quarta-feira, 19 de agosto de 2015

QUEM É O PROFISSIONAL DE SECRETARIADO EXECUTIVO

Precisa-se de moça, boa aparência para Secretária. Esse verso de uma antiga canção retratou por muitos anos o perfil do profissional de secretariado. Hoje é necessário desmistificar a profissão e lançar um novo olhar sobre a temática, pois com as alterações do mercado ao longo dos anos esse profissional soube remodelar a sua atuação e adaptar-se ao novo contexto do mundo de trabalho. Com legislação própria e classificada como categoria diferenciada, a profissão exige para seu exercício formação na área, técnica ou acadêmica.

Essa transformação é o que tem garantido o espaço do secretário como profissional de destaque dentro das corporações. Suas competências abrangem domínio em idiomas, conhecimentos em administração, gestão de pessoas, recursos humanos, qualidade entre outras alinhadas às competências comportamentais. Isso resultou em um profissional tecnicamente preparado com habilidades nas relações interpessoais, flexível e com capacidade de trabalhar com o inusitado. Todas essas características são necessárias para otimizar o tempo do executivo para que ele foque em ações estratégicas.

Os empresários da atualidade apostam em profissionais capazes de reconstruir organizações, desenvolver processos e capacitar pessoas, pois acreditam e precisam de perfis dinâmicos, com visões sistêmicas, boa formação, espírito empreendedor e determinação para vencer as adversidades e agregar valor.

É imprescindível que o profissional ouse ser diferente, competente sem ser arrogante, proativo sem ser inadequado, sensível sem ser fraco e assim construa uma carreira rica em competências técnicas, mas acima de tudo rica em inteligência social, pois ao final de um dia apostamos em pessoas, não em máquinas.

Está é a descrição do Secretário Executivo, um formador de opinião, que influencia pessoas e atua de forma significativa no desenvolvimento das pessoas, organização e sociedade.

Por Cristiane Murari e Luciane Müller Freitas Zinn

terça-feira, 18 de agosto de 2015

A ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA NO BRASIL




RESUMO

O presente artigo procura esclarecer o que é “A Administração Pública no Brasil”, através da análise de seus conceitos, teoria, sua evolução histórica e o envolvimento com o Direito Constitucional. É sabido que a administração no estado brasileiro aconteceu de três formas, sendo a primeira na época política do Império; herdamos da pátria mãe a chamada Patrimonialista, tendo o patrimônio do soberano se confundindo com do estado, de modo que o monarca nomeava os nobres para exercer cargos políticos a fim de gerenciar a futura Nação. Esta fase é marcada pelo nepotismo e grande corrupção no serviço público, não sendo parte apenas de um período, mas abrangendo vários até a Constituição de 1934. Já na Era Vargas, temos a Burocrática, que tem por finalidade combater a corrupção e o nepotismo da primeira forma. Os princípios orientadores da administração burocrática são a profissionalização, a ideia de carreira, a hierarquia funcional, a impessoalidade, o formalismo, em síntese, o poder racional legal. Enquanto que, a administração Gerencial, busca a otimização dos serviços públicos, bem como a sua expansão, em que se pretende a redução dos custos, o aumento da efetividade e eficiência dos serviços prestados aos cidadãos.

Palavras-chave: Evolução histórica. Administração patrimonialista. Administração burocrática. Administração gerencial. Direito Constitucional.

INTRODUÇÃO

A Administração Pública brasileira passou por três fases distintas sendo que no período da colonização à Era Vargas, há predominância da administração patrimonialista; da Constituição de 1934 a Constituição Cidadã, a burocrática; e enfim já na Constituição de 1988, a existência da gerencial.

A primeira fase é caracterizada pela descentralização a centralização do poder, ocorrendo de modo quase similar a Roma – em que se tem a centralização compartilhada (época da Monarquia - 753 a 510 a.C.), descentralização (República – 510 a 27 a.C.) e centralização total do poder (Império – 27 a.C. a 565 d.C.) - , porém em praticamente todos os períodos romanos havia ingressos aos cargos públicos por eleições. Enquanto nesta fase por nomeação de Portugal.

A segunda e a terceira fase se assemelham, pois o estado rompe com o modelo antigo, destina um título da constituição abordando os funcionários públicos, a forma de ingressar em órgãos da administração – concurso -, pré-requisitos etc. Porém, a forma de gerir o estado está espalhado por todo o corpo do texto constitucional, sem, contudo elencar um título que trata do tema do presente artigo. Isto só ocorre na CF/88 com o Título III (da Organização do Estado) no Capítulo VII (Da Administração Pública). A terceira fase é o aperfeiçoamento da segunda, em que se busca o funcionalismo público com a otimização dos resultados.

A partir da análise das Constituições brasileiras, procura identificar nos textos a manifestação do conceito de administração pública, com vista a alcançar a compreensão da organização política-administrativa, bem como a disposição dos órgãos dos poderes do estado democrático de direito. Contudo, reflete-se sobre a importância da administração para o país, além da sua manifestação e forma em nosso sistema e em outros, como na Grécia e Roma antiga.

1 A Administração Pública
Conceito

A expressão administração advém do verbo latino ad (direção, tendência para) e minister (subordinação e obediência), que combinado com a res publica (coisa pública, do povo) significam segundo o professor José Afonso da Silva, que a: “Administração Pública é o conjunto de meios institucionais, materiais, financeiros e humanos preordenados à execução das decisões políticas.” (SILVA, 2011, p. 656).

Assim, tem-se que a administração é subordinada ao Poder político; consiste em um meio, que serve para atingir fins definidos, através de órgãos públicos (administração direta) e privados (administração indireta), em que se tem mão de obra para execução das funções administrativas.

História

O nosso exórdio pela administração pública no Brasil tem o primórdio da sociedade, não precisamente ao relato do cânon religioso (na tradição Judaica e Cristã), mas voltaremos ao pretérito do Jardim do Éden, onde os indivíduos isolados veem a necessidade de se associarem (Teoria do Impulso Associativo Natural) para formar uma família, para se ajudarem, entre outras necessidades. A união entre o homem e a mulher fez surgir um agrupamento, mais precisamente a família, instituto perfeito para começar o povoamento da Terra. Estes começam a viver de modo nômade, exercendo várias profissões sendo que em determinado tempo foram caçadores, pescadores e outro coletores e por fim agricultores. Profissão esta que ajudou o homem a se fixar num território, de modo a garantir e promover a existência e o crescimento da sua plebe, respectivamente. A partir dessa concepção, temos que outros povos nômades foram se agrupando nas mesmas regiões, destarte a sociedade simples (formada pelo grupamento social básico: a família) torna-se uma sociedade complexa (conjunto de várias famílias) que dia após dia necessitava de uma organização capaz de por fim aos conflitos existentes entre os clãs. Quem seria o responsável por esta organização? Como se vê na Grécia e em Roma, é o patre (pai da família) que detinha o poder de organizar e ou administrar (Teoria Patriarcal). (FRIEDE, 2002).

