quinta-feira, 15 de agosto de 2013

SER BEM EDUCADO É...


  • Praticar boas maneiras no cotidiano;
  • Saber se relacionar com as pessoas e conquistar sua cooperação;
  • Respeitar as diferenças entre as pessoas;
  • Ser capaz de escolher o comportamento certo para cada ocasião, usando sempre o bom senso;
  • Aprender a se auto encantar diariamente;
  • Saber que uma imagem pessoal bem cuidada abre as portas para o sucesso;
  • Prezar pela pontualidade em todos os compromissos;
  • Saber encantar seus clientes internos em suas relações profissionais; 
  • Saber conduzir o carro com elegância;
  • Fazer críticas produtivas e construtivas;
  • Fazer com as reuniões sejam absolutamente produtivas;
  • Saber tirar proveito da cortesia e da gentileza ao usar o telefone;
  • Usar o telefone celular sem ser inconveniente;
  • Encantar clientes com atendimento de excelência;
  • Saber se apresentar e apresentar as pessoas corretamente umas as outras;
  • Respeitar a convivência em espaços públicos como: cinemas, escadas, rua, elevador, bancos...;
  • Conhecer a importância dos cartões de visita e saber como usá-los;
  • Saber escolher o traje correto para todas as ocasiões;
  • Frequentar restaurantes com segurança e desenvoltura;
  • Demonstrar total elegância nos modos à mesa num almoço ou jantar de negócios;
  • Zelar pela imagem e reputação da empresa em congressos, feiras e convenções;
  • Saber proceder em comemorações internas da empresa;
  • Saber como presentear e ser presenteado;
  • Preparar-se adequadamente para viajar;
  • Comportar-se corretamente quando se hospedar em hotéis;
  • Saber negociar com elegância em diferentes países e múltiplas culturas; 



Fonte: ARAÚJO, Maria Aparecida A. (2004)

quarta-feira, 14 de agosto de 2013

INTELIGÊNCIA SOCIAL - COMO ANDA A SUA?


"Inteligência é capacidade que se tem de aceitar o que está ao redor."
 ( William Faulkner )

Howard Gardner, inovou com seu trabalho em Havard aonde legitimou à ideia de que a inteligência humana não consistia somente em um único fator (QI), mas sim em uma constelação de capacidades. Em seguida Daniel Goleman explorou com maestria o conceito da (QE) em seu best seller Inteligência Emocional.

Recentemente o pensador e futurista da administração atual Karl Albrecht aborda como a dimensão da Inteligência Social (percepção, perspicácia situacional e técnicas de interação) são essenciais para o sucesso no trabalho e na vida.

Inteligência Social (IS) é definida como a habilidade de relacionar-se bem com as pessoas e como conquistar o espírito colaborativo. Cabe um adendo com a informação de que uma das competências do profissional do futuro será a "trabalho colaborativo" (consciente coletivo). A IS é uma combinação entre "sensibilidade" e as necessidades e interesses alheios, ou seja, um tipo de "radar social" que envolve uma atitude de generosidade e consideração, além de um jogo de habilidades práticas para ter êxito ao interagir com as pessoas em quaisquer circunstâncias.
Segundo Albrecht, existem 5 dimensões que envolvem a IS denominada pelas siglas em inglês: S.P.A.C.E.

1- Consciência Situacional: 
Consiste na habilidade de "ler" situações e interpretar o comportamento das pessoas em determinados momentos.

2-Presença: 
Trata-se de uma gama de atitudes verbais e não verbais que o definem na mente dos outros (percepção)

3-Autenticidade: 
Como o próprio nome diz, a capacidade de ser "autêntico" e ter atitudes que levam as outras pessoas a considerá-lo uma pessoa honesta, aberta e "real".

4-Clareza: 
A capacidade de explicar suas ideias e articular seus pontos de vista de forma consistente e com um racional lógico.

5-Empatia: 
Essa última e não menos importante tem como ponto crucial a habilidade de se "conectar" com os outros (colocar-se no lugar do outro).

Podemos pensar nos extremos da "Inteligência Social", imaginamos uma régua que vai de "baixíssima" a "altíssima", de forma metafórica e respectivamente: "tóxica" e "salutar". Primeiramente vamos pensar nas atitudes tóxicas, ou seja, aquelas que fazem os outros se sentirem desvalorizados, ineptos, enfurecidos, intimidados, frustrados, por fim, culpados. Já nas atitudes salutares, fazem exatamente o inverso: as pessoas se sentem valorizadas, capazes, inseridas, respeitadas e apreciadas.

Pessoas com alta inteligência social (que tem consciência social e são salutares em seu comportamento) são extremamente "magnéticas" 
Já as pessoas com baixa inteligência social (que são tóxicas para as demais) são antimagnéticas.

Entendo e compartilho da mesma opinião do pensador e autor do livro "Inteligência Social, a nova ciência do sucesso", K. Albrecht quando menciona que já tardamos em fazer da IS uma prioridade desenvolvimentista em nossa educação primária, em nossas escolas públicas, nos processos de aprendizado para adultos e nos negócios. Os gerentes (líderes) precisam compreender de fato as pessoas que foram incumbidas de liderar.

Acredito que a Inteligência Social pode reduzir conflitos, gerar colaboração, substituir o fanatismo e a polarização pela compreensão e mobilizar as pessoas rumo a metas comuns.

Por fim segue uma dica de como se associar às pessoas:
Treine para ler situações sociais: 
O que está acontecendo? 
Quais são os interesses? 
Necessidades? 
Sentimentos? 
Possíveis intenções dos envolvidos?

