quinta-feira, 20 de abril de 2017

DIREITO ADMINISTRATIVO: REGIME JURÍDICO E DIVISÃO DE PODERES ADMINISTRATIVOS




DIREITO ADMINISTRATIVO

É o conjunto de regras e princípios que regem a administração pública. Abrange tanto a atividade de planejar, dirigir, comandar (atividade superior), quanto a atividade de executar (atividade subordinada).

Tem ligação direta com o poder executivo (grande gerenciador e executor), e com o legislativo e judiciário no exercício de função atípica.

Pode ser vista sob dois aspectos:

A. Aspecto subjetivo: diz respeito ao aspecto funcional (estrutura física de atuação) pessoas jurídicas que integram a administração pública, órgãos públicos (são centros de competência desprovidos de personalidade jurídica) e os agentes públicos (pessoas físicas incumbidas do desempenho de uma atividade pública, estatal).

B. Aspecto objetivo: Persegue o interesse público. Atividade administrativa que tem como função o interesse público. Faz algo em nome de alguém. O exercício da função é a perseguição do interesse público, portanto, a função administrativa é dever de concretizar as atividades públicas abstratamente previstas em lei.

REGIME JURÍDICO:

São prerrogativas e sujeições a que se submete a administração pública para consecução do interesse público. Estamos falando de prerrogativas e regras, essas regras são diferentes do particular, pois na administração pública a função é exercer em nome de alguém (ex: o dinheiro público deve ser usado para o interesse público).

O regime jurídico possui dois pilares:

1. Supremacia do interesse público:

Quer dizer que o interesse público é sempre superior ao interesse do particular. Ou seja, a administração pública sempre estará em grau de superioridade com relação ao particular.

2. Indisponibilidade do Interesse público:

A administração TEM que perseguir o interesse público. Não se trata de uma escolha, ela tem que fazer aquilo que a lei determina buscando o interesse público.

É formado pelos seguintes princípios:

I) Legalidade

O principio da legalidade diz que o administrador só pode fazer aquilo que esta previsto em lei. A administração pública é obrigada a executar seus atos em conformidade com a lei/sistema normativo. Se a lei não determinar, não se pode fazer.

II) Impessoalidade:

Os atos da administração não podem privilegiar ou prejudicar quem quer que seja. Concretiza o principio da igualdade, visto que a primeira concepção da impessoalidade é a ausência de prejuízo e privilegio na pratica dos atos administrativos.

Outra concepção é a “ausência de rosto”, que quer dizer que não importa quem executou o ato em nome da administração pública, será nomeado quem fez o ato a própria administração pública, p. Ex: a ação é contra o metrô, e não contra o engenheiro que fez o metrô (a única exceção é no mandado de segurança que é direcionado diretamente para uma pessoa).

III) Moralidade:

Depende do tempo, do local e da cultura. Exige um comportamento não somente licito, mas também consoante com a moral, os bons costumes, e de acordo com as regras da boa administração. Trata-se de regras mínimas de ética.

Existe a lei de improbidade, que serve para aqueles cujos atos visam beneficio próprio ou de outrem.

IV) Publicidade:

Determina que os atos administrativos devem ser públicos, ou seja, é obrigado que seja dado conhecimento da pratica dos atos para efeito de controle. Além de dar conhecimento, é condição de eficácia de determinados atos, p. Ex: o contrato administrativo só possui eficácia após sua publicação.

Exceção: estado de defesa, estado de sitio e proteção a imagem (se o gestor, no exercício da função cometer um ilícito ou tiver indícios disso, enquanto não houver uma decisão legal, algumas informações não serão publicadas afim de preservar a pessoa. No final do processo tais informações serão publicadas).

V) Eficiência:

Impõe que a atividade da administração seja feita da melhor forma possível, que seja célere e que os serviços sejam bem prestados. Busca um serviço eficiente (não só no sentido de mais barato, mas o que for melhor para aquela situação) é Princípios Constitucionais que decorrem dos princípios citados acima:

I) Presunção de Legitimidade:

Este princípio decorre da legalidade. A legalidade determina que todos os atos da administração pública devem ser feitos de acordo com a lei, buscando sempre o interesse público, e por isso, os atos praticas pela administração pública presumem-se legítimos. No entanto, seus atos podem ser questionados, e se houver alguma irregularidade ele poderá ser anulado (tem de ocorrer uma oposição via impugnação com relação ao ato), isso quer dizer que tal presunção é iuris tantum, ou seja, aceita contestação.

II) Autotutela:

Trata-se do poder dever da administração pública de rever os próprios atos, anulando os ilegais e revogando os inconvenientes e inoportunos. Pelo principio da legalidade, a lei deve ser cumprida, e se o ato não a cumprir, o mesmo é viciado.

Se o ato for ilegal: será anulado, quem tem competência para anula-lo é a administração pública e o judiciário também pode recorrer, e seus efeitos são ex tunc, ou seja, retroagem as origens do ato (porque se trata de vício).

Se o ato for legal, no entanto, inconveniente e inoportuno: ele será revogado. A competência para revogar ato inconveniente e inoportuno será apenas da administração pública, porque somente ela sabe o que será conveniente (obs: o poder judiciário não revoga ato administrativo, ele pode apenas analisar se há algum vício, e se houver, anula-se o ato). Produz efeitos ex nunc, ou seja, não retroage, o efeito conta a partir do ato revogatório.

