quarta-feira, 7 de junho de 2017

HÁBITOS DIÁRIOS PARA AUMENTAR SUA INTELIGÊNCIA EMOCIONAL





O que diferencia alguém com alto nível de inteligência emocional de outro conhecido por suas explosões de raiva, ataques de choro e mudanças repentinas de humor?

Certamente não é a presença (ou falta) de um talento inato para lidar com os sentimentos, garante Rodrigo Fonseca, presidente da Sociedade Brasileira de Inteligência Emocional (SBie).

“A inteligência emocional é resultado de treino, assim como qualquer outra competência”, diz o especialista. “Seu desenvolvimento começa já na infância para algumas pessoas, mas também pode acontecer mais tarde, na vida adulta, a qualquer tempo”.

Investir nessa habilidade comportamental é crucial para o sucesso em qualquer área da vida. Mais do que nunca, a gestão dos sentimentos — tanto próprios como alheios — tem sido definida por especialistas em recursos humanos como uma habilidade decisiva para continuar empregado na crise e eventualmente ser alçado a uma posição de liderança.

Incorporar certos hábitos à sua rotina pode ajudar nesse aprendizado, diz Adriana Gattermayr, coach e consultora da Gattermayr Consulting. Ela diz que exercícios diários de capacidades como observação, empatia, resiliência, tolerância e autocontrole podem gradativamente transformar uma pessoa explosiva em alguém muito mais apropriado de si mesmo.

A seguir, confira 8 atitudes que você pode cultivar na rotina para se tornar mais inteligente do ponto de vista emocional, segundo os especialistas ouvidos por EXAME.com:

1. Não “cure” sua frustração com queixas

Diante de uma contrariedade, a reação tipicamente humana é reclamar. Quem faz isso está aliviando sua irritação, mas de forma pouco produtiva, diz Gattermayr. Isso porque há grandes chances de o problema continuar presente. Por isso, quem tem inteligência emocional substitui a queixa pela ação.

A cada vez que você sentir raiva ou frustração no cotidiano, interrompa rapidamente o ímpeto de reclamar e tente imaginar uma saída prática para melhorar a situação. Isso não quer dizer que você deva “desligar” as suas emoções, mas sim empregá-las de forma estratégica.

2. Busque palavras para definir o que está sentindo

Um exercício simples para conhecer melhor as suas emoções é tentar capturá-las pela linguagem. Pergunte-se a cada vez que estiver diante de um sentimento desconhecido: isto é ansiedade, remorso, medo, euforia, raiva, inveja, alívio, decepção, arrependimento? Quanto mais precisa for a palavra, melhor.

Identificada a emoção, o próximo passo é observar qual atitude ela costuma desencadear em você. “Um bom profissional se pergunta constantemente ‘toda vez que sinto isto, ajo desta forma?’”, diz Gattermayr. “Ao descobrir os seus padrões de comportamento, você consegue adequá-los a cada momento da vida, em vez de se tornar escravo deles”.

3. Observe as emoções alheias (e tente senti-las também)

O desenvolvimento da inteligência emocional não se restringe apenas ao seu mundo interior: ele também depende da sua conexão com as outras pessoas. A dica de Gattermayr é exercitar a sua sensibilidade às emoções dos outros, mesmo quando eles tentam disfarçar.

É como um quebra-cabeças: quanto mais você observa a pessoa, mais peças aparecem e mais elas se encaixam. “É muito útil para percebermos que nem toda briga é pessoal”, diz a especialista. “Também é um ótimo exercício ‘anti-mimimi’, até porque muitas vezes descobrimos que agiríamos da mesma forma se estivéssemos no lugar do outro”.

4. Ofereça ajuda

Segundo Rodrigo Fonseca, presidente da SBie (Sociedade Brasileira de Inteligência Emocional), estar sempre disposto a apoiar colegas, chefes e subordinados é uma forma de fortalecer um dos pilares da inteligência emocional: a empatia.

“Preciso me colocar no lugar do outro para saber se ele precisa de ajuda, isto é, preciso me sentir como ele se sente”, explica. Além disso, a disponibilidade e a cooperação criam um importante vínculo emocional entre você e as outras pessoas do seu ambiente de trabalho.

5. Permita-se viver conflitos

Um dos grandes mitos em torno da inteligência emocional é a ideia de que ela corresponde à serenidade absoluta. Pelo contrário: a competência tem a ver com o bom uso de emoções boas e ruins, fortes ou fracas, de forma que o indivíduo não fique refém delas.

Assim, é importante exercitar a sua autenticidade no cotidiano e não tentar agradar sempre. “Essa honestidade tem a ver com o entendimento de que questões difíceis muitas vezes precisam ser abordadas para o crescimento de todos”, diz Gattermayr. Se você evita conflitos o tempo todo, nunca vai desenvolver musculatura para superar os problemas.

6. Abandone a postura de juiz

Alguém fez algo no trabalho que você achou estranho ou ridículo? Antes de julgar essa pessoa, procure entender suas motivações e reconhecer que nem todo mundo pensa como você, aconselha Fonseca. “Quem tem inteligência emocional sabe apreciar as diferenças entre as pessoas”, diz ele.

Isso também significa cortar radicalmente o hábito da fofoca e da maledicência, que vão na contramão da empatia. No lugar dessas práticas, é mais produtivo observar o outro de forma paciente e buscar aprender algo com ele.

7. Planeje suas conversas

Antes de falar com uma pessoa, acostume-se a fazer uma série de perguntas prévias. Este é o melhor momento para abordá-la? Como ela está se sentindo hoje? O assunto pede delicadeza ou firmeza, gravidade ou leveza? O local é adequado para a conversa?

Segundo Gattermayr, esse é um exercício de autorregulação, feito a partir da observação das emoções alheias e do aprendizado sobre os seus próprios padrões de comportamento. A hora e o lugar são corretos, você calibrou seu discurso, mas a pessoa acabou se irritando e gritou com você? A dica é respirar fundo, não revidar e pedir gentilmente que a conversa continue mais tarde.

8. Treine sua resistência às tentações

Pessoas com baixa inteligência emocional cedem facilmente aos seus próprios impulsos. Ocorre que pequenos prazeres não trazem felicidade. “Um estudo clássico mostra que crianças que conseguem sacrificar uma bala agora para comer duas balas daqui a uma hora se tornam adultos mais bem-sucedidos”, diz Gattermayr. Daí a importância de não sucumbir a sentimentos momentâneos e sempre pensar nos efeitos de cada ação a longo prazo.

Controlar os seus próprios impulsos também ajudará o indivíduo a ser mais altruísta — o que também traz mais felicidade. Ao pensar nos outros, você é obrigado a regular as suas próprias emoções e a sacrificar o próprio conforto de vez em quando. Não existe hábito mais propício para desenvolver sua inteligência emocional e construir uma vida social harmônica dentro e fora do trabalho.


