sábado, 14 de junho de 2014
sexta-feira, 13 de junho de 2014
LIÇÕES DA COPA QUE OS LÍDERES NÃO DEVEM FAZER
Hoje me peguei fazendo a seguinte pergunta: o que
aconteceria se uma empresa anunciasse o lançamento do "smartphone dos
smartphones", gastasse mais do que a Apple e a Samsung gastaram para
lançar seus aparelhos, para surpreender com um modelo de bem menos funções que
o anunciado?
"O aparelho faz ligações. Vocês não queriam um
telefone?", diria o confiante CEO, em uma conferência com a mídia. Na
reunião de acionistas, o diretor de RI, ao ouvir críticas ao avançado sistema
de teleconferência que a empresa anunciou e não entregou, diria: "As
pessoas querem fazer ligações e mandar mensagem de texto. Nós vamos entregar o
resto, um dia." Outro executivo responderia que o que importa é que nos
próximos anos boa parte das promessas seria realizada.
Qual seria sua reação como consumidor ou acionista de tal
empresa? Ficaria feliz e contente ou pediria a cabeça da diretoria da empresa?
Tal situação, que parece surreal, aconteceu aqui mesmo,
neste fenômeno chamado Brasil. Ao anunciar a Copa, planos mais do que gigantes
foram apresentados. Não podiam faltar autoelogios e discursos magnânimos. Achei
a coisa toda tão interessante que não podia deixar de falar sobre o assunto.
Como imagino que a maioria dos nossos governantes não passa muito tempo lendo
sobre Administração, vamos fazer o contrário. Apresento aqui minhas lições do
que não fazer quando você está em uma posição de liderança:
- Utilize termos como a “Copa das Copas” para
mostrar que ninguém está aos seus pés. Não basta dizer que é o melhor, exagere
ao máximo: O “produto para acabar com todos os produtos” e “você nunca mais
será o mesmo” são frases úteis que devem ser levadas totalmente a sério.
- Entre em projetos complicados, com os quais você não
tem nenhuma experiência. Coisas como trem-bala, monotrilhos elevados e mais um
monte de coisa que você nunca fez até agora, mas planeja fazer em tempo
recorde.
- Faça tudo ao mesmo tempo. Você acha complicado
construir um aeroporto, um estádio e uma linha de metrô? Então resolva
construir vários ao mesmo tempo. Todo mundo sabe que vários projetos
simultâneos são muito mais fáceis de administrar, não é mesmo?
- Dane-se o orçamento e o bom senso. Nada mais justo
que construir o terceiro estádio mais caro do mundo em uma cidade sem tradição
em futebol. Aliás, para que economizar? Chute o balde, torre o máximo possível
e diga que está investindo em um “legado”. Afinal, super estádios podem ser
usados esporadicamente para shows, feira hippies e piqueniques escolares, não é
mesmo?
- Quando as coisas começarem a dar errado, xingue seus críticos. Diga que eles
são pessimistas e não sabem de nada. Mude seu discurso, diga que os projetos
eram para depois, de qualquer jeito, e todo mundo entendeu errado. Ignore as
críticas mais sérias, que uma hora elas somem.
- Aproveite que os projetos e orçamento passaram do prazo e
passe mais um pouco. Vá em frente. É muito mais emocionante saber que um
estádio foi entregue logo antes do jogo.
- Afaste-se totalmente da realidade. Todo mundo sabe que um dos primeiros
sinais de problemas é quando a liderança se mostra desconectada com a “linha de
frente”. Isso, no entanto, é para mortais. Quando perguntarem se faltam hotéis,
responda que conta com a hospitalidade das pessoas. Se disserem que os projetos
não foram entregues, diga que o povo quer é festa. Se reclamarem da falta de
mobilidade, tire um sarro e mande ir de jegue.
Caro leitor, é claro que vai ter Copa. Os times estão
chegando, os estádios estão aí. Fica só a lembrança, em uma tentativa bem
humorada, de mostrar como nossos líderes, independente de partidos e
afiliações, escapam com coisas que pareceriam estranhas até a um calouro de
Administração. Curta a festa, mas não se esqueça de que, no fim, nós é que
pagamos a conta.
quinta-feira, 12 de junho de 2014
NAMORO NO TRABALHO EXIGE COMPORTAMENTO CUIDADOSO
Muitas empresas proíbem. E aquele conhecido ditado malandro
alerta: “Onde se ganha o pão não se come a carne”. Mesmo assim, o convívio
diário no trabalho e as afinidades que vão aparecendo contribuem para a
aproximação de profissionais que, muitas vezes, acabam virando namorados. Uma
vez que o namoro já é uma realidade, o que fazer para evitar complicações e até
a perda do emprego? O Delas consultou especialistas para responder
essa pergunta.
Antes de tudo, é preciso saber que o namoro entre colegas de trabalho é mais
frequente do que se pensa. “Relacionamentos amorosos nas empresas ocorrem com
uma grande incidência. E a razão para isso é simples: no ambiente de trabalho,
homens e mulheres convivem mais de oito horas por dia. Em muitos casos, essa
convivência é superior às horas despendidas com a família”, explica João Jose
da Costa, executivo de recursos humanos e autor do recém-lançado “Afrodite
S.A.”, livro que trata justamente dos riscos e cuidados necessários para
romances no meio corporativo.
Mas apesar do fato ser comum, não é fácil manter um
relacionamento no trabalho. O especialista em recursos humanos e em comunicação
verbal Reinaldo Passadori diz que vários problemas são criados porque os pares
muitas vezes não conseguem manter uma distância necessária no escritório. “Os
parceiros sentem ciúmes e qualquer movimentação gera desconfiança, o que
perturba o ambiente profissional”.
Além da distância necessária, outros cuidados são importantes para que o doce
do namoro não deixe amarga a vida profissional do casal. As dez dicas a seguir
orientam os enamorados sobre o comportamento desejado e esperado nas empresas.
1. Contar ou manter segredo: “Nenhuma relação recém-iniciada deve ser
comentada até que haja absoluta certeza da seriedade e longevidade do
relacionamento”, pondera Passadori sobre a hora certa de contar no trabalho
sobre o namoro. “O amor se revela em gestos, olhares, pelo tom das conversas”,
lembra Costa, ressaltando que também não dá para esconder o jogo por muito
tempo quando a coisa fica séria.
