sexta-feira, 16 de março de 2018

A BANALIZAÇÃO DO ASSÉDIO MORAL






Este artigo pretende possibilitar um conhecimento mais profundo dos aspectos subjacentes ao assédio moral, cuja compreensão faz-se necessária para a conscientização de um investimento mássico em implantação de ações de sua prevenção.



O assédio moral é um psicologismo pervertido que expõe traços patológicos da cultura empresarial, conseqüência direta dos novos métodos de gerência em que prevalecem a competição deslavada, o abuso de poder e a manipulação perversa das vítimas.



Segundo Almeida (2002, p.1-7), um dos primeiros efeitos do assédio moral, que atinge diretamente a produtividade e favorece o absenteísmo, é a redução da motivação e do nível de auto-estima do empregado, por não ter espaço para criar e inovar. 



Assim, trabalhadores tendem a prejudicar-se e a própria empresa, na medida em que são vitimados pelas conseqüências negativas de um sistema operacional ineficiente (YOKOYAMA, 2005, p.22). 



ASSEDIO MORAL 



Com a globalização, importou-se uma cultura individualista que prioriza os fatores econômicos em detrimento aos fatores humanos, na qual procedimentos aviltantes e ofensivos à dignidade e reputação do trabalhador como o desprezo, clima de terror, desprezo e manipulação da comunicação e informação, tornam-se práticas institucionalizadas na empresa, gerando a violência psicológica laboral e desencadeando o fenômeno do assédio moral. Segundo Leymann (1996, p.35), este psico terrorismo é a desqualificação gratuita que atinge o funcionário não apenas psicológica e emocional, mas, também, fisicamente. Um assassinato lento que precisa ser punido, uma vez que a infelicidade é num ralo financeiro concreto.



Assim, não obstante os avanços na área tecnológica, houve um retrocesso na área social, como conseqüência da desvalorização do trabalhador.


De acordo com Bitelli (2002, p.01) e Figueiredo (2002, p.122), o assédio moral cria um ambiente desagradável reduzindo a produtividade de todos. Atualmente, o trabalho tornou-se quase um privilégio. Vivê-lo com sofrimento é um duplo desperdício e reduz a vida a um drama no local de trabalho. Concordando, Yokoyama (2005, p.19-20) diz que:



Subestimado no potencial funcional e intelectual, o funcionário sente-se frágil e desvalorizado e acaba sendo ineficiente e inativo, comprometendo o seu desempenho profissional. Desestabiliza-se a sua relação, pois, provavelmente, os demais funcionários sentir-se-ão afetados de forma indireta pelas agressões. Cerceando-se, assim, o exercício da criatividade, é natural que a produtividade seja reduzida e o absenteísmo favorecido. [...] Criar condições mais harmônicas nas organizações e resguardar a saúde física e mental do trabalhador são quesitos essenciais dentro desta perspectiva. Porém, na prática, verifica-se que as manifestações de assédio moral nas organizações crescem proporcionalmente ao aumento da submissão coletiva construída e alicerçada no medo do desemprego.

Ademais, se a vítima do assédio tentar buscar apoio, dificilmente conseguirá que alguém compartilhe a responsabilidade como testemunha, pois, ou irão alegar desconhecimento dos detalhes ou irão minimizar a importância do fato como se fosse uma distorção de percepção da vítima (FREITAS, 2001, p.8-19). Houve uma banalização do termo assédio moral, tornando-o uma ocorrência perfeitamente normal no cotidiano das organizações, onde métodos de assédio estão constantemente mascarados em modernas técnicas de recursos humanos.



De acordo com Yokoyama (2005, p.145), Ades (1999, p.42) e Thomson (1997, p.73-80), mecanismos para dar à vítima do assédio o direito de denunciar, como palestras, ações coletivas e campanhas de mobilização, tornam-se inócuos frente a um problema que é estrutural e não individual. Além disso, o senso do perigo de carência financeira para o indivíduo e sua família e, também, de tempo de procura por outra posição, sobrepuja veleidades de reação à moda antiga através de confronto direto com o agressor. Do mesmo modo, Sotto Mayor (2004, p.01) diz:



Denunciar é a única forma de acabar com o assédio. É preciso, porém muita coragem para fazê-lo e estar vivendo uma situação-limite, pois tal denúncia significará muitas vezes uma ruptura definitiva com a empresa. Há que se lembrar também que não existe a certeza da acolhida por parte da empresa e que, mesmo que algum processo legal seja desencadeado, muito dificilmente ele trará resultados favoráveis à vítima [...] A única certeza que a vítima terá ao romper com o processo de assédio é que [...] ela obterá sua vida de volta.



Todavia, Yokoyama (2005, p.40) alerta que, devido ao custo econômico e social do assédio moral, as organizações precisam conscientizar-se sobre a necessidade de se coibir comportamentos doentios, frutos tanto de uma administração rígida, dominada pelo terror e pelo silêncio, quanto da administração frouxa, insensível aos valores éticos e que tenta administrar os problemas de desentendimento sem fazer nada e que dão azo ao assédio moral.



Pode-se concluir que o assédio moral custa caro para as vítimas porque precisam se tratar, as vezes perdem o emprego e outras vezes precisam recorrer a um advogado para defender seus direitos. Este custo também se estende à sociedade que arca com as despesas das pessoas que ficam doentes e impedidas de trabalhar. Custa caro para as empresas devido ao problema do absenteísmo associado à desmotivação e perda de produtividade, à degradação do ambiente de trabalho e à deterioração de sua imagem pública. Ou seja, todos perdem com o assédio moral (YOKOYAMA, 2005, p.77).