Este conteúdo foi publicado originalmente em Exame.com

terça-feira, 6 de junho de 2017

HABILIDADES SOCIAIS QUE ESTÃO EM ALTA NO MERCADO DE TRABALHO





Você já parou para pensar por que algumas pessoas conseguem chegar ao topo de suas carreiras e outras, no entanto, não chegam sequer a subir alguns degraus da vida profissional? Muitos podem ser os fatores para que essa evolução não aconteça e estão também relacionados a eventos externos, dos quais não se têm o controle.

Mas há que se considerar que boa parte dessa estagnação não está relacionada a outras pessoas, e nem a empresa que você trabalha ou até mesmo a profissão que você escolheu. A culpa, se é que podemos dizer assim, está associada a maneira como você se comporta e se posiciona frente às situações.

Hoje, talvez um dos maiores diferenciais de um profissional não esteja somente voltado para sua habilidade técnica, mas também para suas habilidades sociais e inteligência emocional para se adaptar ao meio ao qual está inserido. Basta analisar um pouco que você também chegará a esta conclusão. Fazer tecnicamente o que você faz, muitas pessoas podem fazer, mas ter habilidades para se relacionar, atitude para tomar decisões que beneficiem você e sua equipe, saber se comunicar e ser criativo, são características pessoais difíceis de se copiar, mas possíveis de se desenvolver.

Todo profissional que deseja alcançar sucesso no que faz deve, antes de qualquer coisa, ter para si um plano de carreira que seja claro, realista e bem definido. O segundo passo é buscar identificar quais habilidades serão necessárias desenvolver para se conquistar aquilo que foi planejado. Feito isso, o terceiro passo é buscar livros, cursos e informações para desenvolver tais habilidades. A ajuda de profissionais da área de desenvolvimento pessoal pode ser bem-vinda nesses casos.

O quarto passo para se desenvolver socialmente, e assim alcançar maiores resultados em sua carreira, é analisar sua personalidade. Dentre todas as características que acredita ser importante, qual delas te causam maior desconforto? Talvez falar em público seja algo assustador para sua personalidade introspectiva (mais tímida), mas entender quais são as maneiras de fortalecer essa habilidade pode afastar esse pavor e fazer com que você supere esta barreira.

O quinto passo caracteriza-se por treinar essas habilidades. Não tenha medo de errar, saiba que ninguém nasceu pronto socialmente. Desde o começo fomos aprendendo e treinando até chegar a ser como somos hoje. E se você aprendeu muitas habilidades desde a infância, pode muito bem desenvolver tantas outras agora, depois de adulto. Afinal, nunca se deve parar de aprender.

Às vezes, algumas habilidades são mais fáceis de serem desenvolvidas, outras no entanto, podem exigir um pouco mais de atenção e empenho. Mas saiba que todas elas são possíveis de ser aprimoradas com um pouco de dedicação e esforço.

E para te ajudar a dar este passo importante em sua vida profissional, compartilho a seguir cinco habilidades sociais (conhecidas no mundo corporativo como “soft skills”) que estão em alta no mercado de trabalho. Aproveite e aprenda em cada dica como desenvolver cada uma delas para alcançar maiores resultados em sua carreira!

Comunicação - Já dizia o saudoso e irreverente Chacrinha: "Quem não se comunica, se trumbica"! E ele tinha toda razão.

Nunca houve tanto estímulo à comunicação como hoje. No entanto, também nunca existiu tanta falha ou falta de entendimento como ocorre atualmente.

Saber se comunicar não implica somente decidir por qual meio fazer, mas principalmente como fazer isso de maneira clara, objetiva e sem deixar interpretações erradas sobre aquilo que se falou.

Só assim você vai evitar um mal entendimento, por exemplo, brigas e até mesmo ressentimento por algo que foi dito de um jeito e entendido de outro.

Por isso, antes de decidir se sua comunicação será verbal, escrita ou até mesmo apresentada para mais de uma pessoa, pense sobre a melhor forma de comunicar isso.

Escolha bem as palavras e saiba colocar cada uma delas no contexto adequado para a situação. Outra dica importante é usar a linguagem corporal a seu favor. Entenda que o corpo fala, e ele deve dizer o melhor sobre você e suas intenções. 

Liderança - Talvez você não tenha a intenção de liderar uma grande equipe ou de chegar a um cargo que necessite de grande tomada de decisão.

Mesmo assim, saiba que desenvolver sua liderança pode ser imprescindível para alcançar o sucesso profissional. Existe um erro em pensar que liderar é somente comandar pessoas e exigir que elas façam o que precisa ser feito.

Isso está mais para o lado de imposição do que de liderança.

Ser líder implica em desenvolver habilidades sociais e cognitivas, como ajudar colegas de trabalho, potencializar seu pensamento estratégico, ser apoio para empresa, agir com diplomacia quando necessário, ser autoconfiante e ajudar outras pessoas a fazer o mesmo.

Além disso, e, principalmente, ter atitude para alcançar os resultados que a empresa precisa. Neste caso, vale a máxima: "são suas atitudes e não somente o que você fala que te levarão ao sucesso que você deseja".

Influência - Muita gente pensa que influenciar pessoas é algo negativo, e se você é uma delas, leia esta dica com bastante atenção, pois ela pode mudar sua forma de pensar sobre isso.

Por mais que nem tenha consciência, você está a todo momento tentando influenciar pessoas, sejam elas amigos, familiares e até mesmo desconhecidos. Quer ver só?

Quando você faz um pedido a um amigo para te acompanhar a uma festa, ou solicita um encaixe na agenda apertada do seu médico, com certeza usa de seu poder de influência para que a pessoa a quem foi feito o pedido, faça o que você está solicitando.

Influenciar não significa somente persuadir, por mais que tenha uma boa parcela disso. Mas também implica em vender uma ideia, inspirar ações, motivar comportamentos e negociar o que quer que seja. Qualquer semelhança com habilidades de liderança não é mera coincidência.

E já que isso é algo tão presente e importante em sua vida, por que não fazer isso de maneira consciente? Arrisque, você só tem a ganhar.

Habilidades interpessoais - Esta é uma habilidade fundamental para se destacar em sua carreira e implica no relacionamento direto com outras pessoas, muitas delas desconhecidas ou em situações nem sempre confortáveis para as partes.

As habilidades interpessoais são aquelas que englobam networking, ou seja, capacidade de estabelecer uma boa rede de contatos profissionais.

Resolução de conflitos, mas sabendo como mediar uma situação que nem sempre será favorável para os envolvidos. Também diz respeito a habilidades de desenvolvimento de marketing pessoal que podem ser resumidas em "como você é visto pelas pessoas".

