segunda-feira, 9 de maio de 2016

CULPAR OS OUTROS PELOS NOSSOS FRACASSOS NÃO É SOLUÇÃO


Algumas pessoas conservam o péssimo hábito de jogar a culpa pelos seus fracassos nas costas de terceiros. Essa fuga da responsabilidade é bastante acentuada na maioria da população brasileira, habituada a sentir pena de si própria. O fato de responsabilizarmos alguém pelos nossos insucessos aplaca as nossas consciências e, ao mesmo tempo, nos induz a um permanente estado letárgico, sem qualquer poder de reação.


Essa tendência à auto condescendência explica, em parte, aquela famosa máxima, oriunda das hostes esquerdistas, segundo a qual a nossa miséria estaria associada, primeiramente à expropriação colonialista e, posteriormente, a um pseudo imperialismo, exercido principalmente pelos americanos do norte. De acordo com esse despautério, a nossa pobreza seria diretamente proporcional à riqueza do primeiro mundo.

O raciocínio tortuoso de que o nossa penúria é parte do legado colonial não resiste às evidências histórias, uma vez que países hoje desenvolvidos como Canadá, Austrália, Nova Zelândia, Hong-Kong e até mesmo os riquíssimos Estados Unidos foram, outrora, colônias europeias, enquanto nações miseráveis como Etiópia, Libéria e Butão jamais foram colonizadas. Por outro lado, Espanha e Portugal, poderosos colonizadores do passado, não estão entre os países mais prósperos, enquanto a Alemanha, cujas aventuras colonialistas do século XX redundaram sempre em magníficos e onerosos fracassos, é hoje a nação mais opulenta da Europa.

Já a teoria imperialista, que pretende explicar as causas do nosso subdesenvolvimento através de um contínuo saque das nossas riquezas pelos ogros americanos, é de morrer de rir, pois parte do pressuposto que a riqueza do mundo é algo estático, pré-existente, que trocaria de mãos ao sabor da força ou da coação. Chega a ser patético que alguém possa defender tais teses mesmo sabendo que perto de 70% do PIB norte-americano são provenientes do setor de serviços. Além disso, se a economia deles equivale hoje a quase 20 vezes a nossa, basta um mínimo de bom senso e alguma isenção de raciocínio para verificar que não foi através da pilhagem das nossas vastíssimas reservas naturais que os ianques enriqueceram e progrediram. Desculpem a franqueza, mas parece piada achar que os caras construíram aquele PIB de trilhões de dólares à custa da exploração alheia. Ademais, é de uma presunção sem limites.

Enquanto continuarmos insistindo na confortável estratégia de jogar a culpa dos nossos reveses nos ombros alheios, definitivamente não chegaremos a parte alguma, pois permaneceremos incapazes de aprender com nossos próprios erros. É preciso entender, de uma vez por todas, que se o país é pobre, faminto e ineficiente, isto é resultado das nossas decisões e escolhas e não porque o imperialismo nos colocou nessa situação. Que eu saiba, ninguém apontou armas para a cabeça dos nossos mandatários e os obrigou a contrair dívidas imensas para pôr em prática projetos faraônicos e absolutamente sem sentido, como transamazônicas e outras beldades tupiniquins. Também não estou informado de qualquer algoz externo que nos tenha impelido a passar décadas emitindo moeda de forma irresponsável, gerando a hiperinflação mais duradoura de que se tem notícia, cujas consequências estamos colhendo até hoje. Não foi, tampouco, nenhuma mente alienígena quem produziu todos aqueles planos econômicos desenvolvimentistas mirabolantes, que marcaram o nosso passado recente de forma tão cruel.

Pelo contrário, tudo o que se fez neste país, certo ou errado, desde a sua independência, foi por moto próprio dos seus governantes e cidadãos. Culpar os outros pelo nosso fracasso é fugir das responsabilidades. Que culpa têm os ianques se conservamos o cadáver insepulto de Getúlio até hoje, mantendo inalterada uma legislação trabalhista retrógrada, cuja profusão de direitos e benefícios onera de tal maneira as contratações que acaba por desestimulá-las, no lugar de incentivá-las, como seria desejável? Por acaso foram eles que nos impuseram um sistema político e econômico caracterizado pelo gigantismo de um Estado paternalista, assistencialista, ineficiente, perdulário e insaciável, que através da sua sanha tributária inviabiliza a formação de poupança interna e, por consequência, os investimentos do setor produtivo?

Se, ao invés de perdermos tempo criando teorias malucas, salpicadas de despeito e inveja para explicar as nossas mazelas, focássemos a atenção no essencial, não seria difícil deduzir onde está a diferença. Comparem a nossa Constituição com a deles, por exemplo. Enquanto os malvados norte-americanos construíram a sua sociedade calcada no poder do indivíduo sobre o Estado, no mérito pessoal e no livre arbítrio, nós fizemos a opção pelo engodo demagógico do coletivismo, onde o Estado se sobrepõe ao indivíduo de forma latente e cada dia mais perverso.


Por: João Luiz Mauad

sexta-feira, 6 de maio de 2016

A IMPORTÂNCIA DO LÍDER NA MOTIVAÇÃO DOS COLABORADORES


É indiscutível que uma equipe é reflexo da gestão de seu líder. E uma boa liderança, além de trazer os resultados, deve colaborar com o desenvolvimento e evolução de seus liderados. Com certeza, liderar não é uma tarefa fácil, pelo contrário, é um trabalho árduo, minucioso e que requer visão.

E uma das mais importantes funções do líder é motivar diariamente sua equipe. Um colaborador sem motivação pessoal ou profissional não tem comprometimento ou interesse com os objetivos traçados, gerencia seu tempo de forma inadequada e tudo isso resulta em uma baixa produtividade.

Portanto, o líder deve estar sempre preparado para motivar. Veja algumas dicas para motivar seu colaborador:

Mantenha bons relacionamentos: uma pesquisa realizada em 2011 e no ano passado revelou que ter um bom relacionamento interpessoal com colegas de trabalho e com superiores está no topo de itens que mais influenciam positivamente a motivação dos colaboradores.

Atenção individualizada: cada membro da equipe tem habilidades e talentos individuais. Do mesmo modo, possui suas próprias expectativas e desejos pessoais e profissionais. Sendo assim, todos devem ser tratados de forma individual pelo líder, e este deve buscar alinhar os anseios do colaborador com os objetivos da empresa.

