quarta-feira, 9 de março de 2016

AS LIÇÕES SOBRE ADMINISTRAÇÃO DE QUEM FICOU PERDIDO 44 HORAS EM UMA CAVERNA



Era maio de 1998. Mais precisamente, domingo de Dia das Mães. Maurício resolveu, junto com cinco amigos, fazer um passeio atípico para a maioria: explorar cavernas. O objetivo era fazer uma rápida visita em uma no interior de São Paulo. Inicialmente, a ideia do grupo era apenas explorar alguns salões, mas a empolgação foi tomando conta e eles resolveram ir a trechos mais distantes, que não eram abertos ao público.

O que era para ser um belo passeio virou um pesadelo. Em pouco tempo perceberam que estavam perdidos. Como tinham pouca iluminação, comida e não avisaram a ninguém que estavam ali, a única alternativa era procurar o caminho de volta.
Depois desta intensa vivência que durou 44 horas entre a chegada e a busca pela saída da caverna, Maurício Louzada decidiu mudar o modo de lidar com muitas situações, sejam elas na vida ou na própria carreira. E mais do que isso, encontrou nessa experiência uma forma de repassar lições para outras pessoas sobre pontos refletidos que podem ser aplicados até no ambiente corporativo. Essa analogia, inclusive, entre o que viveu na Caverna, a vida e o ambiente corporativo virou o livro “Pra Valer”.
O Administradores.com conversou com o Maurício que compartilhou alguns dos momentos vividos na caverna e essa relação com a Administração. Confira:
Chamou bastante atenção você ter uma experiência negativa em uma caverna e extrair lições para o mundo dos negócios. Você pode, primeiro, nos contar mais detalhes do que aconteceu na caverna?
Na época eu tinha 24 anos e fazia seis anos que eu já praticava espeleologia, exploração de caverna. Mas naquele dia, 10 de maio, meu grupo e eu resolvemos ir a uma área restrita das cavernas. Só podia visitar com uma orientação, um guia e a gente não tinha essa orientação. Ainda sim, resolveu visitar. Então fomos para essa área restrita, em um salão específico que queríamos chegar e descobrimos que havia uma continuação. Quando fomos para essa segunda área de continuação, essa parte era praticamente um labirinto, ela é até conhecida como queijo suíço. Nos embrenhamos por lá e começamos a explorar, porém, quando voltávamos, percebíamos que toda hora nós passávamos pelo mesmo lugar e nunca encontrávamos o caminho para sair dessa caverna. Ali começamos a ter os primeiros aprendizados – e que hoje eu trago para um mundo corporativo.
Por exemplo?
Buscar a culpa quando alguma coisa dá errado. Nós gastamos muita energia procurando o culpado. Depois fomos verificando que não havia um planejamento para essa situação. Houve várias situações que uma corda ajudaria bastante a acharmos à direção da saída. Tinha hora, por exemplo, que encontrávamos penhascos de 30 metros, que sabíamos que nos levaria mais próximo do rio e onde seria o caminho para a saída. Mas não tínhamos uma corda para descer em nosso equipamento, pois não houve planejamento.
Enfim, nós ficamos nessa área por um tempo grande e inúmeras vezes nos deparamos com túneis sem saída, com abismos que não poderiam ser vencidos. Só quando percebemos que das cinco pessoas que estavam ali, cada uma possuía especialidades que poderiam ser usadas pelo grupo, nós descobrimos caminhos que poderiam ser mais viáveis para a nossa saída.
Quais eram essas especialidades?
Por exemplo, nós tínhamos um geólogo no grupo e antes não estávamos usando o conhecimento dele no que diz respeito à direção da brisa, umidade do solo. Não estávamos sintonizados com uma equipe. E quando cada um começou a assumir o seu papel no grupo, com suas melhores características, começamos a traçar um plano para sair daquela situação. A estratégia básica que utilizamos era a seguinte: nós estávamos em uma parte superior da caverna e do outro lado tinha um rio. Então, o que pensamos: ‘se nós chegarmos ao rio, basta seguir o curso da água, que essa água chegará na boca da caverna’.
E realmente encontramos o rio, mas para seguir era preciso entrar nele. Porém, água de caverna é muito fria e pensamos o seguinte: “se nós entrarmos no rio estaremos acionando uma bomba relógio”. Porque se não saíssemos da caverna em 10h/12h após a entrada no rio, o risco de entrar em um processo de hipotermia e morrer com isso seria muito grande. Então, tivemos que fazer uma análise desse risco, medir esse risco e concluímos que valia a pena entrar nessa água. Porém, o pior estava por vir. 
Andando nessa água nós percebemos em um determinado momento que havia trechos sanfonados. Ou seja, o teto baixou, encostou na água e formou um túnel. Para continuar só tinha um jeito: mergulhar nele, sem ar para respirar, sem nenhuma lanterna – já que não acendia de baixo da água -, e sem a certeza do tamanho do túnel. Nós passamos por essa experiência, atravessamos o túnel. Do outro lado, as lanternas acabaram e ficamos duas horas na escuridão total, com a sorte de estar tão próximo da boca, que quando o sol nasceu vimos à direção da saída. E assim, conseguimos sair. Esse é um rápido resumo das 44 horas que passamos.
Você citou o geólogo e a ajuda dele. O trabalho em equipe, então, foi fundamental?
Foi fundamental. Uma coisa que acabo dizendo muito nas palestras que faço é o seguinte: “muitas vezes, as empresas têm as pessoas certas, mas as pessoas certas não estão nos lugares certos. Ou muitas vezes o conhecimento das pessoas certas não é utilizado de maneira adequada”. Cabe a uma pessoa que comanda uma equipe, que consiga gerenciar as potencialidades das pessoas e colocá-las nos lugares certos.
Às vezes é descobrir, com o passar do tempo, que essas pessoas têm potencialidades que muitas vezes nem elas conhecem. E a gente enquanto administrador tem que ter essa visão: de colocar as pessoas e descobrir as potencialidades dela. Então, o trabalho de equipe foi fundamental. Chegou em um momento lá que ninguém falava com ninguém, todo mundo estressado um com o outro. E só quando a gente descobriu que poderia somar as diversas características de cada um, começamos a ter uma estratégia para sair da caverna.
Você acabou de citar um ponto que gostaria de perguntar: a motivação. Como vocês lidaram com isso? Afinal é normal bater uma angústia nesse momento.
Dentro de uma caverna o seu instinto de sobrevivência faz você agir. Você precisa fazer alguma coisa senão você vai morrer ali. Quando eu conto essa narrativa, as pessoas não tem noção de quanto é desesperador você não ter a certeza que verá a luz do sol. Então, o instinto de sobrevivência é uma forte motivação. Porém, no dia a dia, a gente pode escolher parar.
Por exemplo: depois de andar 27 horas na caverna, nós voltamos para o mesmo ponto onde nós tínhamos chegado quando percebemos que estávamos perdidos. Ou seja, 27 horas andando e você nota que está no mesmo lugar. Dentro de uma caverna você não pode dizer: “Ah, agora vou parar”. Mas na vida muitas vezes as pessoas podem. E buscar essa motivação de dizer: “olha, é mais fácil parar, mas eu vou continuar” é uma coisa que tem que vir de dentro. Você tem que ter um objetivo claro. É preciso ter uma missão declarada, uma missão pessoal.
Para a gente, lá, era muito claro a nossa missão: sair da caverna para sobreviver. Mas às vezes uma pessoa trabalha uma vida inteira e não sabe o porque está trabalhando. Acredito que a motivação começa por aí, em responder essa pergunta: “por que eu saio da minha cama às seis da manhã e fico trabalhando o dia inteiro?”. Porque você tem que ter alguma coisa para estar construindo. Buscar esse objetivo, que na nossa analogia era a saída da caverna, é essencial para essa motivação.
E quando surgiu esse start para contar essa história e envolver o mundo corporativo?
Eu comecei a fazer palestra para outros exploradores de cavernas para que eles não cometessem os meus erros que cometemos. Porém, eu comecei a perceber que existiam vários elementos que poderiam ser aplicados em pessoas que não exploravam cavernas. Por exemplo, a própria questão do trabalho em equipe. E aí, uma vez, um amigo convidou para eu contar essa história na empresa do pai dele. E quando fiz isso, eu comecei a perceber o quanto isso tinha de aplicação e comecei a fazer essas analogias.
O que você destaca como maior aprendizado dessa experiência?
Que todos nós vamos passar por situações difíceis, seja na vida, numa caverna, em uma empresa. A gente vai ter desafios para enfrentar e a forma como vamos encarar essas dificuldades é o que vai determinar se no final do processo a gente sairá com um aprendizado ou não.
Das cinco pessoas que estavam nessa experiência, eu posso garantir que duas tiveram um aprendizado forte e aplicaram isso na vida. As outras três viram isso como uma catástrofe. O que eu quero dizer com isso é que todos nós vamos passar por dificuldades, um empresário terá momentos que dirá como está difícil, mas aprender com isso, e pegar essas experiências para que ela lhe impulsione para o futuro é o que vai fazer a diferença.
E você já voltou a uma caverna depois de tudo isso?
Voltei.
 E como foi?
Eu voltei várias vezes em outras cavernas. Para essa mesma caverna eu fui novamente uma única vez. É claro que visitar essa caverna foi um pouco traumático, pois a gente acaba revivendo tudo isso, mas por outro lado, eu sempre digo: “aquilo que lhe amedronta é aquilo que você deve enfrentar”. Então, você tem que encarar seus medos para se tornar maior do que eles. Quando a gente tem um receio e viramos as costas para esse medo, a tendência é que ele fique maior. Visitamos outras cavernas, claro, com muito mais cuidado.
E planejamento maior...
Exato, e planejamento. Essa questão do planejamento eu acho fundamental. No fundo, se tivéssemos um pequeno planejamento, por menor que ele fosse, poderíamos ter saído daquela situação muito antes das 44 horas. Muita gente até pergunta para mim: “Maurício, mas por que vocês não estavam de corda?”. Pois a gente ia para uma área que não precisava de corda. A questão é que a gente esquece de planejar o imprevisível. E o imprevisível, de alguma forma, pode ser planejado. Seja através de um plano B ou plano C.





