segunda-feira, 21 de março de 2016

A PALAVRA É COMPROMETIMENTO



Uma das mais importantes características de um profissional que se destaca é o comprometimento. São profissionais de sucesso que são engajados no que fazem e que têm atitude
As pessoas comprometidas se preocupam com e como fazem seu trabalho, terminam a sua tarefa de forma clara, precisa sem o pensamento “vai de qualquer jeito”. A dedicação e o empenho são palavras fortes no vocabulário de uma pessoa que é comprometida com sua vida pessoal ou profissional. É uma motivação interna dessas pessoas, mesmo que ao seu redor nada favoreça para que esse comprometimento seja explorado ou desencadeado.
Alguns colaboradores por muitas vezes acham que ajudando ao colega, realizando tarefas que não é de sua responsabilidade ou oferecendo novas ideias para a empresa, estão fazendo demais ou realizando aquilo que não deve, achando que não ganham para fazer além de sua obrigação e que por muitas vezes não é reconhecido pela empresa ou por colegas. É certo que o comprometimento não pode partir apenas do colaborador, a empresa tem que está aberta a reconhecer o potencial de seus funcionários, à medida que estes começam a se destacarem.
Mas o que devo chamar atenção é que para haver o reconhecimento, tem que haver o comprometimento. Se você nunca toma atitudes, como irão lhe notar? Se você não se compromete em ajudar, opinar e der o primeiro passo, com certeza será difícil alguém lhe dê crédito e reconheça que você é capaz de executar tarefas que antes só eram realizadas por outras pessoas.
Vejamos um exemplo bem básico, um casamento é um tipo de comprometimento? Você usar uma aliança na mão quer dizer que você está comprometido? Não necessariamente! Assim como no seu trabalho, um relacionamento tem responsabilidades e benefícios, se você não se compromete com seu parceiro (a) em levar uma vida de comum acordo, abdicando de certas coisas e motivado a realizar outras que vai fazer sua vida a dois ser mais prazerosa, e assim trazer excelentes benefícios e resultados, não vai ter a reciprocidade de quem você quer. A outra pessoa também não vai se comprometer nessa aliança matrimonial.
Experimente comprometer-se com as pequenas coisas do dia a dia no seu trabalho. Você terá um gostinho de dever cumprido no final do expediente, as pessoas começarão a notar a diferença e automaticamente seguirão seu exemplo. Se isso não acontecer não tem problema, o importante é a sensação de bem estar que você vai sentir de ser útil e de que no seu caso, o sucesso é certo.

sexta-feira, 18 de março de 2016

SEIS DICAS PRA QUEM QUER SAIR DA FACULDADE REALMENTE PREPARADO PARA O MERCADO





Experiência profissional no período universitário é fundamental para garantir bons empregos
Com a grande demanda por profissionais qualificados, apenas as boas notas não são mais garantias suficientes para classificar o estudante para o seu primeiro emprego. Por isso, a consultoria Robert Half listou seis dicas para quem pretende se qualificar durante o período universitário:
1 . Procure estágios – Busque o responsável por estágios na sua faculdade, procure empregadores de seu interesse e mantenha contato com os diretores de ensino e professores para conquistar um estágio.
2 . Pense além dos cifrões – Estágios remunerados são atraentes, mas não pense apenas no dinheiro. As oportunidades valiosas são as que proporcionarão a você o máximo de exposição, experiências e conexões.
3 . Seja um voluntário - Busque trabalhos voluntários que possam reforçar suas competências e habilidades.
4 . Explore todas as suas opções - Oportunidades temporárias permitem ganhar experiência no mundo real. Algumas tarefas de contabilidade e finanças temporárias podem resultar em ofertas de trabalho permanente.
5 . Agarre as oportunidades - Não se veja como "apenas um estagiário", "voluntário" ou  “temporário". Trate cada oportunidade como um trabalho real, adotando a mentalidade de um funcionário permanente. Observe como os outros colaboradores interagem e adapte o seu estilo de trabalho e comportamento..
6 . Fique em contato - Depois de um estágio ou de um trabalho temporário, escreva uma carta de agradecimento para quem te ajudou ou orientou. E mantenha contato durante todo o seu período universitário. Dessa forma, suas chances de garantir ligações de trabalho, recomendações ou até mesmo uma oferta de emprego aumentam.

quinta-feira, 17 de março de 2016

SECRETARIADO EFICAZ - UM NOVO MODELO DE INTERFERÊNCIA POSITIVA

PENSANDO EM QUALIDADE DE VIDA

O que provoca a sensação de cansaço, stress e desgaste no ambiente de trabalho? Uma das respostas para isso está exatamente ligada às funções do secretariado, ou seja, falta de organização, acúmulo de tarefas e ações desconectadas. Uma secretária com senso de planejamento e que sabe organizar as prioridades com base nas estruturas emocionais de sua equipe é fundamental no processo de qualidade de vida das pessoas envolvidas.

CLIMA ORGANIZACIONAL E AS AÇÕES SECRETARIADAS
O clima organizacional é o ambiente humano dentro do qual as pessoas de uma organização fazem seu trabalho. Este é detectado psicologicamente, na percepção e reação de cada indivíduo. Nas ações secretariadas está uma parte importante das diferentes espécies de motivação, concorre para a qualidade do ambiente organizacional, sendo percebido pelos participantes da empresa e que influencia o comportamento geral. Aumenta ou diminui a motivação, o desempenho humano e a satisfação no trabalho. O Novo modelo de secretariado precisa interferir direta ou indiretamente nas ações de liderança, promovendo mudança de modelos nos relacionamentos por meio de ações conduzidas, ai se exige mais que preparação técnica, mas empatia, sensibilidade e capacidade de relacionamento.

