quinta-feira, 5 de janeiro de 2017

O PAPEL E A VALORIZAÇÃO DA SECRETÁRIA EXECUTIVA NO MUNDO CORPORATIVO




SER SECRETÁRIA

Ser Secretária Executiva não é apenas uma questão de opção, mas um verdadeiro desafio que somente as profissionais preparadas e capacitadas podem exercer a profissão com eficiência e eficácia, no mundo corporativo que vivenciamos hoje.

Quais são as atribuições da (o) secretária (o)? Qual a sua área de atuação? Existe curso superior para ser secretária (o)? São perguntas que nós, alunas do curso de Secretariado Executivo Bilíngue, respondemos cotidianamente, tanto para pessoas de nosso convívio social, como também para profissionais de áreas correlacionadas a esta profissão.

Descrever o perfil atual desta profissional é nosso maior objetivo, pois, assim estaremos divulgando aos empresários e demais interessados a capacitação de uma Secretária Executiva formada em nível superior com competência e aptidão para atuar no mercado de trabalho, pois, hoje, essa profissional além de assessorar, participa ativamente das organizações, tanto na gestão, quanto nas decisões organizacionais.

A profissão de Secretária é regulamentada pela Lei 7377 de 30/08/85 e 9.261 de 11/01/96, possuindo também o Código de Ética (cópias da Lei e do Código de Ética podem ser acessadas no site www.fenassec.com.br). O curso de Secretariado é oferecido tanto em nível técnico, como superior.

Em atendimento às frequentes mudanças e tendências que vêm ocorrendo no mundo dos negócios, como a Globalização, Mercosul e outras, o mercado profissional exige cada vez mais um novo perfil do Secretário Executivo, que conquista um espaço de grande relevância não somente na execução de suas atividades específicas, mas atuando também no contexto direcional e gerencial das mais diversas organizações nacionais ou internacionais, onde são capacitadas para:

  • Planejar, organizar e executar atividades secretariais específicas; 
  • Assessorar direta ou indiretamente executivos; 
  • Participar e discutir objetivos e metas da organização, adotando a filosofia empresarial e intermediando em atos decisórios da mesma; 
  • Redigir textos profissionais inclusive em idiomas estrangeiros, utilizando a comunicação geral e as técnicas secretariais; 
  • Organizar eventos dentro de regras protocolares (Cerimonial) e de etiqueta social; 
  • Organizar arquivos e controlar documentos e correspondências, distribuindo-os dentro de sua complexidade e importância; 
  • Compreender os campos da administração e recursos humanos, contabilidade, economia geral, direito e matemática comercial, legislação social, comércio internacional, técnicas redacionais e secretariais, organização de eventos e enquanto bilíngue, atuar nas quatro habilidades (fala, escrita, leitura e áudio-compreensão) dos idiomas;
  • Atuar nas diversas organizações existentes, em níveis de assessoria, gerência, diretoria, liderança e outros, capacitados a adaptar-se frente a mudanças.


O PERFIL SECRETARIAL ATUAL

Muitas empresas, não têm conhecimento das habilidades secretariais/administrativas de uma Secretária Executiva, formada academicamente em nível superior. Como já é de conhecimento de muitos, o curso surgiu no Brasil para atender as necessidades das empresas multinacionais que já estavam habituadas a trabalhar com esse tipo de profissional e com base nas exigências e necessidades do mercado, as Instituições de Ensino elaboraram grades curriculares para Secretárias Executivas para atuarem como empreendedoras, com visão holística da empresa.

Cabe a Secretária atuar como um “filtro” na diretoria de uma organização, onde a maior parte dos problemas deve ser filtrada por ela mesma, sem que precise levar pequenos problemas para o executivo. A este, cabe a decisão final apenas em casos de extrema importância e que representem algum tipo de risco para a organização. Neste momento, a visão da empresa como um todo também se faz necessária, uma vez que o executivo espera que junto com o problema venham também sugestões para resolução.

Para a Secretária Executiva, a satisfação total dos clientes internos e externos é o seu principal objetivo. Ela tem consciência que muitas vezes a sua postura irá refletir a realidade de toda uma organização, bem como, fortalecer ou prejudicar a imagem da mesma.

Enfim, as atividades cotidianas das Secretárias Executivas requerem amplos conhecimentos técnicos, administrativos e emocionais, que são de extrema importância no desempenho de suas funções, pois, são mais aplicados em soluções de problemas, que é o grande desafio na atribuição da Secretária do novo milênio.


AS FERRAMENTAS SECRETARIAIS

A Secretária Executiva utiliza, além das técnicas secretariais, ferramentas de motivação, liderança, comunicação, gestão, dentre outras, para o desempenho das suas funções.

Apresentamos a seguir, algumas habilidades específicas e imprescindíveis para a atuação eficaz de uma Secretária:


MOTIVAÇÃO - A motivação é uma das técnicas gerenciais, muito presente no dia-a-dia de uma Secretária, pois, sendo essa, um elo entre a alta hierarquia e demais clientes internos, a motivação deve ser a base para uma atuação adequada e harmoniosa.

A secretária pode atuar como agente motivador, transmitindo uma imagem positiva da sua área de atuação e promovendo o intercâmbio entre subordinados e chefias. Detalhes (aparentemente mínimos) como cumprimentar as pessoas; tratar a todos com igualdade, independente das diferenças culturais, sociais, econômicas, raciais e hierárquicas são fatores essenciais para a motivação; além de, lembrar detalhes pessoais como data de aniversário; elogiar um bom trabalho realizado contribui, sobremaneira, para a motivação das pessoas (elas se sentem lembradas, reconhecidas).


LIDERANÇA - A liderança é mais uma das técnicas gerenciais. A secretária precisa conhecê-la para poder auxiliar seu gerente a praticá-la no dia-a-dia. Observamos que essa habilidade hoje faz parte do contexto pessoal e profissional de uma Secretária Executiva. O líder é alguém que sabe o que precisa ser feito e como conseguir que seu pessoal execute as tarefas, permanecendo motivados, em constante harmonia. O líder compartilha, delega, mas não “manda”, por isso, sua postura diante dos funcionários já é sempre positiva.

COMUNICAÇÃO - A comunicação é um tributo essencial da atividade humana. Dela depende o entendimento social, familiar e profissional. O êxito da empresa, da gerência, da Secretária, depende essencialmente da habilidade dos indivíduos se comunicarem. A comunicação deve ser clara, objetiva e flexibilizada de acordo com a cultura de cada funcionário, pois, para se concretizar uma comunicação é necessário que a mensagem enviada seja plenamente entendida e recebida pelo interessado.

ADMINISTRAÇÃO DO TEMPO - A administração do tempo é nada mais, nada menos, que se planejar e organizar sua rotina diária, a fim de que o trabalho seja desenvolvido, sem afetar sua qualidade de vida, tanto pessoal, quanto profissional. Saber organizar-se utilizando o tempo de forma adequada e “eficaz” é um desafio que, para muitos gerentes tem sido o objetivo prioritário nas organizações que inclusive, dedicam por livre e espontânea vontade, várias horas em treinamento especializado no assunto, mesmo que as organizações não tenham ainda despertado totalmente para tal necessidade. Os diversos autores que abordam sobre esse assunto, insistem em ressaltar a importância do papel da Secretária na administração do tempo próprio e na do executivo. A maioria dos treinamentos a respeito utilizam exercícios para serem feitos em parceria, pelo executivo e a Secretária.