III) Autoexecutoriedade:

A administração não precisa se socorrer do Poder Judiciário para executar os próprios atos. Nem todo ato é autoexecutório, ele só o é se estiver previsto na lei.

Ex: quando o fiscal da vigilância sanitária faz a fiscalização da consolação, visitará todos os estabelecimentos que tenham alimentos. Se ele verificar uma irregularidade, ele poderá lacrar o estabelecimento, e depois aplicar as penalidades. Esse é um caso de autoexecutoriedade.

IV) Motivação:

Diz que os atos da administração devem estar consubstanciados em fundamento de fato e de direito autorizadores do ato administrativo. Ou seja, todos os atos devem ser motivados.

Ex: multa. Deve constar do documento que veículo X encontrava-se na rua Y em dia de rodízio e por isso a multa será aplicada. Se os motivos não se enquadrarem na lei, pode impugnar, p. Ex: vamos supor que essa rua Y não tem rodízio, nesse caso o ato da administração está viciado e aquele prejudicado poderá pedir a anulação da multa.

Dentro da motivação está o motivo (circunstancia de fato), a motivação legal (fundamentada).
A administração só esta dispensada de motivar nos casos em que não há necessidade, ele p. Ex. Não precisa descrever um motivo obvio.

V) Razoabilidade:

Determina que todos os atos da administração pública devem ser pautados pelo bom senso.

Para se falar em razoabilidade, devemos falar de proporcionalidade (adequação entre os meios utilizados pela administração com os fins desejados pela mesma).

Falar em devido processo legal é falar em razoabilidade e proporcionalidade. Pelo principio do devido processo legal surge o contraditório e a ampla defesa, que são os aspectos adjetivos.

Outro aspecto que surge com o devido processo legal é o substantivo, que diz respeito à igualdade na lei. O texto legal será analisado para verificar se aquela disposição normativa provoca desigualdade.

PODERES ADMINISTRATIVOS:

A administração pública existe para a perseguição do interesse público.

Poderes administrativos são instrumentais para a consecução da atividade pública consistentes em uma autorização para a administração pública cumprir os deveres impostos para a satisfação do interesse público.

Ou seja, são instrumentos colocados a disposição da administração pública.

O poder dado a administração pública é uma competência, ou seja, identifica alguém que tem capacidade para fazer algo. Esses poderes representam uma obrigação de agir, de modo que a falta de ação será ilegal, e se houver omissão, a administração pública pode ser cobrada pela via administrativa ou judicial.

A omissão da administração pública é considerada ilegal, pois o poder é um dever de fazer, e essa obrigação é indisponível.

Contudo, as omissões genéricas não podem ser consideradas ilegais, diante da teoria da reserva do possível, na medida em que por vários motivos, em especial a escassez de recursos, as metas governamentais por vezes não são alcançadas.

Portanto, trata-se de uma exceção, que diz que não será considerada ilegal a omissão que se baseie na teoria da reserva do possível. São situações que efetivamente não tem como praticar um ato por falta de dinheiro, p. Ex: só 30% da população paga o IPTU, como teremos um valor menor de entrada de dinheiro, o planejamento inicial será afetado.

Outro exemplo: no caso de enchentes graves, toda a idealização orçamentária seria suspensa.
Poder Hierárquico:

Confere a administração a competência para distribuir as diversas funções entre seus órgãos, implicando em uma relação de subordinação. Trata-se de um poder intimamente ligado com a desconcentração (que é a transferência de competência dentro da mesma pessoa jurídica).

Deste poder hierárquico decorrem 4 poderes:

1. Poder de dar ordens: o superior da uma ordem e o subordinado tem obrigação de obedecer.

2. Poder de fiscalização

3. Poder de rever: arrumar aquilo que não foi feito de maneira adequada.

4. Poder de avocar e de delegar: quem tem competência pode delegar, para outro (com finalidade de agilizar) ou chamar para si (avocar) (então a administração distribui seus poderes e fiscaliza, revê, etc. O que está sendo feito pelos órgãos que obtiveram tais competências).

Poder Disciplinar:

Confere a administração a competência de punir as infrações funcionais de seus servidores, bem como, de todos aqueles que se sujeitam a disciplina administrativa. Ou seja, é a competência de punir e responsabilizar todos aqueles que cometem ilícitos administrativos.

Se o ilícito acontece, a administração pública tem a obrigação de apurar, seja no âmbito dos servidores públicos, seja no âmbito daqueles que se sujeitam a disciplina da administração pública. Essa apuração, para ser legal, tem que atender o principia do devido processo legal. A decisão administrativa que decorre do ilícito tem que ser motivada, respeitar a razoabilidade e proporcionalidade, caso contrário será viciada.

Poder Normativo/Regulamentar:

É atribuição conferida ao chefe do executivo para regulamentar a lei nos termos do artigo 84IVCF, mediante a edição de decreto, em razão do principio da simetria constitucional, o mesmo poder é conferido aos demais chefes do executivo. Alem dos decretos, temos outros atos normativos editados por outras autoridades que também estão inseridos nesse poder, tais como portarias, resoluções, ordens de serviço, etc.

