sexta-feira, 14 de fevereiro de 2025

O SECRETÁRIO EXECUTIVO E OS ASPECTOS POSITIVOS DO SEU PERFIL NA COMUNICAÇÃO INTERNA



O Secretário Executivo desempenha um papel crucial em garantir a comunicação eficaz e o atendimento de excelência dentro de uma organização. Essas habilidades são fundamentais para o bom andamento dos processos administrativos e para a construção de uma imagem positiva da empresa ou instituição, tanto internamente quanto externamente. Vamos explorar como o Secretário Executivo pode atuar na área de comunicação.

Comunicação Eficaz

Facilitador da Comunicação: O Secretário Executivo deve atuar como um elo de comunicação entre os diversos setores da organização, garantindo que as informações sejam claras, precisas e fluam de maneira eficiente entre todos os níveis hierárquicos.

Gestão de Informações: Organizar e priorizar a troca de informações, recebendo e distribuindo recados, correspondências, e-mails e outros comunicados de forma ágil e organizada.

Comunicação Interna: Desenvolver estratégias para melhorar a comunicação interna, promovendo um ambiente onde as equipes se sintam informadas e engajadas nas metas da empresa. Isso pode envolver reuniões regulares, boletins informativos ou plataformas digitais de comunicação.

Comunicação Externa: No contato com clientes, fornecedores e outros stakeholders externos, o Secretário Executivo deve assegurar que a comunicação da empresa seja clara, profissional e alinhada com a imagem institucional da organização.

Redação de Documentos: Produzir documentos oficiais, relatórios, comunicados, apresentações e outros materiais escritos de forma clara, coesa e sem erros, respeitando a formalidade e o tom adequado a cada situação.

Protocolos de Comunicação: Implementar e assegurar o cumprimento de protocolos de comunicação, como a utilização correta de e-mails corporativos, memorandos e outras formas de correspondência, garantindo profissionalismo em todas as interações.


Atendimento de Excelência

Recepção e atendimento telefônico: O Secretário Executivo é muitas vezes a primeira pessoa com a qual clientes ou parceiros entram em contato. Garantir um atendimento cordial, eficiente e atencioso é essencial para criar uma boa impressão. Isso inclui um atendimento telefônico profissional, ao receber visitantes, deve sempre fornecer informações de forma clara e educada.

Gestão de Agenda e Compromissos: Um bom atendimento começa com a organização eficaz da agenda do executivo ou da equipe. O Secretário Executivo deve garantir que compromissos e reuniões sejam bem agendados, sem conflitos de horários, e que os participantes recebam as informações necessárias com antecedência.

Atendimento ao Cliente: No contexto de atendimento ao cliente, o Secretário Executivo deve garantir que as necessidades dos clientes sejam atendidas com rapidez e eficiência, respondendo dúvidas, encaminhando solicitações e resolvendo problemas de maneira eficaz.

Solucionar de Problemas: Parte do atendimento de excelência é a habilidade de resolver problemas. O Secretário Executivo deve agir com proatividade para antecipar e solucionar questões antes que se tornem grandes problemas, buscando sempre a melhor solução para a empresa e para os clientes.

Empatia e Cortesia: Demonstrar empatia, paciência e cortesia em todas as interações com clientes e colaboradores é essencial para manter um padrão de atendimento de excelência. A habilidade de ouvir ativamente e compreender as necessidades de quem está sendo atendido contribui para a construção de um bom relacionamento.

Gestão de Conflitos: O Secretário Executivo também pode estar envolvido na mediação de conflitos, seja entre clientes, fornecedores ou membros da equipe. Gerenciar essas situações com diplomacia, mantendo a calma e a objetividade, é crucial para garantir a satisfação das partes envolvidas.


Aprimoramento Contínuo

Capacitação e Treinamento: Para manter um alto nível de comunicação e atendimento, o Secretário Executivo deve estar sempre atualizado e em constante treinamento. Isso inclui aprimorar habilidades de comunicação escrita e verbal, aprender novas ferramentas tecnológicas e adotar boas práticas de atendimento.

Feedback Constante: Buscar feedback sobre a qualidade do atendimento e da comunicação, tanto de clientes quanto de colegas de trabalho, para identificar áreas de melhoria. O Secretário Executivo deve ser receptivo a críticas construtivas e usar essas informações para aprimorar suas competências.


Uso de Tecnologia

Ferramentas de Comunicação: Utilizar tecnologias como e-mails, mensagens instantâneas, videoconferências e plataformas de gestão de projetos para facilitar a comunicação interna e externa. O Secretário Executivo deve estar confortável com essas ferramentas e ser capaz de usá-las de maneira eficaz.

Automação de Processos: Implementar soluções de automação para tarefas rotineiras, como agendamento de reuniões e envio de lembretes, para economizar tempo e garantir a eficiência na comunicação e no atendimento.


Imagem Institucional

Representação da Empresa: Como Secretário Executivo é uma figura de contato frequente com clientes, fornecedores e outros parceiros, ele deve ser capaz de representar a empresa de forma positiva e profissional. Isso inclui não só a comunicação verbal e escrita, mas também a postura, o comportamento e a apresentação pessoal.

