terça-feira, 8 de outubro de 2019

SOLTE AS AMARRAS




Este depoimento não sei se foi baseado em um fato real ou é mera ficção. Diz o personagem:


"Certo dia quando voltava do trabalho, depois de um dia daqueles, notei que havia pessoas roubando minha casa. Imediatamente liguei para a polícia e me disseram que não havia qualquer viatura por perto para ajudar naquele momento, e que iriam enviar assim que fosse possível. Desliguei o celular e um minuto depois liguei de novo, e disse:


- Olá! Eu liguei há pouco porque havia pessoas roubando minha casa. Não é preciso chegar tão depressa, porque eu matei todos eles. 

Em alguns minutos, chegavam à minha porta meia dúzia de carros da polícia, helicóptero e uma ambulância. Eles pegaram os ladrões em flagrante. Um dos policiais disse: pensei que tivesse dito que tinha matado todos. Eu respondi: pensei que tivessem dito que não havia ninguém disponível...".



São impressionantes os resultados que atingimos quando exercemos a criatividade com calma e a probabilidade de uma melhor solução é igualmente admirável. A solução de muitos problemas está dentro de nós mesmos e podemos fazer a diferença com essa atitude. É plantar em solo fértil!

É preciso clareza de pensamentos para entender coisas simples como o presente que foi criado no passado, enquanto ele era futuro. Parece meio louco, mas é assim mesmo!

Talvez você não saiba, mas é de pelo menos 99% a possibilidade de que o seu cérebro tenha ficado confinado a uma prisão de "não criatividade" desde que você começou a frequentar a escola até o momento que ouve esta história. Soltar as amarras é o primeiro passo!

Se você pertence aos mais de 99% da população mundial mencionada é assim que você toma nota das coisas: usa palavras que formaram sentenças e faz uma lista de coisas e talvez use números e letras para organizar pensamentos e daí anota a ordem de prioridade, depois escreve em linhas retas e usa caneta azul ou preta ou ainda lápis para registrar os conteúdos.

Como o seu cérebro se sente com relação a isso? Para o cérebro, azul, preto ou cinza é uma única cor e isto se chama: mono chroma.

Para o seu cérebro, portanto, uma única cor azul, preta ou cinza é um mono, isto é, único tom de informação. Que palavras obtêm ao reunir os conceitos de "mono" e de "tom"? A palavra é: monótona.

E se uma coisa é monótona nós a descrevemos como algo tedioso, chato, sem luz, sem cor, sem brilho, enfim sem graça. E quando alguém é "sem graça", não tem sabor, sai de sintonia, desliga, apaga, adormece...

A criatividade é como a motivação do ser humano, precisa de cor, de vida. Uma vida sem cor é como um dia sem sol.


Por Gilclér Regina