Poder de Policia:

É competência da administração, que tem por objetivo condicionar direitos e liberdades, objetivando o bem estar social e coletivo.

Trata-se da supremacia do Estado perante todos os bens, direitos e atividades, com vistas ao cumprimento do interesse público.

O poder de policia administrativo incide sobre a atividade, a regra é de que seja preventivo a atividade que vai se exercer, mas também pode ser repressivo quando a parte descumprir e for apenada.

Possui três características: discricionariedade: a administração pública escolhe o momento e o modo de agir (em alguns casos há obrigatoriedade de agir). autoexecutoriedade: não precisa se socorrer do judiciário para executar suas ações. coercitividade: não pode perder sua razão de ser.





https://beatrizfogliano.jusbrasil.com.br/artigos/307461905/direito-administrativo-regime-juridico-e-divisao-de-poderes-administrativos

quarta-feira, 19 de abril de 2017

REGRAS DE BOA CONVIVÊNCIA SOCIAL QUE MUITAS PESSOAS INSISTEM EM NÃO SEGUIR

Algumas regras básicas da vida e convivência social necessárias na atualidade e que não são aprendidas na escola e nem obrigadas por lei. Parece brincadeira, mas atos assim -pequenas gentilezas, reconhecimento e respeito ao outro que nos cerca- estão se tornando cada vez mais raros.


Você se lembrou de mais alguma? Escreva nos comentários!



Depois é só compartilhar!


1-Ao subir numa escada rolante fique à direita e deixe a esquerda livre para as pessoas com pressa


2- Responda os e-mail que recebe, mesmo que seja com um “ok”. Nem todos usam ou tem a opção de confirmação automática de recebimento


3- Desligue ou deixe seu celular em vibra call quando estiver em reuniões ou conversando com amigos. Isso é respeito.


4- Coloque as coisas de volta de onde você as encontrou


5- Fique quieto quando outras pessoas estão dormindo. Isso significa mais do que não falar – não bater portas, gavetas e etc.


6- Segure a porta se tiver vindo alguém atrás de você


7- Olhe para as pessoas ao redor. Você não é uma ilha.





8- Entenda que sua profissão ou nível de escolaridade não o faz melhor do que ninguém e que, os maiores indicativos de sabedoria e maturidade estão relacionados a melhor convivência humana


9- Jogue o lixo no lixo


10- Lembre-se que nem todo mundo tem o seu mesmo gosto musical















http://www.contioutra.com/12-regras-de-boa-convivencia-social-que-muitas-pessoas-insistem-em-nao-seguir/ 

segunda-feira, 3 de abril de 2017

QUEM LECIONA TÉCNICAS DE SECRETARIADO




O desempenho do papel de secretária acompanhou as transformações e inovações dos últimos tempos. Em paralelo, as técnicas secretariais também mudaram, passaram a ser habilidades gerenciais adequadas aos tempos modernos.



Para a capacitação e qualificação de profissionais do secretariado, conta-se com cursos de nível técnico e superior, bem como de especialização. Quem participa desses cursos espera encontrar professores comprometidos com a profissão, capazes de articular a teoria e a prática, despertando interesse pela área e construção de novas habilidades. Uma das disciplinas que exige do professor a união da experiência profissional com conhecimentos teóricos é a disciplina Técnicas de Secretariado.



Em função da ausência de profissionais docentes formados na área de Secretariado, muitos cursos de graduação em Secretariado Executivo, das Instituições de Ensino Superior de Santa Catarina, acabam contratando professores de outras áreas do conhecimento para lecionar disciplinas específicas. Infelizmente, poucos são os professores que lecionam em cursos de Secretariado Executivo e são formados na área.



Orientei a monografia de uma aluna de pós em Secretariado que pesquisou a formação acadêmica dos professores universitários da disciplina de Técnicas de Secretariado nas Instituições de Ensino de Santa Catarina que oferecem o curso. Resultado da pesquisa: 83,33% dos professores que ministram a disciplina de Técnicas de Secretariado nas Universidades Catarinenses não são formados na área. São oriundos de cursos variados: Letras, Administração, Economia, Turismo....



Em muitos cursos de Secretariado, a disciplina de Técnicas de Secretariado constitui-se numa das raras disciplinas, quando não a única, que aborda os fundamentos específicos da área e se preocupa em articular teoria e prática na graduação. Daí a necessidade do estudante ter um professor que lhe proporcione um saber ativo-reflexivo. Ou seja, um saber que lhe induza a ação e a reflexão de sua profissão: o mercado de trabalho, o perfil do profissional, os preconceitos da profissão, a importância, a evolução, os valores, para capacitá-lo a se inserir no mercado, apresentando, no mínimo, as exigências requeridas.



Cabe aqui uma reflexão: será que essa ausência decorre: (1) da carência de profissionais formados e pós-graduados em Secretariado; (2) da ausência de critérios de seleção da coordenação do curso em exigir um professor formado em Secretariado Executivo ou (3) da falta de visão dos egressos e com vivência na área em procurar a docência como carreira profissional?