terça-feira, 8 de março de 2016

HISTÓRIA DO 8 DE MARÇO




No Dia 8 de março de 1857, operárias de uma fábrica de tecidos, situada na cidade norte americana de Nova Iorque, fizeram uma grande greve. Ocuparam a fábrica e começaram a reivindicar melhores condições de trabalho, tais como, redução na carga diária de trabalho para dez horas (as fábricas exigiam 16 horas de trabalho diário), equiparação de salários com os homens (as mulheres chegavam a receber até um terço do salário de um homem, para executar o mesmo tipo de trabalho) e tratamento digno dentro do ambiente de trabalho.

A manifestação foi reprimida com total violência. As mulheres foram trancadas dentro da fábrica, que foi incendiada. Aproximadamente 130 tecelãs morreram carbonizadas, num ato totalmente desumano.

Porém, somente no ano de 1910, durante uma conferência na Dinamarca, ficou decidido que o 8 de março passaria a ser o "Dia Internacional da Mulher", em homenagem as mulheres que morreram na fábrica em 1857. Mas somente no ano de 1975, através de um decreto, a data foi oficializada pela ONU (Organização das Nações Unidas).

Objetivo da Data 

Ao ser criada esta data, não se pretendia apenas comemorar. Na maioria dos países, realizam-se conferências, debates e reuniões cujo objetivo é discutir o papel da mulher na sociedade atual. O esforço é para tentar diminuir e, quem sabe um dia terminar, com o preconceito e a desvalorização da mulher. Mesmo com todos os avanços, elas ainda sofrem, em muitos locais, com salários baixos, violência masculina, jornada excessiva de trabalho e desvantagens na carreira profissional. Muito foi conquistado, mas muito ainda há para ser modificado nesta história.

Conquistas das Mulheres Brasileiras

Podemos dizer que o dia 24 de fevereiro de 1932 foi um marco na história da mulher brasileira. Nesta data foi instituído o voto feminino. As mulheres conquistavam, depois de muitos anos de reivindicações e discussões, o direito de votar e serem eleitas para cargos no executivo e legislativo.


Marcos das Conquistas das Mulheres na História 

- 1788 - o político e filósofo francês Condorcet reivindica direitos de participação política, emprego e educação para as mulheres.

1840 - Lucrecia Mott luta pela igualdade de direitos para mulheres e negros dos Estados Unidos.

- 1859 - surge na Rússia, na cidade de São Petersburgo, um movimento de luta pelos direitos das mulheres.

- 1862 - durante as eleições municipais, as mulheres podem votar pela primeira vez na Suécia.

- 1865 - na Alemanha, Louise Otto, cria a Associação Geral das Mulheres Alemãs.

