quarta-feira, 20 de abril de 2016

ASSÉDIO MORAL: CONHEÇA UM POUCO MAIS DESSA PRÁTICA CRUEL


Desde quando existe o trabalho, existe o assédio. Mas foi apenas no final dos anos 80 que ele começou a ser estudado e combatido. No Brasil, assédio moral não é crime, ao contrário do que muitas pessoas acreditam. Até existem projetos de lei que propõem a criminalização do assédio, mas eles estão parados no Congresso Nacional. Embora não existam leis que tratem especificamente do assédio, ele é reconhecido por estudiosos do Direito e pelos tribunais, que têm concedido indenizações aos que dele são vítimas.

Pode-se definir o assédio moral como qualquer conduta abusiva, repetida, ocorrida no ambiente de trabalho, que ofenda a dignidade da pessoa, ameace seu emprego ou degrade o clima de trabalho.

A conduta tem que ser realmente abusiva, ofensiva; aceitar qualquer comportamento como assédio é banalizar-se tão importante instituto. A conduta, portanto, tem que ser grave, tem que ofender, e pode se dar por palavras, gestos, atitudes ou comportamentos no ambiente de trabalho.

Essa conduta tem que ser repetida; não é um único evento que caracteriza o assédio. O famoso 'dano moral', em Direito, consiste numa ofensa à dignidade da pessoa humana. E a diferença básica entre dano moral e assédio moral é exatamente a frequência dos atos: uma única ofensa, uma única atitude pode ser considerada dano moral, enquanto uma série de ofensas, uma repetição de atitudes ofensivas, configura o assédio moral. É como se comparássemos o dano moral a uma foto, a um único instante no tempo, enquanto o assédio é um filme, uma série de instantes.

O assédio moral é também chamado de ‘mobbing' e tem semelhanças com o ‘bullying', termo muito em voga atualmente. Porém, ‘mobbing' é utilizado em referência às ofensas praticadas no ambiente de trabalho, enquanto ‘bullying' refere-se aos fatos ocorridos em ambiente escolar ou familiar.

Geralmente quem pratica o assédio tem por finalidade deteriorar o ambiente de trabalho, o que muitas vezes faz com que a vítima acabe pedindo demissão do emprego. 

As modalidades de assédio moral podem ser quatro: ‘vertical descendente', ‘vertical ascendente', ‘horizontal' e assédio ‘praticado por terceiros'.

O tipo tradicional, clássico de assédio é o ‘vertical descendente'. Vem de cima para baixo: é o superior hierárquico que assedia seu subordinado. É a figura mais comum e geralmente resulta do abuso do poder de comando do empregador.

Assédio ‘vertical ascendente' é aquele que vem de baixo pra cima. Menos comum esse tipo de assédio é geralmente praticado por mais de um subordinado em relação ao seu chefe, e na maioria das vezes sua vítima não tem meios de se defender e acaba perdendo o cargo, ou até mesmo o emprego.

 Não tão incomum é o ‘assédio horizontal', aquele em que tanto o assediador quanto o assediado estão no mesmo nível hierárquico, e costuma resultar de uma competição acirrada entre colegas de trabalho, que buscam destacar-se para receberem promoções ou atingirem metas.

A existência da última figura - o assédio moral ‘praticado por terceiros' - é defendida por alguns estudiosos que identificaram decisões da Justiça do Trabalho que condenaram empresas a indenizarem seus ex-funcionários por atos de assédio cometidos por terceiros, por pessoas alheias à relação de trabalho.

Um dos casos de maior repercussão dessa figura foi a condenação da rede Casas Bahia por obrigar uma funcionária a usar, como uniforme, uma camiseta com a frase "quer pagar quanto?" 

Todo mundo se lembra daquele ator que repetia insistentemente essa frase nos comerciais; afinal, ela verbalizou de tal forma que se tornou uma espécie de slogan da empresa. Pois uma funcionária de uma loja da rede, que vestia a camiseta com o "quer pagar quanto?", foi vítima de uma série de cantadas e gracinhas de clientes. Ela ouvia coisas do tipo "eu quero pagar 10 reais pra te levar pra casa", e outras brincadeiras de mau gosto.

Incomodada, a trabalhadora entrou na Justiça, que acabou condenando a empresa por assédio moral, por obrigá-la a utilizar aquele uniforme. Porém, os atos de assédio, em si, eram praticados pelos clientes, e não por funcionários da empresa.

As condutas que podem resultar em assédio são as mais diversas: podem se dá por ação ou omissão, ou até mesmo por gestos.

Quando se trata de ser cruel com o semelhante, o ser humano é muito criativo, e por isso não é possível relacionar todos os comportamentos que podem resultar em assédio moral, mas a seguir são listados os mais comuns.

Por exemplo: humilhar, amedrontar, desprezar, ironizar, ridicularizar, isolar e perseguir. Falar mal, rir da pessoa, fazer piadas, pôr apelidos, discriminar os doentes, gritar ou criticar sempre o trabalho do empregado, por melhor que ele seja.

Também pode ser considerado assédio ignorar, não cumprimentar, impedir de se expressar, ser indiferente à pessoa. Não chamar para reuniões das quais todos os outros colegas participam, proibir o uso ou controlar o tempo de utilização de banheiro, dar tarefas sem sentido ou sem valor, impedir de trabalhar, dar trabalhos muito abaixo da capacidade e da instrução da pessoa (ou dar trabalhos inferiores para os quais aquele indivíduo foi contratado), cobrar abusivamente o cumprimento de metas ou estipular metas inatingíveis. 

Embora se encontrem casos de assédio moral em todos os setores da economia e em todas as atividades, os campeões de ocorrência são os bancos, principalmente por conta das metas arrojadas a que submetem seus funcionários. Os cada vez maiores lucros bancários são atingidos, muitas vezes, à custa da saúde mental e física de muitos bancários assediados.


O assédio moral é particularmente cruel porque pode deixar marcas na vítima por toda sua vida, e essa pessoa muitas vezes não reclama da situação porque teme perder seu emprego e comprometer o sustento de sua família. E ela então sofre calada, por meses, às vezes anos.

O assédio é, também, um dos principais causadores da ‘Síndrome de Burnout', ou ‘Síndrome do Esgotamento Profissional’ e, embora se fale muito das consequências psicológicas e psiquiátricas do assédio (como irritabilidade, insônia e depressão), estudos da Organização Mundial da Saúde demonstram que outras doenças graves podem ser desencadeadas nas vítimas de assédio, como hipertensão, úlceras, labirintite, transtornos alimentares e até alcoolismo e dependência química de outras drogas.

Não é só a vítima direta do assédio que sofre. Além do empregado e de sua família, perde inclusive a empresa, com aumento de faltas, afastamentos e rotatividade, bem como com a diminuição da produtividade dos colaboradores, sem contar com a possibilidade de condenação em ações indenizatórias. Perdem o governo e a sociedade, já que aumentam os prejuízos à Previdência Social com os constantes afastamentos.