APRENDIZAGEM, UM MODELO DE DISSEMINAÇÃO DO CONHECIMENTO
Na esfera do secretariado também está a possibilidade de conduzir processos de mudanças através do conhecimento de novos modelos de comportamento em todos os aspectos da vida. Entenda que a maioria dos profissionais estão tecnicamente preparados para lidar com sua área de conhecimento, porém a secretária (devidamente preparada) deve estar apta a interferir em todas as áreas, trazendo modelos que facilitem as ações, promovam a qualidade, eficiência e o bem estar. Mas estes modelos necessitam ser incorporados, aprendidos; Imagine um engenheiro (como conheço muitos) que é expert em sua área, porém um desastre em planejamento e comunicação. Evidentemente estará em constante conflito com seus liderados, esquecendo-se de tratos, descumprindo prazos, ignorando compromissos, enfim, um desastre no que diz respeito ao conhecimento de técnicas de auto secretariado, caberá aí um desenvolvimento de um novo modelo de procedimento, imagine quanto este profissional poderá crescer com uma secretária que não somente organize, mas ensine este técnico a viver com menos conflitos?
IMAGINE EM ESCALA MAIOR, UMA EMPRESA COM UM MODELO DESASTRADO DE ORGANIZAÇÃO, COMPORTAMENTO E PLANEJAMENTO, quanto se ganharia com o aprendizado de uma nova filosofia de comportamento na gestão dos diversos processos? EIS AI UM ÓTIMO DESAFIO!!


(Múcio Morais)

quarta-feira, 16 de março de 2016

PERFIL AUTORITÁRIO DÁ MARGEM AO ASSÉDIO MORAL







O uso de autoridade não pode ser confundido com poder
Sabe aquele líder de quem toda a equipe treme de medo? Aquele que, ao chamar a atenção de um colaborador por algum erro que tenha cometido, com frequência usa palavras e atitudes agressivas ao extremo? Cuidado com esse tipo de liderança na sua empresa. O uso de autoridade não pode ser confundido com autoritarismo e abuso de poder, pois corre o risco de cair na gravidade do assedio moral. Saiba como identificar o problema e de que forma orientar líderes neste sentido.
Ao definir que atitudes de um líder se enquadram em assedio moral, o psicólogo e Perito do Tribunal do Trabalho de Porto Velho, Roberto Lázaro Silveira, cita o pesquisador Caroll Brodsky. “Ele define assedio moral como tentativas repetidas e persistentes de uma pessoa a fim de atormentar, frustrar ou quebrar a resistência de outra. Uma forma de tratamento que, aplicado com persistência, provoca, amedronta, intimida e incomoda a vítima”, coloca Silveira.
Roberto alerta que o assédio é composto por atitudes hostis acumulativas que, por vezes, parecem inofensivas, mas que causam graves consequências aos profissionais. “A situação causa um alto nível de estresse na vítima, gerando ansiedade, depressão e estresse pós-traumático. A carreira, o relacionamento familiar e a saúde física e mental são gravemente comprometidos. Em suma, para a sociedade como um todo, os resultados são desastrosos”, enfatiza.
Observar condutas agressivas e realizar constantes pesquisas de clima organizacional são algumas medidas capazes de auxiliar o RH a identificar líderes propícios à prática do assedio moral. A orientação é do psicólogo, coach e especialista em formação gerencial Jairo Martiniano.
“É interessante observar sinais, como: o medo da equipe de se expor, o consenso silencioso em reuniões que gerariam debates, pedidos de troca de setor e condutas mais agressivas. Nas pesquisas de clima, é importante constar uma avaliação de liderança e garantir o sigilo das informações”, aconselha o psicólogo.
A promoção sem preparação é um dos fatores que propiciam situações de assédio moral, de acordo com Martiniano: “faz-se necessário uma avaliação completa da personalidade do futuro líder. Realizar uma boa entrevista e, claro, avaliar o histórico deste profissional em outras áreas. É fundamental identificar como é a sua educação no tratamento com todos os níveis”.
http://dtcom.com.br/site/index.php/perfil-autoritario-da-margem-ao-assedio-moral/

terça-feira, 15 de março de 2016

ATITUDES QUE IMPEDEM O PROFISSIONAL DE SE TORNAR UM LÍDER




"Há atitudes clássicas que podem afetar a vida profissional e impossibilitar um almejado cargo de chefia"
Muitas pessoas não entendem o motivo pelo qual, apesar de todos os esforços, não são vistas como líderes. Segundo Henri Fernandes Cardim, consultor de negócios especialista em coaching e executivo à frente da HFC Consultoria & Treinamento, há atitudes clássicas que podem afetar a vida profissional e impossibilitar um almejado cargo de chefia.
Veja abaixo os 17 erros mais comuns:

1 - Postura de escravo: ter atitude passiva, acreditando que apenas quando for promovido precisará mudar.
2 - Puxa saco: pensar que será promovido por rir das piadas do chefe é um erro.
3 - Conhecimento pífio: não estudar e não se atualizar, mas imaginar que ninguém nota.
4 - Medo de errar: o medo de decidir é falha grave.
5 - Pai e chefe: Confundir chefe com pai.
6 - O príncipe: achar que tem o direito à vaga apenas por ser herdeiro ou por se sentir especial.
7- Infantilidade: postura imatura em reuniões acaba com boas oportunidades.
8 - Menosprezar projetos pequenos: fazer com desdém por achar fácil, esquecendo que, independente do tamanho, o que se mede é empenho e resultado.
9 - Falta de foco: Trabalhar apenas por dinheiro, sem visão de carreira de médio e longo prazo;
10 - Previsível: entregar apenas o que é solicitado, sem superar as expectativas do superior imediato;
11 - Pata ou galinha: exercer o marketing pessoal de maneira equivocada. Botar ovo pequeno (galinha) e fazer escândalo, ou botar ovo grande (pata) e ficar quieto.
12 - Salto alto: logo após assumir a posição, deixa a humildade de lado e passa a ser o carrasco.
13 - Sabe tudo: Ter o impulso de responder tudo imediatamente, acreditando que esperam dele respostas rápidas apenas.
14 - Largar: abandona a tarefa e não acompanha, assim tenta se isentar da eventual falha.
15 - Indisciplina: acreditar que por se tornar líder pode ser ou continuar sem disciplina;
16 - Guardar tudo na cabeça: dispensar uso de agenda por acreditar que tem memória fotográfica ou não saber usá-la.
17 - Inflexível: acreditar que por ser chefe não é necessário ser flexível e negociar com a equipe.