- 1866 - No Reino Unido, o economista John S. Mill escreve exigindo o direito de voto para as mulheres inglesas.

- 1869 - é criada nos Estados Unidos a Associação Nacional para o Sufrágio das Mulheres.

- 1870 - Na França, as mulheres passam a ter acesso aos cursos de Medicina.

- 1874 - criada no Japão a primeira escola normal para moças.

- 1878 - criada na Rússia uma Universidade Feminina.

- 1893 - a Nova Zelândia torna-se o primeiro país do mundo a conceder direito de voto às mulheres (sufrágio feminino). A conquista foi o resultado da luta de Kate Sheppard, líder do movimento pelo direito de voto das mulheres na Nova Zelândia.

- 1901 - o deputado francês René Viviani defende o direito de voto das mulheres.

- 1951 - a OIT (Organização Internacional do Trabalho) estabelece princípios gerais, visando a igualdade de remuneração (salários) entre homens e mulheres (para exercício de mesma função).





http://www.suapesquisa.com/dia_internacional_da_mulher.htm




quinta-feira, 3 de março de 2016

NOVE HÁBITOS QUE AJUDAM VOCÊ A FUNCIONAR MELHOR DE MANHÃ


Em uma sociedade em que a maioria das empresas, serviços e atividades funciona em horário comercial, das 9h às 18h, quem tem dificuldade para levantar cedo costuma sofrer com essa rotina. Com o cansaço, sono e atrasos frequentes, as pessoas que têm hábitos mais noturnos ainda podem ficar com a fama de preguiçosas e pouco comprometidas, diante daqueles que não encontram obstáculos para começar o dia a todo vapor. Esse problema, no entanto, não precisa ser eterno.
De acordo com o psicólogo e professor Sérgio Medeiros, alguns hábitos simples podem ajudar a funcionar melhor na parte da noite. “Há certos limites. A pessoa não vai inverter completamente seu ciclo biológico, mas ela pode ser produtiva, mesmo assim”, afirma. O especialista, que também é coordenador do curso de Psicologia no centro universitário IBMR, indica alguns comportamento e ideias úteis para dar mais ânimo durante a manhã e melhorar a qualidade de vida. Confira.
Reconhecer a dificuldade de acordar, sem culpa
Viver sem culpa e reconhecer que o ritmo do próprio corpo não é igual ao de outras pessoas “matutinas” é o primeiro passo para conseguir mudar essa realidade, segundo Medeiros. Para ele, é importante adquirir o hábito de não se depreciar ou pensar mal de si mesmo pelo fato de ter mais dificuldade para funcionar de manhã. Essa consciência pode ser muito útil na hora de dar o segundo passo.
Perceber que hábitos são mutáveis
Outro padrão de pensamento que influencia diretamente na conduta diária é a convicção de que é possível mudar. “Os hábitos são mutáveis. Não é simples mudar o relógio biológico, mas é possível”, diz. Isso significa que, ao sentir a necessidade de render mais de manhã, nada impede que o corpo e a cabeça sejam treinados para tal.
Dormir mais cedo
Muita gente que tem dificuldades para acordar cedo adota uma rotina com atividades capazes de varar a madrugada. Não é de se admirar que os bocejos e desânimo invadam as manhãs dessas pessoas. Por isso, para Sérgio Medeiros, um bom hábito a ser incorporado no dia a dia é calcular quantas horas são necessárias para ter um sono revigorante e, a partir desse número, estabelecer um horário máximo para estar na cama.
“No começo, é comum ter dificuldade de dormir mais cedo, mas é importante entender que isso é transitório”, afirma. Para estimular o sono, ele recomenda realizar atividades mais calmas pouco tempo antes de dormir, como ler um livro cujo tema não seja muito estimulante ou ligado ao trabalho.
Não sofrer por antecipação na hora de dormir
Um hábito que atrapalha bastante a qualidade do sono e que, por isso, prejudica as atividades do dia seguinte é pensar nas tarefas pendentes antes de dormir. Esse costume típico dos domingos, em que as pessoas começam a sofrer antecipadamente pela chegada da segunda-feira, prejudica a noite de descanso e aumenta as dificuldades na hora de acordar. “É programar o despertador e mudar de assunto”, diz o psicólogo.
Começar o dia com o que dá mais prazer
Organizar as ideias e colocá-las em um papel pode ajudar a perceber que levantar junto com o sol pode não ser tão ruim assim. Sérgio Medeiros afirma que vale a pena fazer uma lista com aquilo que agrada e o que desagrada na nova rotina e, a partir dela, começar o dia com as coisas mais prazerosas.
Esse hábito funciona como uma espécie de recompensa para si mesmo, por ter conseguido acordar cedo. Esse método pode ainda ser ampliado para outros horários do dia. “Já que conseguiu levantar da cama no horário, a pessoa pode estabelecer uma premiação para si, como tomar um chopp depois do trabalho ou fazer outra coisa de que goste e se sinta bem”, diz.
Realizar tarefas mais simples de manhã
Para não demorar além do necessário em determinadas tarefas e não se frustrar com isso, o ideal, segundo o especialista, é deixar os afazeres mais complexos para o horário da tarde e da noite, quando se está mais focado. Assim, o período da manhã ficaria para aquilo que for mais simples de se fazer, como atividades mecânicas ou de contato pessoal.
Tomar café
Para driblar o sono e começar bem o dia, um bom café pode ajudar a despertar com mais facilidade. O mesmo vale para outras substâncias estimulantes e que contêm cafeína, como chá preto, chá verde e chocolate. “Algumas pessoas não gostam muito ou não podem consumir, mas, para quem pode e acha bom, isso é efetivo”, afirma Medeiros.
Fazer exercícios
Outro modo de ter mais disposição de manhã é fazer exercícios físicos logo no início do dia. Geralmente, praticar atividades físicas nesse horário acelera o organismo e dá mais disposição para enfrentar os desafios do dia. Mas esses benefícios são mais sentidos se a pessoa tiver uma boa noite de sono e se estiver bem nutrida e hidratada para malhar.
Evitar bebidas alcoólicas antes de dormir
“Quem tem hábito de ingerir bebida alcoólica pouco antes de dormir deve tomar cuidado, pois a pessoa pode acordar mais cansada no dia seguinte”, afirma o especialista. Segundo ele, para modificar a rotina e acordar mais cedo e com mais disposição, é preciso abrir mão desse pequeno prazer, pelo menos temporariamente, até que o corpo se adapte à nova realidade e o horário de despertar não seja mais um desafio hercúleo a ser transposto.

quarta-feira, 2 de março de 2016

QUAL IMAGEM VOCÊ ESPERA CONSTRUIR NAS REDES SOCIAIS?