Enfim, todos perdem com o assédio moral, e por isso é dever de todos combatê-lo, e a maneira mais eficaz de se fazer isso é com a adoção de medidas preventivas nas empresas. É das empresas a obrigação de eliminar esse mal pela raiz!

http://www.rh.com.br/Portal/Relacao_Trabalhista/Artigo/8958/assedio-moral-conheca-um-pouco-mais-dessa-pratica-cruel.html

terça-feira, 19 de abril de 2016

ORGANIZAÇÃO DE ARQUIVOS


Segundo a  Associação de Arquivistas Brasileiros arquivo têm a seguinte definição: “Arquivo é o conjunto de documentos que, independentemente da natureza ou do suporte, são reunidos por acumulação ao longo das atividades de pessoas físicas ou jurídicas, públicas ou privadas”.

Vamos tomar atenção para não confundir ARQUIVO com o nome do móvel onde se guardam os documentos.

Toda empresa têm uma grande demanda de papéis que devem ser arquivados, como documentos, atas, estatutos, nomeações, processos, entre outros. E estes arquivos devem estar organizados de tal maneira que se possa achá-los com extrema facilidade.

A existência de um arquivo vem da necessidade do armazenamento documentos que a empresa necessita, arquivo é mais que um lugar para armazenamento de documentos, é onde está toda a trajetória da empresa, sua história ao longo do período que ela existe. Organizar os arquivos da empresa é um investimento, jamais pode ser encarado como uma despesa.

A necessidade de mantermos um arquivo, é a necessidade de poder conservar os documentos.
Esses documentos podem ser:

Secretos: que exigem absoluto sigilo e cuja divulgação prejudica a segurança das partes envolvidas.

Confidenciais: tratam de assuntos pessoais ou de interesse da empresa, e que deve ser do conhecimento do menor número de pessoas possível.

Reservados: os quais devem ser guardados o sigilo por um determinado tempo. Quando terminado esse período, podem ser divulgados.

Ostensivos: devem ser exibidos ou divulgados, pois é do interesse de todos.

Fiscais: todo documento comercial que está sujeito a uma fiscalização por um órgão municias, estadual ou federal. O documento fiscal pode ser solicitado para comprovar uma transação efetuada pela empresa. Tais como notas fiscais, guias de recolhimento de ISS, ICMS, IPI, INSS, balanços, faturas etc.

Estes documentos devem estar separados, e para tal feito, é necessário ler o documento e analisar sua origem. A organização dos arquivos deve ser feita no mínimo anualmente, e conferir e guardar os documentos que realmente são importantes, porque 75% dos papéis gerados pelas empresas é exclusivamente lixo. Devemos organizar para saber quais documentos devemos mover para o arquivo inativo, os que já não ter serventia porque já venceram na tabela de temporalidade, e que, portanto devem pertencer ao arquivo morto. Devo ter em meu arquivo corrente (ou dinâmico), apenas documentos do ano em curso, pois são deles que mais vou precisar.

Arquivo Corrente ou Dinâmico – também conhecido como de Primeira Idade ou Ativo. São conjuntos de documentos estreitamente vinculados aos objetivos imediatos para os quais foram produzidos e que se conservam junto aos órgãos produtores em razão de sua vigência e frequência de uso. São muito usados pela administração.

Arquivo Intermediário – também conhecido como de Segunda Idade ou Semiativo. São Arquivos que aguardam em depósito de armazenamento temporário, sua destinação final. Apresenta pequena frequência de uso pela administração.

Arquivo Permanente – também conhecido como de Terceira Idade ou Histórico. São os conjuntos documentais custodiados em caráter definitivo, em função do seu valor. O acesso é público.

Por descuido e desinformação, muitas vezes o Arquivo é considerado “morto” ou “inativo”.

Para alcançamos a plenitude do nosso arquivo, devemos ter nele: organização, segurança, precisão, simplicidade, flexibilidade, fácil acesso e uniformidade.

O móvel onde podemos armazenar os documentos são:

Gaveteiros: que geralmente são de pastas suspensas. A desvantagem é que se ele for muito alto e enchermos mais as gavetas de cima e menos as de baixo, corremos o risco de ele tombar em nosso corpo quando for aberto. Se o utilizar, evite deixar as gavetas aberta, e /ou as pastas muito abarrotadas, pois quando for pegar uma pasta, outra virá junto e cairá.

Armários: podemos guardar as pastas A-Z, pastas normais, pastas sanfonadas, em caixas, como caixas de arquivos suspensos. A vantagem é que pode ficar uma organização mais visível e ao alcance.

Deslizantes: ele se contrai e se expande, se adequando à lugares pequenos, ou com volume muito grande de documentos. Geralmente é mais utilizado em bibliotecas, para o armazenamento de livros.

Para uma melhor estática aos nossos documentos, podemos nos atentar a alguns detalhes, como, para separar documentos, utilizar pastas “L”; preferir grampear os documentos ao prendê-los com clipes, e sempre lembrando que o grampo deve estar na parte superior esquerda; documentos com furos, devemos reforçar com adesivos próprios para esse fim; e quando retirarmos algum documento do arquivo, marcar esta parte para devolver o documento para o mesmo lugar.

segunda-feira, 18 de abril de 2016

ESTILO DE COMUNICAÇÃO PARA GESTORES




Qualquer gestor de pessoas deve ter muito cuidado com seu estilo de comunicação, caso contrário, seu estilo pode ser o responsável pelo desinteresse do grupo com o qual você trabalha, podendo até, afastá-lo do mesmo.

“Estilo de comunicação” nada mais é do que o conjunto das qualidades de expressão, características de um emissor em comunicação.

Exemplos: “estilo autoritário”, aquele que dá ordens, sem se preocupar com os sentimentos ou opiniões dos outros; estilo “zombador”, só quer rebaixar o que os outros pensam, etc.

Podemos sintetizar as qualidades de um bom estilo de comunicação em 7 características:

1.DIRETO: procura falar frases simples, indo direto ao assunto (não fica “enrolando”).

2.DESEMBARAÇADO: é “leve”, sem palavras “difíceis” ou “gírias”.

3.EQUILIBRADO: procura ouvir tanto quanto falar e não interrompe a conversa dos outros.

4.ADEQUADO: procura não agredir os sentimentos ou opiniões divergentes.

5.CALMO: ritmo de voz pausado e volume médio.
6.RECEPTIVO: aceita objeções, procurando descobrir quais os motivos para tais.

7.POSITIVO: expressa algo que beneficia o receptor da mensagem (ouvinte), elogia.

Seguem algumas regras básicas de como melhorar nosso trato pessoal e possibilitar relacionamentos mais saudáveis, comunicativos e produtivos, em qualquer ambiente:

Cumprimente as pessoas. Nada há tão agradável e animado, quanto uma palavra de saudação, particularmente hoje em dia quando precisamos mais de “sorrisos amáveis”.