2. Romance à mesa: Como qualquer casal, principalmente no início da
relação, todas as horas do dia são poucas para ficar juntos. E no trabalho, a
hora do almoço se torna ideal para isso. Mas o casal não precisa almoçar
isolado sempre, fica chato. Convidar os outros colegas para a refeição é uma
boa política e ainda demonstra respeito por eles. Manter a individualidade e
continuar almoçando com os amigos do setor também é uma demonstração clara de
que os pares sabem separar amor e trabalho.
3. Selinho pode? Pela distância das salas de trabalho, os elevadores e
hall do prédio podem encorajar beijinhos rápidos. Mas os consultores advertem
que essa não é uma boa ideia. “Há câmeras espalhadas por todos os cantos da
empresa”, aponta Costa, que completa: "Manifestações mais íntimas podem
indicar falta de comprometimento profissional". Melhor evitar.
4. Recreio: Faltando pouco tempo para fim do expediente, dá pra ir até
mesa do namorado jogar um pouco de conversa fora? Claro que não. “Os
fofoqueiros de plantão com certeza não perderão a oportunidade de comentar a
dispersão e perda de horas produtivas com bate-papo”, avisa Costa sobre o
desaconselhável “recreio particular”.
5. Dando bandeira: Os dois chegam com os cabelos molhados e esbanjando
sorrisos no escritório. Pode até ser que não, mas poucas pessoas vão acreditar
que se trata de uma simples coincidência. Sobre a situação, Costa é categórico:
“Quase sempre é o início de uma deterioração da imagem na empresa. É
dispensável correr esse risco com tantas noites de sexta-feira, feriados e
finais de semana livres. Controlem os corações e os hormônios”, avisa.
6. Queridinha do chefe: As coisas se complicam para o casal quando um é
chefe do outro. Nesse caso, é comum os colegas sugerirem que há favorecimento
do subordinado. De acordo com Passadori, se as insinuações forem ocasionais, a
melhor conduta é a indiferença. Mas se elas forem constantes, então será
preciso marcar posição e deixar claro o lado ético e profissional da dupla.
7. Cara feia: No caminho para o trabalho, o casal tem aquela briga. Quando
chegam ao escritório, eles não conseguem disfarçar a cara emburrada. Costa
explica o erro: “Se o casal demonstrar que está brigado, certamente será alvo
de indagações, tentativas de apaziguamentos, colegas que se colocarão do lado
de um e contra o outro, etc. O ideal é manter as aparências”.
8. "Curtir" o namorado: Os apaixonados costumam achar que tudo
que o parceiro diz é engraçado e brilhante. Na hora do almoço – ou no meio do
expediente, correm para dar um “like” em tudo que o amado posta no Facebook.
Sem esquecer aquelas mensagens carinhosas no Twitter e as longas conversas no Messenger.
Logo muitos vão dizer que eles “não são mais os mesmos”, que a falta de foco
anda prejudicando a qualidade do trabalho. “Não se deve enviar mensagens ou
expor intimidade na internet nem oralmente. Isso constrange os outros e dá
motivos para fofocas”, diz Passodori.
9. Confidências: O melhor a fazer é não ficar contando as intimidades do
casal para outros colegas. “Para a grande maioria de pessoas, guardar um
segredo torna-se um ‘fardo psicológico’. Ou seja, enquanto essa pessoa não
repassa o segredo, ela não se vê livre desse fardo”, opina Costa. Assim, não
exija tanto esforço de seu colega de trabalho, simplesmente não conte nada.
10. Segure a onda: O ciúme pode ocorrer e ocorrerá com
certeza – muitas pessoas até provocam essa situação para ver o circo pegar
fogo. “Mas os casais devem resolver isso de forma particular, fora da empresa”,
destaca Costa, deixando claro que é o autocontrole é positivo
profissionalmente, demonstra confiança e estabilidade emocional.
quarta-feira, 11 de junho de 2014
OS LADOS POSITIVOS DOS CONFLITOS NO AMBIENTE DE TRABALHO
É muito comum a existência de conflitos em qualquer
ambiente, até mesmo em casa ou em locais de lazer, todavia é ainda mais
frequente haver opiniões adversas entre as pessoas em questões administrativas
e isso não deve ser tratado com naturalidade e nem passar batido. Para uma
gestão saudável, deve-se entender a situação e procurar possíveis soluções.
Uma visão mais profissional sobre essa questão aponta que, sabendo
administrá-las, podem-se evitar crises internais e o mais importante,
apresentar novas ideias e posicionamentos que direcionem para o crescimento. O
primeiro passo para resolução deste problema é uma adequada gestão de
comportamento organizacional.
Esse trabalho deve ser desenvolvido junto à área de recursos humanos, avaliando
os comportamentos dos indivíduos e seus impactos no ambiente da organização.
Com isso se permite uma ação mais assertiva de soluções de conflitos, entre
outras questões, possibilitando reter talentos, evitar o turnover e promover
engajamento e harmonia entre os stakeholders.
Além da simples gestão desses comportamentos é necessário que se vá além,
ouvindo todos os lados envoltos em um conflito. Muitas vezes nessas questões
estão envolvidos pontos cruciais para as empresas, como ideias inovadoras ou
mesmo questões que estão prejudicando o crescimento da empresa.
Outro passo que recomendo para um gestor na hora que se vê frente a uma questão
de conflito não é apenas colocar panos quentes sobre o tema como ocorre na
maioria dos casos, e sim buscar entender o motivo principal do mesmo, sendo que
por trás desse pode estar questões importantes sobre a empresa, mas que por
falta de atenção os gestores ainda não se atentaram.
Lógico que a mediação é necessária, e para tanto o caminho é buscar juntar
todos na resolução dos problemas, e não apenas os culpados ou errados como
ocorre comumente. O desenvolvimento de uma equipe ocorre com estabelecimento de
relações de confiança, caso contrário é certo que apenas serão vistos
problemas.
Deve-se ter em mente que o ganha-perde ou o perde-perde são as piores formas de
solucionar conflitos. Sendo interessante sempre buscar a relação ganha-ganha em
que ambos os lados saiam ganhando, sem impor ou humilhar a outra parte.