Nos dias de hoje, todos nós, gradativamente, nos rendemos aos apelos das redes sociais. Empresas e profissionais que estão ao largo desse movimento, no médio prazo, pagarão um preço pela falta de interatividade e por andar na contramão das tendências do mercado. Afinal, ninguém cresce sozinho e nutrir uma boa rede de contatos tem suas vantagens. Participar de ambientes virtuais e tecer novos contatos virou quase uma obrigatoriedade. Sejam em situações sociais ou profissionais, surge sempre a pergunta clássica: “você está no Twitter, Facebook. LinkedIN , MySpace, Orkut ou..?”
Aderimos às inovações virtuais para não corrermos o risco de ser o “diferente” do grupo. Independente dos diversos interesses relativos às necessidades e expectativas de cada um, acessar o universo das redes sociais nos traz a sensação de fazer parte de um mundo sem fronteiras, onde a viabilidade dos nossos objetivos, independente do quão distante possa parecer, resume-se apenas a uma questão de tempo.
As redes sociais viabilizam, também, o compartilhamento das informações, em curtíssimo tempo, contribuindo para o processo de divulgação de culturas e novos conhecimentos, através da troca entre grupos com interesses afins. Ao ampliarmos nosso nível de conhecimento potencializamos nossa conectividade, pois quanto maior o saber maior a abrangência de contatos.
Contudo, como em qualquer ambiente coletivo, seja ele virtual ou não, temos que nos certificar do nosso real propósito e estabelecer uma postura convergente com o que queremos conquistar. Mesmo que essa conquista refira-se apenas à aquisição de novos contatos. Nesses termos, uma estratégia de atuação definida e um mínimo de zelo pela própria imagem devem ser requisitos básicos antes de nos lançar às cegas nas redes sociais.
É estranho encontrar pessoas, como por exemplo, no “Twitter”, as quais tornam públicas suas rotinas pessoais, sem economia de detalhes, para milhares de “followers” com os quais não mantêm um nível de relacionamento que justifique essa conduta. Temos de zelar pela imagem como queremos ser vistos e lembrados.
Determinados pormenores da nossa vida pessoal devem ser comentados através de mensagens diretas, com aqueles com quem compartilhamos de certa intimidade, e não divulgados nas esferas das redes sociais. É mais prudente agir dessa maneira, pois devemos lembrar que investimos grande parte do nosso tempo na construção de uma boa imagem, e, às vezes, por um deslize, a comprometemos por uma vida inteira.
Uma maneira de atuar com segurança e eficiência nas redes sociais é elaborar um perfil em linha com o tipo de relacionamento que você deseja trabalhar. Se sua opção for exercer relações de trabalho, assuma uma postura profissional e não ceda ao impulso de descontrair-se demais para não comprometer seu objetivo.
Lembre-se que uma boa imagem é construída dia a dia por cada um de nossos gestos e atitudes. Se “paredes têm ouvidos”, o que dizer das redes sociais. Portanto, cuidado com aquilo que você torna público! No mais, aproveite as inúmeras vantagens dos circuitos virtuais e “faça a diferença”.

Por Waleska Farias

terça-feira, 1 de março de 2016

QUER SABER SEU NÍVEL DE AUTOESTIMA?



A autoestima é a capacidade que uma pessoa tem de confiar em si própria, de se valorizar, de se amar e saber expressar suas próprias aspirações e necessidades da maneira apropriada sem infringir direitos e respeitando os sentimentos dos outros. Faça o teste e veja como anda sua autoestima.

As afirmações abaixo se referem ao seu nível de autoestima. Responda com a máxima sinceridade levando em conta como você realmente é, e não como acha que você deveria ser. Responda de acordo com o critério abaixo, fazendo um X na letra correspondente. Para cada afirmação assinale apenas uma opção.

S = Sempre ou quase sempre

F = Frequentemente
O = Ocasionalmente
N = Nunca ou quase nunca


1. Normalmente, sinto-me muito bem e continuamente penso como é gostoso poder viver - S F O N
2. Quando enfrento adversidades ou tenho experiências negativas, invariavelmente consigo descobrir benefícios ou aprender algo novo e positivo com esses episódios - S F O N
3. Tenho por hábito encorajar a mim mesmo e as pessoas com quem me relaciono tanto em casa como no trabalho - S F O N
4. Mesmo que eu não goste, quando cometo um erro admito-o sem relutância, nem constrangimento - S F O N
5. Acredito que minha felicidade depende dos outros (não de mim) - S F O N
6. Faço o que acredito que é certo, mesmo que eu seja alvo de críticas ou gozações - S F O N
7. Quando recebo elogios fico constrangido ou envergonhado - S F O N
8. Sinto-me ofendido, magoado ou abatido quando recebo críticas - S F N O
9. Meu lema é: "Se você não tem nada de bom a falar sobre alguém, então não fale nada" - S F O N
10. Costumo me queixar das coisas (por exemplo: do chefe, do trabalho, da família, do governo, da situação econômica, do salário etc.) - S F O N
11. Mesmo sabendo que eu sempre tenho que melhorar, sinto-me bem comigo mesmo (minha forma de falar, de andar, de rir, meus gestos, minhas expressões faciais etc.) - S F O N
12. Magoo-me, me constranjo ou me humilho com certa facilidade - S F O N
13. Sei o que eu quero da vida, tenho objetivos e metas claramente definidos e persigo-os mês a mês - S F O N
14. É comum eu me sentir desanimado e desmotivado - S F O N
15. Quando alguém é agressivo comigo reajo com agressividade, ou, ao contrário, eu me retraio - S F O N
16. Embora eu não pare de lutar, muitas vezes sinto-me vítima das circunstâncias - S F O N
17. Gosto de desafios e de estar sempre aprendendo coisas novas - S F O N
18. Encaro com confiança obstáculos e adversidades, pois acredito que posso superá-los um a um - S F O N
19. Respeito as pessoas na mesma proporção em que quero ser respeitado (Você é assim?) - S F O N
20. Para ser aceito pelas pessoas, às vezes, faço coisas contra a minha vontade - S F O N
21. Tenho dificuldade de me relacionar com as pessoas - S F O N
22. Preocupo-me muito com o que as pessoas pensam a meu respeito - S F O N

