terça-feira, 8 de outubro de 2019

SOLTE AS AMARRAS




Este depoimento não sei se foi baseado em um fato real ou é mera ficção. Diz o personagem:


"Certo dia quando voltava do trabalho, depois de um dia daqueles, notei que havia pessoas roubando minha casa. Imediatamente liguei para a polícia e me disseram que não havia qualquer viatura por perto para ajudar naquele momento, e que iriam enviar assim que fosse possível. Desliguei o celular e um minuto depois liguei de novo, e disse:


- Olá! Eu liguei há pouco porque havia pessoas roubando minha casa. Não é preciso chegar tão depressa, porque eu matei todos eles. 

Em alguns minutos, chegavam à minha porta meia dúzia de carros da polícia, helicóptero e uma ambulância. Eles pegaram os ladrões em flagrante. Um dos policiais disse: pensei que tivesse dito que tinha matado todos. Eu respondi: pensei que tivessem dito que não havia ninguém disponível...".



São impressionantes os resultados que atingimos quando exercemos a criatividade com calma e a probabilidade de uma melhor solução é igualmente admirável. A solução de muitos problemas está dentro de nós mesmos e podemos fazer a diferença com essa atitude. É plantar em solo fértil!

É preciso clareza de pensamentos para entender coisas simples como o presente que foi criado no passado, enquanto ele era futuro. Parece meio louco, mas é assim mesmo!

Talvez você não saiba, mas é de pelo menos 99% a possibilidade de que o seu cérebro tenha ficado confinado a uma prisão de "não criatividade" desde que você começou a frequentar a escola até o momento que ouve esta história. Soltar as amarras é o primeiro passo!

Se você pertence aos mais de 99% da população mundial mencionada é assim que você toma nota das coisas: usa palavras que formaram sentenças e faz uma lista de coisas e talvez use números e letras para organizar pensamentos e daí anota a ordem de prioridade, depois escreve em linhas retas e usa caneta azul ou preta ou ainda lápis para registrar os conteúdos.

Como o seu cérebro se sente com relação a isso? Para o cérebro, azul, preto ou cinza é uma única cor e isto se chama: mono chroma.

Para o seu cérebro, portanto, uma única cor azul, preta ou cinza é um mono, isto é, único tom de informação. Que palavras obtêm ao reunir os conceitos de "mono" e de "tom"? A palavra é: monótona.

E se uma coisa é monótona nós a descrevemos como algo tedioso, chato, sem luz, sem cor, sem brilho, enfim sem graça. E quando alguém é "sem graça", não tem sabor, sai de sintonia, desliga, apaga, adormece...

A criatividade é como a motivação do ser humano, precisa de cor, de vida. Uma vida sem cor é como um dia sem sol.


Por Gilclér Regina


segunda-feira, 7 de outubro de 2019

VOCÊ JÁ SORRIU HOJE?




Especialistas comentam a importância do bom humor no ambiente de trabalho.


Tornar o ambiente de trabalho tão agradável como qualquer outro é o que nove entre dez especialistas da área de recursos humanos e motivação organizacional proferem na atualidade. Mas como cultivar o bom humor se as condições de trabalho e os colegas nem sempre são os mais satisfatórios? De acordo com os entrevistados do Empregos.com.br, o temperamento é algo intrínseco da personalidade da pessoa, mas pode ser trabalhado e melhorado.

O bom humor no trabalho não só torna as relações interpessoais mais agradáveis, como também “melhora a produtividade, ameniza pressões e o estresse”, segundo José Tolovi Júnior, presidente do Great Place to Work Institute. Para ele, identificar um profissional bem ou mal humorado começa já no processo de seleção. “Dá para perceber qual é o gênio da pessoa logo na conversa. Infelizmente, muitas empresas ainda levam mais em conta a parte técnica da pessoa, sem dar muita importância para a personalidade. Mais tarde, o perfil do profissional pode não casar com o estilo da empresa, gerando conflitos”.

“O bom humor estimula a produção de hormônios responsáveis pela sensação de prazer”, segundo Denise Manfredi, da Business School São Paulo. Ela também diz que “bom humor não se fabrica, mas pode ser melhorado com treinamentos e autoconhecimento”. Mesmo assim, ela explica que existe um limite entre o bom humor construtivo e o destrutivo. “O sarcasmo e o preconceito podem vir disfarçados em forma de brincadeiras aparentemente inocentes. O líder deve ter a percepção em manifestações preconceituosas e tomar as devidas atitudes”.

Lidando com o mau humor 

De acordo com Denise, quando surgiu o boom da gestão participativa nas empresas – em que os colaboradores possuem certa autonomia em relação à liderança – gerou-se também o conflito de o líder sentir, de certa maneira, sua autoridade ameaçada. “Empresas horizontais estimulam mais questionamentos e requerem maior autoconhecimento corporativo”. Encontrar a harmonia entre as relações pessoais no trabalho nem sempre é fácil.

“O mal humorado pode ser uma tragédia, de acordo com o cargo da pessoa”, afirma o consultor Sérgio Becker. Ele diz que pessoas com esse tipo de personalidade são uma âncora para a empresa, pois não vão para frente e impedem os outros de evoluir. Ele dá algumas dicas de como identificá-los: “o mal humorado não celebra vitórias, não ri, não é criativo, não agrega, gosta de chamar a atenção, é conformado, quadrado, autorreferente, previsível, mistura pessoal com profissional, é simpático, mas não empático”. Ele ainda revela um dado interessante de uma pesquisa realizada por sua consultoria, a Becker Motivação e Mudança. “Em todos os treinamentos motivacionais que já fizemos, cerca de 75% dos profissionais conseguiram alguma melhora. O resto é do tipo que não muda, tem feedback negativo e não quer enxergar seus pontos fracos. Digo que essas pessoas são ‘muito abertas ao monólogo’”.

