quinta-feira, 7 de agosto de 2014

MERITOCRACIA NAS EMPRESAS



Modelo de gestão busca promover a eficiência das equipes e estimular a produtividade nas organizações

O crescente volume de mulheres em posições de gestão, o número cada vez maior de jovens liderando equipes e a ascensão de pessoas com deficiência no mercado de trabalho são alguns indícios de que as empresas brasileiras têm apostado em métodos de gestão democráticos de promoção e desenvolvimento de funcionários, baseados no reconhecimento de boas atuações. Por meio da meritocracia, muitas organizações estabelecem estratégias que possibilitam avaliar de forma objetiva seus profissionais, permitindo recompensar quem apresenta os melhores resultados.

A superação dos objetivos pode garantir bônus extra, aumento de salário ou uma fatia maior na participação dos lucros da companhia. Uma desempenho constantemente acima do satisfatório reverte em crescimento na carreira. Na opinião de Rodrigo Soares, diretor da empresa de recrutamento especializado Hays, o essencial é conseguir mensurar de forma transparente as realizações individuais:

— Para que funcione, deve se estabelecer uma boa comunicação. Estipular os ganhos corporativos e focar na coletividade. Assim, cada um saberá a parte que lhe cabe na engrenagem e evitará a disputa entre áreas e pessoas em busca dos mesmos fins.

Metas claras auxiliam na avaliação justa, mas sozinhas não são o suficiente para pinçar os melhores profissionais. Segundo Crismeri Delfino Corrêa, vice-presidente de desenvolvimento humano e inovação da Associação Brasileira de Recursos Humanos no Estado (ABRH-RS), trata-se de um processo lento de educação corporativa.

— Na medida em que a empresa destaca alguém, mostra aos outros o que espera de seus colaboradores. Da mesma forma, aquele que recebe o prêmio aponta caminhos para os demais — explica Crismeri.

Quando bem aplicado, o sistema conduz a melhorias contínuas de performance, promove a eficiência das equipes e estimula a produtividade. O uso inadequado do modelo, no entanto, gera consequências negativas. Christian Orglmeister, sócio da consultoria de gestão global Boston Consulting Group (BCG), alerta que estratégias mal elaboradas incentivam um clima de individualismo no qual cada um busca só o próprio sucesso:

— Gerar falta de colaboração não é o que se quer. Isso ocorre quando se estipula alvos conflitantes ou não se leva em conta a subjetividade. Por essa razão, a atuação da liderança é fundamental. O líder deve estar atento às peculiaridades comportamentais de cada membro da equipe e perceber como se relacionam com os outros e de que forma contribuem para o sucesso do grupo.

Aposta na prata da casa

Há mais de cinco anos, o grupo Dimed Panvel utiliza o modelo de metas por resultados nos processos de valorização dos talentos internos. Em 2011, a metodologia foi incrementada com a adoção de um sistema de avaliação de desempenho que auxilia os profissionais no cumprimento dos seus objetivos.

— O resultado é que estamos conseguindo preencher grande parte das vagas com profissionais da casa. Cerca de 95% ocorre por meio de promoções — comemora Vivian Faria Correa, gerente corporativa de RH.

Para complementar, o grupo promove treinamentos que ajudam a habilitar candidatos a postos quando necessário. Dentro do Plano de Desenvolvimento Individual, a cada seis meses o colaborador tem a chance de realinhar seus planos para atingir as metas.


O que é meritocracia?

É o modelo de gestão baseado no mérito, no qual promoções e outras recompensas são conquistadas por quem apresenta resultados.

Qual é o objetivo

Valorizar, motivar e reter de forma clara e democrática os colaboradores que fazem a diferença nos negócios e garantem resultados e o crescimento constante da organização.

Como funciona

Metas quantitativas (mensuradas por notas) e qualitativas (avaliadas pela observação do gestor e expostas ao colaborador por meio de feedbacks) são previamente firmadas com os líderes. A superação dos objetivos é recompensada com prêmios.

Quais são as recompensas

Bônus como viagens, bolsas de estudo, valores financeiros, acréscimo de salário, entre outros. Há casos em que o sistema está vinculado à participação nos lucros da empresa. Quando a superação de metas é contínuo, pode levar à promoção do funcionário.

Cuidados ao aplicar o método

— Comunicação clara: as metas coletivas e individuais precisam estar bem esclarecidas para todos os envolvidos.

— Antes de aplicar o sistema, a empresa deve definir o que entende por mérito.

— Se faz necessário planejamento prévio das ações para que não haja conflito entre as metas. Há risco de estimular o individualismo e a competição negativa entre pessoas e equipes.

— O plano de ações deve estar alinhado à cultura e aos valores da companhia.

— É equivocada a ideia de que quanto mais metas o profissional tiver, mais desempenhará.

— Os objetivos não podem sobrecarregar o colaborador, mas acrescentar valor ao seu trabalho.

— Sistema estabelecido e não amparado por um processo formal de avaliação perde a sua função. Os líderes têm papel fundamental ao dar feedbaks corretos e se manter atentos ao desenvolvimento de cada membro da equipe.

Como se beneficiar do sistema

— Encare o momento como uma oportunidade de mostrar o seu trabalho e de ser valorizado.

— Procure saber claramente o que a empresa espera de você.

— Uma das funções do sistema de meritocracia e desenvolver talentos e fortalecer o grupo. Por tanto, ao criar suas metas, busque desafios que o façam superar a si mesmo e não a seus pares.

— Tente entender como você tem sido visto pela sua equipe e pelos clientes.

— Desafie-se. Não se subestime criando objetivos fáceis ou simplesmente endossando algo que já faz parte do seu job description (as atividades inerentes ao seu cargo).

— Cuidado. Não se superestime adotando metas muito difíceis de serem realizadas dentro do período estipulado, pois o não cumprimento delas significa mais do que apenas a perda da recompensa. Você pode perder oportunidades de crescimento e, a longo prazo, acarretar no seu desligamento da companhia.

— Fique atento aos feedbaks. São oportunidades de realinhar metas e perceber como você é visto pelo líder e pela empresa.

— Quando receber um retorno referente a suas metas não atingidas, questione os motivos de cada decisão.

— Caso não concorde com algum ponto negativo, busque entender com seu gestor ou equipe, como poderia ter feito melhor ou diferente para se aproximar dos reais resultados esperados.

— Aproveite essas conversas para esclarecer suas dúvidas, aprender com a experiência dos demais e se sentir cada vez mais preparado para alcançar os seus objetivos.