- Respeite, afirme e aprecie as pessoas, e você descobrirá que a maioria delas responderá a sua altura. Rebaixar as pessoas raramente lhe traz alguma coisa.
- Ouça - com atenção, respeito e a vontade de aprender.

- Pause por um momento antes de responder ao que alguém diz; isso lhe dá um tempo cerebral maior para escolher bem as palavras.

- Lembre-se de que discutir é uma das maneiras menos eficientes de mudar as idéias de alguém, ou seja, nem sempre é preciso lutar para vencer, conduza de outra maneira, sem discussão.

- Quando discordar dos outros, reconheça primeiro o direito que eles tem de pensar como pensam - e então proponha suas ideias, respeitosamente.
Pense nisso.



terça-feira, 13 de agosto de 2013

CONCEITOS FUNDAMENTAIS DE ARQUIVOLOGIA




ARQUIVO


De um modo geral, arquivo é aquele local que utilizamos para guardar documentos. No entanto, é preciso destacar alguns detalhes que servem para complementar este conceito. Podemos afirmar, de forma mais precisa, que:



Arquivo é o conjunto organizado de documentos acumulados por uma pessoa ou instituição ao longo de suas atividades.



Note que o arquivo pode ser pessoal ou institucional, e é formado a partir da necessidade que essas pessoas (físicas ou jurídicas) têm de guardar documentos que comprovem as atividades que desenvolveram ao longo da vida.



O conjunto de documentos mantidos sob a guarda de um arquivo é denominado acervo.



FUNÇÃO DO ARQUIVO 



Basicamente, a função do arquivo é guardar e organizar os documentos acumulados pela instituição a que pertence, de forma a facilitar a localização destes documentos, quando necessário. Uma boa organização dos arquivos permite que a instituição ganhe tempo e otimize seus recursos.



FINALIDADES DO ARQUIVO



Ao organizar os documentos, o arquivo atende, fundamentalmente, a duas finalidades distintas: a administração e à história.



Finalidade administrativa: Num primeiro momento, as informações contidas nos arquivos servem de base ao dia-a-dia da empresa, onde os usuários seriam, basicamente, os funcionários, os clientes, os administradores e quaisquer outros indivíduos que busquem informações relativas às atividades da instituição.



Finalidade histórica: Num segundo momento, o arquivo pode também preservar, através de sua documentação, aspectos históricos relativos à instituição a que está inserido e mesmo à sociedade em geral.



Neste momento, o usuário passa ser o pesquisador, o historiador ou qualquer pessoa interessada em conhecer o passado refletido nos documentos ali depositados.



DIFERENÇAS BÁSICAS ENTRE ARQUIVO E BIBLIOTECA



Apesar de trabalharem com o mesmo objeto (organização e disponibilização da informação), arquivo e biblioteca possuem características distintas que os diferenciam. A seguir, apresentamos, de forma sintética, as principais diferenças encontradas entre as duas áreas.



Objetivo:
Enquanto o arquivo guarda e organiza os documentos com objetivos funcionais (atender a administração é a sua principal finalidade), a biblioteca organiza a informação para fins culturais.



Desta forma, informações orgânicas (que comprovam as atividades da instituição e são criadas em decorrências destas atividades) são organizadas e conservadas nos arquivos, enquanto que informações não orgânicas (que não refletem as atividades da instituição) são conservadas nas bibliotecas.



Formas de ingresso dos documentos na instituição



Arquivos e bibliotecas mantêm em seu acervo um volume enorme de documentos. Tais documentos ingressam na instituição de formas variadas.




Os documentos de arquivo são produzidos pela própria instituição, no desempenho de suas atividades, ou recebidos de outras instituições, sempre num contexto administrativo ou funcional, ou seja, no interesse das atividades orgânicas da instituição.




Os documentos de biblioteca, pelo seu caráter não-orgânico (como visto no tópico anterior) são escolhidos pela instituição e adquiridos conforme sua conveniência, formando coleções. Tal aquisição se dá, normalmente, através da compra do material escolhido, ou, ainda, através de doações efetuadas por usuários ou mesmo a permuta (troca) com outras bibliotecas.




Quantidade de exemplares de cada documento. Os documentos de arquivo caracterizam-se por serem produzidos em um único exemplar, tendo, no máximo, um limitado número de cópias para atender a eventuais necessidades administrativas. Já os documentos de biblioteca (os livros, por exemplo), são produzidos em numerosos exemplares, espalhados por bibliotecas diversas.




Classificação ou codificação dos documentos Existem várias maneiras diferentes para se organizar os documentos, como veremos no item Métodos de arquivamento, sendo que uma delas é através da classificação ou codificação (anotação de um código em cada documento) a fim de ordená-los nas pastas, estantes ou prateleiras.




