terça-feira, 26 de maio de 2015

EXISTE SEMPRE UM GRANDE PROFISSIONAL DE SECRETARIADO AO LADO DE UM GRANDE EXECUTIVO





Eles estão presentes em múltiplas frentes, atuando como facilitadores, organizando e planejando tarefas que facilitam a rotina diária do executivo, otimizam seu tempo e, como consequência, geram mais lucro para a empresa.

De acordo com um estudo publicado na Revista Harvard Business Review (maio/2011), para que o investimento de ter um profissional como este compense, a assessora deve tornar o executivo 8% mais produtivo do que seria se estivesse trabalhando só – ela precisa poupar ao executivo cerca de cinco horas numa semana de trabalho de 60 horas. “O papel da secretária é administrar a rotina da empresa para que o executivo coloque seu foco no produto ou no serviço que oferece”, explica a diretora do Sindicato das Secretárias do Estado de São Paulo, Isabel Cristina Baptista.

Com a mudança dos conceitos e dos estereótipos estipulados pela sociedade, o profissional de secretariado começou a mostrar a importância de sua influência dentro das organizações, pois passou a exercer, além das principais funções, atividades fundamentais para o equilíbrio econômico e de tempo do executivo – como, por exemplo, o tempo que um diretor gastaria solucionando questões de compras de passagens e hospedagens, entre outras atividades, aproveita para a concepção de novos projetos, manutenção e atualização de seu network, prospecção de novos clientes, enfim, gerar lucro e trabalho para a organização.

No Brasil, além de serem reconhecidas e tratadas como “as melhores do mundo” pelo Jornal “The Guardian”, a classe recebe todo amparo dos sindicatos de secretários, os quais defendem e acreditam na importância da profissão no mercado. “Acreditamos e investimos na evolução do conhecimento e proporcionamos incentivos para que os profissionais cresçam e se estabeleçam dentro das organizações”, afirma Isabel. Ademais, o sindicato incentiva a melhora de qualidade de trabalho dos profissionais associados, sugerindo projetos de economia, sustentabilidade, promovendo encontros para atualizações - como o Congresso Internacional, que está confirmado para o mês de outubro deste ano - e diversas atividades em prol da categoria.


Talita Martin
http://www.maxpressnet.com.br/Conteudo/1,433889,Ao_lado_de_um_grande_executivo_existe_sempre_um_grande_profissional_de_secretariado,433889,5.htm 

segunda-feira, 25 de maio de 2015

CONFIANÇA E ÉTICA: ALICERCES DO SECRETÁRIO EXECUTIVO.



Fiz muitas pesquisas para publicar aqui no Blog e uma delas me chamou atenção, por ter tudo a ver com uma das nossas atribuições, que é a questão da CONFIANÇA e da ÉTICA. Ocupamos, dentro da empresa, um lugar muito privilegiado e que nos dá acesso a todo tipo de informação, inclusive as sigilosas e que dizem respeito não só a empresa, mas também à outros assuntos, muitas vezes que dizem respeito à vida pessoal do nosso executivo. O texto abaixo foi extraído de uma publicação da Revista "Você S/A", que fala sobre a importância de se manter firme em executar um trabalho com transparência e honestidade: 

Um dos maiores obstáculos à prevenção dos casos de fraudes dentro das empresas é, na maioria das vezes, a dificuldade de antever quem é capaz de cruzar a linha que separa os profissionais honestos dos fraudadores. O fraudador típico tem um perfil muito similar ao de qualquer outro funcionário da empresa.


Em 41% dos casos, ele trabalha no mesmo lugar há mais de seis anos e, em 29% das fraudes, ocupa um cargo executivo. São pessoas que, justamente por serem figuras de confiança na estrutura da empresa, sentem-se livres para agir em benefício próprio sem levantar suspeitas.

De acordo com especialistas em investigação de fraudes, a conjunção de três fatores aumenta a probabilidade de que um profissional comum, sem histórico de desvios éticos, cruze a fronteira da honestidade e cometa um crime. Esses fatores, que compõem o chamado triângulo da fraude, são: a necessidade, a oportunidade e a racionalização. 


Resumidamente, a predisposição para a fraude aumenta quando o executivo que está passando por uma dificuldade (como estar endividado) encontra uma brecha nos sistemas e processos da empresa e, por se sentir desvalorizado ou merecedor de melhores condições, acaba relativizando a imoralidade do desvio de recursos.

“Quando uma pessoa normal se vê em um contexto muito difícil, ela tende a interpretar o mundo de forma diferente e perde a dimensão do que é ou não correto”, afirma o professor Guido Palazzo. “É como se o profissional fosse acometido por uma espécie de cegueira ética”, diz ele.


Além de razões pessoais, um profissional pode entrar numa maracutaia corporativa ao se sentir pressionado por algum fator relacionado ao trabalho.


A cobrança excessiva de resultados, a coação de um chefe desonesto ou de um agente público corrupto são exemplos de coisas que fazem um profissional alterar seus padrões morais. Como se precaver? “A melhor defesa é não ter med”', afirma Palazzo. “O medo é o principal combustível para desrespeitar uma regra ou para silenciar quando uma regra está sendo quebrada”, diz ele.


Isso significa recusar-se a entrar no jogo, ainda que acarrete alguma consequência previsível, como ser colocado numa geladeira na empresa ou até ser demitido.  


As empresas têm criado mecanismos que permitem aos profissionais honestos denunciar os fraudadores. Um impulso nesse sentido veio da promulgação da Lei Anticorrupção (12.846/13), que acaba de completar um ano em vigor.


A nova legislação prevê punições pesadas para as companhias condenadas por lesar o poder público, com multas que podem chegar a até 20% de seu faturamento. Por causa da lei, diversas empresas estão fortalecendo suas equipes de governança corporativa. “Se as empreiteiras envolvidas no caso da Petrobras tivessem áreas de controle bem estruturadas e atuantes, o risco de um caso como esse ocorrer seria menor”, afirma André Fonseca, sócio do escritório de advocacia Veirano, de São Paulo.

Com a nova lei, mais empresas devem investir na criação desse setor. “As empresas que já tinham algum mecanismo de controle fortaleceram suas áreas, e as demais estão descobrindo como se estruturar', diz Heloísa Macari, sócia-diretora da consultoria de gestão de risco ICTS." 

Embora a matéria não fale especificamente de nós Secretários, por estar diretamente ligados aos grandes executivos da empresa onde trabalhamos, precisamos estar alerta sempre para as situações apresentadas no texto. A melhor coisa a se fazer SEMPRE é não aceitar realizar qualquer tipo de atividade desonesta. Nós, Profissionais de Secretariado Executivo temos, em nosso código de ética, artigos que nos amparam no caso de sermos aliciados a fazer esse tipo de atividade corrupta, então não devemos ter medo de dizer "Não" à corrupção e demais atividades ilícitas e que envolvam falta de ética. 