Em resumo, o Secretário Executivo, ao atuar na comunicação e no atendimento de excelência, é um pilar fundamental para o sucesso organizacional. Sua capacidade de gerenciar informações de forma eficaz, comunicar-se com clareza e atender às necessidades de clientes e colaboradores de maneira proativa contribui diretamente para a construção de um ambiente de trabalho harmonioso e para o fortalecimento da imagem da organização no mercado.

Acimarleia Freitas

Secretária Executiva

 

quarta-feira, 5 de fevereiro de 2025

A ATUAÇÃO DO PROFISSIONAL DE SECRETARIADO EXECUTIVO NA GESTÃO EMPRESARIAL




O profissional de Secretariado Executivo, além de suas funções tradicionais de assessoramento, desempenha um papel cada vez mais estratégico nas organizações, assumindo funções de gestão e liderança. Sua formação e experiência o capacitam para atuar na administração de processos, equipes e informações de forma eficaz e estratégica.


Competências Gerenciais do Secretário Executivo:

Gestão de Processos - O secretário executivo organiza e otimiza fluxos de trabalho, garantindo que as operações da empresa ocorram de maneira ágil e estruturada, atuando na gestão de processos administrativos e assessorando a gestão de empresas. Podendo contribuir para a eficiência e transparência organizacional. Assessorar na gestão de processos administrativos, assessorar os centros decisórios e equipes, ser articulador em negociações, gerenciar informações, controlar documentos e correspondências. 

Eficiência Operacional - O secretário executivo possui uma visão sistêmica da organização, contribuindo assim, para a tomada de decisões estratégicas, antecipando desafios e propondo soluções, o que facilita na tomada de decisões junto ao gestor, fornecendo informações estratégicas, organizando dados relevantes e assessoramento na análise de cenários.

A eficiência operacional do profissional de secretariado executivo está diretamente relacionada à sua capacidade de otimizar processos, gerenciar informações dentro da organização. Para isso, ele deve dominar ferramentas tecnológicas, garantir uma comunicação eficaz, organizar documentos e agendas de forma estratégica e atuar proativamente na solução de problemas.

Além disso, a eficiência operacional também envolve a habilidade de priorizar tarefas, garantir a confidencialidade das informações e atuar como facilitador na execução das atividades diárias do gestor e da equipe. Dessa forma, o profissional de secretariado executivo contribui para um ambiente de trabalho mais produtivo, dinâmico e organizado.

Resolução de Problemas - O secretário executivo desempenha um papel fundamental na resolução de conflitos dentro das organizações. Sua capacidade de comunicação eficaz, organização e mediação contribui para a solução de impasses entre equipes, gestores e clientes. Além disso, ao atuar com imparcialidade e diplomacia, ele facilita o diálogo e a busca por soluções equilibradas, promovendo um ambiente de trabalho mais harmonioso e produtivo.

Eficiência na Comunicação - Sua capacidade de gestão documental, filtragem de informações e comunicação eficiente permite que o gestor tome decisões mais embasadas e ágeis. Além disso, ele pode contribuir com sugestões e articulação entre setores, garantindo que as decisões sejam bem implementadas e alinhadas aos objetivos organizacionais


Acimarleia Freitas
Secretária Executiva


quinta-feira, 30 de janeiro de 2025

O QUE É GESTÃO SECRETARIAL?




A Gestão Secretarial é um conjunto de práticas e estratégias que envolvem o planejamento, a organização e a administração das atividades de assessoria executiva, garantindo suporte eficiente aos gestores e à organização como um todo. Ela vai além das funções tradicionais do secretariado, englobando a gestão de processos, pessoas, informações e recursos, contribuindo para a eficiência e o sucesso empresarial.

Principais Aspectos da Gestão Secretarial

Gestão de Informações e Documentos - Organização, arquivamento e controle de informações estratégicas, garantindo acessibilidade e segurança.

Planejamento e Administração de Rotinas Executivas - Gerenciamento de agendas, reuniões, viagens e eventos, otimizando o tempo e a produtividade dos gestores.

Comunicação Empresarial e Relacionamento Institucional - Intermediação de contatos internos e externos, garantindo comunicação clara, objetiva e profissional.

Gestão de Processos e Eficiência Organizacional - Análise e aprimoramento de fluxos de trabalho, implementando metodologias que aumentam a produtividade.

Suporte Estratégico e Tomada de Decisão - Fornecimento de dados e relatórios para apoiar decisões gerenciais, contribuindo para a estratégia corporativa.

Liderança e Gestão de Equipes - Coordenação de equipes de apoio, promovendo um ambiente colaborativo e produtivo.

Uso de Tecnologia e Inovação - Adoção de ferramentas digitais para otimizar tarefas, como softwares de gestão e comunicação corporativa.

A Gestão Secretarial desempenha um papel fundamental na estrutura organizacional, tornando-se um diferencial competitivo ao proporcionar suporte eficiente, otimizar processos e contribuir diretamente para o sucesso da empresa.