Delegue: a atitude de transferir autoridade aos colaboradores faz com que se sintam parte do projeto e fiquem mais engajados. Lembre-se que delegar não é transferir responsabilidade, na verdade é transferir autoridade a uma pessoa apta técnica e emocionalmente para a demanda.

Dê feedback: esta é uma maneira do líder reconhecer um trabalho bem feito, evidenciar as qualidades do liderado, como também um modo assertivo de corrigir falhas técnicas e de comportamento, através de sua instrução. Sempre que possível faça um elogio em público, e caso não seja, chame o colaborador para receber o feedback reservadamente.

O Coaching melhora a liderança e a capacidade de levar a equipe aos bons resultados. Um líder Coach sabe motivar diariamente, planejar as metas, delegar, acompanhar e conduzir tarefas; compartilha seus conhecimentos, desenvolve seus profissionais e mostrar o quão cada colaborador é importante para o alcance dos resultados.

http://www.ibccoaching.com.br/blog/motivacao-pessoal/a-importancia-do-lider-na-motivacao-dos-liderados-ou-colaboradores/

O SUCESSO NÃO SURGE SOZINHO



Como se tornar uma pessoa bem sucedida?

Todas as pessoas desejam ser bem-sucedidas, tanto na vida pessoal quanto na profissional. Sucesso não significa, apenas, fama e muito dinheiro. Ser bem-sucedido significa alcançar a realização, a satisfação no trabalho, na família, nos relacionamentos pessoais. Mas, como conquistar o sucesso? Para obter tal realização é preciso empenhar-se e seguir algumas dicas. Confira:

Lições para tornar-se bem-sucedido

Seja flexível: 
especializar-se em uma área é fundamental, entretanto, o perfil comportamental que o mercado deseja atualmente é aquele que apresenta versatilidade e capacidade para atuar em vários setores.

Deixe a comodidade de lado: 
se você deseja crescer o primeiro passo é não ficar parado. Atualize-se constantemente, busque novos desafios, assuma mais responsabilidades.

Jamais se esqueça da ética: 
não se engane imaginando que vale tudo para obter sucesso. Atos antiéticos são indesculpáveis, sobretudo no campo profissional, e destroem as boas oportunidades.

Critique menos: 
em vez de encontrar defeitos e reclamar, seja solidário, busque soluções, estimule seu lado criativo e mantenha uma postura construtiva.

Observe seu ambiente: 
ao analisar sua realidade, você poderá avaliar melhor todas as possibilidades de alcançar ascensão profissional e realização pessoal.

Invista na sua carreira: procure cursos de idiomas, de pós-graduação, de especialização, de reciclagem e também workshops para atualizar seus conhecimentos e obter novas técnicas.

Seja competitivo e autoconfiante: muitas pessoas acabam associando seu sucesso à organização na qual trabalham ou a outras pessoas e por isso se tornam acomodadas. Quem almeja o sucesso tem que saber que pode alcança-lo independentemente do local em que trabalha ou de estar com alguém.

Leia tudo e de tudo: estar sempre bem informado é fundamental para conquistar boas oportunidades. Ter conhecimento de mundo é uma grande vantagem profissional e faz de você alguém mais interessante e capaz de conversar sobre tudo.

Satisfação na vida pessoal e profissional pode ser considerada como sucesso.

Aposte e confie em você: para obter sucesso é necessário ter pensamentos de sucesso. Aumente sua autoestima procurando fazer o que gosta. Desse modo, você se sentirá mais feliz e motivado.

Faça uma autoanálise: autoconhecimento é essencial para quem deseja ser bem-sucedido. Quem não se conhece acaba duvidando das suas capacidades e perdendo boas oportunidades de crescer.

Inspire-se nos vencedores: espelhe-se em pessoas que agem como vitoriosas, sabem valorizar tudo o que têm e sentem-se realizadas.

Trace bons objetivos: pense grande e planeje cada ação, mas não fique apenas nos planos. Aja! Direcione seu talento e energia para alcançar tudo o que deseja.

Com essas dicas de motivação, você alcançará sucesso em todas as áreas de sua vida. Não perca tempo e coloque-as em prática!

quinta-feira, 5 de maio de 2016

COMO LIDAR COM PESSOAS MAL-HUMORADAS NO TRABALHO?







Eles estão em todos os lugares, os mal-humorados parecem nunca sorrir, reclamam de tudo e todos, qualquer coisa é motivo de incomodo e irritação, e eles fazem questão de expor isso. É fácil identificar ‘o rabugento’ da equipe. Suas principais características são:

Não cumprimenta, não faz contato visual e sequer esboça um sorriso ao falar, além disso, usa expressões irritadiças quando vê alguém se aproximando (sim, pode ser qualquer pessoa);

Manda emails curtos e grossos – sutilezas não são do seu feitio, nunca;

Quando é designado a realizar alguma atividade, geralmente responde com irritação extrema e 
parece que toma como afronta pessoal.

Por que os mal-humorados são mal vistos

Ironicamente, o rabugento não gosta de ser visto como o chato da turma. Normalmente, ele é tratado pelos demais com ressalva, afinal ninguém quer “levar uma patada”, com receio de mais negatividade. Até o gestor sente dificuldade em acompanhar a carreira do profissional que tem esse comportamento. Ele pode, inclusive, não ser promovido, já que é difícil dar um feedback sobre seu trabalho, pois é pouco flexível e dificilmente mudará de atitude.

Para o consultor, o custo de ter um colaborador mal-humorado no time é alto, mesmo que ele faça um bom trabalho. Camaradagem e colaboração são fundamentais para o trabalho em equipe, e ninguém quer trabalhar com alguém que nunca está disposto a ouvir, o que resulta em mais trabalho para todo mundo.

Como lidar com o colega mal-humorado

Os rabugentos são pessoas que querem mais do que qualquer outra coisa serem reconhecidos e respeitados sendo quem eles são. No entanto, eles têm receio em confiar em outros, não suportam expor vulnerabilidade e, consequentemente, adoram ter controle emocional. Como resultado, eles usam sua personalidade “mal-humorada” para manter os demais à distância, e ter controle sobre seu trabalho e seu espaço.

Então, ao invés de ignorar um colega de trabalho mal-humorado ou tornar-se impaciente com ele, por que não tentar ajudá-lo a ter um dia mais feliz?
Aqui estão algumas dicas sobre como conviver com um colega rabugento:

Não fique na defensiva, respeitei-o e tenha certeza de que ele te respeita também. Ele não é o que parece ser o tempo todo, tenha isso em mente. Algumas pessoas têm problemas com a vida, que são refletidos em seu temperamento, e quanto 
mais você entender, melhor lidará com isso.