Qual a origem

A globalização influenciou na difusão da cultura meritocrática nas organizações aqui no Brasil, afirma Sofia Esteves, presidente do Grupo DMRH e da Cia de Talentos. Segundo a especialista, as primeiras empresas a estabelecerem a gestão de desempenho de pessoas e equipes baseada em metas quantitativas e qualitativas foram as multinacionais de grande porte, que há mais ou menos 10 anos praticam esse modelo.


Fontes: Sofia Esteves, presidente do Grupo DMRH e da Cia de Talentos; Christian Orglmeister, Sócio do BCG; Rodrigo Soares, diretor da HAYS e Crismeri Delfino Corrêa, vice-presidente de desenvolvimento humano e inovação ABRH-RS





quarta-feira, 6 de agosto de 2014

PROFISSÃO DE SECRETÁRIA: TENDÊNCIAS PARA 2030



É notório o crescimento e o constante reconhecimento que o profissional de Secretariado vem adquirindo desde a regulamentação da profissão em 1985. Este profissional hoje possui uma gama variada de responsabilidades e atua nas mais variadas áreas. Cada vez mais observa-se que além de ser “multitarefa”, o(a) secretário(a) que preza pela (meta)competência também deve acompanhar o mercado, desenvolver sua habilidade com idiomas, estando atualizado com os acontecimentos de seu estado, país, mundo - e não somente ao que diz respeito à sua área, e também atento às inovações tecnológicas e seu impacto e interferências no mundo atual. 


Com isso, percebe-se que assim como a profissão tem sido cada vez mais valorizada ao longo dos anos, também aumenta proporcionalmente o nível de expectativas e exigências acerca da atuação do profissional de Secretariado; a exemplo de uma razão matemática, também aumenta seu espaço ocupado no mercado. Tudo isso contribui para o desenvolvimento da profissão como um todo e agrega valor àquele profissional que genuinamente busca o conhecimento, participa de cursos de atualização e procura seu envolvimento com as novidades tecnológicas, compreendendo a interação destas com sua própria imagem e inserção no mercado, tendo em vista a eclosão das “redes sociais”, que podem tornar-se uma importante ferramenta de trabalho aos que souberem utilizá-las. 

Em seu texto no site “Administradores, o portal da administração”, Julio Cezar Cardoso, conferencista, consultor de empresas e professor da Universidade Estadual do Rio de Janeiro escreveu um artigo no qual coloca o futuro das secretárias em xeque, considerando os avanços tecnológicos que poderiam tirar a “utilidade” da secretária das empresas. Cita que o “futuro” alternativo para o profissional de secretariado seria gerenciar equipes, atuando como facilitadora no auxílio à tomada de decisões do executivo. Como profissionais de secretariado poderíamos dizer que o texto - publicado em outubro de 2010 – na verdade expõe como “futuro” o que já é realidade na maior parte das empresas que já apreendeu o verdadeiro papel do profissional de Secretariado. Porém, por meio desse texto, podemos observar como é ainda longo o caminho para o alcance total dessa apreensão. 

Tendo essa referência como padrão de realidade do profissional de secretariado nos dias de hoje, pode-se concluir que daqui a 20 anos o papel da secretária estará infinitamente mais amplo. Considero que haverá uma atuação muito mais próxima à área de Tecnologia da Informação, haja vista a necessidade contínua e imperativa de transmissão e troca de informações, processos estes que se dão de maneira cada vez mais tecnológica. 

Nos anos 80 e 90, “The Jetsons” era um desenho animado futurista, no qual, apesar de estereotipar demasiadamente os papéis já conhecidos de “dona de casa” e “pai de família”, ilustrou muito bem o que imagino que possa se tornar a realidade de trabalho daqui a 20 anos. No desenho, o pai, George Jetson, recebia um chamado através de uma tela que surgia toda vez que seu chefe precisava falar com ele. A maior parte dos contatos retratados entre chefia e funcionário se dava de maneira virtual. Percebo o assessoramento exercido pela(o) secretária(o) muito próximo a isso em 2030. Não haverá mais tanta necessidade do assessoramento presencial quando existem tecnologias que podem manter o profissional virtualmente conectado a qualquer pessoa a qualquer hora. 

Isso poderá abrir um leque de possibilidades de atuação aos profissionais que se adiantarem em investir em seu capital intelectual/tecnológico, pois estarão aptos a prestar assessoria a diversos executivos, de diversas partes do mundo e de diferentes áreas, atuando, dessa forma, de maneira mais autônoma. 

Obviamente que para tanto o profissional deverá estar em constante aprimoramento, buscando conhecer sobre diversas áreas e novidades tecnológicas. Na obra “Metacompetência”, Mussak (2003) cita que o conhecimento já não é por si só sinônimo de competência, mas é componente fundamental e o que mais necessita ser reposto. Também menciona Peter Drucker que criou a expressão “trabalhadores do conhecimento”, os quais são profissionais que além de serem fornecedores de conhecimento, têm que diariamente aprimorar-se em relação às novidades que surgem, especialmente as tecnológicas. 

Essa já está se tornando a realidade do profissional de Secretariado. Imaginemos como será então para o profissional de 2030 que, sozinho, irá assessorar virtualmente um executivo do ramo de tecnologia no Japão, outro do ramo automobilístico nos Estados Unidos e outro da área de Esportes no Brasil? O escritório será virtual, e o assessoramento se dará através de monitores 5D, que transmitirão em tempo real tudo que o profissional de secretariado precisará repassar ao seu executivo. 

Surge então o conceito de “Metanóia”, no conceito de Tranjan (2002), como uma nova maneira de enxergar a realidade, é a transformação, livrando-se dos entulhos a fim de liberar o espaço para o novo. Um pensamento superior sobre o mercado, os negócios, clientes, liderança e equipe. Será esse conceito que passaremos a ter que desenvolver: a busca pelo novo, pela mudança. 

O profissional de Secretariado pode alcançar tudo isso. Basta dedicação e estudo. As ferramentas já as possuímos, basta a vontade de sair do status quo e alçar novos voos. A ordem agora, além de ser meta competente, também é ser metanoico. O profissional de Secretariado irá tornar-se símbolo de arrojo, inovação e flexibilidade. Rumo a 2030!! 


Referências:

JULIO CEZAR CARDOSO. O futuro das secretárias em xeque. Disponível em: . Acesso em: 23 jun. 2011.