Verifique sua pontuação conforme gabarito abaixo

Questão S F O N 

1 -          3 2 1 0 
2 -          3 2 1 0 
3 -          3 2 1 0 
4 -          3 2 1 0 
5 -          0 1 2 3 
6 -          3 2 1 0 
7 -          0 1 2 3 
8 -          0 1 2 3 
9 -          3 2 1 0 
10 -        0 1 2 3 
11-         3 2 1 0 
12 -        0 1 2 3 
13 -        3 2 1 0 
14 -        0 1 2 3 
15 -        0 1 2 3 
16 -        0 1 2 3 
17 -        3 2 1 0 
18 -        3 2 1 0 
19 -        3 2 1 0 
20 -        0 1 2 3 
21 -        0 1 2 3
22 -        0 1 2 3


Total das quatro colunas

De 50 a 66 pontos. Você tem uma excelente autoestima. Sabe enfrentar adversidades com confiança, tem uma visão positiva de si mesmo, valoriza suas habilidades e acredita em suas potencialidades. Siga em frente e se mantenha neste nível. Se não confundir autoestima com arrogância ou autossuficiência, terá todas as chances de sucesso profissional, pois saberá ser humilde, agir com maturidade e valorizar as pessoas.

De 36 a 49 pontos. Esta pontuação revela uma autoestima média. Em determinados momentos você enfrenta com galhardia adversidades e obstáculos já, em outros, sente grandes dificuldades em fazê-lo, talvez porque não confie totalmente em suas habilidades e competências, ou se sinta inibido diante de certas situações. Procure analisar suas atitudes, acredite mais em suas capacidades e concentre seus esforços em descobrir, reconhecer e desenvolver seu devido valor.

Abaixo de 36 pontos. Esta pontuação revela uma baixa autoestima. É provável que você tenha perdido o prazer de desfrutar as coisas - e, mesmo, de viver -, por conta de uma percepção negativa de si mesmo e do ambiente que o cerca, e isso influi diretamente na qualidade de suas escolhas e decisões, e no seu relacionamento com as pessoas. É fundamental que você fortaleça sua autoestima através de cursos, livros e contato constante com pessoas positivas, realizadoras e de "alto astral". Considere também a opção de fazer psicoterapia para melhorar suas chances de sucesso pessoal e profissional.

Comentários sobre autoestima

A autoestima, em resumo, é saber aceitar-se a si mesmo, sabendo que tem o direito de ser feliz, sem sentir-se culpado por isso e sem invadir os direitos, interesses e necessidades das outras pessoas.

Muitos confundem autoestima com egocentrismo ou egoísmo. O egoísta é centrado em si mesmo e em suas próprias necessidades, enquanto que a pessoa de elevada autoestima ama e respeita a si própria, por isso sabe que os outros merecem o mesmo respeito e têm o mesmo direito de serem felizes e realizados.

Autoestima e autoconfiança são irmãs gêmeas e andam sempre juntas. Não é algo com as quais as pessoas já nascem. Elas resultam de uma combinação de três fatores principais:


1. Habilidades aprendidas: autoestima (assim com a autoconfiança) é uma combinação de habilidades e competências adquiridas ao longo da vida. Ela pode ser aprendida.



2. Prática: pode parecer estranho, mas mesmo que dê a impressão de ser algo espontâneo, a autoestima principia e se desenvolve através da prática contínua. Trata-se de atitudes e comportamentos que vão se cristalizando ano a ano até se transformarem, mais tarde, em hábitos espontâneos e inconscientes de quem a pratica.



3. Foco interno: é o principal dos três fatores. Autoestima e autoconfiança resultam do que os psicólogos chamam de foco interno de controle, ou seja, o ponto central do indivíduo. Significa que pessoas que se autodirecionam e se responsabilizam por suas escolhas e decisões, têm maior autoconfiança e maior autoestima por estarem centradas e alicerçadas em sólidos valores e princípios pessoais de vida. Esse foco interno faz com que você procure conviver com pessoas idênticas ao seu modo de ser e pensar.


Não por acaso Brian Tracy, um dos mais respeitados consultores americanos de motivação e vendas, faz uma pergunta: "Quer saber como você realmente é por dentro?" A resposta dele é categórica: "Você é exatamente igual aos seus cinco amigos mais próximos. Se eles forem positivos, atuantes, felizes e de elevada autoestima, então você também é positivo, atuante, feliz e de elevada autoestima. Mas, se eles forem negativistas, implicantes, medrosos (ou agressivos), acomodados e que reclamam de tudo, então você também é negativista, implicante, medroso (ou agressivo) e acomodado e que reclama de tudo".

Isto descreve melhor do que tudo o estado de espírito de cada um. As pessoas procuram cercar-se de indivíduos iguaizinhos a elas. Serve de alerta para todos nós.

A propósito, não custa perguntar: "Com que tipo de amigos você convive?"



FONTE: http://www.rh.com.br/Portal/Motivacao/Artigo/9044/quer-saber-seu-nivel-de-autoestima-.html 

segunda-feira, 29 de fevereiro de 2016

COMO POSICIONAR-SE NO FACEBOOK: O QUE NÃO FAZER




As pessoas nunca estiveram tão expostas quanto agora. O advento das mídias sociais fez com que as relações passassem a outro patamar. Houve uma mudança total de paradigma no aspecto da comunicação. Tanto empresas quanto pessoas estão usando, de acordo com o grau de interesse, essa ferramenta, que tem um custo relativamente baixo. Importante ressaltar neste contexto que as informações ficam muito mais acessíveis. E é muito comum empresas deixarem de contratar profissionais após verem seus perfis no Facebook, da mesma forma que outros são demitidos pelo mesmo motivo.

Mas quais são os critérios para um posicionamento que não compromete? Enumerei nove dicas, a partir das minhas próprias observações do mercado e das pessoas na rede, do que não é aconselhável.

1 – Não se posicione em nenhum tema polêmico. Assuntos como futebol, religião, política ou sexualidade, por exemplo, sempre envolvem paixões. E quando você “abre o peito” para emitir opinião em relação a esses temas, certamente está desagradando alguém. 

2 – Não exponha sua intimidade. Uma postagem ou outra de momentos especiais certamente chamarão a atenção dos seus amigos e tornarão seu perfil mais humano, mas a vida íntima em detalhes e exposta diariamente não vai agregar em nada.

3 – Não ostente em exagero. É muito importante que você passe uma imagem de profissional e de pessoa bem sucedida, mas o excesso pode despertar a inveja e até fazer com que você seja antipatizado por seu próprio público.