segunda-feira, 14 de março de 2016

SECRETÁRIA QUE PENSA DIFERENTE






Neste mundo globalizado, a Secretária moderna participa cada vez mais do dia-a-dia da empresa e dos negócios, deve atualizar-se com as novas tecnologias que surgem frequentemente, entender as tendências no mundo de hoje, a sociedade high tech e aonde estas tendências poderão nos levar. Isto é fundamental para dar suporte ao seu chefe.
A secretária, como todos, encontra novas oportunidades que exigem novas maneiras de pensar e diferentes ângulos de visão. Espera-se que possa resolver problemas com criatividade e iniciativa. A secretária conectada a todas estas novas exigências do mercado está cada vez mais valorizada.
Em outro extremo, aquelas que ficarem se queixando por que "as coisas já não são tão fáceis como antigamente" ou "por que mudar o que sempre funcionou?" necessitam rever urgentemente suas premissas. Ou usam sua capacidade criativas para descobrir novas respostas, novas soluções novas ideias ou estarão em situações mais delicadas para não dizer difíceis. Mas como diferenciar-se nesta aldeia global tão competitiva?
Com criatividade. Pensando diferente. Atualmente, é a criatividade que determina a diferença entre as pessoas, determina o resultado do trabalho e o sucesso.
Nesta época de tantas mudanças e transformações uma coisa permanece: todos querem o sucesso pessoal e profissional.
O sucesso não é uma loteria nem uma montanha que você pode escalar. Sucesso é um direito que você tem. Trabalhe para isso. Desenvolva novos hábitos. Diferencie-se. Pense diferente. Exerça o seu potencial criativo. Questione tudo. Questione a maneira como você realiza seu trabalho. O fato de você estar fazendo uma tarefa da mesma maneira há muito tempo não garante que esta seja a melhor maneira. Sempre é possível fazer mais eficientemente, mais rápido, melhor, mais economicamente.
Fazer mais com menos faz a diferença!
Desenvolva a sua imaginação, sua sensibilidade e seu intelecto.
Seja proativa com sua carreira definindo seu portfólio de habilidades. Olhe as mesmas informações que você tinha antes sob um novo ângulo. Este novo e diferente ângulo vai ajudá-la a ter novas ideias. Comunique-se perfeitamente, mantenha aprendizado constante e, obviamente, olhe sempre para o futuro.
Isto é pensar diferente: ver as coisas sob prismas que ninguém vê. Esse é o diferencial que deve ser cultivado.
Em resumo, se você não acredita que poderá melhorar suas habilidades, seu desempenho...cuidado, muito cuidado! Alguém mais criativo acredita que pode...

Por: Antônio Carlos Teixeira

quarta-feira, 9 de março de 2016

AS LIÇÕES SOBRE ADMINISTRAÇÃO DE QUEM FICOU PERDIDO 44 HORAS EM UMA CAVERNA



Era maio de 1998. Mais precisamente, domingo de Dia das Mães. Maurício resolveu, junto com cinco amigos, fazer um passeio atípico para a maioria: explorar cavernas. O objetivo era fazer uma rápida visita em uma no interior de São Paulo. Inicialmente, a ideia do grupo era apenas explorar alguns salões, mas a empolgação foi tomando conta e eles resolveram ir a trechos mais distantes, que não eram abertos ao público.

