quarta-feira, 9 de outubro de 2019

DEZ DICAS PARA SE LIVRAR DO "BULLYNG" CORPORATIVO





Especialista em gestão ensina profissionais a fugirem das piadinhas, apelidos e comentários maldosos dos colegas de trabalho 
Se antes as piadinhas dos colegas eram encaradas como um fato corriqueiro de trabalho, agora, a situação é bem diferente. Os apelidos, críticas, fofocas e até mesmo o simples ato de ignorar alguém passaram a ser encarados pelo meio profissional como “bullying” e a atitude promete render sérios problemas para os trabalhadores envolvidos em uma agressão.
 “Se os agressores forem superiores ao contratado, a atitude será interpretada como assédio moral”, explica o diretor Executivo da Thomas Case & Associados/Case Consultores, Marshal Raffa, que garante que a prática tem sido cada vez visada pelas empresas.
 “As pessoas têm mais acesso à informação e aos próprios direitos e, por isso, estão tolerando cada vez menos esse tipo de comportamento no ambiente corporativo”, diz.
Os agressores
 Hoje, os profissionais que causam o “bullying” em uma empresa são normalmente colegas do mesmo nível hierárquico do contrato ou então superiores. Alguns clientes, dependendo da relação que os mesmos tiverem com as empresas, podem até entrar na lista, mas nem sempre.
 “O exemplo tem que vir de cima. As companhias precisam apresentar uma política de gestão que impeça os colaboradores de realizarem essa prática, pois a mesma pode constranger, inibir e prejudicar a produtividade de quem sofre a agressão”, explica Raffa, que relata que algumas práticas são tão prejudiciais que, não raro, levam muitos funcionários à um pedido de demissão.
“Os profissionais que passam por esse tipo de situação em uma empresa normalmente sofrem calados, com medo de represálias, e pedem demissão para se livrar do problema”, conta.
Nos Estados Unidos, por exemplo, o número de profissionais que já experimentaram os efeitos do bullying corporativo aumentou visivelmente no último ano ao passar de 27% em 2011, para 35% em 2012, conforme aponta uma pesquisa da consultoria Harris Interactive.
Assim, se você encontra-se em uma situação similar à descrita anteriormente e deseja se livrar das piadinhas dos seus colegas, fique atento às dicas que o Portal InfoMoney, com a ajuda do diretor Executivo da Thomas Case & Associados/Case Consultores, Marshal Raffa, preparou para você.
 Fuja do bullying
 Confira abaixo as 10 orientações informadas pelo profissional:
 Registre tudo – faça um registro e documente todos os episódios de bullying que você vem sofrendo na empresa. Anote o nome dos agressores envolvidos, as possíveis testemunhas - que mais tarde poderão comprovar sua história -, bem como os lugares onde a prática abusiva tem sido realizada. Essas informações poderão ajudá-lo quando um superior questionar você.
 Fale com o agressor – se alguém passar dos limites com você no trabalho, converse com a pessoa envolvida. Explique como se sentiu com tal tratamento e peça que seu colega pare com as piadinhas e/ou comentários maldosos à seu respeito. Muitas vezes, o agressor não tem a real dimensão do quanto ele o está atingindo com tais atitudes. Segundo Raffa, uma “conversa franca e pessoal" pode trazer ótimos resultados.
 Resolva o problema – caso sua tentativa de falar com o agressor não seja bem sucedida, procure alguma autoridade da empresa para relatar o problema que você vem vivenciando. O departamento pessoal ou mesmo a direção da companhia podem ser de grande ajuda, especialmente quando o envolvido no bullying for alguém de nível hierárquico superior à você.
 Seja mais discreto – se você é daquelas pessoas que gostam de falar sobre sua vida pessoal por aí, que tal mudar sua postura? Seja mais reservado, especialmente no ambiente corporativo. Assuntos particulares, até mesmo aqueles ‘inofensivos’ devem ser evitados no trabalho: nunca se sabe quem poderá usar suas informações contra você.
 Seja social, mas nem tanto – estar em uma rede social não deve ser um pretexto para que você publique na internet todos os assuntos de sua vida. Tenha em mente que o seu perfil será acessado por pessoas do seu trabalho, clientes e amigos, e evite postar comentários que possam ser comentados no seu trabalho. Caso queira desabafar sobre algo com determinados amigos, utilize os filtros que algumas redes oferecem para impedir que outros usuários tenham acesso à sua publicação ou mensagem.
 Não faça com outros aquilo que não quer para você - se você não quer que façam piadas à seu respeito no trabalho, que tal parar os comentários sobre os outros? Ninguém irá levá-lo à sério em uma queixa de bullying se você estiver entre os principais agressores da sua empresa.
 Fuja dos ‘corredores’ – as fofocas de corredores devem ser evitadas ao máximo por quem deseja sair de uma roda de bullying. Quanto maior o seu envolvimento em uma rede de fofocas e intrigas, maiores as chances do seu nome circular por aí. Por isso, se você não quer saber mais de conversinhas à seu respeito, fuja dos corredores e tape seus ouvidos para as fofocas que virão.
 Não confunda liberdade com falta de respeito – não é porque o seu colega lhe dá liberdade que você pode desrespeitá-lo, afinal, todos têm os seus limites. Assim, avalie sempre o teor de um comentário ou brincadeira antes de se dirigir à um colega de trabalho. O mesmo vale para aqueles apelidos engraçadinhos, que devem ser esquecidos no ambiente profissional.
Saiba com quem brincar – algumas pessoas podem tolerar certas brincadeiras de amigos, mas de colegas, não. Tome cuidado com quem você brinca no trabalho e lembre-se de jamais criticar o gosto dos outros. Respeite as diferenças, nem todos são obrigados a gostar do mesmo time de futebol ou estilo musical que você.