Lamentavelmente o resultado desta pesquisa remete a uma fragilidade no ensino de Secretariado, aparentando falta de consciência e de responsabilidade da classe acadêmica na contratação de professores e falta de cobrança por parte dos estudantes de um ensino-aprendizagem atualizado e dentro da realidade de mercado.



Um processo de formação acadêmica requer professores competentes, qualificados e atentos para promover uma atualização constante da estrutura curricular do curso. Que tal reavaliar o nome da disciplina de Técnicas de Secretariado? Será que não está ultrapassada se comparada ao real desempenho diário de um profissional do secretariado?




http://a-secretaria-que-faz.blogspot.com.br/2010/04/quem-leciona-tecnicas-de-secretariado.html


quarta-feira, 29 de março de 2017

UMA ÉTICA DO ATENDIMENTO




O atendimento humano pode alavancar seus negócios

Nesta época, em que a maioria das relações comerciais são pautadas pela disputa de menores preços, onde centavos muitas vezes definem quem levará a melhor em cada negociação, como definir uma ética para o atendimento?

Por ética, entende-se o conjunto de normas que irão nortear os rumos daqueles que desejam realmente se dedicar à arte de atender.

 O amor à profissão de atender: nenhum trabalho é bem realizado quando o seu fim último é o dinheiro. O dinheiro é uma consequência de um bom trabalho, mas jamais poderá ser a razão de ser de qualquer trabalho. O dom e o amor à profissão que se exerce deve ser o motivo pelo qual se trabalha.

A paixão por pessoas: o atendimento nada mais é do que uma relação interpessoal, e se, não houver legitimo interesse em resolver os problemas daqueles que nos procuram, não haverá de forma alguma um atendimento ético.

O desejo de servir: o atendimento é um ciclo infinito, pois quando chega-se no pós-venda, inicia-se automaticamente o processo da nova venda, logo, o desejo de servir mais vezes à mesma pessoa deve estar aflorado.

A diplomacia: pessoas são indivíduos, logo , são dotados de instintos, sonhos, vontades e necessidades, que pretendem satisfazer quando procuram ser atendidos e a falta de compreensão destes aspectos pode causar conflitos. A diplomacia torna-se fundamental para diminuir o stress causado pelos ruídos de comunicação.

Enfim, o atendimento ético e humanizado faz com que sua empresa ganhe respeito por parte dos clientes e que o fluxo de recompra aumente consideravelmente.


Pense nisto!!






sexta-feira, 17 de março de 2017

PLANEAMENTO E ORGANIZAÇÃO DE UMA REUNIÃO DE TRABALHO




Por: Acimarleia Freitas

Reuniões é uma ferramenta de trabalho que todas as empresas utilizam em seus negócios para discutir estratégias de trabalho. Não seria um exagero afirmar que o sucesso ou fracasso de uma reunião é consequência, respectivamente, de um bom planejamento ou a falta dele.

Agenda e organização

O secretário executivo é quem organiza as reuniões inerentes a sua diretoria. Uma reunião só pode ser convocada uma reunião quem é hierarquicamente superior. Para que aconteça de forma satisfatória deve-se listar os assuntos a serem tratados de forma esquematizada, ordenada e sequencial, para que os envolvidos conheçam o assunto da reunião antecipadamente, para que assim possam se preparar para participar ativamente e contribuir. Assim também é possível controlar o tempo.

O secretário deve fazer um check-list para que nada dê errado. Esse check-list deve está ao seu alcance antes, durante e depois, até que todos os procedimentos tenham sido tomados.

Comunicação/convocação e elaboração da convocatória

A divulgação da reunião para os interessados pode ser formal ou informal. Publicado na imprensa, veículos de comunicação interna, tais como e-mail, intranet, memorando interno, mural, ou pelos serviços de correio. Assegure-se que todas as pessoas que foram convocadas receberam a informação em tempo hábil.

A convocatória é um documento de linguagem simples, clara e objetiva. Devendo nesse documento informar data, horário, local e pauta a ser discutida. 

Preparação do local e Suportes logísticos

O local em que a reunião acontecerá deve ser preparado com antecedência. Verificando se há espaço suficiente para acomodar todos os convocados. Se a disposição do espaço é adequado ao tipo de reunião. Ter o cuidado de saber se será necessária a instalação de algum tipo de equipamento de suporte, como microfone, caixa de som, computador e Datashow. Verificar se climatização do espaço é adequado para que as pessoas possam se sentir confortável. Providenciar água e café, caso seja necessário.

O suporte logístico depende do tipo de reunião e da pauta a ser tratada, bem como o local em que a reunião acontecerá. Os equipamentos devem ser verificados e testados antes do início da reunião.

Além de ser responsável pela operacionalização das reuniões, deve também providenciar a documentação necessária para a apresentação. O profissional de secretariado poderá ainda participar das reuniões, nas quais fica responsável em anotar as deliberações e os encaminhamentos que irão compor a ata ou o memorial da reunião.      
Documentação: 
O secretário tem o dever de providencias toda a documentação necessária para uma reunião para agilizar o andamento da mesma.
Tomada de notas:
Anotar todas as informações essenciais durante o evento é uma função inerente ao secretário, especialmente na preparação das reuniões. Deve ser feita de forma clara, esquematizada.
Atas: 
Nas atas, registra-se os assuntos da pauta em livro ou dossiê próprio, podendo as deliberações serem dadas a conhecer através de comunicados internos. Uma ata deve se apresentar de forma organizada os problemas pautados, as soluções sugeridas e as deliberações.