Estabeleça os limites corretos,  crie limites saudáveis ​​sempre que você tenha que trabalhar com ele. Não seja injusto apenas por causa do seu 
mau humor.

Não faça fofoca,  seu colega de trabalho pode ser uma pessoa muito difícil de lidar, mesmo assim, não faça fofoca sobre ele. Você só vai trazer mais negatividade para o ambiente de trabalho. Além disso, às vezes esse colega pode já estar sabendo que é motivo de fofoca e por isso continua amargo com todo mundo.

Seja paciente,  certifique-se de que você não reaja de forma hostil quando se aproxima dessa pessoa. Veja se ela também não se incomoda com essa aproximação.

Tente falar sobre o comportamento com a pessoa e ofereça ajuda. Se ela não quiser, não insista, permaneça aberto caso surgir um interesse futuro.

http://recursoshumanosnarede.com/como-lidar-com-pessoas-mal-humorada-trabalho/

terça-feira, 3 de maio de 2016

HÁBITOS DE PESSOAS EMOCIONALMENTE INTELIGENTE



A inteligência emocional é uma das ferramentas mais importantes para o sucesso de qualquer pessoa, em qualquer área. Isto é o que dizem especialistas, como o empreendedor Eric Schiffer. Em recente artigo para o Business Insider, ele ressalta que, diferente do que o senso comum costuma pregar, a inteligência emocional é um fator fundamental para um empreendedor e está longe de dizer respeito apenas a relacionamentos amorosos. "Na verdade", diz Schiffer, "as mesmas regras para se dar bem nos negócios podem ser usadas para o amor".

Confira a lista de 5 hábitos que pessoas com controle sobre suas emoções utilizam para ter sucesso tanto no trabalho como em sua vida pessoal, segundo Schiffer:

1 - Seguir ações em vez de palavras

"Quando contrato alguém, não ligo muito para o que suas bocas falam sobre negócios ou trabalho duro. Pelo contrário, foco no que elas realmente percorreram: Essas pessoas seguem prazos? Prospectam negócios? Fecham acordos? O que elas estão fazendo em vez de falando?", ressalta Eric.

Nos assuntos pessoais e no mundo dos negócios, falar é fácil. Agir é o mais difícil.

2 - Tenha controle de si

Todas as pessoas possuem sentimentos e, às vezes, coisas pequenas tomam forma de bolas de neve e se tornam coisas grandes, sem nenhuma necessidade. Pessoas emocionalmente inteligentes sabem quando estão prontas para entrar em colapso e percebem antes de explodirem.

Alguém interrompeu você durante uma reunião? Schiffer diz que parar para pensar um pouco na situação é sempre a melhor solução. "Não planeje uma vingança imediata ou reclame sobre o que aconteceu, pense que, talvez, a pessoa esteja abalada por problemas pessoais em casa. Talvez ela se sinta diminuída ou escanteada pelo chefe e esteja tentando compensar de forma exagerada. Seja superior à situação e dê a todos o benefício da dúvida. Nem sempre é algo com você", diz Eric.

As mesmas regras funcionam na sua vida amorosa e nos seus negócios. "Todos têm dias ruins, todos têm seus problemas. Só porque seu parceiro não está com vontade de dançar, não significa que ele tem vergonha de ser visto com você, ou que você não deveria sair com ele de novo. Não leve um incidente ou um dia ruim como uma verdade universal e siga em frente", comenta Schiffer.

3 - Foque em seus objetivos

Para ser bem sucedido na vida e nos negócios, ter a visão focada no objetivo maior é fundamental. "Ou seja", diz Eric, "não se preocupe com todas as pequenas coisas que possam aparecer pelo caminho como se fossem as maiores dificuldades do planeta". E ele continua: "Quando você tem o objetivo maior como sua prioridade máxima, é mais fácil de negociar com um cliente difícil, criar parcerias lucrativas para ambos e focar suas energias no que é mais importante, em vez de se preocupar com pequenas perturbações".

"Isso serve para relacionamentos também. Se um compromisso longo com seu companheiro é sua principal prioridade, então você está menos sujeito a focar nas coisas insignificantes do dia a dia. Até problemas grandes, como o uso do dinheiro ou a educação dos filhos, são negociados de forma mais fácil quando os dois estão focados na colaboração e na convivência", afirma Eric.

4 - Limpe-se das impurezas emocionais

Negócios bem sucedidos se alimentam de boas energias, e pessoas negativas podem destruir uma empresa. "Empresários com inteligência emocional sabem que existem pessoas positivas o suficiente no mundo para que não seja necessário ter que lidar com as pessoas de energia tóxica. Até mesmo pessoas competentes podem cair no rendimento caso sejam manipuladoras, combativas ou negativas no ambiente de trabalho", diz Eric.

A regra vale tanto para sua vida amorosa quanto para suas relações de negócio. "Se alguém consome suas energias ou faz você se sentir mal com você mesmo, junte forças e siga em frente. Pessoas emocionalmente inteligentes não têm tolerância para pessoas que não são sinceras, críticas demais, carentes em excesso ou tenham vícios poderosos. Existem pessoas que são melhores fora da sua vida", aconselha Eric.

5 - Mantenha contato

"Só porque um relacionamento chegou ao fim, não significa que a ponte precisa ser destruída. Mesmo que um acordo ou sociedade acabe de forma amarga, pessoas emocionalmente inteligentes se esforçam para manter uma conexão positiva. Nunca se sabe quando você vai encontrar seu ex-sócio, ou pior, precisar dessa pessoa no futuro", diz Eric.

