domingo, 16 de março de 2014

FUNÇÕES DO "SE"


Para quem está se preparando para vestibulares e concursos públicos, você já se deparou com o seguinte assunto: As funções do “se”?
Falarei sobre esse assunto em algumas postagens – em doses homeopáticas, para não se tornar um assunto muito assustador, agora vamos aprofundar mais. Mas não se preocupe que não é tão assustador assim...

Anote: A primeira função do “se” que vou mostrar é: Pronome reflexivo.
Lembre-se de que a palavra “reflexivo” já remete a algo que volta para si mesmo, certo?
Pronome Reflexivo
Indica que o sujeito pratica a ação e que essa ação recai sobre esse mesmo sujeito.
Ex.: O gerente se feriu com a atitude que tomou.
E, ainda, dois sujeitos praticam uma ação recíproca, ou seja, um causa efeito no outro.
Ex.: Romeu e Julieta amam-se.
 “Se” nesses dois casos são pronomes reflexivos.
Outra função do “se” é Partícula integrante do verbo. O próprio nome já avisa: “se” faz parte do verbo, praticamente nasceu com ele.
Ex.: Por que ele não para de se queixar?
Da mesma forma que digo queixar-se, digo queixar-me, queixar-nos, etc. Quando a partícula é integrante do verbo, podemos usar todos os pronomes oblíquos átonos: me, te, nos, vos.
Além da função de pronome reflexivo e de partícula integrante do verbo, como vimos, o “Se” também faz papel de partícula apassivadora e de partícula de realce, chamada, também, de partícula expletiva.
Partícula apassivadora: Serve para indicar que a frase está na voz passiva sintética. O que é voz passiva sintética?
Só para relembrar:
Vozes do verbo
Voz ativa: o sujeito faz a ação:
Ex.: Martha digitou todo o trabalho em apenas trinta minutos.
Sujeito: Martha
Voz passiva: Quem comete a ação agora é o agente da passiva:
Todo o trabalho foi digitado por Martha em apenas trinta minutos.
Sujeito: Todo o trabalho
Agente da passiva: por Martha.
A voz passiva divide-se em dois tipos: Voz passiva analítica e voz passiva sintética.
Voz passiva analítica: Algo é feito por alguém.
Ex.: A prova do concurso está sendo preparada.
Ex.: A estatística foi feita pelo IBGE.
Ex.: A prova foi bem elaborada.
Voz passiva sintética: Faz-se algo
Ex.: Cortam-se cabelos.
Ex.: Falavam-se bobagens.
Ex.: Finalizaram-se as provas.
Ex.: Alugam-se casas.
Perceba que essas frases podem ser transformadas em voz passiva analítica (apenas frases com verbos transitivos diretos - aqueles que não vêm acompanhados de preposição):
Ex.: Cabelos são cortados
Ex.: Bobagens são faladas
Ex.: As provas foram finalizadas.
Ex.: Casas são alugadas.
Voltando ao assunto partícula apassivadora: o elemento “se” nas sentenças passivas sintéticas é chamado de partícula apassivadora. 
Partícula de realce ou expletiva
Como já dito, é usada para dar maior ênfase ao que se quer dizer. Acompanha verbos  intransitivos, ou seja, aqueles que não necessitam de complemento.
Ex.: Murcham-se as flores. 
O verbo murchar, não necessita de pronome e é intransitivo (Flores murcham).
O “se” nesse caso é usado apenas para realce.
Outro exemplo: O vento se foi tão rápido quanto veio. 
Agora o “se” como índice de indeterminação do sujeito e “se” como sujeito acusativo.
Falaremos agora sobre o uso do “se” como indeterminação do sujeito e sujeito acusativo:
Indeterminação do sujeito: 
Ex.: Precisa-se de livros. 
Quem precisa? Não sabemos.
Ex.: Morre-se de tédio.
Quem? Também não sabemos.
Ex.: Necessita-se de voluntários.
Quem necessita? Outra vez, não sabemos.
Sentenças assim, cujo sujeito não é claro, ou seja, ele é indeterminado, a partícula “se” tem a função de “Índice de indeterminação do sujeito”, pois não podemos apontar quem precisa, quem morre, quem necessita.
Você pode perguntar: O que é sujeito indeterminado?
Primeiramente: Não é possível determiná-lo
Além disso: O verbo encontra-se na 3ª pessoa do plural, sem a existência de uma pessoa que cometeu a ação:
Ex.: Enviaram o e-mail para o endereço errado.
Ex.: Disseram que ele chegou atrasado.
Quem enviou o e-mail? Quem disse que ele chegou atrasado? Não sabemos.
E ainda, o verbo encontra-se na terceira pessoa do singular mais a partícula se – detalhe – nesses casos o verbo é sempre transitivo indireto, ou seja, vem acompanhado de preposição.
Ex.: Precisa-se de mais tempo.
Ex.: Necessita-se de voluntários.
Neste último caso o sujeito é indeterminado e classificamos a palavra “se” como índice de indeterminação do sujeito.
Sujeito acusativo
O elemento “se” é considerado sujeito acusativo quando ele é sujeito de um verbo e objeto direto de outro ao mesmo tempo. Que enrolado! Mas um exemplo vai clarear, eu penso:
Ex.: Eles deixaram-se levar pela indisciplina alheia.
Qual o objeto do verbo deixar? “se” que corresponde a “eles”.
Qual o sujeito do verbo “levar”? “se”.
Ou seja, o objeto do verbo deixar é “se” e o sujeito do verbo levar é “se” também. Quando isso acontece, a partícula “se” é chamada de sujeito acusativo, afinal foram eles mesmos os responsáveis por cometer uma ação e por ser o objeto dessa ação.  