Desenvolver esses aspectos da vida podem fazer com que você se saia muito melhor em situações e lugares novos e que, muitas vezes, podem parecer desafiadores.

Habilidades pessoais - Do mesmo modo que desenvolver habilidades interpessoais são de suma importância, aprimorar suas habilidades pessoais é fundamental para ter uma vida profissional plena e de qualidade.

E neste item, enquadram-se comportamentos como: inteligência emocional, gestão do estresse, adaptabilidade ao meio e uma grande capacidade de resiliência, que é saber aguentar a pressão e manter-se firme em momentos de crise.

Aposte nesses comportamentos e saiba que eles podem ser aliados contra depressão, estresse, esgotamento físico, mental e emocional.

Esses são alguns dos fatores que, atualmente, mais têm afastado profissionais do mercado de trabalho.

Criatividade - Dizem que "criatividade é a inteligência se divertindo", e de fato isso é verdade. Uma das grandes vantagens competitivas hoje em dia é ser criativo.

Saiba que esta habilidade está muito mais relacionada a estratégia do que a qualquer outra citada nessa lista.

Ser uma pessoa criativa é saber como resolver problemas, ter um pensamento crítico desenvolvido, ter atitude para inovar e contribuir com ideias trazendo soluções nunca antes imaginadas.

E isso, com certeza, é algo cada vez mais valorizado na maioria das empresas. Portanto, confie em sua criatividade e saiba que ela pode te trazer bons resultados.

Desenvolvimento profissional - Outra característica bastante notada e valorizada no mundo corporativo é a capacidade de se desenvolver profissionalmente.

O mundo muda com uma rapidez impressionante e justamente por isso, aprender não deve ser algo destinado somente a escolas ou ao período acadêmico, porque não implica somente no desenvolvimento de conhecimentos técnicos. Implica também em habilidades que melhoram e facilitam o seu dia a dia, fazendo com que sua produtividade e desempenho aumentem.

Dentro do desenvolvimento pessoal estão atitudes como organização, capacidade de planejamento, gestão do tempo, conhecimento de tendências, etiqueta e ética empresarial. Todas são características de pessoas que estão sempre em busca de novos conhecimentos para ser cada vez melhor.

Saiba que se você procurar desenvolver cada uma dessas habilidades vai ter grandes chances de alcançar melhores resultados não somente profissionais, mas também pessoais.

Isso porque tanto o lado pessoal quanto o lado profissional estão interligados. E para ter uma vida plena é necessário que exista cuidado em todos esses aspectos pois, a vida não é uma balança, mas com certeza deve ser levada com equilíbrio.



segunda-feira, 5 de junho de 2017

VOCÊ CONSTRÓI A SUA REPUTAÇÃO






Você se preocupa com a sua imagem? Reputação não é algo que importa só para pessoas públicas, aquelas que aparecem na tv. Cuidar da imagem é dever de cada um.

Para defender a reputação, tudo o que a gente faz é se comunicar, o tempo todo. A verbal é um dos tipos de comunicação que usamos. Se alguém ousa uma declaração que contenha preconceito de qualquer tipo, pode estar colocando em risco a reputação. Mas, não é só isso que impacta na imagem: uma fala com dupla interpretação que não transmita confiança ou o português errado, dependendo da área em que a pessoa atua, também incidem diretamente na imagem. É no discurso que a avaliação se complica e o risco de perder a confiança aumenta. Quem se contradiz e menospreza a inteligência do outro querendo se passar por bonzinho ou vítima, ainda que tudo indique que a casa já caiu também perde a credibilidade. Mesmo que a voz seja forte e a postura corporal firme, é preciso muito óleo de peroba para continuar afirmando uma mentira.

O não verbal também é determinante para valorizar ou prejudicar o nível de reputação de alguém. Gestos e movimentos da face podem mostrar impaciência e desconfiança. Ser coerente é o que mais conta para ganhar bom conceito.

A vestimenta também faz parte desse jogo, porque a roupa diz muito sobre nós. Muitos exemplos na mídia comprovam que a roupa inadequada ao cargo ou posição social podem chamar a atenção pro bem ou pro mal. Quem não consegue avaliar se a vestimenta está apropriada, ao se olhar no espelho, vai perceber o tiro no pé quando as fotos caírem nas mãos de um ser atento e malvado chamado internauta. Ah, as redes sociais não perdoam. Ninguém dá trégua pra roupa, pro corte de cabelo, pras companhias da pessoa em questão. Palavras são monitoradas, a linguagem corporal é analisada em detalhes e até a intenção entra no debate. Tudo é motivo para comentários positivos e negativos.

E o que provoca todos os deslizes são os vícios. Todos os hábitos do mal, contrários às virtudes, podem dar fim a uma reputação, esse bom conceito que leva anos para ser conquistado e um minuto pra ser perdido. O renome é algo demorado para construir e o trabalho de manter nunca termina.

Quem tem bastante visibilidade, está na mídia e é seguido por milhares nos perfis públicos tem que ter cuidado o dia inteiro. Qualquer passo que der pode ser filmado e tuitado. Com pessoas não tão visíveis pelas redes ou pela mídia tem os vizinhos, os colegas de classe e de trabalho, tem o pessoal do clube, a família, os conhecidos da academia. Quem não é famoso também não escapa. Tá cheio de olheiro por ali. Aquela história de sorria, você está sendo filmado, nem é novidade mais. A gente é filmado sem câmera mesmo. Alguém pode dizer: ‘mas, eu não me preocupo com a opinião dos outros’. Sinceramente, não acho isso possível pelo simples motivo de que vivemos em sociedade. Sendo famoso ou não você deve satisfação. E pra todo mundo, tem também a consciência. E essa, ah, essa é difícil de enganar. A consciência segue com a gente pra todo lugar, não adianta fugir, não adianta mentir. A consciência é o termômetro de nossas atitudes, nos faz lembrar da importância dos nossos valores, e vai nos cobrar mais dia menos dia o que fizemos ou deixamos de fazer. Pra que o dia seja leve, o melhor mesmo é ficar em paz com ela. Você e eu não precisamos de câmera, a gente sabe bem o que precisa ser feito.




sexta-feira, 2 de junho de 2017

SINAIS DE QUE VOCÊ TEM INTELIGÊNCIA EMOCIONAL




O que torna algumas pessoas mais bem-sucedidas que outras no trabalho e na vida? QI e ética são importantes, mas não é tudo. Nossa inteligência emocional - o modo como gerenciamos as emoções, tanto as nossas como as dos outros - pode ter um papel crítico para determinar nossa felicidade e nosso sucesso.