A ata é a memória da reunião. Deve ser redigida de maneira que não seja possível qualquer alteração futura. A ata formal é basicamente constituída por três partes: introdução; apresentação dos assuntos abordados e as deliberações tomadas e encerramento. Como deve ser feita e o que deve conter numa ata:

  • Com margens dos dois lados (livro de ata) e formatadas em editor de texto que não permita alteração, como o PDF, por exemplo;
  • Sem parágrafos ou alíneas (ocupando todo o espaço da página);
  • Sem abreviaturas de palavras ou expressões;
  • Com números escritos por extenso;
  • Com números escritos por extenso;
  • Sem rasuras nem emendas;
  • Sem uso de corretivo;
  • Com verbo no tempo pretérito perfeito do indicativo;
  • Com verbo de elocução para registrar as diferentes opiniões;
  • Deve conter data (dia, mês e ano) e da hora;
  • Informação do local da reunião;
  • Identificar a pauta da reunião;
  • Nomeação das pessoas presentes e de seus respectivos cargos ou funções;
  • Registro das principais ocorrências e decisões;
  • Assinatura dos presentes;
  • Data e assinatura do secretário.


 MODELO DE ATA

Aos quatorze dias do mês de outubro de mil novecentos e noventa e seis, com início às vinte horas, no salão de festas da Escola Estadual Duque de Caxias, sita na Avenida Tocantins, número duzentos e doze, Porto alegre, realizou-se uma reunião de todos os alunos da oitava série da escola, com o objetivo de preparar as festividades de conclusão do primeiro grau. A reunião foi presidida pelo líder da oitava série A, José Luís Lousada, tendo como secretária a líder da oitava série B, Andréia Passos. Contou com a participação de oitenta e dois alunos, dos professores conselheiros das três turmas e da vice-diretora, Fabíola Barreto. Inicialmente, José Luís Lousado solicitou à vice-diretora que comunicasse as providências administrativas e o andamento legal referente ao término do primeiro grau. Foi esclarecido que os alunos de oitava série encerrariam o ano e fariam as recuperações juntamente com os demais alunos da escola, e que a direção pensava oferecer um coquetel no encerramento do ano letivo para alunos e professores da oitava série, ocasião em que os alunos receberiam o histórico escolar. A data para isso deveria ser escolhida nesta reunião. Após ouvir variadas sugestões e opiniões, o presidente da reunião solicitou que fossem votados dois itens: a escolha da data e se a entrega dos históricos escolares teria a presença dos pais, com homenagem a alguns professores. Alguns alunos inscreveram-se para defender diferentes pontos de vista sobre a conveniência ou não de se realizar uma reunião formal no encerramento do primeiro grau. Após debatidas as ideias apresentadas, José Luís Lousado encaminhou a votação, que obteve o seguinte resultado: cerimônia formal para entrega dos históricos escolares e posterior coquetel: cinquenta e sete votos favoráveis e vinte e cinco contra; entrega informal com coquetel; vinte e cinco votos favoráveis e cinquenta e sete contra. Em seguida, apreciadas as datas sugeridas, foi escolhido por unanimidade, o dia quinze dezembro para a realização do evento, com início às vinte horas. Nada mais havendo a tratar, foi lavrada a presente ata, que vai assinada por mim, Andréia Passos, secretária, pelo presidente da reunião, pela vice-diretora e pelos professores e alunos presentes.

Referencia

MAIA, F. L. OLIVEIRA, V. S. Secretariado em pauta: técnicas de assessoria e métodos de organização. Técnicas de agendamento e organização de reuniões. Editora Intersaberes.1ª edição – 2015, pg 136 – 163.

Como fazer ata Disponível em: <http://unifor.br/index.php?option=com_content&view=article&id=640&Itemid=1380> Acesso em 16 de março de 2017



terça-feira, 14 de março de 2017

ETIQUETA CORPORATIVA: COMO AGIR EM DIVERSAS SITUAÇÕES DO DIA-A-DIA




Etiqueta no mundo dos negócios é fundamental. Saber se portar corretamente no ambiente de trabalho é essencial para ser reconhecido dentro de uma empresa e poder aumentar as oportunidades ao longo da carreira. Portanto, é preciso estar atento: em um mercado tão competitivo um bom comportamento pessoal pode ser o diferencial para quem quer se destacar.

Para ser um profissional qualificado é necessário possuir conhecimentos técnicos e profissionais, que envolvem as habilidades e capacidades na execução das atividades, e também conhecimentos pessoais, que envolvem o cuidado com a imagem, a postura e o comportamento diante de outras pessoas. A falta de etiqueta pode comprometer a conquista de um cliente, um grande negócio ou um bom emprego.