E o que fazer quando se é preciso lidar com esse tipo de profissional? De acordo com os entrevistados, se você não puder mudar de emprego, tenha o mínimo contato possível com o mal humorado. “Se a pessoa é excepcional tecnicamente e não pode ser dispensada, recomendo a ‘blindagem corporativa’”, diz Becker. Para Denise, nesses casos você deve se relacionar apenas profissionalmente, deixando o lado pessoal de fora. “Ou você aprende a lidar com isso ou é melhor sair da empresa”.




Por Clarissa Janini

sexta-feira, 4 de outubro de 2019

A IMPORTÂNCIA DE MANTER O CONTROLE EMOCIONAL NO AMBIENTE DE TRABALHO


Ter um bom currículo é, sem dúvida, muito importante para conseguir se destacar no mercado de trabalho. Mas será que uma boa qualificação, experiência profissional vasta e cursos extracurriculares são os três pilares preponderantes para conseguir conquistar o chefe e os colegas de trabalho? A resposta é não!

 A falta de controle emocional pode atrapalhar e muito um profissional que queira se sobressair no mercado.

“As empresas querem – e precisam – de pessoas equilibradas, que saibam administrar o que acontece com elas no trabalho e na vida pessoal”, explica Sergio Ricardo Rocha.

Existem dois fatores prejudiciais quando o profissional costuma exagerar nas emoções, ou seja, em momentos de estresse grita e fala palavrões, vive emburrado e trata mal os colegas: “Isso afasta as pessoas, pois elas não querem receber esta energia ruim, conviver com alguém cheio de emoções descontroladas e por saberem que não terão com quem contar na hora da necessidade. Ou seja, em vez de reagirem bem, perderão o controle”, afirma Rocha.

O coach esclarece que dentro das instituições pouquíssimas atividades são realizadas isoladamente e, por este motivo, emoções exacerbadas e choros constantes geram problemas onde a produtividade é extremamente avaliada. “Convivemos o tempo todo com pessoas e a realização de parte das tarefas normalmente depende de outras. Se não tiverem carinho e confiança em nós, enfrentaremos dificuldades”, diz.

Segundo ele, o chefe avaliará se esta pessoa prejudica o ambiente de trabalho, se está preparada para liderar pessoas em uma possível promoção e se pode confiar que ela realizará as tarefas necessárias, da melhor forma e dentro do prazo estabelecido. “As pessoas são contratadas por conta das suas competências e habilidades e são demitidas por causa das suas atitudes e do relacionamento com as pessoas. Ninguém quer uma bomba relógio emocional por perto”, considera.

Sérgio cita que no livro “O Monge e o Executivo”, o autor James Hunt diz que devemos avaliar um relacionamento como se fosse uma conta bancária. Quando conhecemos alguém o saldo é nulo. Nossos comportamentos geram depósitos e retiradas. “Todas as vezes que mantemos um relacionamento saudável com as pessoas, sendo calmos, gentis, confiáveis e tratando com respeito, significa que fazemos depósitos nesta conta bancária. Então o saldo vai ficando positivo”, informa.

Desse modo, quando somos grossos, indelicados, fracos e arrogantes, quebramos promessas e não valorizamos as outras pessoas. Fazemos retiradas e o saldo vai ficando negativo. “Para cada retirada que fazemos, as pessoas só desculpam mesmo se fizermos quatro depósitos. Somos muito sensíveis, puxamos sempre a sardinha para nosso lado. Uma pessoa tende a acreditar que o que acontece com ela é muito mais forte e importante do que acontece com outras pessoas”, descreve Rocha.

Por isso, controle as emoções! O coach assegura que ao administrá-las estamos gerando produtividade, felicidade e auto realização. “Temos sucesso quando aprendemos a lidar com as situações e a viver emoções de maneira mais equilibrada. Aliás, não são apenas as nossas emoções, temos que aprender a lidar com as emoções das outras pessoas também”, salienta.

A melhor metodologia para aprender a identificar o comportamento, saber onde está, para aonde quer chegar (o que quer se tornar), quais seus pontos fortes, como contornar possíveis obstáculos e como criar uma rota de ação para o seu sucesso é a de coaching. “Quanto mais rápido entendemos como nossos valores, pontos fortes e de melhoria, motivações pessoais e profissionais potencializam ou limitam os nossos resultados, mais efetivas serão nossas ações para eliminar/minimizar improdutividade e desenvolver pontos positivos”, garante Sergio Ricardo Rocha.

Por Stefane Braga (MBPress)


quinta-feira, 3 de outubro de 2019

A IMPORTÂNCIA DO 5 "S" PARA AS EMPRESAS

    


Se sua empresa busca acompanhar as mudanças da economia mundial, ela precisa buscar também o aumento de produtividade e redução de custos através de uma manufatura enxuta e ambiente adequado de trabalho.


A implantação do 5S, irá resultar em melhorias de qualidade, organização e otimização em qualquer empresa, independentemente do ramo ou porte.


O programa 5S visa conscientizar a todos da importância da qualidade no ambiente de trabalho. Trata-se de uma filosofia, de uma nova cultura que necessita contar com o comprometimento e participação das equipes de trabalho para gerar os resultados esperados, ambientes limpos, organizados e bem estar proporcionando condições para uma maior produtividade. 