Por Eliane Quinalia
http://cabradm.blogspot.com.br/2012/09/10-dicas-para-se-livrar-do-bullying.html

terça-feira, 8 de outubro de 2019

SOLTE AS AMARRAS




Este depoimento não sei se foi baseado em um fato real ou é mera ficção. Diz o personagem:


"Certo dia quando voltava do trabalho, depois de um dia daqueles, notei que havia pessoas roubando minha casa. Imediatamente liguei para a polícia e me disseram que não havia qualquer viatura por perto para ajudar naquele momento, e que iriam enviar assim que fosse possível. Desliguei o celular e um minuto depois liguei de novo, e disse:


- Olá! Eu liguei há pouco porque havia pessoas roubando minha casa. Não é preciso chegar tão depressa, porque eu matei todos eles. 

Em alguns minutos, chegavam à minha porta meia dúzia de carros da polícia, helicóptero e uma ambulância. Eles pegaram os ladrões em flagrante. Um dos policiais disse: pensei que tivesse dito que tinha matado todos. Eu respondi: pensei que tivessem dito que não havia ninguém disponível...".



São impressionantes os resultados que atingimos quando exercemos a criatividade com calma e a probabilidade de uma melhor solução é igualmente admirável. A solução de muitos problemas está dentro de nós mesmos e podemos fazer a diferença com essa atitude. É plantar em solo fértil!

É preciso clareza de pensamentos para entender coisas simples como o presente que foi criado no passado, enquanto ele era futuro. Parece meio louco, mas é assim mesmo!

Talvez você não saiba, mas é de pelo menos 99% a possibilidade de que o seu cérebro tenha ficado confinado a uma prisão de "não criatividade" desde que você começou a frequentar a escola até o momento que ouve esta história. Soltar as amarras é o primeiro passo!

Se você pertence aos mais de 99% da população mundial mencionada é assim que você toma nota das coisas: usa palavras que formaram sentenças e faz uma lista de coisas e talvez use números e letras para organizar pensamentos e daí anota a ordem de prioridade, depois escreve em linhas retas e usa caneta azul ou preta ou ainda lápis para registrar os conteúdos.