sexta-feira, 14 de março de 2014

PERFIL AUTORITÁRIO DÁ MARGEM AO ASSÉDIO MORAL



O uso de autoridade não pode ser confundido com poder
Sabe aquele líder de quem toda a equipe treme de medo? Aquele que, ao chamar a atenção de um colaborador por algum erro que tenha cometido, com frequência usa palavras e atitudes agressivas ao extremo? Cuidado com esse tipo de liderança na sua empresa. O uso de autoridade não pode ser confundido com autoritarismo e abuso de poder, pois corre o risco de cair na gravidade do assedio moral. Saiba como identificar o problema e de que forma orientar líderes neste sentido.
Ao definir que atitudes de um líder se enquadram em assedio moral, o psicólogo e Perito do Tribunal do Trabalho de Porto Velho, Roberto Lázaro Silveira, cita o pesquisador Caroll Brodsky. “Ele define assedio moral como tentativas repetidas e persistentes de uma pessoa a fim de atormentar, frustrar ou quebrar a resistência de outra. Uma forma de tratamento que, aplicado com persistência, provoca, amedronta, intimida e incomoda a vítima”, coloca Silveira.
Roberto alerta que o assédio é composto por atitudes hostis acumulativas que, por vezes, parecem inofensivas, mas que causam graves consequências aos profissionais. “A situação causa um alto nível de estresse na vítima, gerando ansiedade, depressão e estresse pós-traumático. A carreira, o relacionamento familiar e a saúde física e mental são gravemente comprometidos. Em suma, para a sociedade como um todo, os resultados são desastrosos”, enfatiza.
Observar condutas agressivas e realizar constantes pesquisas de clima organizacional são algumas medidas capazes de auxiliar o RH a identificar líderes propícios à prática do assedio moral. A orientação é do psicólogo, coach e especialista em formação gerencial Jairo Martiniano.
“É interessante observar sinais, como: o medo da equipe de se expor, o consenso silencioso em reuniões que gerariam debates, pedidos de troca de setor e condutas mais agressivas. Nas pesquisas de clima, é importante constar uma avaliação de liderança e garantir o sigilo das informações”, aconselha o psicólogo.
A promoção sem preparação é um dos fatores que propiciam situações de assédio moral, de acordo com Martiniano: “faz-se necessário uma avaliação completa da personalidade do futuro líder. Realizar uma boa entrevista e, claro, avaliar o histórico deste profissional em outras áreas. É fundamental identificar como é a sua educação no tratamento com todos os níveis”.
 
http://dtcom.com.br/site/index.php/perfil-autoritario-da-margem-ao-assedio-moral/

quinta-feira, 13 de março de 2014

DEZESSETE ATITUDES QUE IMPEDEM O PROFISSIONAL DE SE TORNAR UM LÍDER



"Há atitudes clássicas que podem afetar a vida profissional e impossibilitar um almejado cargo de chefia"
Muitas pessoas não entendem o motivo pelo qual, apesar de todos os esforços, não são vistas como líderes. Segundo Henri Fernandes Cardim, consultor de negócios especialista em coaching e executivo à frente da HFC Consultoria & Treinamento, há atitudes clássicas que podem afetar a vida profissional e impossibilitar um almejado cargo de chefia.
Veja abaixo os 17 erros mais comuns:

1 - Postura de escravo: ter atitude passiva, acreditando que apenas quando for promovido precisará mudar.
2 - Puxa saco: pensar que será promovido por rir das piadas do chefe é um erro.
3 - Conhecimento pífio: não estudar e não se atualizar, mas imaginar que ninguém nota.
4 - Medo de errar: o medo de decidir é falha grave.
5 - Pai e chefe: Confundir chefe com pai.
6 - O príncipe: achar que tem o direito à vaga apenas por ser herdeiro ou por se sentir especial.
7- Infantilidade: postura imatura em reuniões acaba com boas oportunidades.
8 - Menosprezar projetos pequenos: fazer com desdém por achar fácil, esquecendo que, independente do tamanho, o que se mede é empenho e resultado.
9 - Falta de foco: Trabalhar apenas por dinheiro, sem visão de carreira de médio e longo prazo;
10 - Previsível: entregar apenas o que é solicitado, sem superar as expectativas do superior imediato;
11 - Pata ou galinha: exercer o marketing pessoal de maneira equivocada. Botar ovo pequeno (galinha) e fazer escândalo, ou botar ovo grande (pata) e ficar quieto.
12 - Salto alto: logo após assumir a posição, deixa a humildade de lado e passa a ser o carrasco.
13 - Sabe tudo: Ter o impulso de responder tudo imediatamente, acreditando que esperam dele respostas rápidas apenas.
14 - Largar: abandona a tarefa e não acompanha, assim tenta se isentar da eventual falha.
15 - Indisciplina: acreditar que por se tornar líder pode ser ou continuar sem disciplina;
16 - Guardar tudo na cabeça: dispensar uso de agenda por acreditar que tem memória fotográfica ou não saber usá-la.
17 - Inflexível: acreditar que por ser chefe não é necessário ser flexível e negociar com a equipe.

quarta-feira, 12 de março de 2014

BIBLIOTECÁRIOS E SUA RELAÇÃO COM AS REDES SOCIAIS



Estar presente nas redes sociais é uma necessidade para as bibliotecas universitárias. Por meio delas os serviços, produtos, treinamentos e conteúdos se tornam conhecidos pelo público, mas ainda há muito que aprender sobre o uso das redes sociais. É o que constata a bibliotecária e pesquisadora Giseli Adornato de Aguiar em pesquisa realizada na Escola de Comunicações e Artes (ECA) da USP. A partir de seu trabalho, ela pôde perceber que não há uma base teórica sólida que dê respaldo aos responsáveis pelas redes sociais das bibliotecas: eles convivem com incertezas sobre o alcance daquilo que veiculam, assim como ainda têm dúvidas sobre o que pode ser veiculado.
A dissertação de mestrado Uso das ferramentas de redes sociais em bibliotecas universitárias: um estudo exploratório na Unesp, Unicamp e USP, desenvolvida na ECA, com orientação de José Fernando Modesto da Silva, foi vencedora do “XI Prêmio de Biblioteconomia Paulista Laura Russo”, na categoria “Trabalhos Acadêmicos – Mestrado” do Conselho Regional de Biblioteconomia do Estado de São Paulo (CRB-8).
Dentre as 101 bibliotecas de unidades das três Universidades públicas mais importantes de São Paulo — sendo 46 da USP, 30 da Universidade Estadual Paulista (Unesp) e 25 da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) — 49,5% usam frequentemente as redes sociais. As mais usadas são o Facebook, Twitter e Blog. O objetivo da pesquisa foi avaliar a contribuição dessas redes para as bibliotecas.
O conteúdo divulgado varia entre informações sobre a biblioteca, novas aquisições, tutoriais de produtos disponibilizados e informações importantes para o público-alvo. O conteúdo selecionado é pensado de acordo com a área de conhecimento da faculdade e de acordo com a ferramenta usada. Também servem como um canal de comunicação: tornam possível a divulgação de treinamentos, aumentando seu público.
Foi identificado que as redes ajudam a atrair as pessoas que têm as características da chamada geração y, que valoriza o uso da tecnologia para usar a biblioteca, seja online ou no seu espaço físico. O usuário não precisa, necessariamente, se dirigir à biblioteca, ele pode ser atendido remotamente e consultar as informações que necessita pelas redes sociais.
Desafios e Benefícios
Alguns dos desafios identificados pela pesquisa são a falta de recursos humanos (que, no caso, seria a disponibilidade de um profissional para implantar e atualizar essas ferramentas), de planejamento de conteúdos e muitas questões ainda sem respostas.
“A utilização das redes sociais ainda é recente, falta uma política e um planejamento, o que requer um aprendizado baseado nos erros e acertos decorrentes de seu uso e gera muitas dúvidas. Os responsáveis acreditam no uso e na importância dessas ferramentas, mas apresentam incertezas e inseguranças à respeito do uso que está sendo feito delas”, explica a pesquisadora.
Qual linguagem utilizar? Quais conteúdos disponibilizar? Como manter a atenção do usuário? Como avaliar e mensurar o sucesso das redes? Essas perguntas são frequentes na cabeça dos responsáveis pelas redes sociais, que ainda sofrem com a falta de base teórica na área ao lidar com o assunto, assim como maneiras de mensurar o alcance dos conteúdos de modo mais eficiente.
No entanto, o uso das redes sociais é responsável pela ampliação de acessos aos conteúdos da biblioteca. Os internautas veem as redes sociais como um meio menos formal para se obtiver informações, além de haver a possibilidade de interação, divulgação dos serviços e criação de conteúdos.
Ainda que as redes sociais sejam usadas, os responsáveis por elas ainda não são capazes de usar todo o potencial dos recursos, sendo que a divulgação de conteúdos é privilegiada em detrimento da interação. “As redes sociais não são apenas uma ferramenta de divulgação, elas têm que oferecer espaços de participação, colaboração e a possibilidade de um diálogo entre a biblioteca e seus usuários, e vice-versa”, explica Giseli.
O trabalho dá um norte para o uso das redes e busca incentivar outras bibliotecas a entrarem nesse mundo virtual. A biblioteca, ao aprimorar a divulgação de seus serviços, traz melhorias para a sociedade. A disponibilização dos conteúdos expande o universo cultural e aumenta o acesso.
 