Na Grécia, os povos nômades foram formando pequenas “aldeias-estado”, estas pequenas uniram constituindo a polis, as considerada cidades-estados. Desta forma a administração da cidade começa de forma simples, em que aqueles considerados cidadãos se reúnem em assembleia para discutir os assuntos de interesse local.

Já em Roma, temos o surgimento de diversos institutos e instituições ainda hoje presentes nos estados modernos (por exemplo, o Senado). Reportamos a época política da República (510 a 27 a.C.), onde ares publica era comandado pelos magistrados e senadores além da Assembleia Centuriais e da Plebe, que tinha diversas funções, como o de recenseamento, recolher tributos, estabelecer leis, decretos, súmulas vinculantes (editos dos pretores), administrar o tesouro público (administração financeira) entre outras funções administrativas. Desse modo, o poder estava demasiadamente distribuído nas mãos de muitos. Isto favoreceu o surgimento do Império (27 a.C. a 565 d.C,), tendo o imperador total poder. Da descentralização a centralização da administração, levou a queda do mesmo, sendo o do Ocidente em 476 d.C. e Oriente em meados dos anos 1.455 d.C. (CASTRO, 2011).

2 BRASIL COLÔNIA

Portugal vivia o momento de grande esplendor com as grandes navegações, novas colônias, novos caminhos no mar entre outros. Com o descobrimento do Brasil, logo se teve a ideia de dividir a colônia em treze capitanias, no intuito de desenvolvê-la a fim de manter a dinastia portuguesa.

2.1 Capitanias Hereditárias

As capitanias foram treze porções de terras brasileiras, concedidas pela coroa portuguesa a treze nobres portugueses, estes na verdade eram amigos do rei que recebiam como prebendas. As porções pertenciam aos nobres e os seus descendentes gozavam do uso fruto hereditário, que deviam investir na colônia a fim de promover a exploração dos seus recursos bem como inserir nela os produtos do império. Contudo, nesse período tem-se a caracterização da administração patrimonialista em que, o monarca dava a quem ele aprouvesse, uma porção territorial para administrar, bem como os cargos públicos para serem geridos. Pois não havia diferenciação entre o patrimônio do soberano e do Estado. Esta se caracteriza pela res principis e não pela res publica, desta forma de 1504 a 1548 perdurou no Brasil o sistema de capitanias, porém sem sucesso, o monarca português instala no país o Governo Geral. (VILLAS-BOAS, 2009).

2.2 Governo Geral

No sistema anterior verifica que não existia uma centralização do poder político-administrativo e sim uma descentralização. Com o fracasso do sistema, Portugal cria no país o Município (Salvador - Bahia), “com organização e atribuições políticas, administrativas e judiciárias”. Neste, ficava a sede do Governo Geral, que foi implantado com a chegada do primeiro governador do Brasil – Tomé de Sousa. Com a chegada deste foi feito um Regimento (que é tido como o nosso primeiro diploma constitucional) que dispunha a competência do Governador Geral, como por exemplo, conceder terras para o plantio e a construção dos engenhos. Além deste, foram elaborados os específicos que dispunham das atribuições dos cargos de Provedor-Mor – encarregado pela administração das finanças -, Capitão-Mor – incumbido da organização da defesa nacional- e Ouvidor-Mor – responsável pela administração jurídica administrativa. A forma patrimonialista ainda permanece, porém verifica-se que há a centralização do poder na mão de uma autoridade superior assessorada por três ministros. Agora as capitanias teriam que seguir uma única ordem, pois esta estava de acordo com os interesses da monarquia portuguesa. Durante esse período vários códigos foram criados entre eles o Código Mineiro (1603 e1618), demonstrando que a organização do futuro Império estava só começando, e que as antigas capitanias se tornarão em províncias pela Constituição de 1824. (VILLAS-BOAS, 2009).

2.3 Império

O Governo Geral como modo português de organizar a colônia, começou em 1548 findando em 1808 com a chegada da família real no Brasil. Com destaque de Reino Unido de Portugal, o Brasil, moderniza a sua administração com a criação de órgãos públicos e empresas que atendesse aos anseios do Reino. Já em 25 de março de 1824 depois de dois anos de independência, Dom Pedro I outorga a primeira Constituição Política do Império do Brasil. (BRASIL, 1824, online).

A nova Constituição declarava o Brasil um império formado por províncias e que estas eram presididas por pessoas nomeadas pelo imperador que concomitantemente exercia o Poder Moderador e do Executivo. Estabelecia os poderes Judicial e Legislativo, bem como as suas atribuições. Ao tempo em que Dom Pedro I passa a governar a nação, este é assessorado por um Conselho (de caráter consultivo) e Ministros de Estados. Administração é abordada de modo supérflua como se vê no Título 7º, a partir do art.165 aos 172 da respectiva constituição. Porém, ao analisarmos todo corpo concluímos que a res publica ganha uma conotação diferente, pois, a organização do estado começa a evoluir, ainda que de forma lenta, para algo mais complexo. Percebe-se que o Poder Executivo e Moderador detinha a chave de tudo, era um império de poderes centralizador, unitário, monárquico que restringia a liberdade econômica e política das províncias. As competências exclusivas começam a ser desenhadas da mesma forma que a privativa. Assim, em toda matéria se vê a vontade do constitucional de elencar os fundamentos da administrare. (BRASIL, 1824, online).

2.4 A República

Em busca da liberdade financeira e devido às diversas crises enfrentadas, o período monárquico no Brasil durou após a primeira Constituição 65 anos, levando a nação a mais um estágio de evolução, em 15 de novembro de 1889 é declarada a República. Sendo promulgada em 24 de fevereiro de 1891 a Constituição da República dos Estados Unidos do Brasil. O novo texto estabeleceu a forma de Estado e de Governo, pois transforma as províncias em Estados-membros e federados, que através da representação via voto elege os seus Governantes. Os novos estados ganham competências e auto poder de se administrarem e normatização própria, sem, contudo desvirtuar do poder central. Porém, o que se conclui é que a nova Carta Magna não conseguiu provocar grandes mudanças na estrutura social do país, afastaram o rei, mas a forma de ingressar no serviço público guardava as marcas do patrimonialismo herdado da dinastia portuguesa.  (BRASIL, 1891, online).

3 ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA BUROCRÁTICA

Ao analisarmos as Constituições de 1934, 1937 e 1946 – Era Vargas – temos enfim a evolução da administração brasileira da fase patrimonialista para a burocrática (o momento em que a lei define qual será a finalidade do órgão público, estabelecendo limites aos seus servidores) – traços daquela ainda é presente nesta – em que se encontra pela primeira vez um título relacionado aos funcionários públicos (Título VII, dos artigos 168 a 173 da CR/34), (BRASIL, 1934, online), além, da expressão concurso público como meio para provimento das vagas existentes, configurando o princípio da impessoalidade. (MAFRA, 2012, online).

Durante este período existe a hierarquização dos subordinados, em que há plena distinção dos cargos públicos, das funções, bem como os de direção e chefia. Ainda, tem se aqueles cargos de característica sad nutum. (BRASIL, 1937, online)
           
4 ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA GERENCIAL

Em plena Ditadura Militar, o Brasil experimenta mais uma Constituição (CRF/67), que renova a administração pública do país com a inserção no texto constitucional da administração indireta pelo estado, através da qual ele transfere as mãos de outros a responsabilidade de desenvolver a atividade ou a função administrativa visando a o interesse público.