Um relacionamento não durar a vida inteira, não significa que as duas partes precisam se tornar inimigas com o fim dele. Na maioria das vezes, relacionamentos têm seus fins motivados por diferenças ou circunstâncias. "Quando a ponte ainda está disponível, mais oportunidades para melhorar suas experiências irão aparecer”, completa Schiffer.



http://administradores.com.br/noticias/carreira/5-habitos-de-pessoas-emocionalmente-inteligentes/87173/  

segunda-feira, 2 de maio de 2016

O MITO DO PROFISSIONAL MULTITAREFAS




Durante muito tempo, Ana acreditou ser uma profissional multitarefa, desenvolvia uma, duas ou até três coisas ao mesmo tempo. Sentia orgulho em dizer que era ótima em desempenhar várias coisas de uma só vez, sem perder um único detalhe.
O que Ana não percebia, no entanto, era que por mais que se esforçasse, acabava sempre esgotada e com uma sensação de insatisfação. Ao longo do tempo, Ana acabou estressada, sentindo-se a cada dia uma profissional extremamente sobrecarregada e completamente infeliz.
A capacidade de ser multitarefa é algo muito difundido atualmente, e isso fica ainda mais evidente no ambiente feminino, corroborado por teorias evolutivas. Não ignoro, nem desprezo a teoria da evolução, mas por outro lado, não deixo de contrapor essa teoria com neurociência.
Acredito que independente de gênero, devemos aceitar o fato de que o cérebro humano, simplesmente, não foi feito para realizar diversas tarefas ao mesmo tempo - ele é fisicamente incapaz de processar mais de um tipo de informação de cada vez.

O máximo que se pode é fazer várias coisas de modo precário, sobrecarregando a mente para acompanhar tudo. Para ser mais produtivo é importante aceitar o fato de que não se pode fazer todas ao mesmo tempo de maneira excelente – e isso é uma questão de escolha.
O que ocorre é que quando se realiza varias coisas ao mesmo tempo, se deixa de entrar em contato profundo com cada uma delas, é como se a atenção flutuasse pelas responsabilidades sem entrar em contato total com aquilo que é realizado, como uma espécie de “modo automático”. O que hoje é considerado uma capacidade de multitarefa, tem uma denominação menos glamorosa, porém mais realista, é a chamada atenção dividida.
Por meio de uma série de experimentos, cientistas descobriram que a troca constante de uma atividade para outra, ativa áreas do cérebro ligadas ao processamento visual e coordenação motora, desativando outra área importante chamada de pré-frontal, responsável pelas ações de pensamento e planejamento estratégico.
Fazer várias coisas ao mesmo tempo ativa áreas motoras porque você precisa ver e fazer, e desativa áreas responsáveis pelo planejamento, reduzindo assim a capacidade de desempenho para atividades intelectuais – a energia mental acaba sendo utilizada para se concentrar no ato de estar concentrado em detrimento daquilo que se deveria estar focado.
Em outras palavras, ao tentar ser multitarefa, o máximo que se consegue é ficar menos inteligente. Um estudo realizado para Hewlett-Packard que explorou o impacto de múltiplas tarefas no desempenho dos empregados, revelou que o QI profissional cai em media 10 pontos quando se trabalha em modo multitarefa, mais que o dobro da queda de 4 pontos que ocorre com o QI de uma pessoa que fuma maconha ou o equivalente à perda de uma noite de sono.
É uma grande contradição contemporânea – ao tentar fazer tudo ao mesmo tempo o que se consegue de fato é ficar mais lento e menos produtivo, além de aumentar o estresse, pois também eleva os níveis de cortisol e adrenalina, além de prejudicar o metabolismo, contribuindo para o envelhecimento precoce.

Se em curto prazo realizar várias coisas pode trazer confusão, cansaço e afetar a habilidade de pensar, claramente, em longo prazo, os efeitos podem ser ainda mais prejudiciais.
Não caia no mito de ser multitarefa, se esta é a sua solução para dar conta das inúmeras responsabilidades que desempenha ao longo da vida, você pode estar pagando um preço muito alto, por algo que nem sempre sai como o esperado, justamente, pelo fato de não ter o tempo necessário para se dedicar profundamente naquilo que realmente vale a pena.
Procure realizar uma coisa de cada vez, elabore lista de tarefas, estabeleça metas diárias e semanais se for o caso, mas não caia na ilusão da multitarefa e na rotina desvairada do fazer mais coisas ao mesmo tempo.
Acredite que mais do que fazer, é importante fazer bem feito e de maneira satisfatória, com qualidade não só nos resultados do trabalho, mas na vida de uma maneira geral.

domingo, 1 de maio de 2016

O TRABALHO NOSSO DE CADA DIA





Nesta quinta-feira, (01/05), comemora-se o dia do Trabalhador no Brasil e em diversos outros países. A data é uma homenagem a todos aqueles, que passam grande parte de suas vidas dedicando-se às suas atividades profissionais.

Em maio de 1886, em Chicago nos Estados Unidos, aconteceu uma manifestação de trabalhadores, protestando contra a sobrecarga de trabalho, que na época ultrapassava treze horas. O evento, conhecido como a Revolta de Haymarket, que durou alguns dias, resultou na morte de alguns manifestantes, que entraram em confronto com a polícia.

A partir daí, as organizações em prol dos trabalhadores foram surgindo no mundo todo. E em 1919, em Paris, foi instituída a jornada de 8 horas diárias de trabalho, e ainda o dia 1º de maio como o Dia do Trabalhador, escolhido devido a data que iniciou a Revolta de Haymarket.

Hoje, o 1º de maio é comemorado em diversos países, e é quando se homenageia as conquistas dos trabalhadores ao longo dos anos, além de ser uma data simbólica em que se reivindica outros benefícios e direitos.

Nossa relação com o trabalho

Passamos um terço de nosso dia dedicando-nos a atividades profissionais, isso durante cerca de 30 a 35 anos, em média. Por isso devemos ter prazer em nosso trabalho.

Quando escolhemos nossa profissão e até mesmo um lugar para trabalhar, precisamos que eles sejam congruentes com nossos valores e crenças, assim como nossas expectativas, sejam elas profissionais ou pessoais.

“Escolhe um trabalho de que gostes, e não terás que trabalhar nem um dia na tua vida.” A célebre frase do filosofo Chinês, Confúcio, faz muito sentido, pois para dedicar tantas horas por dia, e tantos anos de nossa vida, é preciso fazer algo que realmente traga satisfação e plenitude.

Nesse sentido, convidamos você a refletir sobre sua carreira, sobre sua profissão. Você está satisfeito com seu trabalho? Você é realizado profissionalmente? Sua carreira está alinhada com sua vida pessoal? Como você se vê daqui 5 anos? E daqui a 10?

Se você não está satisfeito com seu trabalho, o que você precisa fazer efetivamente para mudar isso? E se está satisfeito, o que pode fazer para melhorar e continuar neste caminho?

E nesse dia 1º de maio, dia do trabalhador, o que você tem a comemorar? Quais foram suas conquistas? E quais serão as futuras realizações que você está planejando comemorar?