Platão disse que todo aprendizado tem uma base emocional, e talvez ele tenha razão. O modo como interagimos com nossas emoções e as regulamos tem repercussões em quase todos os aspectos de nossa vida. Para colocar em termos coloquiais, a inteligência emocional (IE) é como a "sabedoria da rua", em oposição à "sabedoria dos livros", e é responsável por grande parte da capacidade de uma pessoa de navegar com eficiência pela vida.

"Quem tem inteligência emocional geralmente é confiante, sabe trabalhar na direção de suas metas, é adaptável e flexível. Você se recupera rapidamente do estresse e é resistente", disse ao Huffington Post o psicólogo Daniel Goleman, autor de "Focus: The Hidden Driver of Excellence" [“Foco: O Motor Oculto da Excelência”]. "A vida corre muito mais suavemente se você tiver boa inteligência emocional."

Os cinco componentes da IE, como definidos por Goleman, são autoconsciência, autorregulação, motivação, habilidades sociais e empatia. Podemos ser fortes em algumas dessas áreas e deficitários em outras, mas todos temos o poder de melhorar em qualquer uma delas.

Não tem certeza de qual é seu nível de inteligência emocional? Aqui estão 14 sinais de que você tem uma IE alta.

1. Você sente curiosidade sobre pessoas que não conhece.

Você gosta de conhecer novas pessoas e naturalmente tende a fazer muitas perguntas depois de ser apresentado a alguém? Nesse caso, tem um certo grau de empatia, um dos principais componentes da IE. Pessoas altamente empáticas - as que estão extremamente sintonizadas com as necessidades e os sentimentos dos outros, e agem de uma maneira sensível a essas necessidades - têm uma coisa importante em comum: são muito curiosas sobre estranhos e se interessam genuinamente em saber mais sobre os outros.

Ter curiosidade sobre os outros também é uma maneira de cultivar a empatia. "A curiosidade expande nossa empatia quando conversamos com pessoas de fora do nosso círculo social habitual, encontrando vidas e visões de mundo muito diferentes das nossas", escreveu Roman Krznaric, autor do livro "Empathy: A Handbook For Revolution" [“Empatia: Um Manual para a Revolução”], em seu blog Greater Good.

2. Você é um ótimo líder.

Líderes excepcionais costumam ter uma coisa em comum, segundo Goleman. Além dos tradicionais requisitos para o sucesso - talento, ética profissional e ambição, por exemplo -, eles possuem um alto grau de inteligência emocional. Em sua pesquisa comparando os que se saíram extremamente bem em papéis de liderança com aqueles que eram simplesmente medianos, ele descobriu que cerca de 90% da diferença em seus perfis se devia à IE, e não à capacidade cognitiva.

"Quanto mais alta a categoria de uma pessoa considerada um ator excelente, mais capacidades de inteligência emocional apareciam como motivo de sua eficácia", escreveu Goleman na "Harvard Business Review".

3. Você conhece suas forças e suas fraquezas.

Um grande fator da autoconsciência é ser honesto consigo mesmo sobre quem você é - saber onde você se sai muito bem e onde você tem dificuldade, e aceitar essas coisas. Uma pessoa emocionalmente inteligente aprende a identificar suas áreas de força e de fraqueza e analisa como pode trabalhar com maior eficácia dentro desse quadro. Essa consciência gera a autoconfiança, que é um dos principais fatores da IE, segundo Goleman. "Se você sabe em que é realmente eficaz, pode operar a partir dessa confiança", diz ele.

4. Você sabe prestar atenção.

Você é distraído por cada tuíte, mensagem e pensamento que passa por sua cabeça? Nesse caso, isso pode estar impedindo que você funcione em seu mais alto nível de inteligência emocional. Mas a capacidade de suportar distrações e se concentrar na tarefa a ser feita é um grande segredo da inteligência emocional, diz Goleman. Sem estar presente consigo mesmo e com os outros, é difícil desenvolver autoconsciência e relacionamentos fortes. "Sua capacidade de se concentrar no trabalho que está fazendo ou na sua tarefa escolar, e deixar para ler aquela mensagem ou jogar aquele videogame quando terminar - seu nível de eficiência nesse aspecto durante a infância vem a ser um fator de previsão mais forte de seu sucesso financeiro quando adulto do que seu QI ou a riqueza de sua família", diz Goleman. "E podemos ensinar as crianças a fazer isso."

5. Quando você está chateado, sabe exatamente por quê.

Todos nós experimentamos uma série de flutuações emocionais ao longo do dia, e muitas vezes nem sequer compreendemos o que está causando uma onda de raiva ou de tristeza. Mas um aspecto importante da autoconsciência é a capacidade de reconhecer de onde vêm suas emoções e saber por que você está chateado. Autoconsciência também se trata de reconhecer as emoções quando elas brotam, em vez de identificá-las mal ou ignorá-las. Pessoas emocionalmente inteligentes recuam um passo diante das emoções, examinam o que estão sentindo e o efeito dessa emoção sobre elas.

6. Você se dá bem com a maioria das pessoas.

"Ter relacionamentos satisfatórios e eficazes - esse é um sinal [de inteligência emocional]", diz Goleman.

7. Você se importa profundamente em ser uma pessoa boa e moral.

Um aspecto da IE é nossa "identidade moral", que tem a ver com a extensão em que queremos ver a nós mesmos como pessoas éticas e cuidadosas. Se você é uma pessoa que se importa em construir esse lado de si mesma (independentemente de como você atuou em situações morais anteriores), pode ter um alto índice de IE.

8. Você se dá um tempo para desacelerar e ajudar os outros.

Se você criar o hábito de desacelerar para prestar atenção nos outros, seja saindo ligeiramente do seu caminho para cumprimentar alguém ou ajudar uma mulher idosa no metrô, você demonstra inteligência emocional. Muitas pessoas, uma boa parte do tempo, estão completamente concentradas em si mesmas. E com frequência é porque estamos tão ocupados correndo em um estado de estresse, tentando fazer as coisas, que simplesmente não temos tempo para perceber os outros, quanto menos ajudar.

"[Existe um] espectro que vai da total autoabsorção a perceber e a sentir empatia e compaixão", disse Goleman em uma palestra TED sobre compaixão. "O simples fato é que se estivermos focados em nós mesmos, se estivermos preocupados - o que muitas vezes estamos durante o dia todo -, realmente não perceberemos totalmente o outro." Ser mais atencioso, em contraste com estar absorvido em seu mundinho, planta as sementes da compaixão - um componente crucial da IE.

9. Você é bom em ler as expressões faciais das pessoas.

Ser capaz de sentir como os outros estão se sentindo é uma parte importante de ter uma boa IE. Faça este teste da Universidade da Califórnia em Berkeley (em inglês) para descobrir sua eficiência em ler as emoções dos outros.