Nela a sociedade tem uma maior participação na prestação de serviços, através das organizações do terceiro setor, das autarquias, empresas públicas, sociedades de economia mista e fundações públicas. Assim sendo, a administração pública gerencial prioriza a eficiência da Administração, o aumento da qualidade dos serviços e a redução dos custos, de maneira a aumentar a capacidade gerencial do estado em termos de efetividade e eficiência dos serviços ofertados aos cidadãos brasileiros, a ponto de conquistar lugares inalcançáveis. (VIEIRA, 2012).

Com a promulgação da Constituição Cidadã (CRF/88) tem se a organização em um título (Título III, Capítulo VII), contudo a evolução leva o constituinte originário a destacar os princípios básicos da administração pública gerencial brasileira, os quais são o da legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência.

Para Alexandre de Morais (2012, p. 342), “o administrador público somente poderá fazer o que estiver na lei e nas demais espécies normativas” (...), independente da sua vontade, respeitando assim a legalidade. Para o renomado autor o princípio da impessoalidade refere-se “a finalidade administrativa” em que o gestor público deve só executar ato administrativo para o seu fim legal. E este deve “respeitar os princípios éticos de razoabilidade e justiça” (...) para que exista validade de todo o ato. Para confirmá-lo deve fazer “inserção do mesmo no Diário Oficial ou edital afixado no lugar próprio para divulgação de atos públicos” de maneira a confirmar a publicidade da sua gestão de modo que seja eficiente. (MORAIS, 2012).

5 ANÁLISE EVOLUTIVA

De forma rudimentar a Administração Pública vai crescendo, ganhando corpo até se transforma em uma complexa função do Estado. Na antiguidade, praticada pelo líder do clã, passa pelo patre, que se unem nas Assembleias e nos Senados para administrarem a cidade-estado depois a grande República. Já no Brasil, em meados dos anos 1824, a monarquia, institui quatro Poderes o Executivo, Legislativo, Judicial e o Moderador. A competência exclusiva e comum era dos poderes e não das províncias. Grandes instituições estatais surgem neste período, o Tesouro Nacional, por exemplo. Além de diversos órgãos, que auxiliavam na organização do novo Império. Os funcionários ocupam cargos públicos através da nomeação do próprio imperador, de modo, que não são elencados os princípios da administração moderna. (CASTRO, 2011).

Porém, a sede por autonomia e competência nas províncias leva a queda do Império e a proclamação da República. Que estabelece na Constituição de 1891 a forma de Governo Republicano. Extingue-se o quarto poder, concede autonomia e transforma em Estado as antigas províncias. As competências são distribuídas entre a federação e os entes federados, as responsabilidades são elencadas e novos órgãos surgem como forma de descentralização do poder.
Durante toda a Era Vargas, o Brasil experimentou a centralização das decisões nas mãos do presidente da República. Contudo, os textos constitucionais traziam referencias acerca dos funcionários públicos, dos cargos, das responsabilidades, e o meio e os pré-requisitos para adentrarem ao serviço público. (VILLAS-BOAS, 2009).

Atualmente temos uma Constituição definida em termos de administração pública, pois esta elenca os princípios constitucionais que regem o administrador, as responsabilidades, as competências dos entes federativos, entre outros. Os poderes continuam sendo três (Executivo, Legislativo e Judiciário), são independentes, porém harmônicos entre si. Ressalta que a gestão não é somente direta, agora há participações indiretas, mantida pelo estado de acordo com a finalidade e o interesse coletivo, de sorte a promover o interesse social. (SILVA, 2011).

6 CONSIDERAÇÕES FINAIS

Corroborando com o pensamento de Orlando Bitar, tem-se a Constituição como um instrumento jurídico que ao formar o Estado o estrutura e organiza-o, assim entende que a administração da res publica tem relação direta com o Direito Constitucional, pois deste emana toda a forma de organização da Nação. Assim, depreende que o progresso contribuiu para a evolução do sistema de gestão pública no Brasil, da mesma forma que levou o país a produzir diversas Cartas Magnas necessárias para a sobrevivência, o amadurecimento e o crescimento da Nação.

Nas primeiras manifestações, a administração pública começa de forma simples como se verifica na organização do lar pelo patre na Roma antiga, enquanto a família era pequena a gestão não necessitava de tantos princípios e fundamentos, órgãos públicos e paraestatais entre outros, porém, cada vez mais a prole foi se multiplicando até formar uma nação; uma família maior e muito complexa surge, obrigando os patres a abandonar a forma simples de gerenciar, levando-os a cada vez mais a buscar princípios norteadores desta.

A procura constante por mudanças e formas diversificadas da gestão, tem por pilar o aumento da eficiência dos serviços prestados a sociedade, de modo que todos possam ser alcançados de maneira proporcional e igualitária, sem, contudo favorecer aquele ou aquela entidade, cidadão e ou grupos dominantes.

Na sua forma complexa, a gestão incorpora princípios norteadores que obrigam os seus administradores e funcionários, a se comportarem de forma ética, legal, pública, eficiente e impessoal, tendo em vista a ordem pública e a paz social, de modo que todos na forma da lei possam desfrutar dos bens, direitos e serviços da União e de seus entes federados.