Faça uma análise, coloque tudo no papel e parta para ação. Nós somos resultados das nossas escolhas, e nossas conquistas fruto do nosso trabalho. Então comemore!

Feliz Dia do Trabalhador!


http://www.ibccoaching.com.br/blog/o-trabalho-nosso-de-cada-dia/ 

sexta-feira, 29 de abril de 2016

AUMENTE SEU GRAU DE EMPREGABILIDADE

Estar preparado é um dever de todo profissional moderno. Você deve ter diferenciais que o qualifiquem e sejam interessantes para o mercado de trabalho. Una as qualidades profissionais e pessoais, pois os recrutadores valorizam igualmente os dois quesitos. Então, o que você tem acrescentado para a empresa que trabalha? A sua bagagem profissional é relevante para o mercado?
Para responder a essas perguntas, devemos entender que a empregabilidade é a capacidade que toda pessoa deve ter para manter-se empregada. Esta questão está ligada diretamente à formação pessoal do indivíduo, seus diferenciais competitivos e à sua história de vida.
Para aumentar seu grau de empregabilidade, siga as dicas abaixo:
Confiança
Esse é um pré-requisito essencial para quem quer enfrentar os desafios profissionais e pessoais. Confie em si mesmo e em seu currículo e faça do seu comportamento o diferencial para manter-se empregado.
Marketing Pessoal
Informe seu valor para o mercado. Use as ferramentas de marketing a seu favor, de maneira ética e verdadeira. Não fale aquilo que não condiz com a verdade, você poderá cair em descrédito. Seja alguém de valor que o mercado irá te reconhecer.
Satisfação
A satisfação envolve todos os aspectos da vida. Ter boa saúde, dinheiro reservado e relacionamentos estáveis. Nem sempre é fácil e possível encontrar equilíbrio em tudo, porém alguns fatores dependem exclusivamente de você. Para esses, procure estar satisfeito.
Mente aberta
O profissional que possui a “mente aberta” é capaz de transitar por ambientes multiculturais e agregar valor a estes. Se você colaborar nos ambientes em que está inserido, seu grau de empregabilidade irá aumentar cada vez mais.
O mercado demanda por profissionais competentes, éticos e com visão de futuro. Lembre-se sempre que a empregabilidade depende diretamente da sua capacidade de gerir sua própria vida e carreira. Seja lembrado e desejado pelo mercado, e torne-se um profissional de sucesso!


quinta-feira, 28 de abril de 2016

VOCÊ PENSA OU EXECUTA?







O modelo de líder moderno, que delega funções e trabalha em parceria, em geral está unido ao de um profissional de secretariado extremamente responsável, cujas grandes preocupações estão voltadas para a estratégia dos negócios em desenvolvimento no ambiente de trabalho. As pequenas tarefas do dia-a-dia não são esquecidas, mas sim tratadas dentro da dimensão correta - como detalhes que são, e não como o fundamental para o sucesso da parceria. 

Nesse caso, o executivo exige que a (o)  secretária(o) raciocine com ele, ajude-o a decidir, munindo- o de informações e observações extremamente relacionadas aos objetivos finais de cada processo. Ou seja, aqui ele também deve "executar", sem que isso o impeça de "pensar" em termos estratégicos.

Com a troca de informações, os desencontros tornam-se raros e a estabilidade da relação é obtida no sentido positivo, solidificada a partes de uma base muito mais consistente.

Já o tipo feudal geralmente está unido a um(a) secretária(o) cujas maiores preocupações estão voltadas para detalhes do dia-a-dia, como pagamentos, atendimento de telefonemas, compra do café para o escritório, e assim por diante. Ele  precisa daquela que "cuida da cozinha, do gato, do cachorro, do papagaio etc.", ou seja, ela deve apenas "executar" o que ele determina. Ainda nos deparamos com o "tipo feudal" em pleno século XXI.

Como não há troca de informações entre eles, os desencontros são comuns, desde o café doce ou amargo demais até problemas na administração da agenda. Ironicamente, apesar de tudo, ambos mantém a relação dentro de certa estabilidade, que em muitos casos é difícil de ser rompida.

Ou seja, mesmo aqueles que estão unidos com base em relações de trabalho arcaicas podem permanecer juntos, exatamente em função de afinidades de seus perfis. Isso mostra como é importante que tanto o executivo como a secretária se conscientizem que os diferentes tipos de comportamento são efetivamente a base para uma boa ou má relação de parceria. Estejam eles adaptados aos tempos modernos ou não. 





http://secretariadoexecutivobilingue.blogspot.com.br/2014/01/voce-pensa-ou-apenas-executa.html