 

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ACIMARLEIA FREITAS

Secretária Executiva



 


segunda-feira, 27 de janeiro de 2025

CONHEÇA UM POUCO SOBRE O PROFISSIONAL DE SECRETARIADO EXECUTIVO

 



O secretariado executivo é um pilar estratégico dentro das organizações. Esse profissional vai muito além das atividades tradicionais, como gerenciamento de agendas e organização de reuniões. Ele desempenha um papel essencial na comunicação interna e externa, na gestão de informações sensíveis, no planejamento estratégico e até na resolução de problemas.

Além disso, o profissional de secretariado executivo precisa ter habilidades interpessoais, domínio de tecnologias, visão sistêmica e capacidade de adaptação em um ambiente de negócios em constante mudança. Em muitos casos, ele funciona como um verdadeiro "braço direito" dos gestores, contribuindo diretamente para o alcance dos objetivos da organização.

Principais atividades:

Gestão da agenda: O secretário executivo organiza compromissos, reuniões e viagens, garantindo que os horários sejam respeitados e otimizados.

Comunicação: Atua como intermediário na comunicação entre a liderança e outras partes, redigindo e-mails, documentos, relatórios e comunicados.

Organização de eventos: Planeja e executa eventos corporativos, desde reuniões internas até grandes conferências.

Gestão de informações: Lida com documentos confidenciais e sistemas de arquivo, mantendo a segurança e acessibilidade de dados importantes.

Apoio estratégico: Participa da elaboração de estratégias organizacionais, contribuindo com análises e informações úteis para a tomada de decisão.

Tradução e interpretação: Em empresas internacionais, é comum que o secretário executivo tenha habilidades em idiomas estrangeiros para traduzir documentos ou atuar como intérprete em reuniões.

Competências e habilidades:

Organização: Essencial para lidar com múltiplas demandas simultaneamente.
Comunicação interpessoal: Saber se expressar bem e manter relacionamentos profissionais positivos.
Discrição: Fundamental ao lidar com informações confidenciais.
Conhecimento tecnológico: Familiaridade com ferramentas como pacote Office, sistemas ERP e plataformas de videoconferência.
Proatividade: Capacidade de antecipar problemas e propor soluções.

Formação e mercado de trabalho:

No Brasil, a graduação em Secretariado Executivo é um dos caminhos mais comuns para ingressar na profissão. O curso oferece disciplinas como gestão empresarial, comunicação corporativa, protocolo e cerimonial, idiomas estrangeiros e tecnologia aplicada.

O mercado de trabalho é amplo, com oportunidades em empresas privadas, órgãos públicos, ONGs e até como assistente pessoal de empresários e executivos. Além disso, a globalização aumentou a demanda por secretários executivos bilíngues ou multilíngues.

Perspectivas:

A profissão de secretariado executivo está em constante evolução, especialmente com o avanço da tecnologia e a transformação digital. Hoje, o profissional é visto não apenas como um assistente, mas como um parceiro estratégico, capaz de impactar positivamente a produtividade e a organização do ambiente de trabalho.

Interessou-se por essa área ou tem alguma dúvida específica?

quarta-feira, 22 de janeiro de 2025

A INTELIGÊNCIA EMOCIONAL

 



A inteligência emocional (IE) desempenha um papel crucial na produtividade individual e coletiva, influenciando a forma como as pessoas interagem, se comunicam e enfrentam desafios no ambiente de trabalho. A seguir, exploramos os impactos dessa habilidade e como ela pode ser desenvolvida para otimizar os resultados dentro de uma organização.

Importância no Ambiente Corporativo

No trabalho, a IE é essencial para manter relações harmoniosas, enfrentar desafios e tomar decisões sob pressão. Ela supera habilidades técnicas em relevância, sendo crucial para o sucesso organizacional. Recursos Humanos têm papel fundamental em incentivar seu desenvolvimento.

Origens e Evolução

  • Charles Darwin (século XIX): Apontou a importância da expressão emocional para adaptação e sobrevivência.
  • Salovey & Mayer (1990): Definiram IE como a capacidade de monitorar, compreender e usar emoções para guiar pensamentos e ações, dividindo-a em quatro níveis:
    1. Percepção e expressão das emoções.
    2. Emoção como suporte ao pensamento.
    3. Compreensão e análise das emoções.
    4. Controle emocional reflexivo para crescimento.

