segunda-feira, 2 de março de 2015

O SECRETÁRIO COMO FORMADOR DE OPINIÃO




Tive um chefe que sempre levou em consideração minha percepção, opinião e avaliação. Geralmente, antes de contratar uma pessoa ele soltava: “O que achou da (o) fulana (o)?”. 

Não que a minha opinião fosse decisiva, mas contribuía para o processo e com suas conclusões, por questões muito óbvias. Era eu quem mantinha contato para agendamento, recebia as pessoas, acompanhava até a sala de espera, levava de volta ao elevador e muitas vezes ainda “puxava papo”, o que era suficiente para perceber o quão algumas pessoas eram prepotentes e arrogantes. 

Algumas, sequer olhavam nos meus olhos ou me davam bom dia. Assim como também tive o prazer de conhecer pessoas sensacionais que se mostraram após a contração exatamente como durante o processo seletivo. Sempre acho que a primeira impressão conta muito. Embora esse aspecto não seja o único fator a ser levado em consideração para uma contratação.

Também já conheci muitos “lobos” em pele de cordeiro, que após a contratação “colocaram suas garras de fora”. Mas o interessante, nesse exemplo, é que num determinado momento a máscara sempre cai.  

Para o meu chefe, ser gentil com superiores era muito fácil, por isso ele apreciava saber como um colaborador se comportaria com os demais colegas e possíveis subordinados. 

Perguntar aos secretários o que pensam sobre determinada pessoa ou assunto faz todo sentido e pode contribuir para que pessoas desagradáveis contaminem o ambiente de trabalho. Penso que se os gestores ouvissem mais seus Secretários muitos danos poderiam ser evitados à empresa, a equipe e aos resultados.




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