MUSSAK, Eugenio. Metacompetência: Uma nova visão do trabalho e da realização pessoal. São Paulo: Gente, 2003.

TRANJAN, Roberto Adami. Metanóia: Uma história de tomada de decisão que fará você rever seus conceitos. São Paulo: Gente, 2002




Autora:
Caroline Vidal Cabezas

 http://a-secretaria-que-faz.blogspot.com.br/2011_08_01_archive.html




terça-feira, 5 de agosto de 2014

IMPORTÂNCIA DA IMPARCIALIDADE NA GESTÃO DE PESSOAS


   


Imparcialidade fator de extrema importância para que se possa liderar de uma forma justa.

Os lideres não diferentes das outras pessoas são dotados de emoções, criamos nosso circulo de afinidades em nosso meio profissional também, o que não poderia deixar de acontecer afinal necessitamos dessas relações interpessoais. Porem quando passamos a assumir um posto de liderança precisamos estar atentos para nossa necessidade de deixar a parte, ou seja, deixar na neutralidade essas “afinidades” tendo em vista um ambiente mais justo, de forma que não sejamos nós os próprios lideres geradores de conflitos dos quais nós mesmos seremos prejudicados. 

E difícil manter a imparcialidade em meio a alguns conflitos que por hora surgem dentro das organizações. Porem o líder bem preparado consegue agir de forma justa não deixando esses fatores que na verdade são pessoais interferirem na sua gestão. 

A empatia total ou a falta dela o que seria negativo pode fazer com que um gestor inclua indevidamente ou exclua uma pessoa de um determinado processo. O que seria uma falha grave e que contaria como incompetência na visão da forma como esse gestor age. 

Chego a uma das palavras chave na posição de liderança “justiça”. O líder justo lida com as situações que envolvem a imparcialidade com mais segurança, pois ele consegue tomar decisões baseando-se na ação justa, independente das suas opiniões pessoais ou de opiniões alheias. Muitos se perdem nesse caminho, pois acabam realmente por levar questões profissionais para o lado emocional e pessoal, cometendo falhas que colocam em risco a visão da sua trajetória e rumo dos processos de Gestão de Pessoas nas organizações. 

Não importa o quanto seja interessante para um líder ser bem aceito por agir de uma forma ou de outra, o que importa é a repercussão de suas atitudes frente a seus liderados. Pois por mais que tentemos agradar a todos jamais conseguiremos, porem podemos agir de forma justa, e com isso, mesmo que não agrademos a todos jamais poderemos ser julgados injustos. 
As organizações que mais crescem no mundo hoje tentam reter em seu quadro os profissionais que conseguem ser imparciais frente às ações que precisam ser, pois o mal da predileção demasiada ou da antipatia que pode ser em certos momentos sem causa já gerou conflitos demais, e esses conflitos refletem diretamente no clima organizacional, tomando dimensões absurdas. 

A imparcialidade evita a instalação de conflitos, é sem duvida muito mais proveitoso evitar do que ter que gerir conflitos, pois ao se tratar de relações humanas o desgaste causado por esse conflitos é muito difícil de ser eliminado. 

Portanto gestores acordem para a necessidade de serem imparciais, tendo como objetivo a justiça nas relações interpessoais , e assim um ambiente de trabalho mais igualitário. 

Lembre-se, ser imparcial é não sacrificar a justiça ou a verdade em favor das suas considerações particulares. Não tomar partido a favor nem contra deixando apenas que os fatos e ações venham a justificar a sua posição, podendo ter assim um respaldo de conduta no decorrer de sua carreira.




Leila Couto
Graduada na área Recursos Humanos

 http://www.rhportal.com.br/artigos/rh.php?rh=Importancia-Da-Imparcialidade-Na-Gestao-De-Pessoas.-&idc_cad=s04k60l3w



segunda-feira, 4 de agosto de 2014

AS DESCULPAS MAIS ESFARRAPADAS PARA FALTAR AO TRABALHO




Desculpas esfarrapadas para faltar um compromisso acompanham as pessoas desde a escola. Com a chegada da vida adulta, mentiras clássicas como “estou me sentindo mal” podem ganhar versões muito mais intensas como “meu apêndice explodiu” ou, ainda, “contrai gripe aviária”. Parece bizarro (e é!), mas é verdade.

O site Mashable, em parceria com o aplicativo Whisper, onde as pessoas podem compartilhar anonimente seus segredos, elegeu as 16 mentiras mais inusitadas contadas por profissionais aos seus superiores para faltarem no trabalho. A criatividade é surpreendente. Um dos usuários admitiu que contou para o chefe que seu carro estava estacionado na cena de um crime, enquanto outro afirmou que foi eletrocutado na banheira por um secador.

Apesar de funcionarem (?) em algumas situações, as mentiras contadas com o objetivo de faltar um dia de trabalho podem manchar a imagem de um profissional. A falta de ética pode corroer uma relação de confiança entre a equipe.


RESSACA ESPORTIVA


A desculpa: "O meu time perdeu no domingo e eu precisava da segunda-feira para me recuperar."





ACIDENTE BUCAL VERSÃO 1



A desculpa: "Mordi a língua e não conseguia falar."







AMEAÇA DA NATUREZA


A desculpa: "Um enxame de abelhas me impediu de entrar no carro para vir trabalhar."




ATAQUE DE FÚRIA


A desculpa: "Senti que estava tão nervoso que se viesse trabalhar iria acabar machucando alguém."






ACIDENTE BUCAL VERSÃO 2



A desculpa: "Meus dentes falsos voaram pela janela do carro enquanto eu dirigia."





PRISÃO DOMICILIAR


A desculpa: "Alguém colou as portas e janelas da minha casa para que eu não pudesse sair para trabalhar."





CASO DE POLÍCIA



A desculpa: "Recebi uma ligação ameaçadora e precisei do dia livre para reportar o caso ao FBI."



SÍNDROME DO PAPAI NOEL





A desculpa: "Precisava terminar de fazer as compras de Natal."



PERDA DE GEOLOCALIZAÇÃO



A desculpa: "Me perdi e acabei parando em outro estado."