terça-feira, 11 de março de 2014

O MASSACRE DA LÍNGUA PORTUGUESA



Existe outra forma de comunicação que também é algo para se pensar: é um assombro.
Dia desses, ouvi um papo mais ou menos assim:
Locutora: "Ana porque voceis num veio onte?"
Ana: "As menina queria vim prá cá cumigo e eu inté quiria vim também, mais sacumé, né!"
Claro que este é um estereótipo no qual se chega à “incontabilidade” dos erros de português, e, ainda assim, as pessoas se entendem: falam mal, mas se comunicam. Entretanto, se o assunto for um pouco mais complexo, as chances de ruído na comunicação serão grandes.
A gravidade desse tipo de linguagem é tamanha que se chega às raias do absurdo em se assistir às autoridades perceberem a ignorância de seus cidadãos e nada fazerem para auxiliá-los, sequer providenciam a melhoria do ensino. Pior!!! Empurram a culpa para as administrações anteriores, e se quedam inertes, deixando tudo do jeito que está.
A impressão que se tem é que estamos todos brincando de "telefone sem fio": na passagem da mensagem, de uma pessoa para outra, tudo é deturpado. Isso não se restringe a uma classe menos privilegiada: falar, expressar-se mal, está em toda parte. 
A internet é um foco permanente de uma comunicação ruim. Adolescentes (que, por sinal, adoram simplificar tudo), estudantes de faculdades, executivos, secretárias, não se esmeram na escrita nem na fala, indo de encontro às regras gramaticais supostamente ensinadas na escola.
Será que tudo está fugindo ao controle?
A maioria dos segmentos se contenta em falar amenidades.  Nada, além disso, nas conversas.  Essas amenidades fazem você voltar para casa com a sensação de que o dia foi completamente improdutivo, sem nenhum passo à frente.
A quantidade de informações se avoluma cada vez mais: revistas, jornais, livros, internet, mídia...
Quando pequeno, lembro-me de ter visto alguns pescadores puxando uma rede tipo “arrastão”.  Fiquei impressionado com a quantidade de coisas que havia na rede: águas-vivas, peixes pequenos e grandes, restos de peixes desprezados por predadores, ostras, mariscos, bota suja, restos de linha de pescar, camarões, garrafas, uma ou outra lagosta, plásticos diversos, conchas inteiras e quebradas, estrelas do mar... O que mais me deixou perplexo foi o tanto de lixo em meio a tudo isso.  Foi de lá que tirei uma lição de vida: em tudo que fazemos, a tendência é vir coisas boas e um grande número de coisas sem utilidade ou qualificação. Aprende-se bastante com as informações, mas é necessário filtrar o que chega até nós. 
Assim, prendemo-nos a tantas amenidades que nos sobra pouco tempo e espaço para fatos e conhecimentos mais nobres. Tudo se torna superficial, inclusive as conversas.

 