Nesse sentido, Soares (2001, p.102-109) declara que, mesmo adoecido, o trabalhador continua trabalhando porque, mais do que fonte de sobrevivência, na sociedade capitalista o trabalho constitui-se na principal identidade do cidadão e é ele que define o seu lugar na sociedade. Cabe salientar que o resultado da pesquisa realizada por Yokoyama (2005, p.112) corrobora este parecer: 



[...] o problema da empregabilidade é uma inesgotável fonte de oportunidades para a prática do assédio moral. Ancorados no medo dos empregados de perder o emprego, os empregadores adotam uma cultura baseada na gestão tirânica desenvolvida ao longo de muitos anos, segundo depoimento dos respondentes, e escravagista e, também, em paradigmas e pressupostos obsoletos. 



Ademais, Eichenberg (2002, p.14-15), Jesus (2002, p.1-2), Soares (2001, p.102-109), Olweus (1997, p.170-190) e Moraes & Silva (2000, p.69-71), destacam que:


• Estatísticas da União Européia mostram que 8% de todos os trabalhadores (12 milhões, de 147 milhões) sofrem humilhações por parte de chefes e colegas de trabalho;

• Estima-se que entre 10% a 15% dos suicídios, na Suécia, sejam decorrentes do assédio moral;

• Segundo a Organização Internacional do Trabalho (OIT), é um dos principais fatores de aposentadoria precoce;

• As empresas nacionais de médio porte e escoradas em estruturas familiares são as que costumam apresentar o maior índice de chefes perversos por metro quadrado;

• Na Noruega, aproximadamente 9% de crianças de primeira à nona série são submetidas ao assédio moral. 

Em 2001, a psicóloga francesa Marie-France Hirigoyen obteve as seguintes conclusões em sua pesquisa (EICHENBERG, 2002, p.14-15):

• Há mais vítimas mulheres do que homens, 70% a 30%;

• Os setores mais atingidos são as administrações públicas (nas quais não se pode demitir facilmente), o comércio e o ensino. Interessante notar que há mais assédio moral nos contextos onde há rivalidades e poder em jogo, como, por exemplo, nas associações humanitárias ou caritativas;

• As áreas em que há mais assédio são gestão, contabilidade e funções administrativas (46% dos casos);

• A média de idade das vítimas é 48 anos (8% têm entre 26 a 35 anos, 43% têm de 46 a 55 anos e 19% têm mais de 56 anos);

• Os métodos mais utilizados são manobras de isolamento e recusa de comunicação (58%), que podem ser combinados com ataques à dignidade (56%) e às condições de trabalho (53%) e com violência verbal, física ou sexual (31%);

• O chefe é responsável por 58% dos casos de assédio moral. Um grupo de chefes e colegas, por 29%. Só os colegas, por 12%. E os subordinados, por apenas 1%;

• A duração do assédio é de três anos em média. Entre as pessoas que responderam ao questionário, 73% estavam suspensas do trabalho por ordem médica e 37% deixaram o emprego (20% foram demitidas por falta; em 9% dos casos a saída foi negociada; 7% demitiram-se; e 1% foi colocada em pré-aposentadoria). 



Sobretudo, a empresa precisa criar medidas preventivas de gestão de recursos humanos para coibir o assédio moral, porque o processo de perversão, além de se constituir em uma afronta às normas sociais, deve ser examinado como um sinal de alerta quanto à personalidade e à racionalidade fria do agressor, combinadas com as suas habilidades em desenvolver um comportamento predatório que acaba com as defesas físicas da vítima, deixando marcas terríveis e seqüelas irreversíveis na sua integridade psíquica que, muitas vezes, minam as possibilidades de ter sua vida de volta ou a chance de um novo recomeço. De acordo com os resultados da pesquisa de Yokoyama (2005, p.114): 



[...] não é a competitividade que torna as pessoas perversas, a perversão é inerente à própria natureza humana. Não é o instinto de sobrevivência que torna as pessoas capazes de se deixar persuadir e de abandonar seus próprios referenciais, aderindo ao grupo mais forte, mas o prazer de ver o sofrimento alheio. 



Ademais, em muitos casos, os reflexos negativos do assédio moral na administração da organização tornam-se fator determinante de seu fracasso, uma vez que os assediados, geralmente, são pessoas que realmente têm talento e causam inveja (YOKOYAMA, 2005, p.21). 



CONCLUSÃO 



Acredita-se que este artigo mostrou a importância fundamental na promoção de um trabalho de prevenção e conscientização sobre o potencial destrutivo do assédio moral, para acabar com a cumplicidade e tolerância com o indivíduo perverso e neutralizar a disseminação desse psico terrorismo, inibindo os contextos propícios à sua ocorrência e as suas conseqüências nos custos sociais e econômicos, uma vez que a produtividade está diretamente ligada a um ambiente sadio, onde a cooperação e a solidariedade são fundamentais.




Outrossim, procurou-se mostrar que, apesar da visão financeira ainda prevalecer, em detrimento de uma perspectiva mais ampla de gestão empresarial, as empresas não conseguem sobreviver somente com a superioridade tecnológica, uma vez que, como diz Cavalcanti (2004, p.58): “no final de tudo, são as pessoas que movem a organização, também são as que coletam, filtram, interpretam, disseminam os dados, as informações, o conhecimento e a inteligência”, ou seja, as pessoas não podem ser encaradas como objetos descartáveis. 


