quinta-feira, 24 de novembro de 2016

QUALIDADE DE VIDA NO TRABALHO: DICAS E CONCEITOS




Como é seu ambiente de trabalho: harmonioso ou caótico? A resposta para esta questão definirá o seu nível de qualidade de vida na empresa onde atua. E mais do que isso, explica seus resultados ou a ausência deles.

O Conceito de Qualidade de Vida no Trabalho (QVT), como o conhecemos hoje é fruto do estudo de vários autores que mais tarde viriam a embasar a criação da Escola das Relações Humanas. Começa a ser utilizado nos anos 20, a partir dos estudos realizados na Western Eletric Company, empresa de Chicago, Estados Unidos.
Segundo França (1997:80), a Qualidade de Vida no Trabalho (QVT), consiste no conjunto das ações de uma empresa e que envolvem a implantação de melhorias e inovações tanto gerenciais como tecnológicas no ambiente de trabalho.

Dicas para melhorar a qualidade de vida no trabalho

1- Foco – Um profissional focado e comprometido com seu trabalho sofre menos interferências negativas do ambiente;

2- Afaste-se das fofocas – Conversas fúteis sobre a vida dos colegas e superiores só alimenta um ambiente hostil. Afaste-se delas e procure eliminar esta conduta do seu dia a dia;

3- Aprenda a trabalhar em equipe – O trabalho em equipe é uma das principais habilidades exigidas pelas empresas. Colabore com seus colegas e aprenda com eles também;

4- Cumpra prazos e horários – Atender suas demandas com qualidade e cumprir prazos e horários evita estresses e que seu desempenho seja questionado;

5- Cultive bons relacionamentos – Mantenha boas relações interpessoais com seus colegas e superiores. Isso torna o ambiente melhor e mais favorável.

Assim como no aspecto pessoal, a QVT é essencial para o desenvolvimento dos colaboradores, tanto dentro como fora do ambiente da empresa. Neste sentido, é importante salientar o papel social das organizações também na formação de cidadãos mais conscientes de seu papel na sociedade.




José Roberto Marques

quarta-feira, 16 de novembro de 2016

O ATENDIMENTO ADEQUADO EM 13 PASSOS




O atendimento é mais que um diferencial, é uma necessidade básica em qualquer negócio. Atender bem extrapola as premissas da boa educação, atender bem é ter sensibilidade, entendimento e técnica para transmitir ao cliente todas as informações necessárias que precisa saber. Segundo uma pesquisa da empresa norte-americana US News And World Report, especializada em comportamento dos consumidores, aproximadamente 68% dos clientes não voltam ou não continuam a comprar determinado produto ou serviço pelo mal atendimento e pela má qualidade dos serviços prestados.

A pergunta que fica é a seguinte: como está o atendimento em sua empresa? Seus funcionários são qualificados, motivados e treinados para atender os anseios dos seus clientes? O que os clientes falam de  sua empresa? Hoje, por mais que a empresa esteja extremamente estruturada e que a marca esteja adequadamente exposta, um desvio na reputação pode ser fatal. Assim, manter o nome sem reclamações ultrapassa investimentos na área de marketing. 

O consumidor é implacável com os deslizes das empresas e dependendo da gravidade da situação, impactará diretamente nas vendas e até mesmo em uma desvalorização financeira de seus produtos e serviços. Para as pequenas e médias empresas a importância do atendimento se torna ainda mais relevante. A marca de uma pequena empresa não é tão divulgada como as das grandes corporações, assim, a repercussão de um atendimento inadequado pode ser desastrosa. Para estas empresas, o bom atendimento é vital, pois são seus poucos clientes quem propiciam a sobrevivência de um negócio.

O cliente deve sair satisfeito com o atendimento recebido, sendo necessário verificar quais os comportamentos, quais as necessidades e como supri-las. Assim, os colaboradores das organizações devem atuar para encantar os clientes, obtendo um melhor retorno financeiro a todos. Superar as expectativas sempre, esse é o caminho! Lembrando que cliente insatisfeito conta para dez pessoas e as satisfeitas para apenas duas pessoas. Veja algumas orientações sobre o tema:    

1 - Ser rápido e solícito com o cliente é uma necessidade para cativar o consumidor. O profissional deve ser treinado para atender a cada cliente como ‘o cliente dele’;   

2 - O colaborador deve conhecer a fundo todos os detalhes do produto ou serviço que está oferecendo ou que o cliente está pedindo;   

3 - É fundamental ter em mente que nunca é perda de tempo fazer demonstrações e prestar informações detalhadas;   

4 - É importante que se crie identificação, assim, deixe que o cliente conheça a sua empresa, fazendo com que se tenha entendimento do que se está oferecendo;   

5 - Ser verdadeiro é fundamental, tenha isso como preceito básico e exercite o perguntar mais do que falar;   

6 - Todo cliente tem seu tempo, se ele estiver com pressa, seja ágil, se for moroso, mantenha-se tolerante, paciente e calmo;   

7 - Só prometa prazos, horários e outros se realmente puder cumprir;   

8 - Seja ético, íntegro e sincero com todos os tipos de clientes e conquiste para sempre sua confiança;   

9 - Evite deixar o cliente esperando, se observar que irá demorar, pare por um instante o que está fazendo para dar um posicionamento pela demora;   

10- Evite amadorismo e erros grosseiros de linguagem, isso vale tanto com atendimento pessoal como por telefone, busque reconhecer qual o estilo do cliente e adapte sua linguagem, se atente para nunca ser vulgar ou inconveniente;   

11 - Evite transferências desnecessárias, entenda o que a pessoa necessita e caso tenha que transferir para outro colaborador, seja assertivo; 

12 - Cuidado com os valores ou mesmo produtos que serão apresentados, se o cliente sentir que estão tentando enrolar ou tirar vantagem na negociação ficará muito mais difícil;   

13 - Sempre faça um follow-up, ligue para ver se estava tudo certo. Avalie o atendimento e a satisfação.





sexta-feira, 11 de novembro de 2016

A ÉTICA NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA



O tema: Ética é por si só polêmico, entretanto causa ainda mais inquietação quando falamos sobre a ética na administração pública, pois logo pensamos em corrupção, extorsão, ineficiência, etc., mas na realidade o que devemos ter como ponto de referência em relação ao serviço público, ou na vida pública em geral, é que seja fixado um padrão a partir do qual possamos em seguida julgar a atuação dos servidores públicos ou daqueles que estiverem envolvidos na vida pública, entretanto não basta que haja padrão, tão somente, é necessário que esse padrão seja ético, acima de tudo. 

A questão da ética pública está diretamente relacionada aos princípios fundamentais, sendo estes comparados ao que chamamos no Direito, de "Norma Fundamental", uma norma hipotética com premissas ideológicas e que deve reger tudo mais o que estiver relacionado ao comportamento do ser humano em seu meio social, aliás, podemos invocar a Constituição Federal. Esta ampara os valores morais da boa conduta, ou seja, na Administração Pública contém princípios como a: legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência.