Conceito de Daniel Goleman

Para Goleman, IE não é genética, mas uma habilidade aprendida que impacta 80% do sucesso individual, superando o QI (20%). Ele destaca cinco competências principais:

  1. Autoconhecimento.
  2. Controle emocional.
  3. Motivação.
  4. Empatia.
  5. Habilidades sociais.

Impactos da Inteligência Emocional na Produtividade

  1. Melhoria na Comunicação - Profissionais emocionalmente inteligentes têm maior capacidade de se expressar de maneira clara e empática, o que reduz conflitos e promove um ambiente colaborativo. Isso facilita o alinhamento de expectativas e acelera a tomada de decisões.
  2. Gestão de Conflitos - Situações de tensão são inevitáveis no trabalho. A IE ajuda a reconhecer e gerenciar essas situações de forma construtiva, transformando crises em oportunidades de crescimento e aprendizado.
  3. Aumento do Engajamento - Colaboradores que se sentem compreendidos e valorizados têm maior motivação para se envolver nas atividades da empresa, elevando o desempenho geral.
  4. Resiliência em Momentos de Crise - A IE permite que os profissionais enfrentem pressões e mudanças com mais serenidade, mantendo o foco nos objetivos mesmo em situações desafiadoras.
  5. Fortalecimento da Liderança - Líderes com alta inteligência emocional inspiram confiança e estabelecem relações saudáveis com suas equipes, promovendo um ambiente de trabalho mais produtivo e harmonioso.

Como Desenvolver a Inteligência Emocional no Ambiente de Trabalho

  1. Autoconhecimento - Incentive os colaboradores a reconhecerem e entenderem seus próprios sentimentos. Isso pode ser feito por meio de feedbacks regulares, sessões de coaching ou até workshops específicos.
  2. Prática da Empatia - Encoraje a equipe a se colocar no lugar do outro, entendendo diferentes perspectivas antes de tomar decisões ou emitir julgamentos.
  3. Comunicação Aberta - Promova um ambiente onde todos se sintam à vontade para compartilhar ideias e preocupações. A transparência é essencial para reduzir mal-entendidos e fortalecer os laços entre colegas.
  4. Gestão de Stress - Ensine técnicas meditativa que consiste em focar no momento presente, sem julgamentos ou distrações, respiração ou pausas estratégicas para ajudar os profissionais a manterem a calma em situações de alta pressão.
  5. Capacitação Contínua - Ofereça treinamentos que combinem desenvolvimento técnico e comportamental, reforçando a importância do equilíbrio entre competências.

Investir no desenvolvimento da inteligência emocional não é apenas uma tendência, mas uma necessidade em um mercado cada vez mais competitivo. Ao promover essa habilidade, as empresas não apenas aumentam a produtividade, mas também criam um ambiente mais saudável, inovador e satisfatório para todos os colaboradores.

Inteligência emocional (IE) é a capacidade de entender, gerenciar e utilizar emoções, tanto as próprias quanto as dos outros, para lidar com situações diversas, especialmente no ambiente de trabalho.

Conclusão: IE é determinante para o crescimento pessoal e profissional, melhorando relações, qualidade de vida e produtividade organizacional.


Acimarleia Freitas

segunda-feira, 20 de janeiro de 2025

PROBLEMAS PELA FALTA DE SAÚDE MENTAL DENTRO DO TRABALHO

 

O sucesso empresarial depende de equipes capacitadas e engajadas em um ambiente organizacional saudável, o que inclui cuidar da saúde mental dos colaboradores. A negligência a esse aspecto pode causar problemas como a Síndrome de Burnout, estresse e desmotivação.

  1. Burnout: Resultante de excesso de trabalho e desafios mal dimensionados, apresenta sintomas como cansaço extremo, insônia, sentimentos de fracasso e problemas físicos. O tratamento inclui psicoterapia e, em alguns casos, medicação.
  2. Estresse: Afeta 70% dos trabalhadores brasileiros, causado por competitividade, jornadas longas e conflitos no ambiente de trabalho. Pode levar a doenças físicas e psicológicas, como hipertensão e ansiedade.
  3. Desmotivação: Surge de fatores como metas irreais e falta de reconhecimento, resultando em baixa produtividade e absenteísmo.

Líderes e equipes de RH devem adotar estratégias para promover o bem-estar mental, como horários flexíveis, treinamentos e espaços de lazer. Psicólogos são essenciais na prevenção e tratamento, criando ambientes acolhedores e produtivos.

 


Acimarleia Freitas

Secretária Executiva 

quinta-feira, 19 de maio de 2022

COMO SER UM BOM LÍDER SEM CHATEAR SEUS COLABORADORES




Uma das grandes dúvidas que pairam sobre as cabeças dos administradores nos dias de hoje é: “como ser um bom líder? “. Como gerenciar um grupo de pessoas sem que elas se sintam cobradas demais, ou chateadas com a pressão? Liderar e motivar pessoas sem pressão e cobrança é algo difícil de ser feito, mas é possível dosar a mão para não cometer erros em excesso.

 

É preciso saber exatamente o que e como fazer para que seus colaboradores o vejam como um líder verdadeiro, alguém que os inspira, que lhes dá abertura para participar e os faz trabalhar mais confiantes, e não um ditador que apenas cobra resultados, sem pensar no lado humano da relação. Por isso, saber atuar como um líder dentro de uma equipe é fundamental para o seu sucesso.

 

É importante que o líder saiba ouvir as pessoas, escutar suas opiniões, dialogar com elas para que possam se sentir valorizadas. Mas, mais do que ouvi-las, é preciso saber como lidar com as críticas e sugestões, saber como implementar melhorias levando em consideração o que foi dito pelo colaborador etc. As pessoas adoram participar, mas odeiam que suas opiniões sejam ignoradas.