Sorria para as pessoas. Acionamos 72 músculos para franzir a testa e somente 14 para sorrir.

Chame as pessoas pelo nome. A música mais suave para muitos ainda é ouvir seu próprio nome.

Seja amigo prestativo. Se você quiser ter amigos, seja amigo.

Seja cordial. Fale e haja com toda sinceridade.
Interesse-se sinceramente pelos outros.

Seja generoso ao elogiar, cauteloso ao criticar. Os líderes elogiam, sabem encorajar, dar confiança e elevar os outros.

Considere os sentimentos dos outros. Existem três lados numa controvérsia: o seu, o da outra pessoa, e o lado de quem está certo.

Ouça, aprenda e saiba reconhecer o valor dos outros.

Preste favores, sem esperar nada em troca.

Ao dizer “não”, o faça com delicadeza.

Nunca devolva um ataque verbal. Nessas horas, é melhor ficar calado do que dizer bobagens e alterar os ânimos.

Não se meta onde não é chamado, a não ser que suas responsabilidades o obriguem a tal.

Jamais passe comentários negativos.


POR: Júlio César Zanluca

sexta-feira, 15 de abril de 2016

CONHEÇA DEZ ATITUDES QUE PODEM SABOTAR A SUA CARREIRA


A falta de oportunidade de crescimento na carreira ou situações negativas que ocorrem com o profissional muitas vezes pode ser motivada pela atitude da própria pessoa.

Para descobrir quais ações podem prejudicar a carreira, o Portal InfoMoney conversou com duas especialistas, a diretora-executiva da Ricardo Xavier Recursos Humanos, Izabel de Almeida, e a headhunter da De Bernt Entschev, Lívia Falland. Elas apontaram 10 atitudes que podem ser consideradas sabotadoras. Confira:

Ser individualista: pensar só em si e não saber trabalhar em grupo pode ser extremamente prejudicial à carreira, principalmente se o desenvolvimento do trabalho depender da colaboração de outros;

Não ter disciplina: isso inclui chegar atrasado, não entregar o que foi pedido e não ter comprometimento e foco com o trabalho;

Competitividade doentia: ultrapassa a competitividade saudável. O profissional faz de tudo para ser o melhor e isso pode incluir até “puxar o tapete” do colega. A competição é importante, mas é fundamental que haja um equilíbrio;

Falta de ética: não saber guardar segredos da empresa e dos colegas e causar intrigas são algumas das atitudes consideradas antiéticas;

Acomodação: permanecer na zona de conforto e não investir na carreira são consideradas atitudes muito prejudiciais. Vale destacar que, no ambiente corporativo, as mudanças ocorrem de maneira rápida;

Não investir no próprio desenvolvimento: cursos de reciclagem, pós-graduação, conhecimentos em outras línguas, especialmente o inglês, são fundamentais para manter o profissional atraente ao mercado;

Não cultivar a rede de relacionamentos: o networking deve ser tanto interno como externo (fornecedores e clientes) e incluir a rede de amizades, como ex-colegas de trabalho e de faculdade, entre outros; 

Não estar alinhado com a missão, visão e os valores da empresa: além de conhecer a missão, visão e os valores da empresa, o profissional deve considerá-los positivos, caso contrário, o trabalho não terá sucesso;

Ser sempre insubordinado “rebelde”: ser contra todas as iniciativas e ideias da empresa é considerado uma característica negativa do profissional. O colaborador deve trabalhar a favor da empresa e não contra;

Alimentar fofoca: fofoqueiros de plantão acabam com o clima da empresa e com as relações de trabalho.
Como resolver.

Se você se identificou com uma ou mais atitudes citadas acima, está na hora de mudar. Se houver dificuldade, uma dica é pedir o feedback para o gestor direto ou para alguém do departamento de RH (Recursos Humanos) da empresa. Se forem identificados problemas, Izabel, da Ricardo Xavier, aconselha que a pessoa busque ajuda. “Pode ser uma pessoa de confiança, um terapeuta ou trabalho de coach”, ressaltou.


Já Lívia, da De Bernt Entschev, afirmou que alguns problemas podem ser solucionados no curto prazo, enquanto outros dependem de mais tempo. “Se for comportamental, a pessoa pode começar a mudança o quanto antes, mas é importante ter força de vontade”, disse.


quinta-feira, 14 de abril de 2016

VALORES ÉTICOS NO AMBIENTE DE TRABALHO



Os valores relacionados ao trabalho são convicções pessoais de cada funcionário sobre quais resultados deve-se esperar do trabalho e como um indivíduo deve se comportar no ambiente profissional. 

Exemplos de resultados que podem ser esperados como frutos do trabalho são: conforto e segurança familiar, auto respeito, reconhecimento social, uma vida interessante entre outros. Possíveis formas de se comportar no ambiente de trabalho incluem: ambição, imaginação, obediência, autocontrole, respeito ao próximo etc. Os valores no trabalho são sentimentos duradouros e crenças que contribuem para sua experiência no trabalho.

Há ainda os valores éticos do indivíduo que dizem respeito a suas convicções sobre o que é certo e o que é errado. Esses valores levam o funcionário a optar por tomar uma ação correta e influenciam suas decisões. Valores éticos são especialmente importantes em situações cujas consequências não são claras, assim, ajudam o individuo a tomar decisões morais. Exemplos de valores éticos são a lealdade e honestidade do indivíduo. Os valores éticos podem ser subdivididos em três categorias (utilitários, direitos, morais e justiça):

- Os valores utilitários dizem que as decisões tomadas devem beneficiar o maior número possível de pessoas.

- Os valores morais indicam que as decisões tomadas devem proteger os direitos fundamentais dos indivíduos afetados pela decisão, como por exemplo, o direito à liberdade, segurança e privacidade.

- Os valores de justiça determinam que as decisões tomadas causem bem e mal para as pessoas envolvidas em proporções igualitárias e imparciais.

De qualquer forma, mesmo havendo os valores éticos, o indivíduo por vezes se depara com dilemas éticos, pois os interesses e necessidades das pessoas envolvidas na decisão são geralmente conflitantes. Os valores éticos são desenvolvidos ao longo do tempo e são influenciados pelos grupos dos quais ele faz parte, como a família, religião, amigos, escola etc.

Nas organizações o código de ética tem objetivo auxiliar nas decisões que envolvam conflitos morais. O código de ética é um conjunto de normas formais e padrões baseados nos valores éticos e nas crenças sobre certo e errado. Porém, a existência de um código de ética só leva a comportamentos éticos se houver governança, ou seja, se ações imorais, antiéticas ou ilegais forem denunciadas.

Seja capaz de abordar os conceitos de ética no mundo corporativo e ressaltar os aspectos do bom trabalho: coerente, responsável e ético.


Nancy Alberto Assad

quarta-feira, 13 de abril de 2016

O QUE É ASSÉDIO SEXUAL E COMO PODE EVITÁ-LO NO SEU LOCAL DE TRABALHO?