quarta-feira, 27 de abril de 2016

EU NÃO GOSTO DE NADA QUE O MUNDO GOSTA



Eu não gosto de sonhar dormindo mais do que eu sonho ao permanecer acordado.
Eu não gosto do altruísmo narcisista das redes sociais.
Eu não gosto de carinho quando estou nervoso. Eu não sou um cãozinho faminto que rola e late.
Ainda que seja amargo como eu, eu não gosto de chocolate.
Eu não gosto de esconder os ovos de Páscoa das crianças nos arbustos do jardim.
Eu não gosto de brincar com os sentimentos dos outros.
Eu não gosto de ficar bêbado até dizer a verdade.
Eu não gosto de revelar os meus deslizes sexuais a um padre.
Eu não gosto das farras animais.
Eu não gosto de rodeio, de meter as esporas.
Eu não gosto de esporrar nas entranhas de uma estranha.
Eu não gosto de puteiros, de igrejas e da maçonaria.
Eu não gosto de tanto mistério acerca da vida e da morte.
Eu não gosto da incompreensível euforia do carnaval.
Eu não gosto do réveillon.
Por mais estranho que possa parecer, eu não gosto de me confraternizar com estranhos.
Eu não gosto de feriados prolongados.
Eu não gosto de enforcar sextas-feiras.
Eu não gosto de mendigar atestado médico para salvar um dia.
Eu não gosto de entrar num elevador sem dizer “bom dia”.
Eu não gosto de seguir a onda.
Eu não gosto de fazer a ola no estádio.
Eu não gosto de estagiárias burras e desinibidas.
Eu não gosto de jogar na loteria.
Eu não gosto de sonhar em ficar rico.
Eu não quero uma Ferrari, uma ilha só pra mim ou um novo par de tetas.
Eu não gosto das mutretas.
Eu não gosto de operar milagres no SUS.
Eu não gosto de assistir a uma sessão de espancamento do MMA.
Eu não gosto de sangue no tatame.
Eu não gosto de ketchup no salame.
Eu não gosto dos filmes do Cobra e do Jean-Claude Van Damme.
Eu não gosto da ditadura do silicone.
Eu não gosto das cicatrizes que, de tão perfeitas, nem parecem cicatrizes.
Eu não gosto das caras recauchutadas das atrizes e das madames.
Eu não gosto da farsa de uma toxina botulínica sobre o sorriso.
Eu não gosto de dizer “eu te amo”, da boca pra fora, como se fosse “me passa a margarina”.
Eu não gosto de rissoles frios e de festa infantil.
Eu não gosto do meu aniversário.
Eu não gosto de ganhar presentes.
Eu não gosto do bife bem passado.
Eu não gosto daquele tempo em que eu era feliz e não sabia.
Eu não gosto de enaltecer o futebol como se ele fosse arte.
Eu não gosto do tira-teima da TV.
Eu não gosto de enaltecer o erro, esmiuçá-lo: o beiço de pulga, a pontinha da chuteira, o passinho-a-mais-à-frente… Eu acho deplorável massacrar um trio de arbitragem.
Eu não gosto de ler as bulas dos remédios.
Mesmo me sentindo — às vezes — um vendido, eu não gosto de ler os livros mais vendidos.
Eu não gosto das dinâmicas em grupo, do esforço concentrado, de rezar o terço, de fazer suruba.
Eu não gosto de novena, de novela e da dança da manivela.
Eu não gosto de assistir às retrospectivas de final de ano.
Eu não gosto da santa hipocrisia que reina em dezembro.
Eu não gosto de fazer planos em janeiro.
Eu não gosto do show da virada do Roberto Carlos.
Neste quesito, em particular, eu sou, sim, um cão que abomina foguetório.
Eu não gosto de negociar partilhas durante um velório.
Eu não gosto de dar esmolas no semáforo.
Eu não gosto de me sentir só no meio da multidão animada.
Por fim, de tudo o que o mundo gosta, eu gosto de quase nada.

http://www.revistabula.com/2438-eu-nao-gosto-de-nada-que-o-mundo-gosta/

terça-feira, 26 de abril de 2016

SEIS HÁBITOS DE PESSOAS INTELIGENTES



Todos nós conhecemos alguma pessoa, famosa ou não, que admiramos por sua inteligência – e não é incomum nos pegarmos pensando em como essa pessoa consegue conhecer tantos assuntos e conversar sobre diversos temas com tamanha habilidade. Bom, a verdade é que todos nós temos a capacidade necessária para aprender sobre aquilo que quisermos e, talvez, o que essas pessoas estejam fazendo é aproveitar melhor seu tempo e habilidade para estimular a aprendizagem. Confira 6 hábitos que pessoas inteligentes costumam ter e inspire-se:

1 – Elas nunca param de aprender

Estudar não se resume a simplesmente cursar o ensino fundamental, o médio e fazer uma faculdade: o hábito dos estudos está ligado à aprendizagem, e essa deve persistir por toda a nossa vida. Você não precisa aprender coisas novas apenas na escola, mas também no dia-a-dia, lendo informações curiosas como bulas de remédios e aprendendo o funcionamento de objetos, ou seja, aproveitando cada instante para descobrir algo.

2 – Elas são boas observadoras

É possível aprender muito observando coisas e pessoas, e é isso que pessoas inteligentes fazem. Olhe o mundo com curiosidade, tentando enxergar novidades até mesmo no que você já conhece.

3 – Elas transformam erros em aprendizado

Errar não é sinônimo de falta de inteligência, mas sim de uma tentativa de acertar ao fazer alguma coisa. A diferença é que as pessoas inteligentes não classificam seus erros como algo pejorativo, mas sim como oportunidades de aprendizado e de realizar novas tentativas. Tente pensar dessa forma e perceba a diferença.

4 – Elas não desistem fácil

Nenhum objetivo pode ser atingido sem esforços, portanto, para ser alguém mais inteligente é necessário que você não desista logo na primeira vez que algo não der certo. Mantenha a cabeça erguida, veja o que falhou e tente quantas vezes forem necessárias. Se até os maiores gênios da história cometeram erros, por que você não cometeria?

5 – Elas se relacionam com pessoas inteligentes

Querendo ou não, as pessoas tendem a sofrerem influência, mesmo que mínima, de colegas e amigos próximos. Pessoas inteligentes conseguem entender a importância de suas companhias e procuram andar com quem as inspira a serem melhores, dão conselhos e ajudam em fases difíceis com bons conselhos.

6 – Elas não se acham inteligentes

Pessoas inteligentes não costumam se gabar do quanto sabem, mesmo porque esse não é o objetivo do seu aprendizado. Elas aprendem simplesmente porque gostam de conhecer diferentes assuntos, e não para impressionar os outros. Portanto, mesmo que você conheça muito sobre determinado tema, não se envaideça, mas sim compartilhe gentilmente aquilo que sabe.



segunda-feira, 25 de abril de 2016

OS DEZ ERROS MAIS COMUNS DE LINGUAGEM CORPORAL EM APRESENTAÇÃO



Muitos estudos na área da linguagem corporal mostram que, do ponto de vista da audiência, o fator de maior impacto é a comunicação não verbal do apresentador. A linguagem corporal compõe até 55% da influência do apresentador sobre a audiência.

Sendo assim, a SOAP – empresa especializada em apresentações corporativas – compartilhou 10 erros comuns de linguagem corporal em apresentações que identificou ao longo de seus 11 anos no mercado.

Aqui estão as informações necessárias para melhorar seu desempenho junto à audiência:

1. Cruzar as pernas ou os braços

Quando você cruza os braços, pode enviar uma mensagem subliminar de que não está aberto aos presentes e se sente ameaçado. Para a audiência estar na defensiva. E isso é exatamente o oposto do que você quer. Aos homens: cruzar as pernas ao sentar também não é um bom sinal. Pode ser interpretado como nervosismo e falta de profissionalismo – de novo, percepções que não quer.

Quando você está apresentando, facilite a comunicação. Ela deve ser acessível. Você deve transparecer confiança ao transmitir sua mensagem. Mantenha as costas eretas, sua cabeça alta, o peitoral e braços abertos.

2. Virar as costas para a audiência

Evite dar as costas para a audiência. Isso pode dar a sensação de que não se importa, pode soar rude. As pessoas precisam ver seu rosto, seus olhos, sua boca para se conectar com você. Então, se planeja atrair a atenção para algo na tela, apenas fique ao lado dela e aponte. Um laser point pode te ajudar.