Como o seu cérebro se sente com relação a isso? Para o cérebro, azul, preto ou cinza é uma única cor e isto se chama: mono chroma.

Para o seu cérebro, portanto, uma única cor azul, preta ou cinza é um mono, isto é, único tom de informação. Que palavras obtêm ao reunir os conceitos de "mono" e de "tom"? A palavra é: monótona.

E se uma coisa é monótona nós a descrevemos como algo tedioso, chato, sem luz, sem cor, sem brilho, enfim sem graça. E quando alguém é "sem graça", não tem sabor, sai de sintonia, desliga, apaga, adormece...

A criatividade é como a motivação do ser humano, precisa de cor, de vida. Uma vida sem cor é como um dia sem sol.


Por Gilclér Regina


segunda-feira, 7 de outubro de 2019

VOCÊ JÁ SORRIU HOJE?




Especialistas comentam a importância do bom humor no ambiente de trabalho.


Tornar o ambiente de trabalho tão agradável como qualquer outro é o que nove entre dez especialistas da área de recursos humanos e motivação organizacional proferem na atualidade. Mas como cultivar o bom humor se as condições de trabalho e os colegas nem sempre são os mais satisfatórios? De acordo com os entrevistados do Empregos.com.br, o temperamento é algo intrínseco da personalidade da pessoa, mas pode ser trabalhado e melhorado.

O bom humor no trabalho não só torna as relações interpessoais mais agradáveis, como também “melhora a produtividade, ameniza pressões e o estresse”, segundo José Tolovi Júnior, presidente do Great Place to Work Institute. Para ele, identificar um profissional bem ou mal humorado começa já no processo de seleção. “Dá para perceber qual é o gênio da pessoa logo na conversa. Infelizmente, muitas empresas ainda levam mais em conta a parte técnica da pessoa, sem dar muita importância para a personalidade. Mais tarde, o perfil do profissional pode não casar com o estilo da empresa, gerando conflitos”.

“O bom humor estimula a produção de hormônios responsáveis pela sensação de prazer”, segundo Denise Manfredi, da Business School São Paulo. Ela também diz que “bom humor não se fabrica, mas pode ser melhorado com treinamentos e autoconhecimento”. Mesmo assim, ela explica que existe um limite entre o bom humor construtivo e o destrutivo. “O sarcasmo e o preconceito podem vir disfarçados em forma de brincadeiras aparentemente inocentes. O líder deve ter a percepção em manifestações preconceituosas e tomar as devidas atitudes”.

Lidando com o mau humor 

De acordo com Denise, quando surgiu o boom da gestão participativa nas empresas – em que os colaboradores possuem certa autonomia em relação à liderança – gerou-se também o conflito de o líder sentir, de certa maneira, sua autoridade ameaçada. “Empresas horizontais estimulam mais questionamentos e requerem maior autoconhecimento corporativo”. Encontrar a harmonia entre as relações pessoais no trabalho nem sempre é fácil.

“O mal humorado pode ser uma tragédia, de acordo com o cargo da pessoa”, afirma o consultor Sérgio Becker. Ele diz que pessoas com esse tipo de personalidade são uma âncora para a empresa, pois não vão para frente e impedem os outros de evoluir. Ele dá algumas dicas de como identificá-los: “o mal humorado não celebra vitórias, não ri, não é criativo, não agrega, gosta de chamar a atenção, é conformado, quadrado, autorreferente, previsível, mistura pessoal com profissional, é simpático, mas não empático”. Ele ainda revela um dado interessante de uma pesquisa realizada por sua consultoria, a Becker Motivação e Mudança. “Em todos os treinamentos motivacionais que já fizemos, cerca de 75% dos profissionais conseguiram alguma melhora. O resto é do tipo que não muda, tem feedback negativo e não quer enxergar seus pontos fracos. Digo que essas pessoas são ‘muito abertas ao monólogo’”.