Apesar de em não existir uma lei que claramente penalize o assédio sexual, você ainda tem muitas chances de se defender dele sem, contudo pôr em perigo o seu emprego, a sua família e sua integridade física e moral.

Você já foi vítima de um assédio sexual? Você sabe agir quando está perante um assédio sexual? Você previne-se contra o assédio sexual? A tua empresa possui disposições que desencorajam o assédio sexual no local de trabalho?


O que é Assédio Sexual no Local de Trabalho?


O Assédio Sexual no Local de Trabalho consiste em manifestações explícitas ou implícitas constantes, de cunho sensual ou sexual, sem que a vítima as deseje. Ou seja: é “forçar a barra” para conseguir favores sexuais. Essa atitude pode ser clara ou subtil; pode ser falada ou apenas insinuada; pode ser escrita ou explicitada em gestos; pode vir em forma de coação, quando alguém promete promoção para a mulher, desde que ela ceda; ou, ainda, em forma de chantagem, quando há uma ameaça como arma. Por outras palavras, o assédio sexual é o ato de “constranger alguém com o objetivo de obter vantagem ou favorecimento sexual, prevalecendo-se o agente da sua condição de superior hierárquico ou ascendência inerentes ao exercício de emprego, cargo ou função”.



Isto quer dizer que não se pode mais namorar a colega ou o colega de trabalho?



Nada impede que dois colegas de trabalho se apaixonem e, muitas vezes, até se casem e formem família. 



Porém, pedir em namoro a um/a colega de trabalho só pode ter duas respostas: ou SIM ou NÃO. Se você receber um “sim”, pode ir em frente que não há crime algum nisso. Mas se recebe um “não” e passa a perseguir a colega, aí começa o crime, pois estamos perante um Assédio Sexual. A principal característica de um assédio sexual violência moral exercida a vítima para se alcançar favores sexuais.


Só existe Assédio Sexual de homens contra mulheres?


De jeito nenhum. Pode haver assédio de homens contra mulheres; mulheres contra homens; homens contra homens; e mulheres contra mulheres. Porém grande parte dos casos ocorre entre um homem contra uma mulher.


Por que o assédio sexual é considerado crime?


Porque é uma violência, das muitas que a mulher sofre no seu dia-a-dia. De modo geral acontece quando o homem, principalmente em condição hierárquica superior, não tolera ser rejeitado e passa a insistir e pressionar para conseguir o que quer. Essa pressão, tem componentes de extrema violência moral, na medida em que coloca a vítima em situações vexatórias, provoca insegurança profissional pelo medo de perder o emprego, ser transferida para sectores indesejados, perder direitos, etc. 


O Assédio Sexual é crime porque regra geral consiste no abuso de poder.


O que se pode fazer para combater o Assédio Sexual no local de trabalho?


A primeira coisa a se fazer para combater o assédio é procurar manter um bom ambiente de trabalho, e isso passa pelo respeito à presença das mulheres. 


Brincadeiras consideradas “de macho” deverão ser desencorajadas no local de trabalho, principalmente quando houver companheiras no mesmo sector. 

Piadas, fotos de mulheres nuas, comentários jocosos sobre a figura feminina devem ser evitadas para que as mulheres s sintam mais confortáveis.

A mulher trabalhadora deve partilhar muito rapidamente a informação com a colega, sempre que um ato de assédio for presenciado, evitando assim dar apoio ao assediador.


O que a mulher assediada deve fazer?


Confira algumas das atitudes a tomar:


  • Dizer não ao assediador, com a maior clareza.
  • Contar aos colegas de trabalho o que está se passando e reunir todas as provas possíveis
  • Contar para a chefia hierarquicamente superior ao assediador, se houver.
  • Denunciar ao Sindicato da categoria
  • Em casos extremos, procurar uma esquadra mais perto e a apresentar queixa.




http://www.meusalario.org/angola/main/lei-geral-do-trabalho/assedio-sexual-no-local-de-trabalho

terça-feira, 12 de abril de 2016

SENSO DE HUMOR NO TRABALHO É UMA COMPETÊNCIA DE DESTAQUE

As conversas sobre o desempenho de executivos procuram descrever um conjunto ideal de competências, aquelas que garantiriam alta produtividade. As mais conhecidas são foco no resultado, capacidade de execução, capacidade analítica e competência de estabelecer e sustentar relações e alianças.
A minha privilegiada observação do cotidiano, em função da extensão da minha rede de relações depois de anos atuando como professor e headhunter me permite acrescentar uma competência que é eterna e fundamental: o senso de humor. Não me refiro ao piadismo barato, à gozação agressiva ou ao deboche. 
O humor é uma demonstração clara de inteligência emocional e uma competência que se destaca nas relações profissionais. Falo de sagacidade, de leitura rápida do contexto. Os britânicos riem de supostos diálogos ácidos entre o primeiro-ministro Winston Churchill (1874-1965) e Lady Nancy Astor (1879 –1964), primeira mulher a ocupar uma cadeira no parlamento britânico.
No mais célebre deles, Lady Astor diz: “Se o senhor fosse meu marido, eu colocaria veneno em seu chá”. E Churchill responde: “Madame, se a senhora fosse minha mulher, eu beberia”. Lady Astor, igualmente rápida, também tinha suas tiradas.
Em uma delas, Churchill pergunta com que personagem deveria ir a um baile à fantasia e Lady Astor sugere: “Por que você não vai sóbrio, primeiro-ministro?”. Se esses diálogos ocorreram de fato, nunca se saberá. Mas são ótimos exemplos de pensamento ágil, agudo e bem-humorado. 
O humor propicia o chamado alto-astral, facilita as relações, abre as portas e diminui as resistências. É possível pensá-lo como uma habilidade, aprimorável por meio da prática? Considero o senso de humor uma competência eterna, que se desenvolve ao longo da vida de um indivíduo.
Desde criança a pessoa tem maior interesse (ou é estimulada) a avaliar o contexto, contar histórias e a reproduzir situações. O desenvolvimento de um olhar crítico começa na tenra infância. 
O bom humor é antes de tudo um sinal de que a pessoa está balanceada, que seus sentimentos e opiniões estão equilibrados. A pessoa bem-humorada pensa com o cérebro e sente com o coração. O senso de humor tem de ser perseguido, requer uma abertura para olhar o mundo por vários ângulos, pede uma mente alerta e ativa e em geral se expressa por um gesto milenar e universal: o sorriso. Sorria!

segunda-feira, 11 de abril de 2016

TÉCNICAS SECRETARIAIS - BASES DA COMUNICAÇÃO


As recompensas das boas comunicações são grandes, mas difíceis são os meios de se obtê-las, para isto sempre esteja atento às bases para a boa comunicação, para que ocorra comunicação entre duas pessoas (transmissor/receptor) é vital que se observem as seguintes regras: 

Saber Ouvir - Demonstre estar apto a ouvir informações mesmo que desagradáveis e críticas, procurando vê-las de forma construtiva. Escute, ouça atentamente, demonstrando interesse pelo que está sendo apresentado, não interrompa desnecessariamente.