4 – Não compartilhe tragédias. Infelizmente é comum as pessoas se interessarem por notícias ruins, imagens fortes, fofocas e afins. Evite entrar nessa “onda”. Seja portador de notícias boas e mensagens positivas.

5 – Não publique fotos em que não está bem. A imagem é muito importante, haja vista a quantidade de curtidas e compartilhamentos de mensagens que têm fotos, que é muito superior as que contêm apenas textos. Por isso, só publique fotos em que está bem e apresentável.

6 – Não marque pessoas sem critério. Se for fazer marcações nas suas postagens, só marque quem realmente interessa. Acredite, o fato de sair marcando todo mundo nos posts só para ter visualizações e compartilhamentos não é elegante. 

7 – Não repita postagens. Ao fazer uma postagem sobre determinado tema, tenha o cuidado de verificar se já não o fez. Postagens seguidas sobre o mesmo assunto podem fazer com que você seja visto como um chato. 

8 – Não convide pessoas para jogos. Enviar convites para jogos, eventos ou simplesmente adicionar uma pessoa a um grupo que não tem nada a ver com ela certamente irá desagradar, portanto, esqueça.

9 – Não transforme seu perfil em diário. Existem outras redes sociais próprias para isso, se é que algumas coisas precisam ser compartilhadas. O tal do “vou almoçar agora”, “se sentindo triste” ou “o que tem pra hoje” é duro de aguentar. Continue e perderá amigos. 

Portanto, pense bem antes de fazer a próxima postagem. A questão não é só a “vergonha alheia” que irá causar, ou amigos que poderá perder. Em uma dessas, uma boa oportunidade profissional poderá passar, e o pior, você nem saberá o motivo.



http://www.administradores.com.br/artigos/carreira/como-posicionar-se-no-facebook-o-que-nao-fazer/92838/ 

sexta-feira, 26 de fevereiro de 2016

COMPETÊNCIAS PROFISSIONAIS ESSENCIAIS DO SÉCULO XXI







1. Conhecimento tecnológico e de novas tendências - Com a avalanche de novos produtos que têm sido disponibilizados para tornar as empresas cada vez mais inovadoras e eficazes em seus serviços e produtos, é preciso estar literalmente "antenado" para conhecer e utilizar estas novas tecnologias. Não basta, por exemplo, ter experiência de vários anos como garçom, quando se pretende trabalhar em um restaurante que utiliza novas tecnologias na execução dos pedidos dos clientes. Se não souber utilizar as ferramentas disponíveis, fatalmente perderá a vaga para outro profissional mais preparado.



2. Aprendizado contínuo - A empregabilidade dependerá também desta capacidade de se atualizar constantemente e fazer uma gestão consciente do conhecimento. Na Era da Informação, o conhecimento tornou-se absolutamente acessível com inúmeros cursos e graduações online, inclusive com valores mais baixos. Além dos vários cursos gratuitos disponibilizados por instituições sérias, como o SEBRAE e a FVG. Aprender é vital para a sobrevivência no mercado de trabalho. É preciso analisar coerentemente quais são os desafios futuros na caminhada profissional para se antecipar no aprendizado, criando diferenciais competitivos. Aprender novas línguas? Tecnologias? Pós-graduação? Agregar novas competências é fundamental!



3. Relacionamento interpessoal - O ambiente corporativo é composto por pessoas com diferentes culturas familiares, regiões e, cada vez mais, estrangeiros compartilhando os mesmos projetos. A capacidade de se relacionar bem com as pessoas torna o clima organizacional agradável, cria sinergia na equipe e possibilita um ambiente de brainstorming e trocas saudáveis de ideias. O bom relacionamento interpessoal é fruto de uma boa comunicação, postura profissional adequada, integridade, educação e respeito ao próximo. Está diretamente relacionado à atitude pessoal no local de trabalho. As estatísticas mostram que a maioria das pessoas é contratada por suas competências técnicas e demitida por suas competências comportamentais.



4. Visão global - A interatividade possibilitada pela internet está tornando as fronteiras cada vez menos distantes e realmente transformando o mundo em uma "aldeia global". Acontecimentos em países distantes geograficamente possuem um impacto tremendo em outras partes do mundo. O mercado mundial está completamente conectado e integrado fazendo com que alterações econômicas, políticas, sociais ou climáticas tenham influencias além do próprio país. É preciso enxergar mais do que o escritório, cidade ou país para antecipar possíveis mudanças, ameaças ou oportunidades profissionais.



5. Automotivação - O entusiasmo pessoal é fundamental para o desenvolvimento profissional contínuo. O profissional que se mantém motivado de "dentro para fora" possui muito mais comprometimento com sua profissão, pois possui antes de tudo um compromisso pessoal de crescimento e alcance de metas. Nem sempre o ambiente ao redor proporcionará ânimo e motivação aos colaboradores, portanto ser automotivado é um dos primeiros passos para estar acima da mediocridade, acima da média.



6. Equilíbrio emocional - O ambiente profissional está cada vez mais desafiador, com mudanças aceleradas, pressões externas, altamente competitivo e sem a antiga "zona de conforto". Tudo ao redor está em constante transformação e movimento. Não basta ter uma excelente formação acadêmica se o emocional estiver em desequilíbrio, pois é imprescindível manter a calma e saber administrar as emoções para lidar com as pessoas e as decisões. Muitas empresas, no processo seletivo para uma vaga, têm criado simulações de pressão ou tensão para ver a reação dos candidatos. Portanto, no gerenciamento de carreira é preciso focar não apenas na parte intelectual, mas priorizar o bem-estar emocional procurando manter uma boa rotina de lazer, exercícios físicos e alimentação saudável.


7. Inovação - A capacidade de inovar e "pensar fora da caixa" é de fato uma competência muito procurada pelas empresas do século XXI. O profissional que consegue criar novas alternativas no ambiente de trabalho apresenta comprometimento, conhecimento dos processos e habilidade de enxergar soluções. A inovação também é fruto de pessoas que questionam, duvidam, que não se conformam e estão sempre à busca de novos caminhos e possibilidades. Estes profissionais garantem os diferenciais competitivos das empresas e, portanto, são muito valorizados.


Por: Dany Novaes 


quarta-feira, 24 de fevereiro de 2016

QUAL O SEU CARÁTER NAS REDES SOCIAIS?