A boa fé acima de tudo também pauta-se como princípios básicos e essenciais a uma vida equilibrada do cidadão na sociedade, lembrando inclusive o tão citado, pelos gregos antigos, "bem viver". Outro ponto bastante controverso é a questão da impessoalidade. Ao contrário do que muitos pensam, o funcionalismo público e seus servidores devem primar pela questão da "impessoalidade", deixando claro que o termo é sinônimo de "igualdade", esta sim é a questão chave e que eleva o serviço público a níveis tão ineficazes, não se preza pela igualdade. No ordenamento jurídico está claro e expresso, "todos são iguais perante a lei”. E também a ideia de impessoalidade, supõe uma distinção entre aquilo que é público e aquilo que é privada (no sentido do interesse pessoal), que gera deste modo o grande conflito entre os interesses privados acima dos interesses públicos.

Vemos constantemente nos meios de comunicação que a corrupção no Brasil é um dos principais problemas que cerca o setor público, afetando assim, a ética. Não podemos falar de ética, impessoalidade (sinônimo de igualdade), sem falar de moralidade.

A moralidade também é um dos principais valores que define a conduta ética, não só dos servidores públicos, mas de qualquer indivíduo. O princípio moralidade na administração pública deve abranger a idéia de que o fim é sempre o bem comum, ou seja, compreender que não deve limitar-se às motivações individuais ou particulares e sim da sociedade como um todo. Em algumas situações existe a legalidade mas pode não haver a moralidade, um bom exemplo está na inexigibilidade de licitação, onde em algumas situações permite-se contratar empresas de forma mais livre, mas será que é moral comprar produtos sem licitação (mesmo a legislação facultando) em empresas de parentes de um prefeito? Pois é, nem tudo que é legal é moral.

Podemos verificar que a ética está diretamente relacionada ao padrão de comportamento do indivíduo, dos profissionais e também do político. O ser humano elaborou as leis para orientar seu comportamento frente as nossas necessidades (direitos e obrigações) e em relação ao meio social, entretanto, não é possível para a lei ditar nosso padrão de comportamento e é aí que entra outro ponto importante que é a cultura, ficando claro que não a cultura no sentido de quantidade de conhecimento adquirido, mas sim a qualidade na medida em que esta pode ser usada em prol da função social, do bem estar e tudo mais que diz respeito ao bem maior do ser humano, este sim é o ponto fundamental, a essência, o ponto mais controverso quando tratamos da questão ética na vida pública.

Freqüentemente constatamos a opinião pública desabonar o comportamento ético no serviço público. A crítica feita pela sociedade, decerto, como todo senso comum é imediatista e baseada em uma visão superficial da realidade, que entre outras coisas, trabalha com generalizações, colocando no mesmo “rol” servidores, gerentes e políticos. De fato, sabe-se que essa é uma realidade complexa e que precisa ser analisada com cautela e visão histórica, recomendando-se tratar cada situação separadamente, dentro de seu contexto e não de forma simplista e apressada.

É verdade que aquilo que a sociedade fala sobre o serviço público é o que se vê na prática através da morosidade, do descaso, do empreguismo, improbidade administrativa, má conservação dos bens públicos é motivo de descrédito da sociedade. A sociedade não tem condições de saber de quem é a responsabilidade, na ausência de tais esclarecimentos faz generalizações distorcidas, impregnadas por preconceitos que definem os funcionários públicos como preguiçosos, incompetentes e procrastinadores, quando, de fato, existem pessoas que agem dessa forma, assim como em qualquer empresa, mas existem também pessoas altamente qualificadas e preocupadas com o serviço público e com o bem comum.

Diferente do que vem sendo posto em prática, as empresas éticas devem estimular e oportunizar o advento da consciência crítica de seus colaboradores, clientes e parceiros, e não impor que eles aceitem o que lhes é apresentado. É um ato humano e ético não aceitar verdades prontas, de forma imposta, mas aquelas que a consciência crítica aponta como aceitáveis. É o ser humano quem deve decidir em quem acreditar. As organizações éticas buscam na prática, se tornar honestas, justas, verdadeiras e democráticas, por uma questão de princípio e não de conveniências na maioria das vezes muito embora esse tipo de agir também traga sucesso e reconhecimento. As empresas éticas devem escolher seus líderes e colaboradores considerando tanto suas qualidades técnicas, quanto éticas. Mesmo sabendo-se que o ser humano está suscetível à falhas, uma boa política de Recursos Humanos, ou uma ótima empresa e banca examinadora no caso dos órgãos públicos diminuem os riscos de práticas lesivas ao patrimônio público.

Além da ética individual a empresa que almeja ser ética deverá refletir seu modo de ser, pois quando se conquista a consideração e a confiança dos colaboradores desenvolve a lealdade e compromisso necessários ao crescimento e estabilidade da organização.

Quando a empresa conquista a confiança e o respeito de seus empregados desenvolve a lealdade e o compromisso com ela. Estudos confirmam que as empresas mais éticas são as mais bem-sucedidas, pois nas últimas décadas elas vêm tomando consciência disso e descobrindo que o ser humano, ou seja, os clientes, colaboradores, sociedade, fornecedores, etc., são as coisas mais importantes na organização, portanto devem agir de forma a fazer com que eles as admire, respeite, ame e não queira substituí-las por outras empresas.

Em meio a tantas altercações em relação à ética na política, a generalização da corrupção tornou-se evidente no setor público, um exemplo recente é a máfia das sanguessugas, mas não se deve esquecer que existem pessoas muito éticas e conscientes em todas as organizações. Como se percebe, há uma cobrança cada vez maior nos últimos anos por parte da sociedade por transparência e probidade, tanto no trato da coisa pública, como no fornecimento de produtos e serviços ao mercado. A legislação constitucional e a infraconstitucional têm possibilitado um acompanhamento mais rigoroso da matéria, permitindo que os órgãos de fiscalização e a sociedade em geral adotem medidas judiciais necessárias para coibir os abusos cometidos pelas empresas, espera-se que a impunidade não impere nas investigações de ilicitudes.

A falta de ética nasce nas estruturas administrativas devido ao terreno fértil encontrado ocasionado pela existência de governos autoritários, no qual são regidos por políticos sem ética, sem critérios de justiça social e que, mesmo após o aparecimento de regimes democrático, continuam contaminados pela doença da desonestidade, dos interesses escusos geralmente oriundos de sociedades dominadas por situações de pobreza e injustiça social, abala a confiança das instituições, prejudica a eficácia das organizações, aumenta os custos, afeta o bom uso dos recursos públicos e compromete a imagem da organização e ainda castiga cada vez mais a sociedade que sofre com a pobreza, com a miséria, a falta de sistema de saúde, de esgoto, habitação, ocasionados pela falta de investimentos financeiros do Governo, porque os funcionários públicos priorizam seus interesses pessoais em detrimento dos interesses sociais.