10. Depois de cair você se levanta rapidamente.

Como você lida com os erros e reveses diz muito sobre quem você é. Indivíduos com alta IE sabem que se há uma coisa que todos temos de fazer na vida é seguir em frente. Quando uma pessoa emocionalmente inteligente sofre um fracasso ou revés, ela é capaz de se recuperar rapidamente. Isto acontece em parte por causa da capacidade de experimentar com atenção as emoções negativas sem deixar que elas saiam do controle, o que oferece um grau mais alto de resistência.

"A pessoa resistente não fica presa às emoções negativas, mas deixa que elas fiquem lado a lado com outros sentimentos", disse Barbara Fredrickson, autora de "Positivity" [Positividade], à "Experience Life". "Por isso, ao mesmo tempo em que elas estão sentindo 'estou triste por causa disso', também tendem a pensar 'mas estou grata por isto'."

11. Você é um bom juiz de caráter.

Você sempre consegue ter a sensação de quem uma pessoa é desde o início - e suas intuições raramente se enganam.

12. Você confia em seu instinto.

Uma pessoa com inteligência emocional é alguém que se sente à vontade seguindo sua intuição, diz Goleman. Se você é capaz de confiar em si mesmo e em suas emoções, não há motivo para não escutar aquela voz interior (ou aquela sensação na barriga) que lhe diz que caminho deve seguir.

13. Você sempre foi automotivado.

Você sempre foi ambicioso e trabalhador quando criança, mesmo quando não era recompensado por isso? Se você é uma pessoa atuante e motivada - e consegue focar sua atenção e sua energia para perseguir seus objetivos -, provavelmente tem um alto nível de IE.

14. Você sabe dizer não.

Autorregulação, um dos cinco componentes da inteligência emocional, significa ser capaz de se disciplinar e evitar hábitos insalubres. As pessoas dotadas de IE geralmente são bem equipadas para tolerar o estresse (um gatilho dos maus hábitos para muitas) e controlar seus impulsos, segundo Goleman.




quinta-feira, 1 de junho de 2017

ENTENDA O QUE É INTELIGÊNCIA EMOCIONAL E POR QUE ELA É IMPORTANTE PARA VOCÊ





Você provavelmente já ouviu e talvez esteja até acostumado a ouvir que pessoas com um maior quociente de inteligência – o famoso Q.I – são as que se dão melhor em suas carreiras profissionais. O que você talvez não saiba é que existe outro tipo de inteligência, a emocional, que parece ser o segredo por trás de muitas pessoas de sucesso.

Se esse tipo de inteligência é emocional, você já deve imaginar que não é o tipo de coisa que se aprende na escola nem depende de equações matemáticas ou fórmulas bizarras. Basicamente, inteligência emocional é a habilidade que uma pessoa tem de perceber, entender, avaliar e administrar suas próprias emoções e também as emoções dos outros, de maneira positiva.

Por mais que em um primeiro momento isso possa parecer fácil, administrar as próprias emoções não é exatamente a tarefa mais simples do mundo. É preciso autocrítica, reflexão, meditação e empatia – só para citar alguns fatores. Isso tudo afeta a maneira como nos comportamos, tomamos decisões e interagimos socialmente.

E se você acha que isso é tudo uma grande enrolação, saiba que a ciência já descobriu que pessoas com altos níveis de QI são superadas 70% das vezes por pessoas emocionalmente inteligentes. Basicamente, saber controlar suas próprias emoções, refletir sobre elas e colocar suas conclusões em prática pode fazer com que você se dê melhor do que o “gênio” da turma.

Aliás, que fique claro que não se trata de uma competição entre inteligências. O intuito aqui é talvez fazer com que você comece a observar que seus pensamentos têm uma lógica que talvez até você mesmo desconheça, e que buscar entender as próprias emoções é uma das atividades mais instigantes de todas.

Pessoas com uma inteligência emocional bem desenvolvida são geralmente consideradas autoconfiantes, persistentes, motivadas e capazes de controlarem a si mesmas. Não quer dizer, no entanto, que estamos falando de pessoas conhecidas como “meigas” ou “fofas” ou alguém que está à procura de aprovação constante – essa é uma confusão bastante comum.

De acordo com um expert no assunto, Travis Bradberry, pessoas com um nível alto de inteligência emocional procuram ser bem sucedidas, conseguem controlar suas emoções, têm um bom convívio social e constantemente avaliam suas próprias atitudes e seus pensamentos.

Pesquisas recentes já comprovaram: pessoas emocionalmente inteligentes são aquelas que mais se dão bem em seus ambientes de trabalho. Um desses estudos, só para você ter ideia da dimensão da coisa, avaliou a vida de 17 mil pessoas, desde quando eram crianças até chegarem à fase adulta, por um período de 50 anos. O resultado: as pessoas consideradas emocionalmente inteligentes eram mais bem sucedidas em suas profissões do que aquelas com grandes pontuações de QI.

E não acaba aqui! Há pesquisas que sugerem que pessoas que desenvolveram a inteligência emocional na adolescência ou no início de sua fase adulta não apenas têm sucesso em suas profissões como vivem relacionamentos amorosos longos e estáveis, além de apresentarem baixos níveis de depressão e ansiedade. Há evidências, inclusive, de que essas pessoas são até mesmo mais saudáveis.

Empatia

De acordo com o psicólogo Daniel Goleman, os cinco elementos que precisam ser trabalhados para o desenvolvimento de uma mente emocionalmente inteligente são: autoconhecimento, autocontrole, motivação, habilidades sociais e empatia.

Desses itens, o que pode ainda ser desconhecido é a empatia, que, de maneira geral, é a capacidade de se colocar no lugar de outra pessoa. Alguns cientistas sociais e políticos dizem que essa palavrinha pequena de significado imenso poderia melhorar muito o mundo no qual vivemos.

Duvida? Então que tal começar a pensar duas vezes antes de julgar alguma pessoa por seu status social ou por suas atitudes? Em algumas situações, só quem sente na pele como é passar por determinada experiência pode falar com propriedade sobre ela. E, sim, vale reforçar: esse tipo de exercício social pode fazer de você não apenas uma pessoa mais sensata, mas também uma pessoa de sucesso.

E você?

Ainda de acordo com Goleman, pessoas que exercitam as cinco características acima tendem a parecer confiantes, são boas naquilo que fazem profissionalmente, atingem seus objetivos, são adaptáveis e flexíveis. São pessoas resilientes e capazes de se recuperar de situações estressantes. “A vida é muito mais suave se você tem uma boa inteligência emocional”, resume o psicólogo.