Criado no Japão, logo após a Segunda Guerra Mundial com o objetivo de auxiliar na reestruturação do País, e na reorganização de suas indústrias, melhorando a produção devido à alta competitividade do pós-guerra, baseia-se em 5 conceitos:


1.º S - Seiri - Senso de Utilização e Descarte 

Conceito:  Separar o útil do inútil, eliminando o desnecessário.



O primeiro passo para se colocar ordem no ambiente é separar o útil do inútil. O que realmente é utilizado nas tarefas diárias e aquilo que raramente ou nunca usamos. 



Essa arrumação começa a dar sentido a filosofia de uma nova cultura. O que não é necessário pode e deve ser descartado, transferido para outro departamento, doado, ou simplesmente jogado fora. Ao iniciar este trabalho as pessoas percebem que a maioria dos objetos ou papeis guardados realmente são sem importância e que estavam simplesmente tumultuando o local de trabalho ou ocupando espaço que poderia servir para organizar outros materiais mais utilizados.


2.º S - Seiton - Senso de Arrumação e Ordenação 

Conceito: Identificar e arrumar tudo, para que qualquer pessoa possa localizar facilmente.


Após organizar e separar o útil do inútil é necessário arrumar e ordenar todo o material. Nesta etapa é importante classificar todos os materiais conforme sua necessidade de uso, aqueles usados com maior freqüência devem ficar sempre mais acessíveis do que os utilizados raramente. É importante que todos os materiais e objetos sejam identificados, rotulados e etiquetando para que qualquer pessoa que necessite possa encontrar com facilidade e rapidez. Esta etapa auxilia também a administração do estoque, pois os materiais são identificados com facilidade e se torna mais prático e rápido saber quando está acabando determinado item, evitando faltas ou excessos.

3.º S - Seiso - Senso de Limpeza 

Conceito: Manter um ambiente sempre limpo, eliminando as causas da sujeira e aprendendo a não sujar.


Nada mais importante para a realização de um trabalho do que a limpeza. Um ambiente limpo proporciona segurança, conforto e torna o ambiente mais agradável tanto para as pessoas que ali trabalham como para as que circulam pela área.  Esta etapa consiste na conscientização dos funcionários a não sujarem o ambiente e segundo se sujar, limpar. Se cada um contribuir com a limpeza do local de trabalho muitos desperdícios de tempo e dinheiro serão evitados. "Usou, limpe e guarde".

4.º S - Seiketsu - Senso de Saúde e Higiene 

Conceito: Manter um ambiente de trabalho sempre favorável a saúde e higiene.


Todos devem cuidar da sua aparência e higiene pessoal, pois transmitem a imagem da empresa. Devem-se eliminar hábitos de comer e beber no local de trabalho ou fumar (o que já é proibido por Lei).

5.º S - Shitsuke - Senso de Autodisciplina 

Conceito: Fazer dessas atitudes, um hábito, transformando os 5S numa filosofia de vida.


Shitsuke - Senso de Autodisciplina: Fase da aceitação e comprometimento das equipes de trabalho. Apesar de ser um programa implantado para beneficio conjunto, que tanto a empresa como os funcionários terão melhorias, redução de tempo na execução das tarefas, rapidez, facilidade e maior organização, ainda poderá existir algumas resistências.

Cada uma das etapas acima se complementa, tendo cada uma sua importância e valor. 

Para iniciar a implantação do 5S faça uma reunião com todos do grupo, explane o programa, seus objetivos e os benefícios. Eleja lideres para ajudar na avaliação dos resultados e verificação da implantação. As avaliações devem ser constantes, pois somente o que for medido e avaliado poderá ser melhorado. Faça um rodízio de lideres, isto ajuda a criar um elo maior com a implantação do programa e motivar o grupo a participar. Faça reuniões periódicas apresentando os resultados, crie programa de reconhecimento se achar necessário, pois isto poderá incentivar os envolvidos.


Lembre-se, que este é um o programa que tem como objetivo eliminar desperdícios de produtos, materiais, tempo e dinheiro aumentando a produtividade e conseqüentemente a eficiência e eficácia das empresas.




Escrito por Edinilson Zanini   

quarta-feira, 2 de outubro de 2019

TÉCNICAS SECRETARIAIS - FORMAS DE TRATAMENTO




FORMAS DE TRATAMENTO

a)      Forma vocativa
b)      Forma de tratamento

ABADES E SUPERIORES DE CONVENTO
a)      Reverendíssimo Senhor
b)      Vossa Paternidade (V.P.)

ARCEBISPOS E BISPOS
a)      Reverendíssimo Senhor
b)      Vossa Excelência Reverendíssima (V. Excia. Revma.)

CARDEAIS
a)      Eminentíssimo Senhor
b)      Vossa Eminência Reverendíssima (V. Ema. Revma.)

CHANCELER DE UNIVERSIDADE
a)      Senhor Chanceler
b)      Vossa Excelência (V. Excia.)

CÔNSULES
a)      Senhor Cônsul
b)      Vossa Excelência (V. Excia.)

DEPUTADOS FEDERAIS E ESTADUAIS
a)      Senhor Deputado
b)      Vossa Excelência (V. Excia.)

DESEMBARGADOR DA JUSTIÇA
a)      Senhor Desembargador
b)      Vossa Excelência (V. Excia.)