 

O líder também precisa saber como liderar as pessoas, conhecendo seus liderados, a forma como eles pensam, como agem, a forma como costumam trabalhar etc. É preciso haver um bom senso para que a liderança não seja um desastre. Por isso, é necessário saber como conversar com um funcionário, como dar uma bronca, como elogiar na medida certa, como propor uma mudança drástica sem causar impactos negativos etc.

 

A boa liderança é, antes tudo, o bom convívio e a boa relação entre as pessoas. É preciso haver respeito para que um líder seja respeitado. É preciso haver companheirismo e comprometimento para que um serviço seja bem executado pela equipe como um todo. É preciso ser um líder responsável para que seus liderados se sintam parte do grupo, ativos, valorizados.

 

O bom líder é aquele que chama para si a responsabilidade, mas que também sabe como delegar autoridade e funções a seus comandados. Porém, ele sabe exatamente quem está preparado para receber este fardo, sem sobrecarregar uma pessoas despreparada, que certamente irá se chatear com ele, fazendo um serviço de péssima qualidade, comprometendo todo o resultado final.

 

Ser um bom líder e não chatear os seus colaboradores é uma tarefa complexa, porém não impossível. Procure sempre se relacionar de forma agradável com seus liderados, participe de seu dia-a-dia, valorize quem precisa, cobre de quem está devendo em desempenho etc. Mas, principalmente, saiba exatamente para onde você quer levar sua equipe. Um chefe perdido deixa qualquer equipe fora do rumo.

 

Compartilhe suas experiências, conte exemplos de bons comportamentos, histórias de sucesso, motive seus colaboradores. Evite ser o líder chato que apenas puxa a equipe para baixo. Eleve o astral das pessoas, mostre a elas como são importantes para o bom andamento do serviço, como são essenciais na engrenagem da empresa. Valorizar o trabalho das pessoas é uma excelente forma de trazê-las para o seu lado, de fazê-las trabalharem melhor.

 

Seja um bom líder e colha os frutos desta boa relação com seus funcionários. Sucesso!

 


 

FONTE: http://www.sobreadministracao.com/como-ser-um-bom-lider-sem-chatear-seus-colaboradores/

  

terça-feira, 17 de maio de 2022

Violências “sem sangue” nos locais de trabalho

 

Anália Sória Batista, 28/01/2003

 

As práticas sociais que envolvem humilhação, perseguição, rebaixamento, ameaças sistemáticas, enfim, o denominado Assédio Moral, caracterizam cada vez mais os modos de relacionamento entre os “disciplinadores” e os obrigados à obediência nos locais de trabalho. No contexto da reestruturação do capital, os trabalhadores tornam-se frágeis, propensos a sofrer violência psicológica estimulada por um superpoder empresarial, decidido a torná-los máquinas produtivas, invocando, por meio de práticas de controle e de vulnerabilização, o direito à posse do corpo e da alma do coletivo que produz.

Incrementam as queixas sobre práticas de humilhação, perseguição e ameaças nos locais de trabalho, que permitem considerar o terror psicológico como um aspecto constitutivo das novas formas de gestão nas organizações, isto é, das relações sociais nas empresas. Hirigoyen (1993) nomeou essa realidade como assédio moral, mostrando a necessidade de identificação desses relacionamentos altamente destrutivos e violentos, mas cada vez mais presentes, embora dissimulados, nas organizações. O triunfo espetacular desse poder se faz presente nas emoções, sentimentos e nos corpos maltratados dos trabalhadores, assim como na vingança da eliminação (demissão) do trabalhador pouco obediente ou considerado inútil devido a seus registros sócio-culturais avaliados como sendo “inadequados”.

Uma pesquisa realizada durante o ano de 2001 junto a 301 trabalhadores entre os que recorrem à Delegacia Regional de Trabalho-DRT/DF, mostrou a importância atual desse fenômeno. Trabalhadores e trabalhadoras foram chamados a responder sobre a vivência de diversas situações que caracterizam o Assédio Moral nas organizações. A importância desse fenômeno reflete-se nos dados a seguir:

No seu trabalho, você já

%

Discordou dos superiores

65,4

Já se sentiu pressionado para produzir mais

61,7

Sentiu-se controlado

47,5

Discutiu com colegas

44,9

Já sentiu medo

37,2

Sentiu-se perseguido

35,8

Enfrentou Superiores

33,9

Foi relegado a funções inferiores

30,7

Já foi humilhado

29,4

Já se sentiu menosprezado

25,1

Já se sentiu rebaixado

20,4

Foi alvo de Violências

14,9

Uma primeira observação é que os trabalhadores parecem não reconhecer o termo síntese “violência” para designar o “terror psicológico” nas organizações. Em razão disso, menos de 20% afirmam ter sido alvo de algum tipo de “violência” no cotidiano de trabalho. No entanto, quando o fenômeno da violência é desagregado em seus componentes, o reconhecimento dos trabalhadores com relação a diferentes situações de Assédio Moral se incrementa substantivamente.