O caminho para realmente mediar um conflito vai muito além de apenas buscar culpados
ou o lado certo, o caminho é passar por um reposicionamento nas relações e
buscar que isso se reverta a favor da empresa.
Muitas vezes, são nas situações adversas que se encontram os caminhos para o
crescimento das empresas, e desta forma os conflitos não devem ser vistos como
algo abominável, muito pelo contrário, nesse momento que se observam grandes
oportunidades para crescer e desenvolver novos projetos. Isso pode fazer com
que, em vez de buscar culpados desmotivando a equipe, se busque o crescimento,
motivando-os, além de criar nos envolvidos no conflito uma maior paixão pela
empresa em que trabalham.
terça-feira, 10 de junho de 2014
SECRETÁRIA & SECRETÁRIO: ATENDIMENTO AO CLIENTE
Quem nunca elogiou aquela empresa cujo funcionário foi
solícito e atendeu a todas as expectativas, oferecendo um serviço de qualidade?
O inverso também já deve ter acontecido: o atendimento foi antipático,
desinteressado e tão rude que nunca mais se quis voltar àquele lugar? Pois é
assim que acontece: o atendimento que a empresa fornece é a porta de entrada
para que conheçamos o tipo de serviço que teremos, como seremos tratados e a
importância que este cliente representa para a empresa.
Como secretários, temos, portanto, de entender e praticar o
bom atendimento ao cliente. Afinal, este profissional é responsável por fazer a
primeira triagem e descobrir o que o cliente quer e tentar resolver seu
problema e só então, caso seja necessário, passar a questão a seus superiores.
Se o secretário é o responsável por este tipo de serviço,
então devemos aprender muito bem como atender ao cliente. Por isso, o post de
hoje vai se dedicar exclusivamente a este assunto, com dicas de como realizar
um bom atendimento.
1. Em que posso ajudá-lo?
A primeira coisa a se fazer, após os cumprimentos de boas
vindas (“bom dia”, “boa tarde” ou “boa noite”) é perguntar no que a empresa (no
caso, o secretário) pode ajudar o cliente. Quando uma pessoa resolve procurar a
empresa, ela está com problemas que não podem ser solucionados facilmente.
Portanto, é seu dever ajudá-lo e compreender qual o que ele quer.
2. Ouvir, ouvir e ouvir
Para fazer um bom atendimento ao cliente, deve-se ter
paciência e ouvir. Você é a ponte entre ele e a empresa, portanto ouça com
cuidado tudo que ele diz. Se for necessário, anote em um papel os pontos mais
importantes. Assim, você saberá exatamente o que fazer e de que forma poderá
ajudar.
Nunca interrompa o cliente! Além de ser mal-educado, não vai
ajudar a entender o problema por completo. E mais: o cliente, por muitas vezes,
tem a necessidade de somente desabafar. Ouvir é mais do que cortesia: é um ato
que mostra que a empresa se importa com o cliente.
3. Ordem de chegada
Pode ser que mais de um cliente chegue à sala e queira ser
atendido. Com educação, peça para que espere e atenda o que chegou primeiro.
Caso o problema do primeiro cliente seja mais complicado de se resolver do que
o esperado, dê um feedback aos que estão esperando: diga que em breve
eles serão atendidos, mas que ainda tem um caso a resolver. Além de mostrar que
não se esqueceu do cliente, você consegue resolver todos os problemas sem
pressa.
4. Discordar? Com elegância e sutileza
Nem sempre o que o cliente diz é justo com a empresa ou
condiz com a verdade. E muitas vezes ele profere estas palavras com certa
raiva, afinal ele está com problemas. Caso precise discordar ou argumentar com
o cliente, jamais perca a paciência. Diga com voz calma e pausadamente,
seguindo as regras ditas acima. Se mesmo assim não chegarem a um consenso, diga
que tentou de todas as formas ajudar, mas não há nada que possa fazer por ele,
e encaminhe o caso para quem possa.
5. E se eu não puder ajudar?
É normal que, algumas vezes, o secretário não consiga
resolver o problema do cliente, seja porque não possui as informações
necessárias, seja porque não lhe compete executar tal função. Em ambos os
casos, jamais diga “Não sei” ou “Não é comigo que se resolve” (ou similares).
Diga algo como “senhor, não sou a melhor pessoa para resolver seu problema, mas
vou te encaminhar ao responsável”. Demonstra que, mesmo não podendo resolver a
questão, você ajudou, encaminhando aos responsáveis.
6. Ele quer falar com meus chefes. O que faço?
Não é raro que o cliente queira se dirigir diretamente com
os gestores ou diretores de cada área. E nem sempre é necessário essa
intervenção, ou mesmo há tempo hábil para que a alta hierarquia atenda o
cliente. Neste caso, diga a verdade: que o gestor não pode atendê-lo, mas
ofereça seus serviços para fazer de tudo para ajudar. Se perceber que mesmo
assim ele insiste, tente então marcar um encontro, em um horário posterior,
assim há tempo para o gestor se preparar, e a pessoa do outro lado se acalmar
também.
Há diversas outras dicas que dizem respeito ao atendimento
ao cliente. Mas todas versam sobre um único ponto em comum, que é o mais
importante:deve-se prestar serviço de qualidade! Os clientes, hoje,
procuram não somente preço na hora de considerar uma empresa, mas também a
relação com que ambas as partes se estabelecem. Com atenção, dedicação e
verdade, não há por que errar!
segunda-feira, 9 de junho de 2014
INTELIGÊNCIA EMOCIONAL: A REAFIRMAÇÃO DE VALORES NO AMBIENTE DE TRABALHO
Você conhece ou utiliza a sua inteligência emocional? Aliás,
o que é inteligência emocional? Quando buscamos informações sobre esse assunto,
acabamos nos deparando com artigos escritos por profissionais de recursos humanos
ou recrutamento e seleção, mas é muito importante sabermos que a inteligência
emocional não é analisada somente nas avaliações de desempenho ou nas
entrevistas de emprego. Muito pelo contrário, essas situações são somente a
porta de entrada para que o outro possa conhecer a nossa personalidade. A
partir daí, é nosso trabalho nos conhecermos e desenvolvermos a nossa
inteligência emocional.