Fonte: Texto de Gabriel Ferreira, publicado na Revista Você S/A, Editora Abril, Ed. Janeiro/2015: http://exame.abril.com.br/revista-voce-sa/edicoes/198/noticias/saiba-como-nao-se-envolver-mesmo-que. Acesso em 13/01/2015.


quinta-feira, 14 de maio de 2015

A DIFERENÇA ENTRE "COMUNICATIVO E TAGARELA"


Atualmente o mundo tem falado na importância da comunicação e do network, assim como quão valiosa é a habilidade de se comunicar entre chefias e colegas. Ocorre que, na busca por estas habilidades é comum confundirmos Secretário comunicativo com Secretário tagarela.

Veja a seguir as diferenças e como evitar alguns constrangimentos, além da antipatia dos colegas de trabalho:

Secretário Comunicativo:

Aquele que é simpático com os que chegam ao Departamento, são discretos, comedidos, procuram falar o necessário - com a intenção de se fazer presente - e acima de tudo: não confundem liberdade com libertinagem.

São educados, falam baixo e procuram manter uma postura profissional. Se estão em um happy hour ou confraternização corporativa a postura é a mesma adotada no âmbito da empresa, ou seja, NÃO HÁ EXCESSOS.

Se trabalham em um pool, procuram falar também o necessário, evitando atrapalhar aqueles colegas que precisam se concentrar para a redação de um documento ou outra atividade que exija concentração.

Um Secretário comunicativo, procura conhecer a empresa, seus colegas de trabalho, suas atribuições e principalmente veem o colega como parceiro e não aliado.

Secretário Tagarela:

Aquele que ao receber os que chegam ao Departamento disparam a falar assuntos sem importância, fúteis e desnecessários, monopolizam as conversas, procuram ser o centro das atenções, falam alto, dão gargalhas, e se acham “amigos de infância” daqueles que ali estão. A verdade seja dita: Intimidade demais só traz aborrecimento.

O Secretário Tagarela geralmente não enxerga seu superior como chefe e sim como amigo. Se sente a vontade para falar da família, do papagaio, do cachorro e das festas de final de semana.

Acredito na teoria que este Secretário, o tagarela, sofra da síndrome “DO DEMAIS”: simpático demais, alegre demais, falante demais, intimo demais, inteligente demais... E por aí vai!!! Por isso, evite os exageros, por uma questão muito simples: O Secretário Executivo é o cartão de visita da empresa.

Os Secretários tagarelas geralmente são alvos de comentários e são pessoas que facilmente conquistam a antipatia da empresa, afinal “mais é menos”.

Da dica é: façamos uma autoanálise, diria diária, se não estamos confundindo “as estações”, pois nada mais irritante para um chefe do que um subordinado que fale pelos cotovelos.

RODRIGUES, Simara, A diferença entre comunicativo e tagarela. Disponível em:  http://simararodrigues.blogspot.com/2011/01/diferenca-entre-comunicativo-e-tagarela.html
Acesso em: 27 de julho. 2011.



quarta-feira, 13 de maio de 2015

O QUE É ÉTICA NO TRABALHO



Ética é um conjunto de regras relacionadas aos valores e conceitos morais de um indivíduo ou grupo social. A ética está diretamente conectada aos princípios que disciplinam, orientam ou mesmo distorcem o comportamento humano.

Ética no trabalho é algo profundamente necessário para um ambiente saudável. Mesmo quando não há um Código de Ética formalmente definido para a sua empresa ou profissão, em geral há um conjunto de aspectos que são considerados "bom senso" (mas deixam espaço para interpretações variadas) em uma tentativa de delimitar o que é o "comportamento ético", incluindo os que representam integridade e comprometimento e separando os que ferem os princípios e assim são inaceitáveis (e assim considerados antiéticos no âmbito pessoal ou do grupo).

Um código de ética definido formalmente é positivo porque remove dúvidas que possam surgir por divergências de opinião de cunho moral ou valorativo, já que as definições do "bom senso" nem sempre são compartilhadas. Um exemplo é o código de Ética do Secretário Executivo, definido pelo Conselho Federal de Administração e ao qual me obrigo quando exerço minha profissão.

Mas nem toda profissão ou empresa conta com este luxo, portanto segue uma pequena lista de 10 itens que podem ajudar a pautar a confecção do seu código de ética pessoal ou mesmo as discussões a respeito no seu grupo de trabalho.

Eles usam conceitos abertos (como "honestidade") e são baseados na observação de comportamentos identificados como éticos, mas naturalmente exprimem um determinado conjunto de valores, portanto interprete-o e adapte-o à sua realidade!

E lembre-se sempre: embora o comportamento ético não vá constar no seu currículo, ele será reconhecido e associado à sua personalidade e identidade profissional, e o oposto também é verdadeiro. Seja reconhecido como um profissional ético, e você sempre levará consigo esta poderosa referência!

Código de Ética no trabalho: 10 mandamentos essenciais

1. Seja honesto, honrado e digno em qualquer situação;

2. Nunca faça algo que você não possa assumir perante sua equipe, seus superiores, seus subordinados ou o público;

3. Seja humilde, tolerante, flexível e disposto a ouvir críticas e sugestões;

4. Críticas e repreensões devem ser feitos primeiro à pessoa a quem se referem, cara a cara. Se houver o dever de levá-los a mais alguém, que não seja pelas costas;

5. A privacidade do colega, do cliente e de todos os demais é inviolável. Independentemente de questões de propriedade corporativa, mexer na mesa, gaveta, informações ou documentos alheios exige autorização (de norma ou da pessoa envolvida) em qualquer circunstância;

6. Em ações e discussões internas, assuma sempre seus valores e princípios e as consequências dos atos a que eles conduzirem, mesmo que isso signifique ficar contra a maioria – mas jamais procure obstruir o direito de expressão e voto no posicionamento alheio;

7. Fique longe de fofocas e comentários maldosos, mesmo que pareçam fazer parte da cultura do grupo. Muitas vezes, o simples fato de dar ouvido a elas pode ser suficiente para identificá-lo com o rótulo de fofoqueiro;

8. A relação hierárquica e de equipe não deve considerar amizades nem antipatias. O subordinado amigo deve ao seu chefe o mesmo tratamento que os demais, e o chefe amigo precisa cuidar para jamais privilegiar o subordinado que lhe é próximo. Da mesma forma, antipatias pessoais não têm espaço no ambiente profissional. Reserve-as para seu íntimo e procure oportunidades para superá-la. No trabalho, trate o colega com o respeito comum, mantenha distância se possível, e não comente com outros a antipatia que sente;