DIRETORES DE AUTARQUIAS FEDERAIS, ESTADUAIS E MUNICIPAIS
a)      Senhor Diretor
b)      Vossa Senhoria (V. Sa.)

DOUTOR (PH. D.)
a)      Senhor Doutor
b)      Vossa Senhoria (V. Sa.)

EMBAIXADORES
a)      Senhor Embaixador
b)      Vossa Excelência (V. Excia.)

EMPRESAS DE UM MODO GERAL
a)      Prezados Senhores
b)      Vossas Senhorias (V. Sas.)

FREIRASPADRES E OUTRAS AUTORIDADES ECLESIÁSTICAS
a)      Reverendíssimo Senhor
b)      Vossa Reverência (V. Reva.)

GOVERNADORES DE ESTADO
a)      Senhor Governador
b)      Vossa Excelência (V. Excia.)

JUIZ DE DIREITO
a)      Meritíssimo Juiz
b)      Vossa Excelência (V. Excia.)

MADRES
a)      Reverendíssima Senhora
b)      Vossa Reverência (V. Reva.)

MARECHAISALMIRANTESBRIGADEIROS E GENERAIS
a)      Senhor (patente)
b)      Vossa Excelência (V. Excia.)

MESTRES
a)      Senhor Professor
b)      Vossa Senhoria (V. Sa.)

MINISTROS DE ESTADO
a)      Senhor Ministro
b)      Vossa Excelência (V. Excia.)

NÚNCIO APOSTÓLICO
a)      Eminentíssimo Senhor
b)      Vossa Eminência (V. Ema.)

OUTRAS PATENTES MILITARES
a)      Senhor (patente)
b)      Vossa Senhoria (V. Sa.)

PAPA
a)      Santíssimo Padre
b)      Vossa Santidade (V. S.)

PESSOAS EM GERAL
a)      Prezado Senhor
b)      Vossa Senhoria (V. Sa.)


PREFEITOS MUNICIPAIS
a)      Senhor Prefeito
b)      Vossa Excelência (V. Excia.)

PRESIDENTE DA REPÚBLICA
a)      Excelentíssimo Senhor Presidente da República
b)      Vossa Excelência (V. Excia.)

PRESIDENTE DO CONGRESSO NACIONAL
a)      Excelentíssimo Senhor Presidente do Congresso Nacional
b)      Vossa Excelência (V. Excia.)

PRESIDENTE DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL
a)      Excelentíssimo Senhor Presidente do Supremo Tribunal Federal
b)      Vossa Excelência (V. Excia.)

PRESIDENTE DE EMPRESA PRIVADA
a)      Prezado Senhor
b)      Vossa Senhoria (V. Sa.)

PRÍNCIPES E DUQUES
a)      Sereníssimo Senhor
b)      Vossa Alteza (V. A.)

REIS E IMPERADORES
a)      Sereníssimo Senhor
b)      Vossa Majestade (V. M.)

REITORES DE UNIVERSIDADES
a)      Magnífico Reitor
b)      Vossa Magnificência (V. M.)

SECRETÁRIOS DE ESTADO E DE MUNICÍPIO
a)      Senhor Secretário
b)      Vossa Excelência (V. Excia.)

SENADORES DA REPÚBLICA
a)      Senhor Senador
b)      Vossa Excelência (V. Excia.)

VEREADORES
a)      Senhor Vereador
b)      Vossa Excelência (V. Excia.)

VICE-REITORES DE UNIVERSIDADE
a)      Magnífico Vice-Reitor

b)      Vossa Magnificência (V. M.)

terça-feira, 1 de outubro de 2019

PRECEDÊNCIA



“Guerras foram declaradas e tronos foram perdidos em decorrência do assunto precedência”.

Lilian Eichler em “The New Book Etiquette”, 1944, New York – USA

“A precedência é o ponto crucial e a base do cerimonial. É reconhecer a primazia de uma hierarquia a outra, e tem sido, desde os tempos mais antigos, e em todas as partes, motivo de normas escritas, cuja falta de acatamento provoca desgraças”.

Blanco Villalta em “Ceremonial en las Relaciones Publicas”. 1981, Buenos Aires, Argentina.

A precedência é a ordem pela qual se estabelece a estrutura máxima do Estado, na medida em que determina a ordem hierárquica de disposição das autoridades de um Estado, de um organismo ou de todo o corpo organizado ou grupo social, resultando na definição de tratamento adequado e correto para cada pessoa e, conseqüentemente, na definição de lugares. A precedência é a disputa de e pelo poder.

No Brasil, o protocolo está regulado pelo Decreto nº 70.274, de 9 de março de 1972, que aprova as Normas do Cerimonial Público da República Federativa do Brasil e a Ordem Geral de Precedência

A precedência é definida pelos seguintes critérios:

Anfitrião
Hierarquia
Data de criação e constituição
Antigüidade de diplomação, cargo
Poder econômico
Poder da força
Poder cultural
Interesses políticos e empresariais
Honraria
Idade
Sexo
Ordem alfabética
Bom senso


O critério “anfitrião” merece uma consideração à parte, pois serve de ponto de partida para a elaboração da lista de precedência. O anfitrião ocupará sempre o lugar de destaque, mesmo recebendo autoridades de hierarquia superior à sua, às quais dará o lugar de honra.

segunda-feira, 30 de setembro de 2019

SECRETARIADO EXECUTIVO: INTELIGÊNCIA EMOCIONAL DE QUEM ASSESSORA



“Quando investigam por que a evolução humana deu a emoção um papel tão essencial em nosso psiquismo, os sociólogos verificam que, em momentos decisivos, ocorreu uma ascendência do coração sobre a razão”. (GOLEMAN, 1995, p. 18).