As entrevistas pelas quais passamos, ultimamente, estão mais interessadas em
nos conhecer como seres humanos do que como colaboradores, o que faz muito
sentido, pois nossas qualificações e experiências podem ser descritas em um
currículo ou medidas por provas e avaliações, enquanto nosso comportamento...
Bem, esse só pode ser conhecido por conversas e observações.
Antigamente, acreditava-se que uma pessoa de raciocínio lógico matemático era
inteligente, enquanto outra, que tivesse mais dificuldade, possuía uma baixa
inteligência. Com o passar do tempo, alguns estudos e muita observação,
percebeu-se que aquelas pessoas que sentavam-se na frente da sala de aula e não
conversavam com ninguém para poderem prestar atenção somente na matéria,
acabavam não conseguindo se relacionar com sucesso, tanto em sua vida pessoal
quanto na vida profissional.
No livro Inteligência Emocional, o autor Daniel Goleman retoma essa discussão a
respeito da inteligência e destaca a importância de outra inteligência que não
podia ser medida por tempo de respostas, lógica ou cálculos, mas sim por meio
do comportamento e da forma de se relacionar com outras pessoas. Agora, a
inteligência emocional passou a ser valorizada.
A inteligência emocional é a capacidade de conhecer o ambiente em que você
trabalha ou convive, os indivíduos que estão nesse ambiente e, principalmente,
nós mesmos. Isso porque se não formos capazes de conhecermos as nossas
dificuldades, nossos traumas e nossos vícios, será impossível criar uma ponte
no relacionamento entre o eu e o outro. É preciso que os dois lados sejam
identificados para saber de que maneira essa ponte deverá ser construída.
Precisamos estar dispostos a conhecer e compreender o comportamento de todos,
pois o comportamento muda de pessoa para pessoa. Alguns são mais extrovertidos,
outros nem tanto, mas não é isso que definirá se seremos bons profissionais.
Uma pessoa aparentemente tímida pode ter muito sucesso se ela souber como e
quando se impor. E é aí que entra a inteligência emocional, em observar,
avaliar e saber como se comportar em diferentes situações.
Um exemplo muito comum no Brasil pode ser observado no jeito como o brasileiro
acredita que falar difícil é ser inteligente. Porém, não é nada inteligente
fazer um discurso rebuscado para um grupo de adolescentes em uma comunidade
carente. Inteligente seria comunicar-se de acordo com o que o grupo está acostumado
e de maneira assertiva. Já está na hora de mudarmos o discurso para “sou
responsável pelo que eu falo e também pelo que você entende”. Por isso
precisamos conhecer e estudar as pessoas com quem vamos nos comunicar. Sem
saber o que vamos encontrar, estamos fadados à surpresa e ao insucesso.
Essa habilidade de distinguir as características de cada um não é
necessariamente inerente a todos nós. Muito da nossa inteligência emocional é
definido na nossa criação e nos ambientes em que nós nos desenvolvemos. Se uma
criança cresce em um ambiente em que não há diálogo e a comunicação é feita aos
berros, dificilmente ela irá parar para compreender o outro e prestar atenção
em seu ponto de vista. Possivelmente, suas conversas e tomadas de decisões
serão feitas na base dos berros também. Mas isso não significa que ela não
possa desenvolver essa habilidade. Nós aprendemos teorias, conteúdos, práticas,
técnicas e também aprendemos a aprender. Por que não estudar, desenvolver e
adquirir habilidades comportamentais?
Algumas empresas desenvolvem treinamentos internos justamente para desenvolver
habilidades comportamentais, principalmente em cargos de liderança, pois em
muitas vezes essa é a base para transformar um chefe - que somente possui um
cargo superior e dita regras e prazos - em um líder - que motiva e inspira os
demais colaboradores. Um líder que conhece a si mesmo e aos seus colaboradores
é capaz de inspirar o que ele busca em si mesmo, fazendo com que ambos
trabalhem em equilíbrio no desenvolvimento de seus valores.
Para que a inteligência emocional trabalhe a favor da
empresa e dos colaboradores, é importante que todos estejam olhando na mesma
direção. Isso não significa que a meta da empresa deva ser a meta do indivíduo,
mas sim que os seus valores sejam compartilhados, pois uma vez que ele possui
os mesmos valores que a organização, o crescimento de ambos se dará de maneira
colaborativa.
domingo, 8 de junho de 2014
sábado, 7 de junho de 2014
É COM VOCÊ E MAIS NINGUÉM
Você é capaz de construir algo grande, relevante e que
impacte multidões. Não aceite ser enquadrado como um a mais na multidão, um
número dentro da estatística ou uma peça sem individualidade dentro da
coletividade. Não permita que troquem seu protagonismo por vitimismos ou
coitadismos.
Você não precisa de QI, de “paitrocínio” e sequer do Estado
para cumprir sua missão em sua existência e tornar-se respeitado, contrariando
a lógica a fim de provar que sim, é possível.
Se alguém disser que é fácil conseguir esta façanha, está
mentindo. Mass se alguém afirmar que é impossível, é um ladrão de sonhos. A
certeza de que é possível basta pra quem está verdadeiramente decidido a fazer
história.
Você é resultado daquilo que acredita e adotou como sua
filosofia de vida. Ou você assume o controle de sua história ou será manipulado
por oportunistas, obcecados por controlá-lo.
Desse jeito, não vai realizar o que sonhou e vai passar a
vida esperando por promessas não cumpridas daqueles que somente estão
interessados em se perpetuar no poder.
Pare de esperar. Faça sua história acontecer.
É com você e mais ninguém!
http://administradores.com.br/artigos/carreira/e-com-voce-e-mais-ninguem/77907/
sexta-feira, 6 de junho de 2014
SETE CONSELHOS PARA UM ATENDIMENTO NOTA 10
O bom atendimento ao cliente é
uma das grandes deficiências encontradas em quase todos os segmentos de
negócio: comércio, indústria e serviços. Não vamos nem mencionar o serviço
público em geral que, na maioria dos casos, quando fica regular, é caótico.