O que era para ser um belo passeio virou um pesadelo. Em pouco tempo perceberam que estavam perdidos. Como tinham pouca iluminação, comida e não avisaram a ninguém que estavam ali, a única alternativa era procurar o caminho de volta.
Depois desta intensa vivência que durou 44 horas entre a chegada e a busca pela saída da caverna, Maurício Louzada decidiu mudar o modo de lidar com muitas situações, sejam elas na vida ou na própria carreira. E mais do que isso, encontrou nessa experiência uma forma de repassar lições para outras pessoas sobre pontos refletidos que podem ser aplicados até no ambiente corporativo. Essa analogia, inclusive, entre o que viveu na Caverna, a vida e o ambiente corporativo virou o livro “Pra Valer”.
O Administradores.com conversou com o Maurício que compartilhou alguns dos momentos vividos na caverna e essa relação com a Administração. Confira:
Chamou bastante atenção você ter uma experiência negativa em uma caverna e extrair lições para o mundo dos negócios. Você pode, primeiro, nos contar mais detalhes do que aconteceu na caverna?
Na época eu tinha 24 anos e fazia seis anos que eu já praticava espeleologia, exploração de caverna. Mas naquele dia, 10 de maio, meu grupo e eu resolvemos ir a uma área restrita das cavernas. Só podia visitar com uma orientação, um guia e a gente não tinha essa orientação. Ainda sim, resolveu visitar. Então fomos para essa área restrita, em um salão específico que queríamos chegar e descobrimos que havia uma continuação. Quando fomos para essa segunda área de continuação, essa parte era praticamente um labirinto, ela é até conhecida como queijo suíço. Nos embrenhamos por lá e começamos a explorar, porém, quando voltávamos, percebíamos que toda hora nós passávamos pelo mesmo lugar e nunca encontrávamos o caminho para sair dessa caverna. Ali começamos a ter os primeiros aprendizados – e que hoje eu trago para um mundo corporativo.
Por exemplo?
Buscar a culpa quando alguma coisa dá errado. Nós gastamos muita energia procurando o culpado. Depois fomos verificando que não havia um planejamento para essa situação. Houve várias situações que uma corda ajudaria bastante a acharmos à direção da saída. Tinha hora, por exemplo, que encontrávamos penhascos de 30 metros, que sabíamos que nos levaria mais próximo do rio e onde seria o caminho para a saída. Mas não tínhamos uma corda para descer em nosso equipamento, pois não houve planejamento.
Enfim, nós ficamos nessa área por um tempo grande e inúmeras vezes nos deparamos com túneis sem saída, com abismos que não poderiam ser vencidos. Só quando percebemos que das cinco pessoas que estavam ali, cada uma possuía especialidades que poderiam ser usadas pelo grupo, nós descobrimos caminhos que poderiam ser mais viáveis para a nossa saída.
Quais eram essas especialidades?
Por exemplo, nós tínhamos um geólogo no grupo e antes não estávamos usando o conhecimento dele no que diz respeito à direção da brisa, umidade do solo. Não estávamos sintonizados com uma equipe. E quando cada um começou a assumir o seu papel no grupo, com suas melhores características, começamos a traçar um plano para sair daquela situação. A estratégia básica que utilizamos era a seguinte: nós estávamos em uma parte superior da caverna e do outro lado tinha um rio. Então, o que pensamos: ‘se nós chegarmos ao rio, basta seguir o curso da água, que essa água chegará na boca da caverna’.
E realmente encontramos o rio, mas para seguir era preciso entrar nele. Porém, água de caverna é muito fria e pensamos o seguinte: “se nós entrarmos no rio estaremos acionando uma bomba relógio”. Porque se não saíssemos da caverna em 10h/12h após a entrada no rio, o risco de entrar em um processo de hipotermia e morrer com isso seria muito grande. Então, tivemos que fazer uma análise desse risco, medir esse risco e concluímos que valia a pena entrar nessa água. Porém, o pior estava por vir. 
Andando nessa água nós percebemos em um determinado momento que havia trechos sanfonados. Ou seja, o teto baixou, encostou na água e formou um túnel. Para continuar só tinha um jeito: mergulhar nele, sem ar para respirar, sem nenhuma lanterna – já que não acendia de baixo da água -, e sem a certeza do tamanho do túnel. Nós passamos por essa experiência, atravessamos o túnel. Do outro lado, as lanternas acabaram e ficamos duas horas na escuridão total, com a sorte de estar tão próximo da boca, que quando o sol nasceu vimos à direção da saída. E assim, conseguimos sair. Esse é um rápido resumo das 44 horas que passamos.
Você citou o geólogo e a ajuda dele. O trabalho em equipe, então, foi fundamental?
Foi fundamental. Uma coisa que acabo dizendo muito nas palestras que faço é o seguinte: “muitas vezes, as empresas têm as pessoas certas, mas as pessoas certas não estão nos lugares certos. Ou muitas vezes o conhecimento das pessoas certas não é utilizado de maneira adequada”. Cabe a uma pessoa que comanda uma equipe, que consiga gerenciar as potencialidades das pessoas e colocá-las nos lugares certos.
Às vezes é descobrir, com o passar do tempo, que essas pessoas têm potencialidades que muitas vezes nem elas conhecem. E a gente enquanto administrador tem que ter essa visão: de colocar as pessoas e descobrir as potencialidades dela. Então, o trabalho de equipe foi fundamental. Chegou em um momento lá que ninguém falava com ninguém, todo mundo estressado um com o outro. E só quando a gente descobriu que poderia somar as diversas características de cada um, começamos a ter uma estratégia para sair da caverna.
Você acabou de citar um ponto que gostaria de perguntar: a motivação. Como vocês lidaram com isso? Afinal é normal bater uma angústia nesse momento.
Dentro de uma caverna o seu instinto de sobrevivência faz você agir. Você precisa fazer alguma coisa senão você vai morrer ali. Quando eu conto essa narrativa, as pessoas não tem noção de quanto é desesperador você não ter a certeza que verá a luz do sol. Então, o instinto de sobrevivência é uma forte motivação. Porém, no dia a dia, a gente pode escolher parar.
Por exemplo: depois de andar 27 horas na caverna, nós voltamos para o mesmo ponto onde nós tínhamos chegado quando percebemos que estávamos perdidos. Ou seja, 27 horas andando e você nota que está no mesmo lugar. Dentro de uma caverna você não pode dizer: “Ah, agora vou parar”. Mas na vida muitas vezes as pessoas podem. E buscar essa motivação de dizer: “olha, é mais fácil parar, mas eu vou continuar” é uma coisa que tem que vir de dentro. Você tem que ter um objetivo claro. É preciso ter uma missão declarada, uma missão pessoal.
Para a gente, lá, era muito claro a nossa missão: sair da caverna para sobreviver. Mas às vezes uma pessoa trabalha uma vida inteira e não sabe o porque está trabalhando. Acredito que a motivação começa por aí, em responder essa pergunta: “por que eu saio da minha cama às seis da manhã e fico trabalhando o dia inteiro?”. Porque você tem que ter alguma coisa para estar construindo. Buscar esse objetivo, que na nossa analogia era a saída da caverna, é essencial para essa motivação.
E quando surgiu esse start para contar essa história e envolver o mundo corporativo?
Eu comecei a fazer palestra para outros exploradores de cavernas para que eles não cometessem os meus erros que cometemos. Porém, eu comecei a perceber que existiam vários elementos que poderiam ser aplicados em pessoas que não exploravam cavernas. Por exemplo, a própria questão do trabalho em equipe. E aí, uma vez, um amigo convidou para eu contar essa história na empresa do pai dele. E quando fiz isso, eu comecei a perceber o quanto isso tinha de aplicação e comecei a fazer essas analogias.
O que você destaca como maior aprendizado dessa experiência?
Que todos nós vamos passar por situações difíceis, seja na vida, numa caverna, em uma empresa. A gente vai ter desafios para enfrentar e a forma como vamos encarar essas dificuldades é o que vai determinar se no final do processo a gente sairá com um aprendizado ou não.
Das cinco pessoas que estavam nessa experiência, eu posso garantir que duas tiveram um aprendizado forte e aplicaram isso na vida. As outras três viram isso como uma catástrofe. O que eu quero dizer com isso é que todos nós vamos passar por dificuldades, um empresário terá momentos que dirá como está difícil, mas aprender com isso, e pegar essas experiências para que ela lhe impulsione para o futuro é o que vai fazer a diferença.
E você já voltou a uma caverna depois de tudo isso?
Voltei.
 E como foi?
Eu voltei várias vezes em outras cavernas. Para essa mesma caverna eu fui novamente uma única vez. É claro que visitar essa caverna foi um pouco traumático, pois a gente acaba revivendo tudo isso, mas por outro lado, eu sempre digo: “aquilo que lhe amedronta é aquilo que você deve enfrentar”. Então, você tem que encarar seus medos para se tornar maior do que eles. Quando a gente tem um receio e viramos as costas para esse medo, a tendência é que ele fique maior. Visitamos outras cavernas, claro, com muito mais cuidado.
E planejamento maior...
Exato, e planejamento. Essa questão do planejamento eu acho fundamental. No fundo, se tivéssemos um pequeno planejamento, por menor que ele fosse, poderíamos ter saído daquela situação muito antes das 44 horas. Muita gente até pergunta para mim: “Maurício, mas por que vocês não estavam de corda?”. Pois a gente ia para uma área que não precisava de corda. A questão é que a gente esquece de planejar o imprevisível. E o imprevisível, de alguma forma, pode ser planejado. Seja através de um plano B ou plano C.