Acreditamos que esta afirmativa de Goleman aponta, em outras palavras, a relevância da inteligência emocional no desempenho dos inúmeros papéis e funções atreladas aos profissionais, e aqui em particular, ao profissional de secretariado. Frente ao mercado de trabalho exigente, os profissionais das mais diferentes áreas necessitam de conhecimentos técnicos e interpessoais satisfatórios, segundo Weisinger (2001). Isso também diz respeito diretamente ao profissional de secretariado. Não basta ser o mais competente tecnicamente. Isso já não mais lhe garante trabalho. Torna-se imperativo o desenvolvimento e o aprimoramento de habilidades como controle de emoções e capacidade de interatuar adequadamente com grupos diferentes em momentos distintos.



Precisa saber conviver consigo e com o outro; acima de tudo aceitar o outro como um legítimo ser humano, que chora, ri, guarda segredos, têm sonhos, desejos, receios. Agostinho et al. (2002) afirmam que quanto mais fácil a convivência que cada um tiver consigo mesmo, mais fácil será a convivência com o outro.



Mais do que a qualidade dos bens e serviços, a maneira como o cliente se sente a respeito de um produto e da forma como é atendido, é o que conta. Goleman (1995) lembra, ao exemplificar, que a solidez do casamento, a competência como pai ou mãe na educação dos filhos, a capacidade em liderar funcionários, até mesmo a habilidade em se manter saudável, tudo depende do controle emocional e da competência em se libertar do mau humor, dos bloqueios de modo que possam inspirar os outros. Deixar de se irritar ou ficar defensivo em reuniões, permanecer cortês e paciente com alguém que esteja mal-humorado, denotam atitudes de quem tem controle emocional.


De fato há de se entender que as emoções nos acompanham o tempo todo e são muito importantes, pois nos fornecem sinais de como estamos e quem somos de verdade. Atualmente existe uma linha tênue entre o âmbito profissional e o emocional e para muitas pessoas fica difícil separar as emoções vivenciadas. Em muitos casos, essa linha sequer existe – o que contribui para a existência de profissionais extremamente emotivos, que fazem suas escolhas de carreira baseadas apenas em questões emocionais que assim geram frustrações e fracassos. (GOLEMAN, 1995).


A atuação no secretariado tem como diferenciais: a ênfase em assessorar executivos e equipes multiprofissionais, trabalhar em processos administrativos, liderar equipes, gerenciar relações interpessoais e criar vínculos de compromisso e credibilidade com clientes internos e externos. Desta forma, o profissional tem de estar apto a atuar junto a dirigentes de organizações públicas e privadas, cada qual com diferentes tipos comportamentais. A função dinâmica de assessorar requer qualificações e equilíbrio emocional em saber atender de maneira concisa e eficaz tais demandas de comportamento.



Determinados momentos do dia podem ser considerados críticos para o profissional de secretariado. O contato com uma diretoria estressada pelas cobranças hierárquicas, por exemplo, pode causar muita pressão e cobranças ou até mesmo desmotivação. Pelo fato de seu trabalho envolver basicamente relacionamento interpessoal, o desenvolvimento do controle das emoções poderá lhe trazer ganhos por lidar mais facilmente com situações difíceis. Além de ser capaz de identificar maus hábitos e poder rastrear as possibilidades de crescimento, porque poderá fazer com que as atitudes sejam focadas em resultados esperados, sem a perda da motivação e com o equilíbrio emocional necessário para manutenção da empatia com o grupo de trabalho.


Quem assessora requer uma competência comunicacional de forma a usar a comunicação como o processo mediador do contato entre as pessoas, com a linguagem podendo ser verbal ou não-verbal. Administrar relacionamentos com clientes internos e externos é outra demanda emocional que norteia o secretariado executivo. Demanda que requer a capacidade, antes de qualquer outra, de gerir as próprias emoções, para depois gerir as de quem está ao redor. Precisar saber lidar com anseios e expectativas para garantir resultados positivos aos executivos e sucesso nas relações interpessoais.



O mercado competitivo exige uma estrutura organizacional que incentive o trabalho em equipe. Por isso, a competência baseada na empatia é extremamente valorizada no ambiente corporativo. Para a produtividade, o importante é que a empatia torna a empresa um processo tão produtivo quanto mais humanizado.



A empatia é uma habilidade de convivência no comportamento interpessoal que gera bem estar e afabilidade no universo do assessoramento executivo. Diante da dinâmica corporativa, é comum um profissional assessorar mais de um executivo. Este profissional certamente vai lidar com uma demanda alta de emoções, com cada executivo - por exemplo - exigindo um tratamento diferenciado ao manipular seus dados. Isso pode levá-lo a correr o risco de perder o controle e não saber olhar com empatia as situações distintas que se fazem presentes, que podem ferir a comunicação e criar falhas nas atividades corriqueiras. Claro que a interdependência do executivo e do profissional de secretariado tem de ser alinhada e baseada em diálogos sinceros e de muita compreensão de acordo com Maerker (1999).

Esta é uma situação que dia após dia se torna mais normal no ambiente corporativo, até porque o profissional sempre se deparará com distintas personalidades e tipos comportamentais diferenciados tanto por parte de quem ele assessora, como por parte dos clientes com os quais se relaciona. Baseado em Goleman (1995), a recomendação é praticar o bom senso que, sob a luz da IE, permite avaliar e conhecer melhor estas características atentando para a empatia, flexibilidade e autoconhecimento. Parafraseando Goleman, atender as diversas características humanas num mesmo ambiente é saber lidar diplomaticamente com adequação de postura e comportamento através da IE.