9. Sempre dê crédito a quem merece, sem jamais aceitar elogios ou recompensas pelo mérito alheio;

10. Ao errar, reconheça, sem exageros. A atitude esperada é "não foi um erro intencional, vou providenciar para que não ocorra de novo e vou remediar o acontecido";

O fato essencial é que ser ético significa, muitas vezes, renunciar a oportunidades de obter dinheiro, status e benefícios. Se os seus princípios e valores estiverem ajustados, a decisão ética será sempre a correta, mas a existência de um Código de Ética aceito por todos do grupo pode reduzir os conflitos e facilitar a resolução dos casos em que houver dúvida;


terça-feira, 12 de maio de 2015

AS REDES SOCIAIS NA SUA VIDA PROFISSIONAL

 




As redes sociais cresceram muito nos últimos 5 anos, tanto em quantidade de sites de relacionamento como em número de usuários. Mas é importante tomar cuidado com o que é postado nas redes sociais, pois toda essa facilidade em expor suas opiniões e pensamentos na internet também contribui para que sua vida pessoal e profissional seja divulgada em excesso e isso possa prejudicá-lo de alguma forma. Pensando nisso, trouxe uma pesquisa publicada na edição de Fevereiro/2015, na Revista Você S/A, com dicas de como se preservar ao usar as redes sociais:


 ”Muita gente perde o controle porque embarca no que John Suler, professor da Universidade de Rider, em Nova Jersey, apelidou de “efeito da desinibição online”, que consiste na impressão de que estar atrás de uma tela significa o anonimato”. A falsa proteção aumenta a vontade de se expressar e instiga a agressividade.



Como as redes funcionam como uma vitrine, esse impulso comunicativo pode manchar a reputação na vida profissional. Engana-se quem pensa que os recrutadores ignoram os perfis sociais, como Facebook, Instagram e Twitter. Segundo um estudo do CareerBuilder, site americano de recrutamento, 51% dos 2.138  empregadores entrevistados desistem de contratar um candidato após verificar suas postagens.



Mesmo quem não está atrás de emprego deve tomar cuidado: chefes e colegas observam como andam as publicações alheias. 'Uma atitude inflexível em uma discussão online passa a imagem de um profissional que não sabe trabalhar em equipe', diz Luís Testa, da Catho, site de recrutamento, de São Paulo.

Para não cair em armadilhas e correr o risco de virar meme, siga as regras para preservar (e melhorar) sua imagem virtual. 

1- Use ferramentas de privacidade 

A lista de amigos não é homogênea: tem chefes, ex-chefes, colegas e pessoas mais íntimas. Cada grupo pede um tipo diferente de mensagem. O Facebook cria filtros e listas que podem ser aplicados nos posts. Isso permite que alguém selecione só os amigos para compartilhar a foto do Réveillon, e só os colegas quando quiser postar um texto corporativo. 

2 - Pense antes de publicar

As linhas do tempo são lotadas de informações. Mas nem todas foram revisadas antes de ser publicadas. A consequência? Posts com informações falsas e erros de português.  'Não é porque a internet é veloz que temos de nos posicionar com a mesma rapidez', diz Bia Granja, do site Youpix, especializado em internet.

3-  Reclame na medida

As redes sociais viraram um grande SAC da vida, com gente que usa os perfis só para desabafar. Reclamar de vez em quando é normal, mas ser resmungão transmite uma imagem ruim. 'Nenhum recrutador verá com bons olhos uma pessoa que está o tempo todo insatisfeita com tudo', diz Ana Luiza Mano, fundadora do grupo Psicólogos da Internet, de São Paulo. 

4- Diminua a ostentação

Há a impressão de que, na internet, todo mundo é feliz e só faz coisas incríveis. Postar imagens de viagens, restaurantes, sapatos novos e festas em excesso passa a impressão de ostentação.
O marketing pessoal exagerado não cola. Profissionais que se autopromovem assim dão a entender que não assumem falhas. 

5 - Pegue leve nas críticas às empresas 

Todo cliente lesado por algum serviço ou produto tem o direito de ficar bravo e reclamar. Desde que seja no lugar certo. Melhor falar sobre o problema com a empresa ou em sites voltados para reclamações.



Por mais que esteja irritado, mantenha a cordialidade: pode ser que, daqui a um tempo, você pleiteie uma vaga na empresa com a qual brigou. 

6- Lembre-se que a zoeira tem limites 

Até os mais bem-humorados precisam ter noção. Às vezes, uma piada pode ofender, mesmo que essa não tenha sido a intenção. Avalie o tom do post e nunca faça comentários ofensivos disfarçados de piadas.



Brincar com as minorias está fora de cogitação: as empresas valorizam quem sabe lidar com a diversidade. 

7 - Analise as redes

Cada rede tem um perfil específico que deve ser levado em conta. Não pega bem postar convite para seu aniversário no LinkedIn ou compartilhar seu currículo no Facebook. 

8 - Publique com moderação

Crie uma rotina para seus posts e uma frequência tolerável para se expor online. Quem escreve demais parece que está viciado, comportamento que pode prejudicar a produtividade e ser malvisto pelos chefes. 

9 -Seja coerente

As redes sociais devem refletir quem você é na vida real. Não adianta se esconder atrás da tela e criar uma imagem diferente da mostrada no trabalho.



As pessoas percebem a incoerência e ficam em dúvida sobre a personalidade. Preste atenção também nos seus contatos: não adianta tomar cuidado com o perfil se todos os seus amigos parecem ser exatamente o contrário de quem você é.

10 - Saiba que o anonimato é lenda

Antes de publicar qualquer coisa, imagine se teria coragem de dizer aquilo pessoalmente, sem se envergonhar ou se arrepender no futuro. Na dúvida, apague o que escreveu. Essa atitude demonstra maturidade e o entendimento de que nem tudo precisa ser compartilhado. 

11 - Controle as emoções

Todo mundo perde a cabeça e fala bobagem. Só que na internet o escorregão, às vezes, fica imortalizado. Respire fundo antes de se manifestar. Responder com classe a uma provocação impressiona os chefes, pois significa inteligência emocional.

12 - Evite falar sobre sua empresa

Se estiver com um problema no seu trabalho, não espalhe nas redes. Fazer isso não soluciona nada e só gera mal-estar, além de mostrar que o profissional não tem maturidade para chamar o chefe para conversar e tentar resolver a questão. 

13- Cuidado com a linguagem

Vários mal-entendidos ocorrem porque as palavras para certos posts não foram bem escolhidas e possuem um tom indelicado ou irritado. Evite caixas altas, por exemplo, que são consideradas gritos na internet. 