Arquivos e bibliotecas se utilizam da classificação/codificação, com a diferença de que, enquanto a biblioteca adota esquemas preestabelecidos e padronizados (não variam de biblioteca para biblioteca), os arquivos elaboram seus códigos de classificação a partir das atividades desenvolvidas pela instituição, de forma que cada empresa adotará códigos específicos, de acordo com os tipos de documentos gerados por suas atividades rotineiras.




segunda-feira, 12 de agosto de 2013

ÉTICA PROFISSIONAL: UMA QUESTÃO DE ATITUDE


Princípios da ética profissional:
  • Honestidade no trabalho;
  • Lealdade para com a instituição;
  • Formação de uma consciência profissional;
  • Respeito à dignidade da pessoa humana;
  • Segredo profissional;
  • Discrição no exercício da profissão;
  • Observação das normas e procedimentos administrativos;
  • Tratamento cortês e respeitoso a todos.
Condutas éticas:
  • Ser pontual;
  • Respeitar a privacidade do outro;
  • Oferecer apoio a quem precisar;
  • Agradecer uma gentileza recebida;
  • Devolver o que pedir emprestado;
Condutas não éticas:
  • Aceitar elogio pelo trabalho de outra pessoa;
  • Chamar as pessoas aos gritos;
  • Corrigir ou repreender alguém em público;
  • Fomentar a discórdia;
  • Utilizar informações e influências da posição para conseguir vantagens pessoais;
  • Prestar serviço de forma deficiente, demorando propositadamente;
  • Ser interesseiro e medir as pessoas pelo que elas podem ser úteis para alcançar os objetivos.


domingo, 11 de agosto de 2013

"EM ANEXO" É CORRETO?






A palavra “anexo” funciona como um adjetivo, por isso devemos dizer:
  • Os exercícios seguem anexos.
  • Os slides estão anexos.
  • As cartas estão anexas.
  • Segue cópia anexa.


Há quem diga que “em anexo” está errado, pois a palavra “anexo” é um adjetivo e não fica bem o uso da preposição “em” antes dela. Já outros dizem que após a preposição “em” o vocábulo “anexo” faz papel de locução adverbial de modo, aceitando, então, a construção. Eu ficaria lá com a primeira explicação (sem “em”), pelo menos por enquanto, até ter aceitação geral. Afinal a língua é assim...muda!
Se você quer dizer que algo está dentro do anexo, por exemplo: dentro do envelope que vai junto ao documento há uma carta, é melhor dizer “A carta está no anexo”, “O convite segue no anexo”.

sábado, 10 de agosto de 2013

ECONOMISTA



Numa pequena vila em que nada de especial acontece, a crise sente-se. Toda a gente deve a toda a gente.

Um turista, aparentemente rico, entra no pequeno hotel local. Pede um quarto e põe uma nota de R$ 100,00 no balcão.

Pede a chave do quarto e sobe ao 3º andar para verificar se o quarto lhe agrada.

O dono do hotel pega na nota de R$ 100,00 e paga ao fornecedor de carne a quem deve R$ 100,00.

O talhante pega no dinheiro e paga ao fornecedor de leitões os R$ 100,00 que devia há algum tempo.

Este, por sua vez, paga ao criador de gado que lhe vendera a carne. Por sua vez, rapidamente decide pagar os R$ 100,00 a uma prostituta que lhe avançara uns favores a crédito.

Esta recebe os R$ 100,00 dirige-se ao hotel onde devia 100€ pela utilização dos quartos onde recebia os clientes.

Neste momento, o turista que entretanto tinha encontrado um amigo e ficado à conversa no bar do hotel, volta à recepção e informa o dono que o quarto proposto não lhe agrada e que pretende desistir.

Pede a devolução dos R$ 100,00 Recebe o dinheiro e sai.

Não houve neste movimento de dinheiro qualquer lucro ou valor acrescentado. Contudo, todos liquidaram as suas dívidas e a população desta vila encara o futuro com otimismo.


É a Economia!!!!!

sexta-feira, 9 de agosto de 2013

AS TEORIAS DA ADMINISTRAÇÃO APLICÁVEIS NA GESTÃO DE UMA EMPRESA DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇO: O CASO DO INSTITUTO BRANDÃO – IBR


Autora:

1 Acimarleia Correia Silva Freitas -  
Secretariado Executivo.

Resumo

Este trabalho faz uma análise do Instituto Brandão – IBR, empresa que presta serviço na área de saúde, buscando identificar nas práticas organizacionais as Teorias da Administração estudadas por alunos da Faculdade Juvêncio Terra, como uma prática de pesquisa que atrela a teoria da disciplina de Administração à realidade empírica das empresas. Como instrumentos metodológicos utilizaram-se a pesquisa bibliográfica e a observação participante, tendo como instrumento a entrevista. O estudo evidenciou que no IBR foram encontradas várias características e abordagens das Teorias, evidências de empresa considerada de pequeno porte, em evolução e crescimento nas práticas administrativas, fato que reforça a “diversidade” de teorias encontradas nas práticas organizacionais do IBR.


Desenvolvimento

À luz das teorias da Administração estudadas na disciplina Introdução à Administração, alunas da Faculdade Juvêncio Terra, fizeram uma pesquisa procurando identificar, nas práticas organizacionais o Instituto Brandão IBR, as teorias da Administração, a saber: Administração Científica Clássica; Teoria Clássica;  O movimento de Relações Humanas; Abordagem Estruturalista; Abordagem Neoclássica; Behaviorismo; Abordagem Sistêmica;  Abordagem Contingencial; e, por fim, algumas  estratégias modernas de gestão.

A visita ocorreu no dia l7 de maio 2006, momento em que as acadêmicas foram recebidas pela administradora da organização para visita e realização da observação participante, nas atividades desenvolvidas nas práticas organizacionais. Em outra oportunidade, e como forma de retomada de algumas questões que ficaram obscuras, foi também utilizada uma entrevista, via internet (SKYPE), com a administradora do IBR.