Outro aspecto que valida à atuação no assessoramento eficaz é a competência social que é fundamental para convivência equilibrada e harmoniosa. Para Mussak (2003) há uma nova visão do trabalho e da realização pessoal, que ele traduz na equação: conhecimento X habilidade X atitude = competência. Para ser um bom profissional é importante equacionar estes três elementos com o objetivo de ser competente e gerar resultados, reunindo condições básicas de todo ser humano. Goleman (1995, p. 134) afirma que as “pessoas que não têm essas habilidades são ineptas não apenas em sutilezas sociais, mas também no lidar com as emoções daqueles com quem se relacionam; inevitavelmente deixam perturbação por onde passam”.


Para Ferraz (2010) um profissional, que souber lidar com os conflitos internos e externos e os desafios do ambiente ao qual está exposto em sua atividade profissional, será um diferencial. Em meio à interação com colegas, da pressão do tempo versus demanda das atividades, dos ruídos e falhas na comunicação, surgem desafios que são inerentes às atividades e que vão determinar, por parte do profissional, a adoção de uma conduta e de uma linha comportamental que passam

a estar sintonizadas com a maneira e o jeito de atuar da organização.

Texto extraído de:

OLIVEIRA, Nalinle Nemecek. A relevância da inteligência emocional no trabalho do profissional de secretariado. Florianópolis, 2012. Artigo (curso de Especialização em Secretariado Executivo) Núcleo de Pós Graduação, Complexo de Ensino Superior de Santa Catarina/CESUSC.

Referências:

AGOSTINHO, Marcia Esteves; BAUER, Ruben; PREDEBON, José (organizadores).Convivencialidade: a expressão de vida nas empresas. São Paulo: Atlas, 2002.


ERRAZ, Eduardo. Por que a gente é do jeito que gente é? Sao Paulo: Gente, 2010.

MAERKER, Stefi. Secretária: a parceria de sucesso. São Paulo: Editora Gente, 1999.


GOLEMAN, Daniel. Inteligência emocional. Rio de Janeiro: Objetiva, 1995.
MUSSAK, Eugenio. Metacompetência: Uma visão do trabalho e da realização pessoal. 2. ed. São Paulo: Gente, 2003.




WEISINGER, Hendrie. Inteligência Emocional no trabalho. 12ª Ed. Rio de Janeiro: Objetiva, 1990.

sexta-feira, 27 de setembro de 2019

RELAÇÃO INTERPESSOAL DO SECRETARIADO EXECUTIVO



O relacionamento sadio dentro da organização é fator principal nos dias atuais
O profissional de Secretariado Executivo precisa trabalhar harmoniosamente com seus colegas, procurando não fazer distinção de qualquer espécie. Nesse tipo de relacionamento, deve demonstrar lealdade, confiabilidade e bom-senso. 

Segundo Medeiros e Hernandes (1999), para desenvolver a flexibilidade de comportamento, exigem-se o conhecimento de si mesmo, melhor compreensão dos outros, boa convivência grupal e o desenvolvimento de aptidões para um relacionamento mais ameno com as pessoas. Quando uma pessoa compreende e aceita o seu mundo pessoal, ela se torna mais compreensiva e tolerante com o comportamento dos outros. 

Um fator importante no trato com as pessoas é saber ser flexível, isto é, ter relações conforme os casos se apresentam ou conforme as pessoas são. Estes fatores influem na qualidade de relacionamento no ambiente de trabalho. Abordam aspectos mais subjetivos como a motivação, a liderança, a comunicação, e a participação, onde estão inseridos a administração participativa e o trabalho em equipe. 

O relacionamento sadio dentro da organização é fator principal nos dias atuais. O funcionário objetiva ambiente de respeito mútuo, com oportunidades de aprendizado e crescimento. Alguns princípios são importantes quando falamos em relações humanas: 

  • Entenda que cada pessoa é portadora de uma personalidade específica; 
  • Nosso direto acaba quando começa o do próximo, logo, respeito o próximo se quiser ser respeitado; 
  • Não interrompa quem estiver falando, espere a sua vez. Interromper pode soar indelicadeza; 
  • Sorria sempre, o sorriso quebra barreiras de relacionamentos; 
  • Lembre-se que no ambiente profissional a hierarquia deve ser respeitada; 
  • Esteja sempre pronto a colaborar; 
  • Nunca expresse opiniões quando estiverem julgando alguém – poderá ser visto como fofoqueiro; 
  • Cumpra as normas da empresa; 
  • Seja ético; 
  • Jamais critique alguém em público; 
  • Somente prometa o que realmente pode cumprir, caso contrário,    não prometa;
  • Seja convicto ao afirmar algo; 
  • Não minta, não omita; 
  • Não se abale com críticas abusivas, solucione o problema; 
  • Atente sempre para a solução dos problemas, nunca para problemas somente; 
  • Avalie periodicamente sua conduta; 
  • Pense, avalie e somente após esse processo fale alguma coisa. 


Esse processo trará melhores resultados e evitará mensagens distorcidas. O comportamento resulta não só da nossa personalidade, mas, sobretudo, das expectativas do grupo a que pertencemos e do papel que nele desempenhamos. Dentro de uma organização ou instituição, uma das principais qualidades desejáveis no profissional de Secretariado Executivo é a capacidade de relacionar-se com os outros: superiores, colaboradores e visitantes. 