E o que fazer quando se é preciso lidar com esse tipo de profissional? De acordo com os entrevistados, se você não puder mudar de emprego, tenha o mínimo contato possível com o mal humorado. “Se a pessoa é excepcional tecnicamente e não pode ser dispensada, recomendo a ‘blindagem corporativa’”, diz Becker. Para Denise, nesses casos você deve se relacionar apenas profissionalmente, deixando o lado pessoal de fora. “Ou você aprende a lidar com isso ou é melhor sair da empresa”.




Por Clarissa Janini

sexta-feira, 4 de outubro de 2019

A IMPORTÂNCIA DE MANTER O CONTROLE EMOCIONAL NO AMBIENTE DE TRABALHO


Ter um bom currículo é, sem dúvida, muito importante para conseguir se destacar no mercado de trabalho. Mas será que uma boa qualificação, experiência profissional vasta e cursos extracurriculares são os três pilares preponderantes para conseguir conquistar o chefe e os colegas de trabalho? A resposta é não!

 A falta de controle emocional pode atrapalhar e muito um profissional que queira se sobressair no mercado.

“As empresas querem – e precisam – de pessoas equilibradas, que saibam administrar o que acontece com elas no trabalho e na vida pessoal”, explica Sergio Ricardo Rocha.

Existem dois fatores prejudiciais quando o profissional costuma exagerar nas emoções, ou seja, em momentos de estresse grita e fala palavrões, vive emburrado e trata mal os colegas: “Isso afasta as pessoas, pois elas não querem receber esta energia ruim, conviver com alguém cheio de emoções descontroladas e por saberem que não terão com quem contar na hora da necessidade. Ou seja, em vez de reagirem bem, perderão o controle”, afirma Rocha.

O coach esclarece que dentro das instituições pouquíssimas atividades são realizadas isoladamente e, por este motivo, emoções exacerbadas e choros constantes geram problemas onde a produtividade é extremamente avaliada. “Convivemos o tempo todo com pessoas e a realização de parte das tarefas normalmente depende de outras. Se não tiverem carinho e confiança em nós, enfrentaremos dificuldades”, diz.

Segundo ele, o chefe avaliará se esta pessoa prejudica o ambiente de trabalho, se está preparada para liderar pessoas em uma possível promoção e se pode confiar que ela realizará as tarefas necessárias, da melhor forma e dentro do prazo estabelecido. “As pessoas são contratadas por conta das suas competências e habilidades e são demitidas por causa das suas atitudes e do relacionamento com as pessoas. Ninguém quer uma bomba relógio emocional por perto”, considera.

Sérgio cita que no livro “O Monge e o Executivo”, o autor James Hunt diz que devemos avaliar um relacionamento como se fosse uma conta bancária. Quando conhecemos alguém o saldo é nulo. Nossos comportamentos geram depósitos e retiradas. “Todas as vezes que mantemos um relacionamento saudável com as pessoas, sendo calmos, gentis, confiáveis e tratando com respeito, significa que fazemos depósitos nesta conta bancária. Então o saldo vai ficando positivo”, informa.

Desse modo, quando somos grossos, indelicados, fracos e arrogantes, quebramos promessas e não valorizamos as outras pessoas. Fazemos retiradas e o saldo vai ficando negativo. “Para cada retirada que fazemos, as pessoas só desculpam mesmo se fizermos quatro depósitos. Somos muito sensíveis, puxamos sempre a sardinha para nosso lado. Uma pessoa tende a acreditar que o que acontece com ela é muito mais forte e importante do que acontece com outras pessoas”, descreve Rocha.

Por isso, controle as emoções! O coach assegura que ao administrá-las estamos gerando produtividade, felicidade e auto realização. “Temos sucesso quando aprendemos a lidar com as situações e a viver emoções de maneira mais equilibrada. Aliás, não são apenas as nossas emoções, temos que aprender a lidar com as emoções das outras pessoas também”, salienta.