GUARDA-ROUPA MUITO GRANDE




A desculpa: "Eu não sabia o que vestir para ir trabalhar."







http://administradores.com.br/noticias/cotidiano/as-desculpas-mais-esfarrapadas-que-as-pessoas-dao-para-faltar-no-trabalho/89729/

http://veja.abril.com.br/noticia/educacao/as-dez-desculpas-mais-esfarrapadas-para-faltar-ao-trabalho



domingo, 3 de agosto de 2014

QUAL A DIFERENÇA ENTRE "SE NÃO" E "SENÃO"





Escreve-se "senão" quando a palavra assume as seguintes funções:

1) De conjunção alternativa, podendo ser substituída por "caso contrário";

2) De conjunção adversativa, sendo possível trocá-la por "mas";

3) De preposição, tendo o mesmo significado de "com exceção de" ou "exceto";

4) E de substantivo masculino, significando "falha" ou "defeito".

Já o "se não" só deve ser usado quando o "se" é uma conjunção condicional (substituível por "caso") ou integrante (podendo ser trocada, com a oração que ela introduz, por "isso", "isto" ou "aquilo"). Veja alguns exemplos:

Devemos trabalhar, senão [caso contrário] o contrato será cancelado. 

Minha namorada é quase perfeita. Ela só tem um senão [defeito]

Se não chover [caso não chova], irei encontrar meus amigos. 

A quem, senão [exceto] a ele, devo fazer referência durante a palestra? 

Vencemos a partida de futebol não por sorte, senão [mas] por competência. 

Perguntei se não iriam chegar atrasados [perguntei isso].





http://revistaescola.abril.com.br/lingua-portuguesa/pratica-pedagogica/qual-diferenca-senao-se-nao-629731.shtml



sábado, 2 de agosto de 2014

TEORIA CLÁSSICA DA ADMINISTRAÇÃO



Teoria Clássica da Administração (ou Fayolismo) e uma escola de pensamento administrativo idealizada pelo engenheiro francês Henri Fayol, autor do livro "Administração Industrial e Geral", editado em 1916. Caracteriza-se pela ênfase na estrutura organizacional, pela visão do homem econômico e pela busca da máxima eficiência. Também é caracterizada pelo olhar sobre todas as esferas da organização (operacionais e gerenciais), bem como na direção de aplicação do topo para baixo (da gerência para a produção). O modo como Fayol encarava a organização da empresa à Teoria Clássica a impostação de abordagem anatômica e estrutural.

Paralelamente aos estudos de Frederick Winslow Taylor, Henri Fayol defendia princípios semelhantes na Europa, baseado em sua experiência na alta administração. Enquanto os métodos de Taylor eram estudados por executivos Europeus, os seguidores da Administração Científica só deixaram de ignorar a obra de Fayol quando foi publicada nos Estados Unidos. O atraso na difusão generalizada das ideias de Fayol fez com que grandes contribuintes do pensamento administrativo desconhecessem seus princípios.

Sofreu críticas como a manipulação dos trabalhadores através dos incentivos materiais e salariais e a excessiva unidade de comando e responsabilidade.

Fundamentos

Henri era engenheiro de minas dedicou sua vida a empresas no setor de mineração. Chegou a recuperar a Compagnie  Commantry  Fourchambault et Decazevilleda falência, quando assumiu o seu cargo de diretor geral. Creditava seu sucesso como administrador a um sistema de administração que é descrito em Administration Industrialle et Genéralle (Administração industrial e geral), publicado em 1916. Este sistema repousa sobre uma distinção das funções essenciais da empresa em seis categorias e as funções do administrador em cinco elementos. Além disso, enuncia 14 princípios gerais da administração, que refletem orientações gerais embutidas nele.

Segundo Idalberto Chiavenato, Fayol procurou dividir qualquer empresa em seis funções básicas:

  • Técnicas, relacionadas com a produção de bens ou de serviços da empresa;
  • Comerciais, relacionadas com a compra, venda e permutação;
  • Financeiras, relacionadas com a procura e gerência de capitais;
  • Segurança, relacionadas com a proteção e preservação dos bens e das pessoas;
  • Contábeis, relacionadas com inventários, registros, balanços, custos e estatísticas;
  • Administrativas, relacionadas com a integração das outras cinco funções.

As funções administrativas coordenam as demais funções da empresa.

Elementos da função administrativa - POC

Prever - Estabelece os objetivos da empresa, especificando a forma como serão alcançados. Parte de uma sondagem do futuro, desenvolvendo um plano de ações para tingir as metas traçadas. É a primeira das funções, já que servirá de base diretora à operacionalização.

Organizar - É a forma de coordenar todos os recursos da empresa, sejam humanos, financeiros ou materiais, alocando-os da melhor forma segundo o planejamento estabelecido.

Comandar - Faz com que os subordinados executem o que deve ser feito. Pressupõe que as relações hierárquicas estejam claramente definidas, ou seja, que a forma como administradores e subordinados se influenciam esteja explícita, assim como o grau de participação e colaboração de cada um para a realização dos objetivos definidos.

Coordenar - A implantação de qualquer planejamento seria inviável sem a coordenação das atitudes e esforços de toda a empresa, almejando as metas traçadas.

Controlar - Controlar é estabelecer padrões e medidas de desempenho que permitam assegurar que as atitudes empregadas são as mais compatíveis com o que a empresa espera. O controle das atividades desenvolvidas permite maximizar a probabilidade de que tudo ocorra conforme as regras estabelecidas e ditadas.

Diferente dessas funções, hoje usa-se apenas: Planejar, Organizar, Dirigir ou Executar e Controlar. (no lugar de Comandar e Coordenar) Uniram-se essas duas funções porque o objetivo é o mesmo.

Princípios Básicos

Fayol relacionou 14 princípios básicos que podem ser estudados de forma complementar aos de Taylor:

Divisão do trabalho - Especialização dos funcionários desde o topo da hierarquia até os operários da fábrica, assim, favorecendo a eficiência da produção aumentando a produtividade.

Autoridade e responsabilidade - Autoridade é darem ordens que teoricamente serão obedecidas. Responsabilidade é a contrapartida da autoridade. Deve-se levar em conta o direito de dar ordens e exigir obediência, chegando a um bom equilíbrio entre autoridade e responsabilidade.

Disciplina - Necessidade de estabelecer regras de conduta e de trabalho válidas para todos os funcionários. A ausência de disciplina gera o caos na organização.

Unidade de comando - Um funcionário deve receber ordens de apenas um chefe, evitando contra-ordens.

Unidade de direção - O controle único é possibilitado com a aplicação de um plano para grupo de atividades com os mesmos objetivos.