Apenas profissionais da área de psicologia podem identificar com precisão se uma pessoa tem ou não um nível alto de inteligência emocional, ainda assim uma maneira popular de tentar descobrir como anda a sua inteligência emocional é avaliar sua capacidade de reconhecer expressões faciais. E aí, você é bom em saber o que alguém está sentindo apenas ao olhar as expressões faciais dessa pessoa?

Inteligência emocional e ambiente de trabalho

Estudos indicam que empresas tendem a promover funcionários bem-humorados e que têm uma boa relação com os outros, dois fortes indícios de inteligência emocional. Esse padrão muda um pouco quando olhamos para cargos de diretoria: no geral, são pessoas com os menores índices de inteligência emocional. Bizarro, não?

Ainda não se sabe ao certo por que isso acontece, mas acredita-se que essa baixa inteligência emocional tem a ver com o fato de que diretores e CEOs são profissionais que interagem pouco com os funcionários de nível básico e não entendem como suas decisões podem impactar os outros – de novo, uma questão de empatia.

Por outro lado, muitas grandes empresas já começaram a contratar funcionários com altos níveis de inteligência emocional, como é o caso da Força Aérea dos EUA, que tem recrutado pessoas por meio de testes emocionais, avaliando questões de empatia, assertividade, felicidade e autoconhecimento. Financeiramente falando, contratar esse tipo de pessoa significa, para a Força Aérea norte-americana, economizar US$ 3 milhões por ano.

Como melhorar a sua inteligência emocional

De acordo com uma publicação da Harvard Business Review, estes são comportamentos típicos de pessoas com baixa inteligência emocional. Se você tem algum deles, dá sempre para tentar mudar:
Você frequentemente tem a sensação de que os outros não entendem o que você fala e isso o deixa frustrado.

Você se surpreende quando as outras pessoas se sensibilizam com seus comentários e sempre acha que elas estão exagerando.

Você acha que ter uma boa relação com as pessoas do seu trabalho não é algo importante.

Você cria, com relação aos outros, as mesmas expectativas que tem sobre si mesmo.

Você culpa os outros pelos problemas que sua equipe de trabalho enfrenta.

Você acha irritante quando alguém espera que você saiba como ele está se sentindo.

E aí, você já tinha pensado sobre esse assunto? O que acha do tema? Conte para a gente nos comentários!





quarta-feira, 31 de maio de 2017

RELAÇÕES HUMANAS




Inevitavelmente, em qualquer profissão e quase em qualquer outra atividade, o ser humano necessita estar em relacionamento com seus semelhantes. Quando este relacionamento é harmonioso, contributivo, espontâneo, gera-se satisfação e progresso. Ao contrário, quando é conflituoso, surgem obstáculos aos desenvolvimentos das atividades, gerando “emperramento” nos propósitos a alcançar.

Mas o que são “relações humanas”?

É a arte do relacionamento humano, que surge quando dois ou mais indivíduos se encontram. Desta forma, num ambiente de trabalho, em que duas pessoas partilham ideias e tarefas, gera-se um convívio que poderá resultar em cooperação, em atritos, comparações, etc.

Para quê estudar relações humanas?

A fim de minimizar os entraves nas relações pessoais e permitir que haja maior satisfação das pessoas envolvidas no processo de convivência.

Há dois tipos de relações humanas:

Comunicação interpessoal: é o relacionamento entre pessoas, caracterizada através dos eventos ou acontecimentos que se verificam no lar, na escola, na empresa, na igreja, etc.

Comunicação intrapessoal: é a comunicação que mantemos conosco mesmo. É o diálogo interior. Exemplos: oração, meditação, etc.

Neste capítulo, o autor estará determinado em analisar e desenvolver a comunicação interpessoal, especificamente voltado à gestão de pessoas, abordando o tema de forma não acadêmica, mas na prática, permitindo assim uma assimilação mais rápida deste assunto por qualquer pessoa.

Verificamos algumas ações de relacionamentos com pessoas, uns benéficos e outros maléficos:

AÇÕES NEGATIVAS:

COMODISMO: torna tudo “morno” e sem sal

JULGAMENTO: destrói imediatamente qualquer relacionamento

IRRITAÇÃO: transfere a carga de algo errado para outra pessoa

LEVIANDADE: desconsidera que os outros têm sentimentos e 
preocupações

MENTIRA: acaba com a confiança entre duas pessoas

CRÍTICAS: forma uma “muralha da China” nos relacionamentos

AÇÕES POSITIVAS:

ACEITAÇÃO: compreende que as pessoas são falhas e precisam de ajuda

OUVIR: permite entender os sentimentos dos outros

PACIÊNCIA: permite suportar uns aos outros

ELOGIAR: auxilia nos laços de simpatia mútua

INTERESSAR-SE: mostra a outra pessoa que ela pode “contar conosco”

SORRIR: o exercício mais relaxante e simpático que Deus criou.

Vamos analisar porque todos nós temos a ganhar com a melhoria de nossos relacionamentos e diversas formas de fazê-lo.

Reflexões:

“Antes de criticar alguém, pesquise porque a pessoa agiu/age daquela forma”

“Entender porque as pessoas agem de determinada forma não é concordar com suas atitudes”

“Relacionar-se com outros custa nosso tempo e paciência. Mas vale a pena, porque nós nos tornamos mais úteis aos nossos semelhantes.

 “EMPATIA” e ESTILO DE COMUNICAÇÃO

A seguir, as conclusões que chegou um grupo de psicólogos, num treinamento de Relações Humanas:

Grande parte do nosso trabalho é feito por meio do contato com os outros, quer como indivíduos, quer como grupo.

A eficiência em lidar com outras pessoas, é muitas vezes prejudicada pela falta de habilidade, de compreensão e de trato interpessoal.

As pessoas que têm mais habilidade em compreender os outros e traquejo interpessoal são mais eficazes no relacionamento humano.

A experiência tem comprovado que as pessoas podem aprender e aperfeiçoar a sua habilidade em compreender os outros e a si próprias, adquirindo traquejo nas relações interpessoais.

Às vezes nós não compreendemos por que temos certos tipos de comportamentos ou atitudes. Não tentamos verificar que isso pode acontecer, por que temos dentro de nós conflitos que não conseguimos resolver. Esses conflitos íntimos impedem nossa maneira eficiente de agir.

Exemplo: o chefe “briga” com o subordinado, porque o patrão exige “eficiência” da equipe.

Se as pessoas descobrem como agem, por que agem e tentam descobrir maneiras para compensar tais comportamentos, isso as ajudará a agir com mais eficiência no relacionamento interpessoal e na compreensão intrapessoal.