14 - Mantenha a discrição

Se a discussão com um de seus contatos ficar mais séria, opte por uma conversa particular para evitar a exposição de seus problemas ou pontos de vista polêmicos. Discrição na hora de resolver pendências é uma competência essencial em momentos de crise. 

15- Leia a política de privacidade 

As empresas têm regras claras para o uso das redes sociais no ambiente corporativo. Descobrir qual é o código de conduta adotado pelo local onde trabalha minimiza erros, como compartilhamento de informações sigilosas.

16 - Saia da bolha

A dinâmica das redes contribui para que apenas conteúdo parecido com o que você posta apareça na linha do tempo. Isso colabora para que as pessoas ignorem que existem opiniões e assuntos diferentes.

É importante dar valor a informações que não fazem parte do dia a dia."

Claro que todas essas dicas são sugestões para que seu networking seja diversificado, sem prejudicá-lo de alguma forma. 




Fonte: Pesquisa publicada por Luciana Lima, para Você S/A, Ed. Fev/2015: http://exame.abril.com.br/revista-voce-sa/edicoes/199/noticias/16-dicas-para-nao-queimar-sua-imagem-na-internet. Acesso em 09/03/2015. 


segunda-feira, 11 de maio de 2015

O "URGENTE" E O "PRIORITÁRIO"





Um dos grandes dilemas da nossa vida de Profissional de Secretariado é definir o "prioritário" e o "urgente", em determinadas situações do cotidiano.

"Com estruturas mais enxutas nas empresas, decisões que precisam ser tomadas assim que o novo ano começa e pendências do ano anterior, os profissionais se perdem em um mar de tarefas em que tudo parece urgente. Aí surge a dúvida (e o desespero): como priorizar quando tudo parece prioridade?

Por receber demandas e pressão de todos os lados, as pessoas não conseguem entender o que é importante de fato. “Muita gente aceita as prioridades alheias, achando que vai dar conta de tudo”, diz Andrea Piscitelli, professora da Fundação Instituto de Administração (FIA), de São Paulo, e consultora de gestão de pessoas.

O resultado é que, muitas vezes, as demandas que teriam maior importância na rotina do executivo ou da empresa são deixadas de lado. “Com as tarefas também se aplica o Princípio de Pareto, em que 20% das atividades são responsáveis por 80% dos resultados”, afirma o professor Paulo Campos, do Insper. “Saber encontrar esses 20% é fundamental.” Aprenda, a seguir, o que você precisa fazer para estabelecer prioridades e conseguir entregar suas metas.

Escolha um método


O primeiro passo para lidar com prioridades é organizá-las. Shane O’Grady, de 33 anos, diretor de tecnologia da Love Mondays, empresa que reúne avaliações de empresas feitas por funcionários, de São Paulo, criou uma metodologia para gerenciar os projetos que ele e sua equipe desenvolvem. “


Fizemos um misto de dois modelos”, afirma Shane. Um deles é o Scrum, que envolve a realização contínua de feedbacks, e o Kanban, usado em fábricas para sinalizar as etapas do fluxo de produção.

Compartilhe a agenda 

Sempre que  alguém da equipe de Sebastian Guzman, de 36 anos, consultor de programas de melhorias na Bosch, fabricante de peças automotivas, de São Paulo, quer marcar uma reunião, não precisa interrompê-lo para descobrir quando  estará disponível. “Deixo minha agenda aberta para que saibam quando estou sobrecarregado”, afirma Sebastian.


O ideal é que toda a equipe compartilhe seus compromissos. Assim, os chefes veem quem tem mais ou menos disponibilidade para lidar com eles. 

Invente uma urgência

Prazos confortáveis atrapalham a conclusão de tarefas. Isso ocorre porque o ser humano calcula mal o tempo que perde numa atividade e acha que precisará de menos tempo do que o necessário.


O truque é eliminar a ilusão de agenda tranquila. Antes de decidir o que fazer primeiro, pense quais tarefas escolheria se tivesse metade do tempo disponível. Ou, se tivesse de trabalhar só 2 horas por dia. Os selecionados serão os compromissos mais importantes.

Peça ajuda

A mente humana nem sempre é confiável quando o assunto é definir prioridades. “Damos um peso maior às atividades em que nos sentimos confortáveis”, diz Andrea, da FIA.


Outras tarefas que também precisariam receber atenção são deixadas de lado. Essa situação ocorre frequentemente quando a pessoa está muito envolvida em algum projeto.


O melhor é pedir ajuda a alguém que não tenha a mesma rotina, mas que entenda bem sua função. Essa pessoa terá um olhar imparcial sobre o que é importante. 

Enxergue com clareza 

Diante de um emaranhado de tarefas, muitas vezes fica difícil hierarquizar prioridades. Por isso, conseguir ter uma visão do todo é um dos passos mais importantes.


A agenda não deve ser encarada como uma simples lista de compromissos, mas como uma ferramenta que permita visualizar o conjunto de atividades.


Para lidar com esse desafio de ter uma visão melhor das pendências, Shane, da Love Mondays, colocou em seu escritório um quadro com post-its coloridos, em que consegue ver com precisão o status das tarefas que ele e sua equipe têm pela frente. “Conforme cada etapa do projeto evolui, mudamos o post-it de posição nesse quadro”, diz Shane.


Uma rápida olhada ajuda a descobrir quais tarefas estão mais adiantadas e quais precisam de atenção extra.

Entenda a empresa

Para estabelecer prioridades, é necessário ter clareza sobre as metas da empresa ou da área. “Especialmente em ambientes mais dinâmicos, em que novas demandas surgem, o profissional tem de trabalhar olhando para a estratégia”, diz Paulo, do Insper.


É o que faz Sebastian, da Bosch. “Saber o que a empresa quer e precisa naquele momento é um dos aspectos que mais levo em conta”, diz ele.


A principal maneira de conseguir ter essa noção clara é perguntar ao chefe. Confira com ele se as prioridades que vêm sendo adotadas realmente são as tarefas mais importantes para o negócio. 

Aprenda a recusar

Quando a vontade de agradar chefes e colegas fala mais alto do que a preocupação com a agenda, o resultado são tarefas em excesso. “O que é importante para os outros nem sempre é para nós”, diz Andrea, da FIA.
Antes de aceitar uma nova tarefa, analise sua agenda. Se achar que o pedido vai atravancar outros projetos mais importantes sem trazer um resultado compensatório, a melhor saída é negociar um prazo diferente ou, em último caso, encontrar uma forma de recusar a missão."

Manter a agenda de compromissos atualizada é o nosso desafio de sempre. Mas, com organização e disciplina, tudo se resolve.