AUTORES:

YOKOYAMA, Neide
SAKURAI, Vanessa Fuku

BIBLIOGRAFIA 

ADES, Lia. Em nome da honra: reações a uma situação de humilhação. Dissertação de Mestrado do Instituto de Psicologia da USP, São Paulo, 1999.
ALMEIDA, Ângela Naine de. Uma visão sobre assédio moral. Disponível em: www.abrh-rio.com.br/textos/0570.htm. Acesso em: 20 out. 2002.
BITELLI, Marcos Alberto. Assédio moral no trabalho. Disponível em: www.empreendedor. com.br/editorial/empreendedor/numero89/do_lado_da.... Acesso em: 05 out. 2002.
CAVALCANTI, Elmano Pontes. Inteligência empresarial e o sucesso nos negócios. In.: Revista de práticas administrativas, Maringá, ano 1, v. 1, p.58, set./out. 2004.
EICHENBERG, Fernando. Tortura Corporativa. Revista Exame. São Paulo, Editora Abril, mar. 2002, p.14-15.
FIGUEIREDO, José Carlos. O ativo humano na era da globalização. São Paulo: Negócio, 2002, 160p.
FREITAS, Maria Ester de. Assédio moral e assédio sexual: faces do poder perverso nas organizações. ERA – Revista de Administração de Empresas, São Paulo, v.41, n. 2, abr/jun. 2001, p.8-19.
JESUS, Marcos de. Razões da apresentação de projeto de lei sobre o assédio moral como crime.Disponível em: www.cnol.com.br/marcosdejesus/discurso/42.5html. Acesso em: 05 out. 2002.
LEYMANN, Heinz. Mobbing: la persécution au travail. Paris: Seuil, 1996.
MORAES, Rita; SILVA, Chico. A culpa é do chefe. Revista Isto É, São Paulo, n.1629, 15 dez. 2000, p.69-71.
OLWEUS, D. Bully / victim problems in school: knowledge base and an effective intervention program. Irish-Journal-of-Psychology, v.18, p.170-190, 1997.
SOARES, Lucila. Cale a boca, incompetente. Revista Veja. São Paulo, ano 34, edição 1724, p.102-109, 31 out. 2001.
SOTTO MAYOR, Simone. Os danos do assédio moral. Disponível em: www.simonesotto mayor. com.br/danosassedio.html. Acesso em: 23 jul. 2004.
THOMSON, N. F. Coping with job loss: an attributional model. The Journal of Psychology. v.131, p.73-80, 1997.
YOKOYAMA, Neide. Assédio moral: psicoterrorismo que destrói os ativos tangíveis e intangíveis da organização. Dissertação de Mestrado. Programa de Pós-Graduação em Administração da Universidade Estadual de Maringá, Maringá, 2005. 


quinta-feira, 15 de março de 2018

PODEROSAS DICAS PARA OTIMIZAR O SEU MARKETING PESSOAL







Nunca transmitimos para as outras pessoas o reflexo que vemos em nosso espelho pessoal, pois nossos semelhantes não nos visualizam sob a mesma ótica nossa. Em outros termos, o fato de você se achar engraçado, por exemplo, não necessariamente o torna assim diante dos outros, tendo em conta que cada pessoa possui sua forma de interpretar o mundo. Logo, sábio é aquele que observa as peças se movendo a sua volta e cria estratégias inteligentes para se destacar e se fortalecer socialmente, não dando margem ao erro e as atitudes negativas. 

De fato, não podemos deixar de considerar a dificuldade imensa que é a de conviver com os nossos semelhantes, porquanto essa variável faz com que sejamos por inúmeras vezes: injustiçados, caluniados e desrespeitados. Assim, os relacionamentos são um grande desafio para as nossas vidas e uma singular oportunidade de crescimento, pois iremos desenvolver atributos como: a paciência, a resiliência e, principalmente, o perdão. 

Esse fator é tão importante que todos os homens bem sucedidos que conheço são, indubitavelmente, príncipes da competência interpessoal, de sorte que muitos deles são analfabetos funcionais, contudo são pessoas carismáticas, bem humoradas e totalmente descontraídas. Deste modo, eles herdam um sucesso natural por conta de ostentarem esse tipo de comportamento. Sob uma outra perspectiva o que quero dizer é o seguinte: quem se relaciona harmonicamente com os outros possui muito mais vantagens na vida do que quem goza de títulos ou até mesmo de um intelecto privilegiado. 

Muitos amigos externam para mim os seus esforços (em vão) em tentar dominar essa questão, porém o que busco fazê-los compreender é que é impossível obter resultados rápidos em um curto espaço de tempo. Daí a importância da organização, da disciplina e também do otimismo. 

Dando continuidade ao raciocínio explanado nos parágrafos acima e conhecendo o desejo de muitas pessoas em adquirir tal competência, elaborei 9 dicas para otimizarmos nosso marketing pessoal. Confira:

1 – Tenha entusiasmo: existe uma enorme diferença entre um profissional comum e um acima da média. O primeiro apenas cumpre as tarefas delegadas, sem nenhum tipo de surpresa. Já o segundo vai muito além da excelência, entregando muito mais do que suas obrigações e transformando o seu trabalho em uma esfera de qualidade total. Em outras palavras, ele é visto na organização como alguém que produz mais do que o necessário, porquanto é diferenciado e procura se dedicar ao máximo em prol de resultados mais expressivos. 

2 – Tenha um olhar receptivo: os olhos falam muito sobre nós, pois eles transmitem nosso estado de espírito. Desta forma, tenha sempre consigo os olhos da esperança, fazendo com que as pessoas se sintam leves ao seu lado. Vale mencionar que as pessoas que amam e praticam a verdade sempre olham diretamente nos olhos das outras, não dando margem a desconfiança e a possíveis dúvidas que possam vir a existir. 

3 – Dê atenção às pessoas: valorizar o que as pessoas tem a dizer é uma das melhores maneiras de se adquirir credibilidade, de modo que a outra parte se sinta prestigiada e por ilação, possa se sentir importante do seu lado. Sem dúvidas, um homem que adquiriu a capacidade de ouvir o próximo é alguém que possui empatia e total desejo de ajudar, fazendo da servidão um dos principais pilares de sua personalidade. 