A supramencionada empresa é uma prestadora de serviço na área de saúde, oferecendo serviços em várias áreas médicas, a saber: Ortopedia / Traumatologia, Neurologia, Radiologia, Ultra-Sonografia, Tomografia, Ressonância Magnética, dentre outras. Observou-se a existência de equipamentos tecnológicos de ultima geração, a exemplo dos equipamentos de Ressonância Magnética e de Oxigenoterapia Hiperbárica, únicos em Vitória da Conquista e toda região Sudoeste. A Instituição possui a sua estrutura hierárquica dividida em Diretoria Geral, Direção de Recursos Humanos e Direção Clínica. A análise da respondente é que há uma demanda crescente de clientes e a concorrência na área de atuação da empresa é pequena.

A empresa tem como parceiros os médicos, que são os profissionais que geram os serviços; os planos de saúde e os hospitais que dão suporte, no caso de haver necessidades como: Banco de Sangue, Laboratório de Análises Clínicas e UTI (Unidade de Terapia Intensiva). O IBR acompanha a evolução da medicina e trabalha com uma gestão participativa, uma vez que todos os coordenadores – das áreas de Faturamento, de Atendimento/Internamento, de Compras/Manutenção, de Recursos Humanos e de Enfermagem – apresentam seus projetos juntamente com suas equipes de trabalho e discutem com a administração as possibilidades de implantação. As funções são bem distribuídas em um organograma e a política empresarial está vinculada à capacitação de seus funcionários em seminários anuais e reuniões periódicas de assuntos afins. Os colaboradores passam por avaliações de desempenho mensais, sendo que a organização também desenvolve atividades que corroboram a motivação individual, tais como brindes, gratificação salarial e prêmios anuais, a exemplo de televisão e viagem.

A empresa encontra-se em um processo de transição, pois, de uma administração familiar, está transformando-se em uma administração mais profissional.

Na visão da direção a situação política/econômica do país não afeta as empresas de maneira igual, pois isso depende da situação financeira em que se encontra a organização e do tipo de produto oferecido.  Uma das políticas mais importantes dentro de uma empresa é a forma com que ela se relaciona com o mercado. Se ela tem em seu quadro de pessoal, colaboradores com facilidade de relacionamento interpessoal, de negociação e de proatividades, a empresa encontrará formas de sair de suas turbulências.

Baseado em estudos literários de Teorias da Administração, percebeu-se que a organização citada tem aspectos e peculiaridades de algumas Teorias da Administração, a seguir detalhadas, com a apresentação sucinta de informações de caráter que justifiquem a ‘opção’ da pesquisa.

Com relação à capacitação, avaliação de desempenho e valorização dos colaboradores, vê-se o movimento de Relações Humanas bem evidente nas práticas, a exemplo de algumas características ressaltadas por Chiavenato (2000), como o nível de produção é resultante da integração social; o comportamento social dos empregados; as recompensas e sanções sociais; grupos informais; as relações humanas; a importância do conteúdo de cargo; e, por fim, a ênfase nos aspectos emocionais.

Paralelamente, observa-se, ainda, resquício da Teoria Científica de Taylor, materializado nas práticas de avaliação do desempenho a partir de gratificações das melhores equipes e funcionários, demonstrando uma visão do homo economicus, onde o trabalhador é influenciado exclusivamente por recompensas salariais, econômicas e materiais (Chiavenato, 2000).

Na estrutura do organograma utilizado pelo IBR verifica-se a Teoria Clássica de Fayol, com uma organização constituída numa abordagem sintética, global e universal. A empresa apresenta-se institucionalizando uma abordagem anatômica e estrutural, que parte do todo da organizacional e da sua estrutura para garantir a eficiência a todas as partes envolvidas, sejam órgãos (como seções, departamentos) ou pessoas (como ocupantes de cargos e executores de tarefas). Reconhecem a organização como uma estrutura de órgãos e cargos, utilizando-se de uma concepção antiga de organização, como influência das organizações militar e eclesiástica.

Nesta perspectiva, a empresa IBR estabelece uma linha de autoridade que interliga as posições e define quem é subordinado a quem; significa que cada empregado individualmente deve estar  subordinado e se referir a um só superior. 

Com relação às características da Abordagem Estruturalista, como um diálogo à Teoria das Relações Humanas, o IBR apresenta uma interação entre os grupos de trabalho e dela com relação a outras empresas do mesmo ramo de atividade, uma discussão empreendida na sociologia organizacional, que, segundo. Organ (1996) abrange o estudo das organizações, no que se refere às formas como elas estão organizadas e estruturadas.

A administração do IBR é vinculada a um processo operacional distribuído por funções, como: planejamento, organização, direção e controle tipicamente identificados com a abordagem Neoclássica da Administração (Chiavenato, 2000). Nesse sentido, as práticas organizacionais da empresa em estudo caracterizam-se por uma forte ênfase nos aspectos práticos da administração, focando, essencialmente resultados concretos e palpáveis na área de atendimento médico.

Cabe ressaltar, ainda, que as práticas identificadas como características da Abordagem Neoclássica, presentes no IBR, funcionam como uma retomada do referencial desenvolvido pela Teoria Clássica, a partir de uma releitura e reestruturação de conceitos e práticas, agora antenadas às contingências da época atual.

Algumas características inerentes a Abordagem Sistêmica também pode ser extraída da realidade empírica do IBR: a empresa é composta de vários subsistemas – as diretorias, coordenações e setores; há uma interação e reciprocidade entre estes subsistemas; e, por fim, as diretorias acompanham demandas do ambiente externo – o mercado e as tecnologias nacionais e internacionais.