RESPONSABILIDADE E DECISÕES - As atividades de uma Secretária ultimamente estão sendo enfatizadas pelo maior poder de decisão com que essas profissionais vêm atuando em diversos segmentos organizacionais. A responsabilidade está sendo exigida a cada trabalho executado e a participação nas tomadas de decisões tem sido um verdadeiro desafio na carreira de uma Secretária, que vem respondendo satisfatoriamente às organizações.

INFORMÁTICA – Além da sua contribuição estratégica, uma das ferramentas essenciais no trabalho de uma Secretária é a informática que, sem dúvida, proporciona inovação no trabalho Executivo/Secretária tornando-o mais ágil e eficiente, permitindo, assim, que encontrem mais tempo para outras atividades. A informática é um processo que possibilita novos desafios que motivam a profissional a acompanhar as novas exigências da empresa por meio de cursos para dominar conhecimentos em diversas áreas. Assim, a evolução profissional é dinamizada, para atingir o novo status, e é necessário entender que Secretária é uma profissão e não apenas uma função. É imprescindível estar sempre buscando o aperfeiçoamento e se atualizando em outras áreas. As empresas buscam Secretárias empreendedoras e polivalentes, com perfil de assessora, e que não somente atendam aos executivos, mas também estejam inteiradas das metas e resultados.

IMPORTÂNCIA DOS IDIOMAS - Num mundo em que tudo gira em torno da globalização é impossível esquecer a real importância de se dominar um segundo idioma. A língua mais imposta pelos países é o inglês, que deixou de ser apenas desejável para ser imperativa, porém, hoje o idioma espanhol está dominando também, o mundo dos negócios. Aprender um novo idioma não é mais um diferencial de um universo restrito de pessoas, mas uma necessidade básica para profissionais que atuam nas mais diversas áreas e para quem está se preparando para ingressar no cada vez mais competitivo mercado de trabalho. Hoje, para se conseguir um bom emprego, é necessário ingressar numa faculdade, fazer um bom curso de idiomas ou mesmo uma viagem de intercâmbio ou estudos. Conhecer e aprofundar-se no inglês há tempos deixou de ser um privilégio de poucos para cair nas graças de muitos. Exigir fluência no idioma é uma prática comum em diversas empresas, devido à internacionalização dos mercados mundiais, que transformou o inglês numa língua universal. O mercado atualmente considera requisito básico, no momento da contratação, que o candidato domine o inglês e, se possível, conheça outro idioma, como espanhol ou alemão, por exemplo.

O PAPEL ATUAL DA SECRETÁRIA EXECUTIVA

Já foi o tempo e há muito tempo atrás, a Secretária Executiva era considerada uma simples auxiliar de serviços para as empresas e empresários, porém, este conceito se transformou a partir do momento que ela se tornou essencial para o desenvolvimento das entidades e empresas.

Com o avanço da tecnologia, a Secretária Executiva foi buscar conhecimentos necessários e fundamentais para tornar seu trabalho ágil, conseguindo assim, mais tempo para desenvolver outras atividades. Deixou de ser somente apoio, para introduzir novas metodologias e exercer funções criativas, atendendo assim, as necessidades das organizações. O executivo começou a reconhecer e valorizar o papel da Secretária Executiva, quando essa passou a preparar materiais diversificados e criativos, específicos para apresentações em reuniões internas e externas, onde o executivo apresenta o trabalho idealizado por ele, mas criado, realizado e administrado pela profissional Secretária Executiva. 

A Internet trouxe muitos avanços para a profissão, já que possibilitou a comunicação com todos os segmentos organizacionais, principalmente com Secretárias Executivas de todas as partes do mundo, acarretando numa troca de experiências e aprendizagem que contribuiu muito para as relações interpessoais. A profissão segue os princípios da Administração: tomar decisão, solucionar conflitos, trabalhar em equipe, separar fatos de opiniões, pensamentos de sentimentos e aplicá-los. A Secretária Executiva também desenvolve habilidades de comunicação escrita e oral, fala e traduz textos em vários idiomas e em algumas eventualidades, substitui o executivo.

Hoje, essas profissionais buscam ferramentas para administrar eficazmente o tempo, aplicam funções gerenciais, dão ênfase ao relacionamento com os clientes, têm habilidade para a comunicação e para trabalhar em equipe, resolvem problemas inerentes ao seu trabalho melhorando a qualidade e a produtividade dos serviços, tem visão geral e holística da organização, cultivam as relações pessoais e habilidades com pessoas e tem capacidade de perceber a necessidade constante de aperfeiçoamento profissional, acompanhando a evolução científica e tecnológica. Tornou-se uma profissional com postura aberta a mudanças, atitude empreendedora, presta assessoria a executivos e dirigentes no desempenho de suas funções.

O mercado de trabalho esta cada vez mais exigente com relação à formação das Secretárias Executivas, e a procura é por profissional com postura de gerente, gestora e assessora. A beleza pode ser importante, mas deixou de ser fundamental para as empresas que buscam assegurar seu espaço no mundo dos negócios, com competitividade, segurança e qualidade.


SUPORTE SECRETARIAL

Diante das profundas alterações por que vem passando o mercado de trabalho, o Bacharel em Secretariado passa a atuar de diversas formas e em variadas frentes de atividade como: assessor, sendo o agente executor mais próximo do centro de deliberação do processo decisório; gestor, exercendo funções gerenciais; empreendedor, com ideias e práticas inovadoras; e consultor, orientando a empresa, sua razão de ser e seus objetivos, trabalhando com a cultura da organização, transformando ameaças em oportunidades, utilizando seus conhecimentos para criar estratégias, aumentando assim as vantagens competitivas.

A Secretária Executiva contribui para a melhoria da qualidade e maior produtividade nas organizações, tendo como atribuições: administrar eficazmente o tempo; coordenar o trâmite de papéis, compras e cotação com fornecedores; atender aos clientes internos e externos com eficácia; manter atualizados os arquivos manuais e informatizados; gerenciar tarefas operacionais, aplicando as funções gerenciais; valorizar os princípios de um bom sistema de comunicação; resolver problemas inerentes ao seu trabalho, melhorando a qualidade e a produtividade dos serviços; obter uma visão geral da cultura da empresa; conhecer e aplicar elementos de psicologia; coletar dados e elaborar relatórios; redigir textos profissionais especializados; aplicar as técnicas secretariais (arquivos, follow-up, agenda e viagens); usar amplamente a informática (planilha eletrônica, banco de dados, processadores de textos, correio eletrônico, Internet, intranet, etc.); e gerenciar eficazmente a transmissão e difusão de informações.


CONCLUSÃO

A Secretária Executiva é uma profissional, que academicamente está sendo preparada para estar apta a assessorar e articular a área administrativa das empresas, instrumentalizando, em termos de idiomas e comunicação geral. A administração, planejamento e organização são conceitos que a Secretária Executiva deverá dominar em toda a sua extensão, além de estar preparada para ser inovadora, criativa, empreendedora, comunicadora e articuladora. Como assessora e facilitadora, vem sendo o elo entre a empresa e seus clientes internos e externos e como coordenadora de informações administra relacionamentos e conflitos, ou seja, a profissional Secretária trabalha para a organização e não somente para o executivo. Estas características estão diretamente relacionadas com as mudanças políticas, econômicas e sociais tais como, a globalização, que exige cada vez mais um novo perfil deste profissional, que vem conquistando um espaço de grande relevância não somente na execução de suas atividades específicas, mas atuando também no contexto direcional e gerencial das mais diversas organizações, como mostra a própria organização das Nações Unidas, no livro titulado “O Trabalho das Nações”, que cita o Secretário como uma das prósperas profissões e a classifica entre o seletíssimo grupo de trabalhadores denominados “analítico-simbólico”, definindo a profissão como uma das mais proficientes e promissoras, esclarecendo que a profissão engloba multiplicidade e diversidade de tarefas. 