Examine o ponto criticado - Seja humilde e examine o ponto criticado para dar crédito as boas ideias e ao trabalho sincero. Ao receber criticas, procure extrair os aspectos positivos e construtivos. Posteriormente analise e estabeleça procedimentos de ajuste e/ou correções.

Evite termos técnicos - Não use gírias e evite termos técnicos que podem atrapalhar na comunicação, se for imprescindível o seu uso, explique qual o significado dos termos usados. Você pode estar falando com alguém que quer entender o que você está falando e não consegue, provavelmente na próxima vez ele não lhe procurará. Use uma linguagem que descreva a realidade.

Esclareça suas ideias - Esclareça suas ideias antes de transmiti-las, faça com que elas sejam precisas. Analise se as suas ideias estão coerentes com o que se deseja transmitir.

Expresse o seu interesse - Entre frequentemente em contato com os seus funcionários e escute. Expresse seu interesse pelos seus problemas e escute. Questione o interlocutor, peça detalhes.

Ações X Informações - Demonstre que ações são tomadas baseadas em informação, caso contrário o pessoal pensará que não valeu a pena o tempo e o esforço dispendidos para manter o fluxo de comunicação. Execute suas ações com base nas informações adquiridas e validadas.

Suas ações apoiam o que você diz? - Suas ações refletem o que você pensa e diz para os outros.

Procure ser objetivo - Seja objetivo, não faça rodeios, mesmo que a mensagem seja o que as pessoas não gostariam de ouvir.

Que mensagem quero transmitir? - Trace qual é o objetivo da mensagem, o que você deseja que os receptores da mensagem absorvam, qual é o verdadeiro propósito da comunicação.

A quem vou me dirigir? - Antes de transmitir alguma informação procure conhecer qual vai ser o público. A quem você quer afetar e qual é o momento adequado. Se necessário, PREPARE-SE.

Consulte outras pessoas - Consulte outras pessoas para planejar as comunicações, peça opiniões, lembre que aqueles que o ajudam a planejar, com certeza o apoiarão.

Como transmitir? - Como você deve transmitir a sua mensagem, esteja atento a sua tonalidade de voz, da receptividade de quem ouve, bem como da linguagem que você irá utilizar.

Verifique se foi entendido - Sempre verifique se você foi entendido, faça perguntas, pergunte o que foi entendido e não se a pessoa entendeu. Após transmitir a informação, faça perguntas como: O que você entendeu? Você poderia repetir o que eu transmiti?

Suas ações - Esteja certo de suas ações apoiam aquilo que você diz, lembre que ações falam mais alto do que palavras.

Entendimento - Procure não só ser compreendido como compreender, seja um bom ouvinte não só para os significados explícitos, mas também para os implícitos.

Compartilhe - Compartilhe tanta informação quanto for possível, isto trará ganhos para todos os envolvidos.


"FEEDBACK" - O retorno de informações é importante para manter seus parceiros atualizados nos processos e atividades de interesse comum, sempre retorne a informação, mostre os resultados e ações consequentes de informação recebida anteriormente.

http://www.attender.com.br/publico/dicas/comun-bases.htm

sexta-feira, 8 de abril de 2016

A PSICOLOGIA DA BAGUNÇA: COMO DESORDEM É ALIADA DA CRIATIVIDADE



Tudo começa na escola, quando a professora nos ensina a organizar o material, separar as matérias e manter um ambiente de estudo impecável. O hábito se mantém durante a vida adulta, onde a bagunça é um dos grandes inimigos do sucesso profissional. Bem, a professora de marketing e psicologia Kathleen Vohls, da Universidade de Minnesota, discorda.

Em uma palestra ministrada na Universidade de Yale, Vohls falou sobre “Os efeitos da ordem visual sobre a criatividade”. Por meio de uma experiência, a professora explicou sobre como sua criatividade pode melhorar quando você trabalha no meio da desordem. Ela recrutou 48 pessoas para trabalharem em lugares bagunçados e organizados, ao final, os grupos precisaram criar soluções para o seguinte desafio: “uma empresa de bolas de ping-pong precisa pensar novos usos para o objeto, escreva quantas ideias vocês puder”.

As respostas foram julgadas pela criatividade e o resultado foi o seguinte: As duas turmas apresentaram o mesmo número de ideias, mostrando que o esforço foi o mesmo. Entretanto, as soluções apresentadas por aqueles que estavam nas salas bagunçadas foram 28% mais criativas, resultado comprovado por pesquisadores independentes da Universidade de Northwestern.

Os pesquisadores também mostraram que aqueles que trabalham em ambientes bagunçados desenham imagens mais criativas e são mais rápidos em solucionar quebra-cabeças. Vohls destaca que o objetivo do seu estudo não foi desmerecer a organização, mas sim mostrar que espaços bagunçados também deveriam ser valorizados.

Ela explica que esses lugares podem facilitar o processo de brainstorm, enquanto um lugar em ordem é melhor para reuniões onde as decisões precisam ser tomadas com rapidez.



quinta-feira, 7 de abril de 2016

QUALIDADE DE VIDA NO TRABALHO (QVT)



O tema “Qualidade de vida no trabalho” vem se tornando cada vez mais uma preocupação para a Administração Pública e empresas, devido a ligação que existe entre condições adequadas para realização de um trabalho e produtividade, podendo se destacar por vários itens que formam um conjunto de fatores que interferem no desempenho do funcionários.

A QVT assimila duas posições antagônicas: a reivindicação dos empregados quanto ao bem-estar e satisfação no trabalho; e, de interesse das organizações quanto aos seus efeitos potenciais sobre a produtividade e a qualidade.

A gestão da qualidade total nas organizações depende fundamentalmente da otimização do potencial humano, isto é, depende de quão bem as pessoas se sentem trabalhando na organização. A QVT representa em que grau os membros da organização são capazes de satisfazer suas necessidades pessoais através do seu trabalho na organização.

A QVT envolve uma constelação de fatores:

1- A satisfação com o trabalho executado.


2- As possibilidades de futuro na organização.



3- O reconhecimento pelos resultados alcançados.



4- O salário percebido.



5- Os benefícios auferidos.



6- O relacionamento humano dentro do grupo e da organização.



7- O ambiente psicológico e físico de trabalho.



8- A liberdade e responsabilidade de decidir.



9- As possibilidades de participar.


A QVT envolve os aspectos intrínsecos (conteúdo) e extrínsecos (contextos) do cargo.
Ela afeta atitudes pessoais e comportamentos relevantes para a produtividade individual e grupal, tais como: motivação para o trabalho, adaptabilidade a mudanças no ambiente de trabalho, criatividade e vontade de inovar ou aceitar mudança.

