No famoso “Mito da Caverna”, Platão descreve pessoas acorrentadas que enxergam apenas sombras projetadas na parede, acreditando que aquilo é toda a realidade. Quando uma delas é libertada e vê o mundo real, compreende que as sombras eram apenas reflexos — e que a verdade estava além da aparência.
Esse mito
traduz, de forma simbólica, o processo de autoconhecimento e amadurecimento que
todo profissional vivencia — e no Secretariado Executivo, essa jornada é
profundamente significativa.
Durante
muito tempo, o profissional de Secretariado foi visto apenas como executor de
tarefas, alguém “nos bastidores” da gestão. Essa é a sombra da profissão
— a visão limitada que não enxerga a sua real dimensão estratégica e
intelectual.
Mas, à medida que o profissional busca conhecimento, desenvolve competências
comportamentais e amplia sua visão de mundo, ele sai da caverna e
descobre sua essência: ser ponte entre pessoas, processos e resultados.
Sair da
caverna é compreender que secretariar é muito mais do que atender, organizar e
registrar. É liderar com sensibilidade, analisar com inteligência
e atuar com propósito.
É compreender que a essência do Secretariado está na capacidade de transformar
informação em decisão, rotina em estratégia e execução em valor humano.
Assim
como o prisioneiro de Platão, o profissional que desperta não pode mais voltar
a enxergar o mundo da mesma forma.
Ele entende que ser Secretário(a) é uma filosofia de vida — um exercício
constante de autodesenvolvimento, ética e clareza sobre o próprio papel no todo
organizacional.
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