Os pontos fortes da profissão são a expansão de limites com aumento de responsabilidades, cargo considerado de alta confiança, com relativa estabilidade e bom salário, considerando o padrão brasileiro. Os pontos fracos ainda são a grande variação de salários, muitas denominações para a profissão, falta de plano de carreira e de salários específicos para a profissional Secretária.

A Secretária do futuro não trabalha mais para um determinado executivo e sim para a empresa. Conhecer o negócio da empresa, sua missão, seus produtos, suas finalidades e a administração, é fundamental. É necessário também dominar outro idioma e saber tomar decisões. Para se atender a demanda, a Secretária Executiva tem que estar sempre atualizada e antenada ao que ocorre no mundo, ou seja, estar sempre aprendendo para assim, ter amplos conhecimentos para sua atuação. Atualmente a Secretária está mais envolvida nos negócios da empresa e o executivo está delegando mais responsabilidades, exigindo cada dia mais da Secretária para os resultados esperados.

A profissão de Secretária é afetada diretamente com as mudanças e tendências do mercado por sua atuação nas organizações, pois, dentre suas habilidades estão as funções de assessoria, participação e tomada de decisão.


POR:
Ana Camila Augusto Golze*
Ana Helena Rodrigues Daher*
Camila Marques*
Carolina Gomes Queiroz Guimarães*
Fabiana Bettio*
Giedre de Souza Massucato*
Jacqueline Diorio Costa*
Janaina Crepaldi de Souza*
Luciana Amaral D´Oliveira*
Maria Isabel da Silva Góis*
Rose Francisca da Silva*
Suely Regina Bettio**

BIBLIOGRAFIA
ALONSO, MARIA ESTER CAMBRÉA. A arte de assessorar executivos. Edições Pulsar, São Paulo, 207 p., 2002.

CARVALHO, ANTONIO PIRES; GRISSON, DILLER. Manual do Secretariado Executivo. 3ª ed., SP, Editora D’ Livros, 606 p., 2000.

Registro Profissional. Lei de Regulamentação. Obtido via Internet, endereço www.fenassec.com.br. Acessado em 18/09/2005.

Suporte secretarial. Obtido via Internet, endereço http://www.vestibular.ufba.br/guia/secretariado.html. Acessado em 23/09/2005.

quarta-feira, 4 de janeiro de 2017

SECRETARIADO EXECUTIVO NA GESTÃO EMPRESARIAL




Hoje o Secretariado Executivo assume um novo papel dentro das organizações – o papel de Gestor – além de possuir todas as habilidades de suas tarefas cotidianas de secretária/o, hoje ele deve ter a capacidade de gerenciamento, habilidade para tomada de decisões, solucionar problemas, um bom relacionamento pessoal com todos os níveis hierárquicos e principalmente, entender toda a demanda da organização, ou seja, ter uma visão macro e agir integradamente.

O Secretariado Executivo, além de assessorar o executivo e fazer o elo entre os clientes internos e externos, ele deve lembrar que não estará sozinho, haverá sempre colaboradores dando suporte para alcançar os objetivos e as metas, com isto, desenvolvendo parcerias com os colaboradores por meio do seu envolvimento e sua posição dentro da organização.

Diante deste novo papel, o Secretariado Executivo deve buscar e cuidar de sua formação e aperfeiçoamento, deve estar atento às inovações do mercado e frequentemente se atualizando. Ele precisa hoje, dominar todas as suas ferramentas e aprimorar-se cada vez mais. É, ele que está ao lado dos centros de tomadas de decisões, que além de estar envolvido na área secretarial, nos processos organizacionais, deve ter a capacidade de gerenciar informações.

Nas execuções de suas atividades, ele deve dedicar-se; ter a capacidade de pensar estrategicamente; ter bom senso e equilíbrio; ter confiança e a capacidade de solucionar problemas, além de cuidar de sua imagem – outro fator importante, pois é por meio dela que as pessoas irão construir a imagem da organização.

Este tipo de profissional deve ter a consciência de seus deveres, dedicação ao trabalho, equilíbrio emocional, ser ético, honesto, espírito de equipe, ter a capacidade de intervir, identificar problemas e resolvê-los, propor soluções, analisar dados, informações e trabalhar em equipe. Com isto, as empresas buscam um profissional livre, capaz de autoconstruir, comprometido com a sociedade e com os valores sociais, centrados no cotidiano e ao mesmo tempo deve conhecer a empresa, seu organograma e o seu produto.

O profissional deve ser proficiente, criativo, participativo, conhecedor de gestão estratégica, articulador em negociações que procedam à tomada de decisões, de forma a agir como um facilitador de relações interpessoais e entre os grupos. O atual contexto exige profissionais cada vez mais preparados e conscientes de sua atuação.

Ao Secretariado Executivo, neste novo contexto, cabe então o papel de gestor nas organizações em que atua, estando, assim, apto a perceber, refletir, decidir e agir de maneira assertiva, pois, a dinamicidade do mercado de trabalho não permite erros nem demora no processo de decisão.

O perfil atual do Secretariado Executivo se enquadra neste contexto, exigindo uma postura aberta às inovações, preparados efetivamente para auxiliar o executivo neste sentido, devendo desenvolver habilidades de lidar com modelos inovadores de gestão; assessoria administrativa com base em objetivos e metas departamentais e empresarias; receptividade e liderança para o trabalho em equipe; capacidade de maximização e otimização de recursos tecnológicos, entre outros, se concedendo maior importância àqueles que desempenham as funções de decisão, entre elas: Percepção; Diagnóstico:

Definição; Busca e Escolha das alternativas; Avaliação e Implementação. Lembrando sempre que o ideal para as tomadas de decisões, quando dadas mais importantes, sejam realizadas em grupo.

O Secretariado Executivo transformou a sua profissão, hoje, como líder, as empresas querem líderes estratégicos, assertivos e colaboradores e, acima de tudo, seres humanos que tomem decisões justas e tenham atitudes corretas. O líder é alguém que sabe o que precisa ser feito e como conseguir que seu pessoal execute as tarefas, permanecendo motivados. O líder motiva inspirando confiança; sendo persistente; se comunicando com eficácia; ouvindo com atenção; compreendendo as pessoas e suas reações; agindo com objetividade e demonstrando firmeza. Podemos destacar duas formas de motivação: Motivar a si mesmo e Motivar os outros.

Com isto, devemos destacar um outro ponto importante para o Secretariado Executivo, na sua liderança, que é a questão do conflito – tarefa fundamental. Ele precisa aprender quais os resultados advindos dos conflitos, evitando os potencialmente destrutivos e aproveitando os construtivos e, lembrar que tudo isso envolve comportamentos.