A importância das necessidades humanas varia conforme a cultura de cada indivíduo e cada organização. Portanto, a QVT não é determinada apenas pelas características individuais (necessidades, valores, expectativas) ou situacionais (estrutura organizacional, tecnologia, sistemas de recompensas, políticas internas), mas sobretudo pela atuação sistêmica dessas características individuais e organizacionais.



quarta-feira, 6 de abril de 2016

SETE MANEIRAS DE SE MANTER MOTIVADO

Manter-se motivado todos os dias é difícil e, apesar de parecer que alguns nunca conseguem, existem formas de recuperar essa motivação e ter a cabeça erguida em todas as fases da sua vida. Segundo artigo publicado no Design Taxi pela escritora Wendy Burrows, motivar-se sem ajuda de ninguém é uma grande qualidade, porém nem sempre é fácil. Olhar através de todos os problemas que acontecem no seu cotidiano e manter a energia necessária para continuar seguindo em frente pode se tornar uma tarefa complicada.

Você é bom em se auto motivar? Confira 7 dicas para se manter motivado no seu dia a dia:

1 – Objetivos e alvos

Ser promovido, terminar um trabalho em tempo ou passar por um dia difícil, ter um objetivo em sua mente é essencial para mantê-lo motivado. Com alvos muito grandes, como avanços na sua carreira profissional, divida-os em pequenos estágios para que fique mais fácil você alcançar seus objetivos, chegando lá passo a passo. Listas, reais ou mentais, são ótimas maneiras para ajudar você.

2 – Tenha bons motivos

Seja ganho pessoal, profissional, financeiro ou – como aconselhado no quesito anterior – um pequeno passo para um objetivo maior, focar naquilo que você tem a ganhar funciona mais do que focar no problema. “Com um objetivo na mente você consegue achar boas razões para terminar até a mais difícil das tarefas”, afirma Wendy Burrows.

3 – Recompense-se

Uma recompensa após realizar uma tarefa ou alcançar um objetivo é um grande incentivo para realizá-lo. Grandes conquistas pedem grandes recompensas, pense nos seus próprios prêmios para realizar o que quer.

4 - Descanse

”Às vezes, afastar-se de um projeto ou tarefa e voltar a ele com a mente fresce e descansada pode aumentar a produtividade e o entusiasmo, mas isso não funciona se o seu prazo for muito curto”, afirma a autora. Mas caso você tenha tempo para alcançar algum dos seus objetivos ou realizar um trabalho, descansar um pouco pode mudar sua perspectiva e motivar. Já percebeu como você volta de feriados se sentindo mais positivo e com mais capacidade de se manter motivado do que antes? Distanciar-se do trabalho por um curto período de tempo pode ajudar a pensar melhor e ter novas ideias.

5 – Um olhar diferente

Se o que você está tentando fazer não funciona, porque não considerar um olhar diferente? “Experimente diversos métodos até que você ache algum que dê certo para você”, diz Wendy Burrows.

6 – Analise seu progresso

“Não esqueça o quanto você já avançou. Por mais que seu foco e motivação estejam nos objetivos em longo prazo, é importante olhar para trás e ver suas conquistas e progresso”, destaca a autora. Assim você terá uma melhor visão do quanto já andou e de quanto ainda falta. Reconhecer tudo que já conquistou é recompensador e vai ajudar você a se motivar.

7 – Reveja suas prioridades

Falta de motivação pode ser um motivo para mudança de prioridades. “Grandes mudanças no seu estilo de vida podem significar que seus objetivos em longo prazo não são mais relevantes”, afirma Wendy Burrows. Enquanto uns olham isso como uma admissão do fracasso, tomar riscos ao trocar direção é uma decisão corajosa a se tomar.
Poucos estão motivados o tempo todo, porém devemos ter nossos métodos pessoais para conseguirmos motivação e seguirmos em frente no dia a dia.