Desconheço uma pessoa sequer que
não tenha um exemplo de mau atendimento nos últimos seis meses, para não dizer
ao longo da vida, razão pela qual vamos explorar esse assunto em três partes
distintas: os pecados capitais do atendimento; as expectativas do cliente
durante o atendimento; e os segredos para melhorar o atendimento na sua
empresa.
Imagine que sua empresa consegue
fazer a venda, conquista o cliente e, assim, sem mais nem menos, por conta de
uma atitude descompensada, indiferente ou de desprezo de um colaborador, perde
o cliente que tanto investiu para conquistar.
Não se espante. Isso acontece com
mais frequência do que se imagina, todos os dias, em todos os lugares do mundo,
portanto, vez por outra, é necessário parar para repensar o próprio
atendimento: 1) quanto seu atendimento ao cliente é bom? Você se preocupa em
manter o cliente tanto quanto se esforça para conquistá-lo? Tem consciência de
quão importante é o atendimento para o seu negócio?
Os 7 Pecados Capitais do
Atendimento
De acordo com Ty Boyd, coach de
Negócios, escritor e conferencista, aqui estão os 7 pecados capitais do
atendimento:
1. Colocar dinheiro ou
lucros à frente do atendimento.
2. Vaidade gerada pelo
sucesso.
3. Criar níveis
hierárquicos, sem promover trabalho de equipe – colegas que reclamam dos outros
ou se lamentam “não é trabalho meu”.
4. Falta de
treinamento, reconhecimento ou estímulo.
5. Não ouvir –
antecipar a resposta, antes de compreender a situação.
6. Isolar-se – não
prestar atenção ao cliente ou ao concorrente.
7. Falar e não
cumprir, ou pior, mentir.
Possivelmente, você já foi vítima
de qualquer um desses pecados, pelo menos uma vez na vida, entretanto, se
alguém perguntar se já cometeu algum deles, há uma grande possibilidade de a
resposta ser NÃO. Por que será? Porque temos enorme dificuldade em assumir os
erros e, da mesma forma, grande facilidade para criticar os erros alheios.
Em pleno século 21, não é mais
necessário insistir no fato de que o atendimento ao cliente é uma questão
crítica, complexa e fundamental para o sucesso de qualquer negócio, mas, existe
ainda um razoável número de empresas que parece não se dar conta disso.
Uma verdade incontestável nisso
tudo é que, sem políticas, orientações ou padrões de atendimento bem definidos,
sua empresa vai continuar atendendo mal. Você pode seguir ganhando dinheiro,
porém, o esforço para manter os clientes será bem maior do que o realizado para
conquistá-los.
As 7 expectativas do cliente
durante o atendimento
Antes de prosseguir, quero
lembrar novamente que o seu cliente tem uma biologia, uma cultura, uma
linguagem e, obviamente, uma história pessoal muito diferente da sua. Portanto,
para cada atendimento, é preciso uma abordagem apropriada ao estilo do cliente,
o que vai depender muito da sua percepção e de treinamento.
Como cliente, qual o padrão
mínimo de atendimento esperado?
1. Em primeiro lugar,
ser ouvido atentamente, sem ser interrompido.
2. Um bom atendimento
por parte do vendedor, atendente, gerente etc.
3. Uma linguagem
adequada, inteligível, apropriada.
4. Sentir-se
importante, não apenas quando compra, mas, quando reclama.
5. Ser visto como um
consumidor inteligente – ele escolheu a sua empresa.
6. Respeito e
consideração, independentemente da condição social.
7. Em caso de
reclamação, uma expectativa e uma garantia de solução.
Lembre-se: você também é cliente,
por vezes exigente, chato e difícil, e, quanto maior a consciência em relação a
isso, maior a percepção necessária para melhorar a maneira de atender os
clientes.
Os 7 conselhos para um
Atendimento Nota 10
A resposta para essa questão vale
milhões de reais. Acredite nisso. De maneira geral, o atendimento satisfatório
já não é mais aceitável. Os clientes estão mais exigentes, menos fiéis, mais
atentos, portanto, como diria o célebre Napoleon Hill, é necessário caminhar um
quilômetro extra e ir além da concorrência.
Como fazer isso? Simples. É a
única coisa que depende exclusivamente de você e das pessoas que trabalham
contigo, portanto, sem inventar a roda, com base nos estudos de Ty Boyd,
Jeffrey Gitomer e Raúl Candeloro, além da minha experiência pessoal, o
atendimento nota 10 inclui as seguintes premissas:
1. Não interrompa:
suporte, do início ao fim, o desabafo do cliente, afinal, se ele está contigo é
porque tem interesse no seu produto ou, então, comprou algo que não
correspondeu à sua expectativa inicial.
2. Sem preconceitos:
o preconceito distorce o que você ouve, portanto, ouça sem prejulgar; o que
está em jogo é o dinheiro do cliente e não a roupa que ele veste.
3. Seja simples: o
cliente não é burro, mas tem uma história diferente da sua; a linguagem
adequada a cada situação e cliente faz toda diferença; quanto mais sofisticado,
mais distante do cliente.
4. Assuma a
responsabilidade: entenda, de uma vez por todas que, quem se propõe a
empreender, ganhar dinheiro, atender ao público, deve assumir a
responsabilidade por todos os problemas gerados pelo seu negócio.
5. Reposicione as
pessoas: não imagine que seus colaboradores estejam tão comprometidos com o
atendimento quanto você; se as coisas não estão indo bem, promova reuniões
frequentes de alinhamento e, se isto não resolver, substitua para evitar um mal
maior. Se isso não resolver, seja prático, livre-se dos ineficientes.
6. Seja flexível:
para atender a necessidades específicas dos clientes e ir além dos
procedimentos da empresa quando necessário; o importante é resolver o problema
do cliente.
7. Eleve o padrão:
o atendimento nota 10 será possível somente quando sua empresa adotá-lo por
meio de política comercial, normas e procedimentos bem definidos, além do
treinamento que nunca deixará de existir.
Isso vale para o atendente na
recepção ou na portaria e para o presidente da sua empresa. Se você não adotar
o atendimento como bandeira principal, jamais irá transformar o atendimento num
diferencial competitivo para o seu negócio.