Quanto a sua postura e conduta profissional, todo Secretariado Executivo deve se pautar nos valores éticos e no Código de Ética, devido ao caráter peculiar da profissão, para não cometer deslizes éticos, causados muitas vezes, devido a pressões externas ou seduzidos por determinadas situações que o levam a obter vantagens individuais.

Ele deve também relacionar o seu trabalho com a qualidade de vida – fazendo do seu trabalho uma fonte de prazer, para que se tenha uma convivência sadia, a concretização de planos de vida e o seu próprio bem-estar. A organização do tempo também deve estar associada a sua qualidade de vida, pois ele é um fator importante na administração de si e do seu próprio trabalho.

Analisando todo o contexto, podemos dizer que toda essa mudança são fatores que auxiliam no desenvolvimento da Inteligência Emocional – um conjunto de habilidades e competências para atingir a excelência no trabalho. São cinco habilidades da Inteligência Emocional: autoconsciência; gerenciar as emoções; motivação; empatia e as habilidades sociais.

O profissional além de trabalhar harmoniosamente com seus colegas, procurando não fazer distinção de qualquer espécie, ele deve saber ser flexível. E por último, vale lembrar que o Secretariado Executivo deve estar também envolvido com a Questão Ambiental, que passa a ser sua nova responsabilidade na sociedade.

Esta apresentação reflete a opinião pessoal do autor sobre o tema, podendo não refletir a posição oficial do Portal Educação.

Por Roberto Ruffo

terça-feira, 3 de janeiro de 2017

O SECRETÁRIO EXECUTIVO E SEU POSICIONAMENTO NO MERCADO DE TRABALHO






A globalização e a informatização trazem milhares de oportunidades, mas mudam completamente as regras de um jogo para o qual se estava preparado. Por isso, o profissional que não ousar a mudar e se acomodar, terá o mesmo destino que as empresas que deixaram de ser líderes. As organizações precisam de pessoas muito mais preparadas e atualizadas, com a capacidade de visão holística e pensamento sistêmico.

É vital saber em qual posição se está, qual o norte, a direção e atuação. Assessor? Gestor? Empreendedor? Consultor? Identificar seu papel neste processo! Esse perfil não é invenção, está regulamentado pelo MEC por meio do CNE - Conselho Nacional da Educação, publicado no D.O.U de 27/6/2005 (Seção 1, p. 79), em sua resolução nº 3, de 2005, conforme citado anteriormente. Contudo, o profissional precisa ter claro sua posição, a missão, visão, valores, objetivos e metas de sua empresa, para colaborar com sua organização a alcançar os resultados desejados.

No entanto, cabe destacar que a atuação desse profissional nas organizações está pautada em seus níveis tático e estratégico, observando que além das competências, deve-se estar devidamente registrado e atuante na área com capacidade de análise, interpretação e articulação de conceitos e realidades inerentes à administração pública e privada, nos níveis micro, meso e macro organizacional, entendendo a sua relação com a empresa, os aspectos psicossociais, as dimensões de sua atuação, o seu relacionamento com o meio, sua equipe de trabalho, seu posicionamento e relacionamento na empresa como um todo, revendo os fluxos e os processos. Para atuar nesses níveis precisa-se no mínimo das competências essenciais, as quais muitos autores caracterizam de trinômio das competências, caracterizada como CHS's – conhecimento, habilidade e atitude.

O ponto principal deste conjunto de dimensões é a sua amplitude, a qual se valoriza cada pessoa de acordo com suas competências mais profundas. Silva (2009) cita que “as competências requeridas ao perfil adequado às novas transformações não se resume apenas a instruções prescritas, mas a diversas competências e ações que superem as expectativas organizacionais”

A dimensão conhecimento refere-se ao saber que a pessoa acumulou durante sua vida – conceitos, idéias, ou fenômenos, e a habilidade como aplicação produtiva do conhecimento, capacidade de instaurar o conhecimento armazenado na memória utilizando-a em uma ação, e a atitude a aspectos sociais e afetivos relacionados ao trabalho, ao sentimento ou à predisposição da pessoa, que influencia sua conduta em relação aos outros, ao trabalho ou a situações.

Além desse trinômio de competências, Mussak (2010) acrescenta dois termos importantes, os quais geram o polinômio das competências, formado pelos conhecimentos, habilidades, atitudes, valores e entorno. Esse pensamento é coerente, afinal os valores direcionam nossas competências para a ética e moral, fazendo uma grande diferença, principalmente em nossas atitudes.

Além disso, o elemento entorno não é intrínseco do indivíduo, mas são as condições necessárias para o exercício das competências, tais como ambiente e instrumentos.

De todo modo, para um bom desempenho profissional o que importa nesse processo é a sinergia das competências. Por exemplo, se a organização exige do profissional atender com qualidade, è necessário conhecer os serviços da empresa, as rotinas, procedimentos e processos de trabalho, ou seja, saber o que está falando, ter a habilidade de comunicar-se com atitude positiva, manifestando segurança e receptividade. Se faltar uma dessas dimensões, o serviço não será satisfatório.

Por isso, Mussak (2010) acredita que além da competência existe a metacompetência, apresentando como “[...] a entrega mais do que se espera”, no qual explica ser o encontro das competências técnicas, práticas, éticas e estéticas conforme discriminado no quadro a seguir.



Nesta linha de pensamento Silva (2009) destaca que as organizações se preocupam em treinar e desenvolver as competências de seus funcionários. Daí a importância de distinguir as dimensões, tais como o conhecimento explícito e tácito que segundo Nonaka & Takeuchi (1997), para se tornar uma “empresa que gera conhecimento” a organização deve completar uma “espiral do conhecimento”. Espiral que circula do tácito para tácito, de explícito a explícito, de tácito a explícito, e finalmente, de explícito a tácito investindo no seu capital intelectual.

Logo, neste pensamento o conhecimento deve ser articulado, e então internalizado para tornar-se parte da base do conhecimento de cada pessoa. A espiral começa novamente o seu ciclo depois de ter sido completada, porém, em patamares cada vez mais elevados, ampliando assim a aplicação do conhecimento. Assim, o conhecimento promove o poder do capital intelectual altamente necessário e requisitado pela empresa. Por isso a importância desses conhecimentos. Não basta ter boas idéias é preciso comunicá-las!


Nessa visão observa-se que o secretariado executivo faz parte deste contexto como agente de mudança, com agilidade no apoio ao processo de tomada de decisões, eficiência na previsão de mudanças e nas ações, encorajando e realizando inovações, incrementando a qualidade dos serviços, processando e eliminando a informação em duplicidade, incrementando o compartilhamento da informação entre toda a organização, disseminando o aprendizado, inclusive administrando-o e aumentando a competitividade e melhoria dos resultados organizacionais.

SILVA, A. C. B. Ribeiro Atuação e competências do secretário executivo: Assessor, Gestor, Consultor, Empreendedor: O Secretário executivo e seu posicionamento no mercado de trabalho Associação Brasileira de Pesquisa em Secretariado. URL http://www.abpsec.com.br/abpsec/index.php/apesquisa/repository/Artigo/ATUA%C3%87%C3%83O-E-COMPET%C3%8ANCIAS-DO-SECRET%C3%81RIO-EXECUTIVO-ASSESSOR-GESTOR-CONSULTOR-EMPREENDEDOR/. Acesso em 03/01/2017

quinta-feira, 22 de dezembro de 2016

REDES SOCIAIS NO TRABALHO: COMO NÃO PASSAR DO LIMITE



Muitas empresas se questionam sobre o uso do Facebook durante horário de expediente, algumas criam regras rígidas de controle e outras simplesmente liberam o uso. Segundo Christian Barbosa, especialista em administração do tempo e produtividade, a melhor saída é o caminho do meio. “Sou favorável ao uso das redes sociais, mas de forma controlada, com horários, limites de tempo, volume de dados trafegados etc. Não existe mais essa história de bloqueio total, a não ser que você reviste o bolso das pessoas e as impeça de trazer seu celular para o trabalho”, comenta.