A mudança que se deseja na Administração pública sugere numa gradativa, mas necessária transformação cultural dentro da estrutura organizacional da Administração Pública, isto é, uma reavaliação e valorização das tradições, valores morais e educacionais que nascem em cada um de nós e se forma ao longo do tempo criando assim um determinado estilo de atuação no seio da organização baseada em valores éticos.




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quinta-feira, 10 de novembro de 2016

A ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA




Inicialmente, definiremos o que é Administração Pública e qual a finalidade dos órgãos públicos e sua importância na sociedade.

O que é Administração Pública?

Para Meirelles (1985), "em sentido formal, a Administração Pública, é o conjunto de órgãos instituídos para consecução dos objetivos do Governo; em sentido material, é o conjunto das funções necessárias aos serviços públicos em geral; em acepção operacional, é os desempenhos perenes e sistemáticos, legais e técnicos, dos serviços do próprio Estado ou por ele assumidos em benefício da coletividade. Numa visão global, a Administração Pública é, pois, todo o aparelhamento do Estado preordenado à realização de seus serviços, visando à satisfação das necessidades coletivas”.

“Estado é uma comunidade organizada politicamente, ocupando um território definido, normalmente, sob constituição e dirigida por um governo; também, possuindo soberania reconhecida internamente e por outros países” (MORAES, 1999).

Partindo-se de uma perspectiva histórica, verificamos que as administrações públicas, cujos princípios e características não devem ser confundidos com os da administração das empresas privadas, evoluiu através de três modelos básicos: a administração pública patrimonialista, a burocrática e a gerencial. Estas três formas se sucedem ao tempo, sem que, no entanto, qualquer uma delas seja inteiramente abandonada.

"No patrimonialismo, o aparelho do estado funciona como uma extensão do poder do soberano, e os auxiliares, servidores, possuem status de nobreza real. Os cargos são considerados probendas1" (FIALHO, 2005)

"A Administração Pública Burocrática surge na segunda metade do século XIX.... Constituem princípios orientadores do seu desenvolvimento e profissionalização, a idéia de carreira, a hierarquia funcional, a impessoalidade, o formalismo, em síntese, o poder racional legal" (FIALHO, 2005).

"A administração Pública Gerencial emerge na segunda metade do século XX, como resposta, à expansão das funções econômicas e sociais do Estado e, de outro, ao desenvolvimento tecnológico e a globalização da economia mundial....." (FIALHO, 2005).

Na Administração Gerencial torna-se então essencial à necessidade de reduzir custos e aumentar a qualidade dos serviços, tendo o cidadão como beneficiário.
Finalidade da Administração Pública

Ainda Meirelles (1985), “a finalidade da administração pública é a prestação de serviços aos cidadãos. Podemos ainda dizer que o fim da administração pública é o interesse público ou o bem da coletividade”.

Os fins da Administração Pública resumem-se num único objetivo: o bem comum da coletividade administrativa; toda atividade deve ser orientada para esse objetivo, sendo que todo ato administrativo que não for praticado no interesse da coletividade deve ser proibido.

Os fins da Administração unem-se em defesa do interesse público, assim entendido aquelas aspirações ou vantagens licitamente almejadas por toda a organização administrativa, ou por parte expressiva de seus membros; por isso que o ato administrativo realizado sem interesse público configura desvio de finalidade.

Funções da Administração Pública

Entende-se ainda como função pública o conjunto de trabalhadores ligados de forma profissional e estável à Administração Pública, por meio de estatuto específico e definidor dos seus direitos e deveres (GASPARINI,1995)

Apesar da existência de uma tendência de se pensar nos burocratas (classe de funcionários públicos) como uma classe distinta de cidadãos, os papéis que eles desempenham não são muito diferentes daqueles desempenhados pelos correlativos do setor privado. Praticamente todo cargo ou categoria ocupacional existente numa empresa privada tem equivalente no setor público. As empresas e órgãos do governo contratam, por intermedio de concursos, contadores, advogados, químicos, médicos, zeladores, motoristas e secretários - objeto de nosso estudo.

Nesse contexto, podemos dizer que os serviços públicos são aqueles prestados pelo poder público à população, por exemplo, os transportes, a educação, a saúde, a energia elétrica. Vale lembrar que em alguns casos partes desses serviços são prestados por organizações privadas, porém com supervisão do estado que responde juridicamente quando algo errado acontecer. Citamos a telefonia, que embora na maioria das regiões brasileiras são prestadas por empresas privadas, é de responsabilidade do estado a supervisão dos serviços e autorização das tarifas a serem cobradas.

O surgimento do profissional de secretariado
Faz-se necessário um breve histórico do surgimento do profissional de secretariado para que possamos entender sua história no mercado de trabalho.
Segundo Sabino & Rocha (2004), “a origem do secretariado remonta à Dinastia Macedônica, na época em que Alexandre Magno reinava (356 a.C - 326 a.C)".

A poderosa figura de Alexandre Magno pertence ao reduzido grupo de homens que definiram o curso da história humana. Seu gênio militar se impôs sobre o império persa e assentou as bases da frutífera civilização helenística (momento de transição entre o esplendor da cultura grega e o desenvolvimento da cultura romana).
Alexandre nasceu em 356 a.C. no palácio de Pella, Macedônia. Filho do rei Filipe II, cedo se destacou como um rapaz inteligente e intrépido. Quando o príncipe tinha 13 anos, seu pai incumbiu um dos homens mais sábios de sua época, Aristóteles, de educá-lo. Alexandre aprendeu as mais variadas disciplinas: retórica, política, ciências físicas e naturais, medicina e geografia, ao mesmo tempo em que se interessava pela história grega e pela obra de autores como Eurípides e Píndaro. Também se distinguiu nas artes marciais e na doma de cavalos.

Na arte da guerra recebeu lições do pai, militar experiente e corajoso, que lhe transmitiu conhecimentos de estratégia e lhe inculcou dotes de comando. O enérgico e bravo jovem teve oportunidade de demonstrar seu valor aos 18 anos, quando, no comando de um esquadrão de cavalaria, venceu o batalhão sagrado de Tebas na batalha de Queronéia (338 A.C.).

Depois do assassinato de seu pai em 336 a.C., Alexandre subiu ao trono da Macedônia e se dispôs a iniciar a expansão territorial do reino.

Alexandre O Grande (embora tivesse 1,53): conquistou um império que ia dos Balcãs à Índia, passando pelo Egito e Afeganistão, o maior e mais rico que já tinha existido.