REFERÊNCIAS

BOAVENTURA, Edivaldo M. Como ordenar as ideias. 8. ed. São Paulo: Ática, 2004. 59p (Princípios128).
BONAVIDES, Paulo. A evolução constitucional do Brasil: estudos avançados, vol.14 no. 40,  São Paulo,  Set./Dez. 2000. Disponível em: Acesso em: 26 nov. 2012.
BRASIL. Constituição política do império do Brasil (1824). Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constitui%C3%A7ao24.htm. Acesso em: 20 nov. 2012.
_____. Constituição da republica dos estados unidos do Brasil (1891). Disponível em:http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constitui%C3%A7ao91.htm. Acesso em: 20 nov. 2012.
_____. Constituição da republica dos estados unidos do Brasil (1934). Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constitui%C3%A7ao34.htm. Acesso em: 20 nov. 2012.
_____. Constituição dos estados unidos do brasil (1937). Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constitui%C3%A7ao37.htm. Acesso em: 20 nov. 2012.
_____. Constituição dos estados unidos do brasil (1946). Disponível em:http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constitui%C3%A7ao46.htm. Acesso em: 20 nov. 2012.
_____. Constituição da república federativa do brasil (1967). Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao67.htm. Acesso em: 20 nov. 2012.
_____. Constituição da república federativa do brasil (1988). Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm. Acesso em: 20 nov. 2012.
CASTRO, Flávia de. História do direito geral e Brasil. 8. ed. rev. Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2011.
ECO, Umberto. Como se faz uma tese. 18. ed. São Paulo: Perspectiva, 2002. 170 p. (Coleção estudos; 85).
FRIEDE, Reis. Curso de ciência política e teoria geral do estado: teoria constitucional e relações internacionais. 2. ed. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2002.
LENZA, Pedro. Direito constitucional esquematizado.  14. ed. São Paulo: Saraiva, 2010.
MAFRA, Francisco. Administração pública burocrática e gerencial. Âmbito Jurídico. Disponível em: http://www.ambito-juridico.com.br/site/index.php?n_link=revista_artigos_leitura&artigo_id=503. Acesso em: 24 nov. 2012.
MANUAL DE NORMALIZAÇÃO PARA TRABALHOS ACADÊMICOS DO UNILESTE: de acordo com as normas de documentação da ABNT, 2012.
MORAIS, Alexandre de. Direito constitucional. 28. ed. São Paulo: Atlas, 2012.
SILVA, José Afonso da. Curso de direito constitucional. 34. ed. São Paulo: Malheiros, 2011.
VIEIRA, Hailton. Modelos de administração pública: patrimonialista, burocrático e gerencial. Caiu no Concurso. Disponível em: http://www.caiunoconcurso.com/2010/02/modelos-de-administracao-publica.html. Acesso em: 25 nov. 2012.
VILLAS-BOAS, Renata Malta. Brasil: colônia. Revista Prática Jurídica, Brasília, Consulex, ano VIII, v.83 p. 20 a 25, fev. 2009.
_____Brasil: império.  Revista Prática Jurídica, Brasília, Consulex, ano VIII, v. 84, p. 14 a 19, mar. 2009.
_____Brasil: república velha (1890 a 1930). Revista Prática Jurídica, Brasília, Consulex, ano VIII, v. 85, p. 12 a 14, abr. 2009.
_____Brasil: era Vargas (1930 a 1937). Revista Prática Jurídica, Brasília, Consulex, ano V III, v. 86, p. 14 a 19, maio 2009.
_____Da república nova à ditadura militar.  Revista Prática Jurídica, Brasília, Editora Consulex, ano V III, v. 88, p. 12 a 15. jul. 2009.
_____ Brasil: ditadura militar. Revista Prática Jurídica, Brasília, Consulex, ano V III, v. 89, p. 16 a 19, ago.2009.


CENTRO UNIVERSITÁRIO DO LESTE DE MINAS GERAIS – Unileste
Curso de Direito
Augusto Balmant
Charle do Amaral
Hygor Fernando
Lucas Silva
Nayara Medeiros
Coronel Fabriciano
                      

Bacharelandos do curso de direito do Centro Universitário do Leste de Minas Gerais

segunda-feira, 17 de agosto de 2015

ONZE SUGESTÕES PARA UMA BOA ADMINISTRAÇÃO DE CONFLITOS



1. Procure Soluções, Não Culpados.

É evidente que todo problema ou conflito tem uma causa, e, se você procurar, vai encontrar o culpado também. Mas, ao fazer isso, estará também desviando preciosa energia e tempo na caça às bruxas, em vez de se concentrar na solução que, a rigor, é a única saída para o desentendimento. 

Focalize sua atenção nos ganhos da solução e esqueça a sessão de acusações mútuas. Olhe um nível acima, concentre as pessoas nas metas (é o que elas mais deveriam ter em comum), enfoque as convergências (não as divergências), comprometa as pessoas na busca da melhor solução, encare isso de forma objetiva e também positiva. Só depois fale a sós com o causador do incidente (se houver um e puder identificá-lo), mostrando-lhe a inadequação da atitude e os resultados disso. 

Grande parte das vezes uma conversa sincera, respeitosa e objetiva evitará a repetição do ocorrido, desde que as causas sejam tratadas.

2. Analise a Situação.

A. Faça as seguintes perguntas: QUAL é realmente o problema?, QUEM está envolvido?, O QUE aconteceu?, Desde QUANDO vem ocorrendo?, ONDE aconteceu o desentendimento (em que departamento, setor, área geográfica etc.)?, POR QUE ocorreu o conflito? Poderia ter sido evitado?

B. Busque alternativas de solução. Aponte as opções que você julgar mais plausíveis para resolver o conflito.

C. Escolha a melhor alternativa com base nas informações à sua disposição

D. Implante e avalie. Ao implantar a solução, faça acompanhamentos periódicos para detectar eventuais desvios de rotas, promovendo reuniões com os envolvidos. Os passos b, c e d poderão também ser realizados com os envolvidos, desde que haja abertura e clima propício para isso.

3. Mantenha um Clima de Respeito.

Ao dialogar com a(s) parte(s) envolvida (s), mantenha sempre um clima de respeito e consideração pois essa será a plataforma que sustentará o entendimento. Evite todo o tipo de sarcasmo, ironia ou agressividade, pois funcionarão como combustível para aumentar a fogueira.

4. Aperfeiçoe a Habilidade de Ouvir e Falar.

Não interrompa quando a outra pessoa estiver se explicando, saiba ouvir e ouça também as entrelinhas, isto é, o que ela não está dizendo mas insinuando por gestos, tom de voz e postura. Assim descobrirá muito além das aparências. 

Faça perguntas que levem ao esclarecimento do problema. Mesmo que em circunstâncias normais não se deva interromper quem fala, se a outra pessoa não consegue desenvolver seu pensamento, ou estiver se desviando do assunto ou ainda se expressando com dificuldade. Interrompa fazendo perguntas objetivas que recoloquem o diálogo nos trilhos. Pergunte qual é a sugestão da outra pessoa para sanar o conflito.

5. Seja Construtivo ao Fazer uma Crítica.

Evite a armadilha da personalidade, usando frases diretas e acusativas do tipo: "Você só sabe trabalhar para si e não ajuda ninguém" ou "Você me prejudicou de propósito". As pessoas sentem-se acusadas e colocam-se na defensiva, quando ouvem frases como "Você fez isso" ou "Você errou aquilo". Concentre-se no problema ou comportamento e não na personalidade das pessoas. 

No primeiro exemplo anteriormente dado, uma outra forma de abordagem poderia ser: "Seu comportamento de afastar-se do grupo tem trazido problemas quanto ao cumprimento de prazo do setor". No segundo exemplo a frase poderia ser: "Sua atitude acabou me prejudicando". Evite também criticas vagas ou malfeitas do tipo: "Seu trabalho tem deixado muito a desejar". É algo muito impreciso. Por isso fale de modo especifico: "A pontualidade é algo muito importante para mim, e o seu relatório foi concluído com dois dias de atraso. Além disso, o item 5 não faz menção às novas datas estipulados pelo cliente, conforme os dados que lhe repassei anteriormente". 

Da mesma forma, quando alguém lhe dirigir críticas vagas, solicite esclarecimento. "Você é muito negativo" ou "Seu trabalho está abaixo da média", não dizem muito. Pergunte então: "Em que o meu comportamento é negativo? ou "Em que o meu trabalho está abaixo da média? Eu gostaria de saber para melhorar?".

6. Procure a Solução Ganha-Ganha.

O ganha-perde ou perde-perde são as piores formas de solucionar conflitos. Sempre restarão alguns estilhaços doloridos, aguardando a melhor hora para o contra-ataque. Procure a relação ganha-ganha em que ambos os lados saiam ganhando, sem impor ou humilhar a outra parte. 