Para ele, o problema não está em liberar ou não o uso, mas em desenvolver nas pessoas o senso de saber o limite. Quem não sabe dosar os acessos às redes sociais corre o risco de prejudicar a produtividade diária. “Não ligo nem um pouco de ver um colaborador no chat no Facebook, se tenho a certeza de que depois de algum tempo ele retornou mais focado para terminar a prioridade. O problema é se o chat não termina e consome longas horas no dia, o que prejudica a execução, atrasa uma série de atividades, os e-mails acumulam, a sensação de atraso e de correria aumentam”, diz.

Quem trabalha com internet liberada deve saber enxergar quando a rede ajuda e quando prejudica. Em alguns momentos do dia, fazer uma pausa par acessar o Facebook, por exemplo, será positivo e pode ajudar a espairecer as ideias e pensar em outras coisas. A ação pode até ser chamada de ócio criativo. No entanto, o uso excessivo vira o que Christian chama de circunstancial: a perda de tempo sem resultados.

Os gestores também podem ser fundamentais para que as redes sociais não roubem o tempo de seus profissionais. Eles devem ajudar a equipe a reconhecer o que é prioritário, delegar as atividades importantes e apoiar para que os resultados aconteçam. “Quando os profissionais estão engajados, sabem a direção e têm velocidade o autocontrole aparece naturalmente. O Facebook não pode ser considerado o culpado pela falta de produtividade da equipe. O problema pode estar na falta de uma liderança produtiva. Esse é o ponto!”, conclui o especialista.


http://revista.penseempregos.com.br/noticia/2014/02/redes-sociais-no-trabalho-como-nao-passar-do-limite-4429802.html

terça-feira, 20 de dezembro de 2016

RELAÇÃO INTERPESSOAL DO SECRETARIADO EXECUTIVO





O relacionamento sadio dentro da organização é fator principal nos dias atuais
O profissional de Secretariado Executivo precisa trabalhar harmoniosamente com seus colegas, procurando não fazer distinção de qualquer espécie. Nesse tipo de relacionamento, deve demonstrar lealdade, confiabilidade e bom-senso. 

Segundo Medeiros e Hernandes (1999), para desenvolver a flexibilidade de comportamento, exigem-se o conhecimento de si mesmo, melhor compreensão dos outros, boa convivência grupal e o desenvolvimento de aptidões para um relacionamento mais ameno com as pessoas. Quando uma pessoa compreende e aceita o seu mundo pessoal, ela se torna mais compreensiva e tolerante com o comportamento dos outros. 

Um fator importante no trato com as pessoas é saber ser flexível, isto é, ter relações conforme os casos se apresentam ou conforme as pessoas são. Estes fatores influem na qualidade de relacionamento no ambiente de trabalho. Abordam aspectos mais subjetivos como a motivação, a liderança, a comunicação, e a participação, onde estão inseridos a administração participativa e o trabalho em equipe. 

O relacionamento sadio dentro da organização é fator principal nos dias atuais. O funcionário objetiva ambiente de respeito mútuo, com oportunidades de aprendizado e crescimento. Alguns princípios são importantes quando falamos em relações humanas: 

  • Entenda que cada pessoa é portadora de uma personalidade específica; 
  • Nosso direto acaba quando começa o do próximo, logo, respeito o próximo se quiser ser respeitado; 
  • Não interrompa quem estiver falando, espere a sua vez. Interromper pode soar indelicadeza; 
  • Sorria sempre, o sorriso quebra barreiras de relacionamentos; 
  • Lembre-se que no ambiente profissional a hierarquia deve ser respeitada; 
  • Esteja sempre pronto a colaborar; 
  • Nunca expresse opiniões quando estiverem julgando alguém – poderá ser visto como fofoqueiro; 
  • Cumpra as normas da empresa; 
  • Seja ético; 
  • Jamais critique alguém em público; 
  • Somente prometa o que realmente pode cumprir, caso contrário,    não prometa;
  • Seja convicto ao afirmar algo; 
  • Não minta, não omita; 
  • Não se abale com críticas abusivas, solucione o problema; 
  • Atente sempre para a solução dos problemas, nunca para problemas somente; 
  • Avalie periodicamente sua conduta; 
  • Pense, avalie e somente após esse processo fale alguma coisa. 


Esse processo trará melhores resultados e evitará mensagens distorcidas. O comportamento resulta não só da nossa personalidade, mas, sobretudo, das expectativas do grupo a que pertencemos e do papel que nele desempenhamos. Dentro de uma organização ou instituição, uma das principais qualidades desejáveis no profissional de Secretariado Executivo é a capacidade de relacionar-se com os outros: superiores, colaboradores e visitantes. 

O fluxo uniforme e harmonioso do trabalho depende da forma como se trabalha com os outros e da forma como se influencia os outros para que trabalhem com cada um. O profissional de Secretariado Executivo procurará de todas as maneiras buscar equilíbrio emocional e evitará comportamentos que manifestam insegurança, como protestar contra casuais observações desfavoráveis de seu trabalho, ficando ofendido ou ressentido. 

Não deve encarar tais críticas como pessoais, mas relativas a uma parte do seu trabalho. Quem muito precisa de aprovação e reconhecimento dá provas de imaturidade profissional. Como seu trabalho envolve basicamente relacionamento interpessoal, desenvolver o controle das emoções, identificando maus hábitos e rastreando as possibilidades de crescimento, poderá lidar mais facilmente com situações difíceis tão presentes em sua profissão, fazendo com que as atitudes sejam focadas em resultados esperados pela chefia, sem a perda da motivação e com o equilíbrio emocional necessário para manutenção da empatia com o grupo de trabalho. 

O profissional de Secretariado Executivo não se deixa abater pelo medo de fracassos porque sabe que é capaz de errar e acertar, e que suas falhas não são vistas como incapacidade. Portanto, quando erra, evita situação de lamúria, manifestação de desequilíbrio emocional. Evita, sobretudo, fazer acusações e culpar alguém por seus próprios limites. 

Fonte: PORTAL EDUCAÇÃO



segunda-feira, 19 de dezembro de 2016

O EXERCÍCIO DA LIDERANÇA 3D



Acredito que a liderança representa em primeira instância a capacidade de gerir a si mesmo antes de se propor a gerir outras pessoas. Assim, liderança é algo que começa e terminam com um olhar profundo, crítico e sincero sobre nós mesmos.

Ainda hoje muitos profissionais enxergam posições de liderança como um "palco iluminado" ou uma oportunidade para "brilhar" e alimentar seus egos ou saciar suas necessidades de autoafirmação, alguns pecados quase mortais de novos líderes. Talvez por este motivo, seja comum ouvir - principalmente de profissionais em início de formação - que a função de um líder resume-se apenas a comandar, dar ordens, tomar decisões importantes e exercer poder sobre situações e pessoas.