É inquestionável a tendência cada vez maior das redes sociais como plataforma de comunicação de sucesso. Não só pelo trânsito de personalidades diversas, mas pela notoriedade revelada no carisma e na originalidade dos posts. Nesse cenário, qualquer um pode arregimentar milhares de seguidores, principalmente se tiver foco, estratégia e visão de futuro.

O Twitter oferece larga abrangência pela facilidade com que promove trocas entre seus usuários. E é extremamente curiosa a forma como, em qualquer transação interpessoal, transparecemos nossas idiossincrasias. É sabido que criticar e assumir posição contrária, enquanto polo de discordância, pode render alguma visibilidade. Nesse aspecto, é recorrente no Twitter que alguém que tenha feito críticas, quando contrariado, responda no papel de vítima, argumentando que a despeito de toda sua "boa intenção", não foi bem interpretado.

Em episódio ocorrido há algum tempo, houve uma chuva de agressões contra um artista conhecido, em que o agressor, personalidade eminente, não poupava impropérios para rechaçá-lo. Da acusação pelos cabelos postiços à pobreza intelectual, desaguando no tiro de misericórdia, onde sugeriu que o outro se recolhesse à sua insignificância. Tudo isso, em rede planetária! Nesses casos, um "deixar de seguir" ao agressor ajuda a coibir esse tipo de comportamento.

Entre outras ocorrências, o Twitter configura apenas o desabafo de alguns através de indignações em resposta à postura de outros. Dessa vez, o palavrão se faz ecoar post afora, liberando o então agredido de sua raiva e revolta. Será? Sim, o Twitter é também local de desabafo sem restrição a horário e faixa etária. Independente de qual seja o perfil sócio psicológico em questão, é preciso que se mantenha o nível de educação nas relações e se tenha respeito por aqueles que nos seguem na grande rede.

No que tange aos feitos e às conquistas, claro que divulgar nossas proezas faz parte do cenário das redes sociais e o intuito é, sim, aproveitar as oportunidades. Mas uma dose de parcimônia e modéstia não faz mal a ninguém. Quem é que aguenta o "vide bula" em excesso de alguns personagens que não se cansam de reproduzir a imagem do próprio espelho?

O Twitter disponibiliza a opção direct message. Por que não utilizá-la para agradecer aos novos seguidores e estreitar algumas situações, as quais não configuram um assunto de domínio público? Paqueras, críticas construtivas, comentários mais picantes, opiniões particulares sobre demais pessoas, agradecimentos coletivos e ofertas de gentilezas one by one ficam melhor através da opção DM.


Enfim, poder interagir através das redes sociais é um luxo! Mas precisamos ter consciência de que, nesses ambientes, "interagimos em grupo". É bom lembrar que a grande maioria dos nossos seguidores não nos é íntima, portanto, merece ficar ao largo de determinados episódios.


No mais, exerça seu melhor escrevendo com graça e bom humor, de forma breve, pertinente e inspiradora, para fazer por merecer a companhia e admiração de seus seguidores.

terça-feira, 23 de fevereiro de 2016

VOCÊ FAZ PARTE DOS 5% ou DO RESTO?




Era o inicio de um novo ano, e lá estava o professor Hermann, tentando começar sua aula. Não conseguia. Pediu educadamente silêncio. Não adiantou e parece que ninguém queria ouvi-lo.

Fixou sua visão em toda classe. Arrastou a cadeira e bateu-a contra o piso de madeira. Subiu na cadeira, apoiando-se na mesa, e falou em voz alta:

“Prestem muita atenção porque vou dizer isso uma só vez!”
Silêncio total na sala. E continuou:

“Há alguns anos descobri que todos nós professores trabalhamos apenas 5% dos alunos de uma classe. Minha descoberta baseia-se que, em cada cem alunos, apenas cinco por cento fazem realmente a diferença no futuro. Na verdade estes que fazem à diferença tornam-se profissionais eficazes e contribuem para melhorar a vida das pessoas. Os outros restantes, 95% só servem para fazer numero dentro de uma classe. A realidade é simples o restante apenas passa pela vida como excepcionais medíocres.”

Descendo da cadeira, puxando-a para junto da mesa, continuou:

“Essa porcentagem vale para todos. De cada cem mecânicos, apenas cinco são realmente bons; de cada cem cozinheiros, só cinco são excelentes; de cada cem vendedores, somente cinco são verdadeiros profissionais, enfim, de cem pessoas em todo qualquer segmento, apenas cinco são especiais.”

Agora andando lentamente pela sala, acrescentou:
“É uma pena não poder separar estes 5% do restante. Se isso fosse possível Eu deixaria na sala, os alunos especiais e é claro convidaria os demais para saírem, então teria silêncio para dar uma boa aula, que preparo com muita dedicação. Mas não há como saber, quem são os especiais e o resto. Só o tempo poderá mostrar. É claro que cada um de vocês sempre pode escolher a qual grupo gostaria de pertencer. O meu muito obrigado pela atenção e agora vamos a nossa aula de hoje.”

Nem é preciso dizer, que a partir daí, a classe passou a ter um comportamento exemplar, naquela matéria, até o final do ano. Na verdade, todos não queriam ser classificados como “parte do resto”.

O professor Hermann foi um dos 5% que fizeram a diferença, entre os professores daquele curso. Ensinou que, se não tentarmos fazer o melhor possível, com certeza, faremos parte da turma do resto. 

MORAL DA HISTÓRIA: 

“SE VOCÊ CONTINUAR AGINDO DE FORMA CONDICIONADA, COMO A GRANDE MAIORIA DAS PESSOAS, VOCÊ NÃO PODERÁ SURPREENDER-SE QUANDO DESCOBRIR QUE FAZ “PARTE DO RESTO”.SÓ VOCÊ PODE FAZER A ESCOLHA; PERTENCER AO PEQUENO GRUPO DE ESPECIAIS OU APENAS FAZER PARTE DA “NINGUENZADA”. 
A ESCOLHA É SUA.....


POR: Gemir Cassan  

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2016

O ESTRESSE E SEUS IMPACTOS




O estresse caracteriza-se pela tensão em um ou mais órgãos do corpo humano de forma repetitiva que pode causar danos ao órgão afetado. Embora o interesse pelos sintomas tenha ganhado fôlego com o processo de modernização da cultura humana, há fortes indícios que este componente já estava presente no passado remoto humano, uma vez que o homem primitivo sofria pressão em seu habitat para a obtenção de alimentos através da caça e coleta de caráter nômade.