"Alexandre Magno cercava-se de secretários que serviam tanto na composição de seus exércitos quantos nos registros escritos de suas conquistas". (SABINO & ROCHA, 2004).

A partir deste relato histórico, podemos verificar a participação importante dos secretários dos grandes líderes. O Secretário daquela época tinha um papel fundamental não só nos trabalhos de escritas como também eram os fiéis confidentes dos seus superiores.

A escrita e a leitura eram privilégios de poucos, portanto, para registrar a história; os secretários tinham o domínio da escrita. Foi nessa época que surgiu a profissão de Escribas. A palavra hebraica para Escribas é Sofer, ligado a Sefer, que significa “rolo, pergaminho, carta ou livro”.

Os Escribas eram homens sábios, normalmente ao serviço dos reis. Eram tanto receptores de informações como também eram os canais distribuição. Por conseqüência disto tinham o respeito tanto dos plebeus quanto dos monarcas.

Ainda Sabino & Rocha (2004) "A valorização de habilidades diversas e perfeito domínio do idioma, da literatura e da história do seu país foram características exigidas a esse assessores de Reis, Imperadores, Filósofos e líderes. Tais características incorporariam, mais tarde, o perfil do profissional de Secretariado”.


quarta-feira, 9 de novembro de 2016

COMO PLANEJAR ROTINA



Fazer um dia funcionar bem costuma ser um grande desafio para muita gente. Mas essa pode ser uma tarefa mais simples do que parece. Se você quer garantir uma rotina incrível, aqui vão algumas dicas:

1) Um bom café da manhã pode ser rápido e fácil

Essa é uma ótima sugestão do Lifekacker (em inglês) que pode ajudar sua rotina matinal a fluir. Se você luta para tomar café da manhã todos os dias porque é muito esforço e por levar muito tempo, essa é para você: preparar seu desjejum na noite anterior ao aprontar os objetos que você vai precisar ou simplesmente cortar frutas em pedaços pode economizar tempo pela manhã. Talvez você queira optar por uma refeição mais simples, como cereal, para poupar tempo e também esforço. Se preferir algo que precise de mais tempo, como uma vitamina, você pode preparar para a semana toda em 5 minutos – perfeito para a noite do domingo antes de sua semana começar. É só fazer e congelar.

2) Encontre seu melhor momento para fazer cada coisa

Nossos corpos têm “relógios embutidos” que determinam os melhores momentos para comer, dormir, exercitar-se e trabalhar. Talvez você não tenha a flexibilidade de fazer tudo no tempo certo para si, mas tente ouvir seu relógio interno o máximo possível. Se você é daquelas pessoas cujos trabalhos criativos são melhor produzidos à noite, durante o dia, tente retirar afazeres criativos e agende mais tarefas administrativas e analíticas para a manhã. Se você achar que exercitar-se é melhor na metade do dia, pode tentar fazer isso durante seu intervalo para o almoço ou fazer uma pausa no trabalho à tarde e retornar no comecinho da noite.

3) Um alarme para acordá-lo pode não ser o suficiente – tenha um para mandá-lo dormir 

A maioria de nós possui despertadores para acordar pela manhã, mas todos nós ficamos facilmente acordados até mais tarde. Ter um alarme que nos lembre da hora certa de dormir pode ser uma grande ajuda na adoção de uma rotina regular de sono. Nos experimentos de Eric Barker com o sono, ele descobriu que colocar um alarme para dizer quando ir para a cama é ainda mais eficiente do que um despertador. Para prepará-lo para acordar novo e descansado no dia seguinte, tente simular padrões de sono mais naturais possíveis. Um despertador que simula o raiar do sol ou o gorjear dos pássaros pode gentilmente fazê-lo acordar cedo pela manhã. Deixar seu quarto totalmente escuro e manter a temperatura baixa e consistente também pode ajudá-lo a dormir com mais tranquilidade.

4) Desligue-se para dormir melhor à noite – o método de “zero notificações”

Uma rotina desacelerada à noite é algo a que prestamos atenção particularmente. Muitos de nós descobrimos que isso faz uma grande diferença ao quanto – e quão bem – dormimos. Nosso CEO, Joel, havia escrito sobre sua rotina antes, e realmente gosto de como ele explica seus desacelerados hábitos noturnos:

- Desengatar: uma atividade que permita a separação total da jornada de trabalho. Para mim, isso é representado por uma caminhada de 20 minutos, diariamente, às 21h30. Este é um período de desaceleração e me permite avaliar os feitos do dia, pensar sobre os desafios maiores, gradativamente parar de pensar sobre o trabalho e alcançar um estado de cansaço.

- Evitar reengrenar: depois da atividade, vá direto para a cama. Certifique-se de que todos os dispositivos eletrônicos estejam em um ambiente diferente do que você dorme. Uma vez na cama, não leia livros relacionados ao seu trabalho em qualquer aspecto. Para mim, isso significa ler ficção.

Você talvez queira tentar fazer uma caminhada, como Joel, ou um momento de leitura silenciosa. Outras excelentes atividades de desaceleração incluem meditação, tomar chá, sentar calmamente, alongamento e tomar banho de banheira. E como qualquer tipo de luz, incluindo telas retroiluminadas como as de computadores ou telefones, afetam o seu padrão de sono negativamente, tente evitá-las por um tempo antes de dormir.

5) Desenvolva uma rotina matinal que você também mantenha nos finais de semana

Construir uma rotina habitual pode ajudar você a começar seu dia da melhor forma. Esse é outro aspecto apreciado por Joel, e ele tem uma ótima sugestão de como criar uma consistente rotina matinal:

“Certamente acredito que é importante permitir uma imperfeição e alguma folga no fim de semana, porém, pessoalmente, cometi o erro de ter uma hora para acordar nos finais de semana que divergia bastante da minha hora de acordar nos dias úteis. Apenas uma vez que comecei a refletir sobre os finais de semana, consegui acordar cedo pela manhã por muitos dias em sequência”.

Adoro esse ponto, especialmente porque sou propensa a dormir muito e ficar acordada até tarde sábado e domingo, o que pode fazer minha rotina matinal bem mais difícil de cumprir na manhã da segunda-feira.

6) Acompanhe seu hábitos para se entender melhor

Leva tempo e esforço para rastrear tudo que você faz em um dia. Recentemente comecei a mapear minhas atividades do meio da semana e notei que lembrar cada atividade é a parte mais difícil. Dito isso, se você puder se esforçar alguns dias, talvez tenha as ideias necessárias para melhorar sua rotina diária. Entender como você vive no presente momento pode ajudá-lo a trabalhar em direção de como você quer viver.

Com os hábitos, em especial, é bom seguir o conselho de Richard Branson e começar algo antes de você se sentir pronto. É uma das coisas mais poderosas que o ajudaram a ter sucesso.