Entenda que você sempre tem uma
escolha. Atender bem é uma escolha e, por mais que você treine, peça de
joelhos, ensine, sugira e o cliente reclame, a maioria das pessoas escolhe
atender mal. É muito mais fácil culpar o patrão e a sociedade em geral do que
admitir a insatisfação com o emprego e assumir a responsabilidade.
Pense nisso, empreenda, aja
diferente e seja feliz!
quinta-feira, 5 de junho de 2014
O QUE ACONTECE SE VOCÊ NÃO DORME O SUFICIENTE?
Em 1942, normalmente dormíamos cerca de 8 horas por noite,
enquanto, hoje em dia, esse número caiu para uma média de 6,8 horas. Com
um número cada vez maior de pessoas com problemas de sono, muitas agora começam
a se preocupar em dormir bem.
O Business Insider publicou uma matéria em que apresenta 25
problemas que a falta de sono pode gerar. Como esse é um mal que costuma
acomete muita gente da área de negócios, achamos interessante compartilhar aqui
com vocês. Confiram:
1. Irritabilidade
Um grupo de pesquisadores israelenses observou que
"reclamações de irritabilidade e volatilidade emocional após noites
insones" são comuns. O estudo descobriu que efeitos emocionais negativos
de eventos imprevisíveis, como ser interrompido enquanto faz alguma atividade,
são amplificados pela falta de sono.
2. Dores de cabeça
Os cientistas ainda não sabem por que exatamente a privação
do sono leva a dores de cabeça, mas certamente há uma conexão. Enxaquecas podem
acontecer após noites sem dormir e de 36% a 58% de pessoas com apneia do sono
acordam com "dores de cabeça terríveis".
3. Inabilidade para o aprendizado
Um estudo provou que a memória em curto prazo é um componente
crucial na aprendizagem, e ficar sem dormir diminui significantemente a
habilidade dos adultos de lembrar palavras que lhes foram mostradas no dia
anterior.
4. Ganho de peso
Pessoas que dormem pouco têm problemas hormonais, que estão
ligados ao aumento de apetite, maiores desejos por comidas calóricas e pequena
capacidade de controlar seus impulsos, podendo resultar, assim, no ganho de
peso.
5. Visão ruim
A privação do sono está associada com visão em túnel, visão
dupla e penumbra. Quanto mais tempo você está acordado, mais erros visuais irão
aparecer e mais provavelmente você irá experimentar alucinações definitivas.
6. Doenças cardíacas
Pesquisadores mantiveram algumas pessoas acordadas por 88
horas e observaram que a pressão sanguínea destas aumentou - o que não foi uma
grande surpresa. Mas o aumento também foi observado naqueles que puderam dormir
4 horas por noite, em comparação com quem dormiu 8 horas.
7. Lentidão
Pesquisadores fizeram testes que exigiam uma tomada rápida
de decisão, e algumas das pessoas foram autorizadas a dormir entre eles,
enquanto os outros não. Aqueles que tinham dormido tiveram melhores resultados
na segunda tarefa, e os que não dormiram observaram uma diminuição do tempo de
reação.
8. Infecção
Privação de sono prolongada ou até mesmo uma única noite
insone pode diminuir a defesa natural do seu corpo contra micro-organismos.
9. Riscos econômicos
Pesquisadores concluíram que uma única noite insone provoca
mudanças de estratégia durante a tomada de uma decisão arriscada, a ponto de
fazer os voluntários pararem de se defender contra perdas monetárias, em busca
apenas de maiores ganhos.
10. Grande produção de urina
Quando dormimos, o corpo diminui a produção de urina, por
isso não vamos tantas vezes ao banheiro à noite quanto durante o dia. Mas,
quando você não dorme o suficiente, essa redução não acontece e leva ao que os
cientistas chamam de "excesso de produção de urina noturna".
11. Distração
Atividades que necessitam de muita atenção necessitam de
algumas horas de sono para serem executadas corretamente para que você não
fique flutuando em um estado que não é completamente acordado nem adormecido.
12. Vacinas menos eficientes
As vacinas são eficientes porque estimulam seu organismo a
produzir anticorpos contra vírus específicos. Mas quando você não está com o
sono em dia, seu sistema imunológico também fica comprometido. Um estudo
vacinou 19 pessoas contra hepatite A. Metade do grupo dormiu 8 horas na noite
seguinte, enquanto a outra parte se manteve acordada. Quatro semanas depois, foi
constatado que aqueles que haviam dormido na noite seguinte as vacinas tinham
mais do que o dobro de anticorpos contra hepatite A, do que o outro grupo.
13. Dificuldades na fala
Uma pesquisa apontou que pessoas com privação de sono de 36
horas apresentaram tendências de repetir palavras, falar monotamente, devagar e
de forma inteligível. Além, é claro, de parecerem um pouco idiotas.
14. Resfriados
Quando 153 pessoas foram expostas a um resfriado comum,
aquelas que haviam dormido menos de 7 horas nas semanas anteriores, estavam 3
vezes mais propícias a ficarem doentes do que aquelas que dormiram mais de 8
horas. Além da quantidade, a pesquisa também apontou que a qualidade do sono importa.
15. Problemas gastrointestinais
Um a cada 250 americanos sofre de doença inflamatória
intestinal e a falta de sono pode piorar ainda mais os sintomas. Se você não
tem a doença, não pense que está livre: falhas no sono o fazem mais propenso a
inflamações e síndromes intestinais.
16. Acidentes de carro
Assim como não é recomendável beber sob influência de
bebidas alcóolicas, também não o é se você está sonolento. Motoristas de
veículos que sofreram acidentes costumam relatar fadiga, sonolência ou terem
adormecido no volante, como causa para o acontecido.
17. Desejo sexual diminuído
Como um importante componente no desejo sexual de homens e
mulheres, a testosterona é um hormônio que tem seus níveis aumentados pelo
sono. Quando se tem distúrbios de sono, os níveis do hormônio decaem e podem
levar a um desejo sexual menor e até disfunção sexual.
18. Dor
Pessoas que sofrem de dores crônicas tendem a não dormir o
suficiente, pois a dor os mantém acordados durante a noite e faz com que
demorem a adormecer. Entretanto, pesquisadores recentemente encontraram
evidências de que a privação do sono pode ser o que, na verdade, está causando
dor ao paciente.