segunda-feira, 10 de março de 2014

SECRETÁRIA QUE PENSA DIFERENTE



Neste mundo globalizado, a Secretária moderna participa cada vez mais do dia-a-dia da empresa e dos negócios, deve atualizar-se com as novas tecnologias que surgem frequentemente, entender as tendências no mundo de hoje, a sociedade high tech e aonde estas tendências poderão nos levar. Isto é fundamental para dar suporte ao seu chefe.
A secretária, como todos, encontra novas oportunidades que exigem novas maneiras de pensar e diferentes ângulos de visão. Espera-se que possa resolver problemas com criatividade e iniciativa. A secretária conectada a todas estas novas exigências do mercado está cada vez mais valorizada.
Em outro extremo, aquelas que ficarem se queixando por que "as coisas já não são tão fáceis como antigamente" ou "por que mudar o que sempre funcionou?" necessitam rever urgentemente suas premissas. Ou usam sua capacidade criativas para descobrir novas respostas, novas soluções novas ideias ou estarão em situações mais delicadas para não dizer difíceis. Mas como diferenciar-se nesta aldeia global tão competitiva?
Com criatividade. Pensando diferente. Atualmente, é a criatividade que determina a diferença entre as pessoas, determina o resultado do trabalho e o sucesso.
Nesta época de tantas mudanças e transformações uma coisa permanece: todos querem o sucesso pessoal e profissional.
O sucesso não é uma loteria nem uma montanha que você pode escalar. Sucesso é um direito que você tem. Trabalhe para isso. Desenvolva novos hábitos. Diferencie-se. Pense diferente. Exerça o seu potencial criativo. Questione tudo. Questione a maneira como você realiza seu trabalho. O fato de você estar fazendo uma tarefa da mesma maneira há muito tempo não garante que esta seja a melhor maneira. Sempre é possível fazer mais eficientemente, mais rápido, melhor, mais economicamente.
Fazer mais com menos faz a diferença!
Desenvolva a sua imaginação, sua sensibilidade e seu intelecto.
Seja proativa com sua carreira definindo seu portfólio de habilidades. Olhe as mesmas informações que você tinha antes sob um novo ângulo. Este novo e diferente ângulo vai ajudá-la a ter novas ideias. Comunique-se perfeitamente, mantenha aprendizado constante e, obviamente, olhe sempre para o futuro.
Isto é pensar diferente: ver as coisas sob prismas que ninguém vê. Esse é o diferencial que deve ser cultivado.
Em resumo, se você não acredita que poderá melhorar suas habilidades, seu desempenho...cuidado, muito cuidado! Alguém mais criativo acredita que pode...
 

Por: Antônio Carlos Teixeira

 

sexta-feira, 7 de março de 2014

QUE TIPO DE ANIMAL VOCÊ GOSTARIA DE SER?


Muitas vezes na entrevista de emprego nos deparamos com a pergunta. Embora pareça uma pergunta boba, pode dizer muita coisa sobre o entrevistado… Descubra o significado que cada animal pode ter.
Leão, Tigre, Leoa, Onça
Quem se identifica com esses animais, os felinos de grande porte, tem um perfil forte de liderança, um perfil agressivo. São pessoas que tomam a dianteira dos problemas e que gostam de liderar e direcionar equipes. Durante a entrevista de emprego, este é o perfil procurado para profissionais de cargo de gerência.
Pássaro, Ave
Quem gostaria de ser um pássaro, em geral são pessoas de um perfil flexível e que se adaptam bem a mudança.  São pessoas que prezam muito a liberdade e que vão se adaptar melhor a empregos dinâmicos e que demandam uma certa dose de criatividade. Durante uma entrevista de emprego, este é o perfil procurado para preencher vagas de emprego de cargos de criação.
Águia, Falcão, Gavião
Quem responde águia, falcão ou gavião ( grandes pássaros caçadores ) tem um perfil hibrido, é um perfil que tem algumas características dos grandes felinos e algumas características dos pássaros.
Quem se identifica com a águia, além de ter um certo espírito de liderança ( afinal a águia, é forte, caçadora, independente ) também preza a liberdade e gosta de um ambiente criativo. Na entrevista de emprego, este é o perfil buscado para cargos de gerência, mas que demandam uma maior flexibilidade e negociação.
Cachorro, Urso, Cavalo
Quem se identifica com os cães, ursos e cavalos em geral são pessoas esforçadas e sóbrias. Quem tem este perfil psicológico é confiável e busca sempre fazer o melhor, visando subir na carreira.
Não tem um perfil de liderança, mas podem atuar muito bem em supervisão. Durante a entrevista de emprego este é o perfil psicológico buscado para cargos de supervisão, sub gerência ou então auxiliar de gerência.
Gato
Quem gostaria de ser um gato, em geral são pessoas inteligentes mas que não tem a mesma capacidade de esforço da personalidade do cachorro.
O principal atributo de quem se identifica com os gatos é a inteligência e capacidade de adaptação a situações ruins. Durante a entrevista de emprego este é o perfil buscado para cargos que demandam flexibilidade em geral.
Tipos de Personalidade na Entrevista de Emprego

Hoje em dia, como quase a totalidade dos profissionais tem a capacidade técnica suficiente para os cargos, é o fator humano que acaba decidindo quem vai levar a vaga na entrevista de emprego.
Conhecer bem o próprio perfil psicológico é interessante por isso também: conhecendo-o as pessoas podem se candidatar aos cargos que melhor correspondem ao seu jeito de ser e assim obter um maior sucesso.