terça-feira, 8 de março de 2016

HISTÓRIA DO 8 DE MARÇO




No Dia 8 de março de 1857, operárias de uma fábrica de tecidos, situada na cidade norte americana de Nova Iorque, fizeram uma grande greve. Ocuparam a fábrica e começaram a reivindicar melhores condições de trabalho, tais como, redução na carga diária de trabalho para dez horas (as fábricas exigiam 16 horas de trabalho diário), equiparação de salários com os homens (as mulheres chegavam a receber até um terço do salário de um homem, para executar o mesmo tipo de trabalho) e tratamento digno dentro do ambiente de trabalho.

A manifestação foi reprimida com total violência. As mulheres foram trancadas dentro da fábrica, que foi incendiada. Aproximadamente 130 tecelãs morreram carbonizadas, num ato totalmente desumano.

Porém, somente no ano de 1910, durante uma conferência na Dinamarca, ficou decidido que o 8 de março passaria a ser o "Dia Internacional da Mulher", em homenagem as mulheres que morreram na fábrica em 1857. Mas somente no ano de 1975, através de um decreto, a data foi oficializada pela ONU (Organização das Nações Unidas).

Objetivo da Data 

Ao ser criada esta data, não se pretendia apenas comemorar. Na maioria dos países, realizam-se conferências, debates e reuniões cujo objetivo é discutir o papel da mulher na sociedade atual. O esforço é para tentar diminuir e, quem sabe um dia terminar, com o preconceito e a desvalorização da mulher. Mesmo com todos os avanços, elas ainda sofrem, em muitos locais, com salários baixos, violência masculina, jornada excessiva de trabalho e desvantagens na carreira profissional. Muito foi conquistado, mas muito ainda há para ser modificado nesta história.

Conquistas das Mulheres Brasileiras

Podemos dizer que o dia 24 de fevereiro de 1932 foi um marco na história da mulher brasileira. Nesta data foi instituído o voto feminino. As mulheres conquistavam, depois de muitos anos de reivindicações e discussões, o direito de votar e serem eleitas para cargos no executivo e legislativo.


Marcos das Conquistas das Mulheres na História 

- 1788 - o político e filósofo francês Condorcet reivindica direitos de participação política, emprego e educação para as mulheres.

1840 - Lucrecia Mott luta pela igualdade de direitos para mulheres e negros dos Estados Unidos.

- 1859 - surge na Rússia, na cidade de São Petersburgo, um movimento de luta pelos direitos das mulheres.

- 1862 - durante as eleições municipais, as mulheres podem votar pela primeira vez na Suécia.

- 1865 - na Alemanha, Louise Otto, cria a Associação Geral das Mulheres Alemãs.

- 1866 - No Reino Unido, o economista John S. Mill escreve exigindo o direito de voto para as mulheres inglesas.

- 1869 - é criada nos Estados Unidos a Associação Nacional para o Sufrágio das Mulheres.

- 1870 - Na França, as mulheres passam a ter acesso aos cursos de Medicina.

- 1874 - criada no Japão a primeira escola normal para moças.

- 1878 - criada na Rússia uma Universidade Feminina.

- 1893 - a Nova Zelândia torna-se o primeiro país do mundo a conceder direito de voto às mulheres (sufrágio feminino). A conquista foi o resultado da luta de Kate Sheppard, líder do movimento pelo direito de voto das mulheres na Nova Zelândia.

- 1901 - o deputado francês René Viviani defende o direito de voto das mulheres.