19. Diabetes
A falta de sono suficiente mexe com o seu metabolismo,
aumentando o risco de resistência ao hormônio insulina (comumente chamado de
pré-diabetes) e diabetes tipo 2. Um estudo com adolescentes concluiu que
intervenções para aumentar a duração do sono pode reduzir o risco da doença.
20. Negligência
Um estudo descobriu que uma noite insone contribui em 20% a
30% no aumento do número de erros cometidos por cirurgiões, assim como a
maioria das pessoas já notaram que quando estão sonolentas não conseguem
realizar suas atividades da mesma forma eficiente.
21. Câncer
Os cientistas estão apenas no começo das investigações sobre
a relação do sono com o câncer, mas já que a redução da imunidade é uma
consequência direta da privação de sono, não é surpresa que as primeiras
pesquisas indiquem que pessoas que passam noites insones estão propensas a
desenvolverem certos tipos de câncer, especialmente de mama e cólon.
22. Problemas de memória
Disfunções de sono na terceira idade pode levar a mudanças
estruturais no cérebro que estão associadas com a memória em longo prazo, além
da clara associação da falta de sono com níveis elevados de beta amiloide, uma
proteína precursora do Alzheimer.
23. Perturbações genéticas
A falta de sono leva à perturbação da atividade genética. Um
estudo de 2013 constatou que ao dormir menos de 6 horas por noite durante uma
semana levou ao funcionamento anômalo de 700 genes, incluindo alguns que
governam a resposta imunológica e resposta ao estresse.
24. Infelicidade e depressão
Um estudo feito pelo psicologista ganhador do Prêmio Nobel,
Daniel Kahneman, pediu para que 909 mulheres mantivessem um diário com detalhes
de seus humores. O resultado mostrou que uma noite sem sono é um dos dois
fatores que podem arruinar o humor do dia seguinte.
25. Morte
As pessoas que geralmente não dormem entre 7 e 8 horas por
noite, estão mais propensos a morrer em um dado período de tempo. A explicação
é simples: todos morremos, mas dormir pouco ou muito está associado à morte
prematura.
Baseado na lista "25 Horrible Things That Happen If You Don't Get Enough Sleep" publicada
pela Business Insider.
quarta-feira, 4 de junho de 2014
OITO TIPOS DE LIDERANÇA COMUNS NAS EMPRESAS
A figura do líder é fundamental na gestão estratégica de uma
empresa, cuja principal função é direcionar as ações coletivas e individuais
aos demais colaboradores. Mas, nem sempre delegar tarefas é algo fácil,
necessitando de conhecimento e técnicas para atingir os resultados que se
deseja alcançar.
Mas, o que é liderança? O líder é quem cria o ambiente de
motivação e influencia os membros da equipe e os stakeholders (pessoas que são
impactadas dentro ou fora de uma organização) a agirem numa determinada direção
para alcançar os objetivos estabelecidos.
Em resumo, se uma empresa tem objetivos, estes devem estar em concordância com
o que pensam os seus líderes, fazendo com que sua influência seja sempre
positiva, e facilitando a gestão de equipes. As principais características a
serem destacadas em um líder são: ser honesto, carismático, bom ouvinte,
determinado, preparado para assumir riscos, preparado para trabalhar sobre
pressão, saber delegar atividades, corajoso, positivo, percebe oportunidades e
é estrategista.
Porém, não é só isso, a liderança dentro de uma organização deve ser sempre
compartilhada, entre colaboradores e gestores, sendo fundamentais constantes
técnicas de coaching e também viabilizando processos de mentoring para
alinhamentos das propostas e qualificação dos demais colaboradores.
Há vários tipos de lideranças e todos têm os seus lados positivos e negativos.
É interessante pontuar alguns:
- Afetivo: É o chefe que dá apoio, protege e defende o colaborador. Ele
busca aliar a responsabilidade da liderança com o bem estar.
- Autoritário: Este é bem conhecido, são os que impõem suas decisões,
opiniões e geralmente tem visão unilateral.
- Coaching: Busca estimular os liderados a se desenvolverem e buscarem
situações de aprendizagem no cotidiano do trabalho.
- Diretivo: Ao demandar, diz apenas o que é para fazer e o resultado
esperado, mobiliza as pessoas em uma direção comum dando clareza quanto ao que
é esperado. Pressupõe monitoramento do processo.
- Laissez-Faire: Ausência da atuação gerencial. É o chefe que gera um
sentimento de abandono nas equipes, e não é considerado um estilo de liderança.
- Modelador: Ele demanda e diz o que é para fazer e como é para fazer,
informando constantemente o que está certo e o que está errado, é ideal para liderados
de baixa maturidade
- Participativo: Não determina o que é e como devem ser feitas as coisas,
e sim estimula e propicia a participação das pessoas na tomada de decisões,
buscando o consenso.
- Visionário: Pensa em como fazer as demandas de maneira mais rápida,
barata e qualificada. Compartilha dimensões futuras do negócio de forma
atraente e factível.
terça-feira, 3 de junho de 2014
A IMPORTÂNCIA DE UMA BOA NOITE DE SONO...
Estudar durante o dia e dormir durante a noite. Essa seria a
realidade perfeita se todos aqueles que irão passar por vestibulares ou
concursos a seguissem ao pé da letra. No entanto, a maior parte desses
candidatos não leva esse fato em consideração, e tende a achar que dormir é
perda de tempo, e que, enquanto isso, poderia estar se dedicando aos estudos.
“Pessoas que são privadas de sono apresentam uma queda de
desempenho e instabilidade. Esse comportamento pode levá-la a desenvolver déficit
de atenção”, afirma o otorrinolaringologista do Complexo Hospitalar Edmundo
Vasconcelos, Fernando Oto Balieiro.
Segundo ele, o sono tem um papel importante na consolidação
da memória recente. Enquanto dorme, a pessoa elimina as informações que não são
importantes e grava aquelas que serão primordialmente utilizadas.
Comportamento
Conforme explica Balieiro, não existe um tempo ideal de sono, mas sim um ponto
certo que cada um deve encontrar para se satisfazer, embora as médias de tempo
dormido da população girem em torno de 6h a 8h.