4 – Seja bem humorado: o bom humor é o maior de todos os atributos e tem o poder de transformar tabuleiros negativos em ambientes saudáveis e regozijantes. Olhe ao seu redor e note que as pessoas mais homenageadas e queridas são exatamente aquelas que valorizam a alegria e o pensamento positivo. Destarte, que possamos ser semeadores de sorrisos, criando laços de felicidade para todos aqueles que estão ao nosso redor. 

5 – Procure ter uma postura firme: algumas pessoas parecem ser "vassouras envergadas", caminhando por aí como se fossem seres desalmados e entristecidos com a vida, ou seja, elas passam uma imagem de preguiça, desânimo e total descontentamento com sua existência. Portanto, que possamos ser a antítese dessas criaturas, fazendo da empolgação e da imponência os dois princípios absolutos a serem mostrados em nossa postura diante de nossos semelhantes. 

6 – Seja congruente com sua imagem: a sua imagem realmente reflete quem você é, ou você é um propagador de fatos que não correspondem à realidade? Digo isso porque vejo inúmeras pessoas passando falsas veras em busca de obterem vantagens e isso é um ato inescrupuloso e inaceitavelmente medíocre. Sendo assim, seja natural, verdadeiro e deixe que as pessoas gostem de você do jeito que você é, evitando cenários hipócritas e ilusórios. 

7 – Seja um visionário: em uma determinada ocasião pude contemplar a eficiência de um companheiro de trabalho que sabia como ninguém como encantar pessoas. Foi mais ou menos assim: uma das líderes da organização solicitou que fizéssemos um relatório de algumas de nossas atividades, pois ela precisava dessas informações para fazer uma apresentação oral para a diretoria da empresa. Destarte, ela exteriorizou para nós quais idéias permeavam sua mente e se poderíamos complementá-las. 

Durante o curso do diálogo ela nos contou um fato interessante: ela tinha dificuldades de trabalhar com o Power Point, tendo em vista que não tinha domínio pleno da ferramenta e isso estava lhe deixando insegura, mesmo tendo uma bagagem sólida do conteúdo a ser apresentado. 

Desta maneira, meu companheiro de trabalho havia apenas sido solicitado para executar o relatório (juntamente comigo) e para auxiliá-la em suas idéias, todavia ele decidiu ir além de suas responsabilidades, propondo que ambos montassem os slides conjuntamente e também que os apresentassem a diretoria da empresa. 

Assim, ele diminuiu o peso da responsabilidade que estava nas costas da recém contratada ao mesmo tempo em que deu uma aula de pró-atividade e trabalho em equipe, tornando um ambiente frágil em uma sinergia absoluta e uma conseqüente eficiência organizacional. 

Obviamente, a apresentação foi um sucesso e todos ficaram empolgados e estarrecidos com a motivação que nosso bravo garoto havia demonstrado naquela ocasião, o que elevou o patamar do mesmo e ocasionou em uma promoção para ele no cargo de supervisor á exatos seis meses depois. 

8 – Tenha uma insígnia profissional: sua vestimenta, sua aparência física, sua postura diante das pessoas, sua maneira de se comunicar (principalmente, o vocabulário usado), seu cartão de visita, sua acessibilidade e disponibilidade para atender os outros, seu nível cultural, sua presença em eventos importantes, sua participação em atividades da comunidade, são todas atmosferas que precisam ser usadas de maneira estratégica. Deste modo, você deve sempre manter uma imagem sólida, fazendo com que as pessoas vejam o seu engajamento diante dos acontecimentos existentes. 

Vale lembrar que tudo é questão de bom senso, ou seja, você não será formal o tempo todo e tampouco se tornará um ser que existe apenas para o trabalho em si, pelo contrário, é fundamental ser descontraído e irreverente em algumas situações, fazendo as pessoas enxergarem o seu lado "irresponsável" também. 

Portanto, o segredo é usar o equilíbrio, mantendo os processos em um estado de equacionamento. 

9 – Se reinvente constantemente: as pessoas adoram novidades e não raramente sentem-se empolgadas com idéias criativas e surpreendentes. Então, se alguém é repetitivo e monótono, a reação tende a ser contrária. Isto posto, seja uma pessoa transformadora e não tenha medo da mudança, pois assim procedendo, você será sempre passível de elogios e receptividade por parte dos outros. 

Se comportar de forma inteligente diante das pessoas nessa era em que vivemos é um dos segredos para otimizarmos nossas competências e consequentemente lograrmos êxito perante o mercado. Sem dúvidas, astutos são todos aqueles que se preocupam em estabelecer relacionamentos saudáveis com seus pares, fazendo deste mundo uma aura de união e total similaridade entre todos os seres aqui presentes. 




quarta-feira, 14 de março de 2018

DELEGAR PARA NÃO ACUMULAR





O excesso de trabalho atrapalha nossa rotina, porém precisamos saber delegar tarefas para não acumular atividades e causar um dano maior no ambiente de trabalho e na nossa vida.

Um bom líder sabe passar adiante as tarefas, mantendo o equilíbrio e a harmonia no ambiente de trabalho.

Às vezes não sabemos delegar as tarefas, vamos acumulando funções e sem perceber estamos tomando conta de tudo, isso não é bom, principalmente se você ocupa um cargo de confiança, no caso de uma secretária (o) que cuida e providencia muitas tarefas pessoais do executivo, mas caso você tenha uma assistente é primordial que você divida as tarefas com ela, mas sempre mantendo o follow-u para não perder o andamento, você irá deixar de fazer certas atividades, dando espaço e tempo para realizar outras atividades solicitadas pelo executivo, porém não deixará de acompanhar de pertinho em qual situação andam suas tarefas e projetos.