A psicóloga Luciana Serafin revela que na vida profissional comportamentos como serenidade, compromisso e ética estão entre os mais valorizados dentro de uma empresa. Por isso o profissional deve prezar por uma conduta que não incomode ou desrespeite os demais, desde a sua maneira de agir e falar até a forma de se vestir. A rotina, o dia-a-dia estafante e as preocupações com metas, eficiência e lucratividade não podem se tornar um empecilho para as boas maneiras.

Atitudes discretas preservam a harmonia do ambiente

No trabalho, a pessoa deve ter acima de tudo discrição em seus atos, pois certas “brincadeiras” ou comentários podem ofender outras pessoas e gerar situações constrangedoras. Nestes casos, a melhor maneira de contornar a situação é pedir desculpas e cuidar para que não ocorram novamente.

As empresas valorizam as atitudes de seus empregados, como a postura e o medo de proceder diante dos obstáculos. Saber agir em momentos difíceis do dia-a-dia representa vantagem competitiva, o que demonstra que o empregado tem um bom senso e está preparado para representar a empresa em qualquer ocasião.

Todas as atitudes que incomodam as pessoas são consideradas falta de respeito e por isso deve haver uma série de cuidados, como por exemplo: não bater o telefone, falar alto, importunar seu colega com conversas e perguntas o tempo todo, entre outros.
Ser elegante em um ambiente de trabalho e bem educado, não significa bajular todo mundo e sim ser cortês, simpático e sociável. Isto certamente facilitará a comunicação e tornará o convívio mais agradável e saudável.

Cuidar da aparência é imprescindível

A maneira de se vestir influencia de forma decisiva na relação profissional. A utilização de roupas inadequadas pode fazer com que as pessoas se sintam pouco à vontade ao seu lado e mantenham distância.

A roupa depende muito do ambiente de trabalho que o profissional atua, pois existem empresas com ambientes mais formais e outras nem tanto.

Há empresas que criam códigos sobre como cuidar da aparência, entretanto, as que não tem, os profissionais devem ter um senso crítico e observar como os colegas e executivos se vestem e assim ter uma base do que pode ser usado.

Roupas limpas e discretas, corte de cabelo, barba feita e unhas bem cuidadas, fazem parte da etiqueta, não significa ser obrigado a seguir as tendências da moda, mas a maneira de se apresentar demonstra elegância e respeito.

A comunicação direta e cortês gera mais resultados

O profissional deve saber se portar corretamente com clientes ou colegas de trabalho, seja pessoalmente, por e-mail ou em ligações. A linguagem é fundamental, mas deve haver também educação, cortesia e objetividade.

Encontros profissionais

Em um encontro profissional é importante agir com naturalidade e se apresentar atencioso. Dicas simples como falar “Como vai?” ou utilizar a expressão “Muito prazer” são infalíveis. O que deve ser evitado são ações que demonstrem intimidade como dar beijos, abraçar ou dar tapinhas nas costas, isso pode acabar demonstrando uma atitude antiprofissional. Ao se despedir o ideal é estender a mão direita com firmeza (sem exagero) e acompanhar o cumprimento com um sorriso amigável. Se for apresentar alguém, o importante é informar algo além do nome e cargo, o que ajuda a colocá-la dentro do contexto, facilitando a conversação. Os homens sempre devem se levantar para cumprimentar. As mulheres, não precisam.

Falar bem

A maneira de falar é uma das habilidades essenciais no mundo dos negócios. Os profissionais devem tomar cuidados com erros gramaticais, de pronúncia e de vocabulário, isso acaba gerando dificuldades em persuadir os outros a aceitar suas ideias ou a comprar seus produtos. Falar muito também atrapalha reuniões de negócios, pois deixa o interlocutor sufocado, sem conseguir expor suas ideias.

No ambiente de trabalho para ter uma boa convivência, não se deve exagerar no tom de voz e maneirar nos gestos.

Ao telefone

O uso do telefone para o fechamento de negócios é fundamental no mundo corporativo, porém seu mau uso pode significar perda de tempo, de oportunidade e de dinheiro.

A melhor maneira de fazer uma ligação é se identificar, explicar o motivo do telefonema e perguntar se há disponibilidade para conversarem. A conversa deve ser com uma voz clara e alegre. O ideal é focar somente no assunto, se mostrar interessado, saber ouvir e demonstrar entusiasmo, estimulando assim o outro a falar.

E-mail

A eficiência no ambiente virtual, também é de extremo valor. A linguagem deve ser direta, simples, objetiva, clara, educada, e sem erros de português e digitações.

A formatação também pode influenciar a maneira que o leitor irá interpretar a informação, por isso deve ser evitado o uso de letra maiúscula, pois passa a mensagem de que estaria gritando e o excesso no uso de cores, fontes diferenciadas, pontos de exclamação, cifrões e afins. O e-mail da empresa também não deve ser usado para fins pessoais.