Porém como muitos já descobriram, ao assumirem na prática cargos de liderança, que esta função exige de cada um muito mais do que competências técnicas, formações acadêmicas, especializações ou apenas um puro exercício de poder e autoridade, itens importantes, mas que não se sustentam nos atuais tempos em que vivemos.

Uma excelente reflexão é compreender que para se tornar um líder de excelência é preciso focar, principalmente, no autodesenvolvimento de três dimensões específicas:


- A liderança de si mesmo: dimensão da gestão do Eu.
- A liderança de equipes: dimensão da gestão da equipe.
- A liderança de negócios: dimensão da gestão do "business".


As três dimensões acima representam o que denomino do exercício da "Liderança 3D", ou seja, a capacidade de cada gestor enxergar e exercitar com clareza três dimensões básicas que farão dele um líder melhor.


Para facilitar o entendimento deste assunto e conceito, eu sugiro que você faça agora uma auto avaliação sobre:

 Dimensão, Líder de Si mesmo



A) O quanto você conhece e domina os seus pontos fortes?

B) O quanto você reconhece em que áreas você não tem talento e não domina pelo simples fato de "não gostar".

C) Em que assunto você pode dizer com tranquilidade que tem um alto nível de conhecimento, vivência e experiência e o quanto isto é aplicável na sua área de atuação?

D) Qual é a nota, de um a dez, você daria a você mesmo sobre conhecimento e domínio do atual processo da sua área na empresa em que você colabora?

E) De 1% a 100%, pense no quanto você conhece e domina as atuais metodologias, ferramentas e processos que foram implementados em sua empresa?

Dimensão, Líder de Equipes



A) Como você faz para acompanhar e avaliar resultados da sua equipe?

B) Como você faz para correlacionar resultados individuais com níveis de conhecimento, habilidade e atitudes demonstrados no dia a dia?

C) Como você pode ter uma abordagem treinadora (coach) junto a cada colaborador, principalmente aqueles com performance abaixo do esperado?

D) Como você pode aplicar treinamentos específicos para cada necessidade de cada membro da sua equipe?

E) Como você pode implantar uma cultura de desenvolvimento contínuo junto a sua atual equipe?

Dimensão, Líder de Negócios



A) Como é possível analisar a situação atual do seu negócio e compreender o que está acontecendo e o que ainda precisa ser feito? 

B) Como é possível determinar objetivos e ter com clareza aquilo que é preciso fazer e atingir? Como você pode deixar claro os objetivos e as metas do seu negócio para todos?

C) Como as pessoas serão afetadas pelas ações definidas em seus objetivos e o que você precisa fazer para se antecipar a problemas ou a resistências?

D) Após saber onde você está, aonde quer chegar e com quem irá lidar, responda: qual é o melhor caminho a ser seguido?

D) Quais recursos são necessários para colocar em prática seus objetivos, ou seja, concretizar determinado projeto ou ação em seu negócio. Quais recursos financeiros, materiais e, sobretudo, humanos que você dispõe ou precisará?

E) Quais das estratégias definidas anteriormente darão vida ao seu atual projeto?

D) Como você levantará todos os pontos positivos, os negativos e medirá os objetivos iniciais alcançados? Essa análise e "auto feedback" vai servir como uma bússola, para nortear os seus próximos passos.


Pare e pense comigo: a maioria dos líderes não falha ou fracassa em tudo, a maioria dos líderes fracassam em "não conhecer a si mesmo" e por isto passam a adotar o pior da liderança, seja ela ditadora - inconstante ou omissa.


Da mesma forma, a grande maioria dos líderes pouco sabe sobre a dinâmica da formação de equipes e principalmente como "expandir o melhor das pessoas" à sua volta.


Por fim, muitos líderes até se conhecem bem, até estão num bom caminho de autodesenvolvimento e também já aprenderam bastante sobre a liderança de equipes, porém ainda estão muito superficiais no próprio negócio pelo qual respondem por resultados.

Sinceramente creio que a Liderança 3D não é uma teoria acadêmica, mas sim, é uma filosofia de trabalho prática e eficaz capaz de transformar você como líder, começando por você mesmo!





sexta-feira, 16 de dezembro de 2016

SOLTE AS AMARRAS!



Este depoimento não sei se foi baseado em um fato real ou é mera ficção. Diz o personagem:


"Certo dia quando voltava do trabalho, depois de um dia daqueles, notei que havia pessoas roubando minha casa. Imediatamente liguei para a polícia e me disseram que não havia qualquer viatura por perto para ajudar naquele momento, e que iriam enviar assim que fosse possível. Desliguei o celular e um minuto depois liguei de novo, e disse:


- Olá! Eu liguei há pouco porque havia pessoas roubando minha casa. Não é preciso chegar tão depressa, porque eu matei todos eles. 

Em alguns minutos, chegavam à minha porta meia dúzia de carros da polícia, helicóptero e uma ambulância. Eles pegaram os ladrões em flagrante. Um dos policiais disse: pensei que tivesse dito que tinha matado todos. Eu respondi: pensei que tivessem dito que não havia ninguém disponível...".



São impressionantes os resultados que atingimos quando exercemos a criatividade com calma e a probabilidade de uma melhor solução é igualmente admirável. A solução de muitos problemas está dentro de nós mesmos e podemos fazer a diferença com essa atitude. É plantar em solo fértil!

É preciso clareza de pensamentos para entender coisas simples como o presente que foi criado no passado, enquanto ele era futuro. Parece meio louco, mas é assim mesmo!

Talvez você não saiba, mas é de pelo menos 99% a possibilidade de que o seu cérebro tenha ficado confinado a uma prisão de "não criatividade" desde que você começou a frequentar a escola até o momento que ouve esta história. Soltar as amarras é o primeiro passo!

Se você pertence aos mais de 99% da população mundial mencionada é assim que você toma nota das coisas: usa palavras que formaram sentenças e faz uma lista de coisas e talvez use números e letras para organizar pensamentos e daí anota a ordem de prioridade, depois escreve em linhas retas e usa caneta azul ou preta ou ainda lápis para registrar os conteúdos.

Como o seu cérebro se sente com relação a isso? Para o cérebro, azul, preto ou cinza é uma única cor e isto se chama: mono chroma.

Para o seu cérebro, portanto, uma única cor azul, preta ou cinza é um mono, isto é, único tom de informação. Que palavras obtêm ao reunir os conceitos de "mono" e de "tom"? A palavra é: monótona.

E se uma coisa é monótona nós a descrevemos como algo tedioso, chato, sem luz, sem cor, sem brilho, enfim sem graça. E quando alguém é "sem graça", não tem sabor, sai de sintonia, desliga, apaga, adormece...

A criatividade é como a motivação do ser humano, precisa de cor, de vida. Uma vida sem cor é como um dia sem sol.


Por Gilclér Regina


quinta-feira, 15 de dezembro de 2016

O PERFIL DA SECRETÁRIA MODERNA




O secretariado é uma profissão genuinamente feminina. Conforme dados do Sindicato das Secretárias do Estado de São Paulo, atualmente 99% das vagas são preenchidas por mulheres. Muitas delas iniciam suas carreiras em pequenas empresas ou escritórios, onde são contratadas como assistentes de outras secretárias. Elas precisam adquirir confiança, experiência e mostrar à empresa sua capacidade, afinal a ideia é facilitar ao máximo o trabalho de seu gestor e toda sua equipe.