Subordinação dos interesses individuais (ao interesse geral) - Os interesses gerais da organização devem prevalecer sobre os interesses individuais.

Remuneração - Deve ser suficiente para garantir a satisfação dos funcionários e da própria organização.

Centralização (ou Descentralização) - As atividades vitais da organização e sua autoridade devem ser centralizadas.

Linha de Comando (Hierarquia) - Defesa incondicional da estrutura hierárquica, respeitando à risca uma linha de autoridade fixa.

Ordem - Deve ser mantida em toda organização, preservando um lugar para cada coisa e cada coisa em seu lugar.

Equidade - A justiça deve prevalecer em toda organização, justificando a lealdade e a devoção de cada funcionário à empresa. Direitos iguais.

Estabilidade dos funcionários - Uma rotatividade alta tem consequências negativas sobre desempenho da empresa e o moral dos funcionários.

Iniciativa - Deve ser entendida como a capacidade de estabelecer um plano e cumpri-lo.

Espírito de equipe - O trabalho deve ser conjunto, facilitado pela comunicação dentro da equipe. Os integrantes de um mesmo grupo precisam ter consciência de classe, para que defendam seus propósitos.

Críticas sobre a Teoria Clássica

Obsessão pelo comando →Tendo como ótica a visão da empresa a partir da gerência administrativa, Fayol focou seus estudos na unidade do comando, autoridade e na responsabilidade. Em função disso, é visto como obcecado pelo comando.

A empresa como sistema fechado → A partir do momento em que o planejamento é definido como sendo a pedra angular da gestão empresarial, é difícil imaginar que a organização seja vista como uma parte isolada do ambiente.

Manipulação dos trabalhadores → Bem como a Administração Científica, fora tachada de tendenciosa, desenvolvendo princípios que buscavam explorar os trabalhadores.

A inexistência de fundamentação científica das concepções → Não existe fundamentação experimental dos métodos e técnicas estudados por Fayol. Os princípios que este apresenta carecem de uma efetiva investigação, não resistindo ao teste de aplicação prática.


Bibliografia
CHIAVENATO, Idalberto. Introdução à Teoria Geral da Administração. 4. ed. São Paulo: Makron, 1993.
MAXIMIANO, Antonio Cesar A. Teoria Geral da Administração: da revolução urbana à revolução digital. 3. ed. São Paulo: Atlas S.A., 2000.
Sinclayr, Luiz, Organização e Técnica Comercial. Introdução à Administração, O&M na Empresa, 13a edição, 1991, Editora Saraiva, ISBN 85-02-00068-3


sexta-feira, 1 de agosto de 2014

QUEM TEM MEDO DA COMPETÊNCIA?


  


Como é possível num mundo empresarial que apregoa a meritocracia, o capital intelectual, as competências transformadas em resultados, que talentos brilhantes e raros no mercado sejam impedidos de realizar seu trabalho, sejam demitidos moralmente, boicotados e submetidos a ingerências das mais incompetentes e descabidas.

Há tempos atrás um amigo meu fora convidado para uma reunião que lhe propunha emprego em uma grande empresa. Mesmo tendo sido comprovadamente o mais competente dos indicados à vaga foi preterido frente a um outro com currículo infinitamente mais pobre e competências nitidamente não pertinentes ao cargo. Como isso é possível?

Foi considerado “over qualified”. Não pelas razões clássicas e plausíveis que conhecemos para o fato, como por exemplo, um profissional muito mais competente que o necessário para a função e salário, resultando em permanência curta em vista de novas oportunidades melhores no curto prazo. Este foi considerado “over qualified” porque era nitidamente superior ao responsável pela sua contratação. Sua inclusão na empresa fatalmente viria a revelar a incompetência, falhas e desatinos de seu superior imediato.

Em outro caso, um competente profissional atuando na administração de uma empresa nacional, após ter saneado, reestruturado e planejado estrategicamente o futuro da empresa, com contribuições altamente significativas, foi gradualmente destituído de seu poder de decisão em uma forçosa tentativa de levá-lo a renúncia para que pudesse assumir o cargo pessoa ligada pela consangüinidade e não pertinente ao cargo, cuja competência na função será julgada pelo mercado.

Diante destas e muitas outras hipocrisias eu pergunto: Quem tem medo da competência? Será possível que vamos perpetuar a presença de tartarugas em árvores?

Explico-me: tartarugas não sobem em árvores... Se estiverem no alto é porque alguém as colocou lá!

Será possível que tamanha miopia possa ser contemporânea da época da globalização, da III revolução industrial, do genoma (e agora do proteôma) e da explosão dos MBAs, que sinalizam a vontade das pessoas em aprender e evoluir?

Quem tem medo da competência?

Justamente aqueles que não se reciclam, cujo nível de leitura é dos mais baixos da empresa. Excelentes em retórica, mas incapazes de obter resultados, não fosse pelas boas idéias, projetos e ações que apresentam como sendo de sua autoria quando na verdade partiram de um estagiário ou de uma excelente equipe que consegue resultados apesar de uma “chefia” (porque liderança passa longe) ineficaz.

Têm medo da competência os radicais, que se impõem pelo argumento da força e não pela força do argumento, não conseguindo provar seus pontos de vista diante da lucidez e da razão face a face.

Têm medo da competência aqueles que se escondem atrás de cargos que mantém por não contrariarem seus superiores, mesmo sabendo que eles estão equivocados.

Têm medo da competência as pessoas que, neste momento estão entravando seu trabalho com objeções descabidas, superficiais e simplistas.

Mas você meu amigo, se neste momento sofre este tipo de “terrorismo” não desanime, porque você não tem medo da competência, nem da sua nem da de seus pares porque compreende que a mediocridade foi a causa da quebra de onze das doze maiores empresas norte-americanas da última década.

Aos que tem medo da competência, deixe que o próprio tempo responda através dos resultados que você mesmo sem a ajuda deles irá construir.

Deixe sua competência falar e quem tiver ouvidos para ouvir, que ouça... 



Carlos Hilsdorf
marketing@carloshilsdorf.com.br
Autor e consultor de empresas, profundo pesquisador do comportamento humano.

quinta-feira, 31 de julho de 2014

FALTA COMUNICAÇÃO NA SOCIEDADE DA INFORMAÇÃO


  

Em sua essência, a comunicação necessita de resposta para se realizar, pois a mensagem sem retorno não é comunicação, é apenas um comunicado, pura transmissão de dados.