Sempre existiu o urgente e o importante, mas será que realmente tudo é urgente e importante? Você sabe priorizar essas tarefas?

Nem tudo que é urgente é importante e vice-versa, porém existem algumas dicas para melhorar o seu dia a dia:

– Muito importante/pouco urgente: Comece a fazer logo – aprendizado, planejamento;

– Muito importante/Muito urgente: Faça agora – problemas de última hora, reuniões e atividades com data marcada;

– Pouco importante/pouco urgente: Deixe para depois – tarefas pequenas e correspondências sem importância;

– Pouco importante/Muito urgente: Delegue – ligações, correspondências, e-mails, relatórios.

Sabemos que o dia a dia de uma secretária (o) não é fácil e um tanto quanto corrido, porém delegar é importantíssimo.

Saber a hora certa de dizer não também é essencial para o seu trabalho sair bem feito e sem interrupções.

Delegue mais e mantenha o equilíbrio, delegar para não acumular essa é a chave do sucesso!!!

Um grande abraço e boa leitura!!!



Keli Pereira dos Anjos


quarta-feira, 7 de fevereiro de 2018

CÓDIGO DEONTOLÓGICO DA (O) SECRETÁRIA (O)





1.      PRINCÍPIOS DE CARÁCTER GERAL

Dignidade: O(a) secretário(a) deve-se abster de qualquer comportamento que pressuponha infracção ou descrédito e desempenhar o exercício da sua profissão com honra e dignidade.

Integridade: Deve agir com honradez, lealdade e boa fé.
Sigilo profissional: Deve observar rigorosamente o princípio de confidencialidade nos factos e notícias que conhecer por razões ligadas ao exercício da sua profissão.

2.      OBRIGAÇÕES PROFISSIONAIS ESPECÍFICAS

Do sigilo profissional

Além de um dever, observar o sigilo profissional é um direito que apoia o exercício da profissão de secretário (a), sem esquecer que existem leis que o protegem. O direito e a obrigação do sigilo profissional compreendem:

As confidências e informação pessoal da parte do seu superior a que puder ter acesso no âmbito do exercício da sua profissão;

Os factos de conhecimento limitado que afetem os seus superiores, colegas ou quaisquer membros do coletivo em que o (a) secretário (a) realize o seu trabalho. Por exemplo: dossiês pessoais, profissionais ou médicos;

A informação cujo conteúdo tenha um valor específico para um leitor autorizado; ou qualquer outra informação que esteja classificada como confidencial reservada ou com uma distribuição a pessoas específicas.

O (a) secretário (a) evitará fazer cópias de informação confidencial e conservá-la fora dos arquivos oficiais sem conhecimento do seu superior.

O sigilo profissional não deve entrar em conflito com a lealdade à entidade para a qual traba­lha o (a) secretário (a), que deve corresponder à confiança que o seu superior deposita nele (a) ao con­fiar-lhe e partilhar com ele(a) informação confidencial. Por isso, deve comunicar ao seu superior qualquer informação que possa prejudicá-lo ou beneficiá-lo a ele próprio ou à entidade para a qual trabalha. Os limites desta divulgação são marcados pelo sentido de lealdade e pela integridade que conformam o perfil pessoal do (a) secretário (a).

Relações com os colegas

O (a) secretário (a) deve abster-se de qualquer concorrência desleal em relação aos seus colegas. A discrição é um elemento específico nas relações externas do(a) secretário(a) é o fundamento essencial da sua capacidade de salvaguarda do sigilo profissional. O(a) secretário(a) deve ter consciência de que a discrição é de uma importância fundamental. O que para outros membros do coletivo podem ser leves faltas de respeito ou problemas de convivência (comentários de desprezo para com colegas, comentários ofensivos, jocosos ou em tom de brincadeira; ou duvidar publicamente da qualidade técnica de um superior), para o (a) secretário(a) é algo que está vinculado ao seu comportamento profissional.

É obrigação de qualquer secretário (a) oferecer a sua colaboração a todos os seus colegas, quan­do a sua intervenção for necessária, para que não se produzam atrasos no trabalho e não se prejudique o funcionamento normal da entidade onde presta os seus serviços.

Relações com a empresa

O (a) secretário (a) deve estar sempre pronto (a) a oferecer apoio e cooperação à sua empresa e deve conhecer, igualmente, os objetivos e a política interna da mesma.

O (a) secretário (a) não aceitará uma remuneração profissional que não corresponda ao seu salário, nem incentivos e bônus que a sua empresa destine para tal fim. É-lhe proibido aceitar gratificações econômicas ou outras compensações que estejam diretamente relacionadas com a transmissão de informação.

O (a) secretário (a) tem o dever de contribuir para a celeridade do trabalho, não devendo aceitar sugestões nem coações que vão ao sentido de evitar o seu cumprimento.

Relativamente à sua profissão

O (a) secretário (a) deve cultivar as suas capacidades e atualizar os seus conhecimentos, a fim de que o seu trabalho seja feito com o mais alto nível de rendimento. Demonstrará permanentemente um esforço de superação e de produtividade, tanto no plano pessoal como na sua contribuição para com a empresa.

O (a) secretário (a) deve abster-se de realizar qualquer prática que possa prejudicar a reputação da sua profissão.

Nenhuma secretária se deve valer da sua influência sobre os seus superiores, nem apelar a vínculos de amizade ou a recomendações para obter:

Promoções imerecidas e, como consequência, uma remuneração maior do que a que lhe é devida pelo trabalho que desempenha, impedindo a promoção de outras pessoas que, pela sua experiência, os seus conhecimentos e anos de serviço, as merecem mais.

Conseguir que pessoas que não estão preparadas para o exercício do secretariado executem as tarefas próprias desta profissão.