- 1951 - a OIT (Organização Internacional do Trabalho) estabelece princípios gerais, visando a igualdade de remuneração (salários) entre homens e mulheres (para exercício de mesma função).





http://www.suapesquisa.com/dia_internacional_da_mulher.htm




quinta-feira, 3 de março de 2016

NOVE HÁBITOS QUE AJUDAM VOCÊ A FUNCIONAR MELHOR DE MANHÃ


Em uma sociedade em que a maioria das empresas, serviços e atividades funciona em horário comercial, das 9h às 18h, quem tem dificuldade para levantar cedo costuma sofrer com essa rotina. Com o cansaço, sono e atrasos frequentes, as pessoas que têm hábitos mais noturnos ainda podem ficar com a fama de preguiçosas e pouco comprometidas, diante daqueles que não encontram obstáculos para começar o dia a todo vapor. Esse problema, no entanto, não precisa ser eterno.
De acordo com o psicólogo e professor Sérgio Medeiros, alguns hábitos simples podem ajudar a funcionar melhor na parte da noite. “Há certos limites. A pessoa não vai inverter completamente seu ciclo biológico, mas ela pode ser produtiva, mesmo assim”, afirma. O especialista, que também é coordenador do curso de Psicologia no centro universitário IBMR, indica alguns comportamento e ideias úteis para dar mais ânimo durante a manhã e melhorar a qualidade de vida. Confira.
Reconhecer a dificuldade de acordar, sem culpa
Viver sem culpa e reconhecer que o ritmo do próprio corpo não é igual ao de outras pessoas “matutinas” é o primeiro passo para conseguir mudar essa realidade, segundo Medeiros. Para ele, é importante adquirir o hábito de não se depreciar ou pensar mal de si mesmo pelo fato de ter mais dificuldade para funcionar de manhã. Essa consciência pode ser muito útil na hora de dar o segundo passo.
Perceber que hábitos são mutáveis
Outro padrão de pensamento que influencia diretamente na conduta diária é a convicção de que é possível mudar. “Os hábitos são mutáveis. Não é simples mudar o relógio biológico, mas é possível”, diz. Isso significa que, ao sentir a necessidade de render mais de manhã, nada impede que o corpo e a cabeça sejam treinados para tal.
Dormir mais cedo
Muita gente que tem dificuldades para acordar cedo adota uma rotina com atividades capazes de varar a madrugada. Não é de se admirar que os bocejos e desânimo invadam as manhãs dessas pessoas. Por isso, para Sérgio Medeiros, um bom hábito a ser incorporado no dia a dia é calcular quantas horas são necessárias para ter um sono revigorante e, a partir desse número, estabelecer um horário máximo para estar na cama.
“No começo, é comum ter dificuldade de dormir mais cedo, mas é importante entender que isso é transitório”, afirma. Para estimular o sono, ele recomenda realizar atividades mais calmas pouco tempo antes de dormir, como ler um livro cujo tema não seja muito estimulante ou ligado ao trabalho.
Não sofrer por antecipação na hora de dormir
Um hábito que atrapalha bastante a qualidade do sono e que, por isso, prejudica as atividades do dia seguinte é pensar nas tarefas pendentes antes de dormir. Esse costume típico dos domingos, em que as pessoas começam a sofrer antecipadamente pela chegada da segunda-feira, prejudica a noite de descanso e aumenta as dificuldades na hora de acordar. “É programar o despertador e mudar de assunto”, diz o psicólogo.
Começar o dia com o que dá mais prazer
Organizar as ideias e colocá-las em um papel pode ajudar a perceber que levantar junto com o sol pode não ser tão ruim assim. Sérgio Medeiros afirma que vale a pena fazer uma lista com aquilo que agrada e o que desagrada na nova rotina e, a partir dela, começar o dia com as coisas mais prazerosas.
Esse hábito funciona como uma espécie de recompensa para si mesmo, por ter conseguido acordar cedo. Esse método pode ainda ser ampliado para outros horários do dia. “Já que conseguiu levantar da cama no horário, a pessoa pode estabelecer uma premiação para si, como tomar um chopp depois do trabalho ou fazer outra coisa de que goste e se sinta bem”, diz.
Realizar tarefas mais simples de manhã
Para não demorar além do necessário em determinadas tarefas e não se frustrar com isso, o ideal, segundo o especialista, é deixar os afazeres mais complexos para o horário da tarde e da noite, quando se está mais focado. Assim, o período da manhã ficaria para aquilo que for mais simples de se fazer, como atividades mecânicas ou de contato pessoal.
Tomar café
Para driblar o sono e começar bem o dia, um bom café pode ajudar a despertar com mais facilidade. O mesmo vale para outras substâncias estimulantes e que contêm cafeína, como chá preto, chá verde e chocolate. “Algumas pessoas não gostam muito ou não podem consumir, mas, para quem pode e acha bom, isso é efetivo”, afirma Medeiros.
Fazer exercícios
Outro modo de ter mais disposição de manhã é fazer exercícios físicos logo no início do dia. Geralmente, praticar atividades físicas nesse horário acelera o organismo e dá mais disposição para enfrentar os desafios do dia. Mas esses benefícios são mais sentidos se a pessoa tiver uma boa noite de sono e se estiver bem nutrida e hidratada para malhar.
Evitar bebidas alcoólicas antes de dormir
“Quem tem hábito de ingerir bebida alcoólica pouco antes de dormir deve tomar cuidado, pois a pessoa pode acordar mais cansada no dia seguinte”, afirma o especialista. Segundo ele, para modificar a rotina e acordar mais cedo e com mais disposição, é preciso abrir mão desse pequeno prazer, pelo menos temporariamente, até que o corpo se adapte à nova realidade e o horário de despertar não seja mais um desafio hercúleo a ser transposto.

quarta-feira, 2 de março de 2016

QUAL IMAGEM VOCÊ ESPERA CONSTRUIR NAS REDES SOCIAIS?