Quais outras dicas você tem para aprimorar sua rotina diária? Como é sua rotina agora? Deixe-nos saber nos comentários.



segunda-feira, 7 de novembro de 2016

COMO OTIMIZAR O SEU MARKETING PESSOAL




Nunca transmitimos para as outras pessoas o reflexo que vemos em nosso espelho pessoal, pois nossos semelhantes não nos visualizam sob a mesma ótica nossa. Em outros termos, o fato de você se achar engraçado, por exemplo, não necessariamente o torna assim diante dos outros, tendo em conta que cada pessoa possui sua forma de interpretar o mundo. Logo, sábio é aquele que observa as peças se movendo a sua volta e cria estratégias inteligentes para se destacar e se fortalecer socialmente, não dando margem ao erro e as atitudes negativas. 


De fato, não podemos deixar de considerar a dificuldade imensa que é a de conviver com os nossos semelhantes, porquanto essa variável faz com que sejamos por inúmeras vezes: injustiçados, caluniados e desrespeitados. Assim, os relacionamentos são um grande desafio para as nossas vidas e uma singular oportunidade de crescimento, pois iremos desenvolver atributos como: a paciência, a resiliência e, principalmente, o perdão. 

Esse fator é tão importante que todos os homens bem sucedidos que conheço são, indubitavelmente, príncipes da competência interpessoal, de sorte que muitos deles são analfabetos funcionais, contudo são pessoas carismáticas, bem humoradas e totalmente descontraídas. Deste modo, eles herdam um sucesso natural por conta de ostentarem esse tipo de comportamento. Sob uma outra perspectiva o que quero dizer é o seguinte: quem se relaciona harmonicamente com os outros possui muito mais vantagens na vida do que quem goza de títulos ou até mesmo de um intelecto privilegiado. 

Muitos amigos externam para mim os seus esforços (em vão) em tentar dominar essa questão, porém o que busco fazê-los compreender é que é impossível obter resultados rápidos em um curto espaço de tempo. Daí a importância da organização, da disciplina e também do otimismo. 

Dando continuidade ao raciocínio explanado nos parágrafos acima e conhecendo o desejo de muitas pessoas em adquirir tal competência, elaborei 9 dicas para otimizarmos nosso marketing pessoal. Confira:

1 – Tenha entusiasmo: existe uma enorme diferença entre um profissional comum e um acima da média. O primeiro apenas cumpre as tarefas delegadas, sem nenhum tipo de surpresa. Já o segundo vai muito além da excelência, entregando muito mais do que suas obrigações e transformando o seu trabalho em uma esfera de qualidade total. Em outras palavras, ele é visto na organização como alguém que produz mais do que o necessário, porquanto é diferenciado e procura se dedicar ao máximo em prol de resultados mais expressivos. 

2 – Tenha um olhar receptivo: os olhos falam muito sobre nós, pois eles transmitem nosso estado de espírito. Desta forma, tenha sempre consigo os olhos da esperança, fazendo com que as pessoas se sintam leves ao seu lado. Vale mencionar que as pessoas que amam e praticam a verdade sempre olham diretamente nos olhos das outras, não dando margem a desconfiança e a possíveis dúvidas que possam vir a existir. 

3 – Dê atenção às pessoas: valorizar o que as pessoas tem a dizer é uma das melhores maneiras de se adquirir credibilidade, de modo que a outra parte se sinta prestigiada e por ilação, possa se sentir importante do seu lado. Sem dúvidas, um homem que adquiriu a capacidade de ouvir o próximo é alguém que possui empatia e total desejo de ajudar, fazendo da servidão um dos principais pilares de sua personalidade. 

4 – Seja bem humorado: o bom humor é o maior de todos os atributos e tem o poder de transformar tabuleiros negativos em ambientes saudáveis e regozijantes. Olhe ao seu redor e note que as pessoas mais homenageadas e queridas são exatamente aquelas que valorizam a alegria e o pensamento positivo. Destarte, que possamos ser semeadores de sorrisos, criando laços de felicidade para todos aqueles que estão ao nosso redor. 

5 – Procure ter uma postura firme: algumas pessoas parecem ser "vassouras envergadas", caminhando por aí como se fossem seres desalmados e entristecidos com a vida, ou seja, elas passam uma imagem de preguiça, desânimo e total descontentamento com sua existência. Portanto, que possamos ser a antítese dessas criaturas, fazendo da empolgação e da imponência os dois princípios absolutos a serem mostrados em nossa postura diante de nossos semelhantes. 

6 – Seja congruente com sua imagem: a sua imagem realmente reflete quem você é, ou você é um propagador de fatos que não correspondem à realidade? Digo isso porque vejo inúmeras pessoas passando falsas veras em busca de obterem vantagens e isso é um ato inescrupuloso e inaceitavelmente medíocre. Sendo assim, seja natural, verdadeiro e deixe que as pessoas gostem de você do jeito que você é, evitando cenários hipócritas e ilusórios. 

7 – Seja um visionário: em uma determinada ocasião pude contemplar a eficiência de um companheiro de trabalho que sabia como ninguém como encantar pessoas. Foi mais ou menos assim: uma das líderes da organização solicitou que fizéssemos um relatório de algumas de nossas atividades, pois ela precisava dessas informações para fazer uma apresentação oral para a diretoria da empresa. Destarte, ela exteriorizou para nós quais idéias permeavam sua mente e se poderíamos complementá-las. 

Durante o curso do diálogo ela nos contou um fato interessante: ela tinha dificuldades de trabalhar com o Power Point, tendo em vista que não tinha domínio pleno da ferramenta e isso estava lhe deixando insegura, mesmo tendo uma bagagem sólida do conteúdo a ser apresentado. 

Desta maneira, meu companheiro de trabalho havia apenas sido solicitado para executar o relatório (juntamente comigo) e para auxiliá-la em suas idéias, todavia ele decidiu ir além de suas responsabilidades, propondo que ambos montassem os slides conjuntamente e também que os apresentassem a diretoria da empresa. 

Assim, ele diminuiu o peso da responsabilidade que estava nas costas da recém contratada ao mesmo tempo em que deu uma aula de pró-atividade e trabalho em equipe, tornando um ambiente frágil em uma sinergia absoluta e uma conseqüente eficiência organizacional. 

Obviamente, a apresentação foi um sucesso e todos ficaram empolgados e estarrecidos com a motivação que nosso bravo garoto havia demonstrado naquela ocasião, o que elevou o patamar do mesmo e ocasionou em uma promoção para ele no cargo de supervisor á exatos seis meses depois. 

8 – Tenha uma insígnia profissional: sua vestimenta, sua aparência física, sua postura diante das pessoas, sua maneira de se comunicar (principalmente, o vocabulário usado), seu cartão de visita, sua acessibilidade e disponibilidade para atender os outros, seu nível cultural, sua presença em eventos importantes, sua participação em atividades da comunidade, são todas atmosferas que precisam ser usadas de maneira estratégica. Deste modo, você deve sempre manter uma imagem sólida, fazendo com que as pessoas vejam o seu engajamento diante dos acontecimentos existentes. 