A melhor metodologia para aprender a identificar o comportamento, saber onde está, para aonde quer chegar (o que quer se tornar), quais seus pontos fortes, como contornar possíveis obstáculos e como criar uma rota de ação para o seu sucesso é a de coaching. “Quanto mais rápido entendemos como nossos valores, pontos fortes e de melhoria, motivações pessoais e profissionais potencializam ou limitam os nossos resultados, mais efetivas serão nossas ações para eliminar/minimizar improdutividade e desenvolver pontos positivos”, garante Sergio Ricardo Rocha.

Por Stefane Braga (MBPress)


quinta-feira, 3 de outubro de 2019

A IMPORTÂNCIA DO 5 "S" PARA AS EMPRESAS

    


Se sua empresa busca acompanhar as mudanças da economia mundial, ela precisa buscar também o aumento de produtividade e redução de custos através de uma manufatura enxuta e ambiente adequado de trabalho.


A implantação do 5S, irá resultar em melhorias de qualidade, organização e otimização em qualquer empresa, independentemente do ramo ou porte.


O programa 5S visa conscientizar a todos da importância da qualidade no ambiente de trabalho. Trata-se de uma filosofia, de uma nova cultura que necessita contar com o comprometimento e participação das equipes de trabalho para gerar os resultados esperados, ambientes limpos, organizados e bem estar proporcionando condições para uma maior produtividade. 


Criado no Japão, logo após a Segunda Guerra Mundial com o objetivo de auxiliar na reestruturação do País, e na reorganização de suas indústrias, melhorando a produção devido à alta competitividade do pós-guerra, baseia-se em 5 conceitos:


1.º S - Seiri - Senso de Utilização e Descarte 

Conceito:  Separar o útil do inútil, eliminando o desnecessário.



O primeiro passo para se colocar ordem no ambiente é separar o útil do inútil. O que realmente é utilizado nas tarefas diárias e aquilo que raramente ou nunca usamos. 



Essa arrumação começa a dar sentido a filosofia de uma nova cultura. O que não é necessário pode e deve ser descartado, transferido para outro departamento, doado, ou simplesmente jogado fora. Ao iniciar este trabalho as pessoas percebem que a maioria dos objetos ou papeis guardados realmente são sem importância e que estavam simplesmente tumultuando o local de trabalho ou ocupando espaço que poderia servir para organizar outros materiais mais utilizados.


2.º S - Seiton - Senso de Arrumação e Ordenação 

Conceito: Identificar e arrumar tudo, para que qualquer pessoa possa localizar facilmente.


Após organizar e separar o útil do inútil é necessário arrumar e ordenar todo o material. Nesta etapa é importante classificar todos os materiais conforme sua necessidade de uso, aqueles usados com maior freqüência devem ficar sempre mais acessíveis do que os utilizados raramente. É importante que todos os materiais e objetos sejam identificados, rotulados e etiquetando para que qualquer pessoa que necessite possa encontrar com facilidade e rapidez. Esta etapa auxilia também a administração do estoque, pois os materiais são identificados com facilidade e se torna mais prático e rápido saber quando está acabando determinado item, evitando faltas ou excessos.

3.º S - Seiso - Senso de Limpeza 

Conceito: Manter um ambiente sempre limpo, eliminando as causas da sujeira e aprendendo a não sujar.


Nada mais importante para a realização de um trabalho do que a limpeza. Um ambiente limpo proporciona segurança, conforto e torna o ambiente mais agradável tanto para as pessoas que ali trabalham como para as que circulam pela área.  Esta etapa consiste na conscientização dos funcionários a não sujarem o ambiente e segundo se sujar, limpar. Se cada um contribuir com a limpeza do local de trabalho muitos desperdícios de tempo e dinheiro serão evitados. "Usou, limpe e guarde".

4.º S - Seiketsu - Senso de Saúde e Higiene 

Conceito: Manter um ambiente de trabalho sempre favorável a saúde e higiene.


Todos devem cuidar da sua aparência e higiene pessoal, pois transmitem a imagem da empresa. Devem-se eliminar hábitos de comer e beber no local de trabalho ou fumar (o que já é proibido por Lei).