É fato, contudo, que existe um movimento no qual as pessoas
dormem cada vez menos para realizarem outras tarefas, sejam elas de lazer ou
trabalho. “O certo é tentar encaixar o sono na rotina da vida. Se a pessoa não
pode dormir as horas necessárias, que faça pelo menos uma atividade física pela
manhã para conseguir uma noite de sono tranquila”, aconselha o médico.
Boa noite e boa sorte
Um dia antes do exame, o candidato não deve focar o evento em si. Durante a
noite, deve tentar fazer algo relaxante, que permita o sono adequado.
"Respeite o seu horário biológico. Vá para um quarto escuro e silencioso.
Se for necessário, tome um copo de leite ou tome um banho morno. Evite não
ficar na frente do computador e não tome bebidas que contém cafeína",
alerta Balieiro.
A dica nesses momentos é esquecer os problemas, e
mentalizar boas situações. Não adianta ir dormir cedo, pois dessa forma, o sono
irá demorar a chegar e, consequentemente, a tensão irá aumentar.
segunda-feira, 2 de junho de 2014
NÃO TENTE MUDAR SEU CHEFE... MUDE VOCÊ!
Como Secretária tive e tenho a oportunidade de trabalhar com
diversos perfis de chefes. Quando faço um balanço geral da minha experiência
profissional observo que cada Executivo que assessoro, ao longo dos anos, deixa
o seu legado.
Alguns mais exigentes e explosivos, outros mais lights. Entretanto,
o que posso afirmar, independente da característica de cada um deles,
é que minha postura diante das diversas situações foi e é um divisor
de águas. Enquanto nos colocamos na posição de vítima, sem sombra de
dúvidas, a relação é afetada e seja qual for o perfil do seu chefe, haverá
impacto na relação.
Por isso, procurar um bom relacionamento com o chefe,
reconhecer suas qualidades, seus pontos fortes é uma ótima oportunidade de
aprendizado e crescimento profissional, sem deixar de mencionar que beneficiará
na relação.
Abaixo, compartilho um texto oportuno ao assunto:
Quem nunca reclamou do chefe, que atire a primeira pedra.
"Ele(a) não sabe se comunicar com a equipe", "é centralizador",
"delega demais", "não dá espaço para o time opinar",
"é inseguro porque pede opinião demais"... A lista não tem fim e, por
mais que o líder tente agradar, sempre vai ter alguém insatisfeito. Geralmente,
quem está infeliz gasta energia reclamando em vez de tentar consertar a
situação que o incomoda ou, ao menos, amenizar o problema.
Os especialistas da consultoria mundial em liderança
Axialent prepararam um questionário que ajuda os liderados a descobrirem:
quando algo acontece, você age como vítima ou como protagonista? Então,
responda honestamente às perguntas seguintes:
1. Quando algo dá errado e você é questionado:
a) Você assume a sua contribuição para o problema (Exemplo:
“Não terminei o relatório porque não me dei conta de que o prazo para entrega das
informações pela contabilidade havia vencido e me esqueci de cobrar.”)
b) Você terceiriza a culpa (Exemplo: “O relatório não ficou
pronto porque a contabilidade não me entregou as informações em tempo
hábil...”)
2. Quando seu líder delega uma tarefa e você fica com várias
dúvidas:
a) Você pede esclarecimentos
b) Você sai da conversa pensando em como vai se virar para
descobrir o que ele não falou e/ou o que você não entendeu
3. Quando é requisitado a dar sua opinião:
a) Expressa o que pensa com honestidade consigo mesmo e
respeito pelo outro
b) Omite-se ou diz algo “politicamente correto”
4. Quando você discorda do chefe, você:
a) Expressa seu desacordo, e coloca os fatos que embasam sua
opinião, sem impô-la como a única verdade
b) Comenta sobre seu desacordo com seus colegas, mas não o
menciona ao chefe
Segundo os especialistas, os comportamentos nas respostas
“a” caracterizam o modelo mental do protagonista e, nas respostas “b”, o da
vítima. Se você está mais frequentemente no papel de vítima do que no de
protagonista, esta é a hora de rever seus comportamentos, pois, eles podem
estar impactando negativamente na interação com a chefia.
“A nossa experiência mostra que, se uma das partes mudar o
seu comportamento, a probabilidade de que a outra parte mudará também, aumenta
significativamente. O primeiro passo para ganhar poder na interação é olhar
para si e para seus comportamentos antes de atribuir a responsabilidade pela má
interação a ele”, explica Carlos Misiara, consultor da Axialent no Brasil.
Como virar o jogo
O maior erro de um liderado é acreditar que o comportamento
do líder está errado, mas que ele não pode fazer nada a respeito. Afinal, o
chefe é visto como o “todo-poderoso”, investido de autoridade. É aí que o
funcionário cai na armadilha de assumir o modelo mental da vítima. Nesta
posição, ele não se sente responsável pelo problema que está enfrentando e,
portanto, não faz nada para mudar a realidade.
‘’Podemos dizer que quando somos vítimas, somos inocentes,
não carregamos a ‘culpa’ pelo problema. A desvantagem disso é que nos tornamos
totalmente impotentes. Afinal, se eu não faço parte do problema, como posso ser
parte da solução?”, questiona Misiara.
Ou seja, façamos uma meia culpa, é mais fácil colocar a
culpa nos outros e nos fatores externos, seguindo a máxima do filósofo, Jean
Paul Sartre de que “o inferno são os outros”.
As dicas dos consultores é que o funcionário experimente
fazer diferente do que tem feito em ambiente seguro, por exemplo, com colegas
mais próximos, família ou amigos. Assim que ganhar mais confiança, pratique com
seu líder. Perceba as mudanças no comportamento dele à medida que você vai
mudando o seu.
Se, por exemplo, antes de aceitar uma tarefa, checar
eventuais dúvidas com ele, confirmando o que foi pedido, o prazo e critérios de
qualidade, você estará ajudando o chefe a ser mais claro em seus pedidos e em
suas interações. A probabilidade de que vocês dois sejam mais efetivos é muito
maior.
domingo, 1 de junho de 2014
DICAS IMPORTANTES
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