3. Evitar contato visual

Tendemos a fugir do contato visual inconscientemente, evitando o confronto. Mas o apresentador precisa estar seguro e confiante. Uma maneira de demostrar isso é olhar as pessoas nos olhos. Ao olhá-las nos olhos, elas vão dedicar mais atenção a você e à sua mensagem, o que aumentam as chances deles aderirem à sua proposta de mudança.

4. Encarar um só ponto na audiência

Encarar um ponto isolado na audiência nunca é uma boa ideia. As pessoas vão notar que você, na verdade, não está olhando para ninguém. Além disso, faz você parecer inseguro, assim como olhar para o teto. Em vez disso, tente olhar, pausadamente, para cada pessoa, ora de uma lado da plateia, ora de outro, na frente e atrás. Seu público vai sentir-se conectado a você, como em uma conversa – e, mais importante: vai se concentrar em você.

5. Ficar na mesma posição durante toda a apresentação

Se, ao apresentar, você fica no mesmo lugar por receio de tropeçar ou cair, uma dica: use sapatos confortáveis. O cérebro precisa de movimento para permanecer alerta. E se mover no espaço ao seu redor é uma forma poderosa de manter a audiência em alerta e atenta ao conteúdo. Então não deixe de usar essa ferramenta poderosa por medo ou receio.

6. Andar muito rápido e muito longe

Apesar de aconselharmos andar pelo espaço à sua volta, não convém abusar. Se você estiver constantemente em movimento, ou andando muito rápido, a audiência pode deduzir que está nervoso e, certamente, ficará nervosa também. Esse não é o objetivo.

Você deve se mover sempre que a mensagem pedir movimentação. Se você está falando com alguém da audiência, por exemplo, mova-se para um ponto mais próximo a essa pessoa. Se estiver apresentando uma lista de três pontos, use a movimentação para ilustrar a mudança do ponto 1 para o 2 e daí em diante.

7. Repetir gestos demasiadamente

Já viu apresentadores que repetem os mesmos gestos, independentemente da mensagem? Faz sentido? Os gestos devem servir para enfatizar e ilustrar as mensagens, não como muletas para quando não souber o que fazer com mãos.

Gesticule quando isso fizer algum sentido e quando ajudar a complementar a mensagem, caso contrário será apenas um obstáculo à sua comunicação. Tente variar o gestual o máximo possível, mas de maneira natural.

8. Inquietação

Inquietação significa nervosismo e nervosismo é distração total. A audiência acaba focando na sua inquietação, não na sua mensagem.

Mantenha o foco exclusivamente naquela situação. Mantenha-se atento ao seu corpo e ao modo como se comunica. A melhor maneira de criar essa ampla consciência é ensaiar bastante a apresentação, de preferência com uma audiência. Dica: filme você mesmo. Esse vídeo vai dizer quanta inquietação você tem sob condições reais.

9. Esquecer de sorrir

Se você não sorri, a audiência provavelmente o verá como alguém sério demais. Disso pode gerar um constrangimento no instante em que abrir espaço para perguntas ou mesmo precise interagir. Sorrir é a maneira ideal para fazer a audiência se sentir confortável e disposta a ouvir.

10. Falar muito rápido, muito devagar ou muito baixo

Se você fala muito rápido, as pessoas tem dificuldade de acompanhar. Fala-se muito devagar ou muito baixo... bem, provavelmente vão cair no sono. De qualquer maneira, a mensagem é comprometida e seus objetivos ficam mais distantes.

A voz do apresentador é uma de suas ferramentas mais poderosas, mas ele deve saber usá-la. Ache o volume e tom corretos, enfatize palavras e expressões importantes e articule cada sílaba. Se fizer isso, a audiência ai entender naturalmente o que você está dizendo.


sexta-feira, 22 de abril de 2016

ADMINISTRAÇÃO DO TEMPO


            Administrar o tempo não é realizar as tarefas de forma cronometrada, e sim saber definir a prioridade de realizá-las. É impossível conseguirmos fazer tudo o que precisamos ou queremos. Mas falar em administrar o tempo é falar em conseguir realizar nossas prioridades, sendo assim, temos que saber com clareza o que nos é prioridade, pois as outras coisas que deixamos de fazer, temos quer ter consciência que talvez nunca sejam feitas.

            Quem não administra seu tempo, é por ele dominado, pois acaba fazendo as coisas com pressão, nervosismo, impaciência, e nunca na ordem, e muito menos no momento em que desejam. Dizer que as pessoas trabalham melhor sob pressão é talvez um dos mais absurdos mitos.

            Pela lógica, devemos listar as coisas que nos são importantes e aquelas que temos urgência em responder. Com certeza que na nossa lista também estarão coisas que não são importantes nem urgentes, porém são coisas que queremos, e também sei que não estarão em nossas listas coisas que são importantes e urgentes, pois somos nós que não damos devida importância a elas.

            Vamos entender esta questão; vamos dizer que você considera importante ficar mais tempo com a sua família, porém você trabalha 9 horas por dia. Se o seu trabalho é mais importante do que você ficar com a sua família tudo bem, o problema está resolvido, você trabalha e deixa sua família sem você, mas, se você acha que sua família é mais importante, então podemos classificar seu trabalho como urgência, no sentido de que é algo que deve ser feito, pois senão você poderá ser demitido, perderá clientes, deixará de cumprir com suas tarefas, etc., e sem trabalho você terá problemas em manter sua família. É neste exato ponto que as pessoas se perdem, o que é importante e o que é urgente.

            Quando trabalhamos, não estamos ocupando o nosso tempo com isso. Quando somos contratados, estamos cedendo nosso tempo a outros, então quer dizer que este tempo não é mais nosso, não nos pertence mais. Temos “n” coisas para fazer com este tempo. Não mandamos em boa parte do nosso tempo, isso é algo real. Sendo assim, nosso tempo também é dinheiro, pois devemos lembrar que existem empresas pagando pelo nosso tempo, não é à toa que os ingleses dizem que “time is money” (tempo é dinheiro). A questão é que, tempo tem um valor monetário para quem tem objetivos. Na verdade o trabalho é uma troca de tempo por dinheiro, eu cedo meu tempo produtivo, e alguém me paga por ele.