O comportamento em reuniões é decisivo

As reuniões de negócio são sempre boas para o profissional expor o seu comportamento. Há algumas regras básicas a serem seguidas como:

· Não se atrasar;
· Usar roupas formais;
· Memorizar o nome das pessoas presentes na reunião;
· Utilizar a forma de tratamento mais adequada (Senhor, Senhora, Doutor, etc.);
· Sentar-se de maneira correta;
· Evitar expressões ou gestos bruscos;
· Evitar falar sobre assuntos pessoais;
· Focar no tema da reunião;
· Responder as perguntas e expor suas ideias quando tiver certeza do assunto;
· Cuidar para que ninguém sinta que está impondo algo;
· Estar preparado para ouvir as ideias de todos;
· Planejar o que vai falar;
· Respeitar o cronograma previsto;
· Não utilizar ou deixar o celular ligado;
· Caso a reunião comece atrasada, explique que precisará sair um pouco antes.

A troca de cartões em geral é feita no inicio da reunião. Uma prática comum é deixá-los à vista, caso o nome de uns dos participantes lhe escape. Quando o encontro é informal, os cartões são trocados ao fim da reunião. A troca de cartões deve acontecer quando houver interesse para um contato futuro e jamais deve ser feita quando estiverem comendo.

Eventos empresariais também exigem moderação

Em eventos promovidos pela empresa, o cuidado deve ser praticamente o mesmo do dia-a-dia no trabalho. Apesar de o ambiente ser mais descontraído, o profissional não deve achar que é diversão, evitando assim os excessos, como informalidade demais, falar alto, beber demais, entre outros. “Normalmente para almoço de negócios, caso você esteja convidando, o ideal é sempre perguntar ao convidado se ele tem alguma preferência. Caso contrário procure um bom restaurante à ala carte, com uma boa variedade de pratos, pois agradam todos os gostos”, comenta Luciana.

Fechando negócios em qualquer lugar

Com um mercado cada vez mais competitivo, empresas apostam em um bom atendimento para fechamento de negócios importantes. A eficiência e a elegância estão em alta. Com isso a etiqueta corporativa virou uma questão de sobrevivência social e profissional.

Um erro, ou distração, comum entre os profissionais é achar que a etiqueta corporativa só se limita ao país ou cidade onde a empresa está inserida. Entretanto a forma de negociar varia de país para país e até de cidade para cidade. Por isso, o profissional deve estudar os costumes locais e a maneira que os anfitriões agem em reuniões de negócios para não cometer nenhuma gafe.

Dica

O livro “Nem só de marketing… Postura e comportamento no mundo corporativo”, escrito por Roberto Teixeira da Costa e Susanna Sancovsky, revela gafes e deslizes que podem atrapalhar o fechamento de um negócio importante. No livro é destacado o costume que certos brasileiros têm de adiar projetos, atrasos e improvisos que acabam impedindo certas negociações com estrangeiros.

Saber como agir em diferentes situações do dia-a-dia, como a hora certa de falar e escutar fazem parte da etiqueta profissional. Essas pequenas “regras” fazem a imagem do profissional se destacar e assim ser valorizada.

* Luciana Serafin – Psicóloga, pós-graduada em Administração de RH e Planejamento e Gestão de Negócios.




sexta-feira, 10 de março de 2017

O QUE É TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO (TI)?




No início, os computadores eram tidos apenas como "máquinas gigantes" que tornavam possível a automatização de determinadas tarefas em instituições de ensino/pesquisa, grandes empresas e nos meios governamentais. Com o avanço tecnológico, tais máquinas começaram a perder espaço para equipamentos cada vez menores, mais poderosos e mais confiáveis. Como se não bastasse, a evolução das telecomunicações permitiu que, aos poucos, os computadores passassem a se comunicar, mesmo estando em lugares muito distantes geograficamente.

Mas perceba que, desde as máquinas mais remotas e modestas até os computadores mais recentes e avançados, o trabalho com a informação sempre foi o centro de tudo. É por isso que a expressão Tecnologia da Informação (TI) é tão popular. Mas o que vem a ser isso?



Antes de tudo, a informação.

A informação é um patrimônio, é algo que possui valor. Quando digital, não se trata apenas de um monte de bytes aglomerados, mas sim de um conjunto de dados classificados e organizados de forma que uma pessoa, uma instituição de ensino, uma empresa ou qualquer outra entidade possa utilizar em prol de algum objetivo.

Neste sentido, a informação é tão importante que pode inclusive determinar a sobrevivência ou a descontinuidade das atividades de um negócio, por exemplo. E não é difícil entender o porquê. Basta pensar no que aconteceria se uma instituição financeira perdesse todas as informações de seus clientes ou imaginar uma pessoa ficando rica da noite para o dia por ter conseguido descobrir uma informação valiosa analisando um grande volume de dados.

Diante de tamanha relevância, grandes entidades investem pesado nos recursos necessários para obter e manter as suas informações. É por isso que é extremamente raro ver empresas como bancos, redes de lojas e companhias aéreas perdendo dados essenciais ao negócio. Por outro lado, é bastante frequente o uso inadequado de informações ou, ainda, a subutilização destas. É nesse ponto que a Tecnologia da Informação pode ajudar.


Tecnologia da Informação

A Tecnologia da Informação (TI) pode ser definida como o conjunto de todas as atividades e soluções providas por recursos computacionais que visam permitir a obtenção, o armazenamento, o acesso, o gerenciamento e o uso das informações. Na verdade, as aplicações para TI são tantas - estão ligadas às mais diversas áreas - que há várias definições para a expressão e nenhuma delas consegue determiná-la por completo.