Os conflitos não são casuais. Eles ocorrem quando as pessoas sentem-se frustradas ou humilhadas, ignoradas, não reconhecidas, injustiçadas, inseguras, traídas ou algo assim. Por outra lado, felizmente as pessoas todas evitam conflitos e tornam-se cooperativas sempre que percebem algo de vantajoso para elas ou para o grupo. 

As pessoas cooperativas são aquelas que têm algo a ganhar com isso, e grande parte das vezes não se trata de dinheiro. Elas podem querer, por exemplo, segurança, estabilidade, reconhecimento, promoção, crescimento pessoal, harmonia em equipe, desafios profissionais, elogio etc. 

Mostre, portanto, à outra parte o que ela tem a ganhar com a solução do conflito (ou o que ela tem a perder se perdurar) e terá dado um grande passo para a solução do desentendimento.

7. Aja Sempre no Sentido de Eliminar Conflitos.

Existem muitos métodos para eliminar comportamentos de resistência. Você poderá utilizar um ou vários desses métodos para resolver impasses com colegas ou subordinados:

A. Mostre um exemplo de sucesso. Exemplifique como o mesmo problema foi enfrentado pela pessoa X ou pelo Departamento A e que a solução foi encontrada utilizando o mesmo processo a ser agora adotado, provando assim a sua eficiência.

B. Dê uma Garantia. Garanta que, se o novo layout, a nova tecnologia ou seja lá o que for, não der certo dentro de um determinado prazo (quinze dias, um mês etc), então será adotado o sistema antigo ou algum outro.

C. Faça uma demonstração. Há resistências quanto a um novo equipamento ou um novo sistema? Use-o ou faça-o você mesmo funcionar (ou alguma outra pessoa que entenda disso) e mostre os resultados positivos.

D. Tente simplesmente ouvir. Ouça os argumentos da outra parte amistosamente. Ao terminar o que ela tem a dizer, experimente persuadi-la por meio de uma argumentação sequenciada e lógica.

8. Evite Preconceitos.

Preconceitos são, talvez, os piores bloqueadores na administração de conflitos. Estão relacionados com valores e crenças profundamente arraigados no íntimo das pessoas. A própria palavra preconceito explica o seu significado: pré-conceito, isto é, conceito prévio. 

O conceito já está previamente embutido e cristalizado na mente da pessoa, atuando como um clichê ou rótulo, sempre que determinado assunto é abordado. Suspende-se o julgamento (um dos dons mais preciosos do ser humano) e aciona-se o piloto automático, que passará então a comandar os pensamentos a respeito do tema ou da situação enfrentada. 

Os preconceitos mais comuns estão relacionados a cor, religião, sexo, nacionalidade, idade, ideologia política, deficiência física e mental. É difícil libertar-se desses estereótipos, mas uma das melhores armas contra eles é imbuir-se e conscientizar-se de que cada caso é um caso e cada pessoa é uma pessoa, e que o problema deve ser administrado dentro de sua realidade única e específica, por mais parecido que possa ser com casos semelhantes do passado. 

Toda pessoa é única (não existem duas iguais, por mais semelhanças que possam ter) e todo conflito é singular, pois os fatores que o originaram nunca são totalmente idênticos e, se o são, os desdobramentos poderão tomar rumos inusitados. Pense nisso da próxima vez em que tiver de solucionar um conflito sobre o qual você ache que já sabe tudo a respeito por já ter enfrentado situações iguais e pessoas parecidas.

9. Mantenha a Calma.

Mantenha a calma, não reaja mal às más-notícias e, sobretudo, não se irrite se alguém discordar de seu ponto de vista. Administrar conflitos significa também administrar a si mesmo e ao seu humor. 

Ambiguidades  incertezas e atitudes passionais fazem parte do processo conflitual, principalmente nos estágios mais agudos. Mantenha a cabeça fria e segure a mão firme no leme, sem perder o controle da situação, e tenha uma atitude de tranqüilidade e confiança. 

Devido a essa postura, os outros aceitarão sua liderança e passarão a confiar em você. Escolha sempre o momento mais adequado para tratar do assunto conflitante. Conserve o objeto da discórdia exclusivamente entre os envolvidos, e abstenha-se de fazer propaganda, fofoca ou lançar boatos a respeito. 

Se a situação estiver muito confusa e os ânimos exaltados, às vezes é bom dar um tempo, para que as cabeças esfriem. Convoque uma reunião para mais tarde ou para o dia seguinte e, enquanto isso, faça o seu dever de casa e analise bem a situação para estabelecer sua estratégia de abordagem.

10. Quando Estiver Errado, Reconheça o Erro.

Isso não vai diminuí-lo ou torná-lo vulnerável, como muitos supõem. Pelo contrário, você provocará o respeito dos outros por demonstrar que o seu interesse não é provar que você é perfeito ou infalível, mas sim buscar a melhor solução para o conflito, mesmo que, para isso, você tenha que admitir que cometeu um erro.

11. Não Varra os Problemas para Debaixo do Tapete.

Se houver um conflito enfrente-o, usando para isso a abordagem que melhor se coadune com o momento. Não ignore a situação, nem contemporize achando que o tempo sanará o desentendimento.

O tempo quase sempre só agravará a discórdia. Pode, no entanto, haver situações especiais em que é mais vantajoso não encarar o conflito do que enfrentá-lo, pois a relação custo-benefício seria desfavorável. Neste caso use o seu bom senso para discernir quando fazê-lo.















domingo, 16 de agosto de 2015

CONTABILIDADE É TUDO



Contabilidade é Tudo

Um casal de contadores chega ao consultório de um médico terapeuta sexual.
O médico pergunta:
- O que posso fazer por vocês?
O rapaz responde:
- Você poderia ver a gente transando!
O médico olha espantado, mas concorda. Quando a transa termina, o médico

diz:

- Não há nada de errado na maneira como vocês fazem sexo.
E então, cobra R$ 70,00 pela consulta. Isto se repete por várias semanas! O

casal marca um horário, faz sexo sem nenhum problema, paga o médico e deixa

o consultório.

Finalmente o médico resolve perguntar:
- Afinal,o que vocês estão tentando descobrir?
E o rapaz respondendo, diz:
- Nada!!!!
- Como assim nada, pergunta o médico.
- O problema é que ela é casada e eu não posso ir à casa dela. Eu também sou

casado e ela não pode ir até minha casa.

-No Motel Cisne, um quarto custa R$ 140,00. No Ermita ge, custa R$ 120,00.

Aqui nós pagamos R$70,00, tenho acompanhamento médico, descolo um atestado,

sou reembolsado em 42,00 pela UNIMED e ainda consigo uma restituição do IR

de R$ 19,20. Tudo calculado o custo é só de R$ 8,80.

sábado, 15 de agosto de 2015

CUIDADO COM O "ONDE"

Pessoal, um cuidado que todos devem tomar em textos escritos e falados é com o uso indevido do pronome relativo “onde” em sentenças como estas (e isso mais parece uma febre por aí):

“O século onde se desenvolveu a teoria da informação acabou há pouco.”
“O discurso onde o presidente acusou os pecuaristas não convenceu os críticos.”