Nos dias de hoje, todos nós, gradativamente, nos rendemos aos apelos das redes sociais. Empresas e profissionais que estão ao largo desse movimento, no médio prazo, pagarão um preço pela falta de interatividade e por andar na contramão das tendências do mercado. Afinal, ninguém cresce sozinho e nutrir uma boa rede de contatos tem suas vantagens. Participar de ambientes virtuais e tecer novos contatos virou quase uma obrigatoriedade. Sejam em situações sociais ou profissionais, surge sempre a pergunta clássica: “você está no Twitter, Facebook. LinkedIN , MySpace, Orkut ou..?”
Aderimos às inovações virtuais para não corrermos o risco de ser o “diferente” do grupo. Independente dos diversos interesses relativos às necessidades e expectativas de cada um, acessar o universo das redes sociais nos traz a sensação de fazer parte de um mundo sem fronteiras, onde a viabilidade dos nossos objetivos, independente do quão distante possa parecer, resume-se apenas a uma questão de tempo.
As redes sociais viabilizam, também, o compartilhamento das informações, em curtíssimo tempo, contribuindo para o processo de divulgação de culturas e novos conhecimentos, através da troca entre grupos com interesses afins. Ao ampliarmos nosso nível de conhecimento potencializamos nossa conectividade, pois quanto maior o saber maior a abrangência de contatos.
Contudo, como em qualquer ambiente coletivo, seja ele virtual ou não, temos que nos certificar do nosso real propósito e estabelecer uma postura convergente com o que queremos conquistar. Mesmo que essa conquista refira-se apenas à aquisição de novos contatos. Nesses termos, uma estratégia de atuação definida e um mínimo de zelo pela própria imagem devem ser requisitos básicos antes de nos lançar às cegas nas redes sociais.
É estranho encontrar pessoas, como por exemplo, no “Twitter”, as quais tornam públicas suas rotinas pessoais, sem economia de detalhes, para milhares de “followers” com os quais não mantêm um nível de relacionamento que justifique essa conduta. Temos de zelar pela imagem como queremos ser vistos e lembrados.
Determinados pormenores da nossa vida pessoal devem ser comentados através de mensagens diretas, com aqueles com quem compartilhamos de certa intimidade, e não divulgados nas esferas das redes sociais. É mais prudente agir dessa maneira, pois devemos lembrar que investimos grande parte do nosso tempo na construção de uma boa imagem, e, às vezes, por um deslize, a comprometemos por uma vida inteira.
Uma maneira de atuar com segurança e eficiência nas redes sociais é elaborar um perfil em linha com o tipo de relacionamento que você deseja trabalhar. Se sua opção for exercer relações de trabalho, assuma uma postura profissional e não ceda ao impulso de descontrair-se demais para não comprometer seu objetivo.
Lembre-se que uma boa imagem é construída dia a dia por cada um de nossos gestos e atitudes. Se “paredes têm ouvidos”, o que dizer das redes sociais. Portanto, cuidado com aquilo que você torna público! No mais, aproveite as inúmeras vantagens dos circuitos virtuais e “faça a diferença”.

Por Waleska Farias

terça-feira, 1 de março de 2016

QUER SABER SEU NÍVEL DE AUTOESTIMA?



A autoestima é a capacidade que uma pessoa tem de confiar em si própria, de se valorizar, de se amar e saber expressar suas próprias aspirações e necessidades da maneira apropriada sem infringir direitos e respeitando os sentimentos dos outros. Faça o teste e veja como anda sua autoestima.

As afirmações abaixo se referem ao seu nível de autoestima. Responda com a máxima sinceridade levando em conta como você realmente é, e não como acha que você deveria ser. Responda de acordo com o critério abaixo, fazendo um X na letra correspondente. Para cada afirmação assinale apenas uma opção.

S = Sempre ou quase sempre

F = Frequentemente
O = Ocasionalmente
N = Nunca ou quase nunca


1. Normalmente, sinto-me muito bem e continuamente penso como é gostoso poder viver - S F O N
2. Quando enfrento adversidades ou tenho experiências negativas, invariavelmente consigo descobrir benefícios ou aprender algo novo e positivo com esses episódios - S F O N
3. Tenho por hábito encorajar a mim mesmo e as pessoas com quem me relaciono tanto em casa como no trabalho - S F O N
4. Mesmo que eu não goste, quando cometo um erro admito-o sem relutância, nem constrangimento - S F O N
5. Acredito que minha felicidade depende dos outros (não de mim) - S F O N
6. Faço o que acredito que é certo, mesmo que eu seja alvo de críticas ou gozações - S F O N
7. Quando recebo elogios fico constrangido ou envergonhado - S F O N
8. Sinto-me ofendido, magoado ou abatido quando recebo críticas - S F N O
9. Meu lema é: "Se você não tem nada de bom a falar sobre alguém, então não fale nada" - S F O N
10. Costumo me queixar das coisas (por exemplo: do chefe, do trabalho, da família, do governo, da situação econômica, do salário etc.) - S F O N
11. Mesmo sabendo que eu sempre tenho que melhorar, sinto-me bem comigo mesmo (minha forma de falar, de andar, de rir, meus gestos, minhas expressões faciais etc.) - S F O N
12. Magoo-me, me constranjo ou me humilho com certa facilidade - S F O N
13. Sei o que eu quero da vida, tenho objetivos e metas claramente definidos e persigo-os mês a mês - S F O N
14. É comum eu me sentir desanimado e desmotivado - S F O N
15. Quando alguém é agressivo comigo reajo com agressividade, ou, ao contrário, eu me retraio - S F O N
16. Embora eu não pare de lutar, muitas vezes sinto-me vítima das circunstâncias - S F O N
17. Gosto de desafios e de estar sempre aprendendo coisas novas - S F O N
18. Encaro com confiança obstáculos e adversidades, pois acredito que posso superá-los um a um - S F O N
19. Respeito as pessoas na mesma proporção em que quero ser respeitado (Você é assim?) - S F O N
20. Para ser aceito pelas pessoas, às vezes, faço coisas contra a minha vontade - S F O N
21. Tenho dificuldade de me relacionar com as pessoas - S F O N
22. Preocupo-me muito com o que as pessoas pensam a meu respeito - S F O N