Vale lembrar que tudo é questão de bom senso, ou seja, você não será formal o tempo todo e tampouco se tornará um ser que existe apenas para o trabalho em si, pelo contrário, é fundamental ser descontraído e irreverente em algumas situações, fazendo as pessoas enxergarem o seu lado "irresponsável" também. 

Portanto, o segredo é usar o equilíbrio, mantendo os processos em um estado de equacionamento. 

9 – Se reinvente constantemente: as pessoas adoram novidades e não raramente sentem-se empolgadas com idéias criativas e surpreendentes. Então, se alguém é repetitivo e monótono, a reação tende a ser contrária. Isto posto, seja uma pessoa transformadora e não tenha medo da mudança, pois assim procedendo, você será sempre passível de elogios e receptividade por parte dos outros. 

Se comportar de forma inteligente diante das pessoas nessa era em que vivemos é um dos segredos para otimizarmos nossas competências e consequentemente lograrmos êxito perante o mercado. Sem dúvidas, astutos são todos aqueles que se preocupam em estabelecer relacionamentos saudáveis com seus pares, fazendo deste mundo uma aura de união e total similaridade entre todos os seres aqui presentes. 




sexta-feira, 4 de novembro de 2016

IMPORTANTES DICAS DE COMUNICAÇÃO QUE LÍDERES UTILIZAM




Líderes consumados dão especial atenção à comunicação porque é o canal através do qual todo o  relacionamento se concretiza. Comunicação é a atividade mais comum a qualquer pessoa. Estudos e pesquisas realizadas em organizações mostram que setenta e cinco por cento do tempo de um gestor é gasto comunicando-se com outros, seja para conversar, telefonar, ler, escrever relatórios, mandar e-mails ou administrar conflitos. Por comunicação interpessoal, refiro-me à capacidade do indivíduo de saber comunicar-se, de dialogar e de entender aos outros, bem como a de fazer-se compreender. Líderes autênticos são mestres consumados neste quesito. Sabem o que interessa às pessoas, do que elas necessitam e de como motivá-las.

Veja os 11 pontos essenciais da comunicação que eles utilizam:

1.  É impossível você não se comunicar

É bom levar em conta que tudo o que você faz e tudo o que você diz, comunica aos outros o seu modo de ser. E, mais importante ainda, tudo o que você não diz e tudo o que você não faz, comunica igualmente às pessoas que estão ao seu redor. Na condição de líder isto é vital, porque todos estão de olho em você, durante todo o tempo, mesmo que você não se dê conta disso. Os liderados, e demais pessoas à sua volta, analisam constantemente seus comentários e suas ações: como você fala, como você sorri (ou não sorri), se você presta atenção aos outros (ou não) quando conversa, se você é assertivo (ou não), se você fala ou se omite, impaciente (ou não), agressivo (ou não) e assim por diante. Portanto, é impossível você não se comunicar mesmo que esteja dentro de uma concha, porque até mesmo ao não se comunicar, você está dizendo a todos que prefere ficar isolado em vez de manter contato.

2. Comunicação começa por você

A comunicação se inicia por você, mas é processada e entendida na mente da outra pessoa. A pergunta é: o que e como a outra pessoa entendeu o que você disse? Logo, o que importa não é o que você diz, mas o que a outra pessoa entende do que foi dito. É fundamental saber comunicar-se de forma clara, objetiva e concisa. Antes de comunicar algo clarifique suas próprias ideias e a maneira de transmiti-las. Os pontos básicos  de uma boa comunicação são: objetividade (vá direto ao ponto), clareza (vá por etapas, dê as explicações necessárias, não  misture um assunto com outro), concisão (não diga em cinquenta  palavras o que pode dizer em dez, nem diga em cinco palavras o que deve dizer em vinte).

3. Ouça com atenção

Muitas vezes as pessoas acham que estão ouvindo, quando na verdade elas estão pensando no que vão dizer assim que o interlocutor parar de falar. Embora às vezes possa ser difícil, faça um real esforço para ouvir o que a outra pessoa está dizendo, porque nossa tendência é a de nos ocuparmos com algo e não de apenas ouvir. Essa impaciência é porque, muitas vezes, achamos que temos a solução e queremos colocá-la em prática o quanto antes. A verdadeira comunicação é uma via de mão dupla. Deixe de lado o que você estava fazendo e olhe nos olhos da outra pessoa, mostre que você está interessado no que ela diz, meneie a cabeça em sinal de concordância. Deixe que o interlocutor perceba que você se importa com o que ele está dizendo.

4.Dê fluência ao dialogo

Não interrompa quando o outro estiver falando. Evite atitudes agressivas ou defensivas, pois isto só irá dificultar o desenrolar da conversação e do entendimento. Ouça as sugestões, opiniões e ideias com naturalidade e aceitação. Sobretudo não se irrite nem demonstre aborrecimento se os outros expressarem pontos de vista diferentes dos seus, nem concordarem com você. Se for contra-argumentar faça-o com tranquilidade, sem afetação. Ficará surpreso de quantas ideias e soluções novas surgem, simplesmente ouvindo.

5. Faça perguntas criativas

Líderes que ajudam  os outros a crescer e inovar continuamente geram  perguntas criativas que fazem a diferença. Perguntar é uma forma ativa e criativa de fazer sondagens que auxiliam outros a crescerem. Ouvir é uma forma receptiva que também auxilia no desenvolvimento das pessoas. Essas duas formas complementares de abordagem fazem parte do ciclo de crescimento da comunicação. Líderes inovadores e que buscam soluções para os problemas concentram-se em fazer as perguntas certeiras, adequadas, muitas vezes gerando questões provocativas que obrigam as pessoas a se aprofundarem nos temas em  discussão. Ao desenvolver outros líderes através de perguntas, eles estão, não apenas, ajudando-os a crescer, mas a terem experiências singulares e diferentes. Desafie os outros e a si mesmo, procurando soluções por ângulos diferentes. Cave e aprofunde mais as experiências, perspectivas e motivações. Desafie, de vez em quando, o status quo, e leve a conversação para um outro patamar, diferente do atual. Qual seria o impacto para sua equipe e para a organização se você fizesse perguntas cujas respostas alavancariam o crescimento da empresa? O que isso poderia também significar em termos de desenvolvimento das pessoas e equipes?