Deve ter consciência de que representa um coletivo que tem obrigação de defender e de enaltecer.

Deve fazer com que se respeite o Código Deontológico da sua profissão. Neste sentido, é conveniente que seja instrumento de divulgação deste documento, tanto para afirmar os valores contidos no código como para se apoiar no mesmo.


terça-feira, 6 de fevereiro de 2018

SECRETÁRIA COMO AGENTE FACILITADOR






O profissional de secretariado tem como uma das suas principais funções servir como “agente facilitador” da vida da empresa no seu geral e da vida dos seus superiores hierárquicos em particular. Mas o que se entende como agente facilitador?

A secretária é um elo entre as diversas funções dentro de uma organização e, ao mesmo tempo, uma ponte entre a organização e os seus clientes e fornecedores, ou seja, com tudo o que representa o mundo exterior à organização. Representa, por isso, um filtro, fazendo a triagem do que vem do mundo exterior e que realmente interessa ou não há vida da empresa, mas também escoando a informação pertinente para o exterior e contendo toda a informação confidencial da empresa. Isto exige a chamada descrição e ética profissional, essencial a qualquer um de nós enquanto profissionais.


Segundo Henri Bernaténé, a palavra secretário pode ter origem em 2 palavras:

“Secreto” – uma vez que a prática do secretariado se desenrola toda ela ligada a um conjunto de tarefas e de atitudes que implica estar a par do segredo dos assuntos tratados.

“Secretar” – uma função que torna evidente a característica essencial do secretariado, o seu objectivo de contínua segregação dos elementos necessários à realização das tarefas da direcção, da chefia ou mesmo da gestão da empresa.


O Código Deontológico do profissional de secretariado é não só uma ferramenta útil como guia de orientação ao comportamento ético a ter no trabalho, mas também uma ferramenta essencial se quisermos honrar a nossa profissão e nos tornarmos cada vez melhores enquanto profissionais e seres humanos.


Bibliografia:
 “Manual para profissionais de secretariado”, por Cristina Cadete
https://secretariando.wordpress.com/2009/07/22/secretaria-como-agente-facilitador/




segunda-feira, 5 de fevereiro de 2018

O AUTO-COACHING NO DESENVOLVIMENTO DAS COMPETÊNCIAS





O aprendizado integral, fisiologicamente falando, parte de estímulos internos e externos. Estes, geram novas conexões cerebrais, para que ocorram novas referências e a posterior mudança de comportamento. Considerando que nosso nível consciente é a mínima parte daquilo que nosso cérebro é capaz de produzir, os processos de coaching trabalham com estímulos que visam atingir os processos subconscientes.

A expressão ”coaching” origina-se do termo Inglês que significa treinador. Diferentemente de um professor, o treinador não ensina, ele estimula. Assim, o princípio se mantém, o que muda são os contextos: do meio esportivo, passamos para o corporativo. O coachee (treinador) pode ajudar um jogador a remover ou reduzir obstáculos internos à sua performance, e uma habilidade natural inesperada fluirá sem que haja necessidade de muitos ensinamentos técnicos. No meio corporativo, temos um mesmo objetivo: aprimorar as habilidades e competências através de estímulos, focado nos processos subconscientes.

self-coaching parte do mesmo princípio, porém apoiado em uma prática mais autônoma. Compreende toda a metodologia e ferramentas de coaching que possibilitem a auto aplicação e atuem de forma eficiente.

Mas o que são habilidades e competências? Parecem a mesma coisa, mas na verdade são complementares. A habilidade é o conhecimento e desenvoltura que temos ao realizar uma determinada atividade. Podemos dizer ter habilidade manual, habilidade na escrita, na leitura… Já as competências são a utilização destas habilidades no dia a dia. Quem tem habilidade com cálculos, por exemplo, sabe fazer contas. Já quem tem competência na realização de cálculos, o faz de forma eficaz, aplicando esta habilidade na solução de alguma situação.

Estimulando a criatividade, é possível colocar nosso cérebro pra funcionar, característica do coaching! O grande gênio Leonardo da Vinci já trabalhava com esse princípio ao utilizar o que chamamos de escrita reversa: de trás para frente. Centenas de páginas de seus estudos foram escritos desta forma.

Que tal fazer a mesma coisa? Quando tiver um tempinho, pegue uma folha e procure trabalhar com a escrita: escreva com a mão contrária à qual você está habituada, ou escreva de trás para frente, ou procure utilizar as duas mãos ao mesmo tempo. Faça tudo isto, crie novos exercícios. Este é um treino muito legal que vai fazer com que você estimule os dois lados do seu cérebro (lembrando que, ao trabalhar com o lado esquerdo do corpo, estimulamos o lado direito do cérebro-emocional, caso contrário, estimulamos o lado esquerdo – racional).

Considerando que a escrita reversa foge do padrão convencional, temos aí um exemplo de estímulo à criatividade. Você não precisa fazer isto o tempo todo para estimular sua criatividade, mas pode mudar a forma como realiza diversos processos do dia a dia: andar pelo outro lado da rua, começar a limpar a casa pelo lado que você não está acostumada, trocar alguns objetos de lugar, fazer combinações diferentes de roupas, pegar a esponja com a mão contrária quando for lavar a louça, e assim por diante.

Você deve estar se perguntando qual será a diferença entre o coaching e outros procedimentos semelhantes, tais como a consultoria e a psiquiatria, afinal, os objetivos são comuns e parte dos processos também. Vamos diferenciá-los:

A consultoria faz um acompanhamento dentro da corporação. Prevê soluções para resolver problemas, faz um diagnóstico da situação-problema, e acompanha a implantação do processo e suas consequências e resultados.