É interessante também lembrar o seguinte: não adianta ler esta reportagem ou outra qualquer e mentir o animal o qual mais se identifica durante a entrevista só para agradar o entrevistador, o melhor é ser sincero, os entrevistadores são treinados para detectar mentiras através da combinação das respostas dadas as perguntas.


 
http://secretariado-executivo.blogspot.com.br/

quinta-feira, 6 de março de 2014

QUATRO DICAS PARA SER NOTADO DENTRO DAS EMPRESAS


Para as pessoas que querem ser notadas dentro das empresas, a primeira pergunta que eu faço é: Você está preparado para se dedicar mais ao trabalho? Se a resposta for SIM é o primeiro passo para você ter sucesso em seu trabalho e ser mais notado na empresa, pois nada cai do céu e precisará estar atento as oportunidades que surgirão para fazer além da sua atividade de rotina. Abaixo seguem quatro dicas para quem quiser ter mais sucesso na sua profissão:
1. Sair da zona de conforto:
Ninguém que está na “zona de conforto” é notado. Já passou aquela fase de “bater cartão para entrar e para sair” da empresa, se você se enquadra nessa situação, que se preocupa com a “hora da saída” e quando ouve a sirene sai correndo para ir embora, sinto lhe informar, mas você está fazendo parte dos 70% que fazem a roda girar dentro das empresas, se quiser fazer parte dos 20% que serão notados e que fazem a diferença, necessitará mudar seus conceitos. Os profissionais mais audaciosos hoje em dia, estão em busca de desafios, agregando valor para as empresas e suas carreiras.
2. Demonstrar pro-atividade:

Seja proativo e esteja acessível, antenado a tudo que te cerca, tenha a iniciativa e aproveite bem as oportunidades que passam durante seu dia de trabalho, e tenha certeza que muitas coisas passam diariamente, mas nem sempre se percebe. Seja quem se desafia a fazer algo que não tem resposta, pois isso estimula a “mente criativa” para resolver vários problemas.
3. Desafiar-se ao novo:

Não tenha medo de enfrentar desafios, fazer algo novo nunca é fácil, mas você só cresce como pessoa e profissional quando faz algo novo. Já perdi a conta de quantos vídeos, palestras, filmes que falam: Arrisque-se, Desafie-se, tenha Atitude. Você não faz ideia do potencial que possui, e só vai descobrir quando ARRISCAR. Controle seus medos e aceite os desafios que a vida lhe proporciona, só assim você terá novos resultados.
4. Construa sua marca pessoal:

Seja autentico e espontâneo, ressalte suas boas qualidades e seja lembrado pelos seus pontos positivos, segundo o especialista em Personal Branding (Arthur Bender), existem 4 pilares para construção da marca pessoal: primeiro “Não adianta ser bom, tem que parecer bom”, segundo é, “seja diferente”, pois as pessoas costumam juntar-se a grupos iguais, mas é necessário se destacar. Terceiro é que sua marca tenha “relevância”, que seja seu diferencial e o habilite para vaga ou função desejada. E por ultimo, sua marca tem que ser “percebida”, transmitindo coerência com suas atitudes.
Os profissionais são notados, quando demonstram uma capacidade superior em criar novas relações ou melhorar as relações existentes com o mercado e com a sociedade. O olhar para fora, prestar atenção ao que acontece no seu mercado, na sua sociedade, no seu país e trazer as conclusões para contribuir nos objetivos da organização, é um exercício essencial. Ao longo dos anos, pode criar uma capacidade para melhor identificar as oportunidades, criar estratégias, obter maior credibilidade e influenciar positivamente aqueles que o cercam.

 
 