Este texto pretende ensinar como você, leitor, pode fabricar artificialmente um ponto de estresse em sua vida. A partir desta observação você será capaz de autogerenciar seus pensamentos para que as ocorrências de pontos de saturação não perturbem seu cotidiano.

Você deve saber que és um ser sistêmico. Todas as partes estão interagindo entre si sob o comando das sinapses distribuídas pela caixa craniana. Assim, se uma ação mental desencadeia uma sequência de comandos que não encontram critérios de parada a tendência é este comando continuar expandindo, replicando e trabalhando continuamente até que a fonte de energia que o faz movimentar decaia por falta de materiais vitais para a continuidade do processamento de informações provocando desgaste físico.

Imagine a seguinte situação!

Ana está em seu trabalho desenvolvendo uma tarefa que consiste em encaminhar 50 faxes para fornecedores e clientes até o fim do expediente. Mas Ana primeiramente tem que acessar o computador, escrever o nome do destinatário e seu telefone em uma lista de controle. Em seguida, ligar para informar se há interesse de receber a documentação, voltar para a planilha de controle e assinalar a opção que o cliente concorda com o envio, para na sequência digitar os números do fax e dar baixa no documento.

No ato de planejamento Ana começa a rotina, primeiramente com um pouco de dificuldade em acostumar o cérebro a desempenhar suas funções na sequência exata e assim terminar logo o trabalho.

Então, lá pelo 5º fax ela já consegue dispor de todos os recursos que necessita para o desenvolvimento da tarefa e criou uma rotina para o desenvolvimento autômato. Mas algo começa a dar errado, quando Ana está no 22º envio de fax. Sua mente quer antecipar as ações pré-estabelecidas e as articulações de seu braço começam a ficar tensas. Ana atribui esta observação ao cansaço de estar mais de uma hora trabalhando.

Mas caro leitor, repare que existe aqui um fator que move Ana a ser veloz: o cumprimento de prazos. Quando ela, na fase de PLANEJAMENTO da rotina colocou em seu cérebro os passos a seguir para a realização da tarefa acabou por criar um mecanismo de rotina na forma de fluxo de imagens, ideias e pensamentos que a torna eficiente e assim chegar ao objetivo final de sua tarefa que é passar o máximo possível de mensagens aos fornecedores e aos clientes.

Acontece que Ana antes mesmo de iniciar o trabalho, acaba por antecipar em sua mente o fluxo de pensamentos que lhe permitirá chegar ao resultado. Pode até ser que ela veja por antecipação o resultado final de seu trabalho. A velocidade de processamento do cérebro, uma vez iniciado o procedimento de execução da tarefa é maior que sua capacidade de realização. Então. Ana tenderá a praticar toda a rotina, ou partes dela diversas vezes, por antecipação, em sua mente, criando uma tensão entre o seu centro motor, que está sendo coordenado por uma região cerebral, e seu centro cognitivo coordenado pelo hipotálamo.

A energia despendida pelo comando cerebral para execução da tarefa irá acumular no sentido do fluxo, do sistema nervoso central para o sistema nervoso periférico, em uma linguagem mais simples, irá se deslocar do cérebro para os órgãos do corpo através dos nervos do indivíduo. Como feedback o sistema nervoso periférico encaminhará contraestímulos para o sistema nervoso central.

Então, os pontos onde o sistema nervoso periférico não é muito desenvolvido ou estreito tenderão a concentrar mais energia provocando um aquecimento na região que se contínuo poderá, por exemplo, converter em uma lesão por esforço repetitivo.

O que faltou para Ana era avisar ao cérebro, na etapa de PLANEJAMENTO da tarefa a necessidade de colocar critérios de parada para que ela possa relaxar e canalizar outros vórtices de energia, para melhor distribuir seu desempenho funcional de seu organismo.

Muita gente pensa que em casos similares, quando um aquecimento interno ocorre em razão de uma saturação, que é conveniente resfriar a parte superaquecida a fim de devolver a temperatura corpórea e assim se livrar da sensação de estresse. Mas tal pensamento está equivocado, pois o choque térmico poderá debilitar a área causando uma lesão permanente ou de difícil recuperação.

Ana não consegue perceber o seu comportamento e à medida que os anos correm principalmente em sua vida laboral, o mau PLANEJAMENTO de suas tarefas cria rotinas que se transformam em verdadeiros circuitos que se fundem uns aos outros afetando, mesmo sem estar executando uma tarefa, partes de seu corpo por compor exclusivamente de rotinas sem critérios de parada e mudança de foco para distribuir a energia de trabalho mais prazerosamente pelo organismo.

Assim Ana estará viciando algumas estruturas de pensamento e rotina, que irão refletir na falência antecipada de alguns órgãos, que apresentarão problemas mais cedo pelo desgaste, do que outros menos utilizados.

Mas ainda há tempo para Ana, falta apenas um ano para se aposentar. É verdade que está extremamente viciada em sua rotina, porém pode refletir sobre cada uma delas como se estivesse fazendo pela primeira vez o mesmo trabalho que já executava há anos. E bastando para si, a incumbência de adicionar elementos, ou pontos de equilíbrio que gerarão benefícios ao seu organismo.

Assim, primeiramente tem que acessar o computador, mas se distrai com as cores da tela de fundo aleatoriamente e rápido para não perder tempo, escrever o nome do destinatário e seu telefone em uma lista de controle, ao fazer este ato imagina ao digitar os dados, seres com vida própria como conhecesse os nomes (brinca com as palavras-signos). Em seguida, faz ligações para informar se há interesse de receber a documentação e trata as pessoas com urbanidade, buscando sempre formas não mecânica de interação e dando um ar humano às ligações sem que com isto seja necessário perder tempo. Depois, retornar para a planilha de controle e assinalar a opção que o cliente concorda com o envio, aqui ela exercita a audição e se lembra da voz da pessoa com quem falou ao telefone, para em seguida digitar os números do fax e dar baixa no documento.

Ela reflete que a tarefa foi cumprida em parte, e irá começar a nova tarefa como se tivesse que fazer o procedimento novamente do zero. Como critério de parada, Ana, após o 10º fax seguido resolve parar para beber um copo d'água, na 18º parada para outro evento aleatório.

Sua expectativa de execução total do serviço está limitada na ordem em que os fatos ocorrem. Ana não é mais uma escrava do tempo. Não mais se apresenta ansiosa pela elevada expectativa dos fatos. Ao final do trabalho não está cansada e sim realizada.


Ana não mais terá mais estress