A psiquiatria também acompanha a implantação, realizando um diagnóstico da situação. Porém, trabalha com os porquês do problema, investigando as suas causas.

Já o processo de coaching não dá respostas, tampouco soluções, mas levanta questionamentos, procurando estimular o indivíduo a respondê-los e observá-los, para que melhore sua performance e chegue ao objetivo almejado.

No processo de auto coaching, são adotadas algumas “perguntas-guia” que buscam orientar o indivíduo, como por exemplo:

– O que eu quero ao invés disso que tenho?

– Isso me deixa mais próximo ou distante do meu objetivo?

– Qual minha intenção positiva por trás disso?

– O que eu posso fazer para gerar em mim o que eu tenho como objetivo?

Essas perguntas nos mostram que, muitas vezes, o que vemos não é necessariamente o que parece ser. É preciso conhecer e visualizar  a situação como um todo, dentro de um contexto. Caso ela seja avaliada isoladamente, corremos o risco de interpretar mal ou erroneamente.

Para que realizemos o auto coaching, é preciso auto visualização: focar no problema, em contraste com a solução, porém, situando-se no agora e nas atitudes que possam ser realizadas de momento, pensando sempre em soluções a curto prazo.

O SSE conversou com Rosana Alencar, Coach da T.O. Box, e aproveitamos para tirar mais algumas dúvidas sobre o assunto. Ela nos fala de forma objetiva sobre os conceitos de habilidades e competências e como os processos de auto coaching


Enjoy!

http://www.supersecretariaexecutiva.com.br/carreira/competencias




sexta-feira, 2 de fevereiro de 2018

COMO PLANEJAR SEU DIA




Planejar o dia é algo importante que não está separado do planejamento que fazemos da semana, do mês e até de mais tempo. Eu inclusive não recomendo que você apenas planeje seu dia, sem planejar períodos mais longos, porque quando a gente faz isso acaba fatalmente trabalhando em cima apenas do que for mais urgente. E já sabemos que o urgente nunca é o mais importante – só é o que está gritando mais alto. Se a gente trabalha sempre desse modo, assume uma postura reativa perante a vida e as outras pessoas, o que não é legal. Deixar tudo para a última hora e trabalhar sob estresse é algo muito distante do que podemos considerar uma vida organizada.

Portanto, o que vou apresentar aqui é uma sugestão de como eu faço, baseado em métodos com o do David Allen (GTD) e do Ryder Carroll (Bullet Journal), mas não recomendo (e nem daria, porque todos os planejamentos se conversam) que seja feito apenas diariamente, sem os demais planejamentos.

Ao começar o seu expediente (e isso pode ser tanto ao chegar no escritório como quando você efetivamente começa o seu dia de trabalho em casa), a primeira coisa que você deve fazer é abrir o seu calendário e ver como será o seu dia. Eu utilizo o Google Calendar. Então, quando abro, eu me deparo com um cenário assim:



O que eu tenho em cada dia da semana é fruto do planejamento semanal que eu fiz na sexta-feira anterior. Na parte superior do dia, em cinza, eu tenho ações pontuais (que precisam ser feitas apenas naquele dia) e informações relevantes para o dia em questão (como prazos e lembretes). Na parte de baixo, com os horários, em azul, eu tenho os meus compromissos com data e hora. Percebam que eu já me planejo para saber que horas eu preciso sair de casa, quando a reunião for externa, e os períodos que estarei em trânsito. Isso me ajuda a não ter que ficar pensando todo dia (e errar, me atrasar, fazer as coisas com pressa) que horas preciso sair e que trajeto tomar, por exemplo.

Ao ver o meu calendário para o dia, eu consigo ter uma visão geral de onde preciso estar e do que precisa ser feito. Eu já consigo ter uma ideia quando faço o meu planejamento semanal porque, por exemplo, no caso acima: é um dia cheio de compromissos, mas tenho ações pontuais também. Ou eu faço antes de sair de casa ou nos intervalos entre os compromissos.

E aqui entra uma recomendação importante também: eu trabalho primeiro, primeiríssimo, naquilo que está com prazo no meu calendário. Naquelas ações pontuais ali em cima. Eu não vou fazer outra atividades das minhas listas enquanto não fizer aquilo que está ali, porque sei que aquilo é o do or die – preciso fazer no dia. Isso é maravilhoso porque dificilmente vou perder qualquer tipo de prazo e atrasar o que quer que seja. E percebam que as informações vão sendo colocadas no calendário o tempo todo. Eu não espero chegar um dia certo para colocá-las. Se hoje eu receber a informação que, no dia 24 de novembro vence um prazo, esse prazo vai estar no meu calendário. Vejam como organização não tem milagre – é uma construção diária.

Depois de trabalhar nos prazos do meu dia, vou cumprindo os compromissos. O calendário é o meu guia.

Uma coisa que gosto muito de fazer, especialmente quando trabalho em casa ou não tenho tantos compromissos externos, é criar blocos de trabalho quando inicio meu expediente. Por exemplo: hoje acessei minha agenda e vi que tenho prazos importantes e ações que talvez levem um certo tempo. Eu posso bloquear um tempo no meu calendário (mas só faço isso no próprio dia, porque antes não teria como analisar corretamente) para essas atividades. Então, no exemplo acima, eu poderia fazer assim:



Percebam que eu criei um bloco para trabalhar nas inscrições do curso – porque uma série de prazos e ações pontuais que eu tenho para esse dia são relacionados, então posso juntar e fazer tudo. E, analisando o meu dia, vi que a melhor opção seria fazer antes da reunião que terei (que será virtual).