O fluxo uniforme e harmonioso do trabalho depende da forma como se trabalha com os outros e da forma como se influencia os outros para que trabalhem com cada um. O profissional de Secretariado Executivo procurará de todas as maneiras buscar equilíbrio emocional e evitará comportamentos que manifestam insegurança, como protestar contra casuais observações desfavoráveis de seu trabalho, ficando ofendido ou ressentido. 

Não deve encarar tais críticas como pessoais, mas relativas a uma parte do seu trabalho. Quem muito precisa de aprovação e reconhecimento dá provas de imaturidade profissional. Como seu trabalho envolve basicamente relacionamento interpessoal, desenvolver o controle das emoções, identificando maus hábitos e rastreando as possibilidades de crescimento, poderá lidar mais facilmente com situações difíceis tão presentes em sua profissão, fazendo com que as atitudes sejam focadas em resultados esperados pela chefia, sem a perda da motivação e com o equilíbrio emocional necessário para manutenção da empatia com o grupo de trabalho. 

O profissional de Secretariado Executivo não se deixa abater pelo medo de fracassos porque sabe que é capaz de errar e acertar, e que suas falhas não são vistas como incapacidade. Portanto, quando erra, evita situação de lamúria, manifestação de desequilíbrio emocional. Evita, sobretudo, fazer acusações e culpar alguém por seus próprios limites. 

Fonte: PORTAL EDUCAÇÃO



quinta-feira, 26 de setembro de 2019

O PROFISSIONAL DE SECRETARIADO E AS BARREIRAS DA GESTÃO PÚBLICA



No setor público, espera-se que os profissionais de Secretariado adotem um novo modelo de gestão que envolve percepção, visão global, iniciativa, capacidade de delegar tarefas e habilidade nos relacionamentos interpessoais. A Secretária Executiva precisa ser polivalente, disposta a transformar as tarefas burocráticas em tarefas mais eficientes e práticas. No entanto, nesse segmento, pode ocorrer uma série de entraves que dificultam, inibem e restringem a atuação da profissional.

Essas barreiras podem estar ligadas a gerências centralizadoras, processos burocráticos, falta de estrutura nas instalações, falta de motivação de colegas mais antigos, dificuldade em aceitar o “novo” ou mesmo desconhecimento da profissão dentro do órgão. Nesse sentido, como lidar com resistência a mudanças, por parte das pessoas que atuam no serviço público há mais tempo?


Em certos momentos, o medo do “desconhecido” e a saída da zona de conforto podem ser interpretados como ameaça para alguns colegas, gerando desentendimentos dentro da instituição. Nessas situações, as Secretárias Executivas podem atuar como elo entre os setores, entre os diferentes níveis da hierarquia da instituição. Podem assumir o papel de conciliadoras dos interesses, das ideias e das necessidades de todas as partes envolvidas.


As mudanças, em ambientes mais tradicionais, quase sempre significam insegurança, incerteza, sentimento de desvalorização do trabalho de longos anos, competição e confrontamento de opiniões. Neste cenário, o trabalho de uma secretária pode ficar limitado às tarefas mais operacionais, impedindo que estabeleça melhorias no fluxo de processos. É um momento que leva a profissional a repensar a forma como pode ganhar espaço para aplicar sua expertise.


Na Administração Pública, é comum que as atribuições sejam direcionadas pelo modelo “sempre se fez assim” ou “isso não é comigo”, e qualquer tentativa de alteração pode significar uma ruptura, uma desconstrução de tudo o que já é sabido e realizado automaticamente. Considerando o dinamismo e a versatilidade típicos do perfil do profissional do Secretariado, rotinas repetitivas, tarefas mecanizadas representam também óbices ao envolvimento no trabalho e à motivação a qualificá-lo. Acrescente-se a isso o fato de que pode acontecer também de a Secretária Executiva ser alocada num setor incompatível com seus conhecimentos e competências, não sendo o seu potencial de todo aproveitado.


O aspecto das relações de trabalho também podem bloquear a atuação da Secretária Executiva, visto que geralmente as pessoas atribuem ao trabalho grande sentido de interação social e estabilidade. Uma profissional que, naturalmente age como comunicadora e vínculo de integração, pode ser vista como alguém desestabilizando os círculos já firmados; e assim, diante de posturas “defensivas”, ser barrada ao tentar participar mais dos processos.


Além das barreiras ligadas à resistência a mudanças e ao status quo, no setor público, os funcionários estão sujeitos à normas e regimentos de ordem política, que dificultam uma maior autonomia no poder de decisão e ação. Nem sempre é possível adotar práticas que funcionam bem no setor privado, por exemplo. Características próprias do clima e da cultura organizacional do funcionalismo público tendem a “retardar” a expansão do trabalho da Secretária em seu meio.


Diante desses entraves, a mudança de visão, de atitude e de posicionamento é implantada aos poucos, quase sempre a passos lentos, de forma que a empresa ou órgão perceba que as alterações têm por objetivo trazer benefícios ao local de trabalho e não afetar a posição ou estabilidade dos funcionários mais antigos. A Secretária Executiva busca conciliar, mediar essas transformações. Para isso é necessária uma certa perícia em termos de gestão de pessoas, relacionamento pessoal, comportamento humano e inteligência emocional. Ao profissional do Secretariado fica a missão de tentar implementar valores contemporâneos, rumo à modernização da Gestão Pública.