O IBR tem uma prática voltada à gestão participativa, com a solidarização de tomadas de decisão, a democratização das práticas e conceitos administrativos de toda a Clínica aos grupos de trabalho, incentivando as inovações e sugestões de mudanças em qualquer nível da estrutura organizacional.  Assim, vê-se que com relação às estratégias modernas de gestão, no IBR também se vislumbra práticas que coadunam com uma evolução da visão administrativa, seja nos âmbitos de representação, de liderança e de qualidade; seja também na formulação e estratégia; bem como na relação que estabelece com clientes, pessoas, procedimentos e controle de resultados.

Conclusivamente, reiteramos que se trata de uma empresa considerada de pequeno porte, em evolução e crescimento nas práticas administrativas, fato que reforça a “diversidade” de teorias encontradas com o estudo das. “Teorias da Administração aplicáveis na gestão de uma empresa de prestação de serviço: o caso do Instituto Brandão – IBR”, informações que podem prospectar novos universos de investigação acadêmica.

Bibliografia


ALBRECHT, K.; BRADFORD, L. J. Serviços com qualidade: a vantagem competitiva – como entender e identificar as necessidades dos seus clientes. São Paulo: Makron, 1992.

CHIAVENATO, Idalberto. Teoria, Processo e Prática. São Paulo: Mc Graw Hill Ltda, 2000.

MORGAN, Gareth. Imagens da Organização. São Paulo: Atlas, 1996.

SENGE, Peter M. A Quinta Disciplina: arte e prática da organização que aprende. São Paulo: Best Seller, 1998.




quinta-feira, 8 de agosto de 2013

ÉTICA E POSTURA DE UM PROFISSIONAL DE SECRETARIADO




O código de ética é um dos instrumentos básicos para a atuação correta de qualquer profissional. Cada empresa tem o seu código de ética, e o funcionário deve respeitar esse código e o código da sua profissão.

Lamentavelmente, em Portugal o profissional de secretariado ainda não tem oficialmente um código deontológico e uma entidade que possa regulamentar a profissão. Este código estabelecerá um elenco de orientações, diretrizes para um nível digno de conduta profissional e princípios éticos essenciais para orientar o comportamento das pessoas na sociedade. Seguirá alguns princípios como honestidade no trabalho; lealdade para com a empresa; formação de uma consciência profissional; respeito à dignidade da pessoa humana; segredo profissional; discrição no exercício da profissão; etc.

A atitude do secretário influencia a opinião das pessoas sobre a empresa, porque na maior parte das vezes o secretário é o elo entre a direção da empresa e o público, tanto interno como externo, e é ele a “peça” principal na transmissão da imagem institucional. São consideradas faltas contra a dignidade do trabalho fazer declarações que constituam perigo de divulgação; negar-se a prestar colaboração nas distintas dependências da entidade para quem se trabalha; não prestar ajuda aos companheiros; ser egoísta na transmissão de experiências e conhecimentos e fazer publicações indecorosas e inexatas. Todas estas atitudes por parte do secretário poderão influenciar negativamente a opinião do público sobre a empresa.

Considero que a ética é fundamental para o desempenho de qualquer profissão. Normalmente, não temos consciência que a ética tem uma enorme importância no decorrer de um processo negocial e, por vezes, muitos negócios não se concretizam porque a ética não foi considerada nas relações institucionais. O código de ética tem o objetivo de fixar normas de procedimentos dos profissionais quanto ao exercício da sua profissão. O profissional deveria ter como obrigação zelar pelo prestígio e responsabilidade da sua profissão, contribuindo, através do exemplo dos seus atos, para elevar a categoria, obedecendo aos deveres morais e legais.

O secretário deve possuir uma maturidade emocional que lhe permita reagir com equilíbrio, tanto agradecendo os louvores como analisando os trabalhos rejeitados, numa procura serena de possíveis correções. A falta desta qualidade cria, inevitavelmente, um clima de tensões e conflitos que prejudicam necessariamente um bom ambiente de trabalho.

Todo o secretário deve procurar sempre uma valorização e uma maior facilidade não só na realização das suas tarefas, mas também na de todos os seus colaboradores, evitando obter vantagens pessoais à custa destes ou depreciando os seus trabalhos. Ele próprio deve ser receptivo a opiniões, devendo emitir também os seus conselhos sem se julgar perfeito, tendo consciência do que ainda pode melhorar.


“Ver, ouvir e... calar” é o lema do profissional de secretariado. Os assuntos da empresa não são para serem discutidos, nem com colegas, nem com pessoas estranhas à empresa, mesmo quando o assunto não pareça ter interesse. E, além disso, nunca deve facultar documentos que estão à sua responsabilidade sem autorização do chefe. Isto é segredo profissional.

quarta-feira, 7 de agosto de 2013

A SECRETÁRIA EXECUTIVA COMO GESTORA DE PESSOAS


As novas e enxutas estruturas organizacionais, diante das atuais exigências do mercado, abriram espaço para que o profissional do secretariado, antes assessor, assumisse um papel estratégico dentro das organizações, o de gestor.

As secretárias perceberam a necessidade de desenvolver um perfil inovador e criativo, utilizando-se não apenas de suas qualificações  e competências, como de suas habilidades gerenciais.
Secretariar deixa de ser apenas o cumprimento da rotina de agenda, correspondências e compromissos do executivo para ser um assessoramento estratégico, com mais autonomia, baseado na gestão de informações, pessoas e processos.

Com esse novo perfil, as secretárias administram o fluxo de informações que o executivo necessita para gerir o seu negócio. São elas que possuem a visão sistêmica para priorizar as tarefas e conduzir as demandas. E mesmo não exercendo cargo diretivo em uma organização, a secretária executiva atua como gestora e líder dos colaboradores que se reportam a ela.

