor é estar pronto para lidar com as adversidades e situações vivenciadas em grupo. Ao gerenciar pessoas, o  bom líder  deve conseguir ter um bom jogo de cintura para criar estratégias  dentro das organizações que atendam as necessidades tanto da empresa como dos empregados.


FONTE: http://blog.sucessoclub.com.br/dificil-arte-gerenciar-pessoas/# 

segunda-feira, 19 de maio de 2014

DICAS PARA GESTORES OUVIREM MELHOR AO QUE SUAS EQUIPES TÊM A DIZER



Colaboradores sentem falta da atenção da chefia e o problema pode estar na capacidade de empatia e na qualidade da escuta, mais do que na quantidade de horas dedicadas às equipes. Isso é o que afirma Eva Hirsch Pontes, coach executiva responsável pelo estudo. Em parceria com a Cristina Panella Planejamento e Pesquisa e a agência LeadPix, o levantamento foi realizado em janeiro de 2014 com 1.200 profissionais, gestores e subordinados, que divergem quando o assunto é a atenção dedicada pelos chefes a suas equipes.

Segundo a coach executiva, um gestor que desenvolve a capacidade de escuta empática ajuda a construir, de forma mútua, a confiança e o respeito, abrindo espaço até mesmo para expressar emoções, sentimentos e encorajar a resolução de problemas. A atitude tem ainda forte impacto no desempenho da equipe. Dados do levantamento revelam que se o gestor disponibilizasse mais atenção, 43% dos subordinados se sentiriam mais valorizados, 40% que ficariam mais motivados e 35% se sentiriam mais confiantes.

Confira 5 dicas da especialista para desenvolver a escuta empática:

1 - Mostre que está compreendendo o que está sendo ouvido

Demonstre que você entendeu perfeitamente o que os outros estão sentindo, e que reconhece esses sentimentos. Frases mencionando o sentimento percebido, e que abram espaço para o feedback, como “Você parece animado (feliz, chateado...) em relação a esta situação; e eu gostaria de ouvir mais sobre a sua perspectiva” costumam ser bastante eficazes.

"Não estamos sugerindo que os chefes achem a 25ª. hora do dia para mais uma tarefa em sua rotina já atribulada, e sim que dediquem mais cuidado à qualidade das interações que já têm com seus subordinados. É importante que gestores percebam que foco em resultados e foco em pessoas andam de mãos dadas", diz Eva.

2 - Assegure que está se lembrando do que está ouvindo

Um dos principais problemas achados na pesquisa foi em relação à qualidade da conversa, e não sua duração. Embora 41% dos gestores participantes afirmem que dedicam muita atenção aos funcionários, apenas 9% dos subordinados consideram que recebem o mesmo nível de atenção dos supervisores no ambiente de trabalho. As justificativas variam: para 15% dos colaboradores, o gestor não tem paciência; 13% consideram o supervisor ausente; 10% acham que o gestor é muito ocupado; 9% apontam que o chefe não se importa com o funcionário; 8% atribuem a pouca atenção que recebem à falta de preparo e experiência da chefia; e 6% culpam o tamanho da equipe.

Assegurar aos demais que você está se lembrando do que dizem é fundamental para um atendimento de qualidade. Resumir em tópicos os pontos de acordo e desacordo, as principais mensagens da conversa e algumas sugestões para responder às demandas discutidas pode ser um bom caminho.

3 - Pense bem na hora de dar a resposta

Para garantir que os outros entendam que a verdadeira escuta ocorreu, a resposta precisa ser apropriada. Para isso, o follow-up da conversa é um passo importante. Essa garantia pode vir por meio da incorporação de feedback e da realização de mudanças, colocando em prática promessas feitas em reuniões, ou, se não for possível, explicar por que foi tomada outra decisão.

"A escuta empática está baseada em três pilares: reconhecimento, processamento e resposta. Um bom ouvinte se coloca no lugar do outro, processa toda a mensagem, identifica e reúne pontos importantes da conversa, assim como responde ao que lhe foi dito por meio de ações concretas", explica a especialista.

4 - Questione o que está sendo dito em busca de mais informações

Os resultados da pesquisa demonstram que o sentimento de não ser escutado, seja dentro ou fora do ambiente de trabalho é algo muito comum. Quando questionados sobre a atenção de amigos ou colegas quando falavam sobre seus próprios problemas, apenas 34% dos entrevistados afirmaram que se sentiam ouvidos, ao passo que 63% acreditavam sempre dar atenção aos seus pares quando solicitados da mesma forma.

Questionar de maneira aprofundada e buscar esclarecer ao máximo o assunto discutido por meio da reformulação a partir do que compreendeu do foi dito pelo outro mostra engajamento na conversa.

5 - Fique de olho no que seu corpo está dizendo

"Atentar para o tom de voz, expressões corporais e sentimentos por trás de uma fala fazem parte das atitudes necessárias para que a experiência seja claramente importante para os dois, abrindo espaço para uma nova interação entre chefia e subordinados", diz Eva.

A linguagem não verbal também é muito importante. Por isso, atenção às expressões faciais, contato visual e linguagem corporal. Respostas eficazes podem incluir acenos de cabeça, e o uso de frases de reconhecimento, como "Esse é um ótimo ponto!”.

“Os dados da pesquisa demonstram que a qualidade da atenção investida com cada integrante da equipe é um fator fundamental para o sentimento de valorização, com impacto na motivação e autoconfiança", completa Eva.

http://www.administradores.com.br/noticias/carreira/5-dicas-para-ouvir-melhor-o-que-os-outros-tem-a-dizer/87908/