Autora: Marisa Sosmaier, secretária executiva, pós-graduanda de MBS – Gestão de Pessoas e Processos com Especialização em Secretariado pelo Convênio CESUSC/SINSESC, Florianópolis (SC).

quarta-feira, 25 de setembro de 2019

A SECRETÁRIA EXECUTIVA COMO GESTORA DE PESSOAS


As novas e enxutas estruturas organizacionais, diante das atuais exigências do mercado, abriram espaço para que o profissional do secretariado, antes assessor, assumisse um papel estratégico dentro das organizações, o de gestor.

As secretárias perceberam a necessidade de desenvolver um perfil inovador e criativo, utilizando-se não apenas de suas qualificações  e competências, como de suas habilidades gerenciais.
Secretariar deixa de ser apenas o cumprimento da rotina de agenda, correspondências e compromissos do executivo para ser um assessoramento estratégico, com mais autonomia, baseado na gestão de informações, pessoas e processos.

Com esse novo perfil, as secretárias administram o fluxo de informações que o executivo necessita para gerir o seu negócio. São elas que possuem a visão sistêmica para priorizar as tarefas e conduzir as demandas. E mesmo não exercendo cargo diretivo em uma organização, a secretária executiva atua como gestora e líder dos colaboradores que se reportam a ela.

Baseado nessa mudança do perfil secretarial, o mercado também abriu espaço para que as secretárias assumissem cargos de gerência e coordenação. Facilmente encontra-se o profissional do secretariado executivo como gerente de recursos humanos, gerente financeiro, coordenador de marketing, de projetos e outros cargos que não estão diretamente ligados à assessoria executiva.

Prova-se com isso, a visão equivocada que muitos empresários possuíam de que a profissão se extinguiria em função do progresso tecnológico. Além das secretárias evoluírem na mesma proporção, as organizações descobriram o valor do capital intelectual e do quão importante é o papel dessa profissional.

A secretária é o agente facilitador, consultor e empreendedor. Sua atuação compreende a empresa, seus públicos e seus objetivos. O trabalho da Secretária Executiva como gestora de informações, pessoas e processos é para facilitar a busca dos resultados, por meio de um assessoramento estratégico e inovador, maximizando o tempo do executivo, que deve permanecer voltado para a gestão do negócio.


Marcia Araujo
Secretária Executiva – SE N 1933

terça-feira, 24 de setembro de 2019

ÉTICA E POSTURA DE UM PROFISSIONAL DE SECRETARIADO




O código de ética é um dos instrumentos básicos para a atuação correta de qualquer profissional. Cada empresa tem o seu código de ética, e o funcionário deve respeitar esse código e o código da sua profissão.

Lamentavelmente, em Portugal o profissional de secretariado ainda não tem oficialmente um código deontológico e uma entidade que possa regulamentar a profissão. Este código estabelecerá um elenco de orientações, diretrizes para um nível digno de conduta profissional e princípios éticos essenciais para orientar o comportamento das pessoas na sociedade. Seguirá alguns princípios como honestidade no trabalho; lealdade para com a empresa; formação de uma consciência profissional; respeito à dignidade da pessoa humana; segredo profissional; discrição no exercício da profissão; etc.

A atitude do secretário influencia a opinião das pessoas sobre a empresa, porque na maior parte das vezes o secretário é o elo entre a direção da empresa e o público, tanto interno como externo, e é ele a “peça” principal na transmissão da imagem institucional. São consideradas faltas contra a dignidade do trabalho fazer declarações que constituam perigo de divulgação; negar-se a prestar colaboração nas distintas dependências da entidade para quem se trabalha; não prestar ajuda aos companheiros; ser egoísta na transmissão de experiências e conhecimentos e fazer publicações indecorosas e inexatas. Todas estas atitudes por parte do secretário poderão influenciar negativamente a opinião do público sobre a empresa.

Considero que a ética é fundamental para o desempenho de qualquer profissão. Normalmente, não temos consciência que a ética tem uma enorme importância no decorrer de um processo negocial e, por vezes, muitos negócios não se concretizam porque a ética não foi considerada nas relações institucionais. O código de ética tem o objetivo de fixar normas de procedimentos dos profissionais quanto ao exercício da sua profissão. O profissional deveria ter como obrigação zelar pelo prestígio e responsabilidade da sua profissão, contribuindo, através do exemplo dos seus atos, para elevar a categoria, obedecendo aos deveres morais e legais.

O secretário deve possuir uma maturidade emocional que lhe permita reagir com equilíbrio, tanto agradecendo os louvores como analisando os trabalhos rejeitados, numa procura serena de possíveis correções. A falta desta qualidade cria, inevitavelmente, um clima de tensões e conflitos que prejudicam necessariamente um bom ambiente de trabalho.

Todo o secretário deve procurar sempre uma valorização e uma maior facilidade não só na realização das suas tarefas, mas também na de todos os seus colaboradores, evitando obter vantagens pessoais à custa destes ou depreciando os seus trabalhos. Ele próprio deve ser receptivo a opiniões, devendo emitir também os seus conselhos sem se julgar perfeito, tendo consciência do que ainda pode melhorar.


“Ver, ouvir e... calar” é o lema do profissional de secretariado. Os assuntos da empresa não são para serem discutidos, nem com colegas, nem com pessoas estranhas à empresa, mesmo quando o assunto não pareça ter interesse. E, além disso, nunca deve facultar documentos que estão à sua responsabilidade sem autorização do chefe. Isto é segredo profissional.