            O maior problema é quando administramos mal nosso tempo no trabalho, pois interfere no pequeno tempo que temos para nós, pois teremos que fazer horas extras e levar trabalho para casa para compensar este tempo perdido. Usar mal, quer dizer que usamos de forma incorreta o tempo, sem classificar o que é importante ou urgente. Administrar o tempo não é ficar escravo do relógio, mas ganhar autonomia de sua vida, sendo uma batalha diária, que temos que vencer.  Ser eficaz é fazer as coisas certas, porém, ser eficiente é fazer as ociosas certas com o menor recurso possível.

            Perdemos a maior parte do nosso tempo produtivo com interrupções, tanto dos chefes, quanto dos colegas e o excesso de telefonemas também é um grande problema. No Brasil, o excesso no tempo das reuniões é algo mais problemático ainda, pois existem pessoas que não precisariam estar lá, assuntos que não precisariam ser discutidos, traduzindo, uma perda significativa no seu precioso tempo.

            Todos os dias, cada um de nós recebe exatamente 24 horas. Mesmo com esse igualitarismo, um consegue realizar mais tarefas do que outros, que enquanto isso, ao final do dia sente que não fez nada, e um dia perdido não consegue jamais ser recuperado. Nos dias em que vivemos hoje, a maior escassez do homem não é apenas dinheiro, ou matéria-prima, mas sim tempo.

            Quem tem tipo não é aquela pessoa que não faz nada, e sim aquela pessoa que sabe o que fazer com o tempo que tem, administrando todas suas tarefas e as classificando de acordo com suas necessidades. E estar sempre ocupado e sem tempo também não é necessariamente que a pessoa é produtiva, pelo contrário, podem estar gastando todo o tempo que dispõe com total improdutividade, fazendo coisinhas daqui e dali, se finalizar nada ou sem conseguir fazer absolutamente nada.

            É por estas questões, que para conseguirmos administrar nosso tempo, temos que, além de definir nossas prioridades, temos que ter visão de futuro, saber onde queremos chegar, seja daqui a dois dias, ou daqui a cinco, dez ou vinte anos. Devemos traçar metas, objetivos, planos para nossa vida. Em segundo passo, temos que transformar nossos objetivos em metas, e iniciar a especificar como estas metas e em quanto tempo elas deverão ser alcançadas. O terceiro passo é criar planos e estratégias para poder alcançarmos tais metas, como conseguir, se for necessário dinheiro, como conseguir, etc. Em quarto lugar, colocar em prática e fazer o que deve ser feito para que alcancemos as metas e objetivos por nós propostos.

            Devemos lembrar que tempo é muito mais que tudo isso que discutimos, tempo é vida, se desperdiçarmos tempo, estamos desperdiçando nossas vidas. Podemos chegar à conclusão de que, quem administra seu tempo, ganha tempo, e acaba ganhando vida, mesmo vivendo o mesmo tempo. Ganharmos tempo dentro do tempo que temos em nossa vida é algo que está ao alcance de todos nós.

            Uma verdade é fato: quem não sabe aonde quer chegar, provavelmente nunca irá chegar, mesmo que tiver tempo!


http://modernasecretaria.blogspot.com.br/p/tecnicas-secretariais.html 

quinta-feira, 21 de abril de 2016

ÉTICA: A FORÇA DA LINGUAGEM NAS RELAÇÕES INTERPESSOAIS


O ser humano por meios sociais convive com outros seres em diversos ambientes – esse processo são as relações interpessoais, através da comunicação verbal ou não verbal. Os relacionamentos interpessoais são os responsáveis pela evolução social, educacional, profissional. É através da linguagem que expressamos os pensamentos, sentimentos que refletem os comportamentos que dão razão para existência humana.

O uso das palavras no cotidiano se relaciona diretamente com a ética, além disso, elas são responsáveis pela boa convivência das pessoas nos diversos ambientes em que convivem. O silêncio acompanhado de um olhar tem grande significado para as pessoas nos diversos âmbitos da vida, sejam eles pessoais ou profissionais.

A ética corresponde a códigos de conduta, considerados legítimos para a sociedade que buscam zelar pelo bem estar. A ética é baseada em valores, tais como, ser educado, compreensivo, responsável, empático para alcançar uma vida pessoal confortável com harmonia, prazer, sabedoria, segurança, amizade e uma vida profissional feliz com equilíbrio, justiça e igualdade. Os valores e as crenças estão presentes em todas as relações interpessoais, principalmente, em conflitos, mas é só lembrar que um gesto de amor pode transformar um distúrbio em paz, uma mentira em verdade como agentes de transformação nos momentos de crise.

A palavra falada é o meio para os relacionamentos interpessoais onde o tom da voz, bem como da nossa expressão não verbal podem ser interpretadas de forma errada e ferir, magoar o outro, por isso, a responsabilidade e a vigilância no uso da linguagem deve ser um processo de melhoria contínua.

O uso da palavra escrita em qualquer veículo midiático pode criar conceitos e consciência na sociedade, essas publicações se tornam muitas vezes ações das relações interpessoais entre grupos. Investir em conhecimento, por meio, da formação continuada traz para o mundo uma educação mais eficaz nas relações interpessoais, tornando-as mais humanas.

Todo e qualquer distúrbio que a linguagem exprima é considerado um problema de ética, pois estamos fazendo o que queremos sem observar o que podemos fazer, provocando muitas vezes, angustia, ansiedade e tristeza nas relações em que somos agente.

Ser ético significa preservar o direito do próximo em suas crenças e valores, mesmo que sejam divergentes do que acreditamos. O principio da ética também se aplica a relações humanas dentro das organizações, expressões de valores positivos em um ambiente profissional provoca ternura, compaixão, perdão e esses sentimentos não devem ser reprimidos em nome da razão nos cenários corporativos, uma vez que a ética zela pelo bem comum e são necessários para a evolução do homem, tanto moral quanto social e profissional.

Essas qualidades devem estar na conduta do homem, para que assim, ele haja com atitudes íntegras e conscientes que são os principais requisitos para a formação ética da sociedade.


Atitude ética nas relações interpessoais é um bem valioso nos direitos humanos, visando um mundo melhor. Cabe a cada um a consciência em viver baseado na conduta ética. Precisamos incorporar a ética nas organizações em qualquer tempo e ambiente.

A ética e o relacionamento interpessoal nas organizações se resumem na vivência restrita de valores, voltados para a felicidade e o bem-estar da coletividade e que têm o ser humano como à maior riqueza transformadora da sociedade.


Autor: Nancy Assad