Inevitavelmente, em qualquer profissão e quase em qualquer
outra atividade, o ser humano necessita estar em relacionamento com seus
semelhantes. Quando este relacionamento é harmonioso, contributivo, espontâneo,
gera-se satisfação e progresso. Ao contrário, quando é conflituoso, surgem
obstáculos aos desenvolvimentos das atividades, gerando “emperramento” nos
propósitos a alcançar.
Mas o que são
“relações humanas”?
É a arte do relacionamento humano, que surge quando dois ou
mais indivíduos se encontram. Desta forma, num ambiente de trabalho, em que
duas pessoas partilham ideias e tarefas, gera-se um convívio que poderá
resultar em cooperação, em atritos, comparações, etc.
Para quê estudar
relações humanas?
A fim de minimizar os entraves nas relações pessoais e
permitir que haja maior satisfação das pessoas envolvidas no processo de
convivência.
Há dois tipos de
relações humanas:
Comunicação interpessoal: é o relacionamento entre pessoas,
caracterizada através dos eventos ou acontecimentos que se verificam no lar, na
escola, na empresa, na igreja, etc.
Comunicação intrapessoal: é a comunicação que mantemos
conosco mesmo. É o diálogo interior. Exemplos: oração, meditação, etc.
Neste capítulo, o autor estará determinado em analisar e
desenvolver a comunicação interpessoal, especificamente voltado à gestão de
pessoas, abordando o tema de forma não acadêmica, mas na prática, permitindo
assim uma assimilação mais rápida deste assunto por qualquer pessoa.
Verificamos algumas ações de relacionamentos com pessoas,
uns benéficos e outros maléficos:
AÇÕES NEGATIVAS:
COMODISMO: torna tudo “morno” e sem sal
JULGAMENTO: destrói imediatamente qualquer relacionamento
IRRITAÇÃO: transfere a carga de algo errado para outra
pessoa
LEVIANDADE: desconsidera que os outros têm sentimentos e
preocupações
MENTIRA: acaba com a confiança entre duas pessoas
CRÍTICAS: forma uma “muralha da China” nos relacionamentos
AÇÕES POSITIVAS:
ACEITAÇÃO: compreende que as pessoas são falhas e precisam
de ajuda
OUVIR: permite entender os sentimentos dos outros
PACIÊNCIA: permite suportar uns aos outros
ELOGIAR: auxilia nos laços de simpatia mútua
INTERESSAR-SE: mostra a outra pessoa que ela pode “contar
conosco”
SORRIR: o exercício mais relaxante e simpático que Deus criou.
Vamos analisar porque todos nós temos a ganhar com a
melhoria de nossos relacionamentos e diversas formas de fazê-lo.
Reflexões:
“Antes de criticar alguém, pesquise porque a pessoa agiu/age
daquela forma”
“Entender porque as pessoas agem de determinada forma não é
concordar com suas atitudes”
“Relacionar-se com outros custa nosso tempo e paciência. Mas
vale a pena, porque nós nos tornamos mais úteis aos nossos semelhantes.
“EMPATIA” e
ESTILO DE COMUNICAÇÃO
A seguir, as conclusões que chegou um grupo de psicólogos,
num treinamento de Relações Humanas:
Grande parte do nosso trabalho é feito por meio do contato
com os outros, quer como indivíduos, quer como grupo.
A eficiência em lidar com outras pessoas, é muitas vezes
prejudicada pela falta de habilidade, de compreensão e de trato interpessoal.
As pessoas que têm mais habilidade em compreender os outros
e traquejo interpessoal são mais eficazes no relacionamento humano.
A experiência tem comprovado que as pessoas podem aprender e
aperfeiçoar a sua habilidade em compreender os outros e a si próprias,
adquirindo traquejo nas relações interpessoais.
Às vezes nós não compreendemos por que temos certos tipos de
comportamentos ou atitudes. Não tentamos verificar que isso pode acontecer, por
que temos dentro de nós conflitos que não conseguimos resolver. Esses conflitos
íntimos impedem nossa maneira eficiente de agir.
Exemplo: o chefe “briga” com o subordinado, porque o patrão
exige “eficiência” da equipe.
Se as pessoas descobrem como agem, por que agem e tentam
descobrir maneiras para compensar tais comportamentos, isso as ajudará a agir
com mais eficiência no relacionamento interpessoal e na compreensão
intrapessoal.
A compreensão dos outros (um dos aspectos mais importantes
nas Relações Humanas) é a aptidão para sentir o que os outros pensam e sentem,
sem portanto, envolver-se com tais sentimentos. Esta aptidão denomina-se empatia.