Fonte: Pesquisa publicada por Gabriel Ferreira, para revista Você S/A, Ed. Março/2015: http://exame.abril.com.br/revista-voce-sa/edicoes/199/noticias/como-definir-prioridades-quando-tudo-e-urgente. Acesso em 23/03/2015


domingo, 10 de maio de 2015

COMO MELHORAR A COMUNICAÇÃO NO AMBIENTE CORPORATIVO?





A comunicação no ambiente corporativo é tão imprescindível quanto aquela praticada perante o público-alvo ou os clientes de uma marca. Afinal, transmitir mensagens claras e objetivas, por meio de canais viáveis, e assegurar que elas sejam compreendidas pelos funcionários só tendem a enriquecer o trabalho e garantir bons resultados.

Engana-se, porém, quem pensa que a comunicação interna pressupõe grandes investimentos em ferramentas complexas e sofisticadas. A simples mudança de hábito, na própria convivência, já é capaz de alterar rotinas, minimizar erros de interpretação e melhorar o clima organizacional. Os colaboradores precisam ter consciência de que podem – e devem – interagir com colegas de equipe e gestores em prol de impulsionar os indicadores de uma empresa por meio do aumento de produtividade. Medidas simples, com pouco ou nenhum investimento, também podem ajudar:

Incentive a cultura de compartilhamento

Você, como gestor, deve estimular a troca como uma das atividades da comunicação no ambiente corporativo. Incentive os funcionários a compartilharem boas práticas e informações úteis à empresa e ao desenvolvimento profissional. Nesse contexto, escolha os melhores canais de disseminação de acordo com a cultura de sua empresa – seja por meio de redes sociais corporativas, e-mails, jornal-mural, painel informativo, etc. Pense em ferramentas com as quais os seus colaboradores estejam habituados. Afinal, criar um impeditivo em um cenário de mudança não tende a ajudar em nada.

Troque mensagens instantâneas

A comunicação entre líder e liderado deve ser privilegiada no ambiente corporativo. Gestores devem mostrar-se disponíveis às equipes para que os funcionários sintam-se motivados a interagir mais e, consequentemente, aumentarem a produtividade. Para isso, adotar o uso de plataformas que permitam a troca de mensagens instantâneas e chat de vídeos, como o Google Hangout, pode ser uma boa alternativa para aproximar gestores de seus funcionários e torná-los mais acessíveis. Se a sua empresa utiliza o Gmail como plataforma de correio eletrônico, que tal experimentar a ferramenta?

Utilize agendas online compartilhadas

Uma maneira de fazer com que os funcionários tenham conhecimento das atividades realizadas pelos gestores, ou então de saber onde localizá-los em situações de emergência, é fazer com que a agenda de trabalho deles se tornem mais acessíveis. Aplicativos como o Google Agenda permitem que outros possam visualizar as tarefas diárias de determinado colaborador, adicionar novas atividades, sugerir edições e deixar comentários, por exemplo. A ferramenta tende a funcionar igualmente bem entre colaboradores de uma mesma equipe que dividem funções.

Faça reuniões enxutas

É claro que a comunicação no ambiente corporativo tem seu ápice nas reuniões realizadas entre funcionários. Porém, esses momentos também podem ser armadilhas para empresas que desejam aprimorar esses processos. Portanto, invista em encontros periódicos e objetivos com seus colaboradores. Estimule-os a falar, mas de maneira breve. Algumas empresas realizam reuniões com os presentes de pé. Assim, evita-se o prolongamento que aconteceria caso todos estivessem sentados confortavelmente. Vá direto ao ponto e sintonize a troca das informações mais relevantes. Dê voz a conteúdos inovadores. Não se esqueça de observar cada integrante – potenciais líderes podem ser notados nessas ocasiões.







sexta-feira, 8 de maio de 2015

PROGRESSÃO NA CARREIRA SEM DEIXAR OS BONS LAÇOS INTERPESSOAIS.




Um dos grandes desafios enfrentados pelos executivos é a transição para um cargo maior de Chefia, onde os pares (colegas de trabalho de mesma função) passam a ser seus subordinados. As relações interpessoais, se não forem bem estruturadas, acabam tornando-se empecilho ao bom desempenho corporativo. 

Para entender melhor como desenvolver uma boa transição e minimizar os atritos oriundos dessa nova fase profissional, trazemos um artigo publicado na Revista Você S/A, Ed. Abril/2015: 


“Em janeiro de 2015, quando recebeu a notícia de que seria promovido ao cargo de gerente comercial da empresa de auditoria Crowe Horwath, de São Paulo, o publicitário Juliano Exposto, de 30 anos, sabia que teria um grande desafio pela frente”.

Além das novas responsabilidades que o cargo trazia, ele passaria a comandar uma equipe formada por pessoas que, até então, eram seus pares e, em muitos casos, amigos. 'A relação com meus colegas era muito próxima, a ponto de eu frequentar as festas de família de muitos deles', afirma Juliano.


Ao mudar de função, Juliano temia que a relação com seus amigos — e agora subordinados — ficasse prejudicada. 'Sabia que seria inevitável comparar minha postura antes e depois de me tornar chefe. ' Assumir a chefia de uma equipe formada por amigos é um grande desafio, pois exige algumas mudanças significativas no relacionamento com os antigos colegas e agora subordinados.

Problemas ao longo dessa transição são naturais — medo de desagradar, uso inadequado de relações pessoais e favorecimentos são algumas das situações. Mas é possível contornar os obstáculos. No caso de Juliano, o caminho encontrado foi manter o diálogo aberto com a equipe. 'Quero que eles me falem se eu estiver errando a mão', diz. A seguir, algumas ações para lidar com seus amigos subordinados. 

Comunicação

Manter um diálogo aberto a críticas e sugestões da equipe é uma das principais orientações dos especialistas. 'A pessoa tem de mostrar que está mudando de cargo, e não de lado', afirma o consultor de gestão Ênio Klein, de São Paulo.


Uma comunicação eficiente ajuda o time a conhecer as regras e diminui os melindres na hora das cobranças. O ideal é que haja uma conversa logo de cara, em que fique decidido como as coisas vão funcionar. 'Sem critérios claros, ou a pessoa se torna muito frouxa, ou vira um carrasco', diz Ênio.

Estilo

Ao assumir um cargo de liderança, muita gente acha que deve agir de outra forma. Isso é desnecessário. 'em vários casos, o executivo é promovido justamente por causa do perfil de liderança que já exercia sobre a equipe', diz Felipe Maluf, sócio da consultoria YCoach, de São Paulo.


Mantenha nos relacionamentos a mesma conduta que garantiu seu progresso. 'a única mudança deve ser o acréscimo de funções', diz Anderson Sant’Anna, do núcleo de desenvolvimento de liderança e pessoas da Fundação Dom Cabral, de Minas Gerais.