Mais de 60% dos trabalhadores e trabalhadoras reconhecem discordar com superiores. Esse dado é importante enquanto indício de conflitividade latente nas relações sociais que envolvem hierarquias no espaço de trabalho. Essa conflitividade latente pode traduzir-se em climas organizacionais tensos. Já a situação de enfrentamento com superiores, que efetivamente anuncia a presença do conflito, cai quase pela metade, embora continue sendo relevante.

Com relação aos relacionamentos entre colegas, observa-se que estes não são pacíficos; mais de 40% dos trabalhadores e trabalhadoras admitem se envolver em disputas com colegas de trabalho.

Observa-se também que mais de 60% dos trabalhadores/as sentem-se pressionados a produzir mais e que praticamente 50% deles sentem-se controlados. As estratégias de controle implementadas no mundo do trabalho e da produção visam todas elas ao incremento da produtividade dos trabalhadores.

Vítimas do medo e da perseguição resultam ser mais de 35% dos entrevistados. Destaca-se também que aproximadamente 30% dos trabalhadores/as foram relegados a funções inferiores e sentiram-se humilhados pelos seus superiores. O menosprezo e o rebaixamento afetam a mais de 20% dos trabalhadores/as.

Há aspectos, tais como ser menosprezado, humilhado e rebaixado no trabalho, que denunciam a permanência de relações sociais fortemente hierarquizadas. O reconhecimento/experiência em nível mais elevado de violências, tais como pressão, controle, perseguição e medo, permite refletir sobre as condições atuais de intensificação do trabalho e as estratégias gerenciais “de guerra” para conseguir esse disciplinamento dos trabalhadores.

A conflitualidade e a violência nas relações interpessoais nos locais de trabalho associam-se também a certas características da sociedade brasileira, tais como a presença de relações sociais baseadas em poderes e hierarquias extremamente demarcadas, produzidas e reproduzidas com base em preconceitos, principalmente socioeconômicos. Quando isso se combina com a crise do emprego e as “estratégias de guerra” empregadas por gestores/administradores - feitores de escravos - o local de trabalho transforma-se no espaço do conflito e da violência.

O “poder do soberano” (empresa) cola-se pelos espaços institucionais transformando os redutos da produção em locais cada vez mais injustos e violentos. Tem-se consciência da violência travestida no assédio moral e na discriminação. Mas a modernização destrói as antigas identidades fundadas pelo lugar ocupado nas relações sociais de produção. Esse definhamento identitário acaba, não poucas vezes, transformando vítimas em algozes. Não são poucos os “trabalhadores”, já não mais mencionados desse modo, mas agora chamados de “colaboradores”, que ajudam efetivamente a disseminar a estratégia de submissão e eliminação comandada por esse superpoder.

Mas também se tem consciência desse processo porque o corpo e a alma não podem ser silenciados. As pessoas adoecem devido ao incremento da violência nos locais de trabalho. Quem sofreu, já sabe. A exploração do trabalho pode ser pura violência e constrangimento moral, levantam-se vozes provenientes de diversos lugares do mundo. Cada vez menos é possível associar trabalho e prazer.

Segundo os dados analisados, o Assédio Moral não parece depender da idade nem da cor/raça dos trabalhadores/trabalhadoras. Não existem diferenças significativas entre homens e mulheres quanto ao reconhecimento de serem alvo de violências no local de trabalho. Porém, há alguns tipos de violências influenciadas pelo gênero. O controle atinge mais aos homens e a humilhação às mulheres. Veja as tabelas:



O psiquiatra José Manoel Bertolote, responsável desde 1989 pelo controle das doenças mentais da Organização Internacional do Trabalho - OIT, perguntado, em recente entrevista, se o trabalho maltrata as mulheres, respondeu: “as pessoas só prestam atenção ao assédio sexual, mais o fenômeno mais sério e corriqueiro que [acomete a maioria das mulheres trabalhadoras] é o assédio burocrático. Ele também representa uma violência. A mulher é maltratada pelo patrão e submete-se a maior carga de trabalho.”

Dentro do grupo das mulheres, aspectos tais como idade, raça/cor, estado civil, escolaridade e situação de trabalho não influenciam de forma significativa no fenômeno do Assédio Moral.

A violência no local de trabalho remete a uma crescente vulnerabilização dos trabalhadores, compreendida em função da crise do emprego, das exigências cada vez mais elevadas de educação e complexas de qualificação e da desregulamentação. Quanto menos educado formalmente e qualificado é o trabalhador, terá maiores possibilidades de tornar-se alvo da violência dos outros no local de trabalho. Sua fragilidade resulta, em parte, do fato dele ser tido como uma peça substituível.

A ausência de poder fundado no coletivo dos trabalhadores, que provém da crise sindical, e a ausência de poder do próprio indivíduo, relegado no sentido da apropriação de bens sociais e culturais, tais como a qualificação e a formação, desenham as possibilidades de eliminação, traduzidas na perseguição, controle e ser relegado a funções inferiores.