quarta-feira, 5 de março de 2014

AS LIÇÕES SOBRE ADMINISTRAÇÃO DE QUEM FICOU PERDIDO 44 HORAS EM UMA CAVERNA




Era maio de 1998. Mais precisamente, domingo de Dia das Mães. Maurício resolveu, junto com cinco amigos, fazer um passeio atípico para a maioria: explorar cavernas. O objetivo era fazer uma rápida visita em uma no interior de São Paulo. Inicialmente, a ideia do grupo era apenas explorar alguns salões, mas a empolgação foi tomando conta e eles resolveram ir a trechos mais distantes, que não eram abertos ao público.
O que era para ser um belo passeio virou um pesadelo. Em pouco tempo perceberam que estavam perdidos. Como tinham pouca iluminação, comida e não avisaram a ninguém que estavam ali, a única alternativa era procurar o caminho de volta.
Depois desta intensa vivência que durou 44 horas entre a chegada e a busca pela saída da caverna, Maurício Louzada decidiu mudar o modo de lidar com muitas situações, sejam elas na vida ou na própria carreira. E mais do que isso, encontrou nessa experiência uma forma de repassar lições para outras pessoas sobre pontos refletidos que podem ser aplicados até no ambiente corporativo. Essa analogia, inclusive, entre o que viveu na Caverna, a vida e o ambiente corporativo virou o livro “Pra Valer”.
O Administradores.com conversou com o Maurício que compartilhou alguns dos momentos vividos na caverna e essa relação com a Administração. Confira:
Chamou bastante atenção você ter uma experiência negativa em uma caverna e extrair lições para o mundo dos negócios. Você pode, primeiro, nos contar mais detalhes do que aconteceu na caverna?
Na época eu tinha 24 anos e fazia seis anos que eu já praticava espeleologia, exploração de caverna. Mas naquele dia, 10 de maio, meu grupo e eu resolvemos ir a uma área restrita das cavernas. Só podia visitar com uma orientação, um guia e a gente não tinha essa orientação. Ainda sim, resolveu visitar. Então fomos para essa área restrita, em um salão específico que queríamos chegar e descobrimos que havia uma continuação. Quando fomos para essa segunda área de continuação, essa parte era praticamente um labirinto, ela é até conhecida como queijo suíço. Nos embrenhamos por lá e começamos a explorar, porém, quando voltávamos, percebíamos que toda hora nós passávamos pelo mesmo lugar e nunca encontrávamos o caminho para sair dessa caverna. Ali começamos a ter os primeiros aprendizados – e que hoje eu trago para um mundo corporativo.
Por exemplo?
Buscar a culpa quando alguma coisa dá errado. Nós gastamos muita energia procurando o culpado. Depois fomos verificando que não havia um planejamento para essa situação. Houve várias situações que uma corda ajudaria bastante a acharmos à direção da saída. Tinha hora, por exemplo, que encontrávamos penhascos de 30 metros, que sabíamos que nos levaria mais próximo do rio e onde seria o caminho para a saída. Mas não tínhamos uma corda para descer em nosso equipamento, pois não houve planejamento.
Enfim, nós ficamos nessa área por um tempo grande e inúmeras vezes nos deparamos com túneis sem saída, com abismos que não poderiam ser vencidos. Só quando percebemos que das cinco pessoas que estavam ali, cada uma possuía especialidades que poderiam ser usadas pelo grupo, nós descobrimos caminhos que poderiam ser mais viáveis para a nossa saída.
Quais eram essas especialidades?
Por exemplo, nós tínhamos um geólogo no grupo e antes não estávamos usando o conhecimento dele no que diz respeito à direção da brisa, umidade do solo. Não estávamos sintonizados com uma equipe. E quando cada um começou a assumir o seu papel no grupo, com suas melhores características, começamos a traçar um plano para sair daquela situação. A estratégia básica que utilizamos era a seguinte: nós estávamos em uma parte superior da caverna e do outro lado tinha um rio. Então, o que pensamos: ‘se nós chegarmos ao rio, basta seguir o curso da água, que essa água chegará na boca da caverna’.
E realmente encontramos o rio, mas para seguir era preciso entrar nele. Porém, água de caverna é muito fria e pensamos o seguinte: “se nós entrarmos no rio estaremos acionando uma bomba relógio”. Porque se não saíssemos da caverna em 10h/12h após a entrada no rio, o risco de entrar em um processo de hipotermia e morrer com isso seria muito grande. Então, tivemos que fazer uma análise desse risco, medir esse risco e concluímos que valia a pena entrar nessa água. Porém, o pior estava por vir. 
Andando nessa água nós percebemos em um determinado momento que havia trechos sanfonados. Ou seja, o teto baixou, encostou na água e formou um túnel. Para continuar só tinha um jeito: mergulhar nele, sem ar para respirar, sem nenhuma lanterna – já que não acendia de baixo da água -, e sem a certeza do tamanho do túnel. Nós passamos por essa experiência, atravessamos o túnel. Do outro lado, as lanternas acabaram e ficamos duas horas na escuridão total, com a sorte de estar tão próximo da boca, que quando o sol nasceu vimos à direção da saída. E assim, conseguimos sair. Esse é um rápido resumo das 44 horas que passamos.
Você citou o geólogo e a ajuda dele. O trabalho em equipe, então, foi fundamental?