A compreensão dos outros (um dos aspectos mais importantes nas Relações Humanas) é a aptidão para sentir o que os outros pensam e sentem, sem portanto, envolver-se com tais sentimentos. Esta aptidão denomina-se empatia.



terça-feira, 30 de maio de 2017

RELAÇÕES HUMANAS: ENTENDA OS CONFLITOS E MELHORE O CONVÍVIO




Se pararmos para pensar, são raros os momentos em que ficamos isolados. Grande parte da vida estamos rodeados por pessoas, sejam elas conhecidas ou não. O próprio isolamento pressupõe a pessoa em detrimento ao outro.

O filósofo Durkheim pondera que as pessoas podem sentir-se atraídas umas pelas outras, pelas suas semelhanças ou pelas suas diferenças. Daí resulta na forma de agir de um povo ou em sua consciência coletiva.

Então, para que seja possível a convivência em grupo é necessário além do convívio, o relacionamento interpessoal. Porém, embora seja imprescindível, é importante ressaltar que, o relacionamento nem sempre é simples, uma vez que, vivemos em grupos distintos, compostos por indivíduos com interesses, expectativas e objetivos diversos.

Observe que cada pessoa é única e pode determinar suas ações com a predominância de crenças e de sentimentos comuns a todos os membros de um determinado grupo social que prevalece sobre sentimentos individuais. Em face disso, é natural que tenhamos características próprias que, com o passar do tempo, acentuam-se ou modificam-se, de acordo com o ambiente em que se está inserido. Isso compõe a essência humana, e torna-nos parte do que as circunstâncias nos fez ser e do que almejamos ser.

Você deve está se perguntado, afinal, em que somos parecidos? Somos parecidos nas necessidades advindas da natureza humana. Independente de cultura, classe social, religião, etc., os seres humanos possuem características semelhantes, temos necessidades de autorrealização, autoestima, necessidades sociais, de segurança etc. Sendo assim, precisamos de abrigo, família, amigos, alimento, saneamento básico, reconhecimento e assim por diante. Tudo emana do contato com o outro.

O que precisa ser entendido é que somos diferentes dos outros, porque o meio em que vivemos e a educação propiciam isso. Os conflitos são oriundos dessas diferenças e das individualidades de cada pessoa. Somos seres dotados de personalidade e caráter. Nesse sentido, mesmo com nossas semelhanças, constantemente haverá momentos em que a discordância e/ou sentimentos individuais falem mais alto, causando assim, atritos. Entretanto, é possível amenizar os desconfortos gerados pelos conflitos nas relações humanas e para ajudá-los, listamos dez atitudes simples e eficazes:

1.Conheça a si mesmo;

2.Tenha percepção do outro;

3.Saiba se comunicar e tenha prudência na hora de falar;

4.Respeite o espaço do outro;

5.Compreenda e aceite os pontos de vista;

6.Não julgue antes de conhecer, livre-se dos pré-conceitos;

7.Respeite e aceite as diferenças;

8.Veja o mundo com outros olhos;

9.Coloque-se no lugar do outro;

10.Ouça mais.

Tudo entendido? Bom, o grande desafio agora é aceitar e gerir tudo aquilo que é diferente, ver as divergências com “outros olhos”, como uma forma de evolução e abertura para algo novo. Ao lidar com esses conflitos, cabe a nós, decidirmos se queremos transformar isso em algo construtivo e relevante ou numa guerra onde o oponente são “moinhos de vento”.  O que você prefere?


(Camilla Pereira Caldas Rêgo, administradora de empresas, especialista em Gestão de Pessoas e Marketing, gestora de Mídias Sociais)



segunda-feira, 29 de maio de 2017

ÉTICA PROFISSIONAL (ÉTICA NO TRABALHO)




O que é  

A ética profissional é um conjunto de atitudes e valores positivos aplicados no ambiente de trabalho. A ética no ambiente de trabalho é de fundamental importância para o bom funcionamento das atividades da empresa e das relações de trabalho entre os funcionários. 

Vantagens da ética aplicada ao ambiente de trabalho:

Maior nível de produção na empresa;

Favorecimento para a criação de um ambiente de trabalho harmonioso, respeitoso e agradável;

Aumento no índice de confiança entre os funcionários.

Exemplos de atitudes éticas num ambiente de trabalho:

Educação e respeito entre os funcionários;

Cooperação e atitudes que visam à ajuda aos colegas de trabalho;

Divulgação de conhecimentos que possam melhorar o desempenho das atividades realizadas na empresa;

Respeito à hierarquia dentro da empresa;

Busca de crescimento profissional sem prejudicar outros colegas de trabalho;

Ações e comportamentos que visam criar um clima agradável e positivo dentro da empresa como, por exemplo, manter o bom humor;

Realização, em ambiente de trabalho, apenas de tarefas relacionadas ao trabalho;


Respeito às regras e normas da empresa.

sexta-feira, 26 de maio de 2017

A RELAÇÃO ENTRE QUALIDADE NO TRABALHO E CRESCIMENTO PROFISSIONAL




Realizar um bom trabalho vai muito além de simplesmente cumprir suas funções diárias. Essa é a tarefa básica de funcionário, ou seja, o mínimo que todos devem fazer em seus cargos e funções. Para se destacar entre todos, entretanto, é preciso ir além, e se esforçar para que o seu trabalho seja o melhor possível.

Fatores como o interesse, esforço e empenho do profissional — somado à capacitação e competência — influenciam diretamente e determinam a execução das tarefas. Além disso, a constante busca por aprimoramento indica a qualidade de seu trabalho.

Saibam quais são os outros fatores que influenciam na qualidade do trabalho:

Leitura

Ler nunca é demais. Informe-se sobre a sua área de atuação, sobre sua cidade, sobre o mundo e sobre tudo o que for do seu interesse. Seu conhecimento pode te dar novas ideias e inspirar seus projetos, além de servir de tema para conversar com qualquer pessoa.


Pesquisa


Novas maneiras de resolver inúmeros problemas são desenvolvidas todos os dias, bem como novas tecnologias são lançadas. Novas teorias e novos temas surgem o tempo todo, e tudo o que já foi descoberto está aguardando a sua curiosidade. A pesquisa, e o conhecimento adquirido por meio dela, te ajudam a desenvolver um trabalho com alta qualidade.

Novas habilidades


Não se contente com as habilidades que você já tem. Além de aperfeiçoar as capacidades que você já domina, é importante desenvolver novas competências para estar sempre atualizado no mercado de trabalho.

Humildade

Procure evitar erros em seu trabalho. Mas, caso aconteçam, assuma suas falhas. “A soberba precede a ruína”, portanto, não se ache superior nem melhor que ninguém e desenvolva seu trabalho sem prejudicar seus colegas.


Atitude

É necessário ter foco no trabalho e sair da zona de conforto, pois um bom trabalho nunca é feito apenas com o básico. Nossas atitudes mostram quem nós somos, exprimem nosso caráter e personalidade, e essas características também estão presentes em nosso trabalho.