terça-feira, 5 de abril de 2016

DICAS DO QUE NÃO SE DEVE FAZER EM UMA ENTREVIS


  1. Falar demais ou falar de menos, antes de se preocupar com as expressões que devem ser evitadas você deve saber se expressar na medida certa;
  2. Uso excessivo de “estrangeirismo”, ou seja, palavras estrangeiras — A sabedoria está na simplicidade então evite rechear as suas respostas com termos estrangeiros, somente faça isso se não houver palavra equivalente em português. Não queira parecer mais inteligente do que é;
  3. Vocabulário hermético são aquelas palavras ou termos específicos á determinadas profissões ou nichos. Advogados, médicos e profissionais de TI são especialistas em fazer isso, talvez para parecer mais importantes do que realmente são. Por isso não devem ser usadas quando estiver falando com alguém que não é da área;
  4. Evite gírias e palavrões — Inadmissível. Isso leva a eliminação certa, não significa que deva ser formal ao extremo, mas evite “o meu”, “cara”, “meu peixe” e claro qualquer palavra de baixo calão;
  5. Vícios de linguagem como “tipo assim...”, “né..” isso martela no ouvido da pessoa e a faz desviar a atenção do que você está falando;
  6. Muita intimidade — Não crie intimidade forçada usando termos como: “amor”, “querida (o)”, “amiga (o)”, “flor” etc;
  7. Não corrija o entrevistador — Evite corrigir termos em português ou fatos ditos pelo entrevistador isso pode lhe prejudicar, a não ser que isso faça parte do processo seletivo;
  8. Questionar sobre os benefícios que a empresa oferece é uma gafe a ser evitada, demonstra impaciência e traços mercantilistas caso você seja selecionado isso lhe será informado;
  9. Não seja bajulador, entrevistadores já são vacinados contra isso e cuidado com elogios desnecessários que podem ser mal entendidos ou interpretados;
  10. Não fale mal de pessoas ou empresas passadas, é muito desagradável fazer comentários do tipo “fulana só foi promovida porque é amante do chefe” ou “a minha empresa sonega impostos ou não paga as obrigações trabalhistas”, isso soa fofoca e ressentimento ninguém está interessado nisso;
  11. Cuidados com o gerúndio em excesso, troque “eu estarei fazendo” por “eu fiz” ou “vou fazer” alem de agredir menos o ouvido passa uma sensação de segurança;
  12. “Trabalho melhor sozinho” Lembre-se de que uma das competências mais valorizadas do século XXI é saber trabalhar em equipe;
  13. “A maioria dos problemas acaba se resolvendo sozinhos”. Isso indica falta de pró atividade e conformismo, o certo é demonstrar que você é flexível e preparado para enfrentar problemas e obstáculos imprevisíveis;
  14. Afinal o que sua empresa faz? Entrevistadores afirmam que essa pergunta alem de comum é daquelas que faz estragos. Conhecer a sua futura empresa é mínimo que você deve saber, por isso faça a lição de casa e pesquise o que ela faz e como você pode contribuir se for contratado assim demonstrando que pesquisou sobre o seu ramo de atuação e que tem real interesse na vaga;
  15. Usar discursos “enlatados”, cada processo de entrevista é único, claro que você deve se planejar e treinar as respostas para se sentir mais seguro, mas não existe resposta pronta. Seja você mesmo;
  16. Nunca, em hipótese alguma minta ou invente. Mentira tem perna curta sendo assim cedo ou tarde, mesmo que você passe no processo seletivo sua credibilidade será abalada;
  17. “Estou movendo uma ação contra o meu antigo empregador” Evite falar sobre isso a não ser que lhe seja perguntado e seja o mais direto sobre o assunto;
  18. "Esta é uma boa oportunidade para começar a minha carreira”. Cuidado para não aparentar ao entrevistador que você está lá somente para turbinar a sua carreira e usar o nome da empresa para “abrilhantar” o seu currículo;
  19. Dizer que “não gosta de acordar cedo ou que pediu atestado para participar da entrevista e justificar a falta no trabalho atual”. Ás vezes devido à ânsia de ser aceito pela empresa o candidato fala antes de pensar confundindo a entrevista com bate-papo em mesa do bar;
  20. “Estou passando por uma situação difícil e preciso deste emprego”. Não fale sobre seus problemas pessoais ou de dinheiro, pois passa a imagem negativa de que fará pausas durante o expediente para desabafar seus problemas aos colegas de trabalho, alem de não ter controle financeiro;
  21. Falar muito em suas conquistas usando o “eu”, “eu consegui”, “eu atingi”, “eu resolvi”. As empresas sabem que os resultados não são alcançados por uma única pessoa, mas pela equipe então saiba dizer “nós”;
  22. “Sai da empresa, pois fui traído” Isso pode ser até ser verdade, mas para você se justificar corre o risco de ter que falar mal de outras pessoas;
  23. "Em três anos quero estar no seu lugar ou ser o gerente" Demonstrar ambição e estabelecer metas é sadio, mas na maioria das vezes isso soa como prepotência alem disso três anos é pouco tempo em termos de carreira e a pessoa pode passar a imagem de que os fins justificam os meios;
  24. Não fale sobre política ou religião, caso isso não seja exigência para a vaga, deixe seus posicionamentos políticos e religiosos fora da sala de entrevista;
  25. “Meu maior sonho é ser publicitário em uma agencia de renome”, mas a vaga a qual está sendo entrevistado é para analista financeiro. Que comprometimento o entrevistador imaginará que você irá ter. Cuidado quando a carreira não está alinhada com os seus sonhos;
  26. Começar qualquer frase ou pensamento com “eu acho”, isso demonstra insegurança e falta de confiança, um dos pecados mortais no mundo corporativo;
  27. Quando lhe for perguntado sobre os seus pontos fracos dizer que não sabe, inventar um ou pior ainda responder que não tem é um tiro no pé. Ninguém é perfeito isso só irá minar a sua credibilidade, seja honesto e enumere o que está fazendo para se desenvolver naquele ponto fraco mencionado;
  28. Dizer que está lá para aprender é um clássico. Lembre-se você aprende na escola, na faculdade, em cursos, na empresa você deve mostrar resultados.

http://administradores.com.br/artigos/carreira/dicas-do-que-nao-se-deve-fazer-em-entrevistas/76311/ 

segunda-feira, 4 de abril de 2016

PERDI A FUNCIONÁRIA PARA O FACEBOOK


O vício no smartphone é uma doença a ser estudada
Estava em viagem de trabalho na cidade de Fortaleza e, enquanto jantava com alguns empresários, ouvi de um deles a frase: “Perdi a funcionária para o Facebook”.
Fiquei pensando no significado daquilo. Será que ele tinha uma ótima funcionária de TI que foi selecionada para ajudar o Mark Zuckerberg com alguma nova funcionalidade da rede social? Não. Infelizmente, para a moça, não se tratava disto…
Acredito que você tenha pensado em algo diferente, quando leu o título deste artigo, e, sim, você estava completamente certo ao considerar: “vai ver que a moça não desgrudava do Facebook”. É isto mesmo! E o mais triste é que a história se repetirá milhares de vezes.
Antigamente, perdíamos o funcionário para o concorrente. Depois de anos de investimento em treinamentos internos, que ocupavam o tempo de profissionais mais experientes da empresa ensinando esta pessoa a trabalhar; depois de anos oferecendo uma bolsa pra ela fazer faculdade; depois de pagar viagem, hotel e inscrição de cursos fora da empresa; depois de tudo isto, perdíamos o funcionário para o concorrente.
Ou ainda pior: ele mesmo se transformava num novo concorrente. Cheio de potencial.
Aos empresários que vinham chorar as pitangas em uma situação destas, eu sempre dizia: pega sua senha e entra na fila, porque eu conheço centenas de casos idênticos e o seu não foi o primeiro e nem será o último.
É normal. A empresa tem de se transformar em escola, tem de educar, treinar, mostrar como se faz e depois encarar até como um orgulho a pessoa que se desenvolveu e foi em busca de novas oportunidades e desafios.
A cada funcionário que se vai, eu recomendo que o empresário repense o ambiente de trabalho, o plano de carreira, as verdadeiras razões que levaram aquela pessoa a deixar a empresa e buscar outra posição de trabalho.
Mas para o problema do empresário de Fortaleza eu não achei resposta.
A funcionária ficava no Facebook o dia inteiro. Foi repreendida verbalmente. Bloquearam o acesso nas máquinas da empresa e então ela passou a usar o celular. Impediram o uso do celular e ela passou a dedicar longos períodos de tempo no banheiro. Logicamente, com o celular.
E o que fazer então?
A única saída dele foi demitir. Mas gostava da moça e me disse que nunca tinha encontrado alguém com tanto potencial para a função. Era inteligente e aprendia rápido. Mas não desgrudava do Facebook.
O vício no smartphone é uma doença a ser estudada. Mas já virou causa de desemprego em Fortaleza. E, claro, a moça precisa de tratamento e pode retomar sua vida profissional com uma carreira brilhante, assim que conseguir dominar o desejo de acessar a rede social.
Mas minha maior preocupação é com o empresário. Perder pro concorrente é uma coisa, mas perder pro Facebook… Vai reclamar com quem?

sexta-feira, 1 de abril de 2016

A INCRÍVEL ARTE DE PROCRASTINAR




Antes de começar a rascunhar este artigo, confesso a mim mesmo e a você leitor que muito eu procrastinei, senti uma preguiça! Por hora, surgiam compromissos de imediato e que não poderiam ser procrastinados. Tinham de ser resolvidos o mais breve possível. Além disso, tive que relutar contra mim mesmo se deveria ou não escrever sobre esse assunto "tão manjado" sobre o qual muito se comenta e que poucos tomam alguma postura frente a esse mal que destrói nossas vontades e até mesmo sonhos.