Sendo a informação um patrimônio, um bem que agrega valor e dá sentido às atividades que a utilizam, é necessário fazer uso de recursos de TI de maneira apropriada, ou seja, é preciso utilizar ferramentas, sistemas ou outros meios que façam das informações um diferencial. Além disso, é importante buscar soluções que tragam resultados realmente relevantes, isto é, que permitam transformar as informações em algo com valor maior, sem deixar de considerar o aspecto do menor custo possível.

A questão é que não existe "fórmula mágica" para determinar como utilizar da melhor maneira as informações. Tudo depende da cultura, do mercado, do segmento e de outros fatores relacionados ao negócio ou à atividade. As escolhas precisam ser bem feitas, do contrário, gastos desnecessários ou, ainda, perda de desempenho e competitividade podem ser a consequência.

Tome como base o seguinte exemplo: se uma empresa renova seu parque de computadores comprando máquinas com processadores velozes, muita memória e placa de vídeo 3D para funcionários que apenas precisam utilizar a internet, trabalhar com pacotes de escritório ou acessar a rede interna, está fazendo gastos desnecessários. Comprar máquinas de boa qualidade não significa adquirir as mais caras e sofisticadas, mas aquelas que possuem os recursos necessários.

Por outro lado, imagine que uma companhia comprou computadores com GPUs de desempenho modesto e monitor de 17 polegadas para profissionais que trabalham com AutoCAD. Para estes funcionários, o ideal seria fornecer computadores que suportam aplicações exigentes e um monitor de, pelo menos, 20 polegadas. Máquinas mais baratas certamente conseguem rodar o programa AutoCAD, porém com lentidão. Além disso, o monitor com área de visão menor dá mais trabalho aos profissionais. Neste caso, percebe-se que a aquisição destes equipamentos reflete diretamente na produtividade. Por este motivo, qualquer decisão relacionada à TI precisa levar em conta as necessidades de cada setor, de cada departamento, de cada atividade, de cada indivíduo.

Veja este outro exemplo: uma empresa com 50 funcionários, cada um com um PC, adquiriu um servidor para compartilhamento e armazenamento de arquivos em rede que suporta 500 usuários conectados ao mesmo tempo. Se a companhia não tiver expectativa de aumentar seu quadro de funcionários, comprar um servidor deste porte é o mesmo que adquirir um ônibus para uma família de 5 pessoas. Mas o problema não é apenas este: se o referido servidor, por alguma razão, parar de funcionar, os arquivos ficarão indisponíveis e certamente atrapalharão as atividades da empresa.

Neste caso, não seria melhor adquirir um servidor mais adequado às necessidades da companhia e investir em recursos de disponibilidade para diminuir as chances de a rede deixar de funcionar? Ou, talvez, estudar a possibilidade de contratar uma solução baseada em computação nas nuvens específica para este fim?


Com estes exemplos, é possível ter uma pequena ideia do qual amplo é o universo da Tecnologia da Informação. Independente da aplicação há ainda vários outros aspectos que devem ser considerados, por exemplo: segurança, disponibilidade, comunicação, uso de sistemas adequados (eles realmente devem fazer o que foi proposto), tecnologias (qual é a melhor para determinada finalidade), legislação local e assim por diante.


O profissional de TI

As tarefas de desenvolver, implementar e atualizar soluções computacionais cabem aos profissionais de TI. Por causa de sua amplitude, a área é dividida em várias especializações, tal como acontece com a medicina, por exemplo. Sendo assim, podem-se encontrar profissionais de TI para cada um dos seguintes segmentos: banco de dados, desenvolvimento, infraestrutura, redes, segurança, gestão de recursos, entre outros.

Para cada uma destas áreas, há subdivisões. Por exemplo, em desenvolvimento, há profissionais que atuam apenas com softwares comerciais (como ERP), outros que trabalham apenas com a criação de ferramentas para dispositivos móveis, outros que concentram suas atividades na internet e assim por diante.

Via de regra, interessados em seguir carreira na área de TI fazem cursos como ciência da computação, engenharia da computação e sistemas de informação, mas há outros, inclusive com foco mais técnico, como tecnologia em redes de computadores e tecnologia em banco de dados, além de cerificações e cursos de pós-graduação para profissionais já formados.


Finalizando

Quem precisa de TI? Nos tempos atuais, a sociedade como um todo. Hoje, a informatização atinge as mais diversas áreas do conhecimento e está cada vez mais presente no cotidiano das pessoas, mesmo quando elas não percebem.

Se você declara imposto de renda, seus dados são processados por computadores do governo; se você tira passaporte, suas informações ficam cadastradas em um banco de dados da Polícia Federal (ou de outro órgão competente, de acordo com o país); se você faz compras no mercado, passa pelo caixa, que dá baixa dos produtos no sistema da empresa; para você usar o telefone, uma complexa rede de comunicação controlada por computadores é utilizada. Enfim, exemplos não faltam.


A Tecnologia da Informação, portanto, não é apenas sinônimo de modernidade. É, acima de tudo, uma necessidade dos novos tempos, afinal, a informação sempre existiu, mas não de maneira tão volumosa e aproveitável.

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