Segundo Mirian Nasser, consultora e palestrante na área secretarial do site www.tudosobresecretariado.com.br, existem secretárias com diferentes perfis que trabalham nos mais diversos setores: indústria, comércio, prestação de serviço, com profissionais liberais, pequenos e médios empresários, além de atuarem como secretárias particulares que trabalham exclusivamente para uma pessoa ou para uma família. Em cada setor, será exigido dessa profissional um perfil específico, porém, existem algumas características básicas e fundamentais para destacar-se em qualquer um deles.

Algumas delas são:

• Resiliência;

• Autoconhecimento dos pontos fortes e fracos;
• Discrição;
• Paciência;
• Inteligência emocional;
• Ética;
• Etiqueta (educação, postura, comportamento, aparência pessoal);
• Responsabilidade e respeito (superiores, colegas e subalternos);
• Comunicação clara e objetiva;
• Domínio da língua portuguesa;
• Domínio de outros idiomas;
• Organização do tempo.


“Antigamente, beleza era uma qualidade muito valorizada nas profissionais de secretariado. Os anúncios de vagas em jornais eram bem claros quanto ao perfil: procuravam secretárias jovens e bonitas. A primeira característica notada e valorizada era a beleza, pois a possível contratada se dedicava a tarefas básicas e rotineiras de um escritório. Não se exigia muita experiência ou formação acadêmica, muitas inclusive, nem tinham o curso técnico, apenas experiência adquirida em outros empregos. Ter uma secretária exclusiva era sinônimo de status, como ter muitos funcionários, uma sala ampla, bem equipada e decorada. Os tempos mudaram o mundo, as pessoas e as empresas também”, afirma Mirian.

Mercado de trabalho

Com o mundo globalizado que conhecemos hoje, as empresas, principalmente nacionais, estão mais agressivas, competitivas, modernas e focadas em resultado.

“ Hoje a demanda para secretárias especializadas é muito alta, não basta mais só ter beleza, experiência ou uma faculdade, é exigido pós-graduação em áreas mais específicas que possam interessar ao departamento no qual irá atuar”, ressalta Stefi Maerker, diretora da SEC Talentos humanos.

Com isso, há um esforço cada vez maior por parte das empresas, não só para contratar como para reter esses talentos e evitar a alta rotatividade do mercado, investindo na carreira das secretárias modernas. Hoje elas fazem cursos de idiomas, pós-graduação, MBA e reciclagem profissional, tudo por conta da empresa.

“É uma vantagem, por exemplo, financiar cursos na área de Marketing, Recursos Humanos, Comunicação, Conhecimentos Legais, etc. Tudo por que os profissionais de secretariado hoje provêm soluções, não existem exemplos prontos a seguir, as situações são inusitadas e para cada uma delas é preciso arriscar e alcançar um resultado inesperado que tem que ser altamente positivo. Mais ou menos não resolve”, conclui Stefi.


quarta-feira, 14 de dezembro de 2016

ASSERTIVIDADE




O que não é assertividade

Vamos começar entendo o que são comportamentos não assertivos.
O chefe que vai engolindo tudo o que não gosta até que   consegue abrir a boca e acaba gritando com seus funcionários. O assistente que não consegue dizer a palavra mágica "não", e faz até o serviço que não é dele. A pessoa que sente o estômago embrulhar quando precisa pedir algum favor a alguém.

E você, consegue ser assertivo? Você é daqueles que até tenta reagir, mas aquela resposta legal só vem à cabeça depois, quando não precisa mais – sofre da síndrome do “ahhh éeee é!!!” Então está faltando um pequeno ajuste no seu comportamento. Falta assertividade!

Você já viu uma pessoa que entra numa situação difícil mas   não conseguiu tomar uma posição clara e, depois, se sentiu decepcionado consigo mesmo? Ok, ele não foi assertivo.

Eis outro exemplo do que não é assertividade. Imagine a seguinte cena: você chegou cansado em casa, toca o telefone. É um amigo te convidando para ir num bar. Sua vontade é dizer não, você está morto, trabalhou o dia todo, mas não quer magoar o amigo, então concorda, e sai sem vontade. Você acaba de dizer “sim” ao amigo, mas disse “não” para você mesmo. Acabou de perder a chance de ser assertivo. Assertividade é afirmar o seu eu, é afirmar sua autoestima.

Já ouvi muita gente se auto declarando assertiva, mas na realidade era mesmo muito agressiva. Os que   confundem assertividade com agressividade são aquelas pessoas que dizem assim: “Eu sou muito franco, sou sincero, digo mesmo tudo o que penso na cara!!!”. Essas pessoas nem estão percebendo o quanto são agressivas, pensam que estão corretas.

Outras pessoas   nem assumem suas posições, não são autênticas, acham que estão mantendo um bom clima, mas na realidade estão sendo engolidas pelos outros, por puro medo de se afirmar. De tanto medo de serem agressivas, acabam virando paçoca na mão do outro. Ou seja, são passivas e não assertivas.

O que é assertividade?

Nossa conversa deve começar pelo entendimento da palavra assertividade. Segundo o dicionário, assertivo é “aquele que declara algo, positivo ou negativo, afirmação que é feita com muita segurança, em cujo teor acredita profundamente”. Assertividade vem de "asserto" que significa afirmação categórica.

Mas, veja bem, afirmar não é acertar! A pessoa assertiva não é aquela que acerta o tempo todo, é aquela que sabe se firmar.

É saber dizer “sim” quando quer dizer “sim” e, principalmente dizer “não”, quando quer dizer “não”.

Já percebeu quanto à assertividade está fazendo falta hoje?

Na verdade existem 4 tipos de comportamentos: o passivo, o agressivo, o passivo/agressivo e o assertivo.

Passivo

Passivo é aquele que engole desaforo. Ele não quer desagradar o outro então foge de conflitos. Se alguém entrar à frente dele na fila, fica torcendo para que a pessoa saia por si só, sem precisar pedir. Deixa que se aproveitem dele. Tem um colega no trabalho que tem o mesmo nível hierárquico, mas o tal colega teima em dar ordens e o cara que é passivo obedece. Ele costuma usar as frases: “Não quero incomodar. Não vou tomar seu tempo“. Tem a postura encolhida. Culpa a si próprio por tudo, precisa de aprovação, cede facilmente. Até é simpático, mas, cá pra nós, é uma simpatia que causa muita angustia interna.

Agressivo

O segundo tipo de comportamento é o agressivo. Esse todo mundo conhece. Ele não pensa duas vezes pra levantar o dedo na cara do outro, pois tem necessidade de dominar. Ele menospreza e deprecia o outro. Furou a fila na frente dele, ele dá um grito que parece que mataram alguém. Se o colega pede pra ele fazer alguma coisa, ele já manda o colega para aquele lugar. É autoritário, intolerante, dono da verdade.

Passivo / Agressivo

Agora, o tipo mais curioso. Esse é aquele que consegue ser agressivo na “maciota”. Ele usa a ironia. Ele te agride contado uma piadinha. Ele te irrita, mas diz “só estou brincando”. Esse é aquele que vira para você e fala assim: “Nossa, tô vendo que suas férias foram mesmo muito boas, só que a geladeira não tirou férias”. Esse é o jeitinho “simpático” e passivo/agressivo de te chamar de gordo na sua cara. É o tipo de pessoa que não olha muito pra você, vira os olhos, é lacônico, dá indiretas, é sarcástico. E nem percebe que é manipulador. Faz chantagem emocional, distorce as palavras do outro.