Respeito

Muitos se sentem desconfortáveis em manter relações mais próximas com a chefia. Respeite isso. Esse estranhamento dura apenas um tempo. Não tente obrigar ninguém a manter a mesma postura de antes.  'Alguns colegas se distanciaram no início', diz Erlon Lisboa, de 35 anos, que assumiu o cargo de gerente de auditoria e gestão de riscos da rede de lojas Marisa há dois anos.


Hoje, Erlon recuperou aos poucos a relação com seus antigos colegas. 'mostrei que as conversas do passado não seriam usadas contra ninguém', diz Erlon.

Vantagens

Liderar uma equipe composta de gente conhecida tem seus pontos positivos. Um deles é que um gestor oriundo do time conhece bem as características de cada um e sabe o que esperar em várias situações.


A proximidade também faz com que o profissional entenda as aspirações de seus antigos colegas — fundamental para manter a equipe satisfeita. 'O executivo deve conectar os objetivos futuros dos profissionais às metas do departamento que gerenciará', diz Marcia Vespa, da Leme Consultoria, de São Paulo.

Igualdade

É natural que se tenha relacionamento mais próximo com algumas pessoas. Quando a relação é entre o gestor e um subordinado, porém, a amizade pode criar desconfortos.


Para evitar isso, Estabeleça critérios sobre assuntos polêmicos, como concessão de prêmios e folgas, e faça com que eles valham para todos. Se o falatório continuar, chame a equipe para uma conversa e encontre os pontos que podem estar desagradando.


Em último caso, adote uma saída drástica, como buscar a transferência do amigo para outro setor.

Expansão

Preservar as relações construídas é importante, mas a promoção também permite ampliar o relacionamento com outras pessoas, porque,  depois disso, algumas confidências não podem ser feitas aos antigos colegas, como questões mais estratégicas. Mas não há mal em debater com alguns de seus novos pares ou superiores.


Será natural que a relação com essas pessoas se torne mais estreita. Mas aqui também vale o conselho de não forçar a amizade. Deixe que esses laços se estabeleçam naturalmente.

Exemplos

'Os líderes mais velhos já passaram por esse tipo de dilema', afirma Felipe, da YCoach. A observação pode mostrar que posturas seguir e quais evitar. O exemplo também pode vir de alguma experiência pessoal.



A supervisora de logística de uma empresa de serviços de saúde Samantha Troiano, de 32 anos, passou por isso. Antes de assumir seu cargo atual, ela já havia feito parte de uma equipe comandada por um colega. “No caso dele, o cargo subiu à cabeça e a experiência foi ruim”, diz. “mas Foi bom ter vivido isso para não fazer igual.” 

O importante mesmo é desenvolver um bom trabalho, em qualquer cargo que você estiver, pois o seu trabalho valerá muito para uma possível promoção. E, se você tiver boas relações, seus amigos irão torcer por você e ficarão felizes em trabalhar ao seu lado, como seus colaboradores. 




Fonte: Artigo publicado por Gabriel Ferreira, para o site Você S/A, ed. Abril/2015: http://exame.abril.com.br/revista-voce-sa/edicoes/201/noticias/virou-chefe-do-seu-amigo-veja-o-que-fazer. Acesso em 15/04/2015




quinta-feira, 7 de maio de 2015

CONSTRUA SEU SUCESSO





Muito se fala sobre ser bem sucedido. Mas o que é, afinal, o sucesso? Existem muitas definições disponíveis em dicionários e livros de estudiosos sobre o assunto. De maneira geral, compreende-se que é ter êxito em algo, alcançar um bom resultado em uma tarefa. Na prática, sucesso é algo muito particular. Por isso talvez seja importante refletir sobre o que queremos, qual é nosso propósito, que legado queremos deixar.

O que queremos ser, fazer ou ter daqui a 5 anos, 10 anos?

Com a clareza do que se quer traçar um plano fica mais fácil. Ainda assim, o passo seguinte à clarificação é tomar a decisão de atingir esses objetivos. E, então, tomar ação, colocar-se em movimento. Independentemente do tamanho do sonho, somos capazes de alcançá-lo com dedicação, persistência e disciplina.

Ficar da zona de conforto pode parecer muito bom. Mas, na verdade, essa atitude nos limita, deixa nossa vida estagnada e não deixa espaço para o crescimento, para a evolução. E essas são coisas naturais para a vida. A mudança é algo automático, acontece a todo o momento. Progresso exige esforço, compromisso. É preciso sair da zona de conforto para realizar nossos desejos e viabilizarmos nosso sucesso, seja ele qual for.

A primeira barreira enfrentada é o medo, uma ilusão. A maior limitação para nosso desenvolvimento está relacionada às nossas emoções. Por isso é muito válido criar uma visão detalhada e criativa do futuro almejado, desenvolver as habilidades necessárias e as competências que nos faltam. É preciso também criar condições, levantar os recursos indispensáveis, saber qual é o preço a ser pago e pagá-lo totalmente, mantendo-se a fé inabalável de que seremos bem sucedidos e, então, pular de cabeça.

“É mais fácil comprar ingressos para o jogo do que se preparar para ele.”

Quando não estamos realizando nosso propósito, estamos vivendo o propósito de outra pessoa. Então, se queremos ser autores de nossa própria história, precisamos nos comprometer, dedicarmo-nos todos os dias a algo muito maior que qualquer benefício imediato. É preciso vencer a procrastinação, o perfeccionismo, o medo, a resistência, deixar as desculpas de lado e calar o diálogo negativo (interno e externo).

“Falhar faz parte do sucesso”

Michael Jordan, por exemplo, falhou muito em sua carreira. E foram essas falhas que o permitiram ser tão bem sucedido. Então, abrace os fracassos como uma excelente oportunidade de aprender e fazer melhor. O que faz alguém ser bom em algo é a dedicação, o trabalho duro e também a utilização da metodologia adequada. Esteja aberto e motivado para o aprendizado.

Para termos sucesso é bem provável que no caminho precisemos aprender algo, seja uma habilidade, a forma de usar uma ferramenta, uma metodologia ou a lidar melhor com as situações adversas. E quanto tempo leva para aprendermos algo novo? Segundo Josh Kaufman, após termos os recursos necessários, precisamos de apenas 20 horas de prática (detalhes do estudo no livro do autor: The first 20 hours – How to learn anything Fast). Mas se você quer ser um dos melhores do mundo em uma determinada área, você precisa de pelo menos 10 mil horas. Isso é o que diz Malcolm Gladwell em seu livro "Outliers". Em seus estudos sobre aprendizado para fundamentar o livro, Gladwell acessou o artigo do Dr Anders Ericsson, cuja conclusão foi de que a performance em um nível expert, em campos bem restritos do conhecimento, precisava, em média, de 10 mil horas para ser alcançada. E, para alguns, essa média de dedicação é ainda maior.