Verifique sua pontuação conforme gabarito abaixo

Questão S F O N 

1 -          3 2 1 0 
2 -          3 2 1 0 
3 -          3 2 1 0 
4 -          3 2 1 0 
5 -          0 1 2 3 
6 -          3 2 1 0 
7 -          0 1 2 3 
8 -          0 1 2 3 
9 -          3 2 1 0 
10 -        0 1 2 3 
11-         3 2 1 0 
12 -        0 1 2 3 
13 -        3 2 1 0 
14 -        0 1 2 3 
15 -        0 1 2 3 
16 -        0 1 2 3 
17 -        3 2 1 0 
18 -        3 2 1 0 
19 -        3 2 1 0 
20 -        0 1 2 3 
21 -        0 1 2 3
22 -        0 1 2 3


Total das quatro colunas

De 50 a 66 pontos. Você tem uma excelente autoestima. Sabe enfrentar adversidades com confiança, tem uma visão positiva de si mesmo, valoriza suas habilidades e acredita em suas potencialidades. Siga em frente e se mantenha neste nível. Se não confundir autoestima com arrogância ou autossuficiência, terá todas as chances de sucesso profissional, pois saberá ser humilde, agir com maturidade e valorizar as pessoas.

De 36 a 49 pontos. Esta pontuação revela uma autoestima média. Em determinados momentos você enfrenta com galhardia adversidades e obstáculos já, em outros, sente grandes dificuldades em fazê-lo, talvez porque não confie totalmente em suas habilidades e competências, ou se sinta inibido diante de certas situações. Procure analisar suas atitudes, acredite mais em suas capacidades e concentre seus esforços em descobrir, reconhecer e desenvolver seu devido valor.

Abaixo de 36 pontos. Esta pontuação revela uma baixa autoestima. É provável que você tenha perdido o prazer de desfrutar as coisas - e, mesmo, de viver -, por conta de uma percepção negativa de si mesmo e do ambiente que o cerca, e isso influi diretamente na qualidade de suas escolhas e decisões, e no seu relacionamento com as pessoas. É fundamental que você fortaleça sua autoestima através de cursos, livros e contato constante com pessoas positivas, realizadoras e de "alto astral". Considere também a opção de fazer psicoterapia para melhorar suas chances de sucesso pessoal e profissional.

Comentários sobre autoestima

A autoestima, em resumo, é saber aceitar-se a si mesmo, sabendo que tem o direito de ser feliz, sem sentir-se culpado por isso e sem invadir os direitos, interesses e necessidades das outras pessoas.

Muitos confundem autoestima com egocentrismo ou egoísmo. O egoísta é centrado em si mesmo e em suas próprias necessidades, enquanto que a pessoa de elevada autoestima ama e respeita a si própria, por isso sabe que os outros merecem o mesmo respeito e têm o mesmo direito de serem felizes e realizados.

Autoestima e autoconfiança são irmãs gêmeas e andam sempre juntas. Não é algo com as quais as pessoas já nascem. Elas resultam de uma combinação de três fatores principais:


1. Habilidades aprendidas: autoestima (assim com a autoconfiança) é uma combinação de habilidades e competências adquiridas ao longo da vida. Ela pode ser aprendida.



2. Prática: pode parecer estranho, mas mesmo que dê a impressão de ser algo espontâneo, a autoestima principia e se desenvolve através da prática contínua. Trata-se de atitudes e comportamentos que vão se cristalizando ano a ano até se transformarem, mais tarde, em hábitos espontâneos e inconscientes de quem a pratica.



3. Foco interno: é o principal dos três fatores. Autoestima e autoconfiança resultam do que os psicólogos chamam de foco interno de controle, ou seja, o ponto central do indivíduo. Significa que pessoas que se autodirecionam e se responsabilizam por suas escolhas e decisões, têm maior autoconfiança e maior autoestima por estarem centradas e alicerçadas em sólidos valores e princípios pessoais de vida. Esse foco interno faz com que você procure conviver com pessoas idênticas ao seu modo de ser e pensar.


Não por acaso Brian Tracy, um dos mais respeitados consultores americanos de motivação e vendas, faz uma pergunta: "Quer saber como você realmente é por dentro?" A resposta dele é categórica: "Você é exatamente igual aos seus cinco amigos mais próximos. Se eles forem positivos, atuantes, felizes e de elevada autoestima, então você também é positivo, atuante, feliz e de elevada autoestima. Mas, se eles forem negativistas, implicantes, medrosos (ou agressivos), acomodados e que reclamam de tudo, então você também é negativista, implicante, medroso (ou agressivo) e acomodado e que reclama de tudo".

Isto descreve melhor do que tudo o estado de espírito de cada um. As pessoas procuram cercar-se de indivíduos iguaizinhos a elas. Serve de alerta para todos nós.

A propósito, não custa perguntar: "Com que tipo de amigos você convive?"



FONTE: http://www.rh.com.br/Portal/Motivacao/Artigo/9044/quer-saber-seu-nivel-de-autoestima-.html