Baseado nessa mudança do perfil secretarial, o mercado também abriu espaço para que as secretárias assumissem cargos de gerência e coordenação. Facilmente encontra-se o profissional do secretariado executivo como gerente de recursos humanos, gerente financeiro, coordenador de marketing, de projetos e outros cargos que não estão diretamente ligados à assessoria executiva.

Prova-se com isso, a visão equivocada que muitos empresários possuíam de que a profissão se extinguiria em função do progresso tecnológico. Além das secretárias evoluírem na mesma proporção, as organizações descobriram o valor do capital intelectual e do quão importante é o papel dessa profissional.

A secretária é o agente facilitador, consultor e empreendedor. Sua atuação compreende a empresa, seus públicos e seus objetivos. O trabalho da Secretária Executiva como gestora de informações, pessoas e processos é para facilitar a busca dos resultados, por meio de um assessoramento estratégico e inovador, maximizando o tempo do executivo, que deve permanecer voltado para a gestão do negócio.


Marcia Araujo
Secretária Executiva – SE N 1933

terça-feira, 6 de agosto de 2013

O PROFISSIONAL DE SECRETARIADO E AS BARREIRAS DA GESTÃO PÚBLICA



No setor público, espera-se que os profissionais de Secretariado adotem um novo modelo de gestão que envolve percepção, visão global, iniciativa, capacidade de delegar tarefas e habilidade nos relacionamentos interpessoais. A Secretária Executiva precisa ser polivalente, disposta a transformar as tarefas burocráticas em tarefas mais eficientes e práticas. No entanto, nesse segmento, pode ocorrer uma série de entraves que dificultam, inibem e restringem a atuação da profissional.

Essas barreiras podem estar ligadas a gerências centralizadoras, processos burocráticos, falta de estrutura nas instalações, falta de motivação de colegas mais antigos, dificuldade em aceitar o “novo” ou mesmo desconhecimento da profissão dentro do órgão. Nesse sentido, como lidar com resistência a mudanças, por parte das pessoas que atuam no serviço público há mais tempo?


Em certos momentos, o medo do “desconhecido” e a saída da zona de conforto podem ser interpretados como ameaça para alguns colegas, gerando desentendimentos dentro da instituição. Nessas situações, as Secretárias Executivas podem atuar como elo entre os setores, entre os diferentes níveis da hierarquia da instituição. Podem assumir o papel de conciliadoras dos interesses, das ideias e das necessidades de todas as partes envolvidas.


As mudanças, em ambientes mais tradicionais, quase sempre significam insegurança, incerteza, sentimento de desvalorização do trabalho de longos anos, competição e confrontamento de opiniões. Neste cenário, o trabalho de uma secretária pode ficar limitado às tarefas mais operacionais, impedindo que estabeleça melhorias no fluxo de processos. É um momento que leva a profissional a repensar a forma como pode ganhar espaço para aplicar sua expertise.


Na Administração Pública, é comum que as atribuições sejam direcionadas pelo modelo “sempre se fez assim” ou “isso não é comigo”, e qualquer tentativa de alteração pode significar uma ruptura, uma desconstrução de tudo o que já é sabido e realizado automaticamente. Considerando o dinamismo e a versatilidade típicos do perfil do profissional do Secretariado, rotinas repetitivas, tarefas mecanizadas representam também óbices ao envolvimento no trabalho e à motivação a qualificá-lo. Acrescente-se a isso o fato de que pode acontecer também de a Secretária Executiva ser alocada num setor incompatível com seus conhecimentos e competências, não sendo o seu potencial de todo aproveitado.


O aspecto das relações de trabalho também podem bloquear a atuação da Secretária Executiva, visto que geralmente as pessoas atribuem ao trabalho grande sentido de interação social e estabilidade. Uma profissional que, naturalmente age como comunicadora e vínculo de integração, pode ser vista como alguém desestabilizando os círculos já firmados; e assim, diante de posturas “defensivas”, ser barrada ao tentar participar mais dos processos.


Além das barreiras ligadas à resistência a mudanças e ao status quo, no setor público, os funcionários estão sujeitos à normas e regimentos de ordem política, que dificultam uma maior autonomia no poder de decisão e ação. Nem sempre é possível adotar práticas que funcionam bem no setor privado, por exemplo. Características próprias do clima e da cultura organizacional do funcionalismo público tendem a “retardar” a expansão do trabalho da Secretária em seu meio.


Diante desses entraves, a mudança de visão, de atitude e de posicionamento é implantada aos poucos, quase sempre a passos lentos, de forma que a empresa ou órgão perceba que as alterações têm por objetivo trazer benefícios ao local de trabalho e não afetar a posição ou estabilidade dos funcionários mais antigos. A Secretária Executiva busca conciliar, mediar essas transformações. Para isso é necessária uma certa perícia em termos de gestão de pessoas, relacionamento pessoal, comportamento humano e inteligência emocional. Ao profissional do Secretariado fica a missão de tentar implementar valores contemporâneos, rumo à modernização da Gestão Pública.