5.º S - Shitsuke - Senso de Autodisciplina 

Conceito: Fazer dessas atitudes, um hábito, transformando os 5S numa filosofia de vida.


Shitsuke - Senso de Autodisciplina: Fase da aceitação e comprometimento das equipes de trabalho. Apesar de ser um programa implantado para beneficio conjunto, que tanto a empresa como os funcionários terão melhorias, redução de tempo na execução das tarefas, rapidez, facilidade e maior organização, ainda poderá existir algumas resistências.

Cada uma das etapas acima se complementa, tendo cada uma sua importância e valor. 

Para iniciar a implantação do 5S faça uma reunião com todos do grupo, explane o programa, seus objetivos e os benefícios. Eleja lideres para ajudar na avaliação dos resultados e verificação da implantação. As avaliações devem ser constantes, pois somente o que for medido e avaliado poderá ser melhorado. Faça um rodízio de lideres, isto ajuda a criar um elo maior com a implantação do programa e motivar o grupo a participar. Faça reuniões periódicas apresentando os resultados, crie programa de reconhecimento se achar necessário, pois isto poderá incentivar os envolvidos.


Lembre-se, que este é um o programa que tem como objetivo eliminar desperdícios de produtos, materiais, tempo e dinheiro aumentando a produtividade e conseqüentemente a eficiência e eficácia das empresas.




Escrito por Edinilson Zanini   

quarta-feira, 2 de outubro de 2019

TÉCNICAS SECRETARIAIS - FORMAS DE TRATAMENTO




FORMAS DE TRATAMENTO

a)      Forma vocativa
b)      Forma de tratamento

ABADES E SUPERIORES DE CONVENTO
a)      Reverendíssimo Senhor
b)      Vossa Paternidade (V.P.)

ARCEBISPOS E BISPOS
a)      Reverendíssimo Senhor
b)      Vossa Excelência Reverendíssima (V. Excia. Revma.)

CARDEAIS
a)      Eminentíssimo Senhor
b)      Vossa Eminência Reverendíssima (V. Ema. Revma.)

CHANCELER DE UNIVERSIDADE
a)      Senhor Chanceler
b)      Vossa Excelência (V. Excia.)

CÔNSULES
a)      Senhor Cônsul
b)      Vossa Excelência (V. Excia.)

DEPUTADOS FEDERAIS E ESTADUAIS
a)      Senhor Deputado
b)      Vossa Excelência (V. Excia.)

DESEMBARGADOR DA JUSTIÇA
a)      Senhor Desembargador
b)      Vossa Excelência (V. Excia.)

DIRETORES DE AUTARQUIAS FEDERAIS, ESTADUAIS E MUNICIPAIS
a)      Senhor Diretor
b)      Vossa Senhoria (V. Sa.)

DOUTOR (PH. D.)
a)      Senhor Doutor
b)      Vossa Senhoria (V. Sa.)

EMBAIXADORES
a)      Senhor Embaixador
b)      Vossa Excelência (V. Excia.)

EMPRESAS DE UM MODO GERAL
a)      Prezados Senhores
b)      Vossas Senhorias (V. Sas.)

FREIRASPADRES E OUTRAS AUTORIDADES ECLESIÁSTICAS
a)      Reverendíssimo Senhor
b)      Vossa Reverência (V. Reva.)

GOVERNADORES DE ESTADO
a)      Senhor Governador
b)      Vossa Excelência (V. Excia.)

JUIZ DE DIREITO
a)      Meritíssimo Juiz
b)      Vossa Excelência (V. Excia.)

MADRES
a)      Reverendíssima Senhora
b)      Vossa Reverência (V. Reva.)

MARECHAISALMIRANTESBRIGADEIROS E GENERAIS
a)      Senhor (patente)
b)      Vossa Excelência (V. Excia.)

MESTRES
a)      Senhor Professor
b)      Vossa Senhoria (V. Sa.)