Isto também acontece com aqueles trabalhadores considerados “residuais” nas diversas categorias. Em cada uma delas há membros considerados “puros”, que contribuem bastante à reprodução do status quo, e outros configurados como “detritos”. As forças de um novo ciclo de modernidade se fazem presentes comandando o processo do expurgo. Como marionetes, os homens investem-se de pureza e investem-se de impureza. Os antigos puros jazem degradados, percebendo, no momento fatal, serem alvos de uma nova e violenta classificação que os coloca fora da ordem das coisas: a precariedade cada vez maior das posições conquistadas, a futilidade do sucesso, a volatilidade do poder, a transportabilidade das hierarquias.

A pesquisa mostrou que os trabalhadores/trabalhadoras menos escolarizados são mais vulneráveis a situações de perseguição no trabalho, a ser relegados a funções inferiores e controlados, como mostram os dados a seguir:


Mas os trabalhadores/as mais qualificados não estão a salvo deste arsenal de meios para o exercício da violência psicológica. Numa sociedade cujos estratos sociais menos penalizados agitam a “filosofia” do “salve-se quem puder”, trabalhadores membros de categorias profissionais pouco propensas à participação ativa na defesa dos interesses enquanto trabalhadores reconhecem, muito mais que os menos escolarizados, experimentar um cotidiano tenso e conflituoso. Conflitos envolvendo o enfrentamento com superiores são situações que parecem atingir mais aos trabalhadores com maiores níveis educativos, como mostram os dados a seguir:


Conflitos entre chefes e subordinados são uma das maiores causas de stress entre os trabalhadores. Esta é uma das conclusões de um dos maiores estudos já realizados sobre stress no trabalho, coordenado pela americana ISMA - International Stress Management Association.

Resta-nos perguntar se é possível alguma proteção em face da brutal sutileza da violência instituída nos locais de trabalho, amparada, quando dirigida aos trabalhadores/as mais qualificados, no discurso sobre a autonomia, liberdade, criatividade, independência, empreendedorismo; valores que desgarram com novas classificações o coletivo dos trabalhadores. Valores que instituem novos poderes e hierarquias, que se oferecem como novas fontes de preconceitos e discriminações e como potenciais sinalizadores do “local” de exercício da violência, quando os trabalhadores não conseguem responder a essas exigências.

As instituições da lei têm feito eco acerca desse problema. As DRT’s já possuem Núcleos para o combate à discriminação no trabalho, mas trata-se de um fenômeno tão recente que é impossível avaliá-lo. Recentemente, o Congresso acrescentou o artigo 136-A ao Decreto-lei n. 2848, de 7 de dezembro de 1940, do Código Penal Brasileiro, instituindo o crime de Assédio Moral no trabalho. No artigo 136-A pode ser lido: “Depreciar de qualquer forma reiteradamente a imagem ou o desempenho do servidor público ou empregado, em razão de subordinação hierárquica funcional ou laboral, sem justa causa, ou tratá-lo com rigor excessivo, colocando em risco ou afetando sua saúde física ou psíquica. Pena-detenção de um a dois anos”.

Nesta sociedade quem discrimina ou assedia moralmente é considerado criminoso. Isso significa que carregará a repulsa severa do coletivo; que será isolado temporariamente do convívio social. Aquele que seja alvo da violência da discriminação/assédio moral no local de trabalho poderá finalmente fazer valer seu direito a ser aceito, apesar de sua “excentricidade” ou impureza. Resta saber se a criminalização do assédio moral permitirá efetivamente enfrentar esses problemas quando acontecem no local de trabalho e são mediados pelas hierarquias e poderes específicos que circulam nesses perigosos recintos.

A sociedade dos que mandam exercita seus próprios valores. Ainda não chegou o momento de igualar, no sentido da repulsa coletiva, a morte física à morte psicológica. Ao corpo nu e esfaqueado, baleado, estrangulado contrapõe-se o corpo nu sensualizado ou erotizado. Ao terror da morte contrapõe-se o glamour da vida construída imageticamente. O “outro” aparece nas fronteiras de seu próprio corpo. Um corpo tenso e bem desenhado “gritando” seu lugar na geografia, mistificando, isto é, tornando matéria pura, pó divino, a inascível presença do eu. Sua destruição apaga o indivíduo. Mas a destruição da alma é quase sempre incapaz de deslocar o corpo. A morte comparece como real e verdadeira no primeiro caso; tem-se os vestígios do sangue, a fria e pálida pele, os olhos e lábios azulados. No segundo caso, a morte, sorrateira, oculta-se nos labirintos de um corpo ainda jorrando vida.

O Assédio Moral configura-se como um fenômeno característico de nosso tempo. Não porque as práticas sociais que o identificam não tenham existido num outro momento histórico, mas sem porque atualmente elas podem ser mencionadas como “assédio moral”, têm sido criminalizadas pela sociedade e também porque assiste-se a um processo de vulnerabilização dos trabalhadores no contexto da reestruturação do capital, o que sem dúvidas contribui a exacerbar essas práticas no trabalho.