Falando em preguiça, eu comecei a esboçar este artigo em plena segunda-feira, dia mundial dos preguiçosos. Juro que lutei contra minha vontade de deixar para amanhã aquilo que eu poderia fazer depois de amanhã. Eu poderia contar nos dedos, não fossem as inúmeras vezes que deixei para última hora um trabalho de faculdade ou mesmo ter que estudar todo o conteúdo de um semestre inteiro para uma prova final. Além disso, somos mestres em passarmos noite adentro estudando, aproveitando as últimas horas antes da tal prova de arrepiar. E num desses tropeços da vida, por pura procrastinação, é que aprendi a praticar a tal lei do desapego e me ater no mal que arruinou muitos de meus projetos e que dá nome a este artigo.

Afinal de contas, por que motivo procrastinamos tanto? A resposta, embora simples e óbvia, já vem lá dos primórdios da história da humanidade. Nosso corpo foi programado para economizar o máximo de energia possível com o propósito de usá-la em momentos de perigo. Daí quem sabe surgiu o hábito que assola boa parte da humanidade conhecido popularmente como sedentarismo. Talvez esteja aí um indicador forte para uma das causas da obesidade.

O cérebro é incrivelmente adaptável, inúmeras vezes um dos motivos para tanta procrastinação é o medo do desconhecido, amamos a zona de conforto, lá nos sentimos tão seguros quanto dentro de um abraço apertado. Lutamos, galgamos cada degrau dessa longa escada de aprendizado em busca de conforto, sombra e água fresca. Queremos mesmo é poupar energia, usá-la somente "se necessária" e, é claro, se a preguiça não falar mais alto que nosso próprio instinto de sobrevivência.

Não podemos esquecer que para chegar aonde realmente queremos ou sonhamos temos que lutar e batalhar por cada meta estabelecida ou imposta por nós mesmos, abdicar desses maus hábitos que funcionam como âncoras em nossa vida, desapegar dessa tal procrastinação que nos toma tempo e acaba muita vezes asfixiando nossos sonhos e projetos de vida.

Engraçado que ao mesmo tempo em que temos medo do desconhecido o mesmo também nos instiga a sair do lugar, nos atrai, nos chama atenção, nos envolve. O cérebro, conforme já falei aqui, é adaptável, o novo pode nos assustar, causar certo desconforto, mas o mesmo causa também uma sensação de liberdade que toma conta de nosso corpo, pulsa na veia e nos abre os olhos para um novo horizonte a ser alcançado. A cada novo degrau galgado, uma nova descoberta, um novo conforto. Assim é a vida, repleta sempre de novos desafios.

O novo nos envolve e, aos poucos, vamos descobrindo seus mais tenros segredos, pouco a pouco vamos nos tornando íntimos, criando empatia e laços de um longo relacionamento. Quando piscamos os olhos numa fração de segundo, nos damos conta de que o novo já não é mais tão novo assim. Esse é um sinal enviado pelo nosso próprio cérebro, mostrando que o mesmo já se adaptou a essa nova realidade.

Quando o cérebro se adapta ao novo, entramos na fase que costumeiramente chamamos de "zona de conforto ou comodismo". É nessa fase que entramos no tédio, onde as notas musicais entram em descompasso com a melodia, as cores viram penumbra e a vida muitas vezes perde a graça. O pior de tudo é que boa parte da sociedade sofre desse mal do século, que aos poucos, se não nos atentarmos, pode evoluir para aquilo que os psicólogos nomeiam como "depressão", um câncer da alma. 

A procrastinação, assunto em pauta neste artigo, só é saudável em momentos em que precisamos estar a sós com nossos próprios pensamentos, reorganizá-los, separar o que é urgente, priorizar e dar importância àquelas atitudes que nos faltam. 

Procure adotar hábitos ou trabalhos de gestão e otimização do tempo. Verás que inúmeras atividades que são deixadas de lado acabam influenciando no resultado final, na meta não alcançada, no(a) namorado(a) não conquistada(o), no sonho não realizado. Lembre-se de que tudo na vida tem seu preço e que esse negócio de deixar para amanhã aquilo que podemos fazer depois de manhã lhe poderá custar o tão sonhado cargo de trabalho.

Aposto que parte daqueles projetos idealizados no final do ano passado já foram procrastinados e, se 50% deles forem realmente colocados em prática, considere-se um vencedor. Nosso cérebro, na maior parte das vezes, "mesmo que de forma inconsciente", é o maior sabotador de nossos próprios objetivos. O dito cujo vive a nos falar às seguintes frases: "não vai dar certo", "você já tentou", "desista, isso não é pra você". Esses tipos de frases acabam nos desmotivando. Por isso, temos que relutar, quebrar certos princípios e mudar nossos hábitos, tentar quantas vezes for preciso. O tempo é escasso e não volta mais. Por isso, jamais devemos deixar nossos sonhos para amanhã. Talvez, depois de amanhã não tenhamos mais a oportunidade de concretizá-los. 

Quero procrastinar em uma rede de praia depois de um almoço gostoso de domingo, quero procrastinar na beira da praia apreciando o horizonte, buscando motivos para tentar uma vez mais, quero procrastinar de mãos dadas pensando em nossos futuros filhos, que por hora não é chegada a hora de falarmos nisso... Procrastinar certas coisas é realmente saudável, porém existe uma linha tênue que divide o saudável do doentio e nós seres altruístas devemos ter claro em nossas mentes a divisão dessa linha, saber até onde podemos ir sem prejudicar nossos sonhos.

Estabeleça metas, busque objetivos, não deixe sua mente entrar na vala comum do sedentarismo e do tédio. Reaja! O que realmente nos instiga a ir ainda mais longe é o novo, o desconhecido. O grande segredo das pessoas bem sucedidas é o trabalho árduo, a dedicação, a luta incansável contra a própria procrastinação.

Deu de ficar lutando contra o tempo. O mesmo, como bem sabemos, é implacável e não voltará atrás para lhe trazer as mesmas oportunidades. Seja a mulher de seus sonhos, o carro de sua vida ou a tão sonhada promoção no serviço. A vida é agora, passado serve apenas como depósito de lembranças e aprendizado. Futuro são sonhos e projetos rascunhados em uma folha de papel. Adote atitudes impulsionadoras. Acerte nos prazos, não adie o relógio. Vença o medo do amanhã e, acima de tudo, eduque seu cérebro com atitudes e hábitos que edifiquem e agreguem valor a sua forma de ser e agir.

Que tal começar aquele seu projeto verão 2014? Se preferir procrastinar, que tal começar o projeto Olimpíadas 2016? Lembre-se de que tudo tem seu preço!

Eu convido você a refletir: que tal deixar para amanhã aquilo que podemos deixar para lá? 

(Isso vale para aquele cara de quem não vale mais a pena correr atrás e nem mesmo dar uma  nova chance).

http://administradores.com.br/artigos/cotidiano/a-incrivel-arte-de-procrastinar/75292/