6. Tenha coerência entre mensagem verbal e não verbal

Líderes sabem da importância em manter coerência entre palavras e atos. O professor Albert Mehrabian da Universidade da Califórnia pesquisou acuradamente o processo de comunicação. Os estudos revelaram que apenas 7% do significado de uma mensagem são feitos verbalmente, enquanto que 38% são transmitidos pelo tom de voz e 55% através da linguagem corporal. Isto é, comunicamos 93% da nossa mensagem de modo não verbal através do tom de voz, gestos, postura, jeito de nos conduzirmos e falarmos etc. Quando nossa linguagem verbal contradiz nossa linguagem não verbal o resultado será uma distorção de comunicação e o interlocutor acreditará, não no que você disse, mas no que ele viu e sentiu. Desse momento em diante ele passará a prestar atenção na nossa postura e ignorará as palavras.

7. Líderes são ótimos comunicadores

A capacidade de comunicação é uma das habilidades mais importantes de que o líder necessita para ser bem-sucedido em sua missão. Se você pretende liderar uma equipe, um departamento, uma organização, ou o que mais for, terá que tornar-se um “expert” em     comunicação e sentir-se tranquilo ao dialogar com as pessoas. Mantenha contato visual, respeite as opiniões das pessoas, preste atenção em sua própria comunicação não verbal (se é tranquila, defensiva, agressiva, apática, como é seu tom de voz). Examine os grandes líderes e verá que todos eles são excelentes comunicadores.  Mesmo quando discorrem sobre suas próprias ideias eles o fazem de uma maneira que fala diretamente às emoções e aspirações das pessoas, deitam raízes no âmago delas. Eles sabem que a verdadeira mensagem não é a do mensageiro (isto é, a do líder), mas ir ao encontro às necessidades e expectativas dos membros da equipe e fazer vir à tona o melhor de cada um visando arquitetar e construir objetivos que realmente respondam às necessidades da empresa e dos colaboradores. 

8. Grandes líderes entregam mais do que recebem

Os melhores líderes não são hábeis apenas em motivar e em comunicar-se, mas são também adeptos em repassar ideias, alinhar expectativas, inspirar ações e difundir a visão que trazem   consigo. Quando você se concentra mais em contribuir do que em receber terá realizado sua missão e, curiosamente, ao focalizar seus esforços em desenvolver pessoas e organizações, você aprenderá e crescerá muito mais do que se tivesse simplesmente preocupado em atingir sua própria agenda.

9. Aprenda a ler nas entrelinhas

Focalize sua atenção num grande líder, e você verá uma pessoa dotada de grande capacidade de ler nas entrelinhas. Ele tem a incrível habilidade de entender e perceber o que não foi dito, observado ou ouvido. Na era da comunicação instantânea, como a que estamos vivendo, as pessoas estão muito mais interessadas em comunicar seus pensamentos e opiniões e falham em não perceber o quanto perdem por não aprender com as ideias das outras pessoas. Mantenha seus olhos e ouvidos bem abertos, e tenha sob controle seus lábios, e ficará surpreso de como sua capacidade perceptiva da organização e das pessoas aumentará muito acima do normal.

10. Tenha um plano de contingência em comunicação

Ao comunicar-se tenha um plano de contingência. Lembre-se que para que haja uma interação bem sucedida seu objetivo deve estar alinhado com as pessoas com as quais você está interagindo. Caso sua mensagem, claridade ou empatia não estejam produzindo os efeitos desejados você tem que mudar o rumo da conversação. Enriqueça o diálogo com histórias, analogias, humor, coloque em pauta desafios para o grupo, faça perguntas que provoquem a participação de todos. Por outro lado não presuma que alguém esteja preparado para conversar com você, só porque você está preparado para conversar com essa pessoa. O ponto chave aqui é que, ao transmitir uma mensagem, assegure-se de que ela é verdadeira, correta, específica, consistente, clara e fundamentada em sólidos argumentos. E - o mais importante -, tenha em mente de que a comunicação não diz respeito a você, a suas opiniões ou sua posição. Ela diz respeito ao entendimento e comprometimento de todos em busca da satisfação das necessidades e dos interesses da empresa e do quadro de colaboradores.

11. Previna o surgimento de boatos e rumores

Boatos e rumores surgem apenas quando há pouca ou nenhuma informação sobre um assunto polêmico ou problemático, e só acabam causando mágoas, despontamentos, raiva e insegurança. É um estado de coisas que tende a aumentar na proporção exata em que aumenta a falta de informação, e também, da omissão das lideranças que comandam a empresa. Você poderá saber o nível de transparência com que sua empresa (ou setor) trata dos assuntos problemáticos, pelo número de boatos e mexericos que acontecem na organização.  Quando os colaboradores sabem o que está acontecendo na empresa, eles não ficarão adivinhando. Faça reuniões semanais com a equipe, utilize regularmente a intranet, mantenha a comunicação aberta. É fundamental que a comunicação seja a mais clara possível. Quanto mais os colaboradores forem informados a respeito de questões que lhes afetam, menor será a tensão e o estresse que porventura possa ocorrer por conta de notícias mal veiculadas ou mesmo inexistentes. 

Texto extraído e condensado do livro “O Poder da Liderança”, de Ernesto Artur Berg, Juruá
Editora. Para maiores detalhes sobre o livro acesse www.quebrandobarreiras.com.br 

quinta-feira, 3 de novembro de 2016

DEZ ATITUDES PARA CONQUISTAR A INFELICIDADE NO TRABALHO



Segundo Albert Ellis, psicólogo norte-americano e autor do best seller Como conquistar a sua própria felicidade, o ser humano é incurável. Em síntese, somos passíveis de erros e sujeitos a pensamentos e atitudes derrotistas, motivo pelo qual manter-se otimista é um desafio permanente.

De fato, entra ano e sai ano, algumas pessoas simplesmente não querem evoluir. Elas continuam adotando o mesmo comportamento retrógrado do século passado, apesar de tantos cursos, treinamentos e toda literatura disponível para quem deseja crescer no campo pessoal e profissional.

Nesse sentido, embora as empresas contribuam muito para elevar ou destruir o moral dos empregados, penso que a felicidade ou infelicidade depende muito dos modelos mentais de cada ser humano em particular – padrão de pensamento, discurso, atitudes.

Por essas e outras razões, fica bem mais fácil distinguir os otimistas dos pessimistas, os perdedores dos vencedores, os que fazem acontecer dos que esperam acontecer. O seu discurso, decorrente do seu modelo mental estabelecido há anos, faz toda diferença no mercado de trabalho e na sua vida pessoal.

Em vez de pensar sobre o que fazer, sugiro que você reflita sobre o que não fazer para se tornar mais feliz no ambiente de trabalho. Mudar passa por uma questão de escolha, não porque a empresa quer que você faça e sim pelo fato de que não existe outra maneira de se tornar mais produtivo e feliz.