A pesquisa realizada mostrou que a formação/qualificação dos trabalhadores/trabalhadoras é um valor central nas organizações orientadas à produção, gerando novas dinâmicas de inclusão/exclusão da força de trabalho. A violência recai sobre aqueles que manifestam déficit educacional. As práticas de persecução, controle e ser relegado a funções inferiores infernizam a vida daqueles menos educados. Para os trabalhadores com melhores níveis educativos o conflito assume a forma do enfrentamento com os superiores, o que traduz a presença de formas de resistência ativa perante a violência no mundo do trabalho.

Observou-se também que homens e mulheres sofrem violências no trabalho, mas os homens são mais propensos a sofrer controle, uma estratégia de dominação. As mulheres sofrem mais com a humilhação, uma estratégia de opressão.

Destaca-se que o Assédio Moral é fundamentalmente dirigido contra aqueles trabalhadores e trabalhadoras que não se conformam ao padrão educativo maior atualmente exigido pelas empresas. A idade, por exemplo, o fato de ser jovem demais ou velho demais para o trabalho não tem incidência significativa no incremento do Assédio Moral e inclusive a raça/cor, o fato de ser branco ou não branco, não exacerbaria a violência no mundo do trabalho.

Pode-se pois refletir que o nível educativo baixo dos trabalhadores/trabalhadoras, muito mais do que a idade e a cor, tem considerável incidência no fenômeno do Assédio Moral no mundo do trabalho.

Anália Sória Batista é socióloga, doutora em Sociologia pela Universidade de Brasília (UnB), professora do Instituto de Educação Superior de Brasília (IESB) e pesquisadora do Laboratório de Psicologia do Trabalho da Universidade de Brasília.

Os dados foram coletados no marco de uma pesquisa mais abrangente realizada na Delegacia Regional do Trabalho/DF e coordenada pelas professoras Lourdes Maria Bandeira do Departamento de Sociologia da Universidade de Brasília e Anália Sória Batista.

 

Fonte: www.diap.org.br

 


sexta-feira, 13 de maio de 2022

SECRETARIADO, UMA PROFISSÃO REMOTA EM CRESCIMENTO

 


Por Deisiane Zórtea

Apesar do tele trabalho ser mencionado desde a década de 90 e estar vinculado diretamente no nomadismo digital, a grande maioria dos profissionais e empresas não acreditavam nesta possibilidade.

Em meados de 2010, a metodologia do trabalho em home office começou a tornar-se popular e atualmente já não é mais um paradigma nas empresas, pois a pandemia ajudou a construir um cenário de possibilidades ao trabalho remoto.

Isso veio em favor da profissão de Secretariado Executivo, pois um estudo do BNE (Banco Nacional de Empregos) mostra que a função de secretária em home office registou um crescimento de 27,35% durante a pandemia e que este número irá ficar.

A pandemia serviu para mostrar que pode ser o home office pode ser mais econômico, simples e otimizado.

Para as empresas é uma economia de transporte, alimentação, estrutura local e estes custos podem ser revertidos em auxílios para o home office ou até remuneração adicional para a secretária.

Para a secretária, existem também vários benefícios, como executar a rotina do trabalho no conforto da própria casa, economia com vestuário ou dress code (isso não significa que a secretária pode trabalhar de pijama), mais qualidade de vida e tempo para dedicar a casa, família, lazer.

Diante desse cenário nem tudo é perfeito pois a empresa precisa estar preparada para oferecer subsídios e estrutura para que a secretária trabalhe em home Office, como equipamentos, sistemas, criação de novas metodologias e processos.

Com o olhar da secretária nesse cenário, em alguns poucos casos existe uma necessidade do trabalho presencial pelo fato de estar isolada em Home Office e para isso o modelo híbrido funciona muito bem. Contudo, é óbvio que o trabalho remoto não é para todos os secretários, mas a tendência é para ficar e fixar raízes e trazendo isso como um padrão para a nova geração de secretárias e secretários.

Um ponto de atenção é que o home Office improvisado da pandemia não representa o ideal para o trabalho remoto de qualidade, é preciso investir em estrutura, treinamentos, saúde mental, melhoria na comunicação e melhor gestão de tarefas. O home Office improvisado durante a pandemia deve ser adaptado, melhorado.

Outro ponto de atenção é que estar em home office, não significa que tem que estar totalmente isolado, a empresa e funcionários(as) devem participar de eventos, confraternizações, eventos de networking, reuniões de alinhamentos remoto ou presenciais.

Em resumo, hoje o trabalho já não pode mais ser visto como presencial OU remoto, e sim como presencial E remoto, pois os líderes já estão entendendo as diferenças e complexidades de cada um e estão buscando uma melhoria de recursos para que a secretária ou secretário esteja em um ambiente saudável e produtivo.

 https://mundise.com/2022/05/06/secretariado-uma-profissao-remota-em-crescimento/