Autora: Marisa Sosmaier, secretária executiva, pós-graduanda de MBS – Gestão de Pessoas e Processos com Especialização em Secretariado pelo Convênio CESUSC/SINSESC, Florianópolis (SC).

segunda-feira, 5 de agosto de 2013

RELAÇÃO INTERPESSOAL DO SECRETARIADO EXECUTIVO




O relacionamento sadio dentro da organização é fator principal nos dias atuais
O profissional de Secretariado Executivo precisa trabalhar harmoniosamente com seus colegas, procurando não fazer distinção de qualquer espécie. Nesse tipo de relacionamento, deve demonstrar lealdade, confiabilidade e bom-senso. 

Segundo Medeiros e Hernandes (1999), para desenvolver a flexibilidade de comportamento, exigem-se o conhecimento de si mesmo, melhor compreensão dos outros, boa convivência grupal e o desenvolvimento de aptidões para um relacionamento mais ameno com as pessoas. Quando uma pessoa compreende e aceita o seu mundo pessoal, ela se torna mais compreensiva e tolerante com o comportamento dos outros. 

Um fator importante no trato com as pessoas é saber ser flexível, isto é, ter relações conforme os casos se apresentam ou conforme as pessoas são. Estes fatores influem na qualidade de relacionamento no ambiente de trabalho. Abordam aspectos mais subjetivos como a motivação, a liderança, a comunicação, e a participação, onde estão inseridos a administração participativa e o trabalho em equipe. 

O relacionamento sadio dentro da organização é fator principal nos dias atuais. O funcionário objetiva ambiente de respeito mútuo, com oportunidades de aprendizado e crescimento. Alguns princípios são importantes quando falamos em relações humanas: 

  • Entenda que cada pessoa é portadora de uma personalidade específica; 
  • Nosso direto acaba quando começa o do próximo, logo, respeito o próximo se quiser ser respeitado; 
  • Não interrompa quem estiver falando, espere a sua vez. Interromper pode soar indelicadeza; 
  • Sorria sempre, o sorriso quebra barreiras de relacionamentos; 
  • Lembre-se que no ambiente profissional a hierarquia deve ser respeitada; 
  • Esteja sempre pronto a colaborar; 
  • Nunca expresse opiniões quando estiverem julgando alguém – poderá ser visto como fofoqueiro; 
  • Cumpra as normas da empresa; 
  • Seja ético; 
  • Jamais critique alguém em público; 
  • Somente prometa o que realmente pode cumprir, caso contrário,    não prometa;
  • Seja convicto ao afirmar algo; 
  • Não minta, não omita; 
  • Não se abale com críticas abusivas, solucione o problema; 
  • Atente sempre para a solução dos problemas, nunca para problemas somente; 
  • Avalie periodicamente sua conduta; 
  • Pense, avalie e somente após esse processo fale alguma coisa. 


Esse processo trará melhores resultados e evitará mensagens distorcidas. O comportamento resulta não só da nossa personalidade, mas, sobretudo, das expectativas do grupo a que pertencemos e do papel que nele desempenhamos. Dentro de uma organização ou instituição, uma das principais qualidades desejáveis no profissional de Secretariado Executivo é a capacidade de relacionar-se com os outros: superiores, colaboradores e visitantes. 

O fluxo uniforme e harmonioso do trabalho depende da forma como se trabalha com os outros e da forma como se influencia os outros para que trabalhem com cada um. O profissional de Secretariado Executivo procurará de todas as maneiras buscar equilíbrio emocional e evitará comportamentos que manifestam insegurança, como protestar contra casuais observações desfavoráveis de seu trabalho, ficando ofendido ou ressentido. 

Não deve encarar tais críticas como pessoais, mas relativas a uma parte do seu trabalho. Quem muito precisa de aprovação e reconhecimento dá provas de imaturidade profissional. Como seu trabalho envolve basicamente relacionamento interpessoal, desenvolver o controle das emoções, identificando maus hábitos e rastreando as possibilidades de crescimento, poderá lidar mais facilmente com situações difíceis tão presentes em sua profissão, fazendo com que as atitudes sejam focadas em resultados esperados pela chefia, sem a perda da motivação e com o equilíbrio emocional necessário para manutenção da empatia com o grupo de trabalho. 

O profissional de Secretariado Executivo não se deixa abater pelo medo de fracassos porque sabe que é capaz de errar e acertar, e que suas falhas não são vistas como incapacidade. Portanto, quando erra, evita situação de lamúria, manifestação de desequilíbrio emocional. Evita, sobretudo, fazer acusações e culpar alguém por seus próprios limites. 

Fonte: PORTAL EDUCAÇÃO



domingo, 4 de agosto de 2013

AGENTE OU A GENTE?

As duas palavras estão corretas e existem na língua portuguesa. Porém, seus significados são diferentes e devem ser usadas em situações diferentes. A palavra agente é um substantivo comum e se refere a pessoa que faz algo. A gente é uma locução pronominal equivalente ao pronome pessoal reto nós.


A gente é uma locução pronominal formada pelo artigo definido feminino a e pelo substantivo gente, que se refere a um conjunto de pessoas, à população, humanidade, povo. A expressão a gente é semanticamente equivalente ao pronome pessoal reto nós e gramaticalmente equivalente ao pronome pessoal reto ela, devendo assim o verbo ser conjugado na terceira pessoa do singular. Exprime um sujeito indeterminado, ou seja, as pessoas que falam (nós) ou as pessoas em geral (todos). Esta expressão deverá ser utilizada apenas numa linguagem informal.

Exemplos:
A gente vai à praia depois do almoço.
Ontem, a gente falou com ele, mas ele continuava triste com a situação. 
Toda a gente sabe que um dia tem vinte e quatro horas. 