Há consenso de que uma das causas principais dos insucessos nas organizações é a falta de feedback, que torna as comunicações deficientes e geradoras de conflitos e improdutividade. De um modo geral, as pessoas não se sentem comprometidas em dar retorno, seja por uma equivocada sensação de poder, falta de hábito, negligência, desvalorização do outro ou por simples falta de educação. Daí as crises crônicas de relacionamento, disputas de poder e falta de integração.

De um modo geral, as escolas não educam as pessoas para a comunicação plena, que engloba as dimensões do falar, ouvir e dar feedback. Na realidade, tem faltado até mesmo educar a pensar. Recebemos apenas instruções técnicas, com que, em geral, somos treinados a não pensar, e, portanto, induzidos a simplesmente memorizar e arquivar informações. Privilegia-se o escutar mecânico e não o ouvir orgânico. Não fomos incentivados a refletir sobre a relação de causa e efeito dos fatos que acontecem em nosso bairro, cidade, país, quanto mais, em nosso planeta. Chega a ser raro encontrarmos um ambiente de verdadeiro diálogo nas empresas, nas famílias, nos colégios e nas universidades. É um verdadeiro contrassenso: falta comunicação na Era da Informação e do Conhecimento.

A dificuldade de se encontrar solução para os problemas ligados à falta de comunicação está exatamente na falta de uma educação norteada pela cultura do diálogo, pelo ato de refletir em grupo e pensar com espírito de compartilhamento, respeitando as diversidades culturais e as ideológicas de cada pessoa ou grupo, para consolidar um ambiente de convivência das diferenças, aliás, esse é o princípio básico da democracia.

É essa falta da educação mais básica, traduzida como respeito ao próximo, que gera a falta de feedback, certamente um dos maiores complicadores para o sucesso da comunicação e o estabelecimento de relações duradouras. Na sociedade informacional em que vivemos, somos diariamente bombardeados por notícias dos mais variados teores e objetivos. Porém, nossa capacidade de absorver essa fenomenal quantidade de informação e transformá-la em conhecimento é muito reduzida, devido à falta de debate e discussões sobre os temas abordados. A grande quantidade, somada à rapidez com que as notícias são divulgadas, não facilita a disposição para pensar ou refletir sobre o assunto tratado.

A tecnologia coloca à nossa disposição informações sobre praticamente tudo o que imaginarmos. Por meio de Intranets, e-mails e blogs, podemos conversar virtualmente com pessoas do mundo todo. Porém, nenhuma tecnologia, por mais arrojada que seja, substitui a riqueza do contato humano tête-à-tête, olho no olho.

Segundo Tom Peters “Na era do e-mail, do poder do supercomputador, da Internet e da globalização, a atenção – uma prova de generosidade humana – constitui o melhor presente que podemos dar a alguém”.

Antes de ser instrumental, a comunicação é essencialmente humana e extremamente humanizadora. De nada servem veículos e canais oficiais de comunicação interna, tais como Intranet, jornal dos funcionários, boletim e mural de notícias, se não houver efetivamente a disposição das lideranças para o diálogo e um ambiente favorável à conversação e à troca de idéias.

Em sua essência, a comunicação necessita de resposta para se realizar, pois a mensagem sem retorno não é comunicação, é apenas um comunicado, pura transmissão de dados. É como se fosse o impulso eletrônico ou mecânico de uma máquina para outra. Infelizmente, de um modo geral, é esse tipo de comunicação formal e burocrática – sem feedback, e, por isso, falha e incompleta – que as empresas mais utilizam em seu cotidiano.

Preocupa-se mais com a eficácia dos mecanismos de transmissão da mensagem do que propriamente com o seu conteúdo. Uma mensagem deve sempre ser capaz de promover a reflexão necessária, para que gere mobilização e o retorno que se almeja. De outra forma, é difícil motivar pessoas a superarem desafios e alcançarem metas, seja na dimensão pessoal, seja na profissional.

A maioria das empresas costuma centrar a comunicação na notícia escrita, através de circulares, boletins, memorandos, relatórios, ordens de serviço e manuais de procedimentos. É um sistema formal e frio, sem relacionamento humano, em que o emissor (gestor ou gerente) envia mensagens de cima para baixo, e os receptores (funcionários), quando exigidos, respondem mecanicamente, dentro do padrão normatizado pela empresa, de forma funcional, seguindo o trajeto de baixo para cima.

É comum, inclusive, encontrarmos comunicações deficitárias em empresas com sofisticadas estruturas e diversificados produtos de comunicação empresarial, como televisão e rádio corporativas, jornais de funcionários on-line e Intranet. Aliás, grande parte das informações empresariais circula hoje por meio eletrônico, como e-mails, sites, chats e blogs empresariais. Mas, ao verificarmos o conhecimento real dos destinatários sobre as informações veiculadas por esses meios, vemos que o nível de ignorância é bem maior do que o imaginado. Chega-se ao extremo de alguns funcionários desconhecerem até mesmo as nomenclaturas e os objetivos dos principais projetos e os processos de sua área de atuação na empresa. O diagnóstico é claro e objetivo: falta de feedback, ausência de diálogo, ou seja, muita transmissão de informação e pouca comunicação face a face, pessoa a pessoa. Ou seja, muitas palavras e pouco diálogo.


Autor: Gustavo Gomes de Matos
Fonte: Portal RH.com.br





quarta-feira, 30 de julho de 2014

CINCO DICAS PARA VALORIZAR O CURRÍCULO



Preencher um currículo parece ser uma atividade relativamente simples. Muitas pessoas buscam na internet formulários padrões de currículos, outros recorrem a modelos “moderninhos” e há ainda aqueles que se orientam apenas por algum CV enviado por um colega. Quem se enquadra nesta lista pode estar perdendo muitas oportunidades de emprego.


“O correto é colocar escolaridade antes do idioma, a experiência profissional por ordem cronológica ou pelas experiências mais relevantes. Se o candidato não sabe preencher corretamente o que foi pedido nos campos solicitados, ele pode deixar informações relevantes”, explica Fabíola Lago, especialista em RH do portal Vagas.

A consultora orienta os candidatos a ordenar corretamente todas as informações que pretendem incluir no material. “É importante pensar no que vai escrever, como vai se apresentar, quem é você, quais foram e são os seus trabalhos mais importantes, os que você mais curtiu fazer ou que pretende fazer, se especializar, transformar em uma carreira”, discorre.