Tanto a palavra “século” como a palavra “discurso” não são locais, não dão ideia de lugar. Não podemos, portanto, unir as frases com o pronome “onde”.  Ao invés, use “em que”. 

"O século em que se desenvolveu a teoria da informação acabou há pouco.”
“O discurso em que o presidente acusou os pecuaristas não convenceu os críticos.”

Você sempre pode trocar “onde” por “em que”, mas nem sempre “em que” por “onde”. 

Lembrem-se: onde retoma ideia de lugar, somente. 

Exemplos:

A casa onde morei quando era criança foi destruída pelas águas do rio. (casa – indica lugar).
A cidade onde moro fica no litoral. (cidade – indica lugar)

Onde: lugar...lugar...lugar...



sexta-feira, 14 de agosto de 2015

HABILIDADES PROFISSIONAIS MAIS VALORIZADAS








Conseguir um emprego às vezes pode parecer uma tarefa impossível. E conseguir aquele emprego dos sonhos, então, nem se fala. É um desejo comum de muitos desempregados descobrirem qual a fórmula secreta dos bem sucedidos. Aqueles que conseguem os empregos mais difíceis, nas horas mais improváveis.

A verdade é que existe, sim, um segredo. O problema é que ele não funciona como a maioria imagina. Todos nós temos tudo que precisamos para chegar onde quisermos!O “segredo”, na verdade, nós já temos. Já sabemos, sem saber. Como isso é possível? Bem, vamos à explicação.

Entendendo

Cada empresa ou empregador está procurando por uma coisa diferente. Claro, cada vaga disponível exige habilidades diferentes, mas a coisa vai muito além disso. Algumas habilidades são visadas por qualquer empresa, para qualquer posição que o profissional possa vir a ocupar.

Apenas quando você entende completamente o que todos os empregadores procuram, é que vai conseguir entender porque ainda não conseguiu aquele emprego que tanto deseja.

Habilidades

Mas, finalmente, quais são as habilidades? Bem, aqui vai uma lista com algumas características muito procuradas por empresas e empregadores:

• Comunicação: uma das primeiras coisas que o seu possível empregador observará serão as suas habilidades de ouvir, falar e escrever bem. Saber fazer bem essas três coisas é algo imprescindível em qualquer negócio.

 Pró-Atividade: tomar iniciativa e ter antecipação a possíveis problemas e mudanças.

• Análise e pesquisa: muito ligada à pró-atividade, o empregador irá observar a sua capacidade de lidar com problemas, procurar diferentes perspectivas, procurar mais informações acerca do assunto e identificar o que realmente causa o problema, para que este venha a ser solucionado.

• Conhecimento em informática: hoje, dificilmente você encontrará alguma vaga de trabalho que não necessite o mínimo de conhecimento em informática e internet. Ter conhecimento básico para qualquer função e alta capacitação na função específica que você deseja, caso seja necessário, fará o empregador olhar para você e seu currículo com outros olhos.

• Flexibilidade: facilidade de adaptação a qualquer tipo de ambiente e habilidade em conseguir exercer mais de uma atividade contará muitos pontos.

• Relações interpessoais / Trabalho em equipe: saber interagir com seus colegas de trabalho, conseguir trabalhar junto a eles e contribuir significativamente é muito importante.

• Liderança: há quem diga que para ter liderança, é preciso nascer com ela. Porém, para o IBC é possível desenvolver esta habilidade. Em todo caso, ter liderança é saber lidar com seus colegas de trabalho e/ou seguidores, tomar iniciativa e ser guiado por objetivos.

• Responsabilidade, lealdade e profissionalismo: estas são três características muito procuradas. O profissionalismo é uma parte da fração que determina a qualidade do serviço apresentado, junto com a responsabilidade e lealdade à imagem da empresa e ao cliente.

Todas estas características são primordiais para que você consiga despertar as habilidades profissionais mais valorizadas e se destacar no mercado de trabalho.




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quinta-feira, 13 de agosto de 2015

CINCO PRÁTICAS PARA MOTIVAR UMA EQUIPE POUCO PRODUTIVA


 

1 - Observe cada colaborador, individualmente:

Olhe para cada membro de sua equipe de forma única. Analise seus potenciais e vulnerabilidades. Se precisar, anote em uma planilha, para pensar e analisar como você pode realocar cada membro de sua equipe para uma função na qual ele produza mais e melhor, de acordo com as suas habilidades.

2 - Converse com a sua equipe

Explique cada situação em detalhes, de preferência utilizando gráficos, índices de produtividade e histórias de exemplo. Peça a seus colaboradores sugestões para melhorar esse quadro. Assim, todos se tornam mais participativos e contribuem para que a equipe se torne mais produtiva e eficiente.

3 - Ofereça um bom plano de carreira

Esse é um item importante para que o líder consiga motivar a sua equipe de forma efetiva. Assim, os profissionais trabalham com mais foco e direcionamento. Uma organização onde não há esse tipo de incentivo faz com que a rotatividade da empresa seja maior, porque nenhum profissional gosta de chegar ao “fim” da linha, sem ter nenhum outro degrau para subir. Isso não é bom para ninguém na sua organização.

4 - Lute bravamente para reter os seus melhores talentos

Com o mercado de trabalho cada vez mais competitivo, os bons profissionais são disputados e uma boa empresa precisa saber como reter esses talentos, nem que seja com unhas e dentes. Para isso, o ideal é reconhecer o potencial destes profissionais e delegar tarefas que sejam mais adequadas ao perfil de cada um. Assim, eles se sentem mais satisfeitos e motivados para o trabalho, além de agradecer pelo fato de você valorizá-los acima da sua concorrência.

5 -  Promova encontros sociais aos finais de semana ou depois do trabalho

Este tipo de atividade é excelente para fazer com que seus colaboradores interajam mais uns com os outros, fora do ambiente de trabalho. Pode até parecer bobo e sem sentido, mas esse tipo de atitude faz com que os membros da equipe se conheçam mais e, com isso, possam trabalhar mais integrados dentro da empresa, com maior senso de companheirismo.

Essas atitudes podem ser trabalhosas para o líder, dependendo do baixo nível de produtividade da equipe que precisa ser motivada. Apesar disso, o que ele deve ter em mente é que:

Todos esses passos formam um processo de desenvolvimento contínuo.

Com a evolução, todos vão sair ganhando. A empresa produz mais e melhor, os profissionais se sentem mais satisfeitos e o líder passa a ser reconhecido e respeitado pela sua capacidade de gerenciar pessoas e lidar com conflitos.

Uma outra característica não mencionada e essencial de qualquer líder que queira motivar sua equipe é saber controlar suas emoções em momentos complicados.