MINISTROS DE ESTADO
a)      Senhor Ministro
b)      Vossa Excelência (V. Excia.)

NÚNCIO APOSTÓLICO
a)      Eminentíssimo Senhor
b)      Vossa Eminência (V. Ema.)

OUTRAS PATENTES MILITARES
a)      Senhor (patente)
b)      Vossa Senhoria (V. Sa.)

PAPA
a)      Santíssimo Padre
b)      Vossa Santidade (V. S.)

PESSOAS EM GERAL
a)      Prezado Senhor
b)      Vossa Senhoria (V. Sa.)


PREFEITOS MUNICIPAIS
a)      Senhor Prefeito
b)      Vossa Excelência (V. Excia.)

PRESIDENTE DA REPÚBLICA
a)      Excelentíssimo Senhor Presidente da República
b)      Vossa Excelência (V. Excia.)

PRESIDENTE DO CONGRESSO NACIONAL
a)      Excelentíssimo Senhor Presidente do Congresso Nacional
b)      Vossa Excelência (V. Excia.)

PRESIDENTE DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL
a)      Excelentíssimo Senhor Presidente do Supremo Tribunal Federal
b)      Vossa Excelência (V. Excia.)

PRESIDENTE DE EMPRESA PRIVADA
a)      Prezado Senhor
b)      Vossa Senhoria (V. Sa.)

PRÍNCIPES E DUQUES
a)      Sereníssimo Senhor
b)      Vossa Alteza (V. A.)

REIS E IMPERADORES
a)      Sereníssimo Senhor
b)      Vossa Majestade (V. M.)

REITORES DE UNIVERSIDADES
a)      Magnífico Reitor
b)      Vossa Magnificência (V. M.)

SECRETÁRIOS DE ESTADO E DE MUNICÍPIO
a)      Senhor Secretário
b)      Vossa Excelência (V. Excia.)

SENADORES DA REPÚBLICA
a)      Senhor Senador
b)      Vossa Excelência (V. Excia.)

VEREADORES
a)      Senhor Vereador
b)      Vossa Excelência (V. Excia.)

VICE-REITORES DE UNIVERSIDADE
a)      Magnífico Vice-Reitor

b)      Vossa Magnificência (V. M.)

terça-feira, 1 de outubro de 2019

PRECEDÊNCIA



“Guerras foram declaradas e tronos foram perdidos em decorrência do assunto precedência”.

Lilian Eichler em “The New Book Etiquette”, 1944, New York – USA

“A precedência é o ponto crucial e a base do cerimonial. É reconhecer a primazia de uma hierarquia a outra, e tem sido, desde os tempos mais antigos, e em todas as partes, motivo de normas escritas, cuja falta de acatamento provoca desgraças”.

Blanco Villalta em “Ceremonial en las Relaciones Publicas”. 1981, Buenos Aires, Argentina.

A precedência é a ordem pela qual se estabelece a estrutura máxima do Estado, na medida em que determina a ordem hierárquica de disposição das autoridades de um Estado, de um organismo ou de todo o corpo organizado ou grupo social, resultando na definição de tratamento adequado e correto para cada pessoa e, conseqüentemente, na definição de lugares. A precedência é a disputa de e pelo poder.

No Brasil, o protocolo está regulado pelo Decreto nº 70.274, de 9 de março de 1972, que aprova as Normas do Cerimonial Público da República Federativa do Brasil e a Ordem Geral de Precedência

A precedência é definida pelos seguintes critérios:

Anfitrião
Hierarquia
Data de criação e constituição
Antigüidade de diplomação, cargo
Poder econômico
Poder da força
Poder cultural
Interesses políticos e empresariais
Honraria
Idade
Sexo
Ordem alfabética
Bom senso


O critério “anfitrião” merece uma consideração à parte, pois serve de ponto de partida para a elaboração da lista de precedência. O anfitrião ocupará sempre o lugar de destaque, mesmo recebendo autoridades de hierarquia superior à sua, às quais dará o lugar de honra.