Foi fundamental. Uma coisa que acabo dizendo muito nas palestras que faço é o seguinte: “muitas vezes, as empresas têm as pessoas certas, mas as pessoas certas não estão nos lugares certos. Ou muitas vezes o conhecimento das pessoas certas não é utilizado de maneira adequada”. Cabe a uma pessoa que comanda uma equipe, que consiga gerenciar as potencialidades das pessoas e colocá-las nos lugares certos.
Às vezes é descobrir, com o passar do tempo, que essas pessoas têm potencialidades que muitas vezes nem elas conhecem. E a gente enquanto administrador tem que ter essa visão: de colocar as pessoas e descobrir as potencialidades dela. Então, o trabalho de equipe foi fundamental. Chegou em um momento lá que ninguém falava com ninguém, todo mundo estressado um com o outro. E só quando a gente descobriu que poderia somar as diversas características de cada um, começamos a ter uma estratégia para sair da caverna.
Você acabou de citar um ponto que gostaria de perguntar: a motivação. Como vocês lidaram com isso? Afinal é normal bater uma angústia nesse momento.
Dentro de uma caverna o seu instinto de sobrevivência faz você agir. Você precisa fazer alguma coisa senão você vai morrer ali. Quando eu conto essa narrativa, as pessoas não tem noção de quanto é desesperador você não ter a certeza que verá a luz do sol. Então, o instinto de sobrevivência é uma forte motivação. Porém, no dia a dia, a gente pode escolher parar.
Por exemplo: depois de andar 27 horas na caverna, nós voltamos para o mesmo ponto onde nós tínhamos chegado quando percebemos que estávamos perdidos. Ou seja, 27 horas andando e você nota que está no mesmo lugar. Dentro de uma caverna você não pode dizer: “Ah, agora vou parar”. Mas na vida muitas vezes as pessoas podem. E buscar essa motivação de dizer: “olha, é mais fácil parar, mas eu vou continuar” é uma coisa que tem que vir de dentro. Você tem que ter um objetivo claro. É preciso ter uma missão declarada, uma missão pessoal.
Para a gente, lá, era muito claro a nossa missão: sair da caverna para sobreviver. Mas às vezes uma pessoa trabalha uma vida inteira e não sabe o porque está trabalhando. Acredito que a motivação começa por aí, em responder essa pergunta: “por que eu saio da minha cama às seis da manhã e fico trabalhando o dia inteiro?”. Porque você tem que ter alguma coisa para estar construindo. Buscar esse objetivo, que na nossa analogia era a saída da caverna, é essencial para essa motivação.
E quando surgiu esse start para contar essa história e envolver o mundo corporativo?
Eu comecei a fazer palestra para outros exploradores de cavernas para que eles não cometessem os meus erros que cometemos. Porém, eu comecei a perceber que existiam vários elementos que poderiam ser aplicados em pessoas que não exploravam cavernas. Por exemplo, a própria questão do trabalho em equipe. E aí, uma vez, um amigo convidou para eu contar essa história na empresa do pai dele. E quando fiz isso, eu comecei a perceber o quanto isso tinha de aplicação e comecei a fazer essas analogias.
O que você destaca como maior aprendizado dessa experiência?
Que todos nós vamos passar por situações difíceis, seja na vida, numa caverna, em uma empresa. A gente vai ter desafios para enfrentar e a forma como vamos encarar essas dificuldades é o que vai determinar se no final do processo a gente sairá com um aprendizado ou não.
Das cinco pessoas que estavam nessa experiência, eu posso garantir que duas tiveram um aprendizado forte e aplicaram isso na vida. As outras três viram isso como uma catástrofe. O que eu quero dizer com isso é que todos nós vamos passar por dificuldades, um empresário terá momentos que dirá como está difícil, mas aprender com isso, e pegar essas experiências para que ela lhe impulsione para o futuro é o que vai fazer a diferença.
E você já voltou a uma caverna depois de tudo isso?
Voltei.
 E como foi?
Eu voltei várias vezes em outras cavernas. Para essa mesma caverna eu fui novamente uma única vez. É claro que visitar essa caverna foi um pouco traumático, pois a gente acaba revivendo tudo isso, mas por outro lado, eu sempre digo: “aquilo que lhe amedronta é aquilo que você deve enfrentar”. Então, você tem que encarar seus medos para se tornar maior do que eles. Quando a gente tem um receio e viramos as costas para esse medo, a tendência é que ele fique maior. Visitamos outras cavernas, claro, com muito mais cuidado.
E planejamento maior...
Exato, e planejamento. Essa questão do planejamento eu acho fundamental. No fundo, se tivéssemos um pequeno planejamento, por menor que ele fosse, poderíamos ter saído daquela situação muito antes das 44 horas. Muita gente até pergunta para mim: “Maurício, mas por que vocês não estavam de corda?”. Pois a gente ia para uma área que não precisava de corda. A questão é que a gente esquece de planejar o imprevisível. E o imprevisível, de alguma forma, pode ser planejado. Seja através de um plano B ou plano C.

 


 

terça-feira, 4 de março de 2014

OS CINCO ESTÁGIOS DA RESSACA NO TRABALHO




E ai vai um cafezinho? Querido amigo (a) você bebeu todas nesse carnaval? Como a garotinha aqui: Foi trabalhar de ressaca? Abaixo entenda as fases que seu corpo irá passar, já que você chutou o balde e esqueceu que ia trabalhar no outro dia.

 http://cafepestana.blogspot.com.br/2013/02/os-5-estagios-da-ressaca-no-trabalho.html