Acesso em 19/07/2013. http://comomotivarumaequipe.com.br/ 

quarta-feira, 12 de agosto de 2015

ÉTICA NO SERVIÇO PÚBLICO: DO AGENTE PÚBLICO AO AGENTE POLÍTICO





Autor: Acimarleia Freitas

O comportamento e o caráter dos seres humanos é um estudo da moral e da ética. Busca expor o que causa, a cada sujeito, determinado jeito de agir. A ética estuda os valores que conduzem os relacionamentos interpessoais, como as pessoas se posicionam na vida, e de que modo elas vivem em harmonia com as outras. 

A ética distinguir-se de moral, uma vez que, a moral é pautada em regras, normas e tradições culturais. Já a ética é o jeito de agir das pessoas. A filosofia ética de Kant, parte do pressuposto que é natural do ser humano ser capaz de praticar os mais nefastos atos, tais como, ser egoísta, ambicioso, destrutivo, agressivo, cruel, ávido de prazeres que nunca são saciados e pelos quais matam, mentem e roubam.

Ao considerar a ética de Kant, verifica-se que se trata de uma teoria sobre a ação do homem que deseja constituir o que é sensato de modo universal. Segundo Shaui M. (2006) Para que haja comportamento ético, é preciso que tenha o agente consciente, ou seja, aquele que diferencia o bem e o mal, correto e incorreto, lícito e ilícito.  Consciência e responsabilidade são condições indispensáveis da vida ética.

Consciência e responsabilidade são qualidades essenciais à ética. O ser humano aprende a ter consciência ética, como a educação e a cultura são aprendidas, sendo assim, na administração pública a ética, pode ser desenvolvida junto aos servidores públicos, ocasionando deste modo, transformação na gestão pública que deve ser notada pelo cidadão que dela se utiliza.


Por que deve haver ética em uma organização? Para gerar confiança na equipe; para realizar serviços com qualidade respeitando o cidadão que necessita do serviço público; gerar maior produtividade, de forma sempre honesto.cEspera-se, dentro da perspectiva ética, que as pessoas dentro de uma organização, apresentem um caráter ativo e não apenas passivo. Há uma diferença entre se comportar bem e agir bem.

No serviço público, a questão da ética, está pautada no comportamento dos servidores que estão em cargos públicos, seja ele comissionado ou efetivo. Tais indivíduos devem agir de acordo com um padrão ético, expondo valores morais no seio da sociedade.

Quando a sociedade elege para um cargo público, um candidato para funções do poder executivo ou legislativo, esta sociedade está depositando confiança a este agente político. Desta forma espera-se que estes desempenhem as atividades as quais foram eleitos nos moldes dos padrões éticos. Da mesma forma, o servidor público, que adquire sua colocação através de concurso público, precisa adotar o compromisso de promover a igualdade social, de desenvolver a cidadania e de reforçar a democracia, agindo sempre de forma ética.

Um servidor seja ele, técnico ou agente político, do mais auto ao menor dentro da organização, deve desempenhar duas atividades no setor público tendo a capacidade de pensar de forma estratégica, inovadora, organizar formas eficazes, eficientes e efetivas de trabalho.

No atual cenário nacional, em que manifestações se espalham por todo país e a população exige das autoridades uma postura ética, percebe-se que a ética necessita ser incrementada para dá prosseguimento ao método de melhoria do serviço público brasileiro, com ênfase no aprimoramento dos agentes públicos e, mais especificamente dos agentes políticos.



Acesso em 22/07/2013. URL:                                                                           http://blogdefilosofiadowolgrand.blogspot.com.br/2011/05/o-pensamento-etico-de-kant-ou-etica-do.html

CHAUÍ, Marilena. Convite a Filosofia. São Paulo: Editora Ática, 2006.


CHAUÍ, Marilena Filosofia - A ÉTICA DE KANT, Ed. Ática, São Paulo, ano 2000, pág. 170-172.





terça-feira, 11 de agosto de 2015

A IMPORTÂNCIA DE MANTER O CONTROLE EMOCIONAL NO AMBIENTE DE TRABALHO


Ter um bom currículo é, sem dúvida, muito importante para conseguir se destacar no mercado de trabalho. Mas será que uma boa qualificação, experiência profissional vasta e cursos extracurriculares são os três pilares preponderantes para conseguir conquistar o chefe e os colegas de trabalho? A resposta é não!

 A falta de controle emocional pode atrapalhar e muito um profissional que queira se sobressair no mercado.

“As empresas querem – e precisam – de pessoas equilibradas, que saibam administrar o que acontece com elas no trabalho e na vida pessoal”, explica Sergio Ricardo Rocha.

Existem dois fatores prejudiciais quando o profissional costuma exagerar nas emoções, ou seja, em momentos de estresse grita e fala palavrões, vive emburrado e trata mal os colegas: “Isso afasta as pessoas, pois elas não querem receber esta energia ruim, conviver com alguém cheio de emoções descontroladas e por saberem que não terão com quem contar na hora da necessidade. Ou seja, em vez de reagirem bem, perderão o controle”, afirma Rocha.

O coach esclarece que dentro das instituições pouquíssimas atividades são realizadas isoladamente e, por este motivo, emoções exacerbadas e choros constantes geram problemas onde a produtividade é extremamente avaliada. “Convivemos o tempo todo com pessoas e a realização de parte das tarefas normalmente depende de outras. Se não tiverem carinho e confiança em nós, enfrentaremos dificuldades”, diz.

Segundo ele, o chefe avaliará se esta pessoa prejudica o ambiente de trabalho, se está preparada para liderar pessoas em uma possível promoção e se pode confiar que ela realizará as tarefas necessárias, da melhor forma e dentro do prazo estabelecido. “As pessoas são contratadas por conta das suas competências e habilidades e são demitidas por causa das suas atitudes e do relacionamento com as pessoas. Ninguém quer uma bomba relógio emocional por perto”, considera.

Sérgio cita que no livro “O Monge e o Executivo”, o autor James Hunt diz que devemos avaliar um relacionamento como se fosse uma conta bancária. Quando conhecemos alguém o saldo é nulo. Nossos comportamentos geram depósitos e retiradas. “Todas as vezes que mantemos um relacionamento saudável com as pessoas, sendo calmos, gentis, confiáveis e tratando com respeito, significa que fazemos depósitos nesta conta bancária. Então o saldo vai ficando positivo”, informa.

Desse modo, quando somos grossos, indelicados, fracos e arrogantes, quebramos promessas e não valorizamos as outras pessoas. Fazemos retiradas e o saldo vai ficando negativo. “Para cada retirada que fazemos, as pessoas só desculpam mesmo se fizermos quatro depósitos. Somos muito sensíveis, puxamos sempre a sardinha para nosso lado. Uma pessoa tende a acreditar que o que acontece com ela é muito mais forte e importante do que acontece com outras pessoas”, descreve Rocha.

Por isso, controle as emoções! O coach assegura que ao administrá-las estamos gerando produtividade, felicidade e auto realização. “Temos sucesso quando aprendemos a lidar com as situações e a viver emoções de maneira mais equilibrada. Aliás, não são apenas as nossas emoções, temos que aprender a lidar com as emoções das outras pessoas também”, salienta.