Assertivo

Por fim, o comportamento mais adequado é o assertivo. Esse é aquele que quando lhe furam a fila   consegue se posicionar e falar com a pessoa com toda tranquilidade e elegância. É aquele que sabe negociar. É transparente pra falar e sabe ouvir. Sabe ouvir criticas sem partir para o ataque pessoal. Tem a postura segura e comedida. Trata as pessoas com respeito. Aceita acordos. Vai direto ao ponto sem ser áspero.

Não digo que as pessoas tenham só um tipo de comportamento. Muitas vezes você foi agressivo com o colega de trabalho, mas acabou sendo passivo em casa. Mas essa flexibilidade só indica que é possível mudar um comportamento que não está valendo a pena. Ou seja, podemos desenvolver assertividade.

Não desenvolver assertividade acaba provocando o pior: você não consegue se sair bem em situações importantes, isso joga sua autoestima lá para baixo. A baixa autoestima gera outro comportamento inadequado, que gera reação negativa nas outras pessoas, que gera uma auto depreciação e novamente o comportamento inadequado. Ou seja, não acaba nunca! O comportamento não assertivo é uma bola de neve que se retroalimenta.

Porque é desejável ser assertivo?

Quanto mais assertivo você for, melhor vai lidar com os confrontos, terá menos estresse, mais confiança em você mesmo, saberá agir com mais tato, melhorará sua credibilidade, saberá lidar com as tentativas de manipulação, chantagem emocional, bajulação etc. Enfim, vai se sentir melhor e contribuir para que os outros também se sintam melhor.

Como aprender assertividade?

Uma dica importante é mudar o DIÁLOGO INTERIOR, de negativo para positivo. Aprender a monitorar sua conversa interna.
A outra dica é desenvolver a AUTOESTIMA. Descobrir que você merece respeito, descobrir seu valor como ser humano.

Estas novas atitudes podem ser desenvolvidas por meio de técnicas que vêm sendo elaboradas por psicólogos pesquisadores e a gente aplica em consultório, na terapia.

Na clínica, o psicólogo trabalho muito com isso. Recebemos muitas queixas de pessoas que vem para a terapia porque estão se sentindo pra baixo, não conseguem se colocar para o marido, ele sai com os amigos toda santa semana e ela lá em casa se sentindo uma boba.

Um tipo de caso que recebo muito é a pessoa que ficou responsável em cuidar dos pais idosos, mesmo tendo vários outros irmãos toda família achou muito confortável jogar tudo nas costas de um coitado só. Permitir que isso aconteça é falta de assertividade.

Você percebe a falta de assertividade em frases como “Não posso reagir mal quando alguém faz uma brincadeira comigo, porque vou perder o amigo”.

Outros consideram que não tem o direito de tomar o tempo valioso do outro. O tempo do outro sempre mais valioso que o seu, então fala até mais rápido para que o outro não perca tempo. Cede sua vez, mesmo quando tem direito. Tudo isso é falta de assertividade.

Como também a pessoa que acha que não deve incomodar os outros pedindo alguma coisa. A pessoa que acha que não se deve nunca entrar em conflito com os outros, mesmo quando têm razão. Tudo isso é falta de assertividade, porque muitas vezes, se você não se coloca, o outro ocupa um espaço maior do que lhe é devido, ou seja, as pessoas montam mesmo.

Você é assertivo?

Pense em você, em quantas vezes não engoliu sapos porque não disse o que deveria ter dito. Quantas vezes você fez coisas que te prejudicaram porque não conseguiu dizer “não”.

O mais importante é pensar agora sobre esse assunto e finalmente aprender a ser assertivo para ter mais da famosa inteligência emocional, mas principalmente para conseguir ter relacionamentos mais autênticos, tanto na vida pessoal como na profissional. E a única forma de ser feliz é você conseguindo ser você mesmo.

Um ponto extremamente importante, dentro do processo de aprender a ser mais assertivo é a empatia, ou seja, aceitar o outro. Você só vai conseguir ser assertivo se aceitar a assertividade do outro. Se você ficar melindrado e achar que o outro é grosso toda vez que ele for assertivo você vai limitar seu crescimento. Você só vai expressar a sua própria incompetência. Pense bem nisso!

Comunicação assertiva

A comunicação assertiva é transparente, honesta, objetiva e de mão dupla. Ou seja, o assertivo também aceita quando o outro é assertivo com ele, quando dizem as coisas de forma clara e objetiva.

Não gostaram do seu trabalho, não se sinta melindrado se falam sobre isso contigo, aceite. Mesmo porque não é saudável ter a pretensão de ser perfeito, você sabe que a vida é um eterno aprendizado, então agradeça a critica e corra para não errar mais. Ou, se a critica não proceder, saiba como não ouvir. Isso mesmo! Porque a gente precisa ouvir todo mundo? Os outros também erram.

Um exemplo do que é ser assertivo: Você chega ao seu prédio e encontra um carro estacionado na frente de sua vaga. O que você faz? Fica lá esperando até alguém aparecer? Se fizer isso você foi passivo. Ou você tira o zelador da cama e arma o maior barraco? Se fizer isso você foi agressivo. Então como é ser assertivo? E chamar o proprietário do carro e dizer: “Imagino que você deva ter alguma razão para colocar seu carro justamente na frente do meu. Mas não considero justo você impedir minha saída. Por gentileza, gostaria que você manobrasse seu carro para que eu possa sair”.

Assertividade é um direito

É claro que assertividade é um direito, não uma obrigação. É um direito que te dá uma série de vantagens. Mas você tem também o direito de não ser assertivo. Vamos dizer que você sabe que o vizinho deixou o carro dele na frente do seu porque ele foi demitido e chegou em casa arrasado e nem sabia mais o que estava fazendo. Por mais que ele esteja errado, talvez seja mais interessante você não criar mais problemas na vida dessa pessoa e aí você pode decidir, conscientemente, deixar essa pra lá. Assim, tudo bem, porque foi uma opção sua. Você pensou e decidiu não entrar na briga, fez com consciência. Está ótimo. Prejudicial   é quando você não é assertivo por medo. Assertividade está diretamente relacionada ao medo. Medo de não ser aceito, medo do outro. Medo de ser atacado. Medo de se expor. Medo de passar ridículo.

Passos para aprender assertividade

-Saber o que quer e aonde quer chegar.

-Se você não sabe aonde quer chegar, vai acabar chegando onde não quer. Seja claro com você mesmo, seja firme, direto e seguro. Mas, como saber o que quer? Uma boa dica é se conhecendo, conhecer seus sentimentos, pensamentos, seus desejos, identificando quais são os seus valores.

-Partir de um pensamento positivo.

-Se você tiver expectativas altas, os resultados também vão ser altos. Mas com expectativas pequenininhas você vai conseguir isso mesmo e vai se frustrar por receber tão pouco da vida.

-Ser proativo.

-Ser proativo é observar com antecedência quais os possíveis problemas que possam aparecer. Você pode planejar e não permitir que esses problemas apareçam.

Resumindo: uma pessoa que sabe o que quer, acredita na sua capacidade e age proativamente, assume a responsabilidade por sua própria vida e está pronta pra se tornar uma pessoa assertiva.

Quer uma mãozinha em seu processo de auto aprimoramento? Conte com um psicólogo