Veja abaixo mais cinco dicas que podem ser valiosas na elaboração correta de um currículo:

- Onde você faz a diferença? Seja na sua trajetória escolar, acadêmica, em um grupo de voluntariado, na empresa júnior ou no centro acadêmico, quais eram as funções que exercia com facilidade ou que delegavam a você porque confiavam na sua habilidade? Liste e escreva, sem preocupações de apresentar para alguém. Essa anotação é sua.

- Se você já tem experiência profissional, pense da mesma forma: quais são as tarefas que você se demonstra ter talento: atendimento ao cliente, relacionamento interpessoal, na elaboração de planilhas? É melhor com números ou com redação. Ou nas duas coisas? Você lidera com facilidade? As pessoas escutam o que você tem a dizer? Ou você é a pessoa que melhor escuta a todos?

- O que você quer fazer? Agora que você já listou seus momentos de destaque, pense quais cargos ou profissões melhor se ajustam às suas habilidades. É uma boa você conciliar as suas habilidades com a profissão ou cargo que pretende ocupar. Mas coloque aí mais um ingrediente: além do que você já sabe fazer, o que mais gostaria de desenvolver como competência?

- Onde você gostaria de trabalhar? Capriche nessa lista porque vale tudo. Vale sonhar alto e pisar os pés no chão também. Pense em segmentos primeiro: Moda? Engenharia? Serviços? Vendas? Planejamento? Marketing? Tecnologia? Esse já é um passo muito importante. Pense nas suas afinidades, na sua curiosidade. Depois, coloque em ordem de prioridade. Abaixo de cada grande área dessas, as empresas que você admira e que por qualquer motivo tenha interesse. Pode ser pela localização, próxima à sua casa ou escola. Ou porque a empresa oferece bolsa-estudo. Questões como responsabilidade social, ações de sustentabilidade e as práticas da empresa também podem pesar na sua escolha.

- Pesquise, entre no Google, saiba tudo sobre essas empresas. Entre nas páginas de “Trabalhe Conosco” - é lá que costumam constar essas informações sobre benefícios, fotos do ambiente de trabalho e o jeitão da empresa com seus clientes, com o meio ambiente, inovação e outros fatores importantes. Agora sim! Com essa lista em mãos você pode preencher ou elaborar seu currículo. Você já terá muito mais claro qual seu objetivo profissional, que deve ser o cargo que você procura e sabe que dá conta do recado, vai fazer bonito na hora de descrever sua própria trajetória profissional. Dê destaque nas suas experiências mais bem sucedidas, seus grandes desafios, não importa se é grande para outras pessoas, é o seu melhor! E é isso que interessa.




http://www.administradores.com.br/noticias/carreira/5-dicas-para-valorizar-o-curriculo/84452/

terça-feira, 29 de julho de 2014

AS FALHAS NA COMUNICAÇÃO




Por todos os cantos, vemos as pessoas alegarem que os problemas nas empresas são causados pelas falhas de comunicação ou pela falta dela. Se o projeto não ficou pronto no prazo, o gerente logo afirma que houve um desencontro nas informações, ou seja, problema de comunicação. Se o funcionário recentemente contratado vai reclamar ao RH que seu salário não é aquele que foi combinado na entrevista, o gestor desse departamento alegará que o novo empregado não entendeu bem as condições, ou melhor, teve dificuldade na comunicação.

Parece que ficou provado que a culpa é sempre dessa tal comunicação.

Mas, afinal de contas, quem ou o que é comunicação?

Antes de qualquer coisa, o mais importante de tudo é termos em mente que a comunicação não é uma entidade com vida própria que sobrevive alimentando-se da sabotagem nos relacionamentos pessoais e profissionais. Assim como as empresas, a comunicação é feita pelas pessoas. Portanto, a comunicação ineficaz ou falha ocorre por nossas limitações quando nos comunicamos.

Comunicação vem da palavra latina comunicare, que significa compartilhar, tornar comum. Para o ser humano, a comunicação é como os sentimentos, pensamentos, as ideias, emoções são compartilhadas e, assim, como ele se relaciona com o outro. Através da comunicação, o homem perpetua sua história, dá exemplos através de suas experiências, convence o outro, negocia, comercializa, enfim, sobrevive. Além disso, a comunicação é necessária por ser a maneira como interagimos com os outros, afinal, nascemos para viver em sociedade.

Retornando ao aspecto profissional e aos desastres atribuídos à comunicação mal realizada nas empresas, não são apenas as habilidades de falar e escrever bem e o hábito de leitura que garantem a boa comunicação. Na verdade, quando agregamos o conceito de comportamento, temos a Comunicação Comportamental, um processo dinâmico que determina a qualidade dos relacionamentos profissionais.

Assim, a linguagem corporal, a habilidade de escutar o outro com atenção, o relacionamento com pessoas difíceis, marketing pessoal, autoconhecimento e motivação são os pilares da Comunicação Comportamental.

Por exemplo, um profissional de Vendas que não atinge suas metas pode não ter desenvolvido sua habilidade de escutar o cliente com atenção, e todos sabemos que o cliente quer suas necessidades conhecidas, ou seja, que alguém o escute. Um profissional responsável por um departamento e por uma equipe pode acreditar que, retendo informações, terá salvaguardado seu poder. Um atendente que reage grosseiramente diante da reclamação de um cliente deve achar que a queixa tem fundo pessoal, desconhecendo princípios básicos de lidar com conflitos.

Poderíamos seguir infinitamente com exemplos de comunicação defeituosa, mas nosso ponto aqui é mostrar que o desenvolvimento das habilidades profissionais de comunicação comportamental é feito nas pessoas. Como consequência, as falhas diminuirão consideravelmente e a tal da comunicação deixará de ser acusada sem fundamentos.

Apesar de nosso enfoque ser o âmbito profissional, todo esse desenvolvimento é também aplicado com sucesso na vida pessoal.









sábado, 26 de julho de 2014

ADMINISTRAÇÃO CIENTÍFICA




Por Caroline Faria


A administração científica é um modelo de administração criado pelo americano Frederick Winslow Taylor no fim do século XIX e início do século XX e que se baseia na aplicação do método científico na administração com o intuito de garantir o melhor custo/benefício aos sistemas produtivos.

Taylor procurava uma forma de elevar o nível de produtividade conseguindo que o trabalhador produzisse mais em menos tempo sem elevar os custos de produção. Assim, ele observou que os sistemas administrativos da época eram falhos. A falta de padronização dos métodos de trabalho, o desconhecimento por parte dos administradores do trabalho dos operários e a forma de remuneração utilizada foram as principais falhas estudadas por Taylor.