Como observador permanente do comportamento das pessoas no mundo corporativo, aqui estão as dez atitudes (negativas) – comportamentos, padrões, escolhas – dos profissionais que desejam conquistar a infelicidade no trabalho:

1.  Preocupar-se o tempo todo com o salário dos outros;

2.  Manter o discurso negativo e a postura do contra;

3.  Fazer corpo mole e acreditar que um dia a coisa muda;

4.  Formar panelinhas e forças de coalizão;

5.  Trabalhar feito alienado como se não existisse vida fora do trabalho;

6.  Conspirar contra o chefe e os companheiros de trabalho;

7.  Ter medo de trabalhar com pessoas melhores do que você;

8.  Buscar reconhecimento sem fazer nada para mudar a situação atual;

9.  Sofrer com o que outros pensam ou deixam de pensar a seu respeito;

10.Começar a segunda pensando na sexta. Será que você está no lugar errado?

Quer fazer um bom exercício? Avalie uma por uma e tente pensar o contrário. Veja como é difícil mudar o seu próprio modelo mental estabelecido. É a sua mente reptiliana em ação.

Na prática, significa dizer o seguinte: se você, como dono, empreendedor, diretor ou gerente pensa dessa maneira, o que dizer para os seus empregados ou para aqueles colaboradores que já não colaboram tanto?

Vai demitir um por um? Bobagem. Você pode substituir todos, mas o ambiente ao seu redor permanecerá nocivo enquanto você, que tem o poder na mente ou mesmo no cargo, não mudar a si mesmo.

Quando o discurso é negativo, pessimista, contrário a tudo o que a empresa precisa, a energia dissipada para mudar o ambiente é maior. Você se desgasta sem necessidade, conspira facilmente, perde o foco nas coisas que precisam ser levadas em consideração e, na maioria das vezes, sai da linha.

Quer conquistar a felicidade no trabalho? Basta fazer o contrário, porém, isso ainda vai demorar o tempo necessário que você precisa para mudar o seu discurso, as suas ações, as suas atitudes. Quanto mais tempo levar, mais irritação, injúria, fofoca e sofrimento.

É fácil ser feliz no trabalho? Claro que não! Sem hipocrisia! Porém, você pode sofrer bem menos quando dá o melhor de si e adota um discurso mais positivo, coerente com a sua maneira de ver o futuro. Entretanto, se você acredita que não tem futuro na empresa ou que a empresa não tem futuro, por que é que você continua nela?

Pense nisso e seja um empreendedor de si mesmo.



quarta-feira, 2 de novembro de 2016

POLÍTICA X PRODUTIVIDADE, ENTENDA ESSA RELAÇÃO




Como anda sua produtividade? O que te impede de cumprir suas tarefas diárias? Você se sente cansado e sem ânimo para realizar suas atividades? Está sempre com trabalho atrasado? Tem dificuldades em produzir com qualidade? Você acha que passa mais horas no trabalho do que deveria?

Os profissionais brasileiros possuem produtividade baixa, segundo dados da Organização Internacional do Trabalho (OIT). Enquanto um americano realiza uma atividade em um dia, no Brasil, levam-se seis. Outro ponto interessante da pesquisa é que enquanto o brasileiro passa 2.023 horas por ano no trabalho, nos Estados Unidos esse número é 1.790 h/a. Conclui-se que o americano produz muito mais em menos tempo, ou seja, são mais produtivos. 

Mas afinal o que a produtividade tem a ver com política?

Ainda segundo a OIT, a baixa produtividade do brasileiro está ligada a questões como transporte, educação, burocracias e falta de infraestrutura. Fatores esses que dependem muito de políticas públicas eficientes, para que atendam a população de maneira correta. Veja alguns exemplos:
Transporte

O brasileiro passa muitas horas se deslocando para o trabalho, além disso, a falta de qualidade no transporte público dificulta ainda mais esse deslocamento, gerando estresse físico e mental. O profissional já chega a seu posto de trabalho cansado e sem ânimo para realizar suas atividades, o que impacta diretamente 
em sua produtividade diária;

Educação

Ao ser contratado por uma empresa o brasileiro precisa passar por horas de treinamento e qualificação, o que não acontece nos países com alta produtividade, pois os cursos de graduação já preparam o profissional para atuar no mercado;

Burocracias

Para pedir licenças junto ao governo, o brasileiro tem a barreira da burocracia, onde passa dias, às vezes meses aguardando a liberação, o que adia projetos e negócios;

Infraestrutura

Energia, telefonia e internet de má qualidade atrapalham a produtividade. No Brasil ainda há muita interrupção desses serviços, interferindo diretamente no potencial produtivo do trabalhador.

Por isso, ao escolher o seu candidato, veja quais as propostas acerca desses aspectos, e tantos outros como a saúde, por exemplo, que podem comprometer seu desempenho e sua produtividade.




terça-feira, 1 de novembro de 2016

A OBSOLESCÊNCIA DO CONHECIMENTO





Na década de 1970, o trabalhador médio americano levava entre 12 a 15 anos para que 50% do seu conhecimento se tornasse obsoleto, segundo estimativas do Ministério do Trabalho dos EUA*. Na virada do século este prazo caiu para três anos, isto é, a cada 36 meses você perde metade da sua capacidade de desempenhar adequadamente a sua profissão. Em outras palavras: você fica obsoleto – e cada vez mais rápido.

Se você acha que esta constatação é exagerada – mesmo ela estando 15 anos defasada – deixe-me acrescentar alguns argumentos próprios:

Entendo – e esta é uma visão pessoal – que a competência de um profissional pode ser dividida em quatro pilares: técnica, conceitual, organizacional e interpessoal.

A Competência Técnica, como o nome sugere, diz respeito aos conhecimentos necessários para executar o trabalho propriamente dito. É a carteira de habilitação do motorista profissional ou o CRO do dentista. Tanto um quanto o outro serão profissionais medíocres para sempre, se não se atualizarem adequadamente. Imagine, por exemplo, um motorista que não consiga usar um câmbio automático, ou um dentista que não entenda de resinas polimerizáveis.

Há, porém, situações mais graves nas quais a defasagem técnica tira completamente o profissional do mercado, dependendo do grau de dependência de sua profissão em relação ao ferramental específico.

Em recente conversa com um especialista em Marketing Digital, disse-me ele que o mercado de SEO deu soluços, piruetas e cambalhotas nos últimos meses e que, por causa de mudanças repentinas e imprevisíveis nos principais players, toda a sua bagagem anterior não valia mais nada.

O mercado deu um passo adiante e deixou muita gente para trás. Os 36 meses necessários à obsolescência foram espremidos em algumas semanas.

O que você faria se tudo aquilo que você sabe sobre a sua área deixasse de ser verdade? Se todos os carros fossem autoguiados ou um creme dental acabasse com cáries e outros problemas dentais e de gengivas? Se o principal produto da sua empresa fosse substituído ou tirado do mercado? Se criassem um software que faz seu trabalho mais rápido – ou melhor – do que você? O que você faria?