Munidos dessas informações, podemos nos colocar em movimento, rumo ao nosso sucesso, com um pouco mais de leveza e confiança. Sendo assim, o que você vai fazer agora? Você está mais perto do seu sucesso hoje do que estava ontem?







quarta-feira, 6 de maio de 2015

GROSSERIA DISFARÇADA DE SINCERIDADE MAGOA SEM NECESSIDADE





Algumas verdades não precisam ser ditas. Avalie se o que você vai dizer acrescentará algo à vida de alguém.

É cada vez mais comum ver por aí pessoas que fazem questão de afirmar em alto e bom som ou nas redes sociais o quanto são sinceras, verdadeiras e que "falam na cara, mesmo". Muitas vezes, no entanto, toda essa atitude anti-hipocrisia não passa de um comportamento grosseiro. Muita gente que se diz autêntica, na prática, acaba magoando os outros sem necessidade, com comentários que parecem motivadores ou críticas construtivas, mas não passam de ofensas.

Vários comentários, considerados sinceros, são desnecessários. Afinal, qual a utilidade de falar para um amigo que ele está ficando careca, chegou ao trabalho com um ar abatido, engordou ou se parece com alguma celebridade intragável? Se ele anda insatisfeito com a própria aparência, ouvir esse tipo de observação só fará com que se sinta ainda pior.

Se você faz parte do time dos adeptos da "franqueza a qualquer preço", está na hora de rever a forma como vem tratando os outros. O primeiro passo é entender as diferenças entre sinceridade e grosseria.

De acordo com Alexandre Bortoletto, instrutor da SBPNL (Sociedade Brasileira de Programação Neurolinguística), a sinceridade é sinônimo de assertividade. "É algo positivo, que oferece ganhos tanto para quem escuta como para quem diz", afirma.

"Porém, quando a ação está carregada de intenções ofensivas para o outro, a ponto de menosprezar e não agregar nada, pode ser sinal de baixa autoestima de quem fala". São comuns comentários travestidos de sinceridade que nada mais são do que alfinetadas,  ditas por pessoas que projetam as próprias fraquezas nos outros.


Na opinião da psicóloga organizacional Izabel Failde, muitos dos que se dizem sinceros são, realmente, mal-educados e desrespeitosos. Mas podem ser, também, sensíveis, por isso tratam os demais de um jeito indelicado propositalmente, para manter distância, como uma forma de proteção.

"Outros simplesmente gostam demais dessa característica, pois acreditam se tratar de uma qualidade, e ignoram o outro, seus limites e emoções. Fazem questão de praticar a sinceridade custe o que custar e chegam ao ponto de não perceber o motivo do distanciamento da família, da ausência de amigos, dos empregos que não dão certo", comenta Izabel.


Modo de falar

Para a sinceridade se transformar em grosseria, há uma série de fatores. "Depende, muitas vezes, de como a informação é dada, e não do conteúdo dela em si", afirma Angélica Capelari, docente do curso de Psicologia da Umesp (Universidade Metodista de São Paulo). "Assertividade é dizer o que precisa ser dito, para a pessoa certa, no lugar certo e no momento certo, tudo isso com uma embalagem elegante", completa Alexandre. 

É preciso, ainda, ter cuidado com as ênfases, pois determinadas palavras recebem um peso maior ou menor. O tom e o volume de voz também devem ser levados em consideração, assim como o perfil da própria pessoa que pediu a opinião ou para quem você vai falar o que pensa. Há pessoas mais frágeis emocionalmente, enquanto outras filtram o que escutam ou conseguem dar uma boa resposta sem precisar retribuir a alfinetada.

Segundo a psicóloga Maria Rocha, podemos dizer certas verdades que podem parecer mais construtivas e não grosseiras quando temos uma relação mais íntima com a pessoa. Por outro lado, em um contexto no qual não temos um grau de liberdade com o outro, há o risco de uma opinião pessoal soar agressiva para quem está ouvindo.

"Esse contexto, muitas vezes, expõe o outro e seus sentimentos em uma situação que não é adequada. Por isso, é preciso sempre levar em consideração o respeito ao próximo e seu ponto de vista. Quando se é sincero, é preciso pensar antes qual é a real intenção. É comum a pessoa querer passar sinceridade e acabar sendo grosseira com o que não é dito em palavras, mas nas entrelinhas", diz Maria.

Controle-se

Para mudar esse padrão de conduta, tenha autocontrole. É preciso refletir antes de falar, pois não se deve por para fora tudo o que vem à mente. E, principalmente, é essencial reconhecer o próprio posicionamento errado para realizar a mudança.

"Quando perceber que foi grosseiro, peça desculpas pela forma que colocou sua opinião e reformule a frase, dessa vez dizendo a mesma coisa de um jeito mais suave. Perceba pela expressão do outro como ele reage à sua forma de falar", diz Alexandre Bortoletto.

Defenda-se

Para quem vem sendo alvo de grosseria disfarçada de sinceridade, a psicóloga Izabel Failde tem uma dica: "A pessoa grosseira não está acostumada a ser tratada com educação, por isso, a polidez pode ser impactante e quebrar o padrão. Sem entrar na mesma frequência mal-educada, solicite que o emissor da mensagem seja mais polido, calmo ou claro", declara.

"E expresse na hora o que sentiu, dizendo que não gostou da maneira como o outro falou. Isso é saudável, porque você não ficará remoendo o sentimento e já define limites para que que o interlocutor não repita a atitude", completa a psicóloga Maria Rocha. 

segunda-feira, 4 de maio de 2015

MARKETING PESSOAL: QUAL A SUA RELEVÂNCIA?





Todos já ouviram falar sobre Marketing Pessoal, correto?

Mas você sabe qual a sua importância? Confira algumas dicas sobre o assunto:


A comunicação verbal, como a comunicação não-verbal estão sendo considerados cada vez mais importantes no mundo corporativo. A forma como você se comunica e se comporta pode criar antipatia ou empatia.

Sempre que penso em marketing pessoal, lembro-me de um exemplo, que provavelmente já fez parte da sua vida ou ao qual você, em algum momento já presenciou: situações onde duas pessoas que exercem a mesma função dentro de uma empresa, tendo currículos parecidos e formação similar, onde uma se destaca mais que a outra, sendo sempre citada como exemplo, enquanto a outra fica no ostracismo. Provavelmente isso ocorre, por que uma delas sabe fazer seu marketing pessoal, qualidades que fazem com que alguns consigam se destacar mais que os outros.