Assim, em 1903, ele publica o livro “Administração de Oficinas” onde expõe pela primeira vez suas teorias. Taylor propõe a racionalização do trabalho por meio do estudo dos tempos e movimentos. O trabalho deveria ser decomposto, analisado e testado cientificamente e deveria ser definida uma metodologia a ser seguida por todos os operários com a padronização do método e das ferramentas.

Os operários deveriam ser escolhidos com base em suas aptidões para a realização de determinadas tarefas (divisão do trabalho) e então treinados para que executem da melhor forma possível em menos tempo. Taylor, também, defende que a remuneração do trabalhador deveria ser feita com base na produção alcançada, pois desta forma, ele teria um incentivo para produzir mais.

Princípios da Administração Científica

Em seu segundo livro “Principles of Scientific Management” (Princípios de Administração Científica), publicado em 1911, Taylor apresenta seus estudos, porém com maior ênfase em sua filosofia, e introduzem os quatro princípios fundamentais da administração científica:

• Princípio de planejamento – substituição de métodos empíricos por procedimentos científicos – sai de cena o improviso e o julgamento individual, o trabalho deve ser planejado e testado, seus movimentos decompostos a fim de reduzir e racionalizar sua execução.

• Princípio de preparo dos trabalhadores – selecionar os operários de acordo com as suas aptidões e então prepará-los e treiná-los para produzirem mais e melhor, de acordo com o método planejado para que atinjam a meta estabelecida.

 Princípio de controle – controlar o desenvolvimento do trabalho para se certificar de que está sendo realizado de acordo com a metodologia estabelecida e dentro da meta.

• Princípio da execução – distribuir as atribuições e responsabilidades para que o trabalho seja o mais disciplinado possível.

A teoria proposta por Taylor e que causou uma verdadeira revolução no sistema produtivo seguiu sendo aperfeiçoada ao longo dos anos apesar das críticas e é sem dúvida alguma a precursora da Teoria Administrativa. Contribuíram para o desenvolvimento da administração científica: Frank e Lilian Gilbreth que se aprofundaram nos estudos dos tempos e movimentos e no estudo da fadiga propondo princípios relativos à economia de movimentos; Henry Grant que trabalhou o sistema de pagamento por incentivo; Harrington Emerson que definiu os doze princípios da eficiência; Morris Cooke que estendeu a aplicação da administração científica à educação e às administrações públicas; e Henry Ford que criou a linha de montagem aplicando e aperfeiçoando o princípio da racionalização proposto por Taylor.

As principais críticas a administração científica (AC) de Taylor são:

• Para os críticos a AC transformou o homem em uma máquina. O operário é tratado como apenas uma engrenagem do sistema produtivo, passivo e desencorajado de tomar iniciativas.

• A padronização do trabalho seria mais uma intensificação deste do que uma forma de racionalizar o trabalho;

• A superespecialização do operário facilita o treinamento e a supervisão do trabalho, porém, isso reduz sua satisfação e ele adquire apenas uma visão limitada do processo;

• A AC não leva em conta o lado social e humano do trabalhador. A análise de seu desempenho leva em conta apenas as tarefas executadas na linha de produção;

• A AC propõe uma abordagem científica para a administração, no entanto, ela mesma carece de comprovação científica e teve sua formulação baseada no conhecimento empírico;

• A AC se restringe apenas aos aspectos formais da organização não abrangendo por exemplo o conflito que pode haver entre objetivos individuais e organizacionais;

• A AC trata da organização como um sistema fechado sem considerar as influências externas.




Fontes
COELHO. José Márcio; GONZAGA. Ricardo Martins; Administração Científica de Taylor: O Homem do Tempo. Acessado em:http://www.administradores.com.br/producao-academica/administracao-cientifica-de-taylor-o-homem-do-tempo/318/
LLATAS. Dra. Maria Virginia; Administração Científica de Taylor. Acessado em: Administração Científica de Taylor.ppt



sexta-feira, 25 de julho de 2014

MARKETING PESSOAL DE EXCELÊNCIA, PONTOS-CHAVE



Percorrer o caminho do desenvolvimento pessoal através do marketing pessoal proporciona-lhe um conjunto de mais-valias tanto para a sua vida privada como para a sua vida profissional, podendo, por exemplo, enfrentar as suas entrevistas de emprego de forma mais optimista e criando com todos os que contatam uma empatia que está muito além de tudo o que já vivenciou.

Tornar-se um perito em marketing pessoal significa tornar-se uma pessoa com valor acrescentado, podendo a partir desse ponto influenciar e ajudar todos os que o rodeiam para obter tudo o que deseja. O marketing pessoal de excelência pode ser resumido em dez pontos base.

Optimismo: Saber aceitar críticas, ser positivo, ter a percepção dos aspectos positivos de todos os desafios.

Integridade: Ser ambicioso dentro dos limites de crescimento, sempre sem prejudicar nem enganar ninguém.

Maturidade: Saber fazer uma boa gestão de conflitos sem criar novos desafios ou desequilíbrios.

Empatia: Saber Valorizar o trabalho de parceiros ou colaboradores, reconhecer o mérito dos outros e saber aprender com eles.

Paciência: Ter sentido de oportunidade, saber proporcionar as oportunidades no momento certo.

Espírito de equipa: Disponibilizar a sua ajuda sem que seja necessário solicitar, preocupar-se que o trabalho dos outros também seja bem sucedido.

Visão: Ter a percepção clara do que faz e a razão pela qual está a fazer. Proporcionar melhorias e soluções inteligentes no seu trabalho e no dos colegas.

Visibilidade: Disponibilizar-se como voluntario para apresentações de trabalhos, projetos e tarefas eu possam ser um bom desafio de crescimento.

Solidariedade: Saber parar e disponibilizar-se para ajudar os outros quer no trabalho quer na sua vida pessoal.

Liderança: Ser uma boa influência sempre sobre os colegas e criar um clima confiança em torno de si de forma a que os outros o procurem para encontrar soluções.

Quando decidir dar início ao seu plano de marketing pessoal toda a sua vida mudará, e você nunca mais será o mesmo. Comece já hoje a traçar a sua estratégia de marketing pessoal para obter da vida tudo aquilo que sempre sonhou.



http://marketingpessoal.org/128-marketing-pessoal-excelencia/