Uma demanda feita com atenção, cuidado e empenho se destaca entre aqueles que foram feitos com pressa, “nas coxas”. E é importante lembrar que a qualidade do seu trabalho está intimamente ligada ao seu crescimento profissional.

Se suas demandas são sempre feitas no prazo, com zelo e dedicação, com certeza seu trabalho será bem-vindo em outros cargos que demandam maiores responsabilidades. Sua perspectiva de ascensão na carreira também será mais assertiva, e terá grandes chances caso apareça uma vaga. Até mesmo outras empresas podem se interessar por suas competências, oferecendo novas oportunidades.

E você, se empenha em seu trabalho? Já conquistou novos desafios devido às suas competências? Compartilhe conosco suas experiências!



quinta-feira, 25 de maio de 2017

RELAÇÕES INTERPESSOAIS E GESTÃO DE CONFLITOS NO AMBIENTE DE TRABALHO.





A singularidade do ser humano…

Todos nós somos diferentes, na maneira de pensar, sentir, agir, reagir, aprender e ser. Ninguém é igual a ninguém. O ser humano é um estranho ímpar. No ambiente de trabalho convivemos com pessoas diversas. Cada um de nós tem um jeito de ser, cada pessoa tem as suas “manias”, qualidades, defeitos.

Conhecer o colega de trabalho


Precisamos acima de tudo, para estabelecermos boas relações interpessoais no ambiente de trabalho, conhecer os nossos colegas de trabalho. Conhecer o colega de trabalho aqui, não significa necessariamente, ter intimidade com ele, mas conhecer as suas capacidades, seus talentos, suas habilidades e potencialidades.

A primeira impressão é apenas a primeira impressão.


Para que possamos conhecer o nosso colega, devemos ainda, romper a barreira da “primeira impressão é a que fica” a primeira impressão é apenas a primeira impressão. Essa barreira pode ser a origem de futuros conflitos no ambiente de trabalho.

A origem dos conflitos.

Os conflitos podem ter diversas origens, dentre elas, podemos citar: as divergências em relação aos objetivos de cada, diferenças de personalidade. Metas etc.

Como gerenciar os conflitos no ambiente de trabalho…


Para gerenciar conflitos no ambiente de trabalho, devemos buscar IDENTIFICAR o problema, isto é, NOMEAR qual a origem do conflito. Depois de nomear é importante ATRIBUIR RESPONSABILIDADES, nunca falar em culpa, esta é outra questão. Por exemplo, o problema que está gerando o conflito é a alta conta de luz na empresa,  ao invés de sair procurando quem deixa as luzes e equipamentos ligados desnecessariamente, vamos conscientizar a todos de que somos todos responsáveis pelo uso correto dos recursos. E depois de identificar e nomear o problema; devemos estabelecer METAS para chegar a uma possível SOLUÇÃO.

Conviver com o diferente…


Devemos pensar no nosso ambiente de trabalho como um AQUÁRIO, onde convivem diversas espécies de peixes, que você não escolher para estarem ali com você. Cada peixe tem seus hábitos, e tem em comum ali à água, o alimento e algo que é vital para todos eles, o oxigênio. Mas se um peixe começa a agredir o outro, a água fica suja, pesada. Assim é o nosso ambiente de trabalho, quando começamos a agredir o nosso colega, o ambiente fica carregado, as pessoas deixam de falar umas com as outras, o clima fica ruim, as pessoas passam a não colaborar mais com a equipe e aí quem perde é toda a organização.

Concluindo, devemos buscar estabelecermos boas relações interpessoais no ambiente de trabalho, para assim criarmos equipes competitivas e vencedoras.

“Mais vale a coragem dos soldados do que a sua quantidade”  Maquiavel.


sexta-feira, 12 de maio de 2017

COMPETÊNCIAS SIMPLES DE UM PROFISSIONAL FANTÁSTICO





Independentemente de qual seja a sua área de atuação profissional, as qualificações abaixo são fundamentais e lhe colocam em outra categoria dentro do mercado. 

1. POSTURA - Olhe nos olhos, aperte a mão com firmeza na hora de cumprimentar, saiba ouvir, tire o ovo da boca na hora de falar, tenha humildade para aprender, respeite as diferenças entre seus pares, respeite hierarquia, seja positivo diante das adversidades, não se envolva em fofoca, evite relacionamentos amorosos de ocasião com colegas de trabalho, seja verdadeiro, comprometido, controle as suas emoções, saiba lidar com frustrações, não desista de suas metas no meio do caminho, tenha foco, lidere, ou seja, bem liderado, persiga os resultados para o seu plano de carreira, são algumas dicas para melhorar a sua postura. Vale pra vida...

2. FALAR EM PÚBLICO - Falar em público é uma ferramenta de trabalho e diferencial para quem deseja liderar grandes equipes. Treine, enfrente o medo, estude técnicas para falar em público, exercite, seja voluntário para apresentações e não fuja demonstrando fraqueza e covardia diante de uma oportunidade de encarar uma plateia.

3. ESCREVA BEM - Uma boa redação também é ferramenta de trabalho para profissionais e empreendedores que crescem e se destacam. Além de transmitir uma boa imagem, ou pelo menos não passar uma imagem negativa com textos pobres e repletos de erros básicos, a aplicação correta da gramática e análises bem feitas no seu texto será sempre um grande diferencial para a sua carreira. Compre uma gramática e estude, faça redações para treinar todos os dias, contrate um profissional para corrigir e aprimorar o seu texto e coloque em prática. Não se acomode ou conte apenas com os textinhos que você fazia na faculdade...

4. FALE INGLÊS E ESPANHOL - Falar espanhol é muito fácil e qualquer pessoa pode aprender sozinho. Compre livros de espanhol, estude a gramática e assista a vídeos em espanhol. É muito simples aprender esta língua que pode ser muito útil para negócios no MERCOSUL. Falar inglês não é diferencial, é obrigação. Quem não fala está se conformando em ficar numa categoria abaixo. Isso porque o mundo fala inglês, porque a língua foi adotada como o idioma comercial. Invista nisso como prioridade e, além dos benefícios profissionais, você terá acesso a muita informação valiosa na internet, vai ouvir músicas e entender o que canta, poderá viajar, conhecer pessoas e desfrutar muito mais de seus passeios no exterior.

Infelizmente, a maioria esmagadora sai de anos sentados no banquinho da escola e da universidade sem dominar esses 4 elementos. Seja como empreendedor, executivo, profissional de saúde, autônomo, político, sacerdote, artista ou atleta, as recomendações acima serão sempre de grande valor para a sua carreira, negócios e acima de tudo para a sua vida.


http://www.administradores.com.br/artigos/carreira/4-competencias-simples-de-um-profissional-fantastico/73652/