Podemos conceituar “ética” como o conjunto de valores que
orientam o comportamento do homem em relação aos outros homens na sociedade em
que vive, garantindo o bem-estar social. As redes sociais, por ser um ambiente
social, ou melhor, sócio virtual, devem envolver valores e regras de
relacionamento com a devida ética e respeito.
A forma como as pessoas utilizam as redes sociais e como as
informações postadas são usadas por outras pessoas ou empresas são assuntos de
inúmeras pesquisas. A grande questão acaba sendo qual é a fronteira entre o
privado e o público. Por exemplo, utilizar informações publicadas em uma rede
social para análise clínica de uma pessoa no momento de uma entrevista de
emprego ou monitoramento do comportamento de um funcionário, e este ser o
motivo da contratação ou do desligamento do mesmo, são assuntos bastante
controversos.
Outro ponto de discussão é o distanciamento que estas redes
sociais podem causar, ou seja, o quanto o relacionamento sócio virtual
atrapalha nos relacionamentos da vida real. Se por um lado, as redes sociais
são consideradas aliadas na busca ou encontro de novos ou antigos amigos, por
outro, não é difícil nos pegarmos teclando no celular, respondendo um e-mail ou
checando as últimas atualizações de amigos nas redes, e por distração
esquecemos o mundo ao nosso redor. É comum irmos a um restaurante e vermos uma
mesa inteira com pessoas que não mais conversam entre si, mas estão
“conversando” com pessoas “virtuais”. Desta forma, não seria um absurdo nos
referirmos a redes sociais como redes antissociais.
É preciso repensar alguns princípios e resgatar alguns
valores. A C2Business aposta nas novas tecnologias e investe nas redes sociais,
mas busca acima de tudo um relacionamento efetivo com seus profissionais,
parceiros e clientes com o objetivo de manter um equilíbrio entre o mundo real
e o virtual.