– Afirma Tricia Alethea no site negocioestetica.com.br

O Marketing Pessoal é uma ferramenta muito importante para se destacar no meio corpotativo, conquistando o sucesso profissional e pessoal através de suas competências e habilidades.

Para Kotler(2003), marketing pessoal é uma nova disciplina, que utiliza conceitos e instrumentos do marketing em benefícios da carreira e das vivências pessoais dos indivíduos, valorizando o ser humano em todos os seus atributos, características e complexa estrutura.

É simples, imagine: se você fosse criar uma marca nova no mercado, como você gostaria que essa marca fosse apresentada no mercado? Talvez como uma marca mais querida, lembrada, desejada, reconhecida, bem remunerada… Pois é, nós também temos que construir uma “marca” pessoal onde o produto é você!

Quantas pessoas você conhece que tem uma capacidade brilhante no planejar / executar e que passa uma imagem negativa? Isso acontece quando as pessoas não se importam em construir uma boa marca para si.

E como saber se seu marketing pessoal está com uma imagem positiva? Comece analisando a SUA imagem pessoal, isto é, a sua aparência, a sua forma de comunicação e o seu comportamento. Conseguimos mensurar o que as pessoas acham da nossa marca quando não estamos presentes, ou seja, “a sua marca é o que as pessoas falam quando não está na sala”.

A imagem é um fator de extrema importância, pois ela passa muitas informações sobre você. O cuidado visual deve ser analisado com muito cuidado considerando sempre o ambiente e o momento.

Assim como a imagem, o comportamento também é um fator de muita relevância, pois este se relaciona diretamente com seu comprometimento e atenção.

A forma como você se comunica é capaz de criar empatia ou antipatia, portanto, é importante perceber sempre o tom de voz e como você lida com as emoções em seu discurso. É fundamental que saibamos articular um bom discurso com todas as pessoas ao nossa redor, independente da hierarquia. Seja objetivo em seus argumentos e evite enrolação, deixando claro aquilo que o receptor quer ouvir.

O aperfeiçoamento profissional tornou-se essencial no mercado competitivo em que vivemos, fazendo com que o marketing pessoal esteja cada vez mais alinhado com o seu objetivo e com o objetivo da empresa. Dicas: leia bastante jornais, revistas, bons livros, reportagens, cursos de reciclagem e especializações. Tudo isso contribuirá positivamente em sua formação e marca. Faça alguns questionamentos a você mesmo:

  • Que tipo de imagem eu estou passando?
  • Que tipo de marca você gostaria que ficasse vinculada a sua pessoa?
  • O que as pessoas pensam de mim quando se fala em meu nome?
  • Somos uma palavra… qual é a que melhor define você?

A elaboração do marketing pessoal  não é feita da noite para o dia, ela exige esforço diário de adaptação e mudança de atitude no seu jeito de pensar, comportar e agir com o foco sempre no objetivo de conquistar e principalmente manter relacionamentos que contribuam para atingir metas pessoais e profissionais. Esse é o esforço para se construir uma marca de sucesso.

Dicas de Tricia Alethea para se trabalhar o marketing pessoal:
  • Seja uma pessoa bem humorada e otimista;
  • Saiba trabalhar em equipe e administrar conflitos. Mesmo que você tenha mais habilidades em determinadas atividades, colabore para o desenvolvimento de seus colegas de trabalho. Afinal, uma equipe coesa produz mais, melhor e com maior satisfação;
  • Faça um planejamento de qual situação você almeja profissionalmente, e direcione os seus esforços para alcançar as suas metas;
  • Se prometer, cumpra (Transmita confiança, seja uma pessoa de palavra);
  • Feedback – retorne ligações, mensagens e e-mails recebidos;
  • Cultive amizades (Networking);
  • Seja uma pessoa confiável, honesta, fiel, de caráter;
  • Seja humilde e gentil com as pessoas;
  • Ajude e respeito o próximo.
  • Liste seus pontos fracos e liste seus pontos fortes (Anule seus pontos fracos e foque nos seus pontos fortes)
  • Utilize a web para montar a sua marca.









sexta-feira, 1 de maio de 2015

DIA DO TRABALHADOR: SAIBA COMO SURGIU O FERIADO DO DIA 1º DE MAIO




As marcantes histórias de luta dos trabalhadores lembradas a cada primeiro de maio mexem com os outros 364 dias do ano. Muito mais do que um feriado, a data tem por objetivo chamar os povos para uma profunda reflexão sobre direitos adquiridos, senso de cidadania e união popular.

Pelo mundo, a ideia de que o trabalhador deveria ser um instrumento para o lucro dos patrões foi sendo questionada e as leis passaram a garantir, nas democracias, um novo papel para o cidadão. Pelos ideais solidificados principalmente a partir do final do século 19, o trabalhador deveria ser o sujeito da história, o transformador social. Primeiro de maio se tornou, assim, mais do que história, mas um presente em constante transformação. 

Os ventos desta mudança têm raízes na Europa e também na América. Em 1886, trabalhadores americanos fizeram uma grande paralisação naquele dia para reivindicar melhores condições de trabalho. O movimento se espalhou pelo mundo e, no ano seguinte, trabalhadores de países europeus também decidiram parar por protesto. Em 1889, operários que estavam reunidos em Paris (França) decidiram que a data se tornaria uma homenagem aos trabalhadores que haviam feito greve três anos antes.Em 1891, franceses consagraram a data de luta por jornadas até oito horas diárias. O século 20 acordou para o fato de que trabalhar mais do que essas oito horas seria considerado inconcebível. Os regimes escravocratas foram repudiados. 

Trabalho não deveria ser mais sinônimo de exploração.

Os trabalhadores compreenderam, em diversas manifestações, que o direito coletivo pode sensibilizar os legisladores, patrões e governos. A sindicalização e o direito à greve são marcos desses últimos 200 anos, lembrados em diversas ocasiões, e que deram às populações noções mais exatas de que o poder emana do povo.

O primeiro dia do mês de maio é considerado feriado em alguns dos países do mundo. Além do Brasil, Portugal, Rússia, Espanha, França, Japão e cerca de oitenta países consideram o Dia Internacional do Trabalhador um dia de folga.

Gradativamente, outros países foram aderindo ao feriado. No Brasil, o feriado começou por conta da influência de imigrantes europeus, que a partir de 1917 resolveram parar o trabalho para reivindicar direitos. Em 1924, o então presidente Artur Bernardes decretou feriado oficial.

Além de ser um dia de descanso, o 1º de maio é uma data com ações voltadas para os trabalhadores. Não por acaso, a Consolidação das Leis de Trabalho (CLT) no Brasil foi anunciada no dia 1º de maio de 1943. Por muito tempo, o reajuste anual do salário mínimo também acontecia no Dia do Trabalhador.