Outra coisa que também gosto de fazer é estabelecer metas para o dia. Confesso que não faço sempre – deixo mais para quando estou precisando de uma motivação extra. A ideia é analisar o dia como um todo e pensar: “O que eu gostaria de chegar ao final do dia de hoje tendo feito? Três coisas que, se eu fizer, terei ganho o dia?”. Eu costumo anotar tais metas no meu bullet journal. E isso é legal porque, muitas vezes, uma das metas nem está no meu calendário. Pode ser simplesmente “assistir House of Cards” ou “brincar com os cachorros”. Mas, se eu não tivesse um calendário planejado por trás, me dando segurança sobre tudo o que eu preciso fazer, eu não teria como pensar nisso. A organização nos liberta.

E é isso. Em uma questão de minutos, consigo planejar o meu dia e ter uma visão de como ele será, com tranquilidade. Aí, basta executar.


Por Thais Godinho 


quinta-feira, 1 de fevereiro de 2018

10 DICAS QUE TODOS DEVERIAM SEGUIR NO RETORNO AO TRABALHO APÓS AS FÉRIAS




Você passou vários dias acordando tarde, assistindo seus programas de TV favoritos e relaxando na praia e agora deve passar por uma situação desconfortável: é hora de voltar ao trabalho.
Fazer a transição de férias para o trabalho pode não ser um evento que você espera ansiosamente, mas ocorrerá mais cedo ou mais tarde.

Aqui estão dez dicas para ajudar você a suavizar o retorno à rotina diária ajudando-o a se manter relaxado e colocar o trabalho em prática.

1. Em primeiro lugar arrume o seu espaço de trabalho.

Provavelmente, você vai ser saudado por pilhas de correspondências fechadas, arquivos e outros itens de escritório jogados em sua mesa. Em vez de ignorá-los, utilize um pouco do seu tempo para verificá-los.  Quanto mais você esperar, maiores as chances que estes documentos permaneçam em sua mesa por muito tempo.

2. Se desfaça de mensagens em seu correio de voz e e-mail.

Antes de ficar enterrado em um monte de trabalho, atualize suas mensagens em seu e-mail. Esta é uma tarefa facilmente esquecida; por isso é uma boa ideia para atender a esta tarefa o mais rápido possível. Agora é também um bom momento para verificar e anotar as suas mensagens de voz e limpar sua caixa de correio.

3. Faça uma breve revisão de sua agenda.

Você esteve afastado por algum tempo, então você provavelmente vai precisar se inteirar do que está ocorrendo em seu trabalho. Analise o seu calendário para os próximos dias para ter uma ideia das próximas reuniões, datas de entrega de trabalhos, projetos e outras preocupações. Você estará mais bem preparado para o que está por vir e não será completamente pego de surpresa.

4. Não leia seus e-mails em ordem cronológica.

Em vez de ler seus e-mails por data, classifique-os por assunto ou por remetente. A ideia por trás disso é se inteirar sobre o que aconteceu enquanto você estava fora e não quando as coisas aconteceram. Usar esta técnica também torna mais fácil se livrar de e-mails que não são mais relevantes, tais como atualizações de notícias antigas, ofertas expiradas ou cupons.

5. Faça uma lista de prioridades.

A partir do momento que você rever seus e-mails, caixa postal, mensagens de voz e afins, você vai se lembrar de todas as coisas que você estava trabalhando antes de partir para férias. Em vez de trabalhar na primeira tarefa que cruza seu caminho, faça um esforço consciente para priorizar seu trabalho. Quais projetos você estava trabalhando antes de sair do escritório? Quais são as cinco mais importantes tarefas para realizar em seu primeiro dia após a volta?

6. Faça uma coisa de cada vez.

Você pode sentir o desejo de trabalhar em três coisas diferentes ao mesmo tempo, a fim de recuperar o “tempo perdido”. No entanto, este não é o método mais eficiente. Você só vai se confundir e se estressar. Faça um ponto para focar a sua mente e trabalhar apenas em um item ou tarefa de cada vez. Você acabou de voltar de agradáveis férias relaxantes; por que se estressar se você pode evitar isso?

7. Se livre de distrações desnecessárias.

Para fazer de sua transição o melhor possível, leve a sério suas atividades e corte distrações óbvias. Desta forma, você pode fazer o trabalho render, sem ser incomodado a cada cinco minutos. Desligue o telefone celular, feche as contas de mídia social, programas e aplicações.

8. Faça planos para se divertir na primeira semana de volta.

Você está de volta ao trabalho, mas isso não significa que você não pode se divertir ou tratar-se bem. Agendar um almoço ou dois com os amigos pode fazer a semana de volta parecer um pouco menos brutal. Tome sua bebida favorita no café local durante a sua pausa, baixe um novo podcast e reserve um tempo para fazer seu trajeto ao trabalho um pouco mais interessante.

9. Deixe o escritório na hora certa.

Você tende a ficar até tarde no trabalho nos primeiros dias após as férias? Só porque você estava de férias não significa que você tem que colocar mais horas em seu trabalho! Coloque um despertador ou um lembrete, se necessário, para ajudá-lo a finalizar suas tarefas no tempo correto.

10. Dê uma pausa a você mesmo.

Voltar ao trabalho depois de um período de férias é um período de transição. Não se desespere com relação ao tempo que você está levando para colocar tudo em ordem! Pode levar vários dias para que você possa finalmente se reajustar… e isso é perfeitamente normal. Mantenha-se calmo, concentrado e relaxado. Você estará de volta à sua velha rotina no trabalho antes mesmo de se dar conta.



Adaptado de Everyone Should Know These 10 Tips Before Returning To Work After Vacation, Rashelle Isip, Lifehack
Tradução: Júlia Linck Moroni, Medicina Veterinária

http://suinocast.com.br/10-dicas-que-todos-deveriam-seguir-no-retorno-ao-trabalho-apos-as-ferias/