A melhor metodologia para aprender a identificar o comportamento, saber onde está, para aonde quer chegar (o que quer se tornar), quais seus pontos fortes, como contornar possíveis obstáculos e como criar uma rota de ação para o seu sucesso é a de coaching. “Quanto mais rápido entendemos como nossos valores, pontos fortes e de melhoria, motivações pessoais e profissionais potencializam ou limitam os nossos resultados, mais efetivas serão nossas ações para eliminar/minimizar improdutividade e desenvolver pontos positivos”, garante Sergio Ricardo Rocha.


Por Stefane Braga (MBPress)


segunda-feira, 10 de agosto de 2015

A IMPORTANCIA DO 5 "S" PARA AS EMPRESAS

    


Se sua empresa busca acompanhar as mudanças da economia mundial, ela precisa buscar também o aumento de produtividade e redução de custos através de uma manufatura enxuta e ambiente adequado de trabalho.


A implantação do 5S, irá resultar em melhorias de qualidade, organização e otimização em qualquer empresa, independentemente do ramo ou porte.


O programa 5S visa conscientizar a todos da importância da qualidade no ambiente de trabalho. Trata-se de uma filosofia, de uma nova cultura que necessita contar com o comprometimento e participação das equipes de trabalho para gerar os resultados esperados, ambientes limpos, organizados e bem estar proporcionando condições para uma maior produtividade. 


Criado no Japão, logo após a Segunda Guerra Mundial com o objetivo de auxiliar na reestruturação do País, e na reorganização de suas indústrias, melhorando a produção devido à alta competitividade do pós-guerra, baseia-se em 5 conceitos:


1.º S - Seiri - Senso de Utilização e Descarte 

Conceito:  Separar o útil do inútil, eliminando o desnecessário.



O primeiro passo para se colocar ordem no ambiente é separar o útil do inútil. O que realmente é utilizado nas tarefas diárias e aquilo que raramente ou nunca usamos. 



Essa arrumação começa a dar sentido a filosofia de uma nova cultura. O que não é necessário pode e deve ser descartado, transferido para outro departamento, doado, ou simplesmente jogado fora. Ao iniciar este trabalho as pessoas percebem que a maioria dos objetos ou papeis guardados realmente são sem importância e que estavam simplesmente tumultuando o local de trabalho ou ocupando espaço que poderia servir para organizar outros materiais mais utilizados.


2.º S - Seiton - Senso de Arrumação e Ordenação 

Conceito: Identificar e arrumar tudo, para que qualquer pessoa possa localizar facilmente.


Após organizar e separar o útil do inútil é necessário arrumar e ordenar todo o material. Nesta etapa é importante classificar todos os materiais conforme sua necessidade de uso, aqueles usados com maior freqüência devem ficar sempre mais acessíveis do que os utilizados raramente. É importante que todos os materiais e objetos sejam identificados, rotulados e etiquetando para que qualquer pessoa que necessite possa encontrar com facilidade e rapidez. Esta etapa auxilia também a administração do estoque, pois os materiais são identificados com facilidade e se torna mais prático e rápido saber quando está acabando determinado item, evitando faltas ou excessos.

3.º S - Seiso - Senso de Limpeza 

Conceito: Manter um ambiente sempre limpo, eliminando as causas da sujeira e aprendendo a não sujar.


Nada mais importante para a realização de um trabalho do que a limpeza. Um ambiente limpo proporciona segurança, conforto e torna o ambiente mais agradável tanto para as pessoas que ali trabalham como para as que circulam pela área.  Esta etapa consiste na conscientização dos funcionários a não sujarem o ambiente e segundo se sujar, limpar. Se cada um contribuir com a limpeza do local de trabalho muitos desperdícios de tempo e dinheiro serão evitados. "Usou, limpe e guarde".

4.º S - Seiketsu - Senso de Saúde e Higiene 

Conceito: Manter um ambiente de trabalho sempre favorável a saúde e higiene.


Todos devem cuidar da sua aparência e higiene pessoal, pois transmitem a imagem da empresa. Devem-se eliminar hábitos de comer e beber no local de trabalho ou fumar (o que já é proibido por Lei).

5.º S - Shitsuke - Senso de Autodisciplina 

Conceito: Fazer dessas atitudes, um hábito, transformando os 5S numa filosofia de vida.


Shitsuke - Senso de Autodisciplina: Fase da aceitação e comprometimento das equipes de trabalho. Apesar de ser um programa implantado para beneficio conjunto, que tanto a empresa como os funcionários terão melhorias, redução de tempo na execução das tarefas, rapidez, facilidade e maior organização, ainda poderá existir algumas resistências.

Cada uma das etapas acima se complementa, tendo cada uma sua importância e valor. 

Para iniciar a implantação do 5S faça uma reunião com todos do grupo, explane o programa, seus objetivos e os benefícios. Eleja lideres para ajudar na avaliação dos resultados e verificação da implantação. As avaliações devem ser constantes, pois somente o que for medido e avaliado poderá ser melhorado. Faça um rodízio de lideres, isto ajuda a criar um elo maior com a implantação do programa e motivar o grupo a participar. Faça reuniões periódicas apresentando os resultados, crie programa de reconhecimento se achar necessário, pois isto poderá incentivar os envolvidos.


Lembre-se, que este é um o programa que tem como objetivo eliminar desperdícios de produtos, materiais, tempo e dinheiro aumentando a produtividade e conseqüentemente a eficiência e eficácia das empresas.




Escrito por Edinilson Zanini   



domingo, 9 de agosto de 2015

VOU ESTAR ENVIANDO...???

 
Muito interessante o gerundismo que tomou conta das conversas nas empresas, nas repartições públicas, e em muitos outros lugares, até em escolas. É o caso do “vou estar transferindo...”, “vou estar enviando..”. Esse é um tempo verbal que não faz parte da língua portuguesa, pelo menos quando se trata de falar sobre coisas que acontecerão em um futuro breve. Dizem que essa mania veio da leitura de manuais em inglês nas empresas. Nem mesmo assim. Em inglês diz-se “I can’t call you at 5 tomorrow, because I’ll be taking an exam.” (Não posso te ligar às 5 amanhã porque estarei fazendo um exame). Em inglês, usa-se este tempo verbal para falar de uma ação mais longa no futuro que estará em andamento quando outra ação mais curta acontecer.

No português a frase “Amanhã às 8 horas estarei assistindo a um bom filme”, diz-nos que antes das 8 já estarei assistindo ao filme, e depois das 8 também. Contudo usar esse tempo verbal “estarei + gerúndio” para falar de uma ação a ser realizada em um futuro próximo sem estar ligada a nenhuma outra ação, soa mais como má vontade de realizar tal tarefa.

Trocando em miúdos: melhor dizer: “Um momento, por favor, vou transferir sua ligação”, “Vou enviar o e-mail em instantes”, “Farei a tarefa assim que possível”, etc.

Pode-se usar: “vou enviar” ou “enviarei”....“Vou estar enviando” não dá né gente..:-)
Outro dia escutei a frase: "Vou estar indo ao shopping daqui a pouco'', fiquei pensando: “O que isso quer dizer???