Agente tem sua origem na palavra em latim agens e se refere ao sujeito da ação, ou seja, a pessoa que atua, opera, faz. É um adjetivo e um substantivo de dois gêneros porque apresenta sempre a mesma forma, quer no gênero feminino, quer no gênero masculino (o agente/a agente).

Exemplos:
Aquele agente da polícia conseguiu prender o ladrão.
O agente da passiva equivale ao sujeito da voz ativa. 
A agente secreta está em missão num país estrangeiro.




sábado, 3 de agosto de 2013

PROFESSOR DE MATEMÁTICA


Um professor de matemática envia à sua esposa um fax com a seguinte mensagem:



“Querida esposa: sei que compreendes que agora tens 54 anos, e que eu tenho certas necessidades que já não podes satisfazer. Sou feliz contigo como minha esposa e, sinceramente, espero que não te sintas magoada ou ofendida ao saber que quando estiveres lendo este fax estarei no Big Dick Motel com minha secretária, que tem 18 anos. Chegarei em casa antes da meia-noite.” 

Quando o cara chega em casa, vindo do motel, encontra a seguinte carta: 

“Querido esposo: obrigada pelo aviso. Aproveito a oportunidade para lembrar-te que tu também tens 54 anos. Ao mesmo tempo, te comunico que, quando estiveres lendo esta carta, estarei no Motel Happy Dust com meu professor de tênis, que também tem 18 anos. Como és um matemático, poderás compreender facilmente que estamos nas mesmas circunstâncias, mas com uma pequena diferença: 18 entra mais vezes em 54, do que 54 em 18 ... Portanto, não me espere, porque vou chegar só amanhã. Um beijo da tua esposa que verdadeiramente te compreende."

sexta-feira, 2 de agosto de 2013

PRECEDÊNCIA


“Guerras foram declaradas e tronos foram perdidos em decorrência do assunto precedência”.

Lilian Eichler em “The New Book Etiquette”, 1944, New York – USA

“A precedência é o ponto crucial e a base do cerimonial. É reconhecer a primazia de uma hierarquia a outra, e tem sido, desde os tempos mais antigos, e em todas as partes, motivo de normas escritas, cuja falta de acatamento provoca desgraças”.

Blanco Villalta em “Ceremonial en las Relaciones Publicas”. 1981, Buenos Aires, Argentina.

A precedência é a ordem pela qual se estabelece a estrutura máxima do Estado, na medida em que determina a ordem hierárquica de disposição das autoridades de um Estado, de um organismo ou de todo o corpo organizado ou grupo social, resultando na definição de tratamento adequado e correto para cada pessoa e, conseqüentemente, na definição de lugares. A precedência é a disputa de e pelo poder.

No Brasil, o protocolo está regulado pelo Decreto nº 70.274, de 9 de março de 1972, que aprova as Normas do Cerimonial Público da República Federativa do Brasil e a Ordem Geral de Precedência

A precedência é definida pelos seguintes critérios:

Anfitrião
Hierarquia
Data de criação e constituição
Antigüidade de diplomação, cargo
Poder econômico
Poder da força
Poder cultural
Interesses políticos e empresariais
Honraria
Idade
Sexo
Ordem alfabética
Bom senso


O critério “anfitrião” merece uma consideração à parte, pois serve de ponto de partida para a elaboração da lista de precedência. O anfitrião ocupará sempre o lugar de destaque, mesmo recebendo autoridades de hierarquia superior à sua, às quais dará o lugar de honra.

quinta-feira, 1 de agosto de 2013

SECRETARIADO EXECUTIVO: INTELIGÊNCIA EMOCIONAL DE QUEM ASSESSORA


“Quando investigam por que a evolução humana deu a emoção um papel tão essencial em nosso psiquismo, os sociólogos verificam que, em momentos decisivos, ocorreu uma ascendência do coração sobre a razão”. (GOLEMAN, 1995, p. 18).



Acreditamos que esta afirmativa de Goleman aponta, em outras palavras, a relevância da inteligência emocional no desempenho dos inúmeros papéis e funções atreladas aos profissionais, e aqui em particular, ao profissional de secretariado. Frente ao mercado de trabalho exigente, os profissionais das mais diferentes áreas necessitam de conhecimentos técnicos e interpessoais satisfatórios, segundo Weisinger (2001). Isso também diz respeito diretamente ao profissional de secretariado. Não basta ser o mais competente tecnicamente. Isso já não mais lhe garante trabalho. Torna-se imperativo o desenvolvimento e o aprimoramento de habilidades como controle de emoções e capacidade de interatuar adequadamente com grupos diferentes em momentos distintos.


Precisa saber conviver consigo e com o outro; acima de tudo aceitar o outro como um legítimo ser humano, que chora, ri, guarda segredos, têm sonhos, desejos, receios. Agostinho et al. (2002) afirmam que quanto mais fácil a convivência que cada um tiver consigo mesmo, mais fácil será a convivência com o outro.


Mais do que a qualidade dos bens e serviços, a maneira como o cliente se sente a respeito de um produto e da forma como é atendido, é o que conta. Goleman (1995) lembra, ao exemplificar, que a solidez do casamento, a competência como pai ou mãe na educação dos filhos, a capacidade em liderar funcionários, até mesmo a habilidade em se manter saudável, tudo depende do controle emocional e da competência em se libertar do mau humor, dos bloqueios de modo que possam inspirar os outros. Deixar de se irritar ou ficar defensivo em reuniões, permanecer cortês e paciente com alguém que esteja mal-humorado, denotam atitudes de quem tem controle emocional.

De fato há de se entender que as emoções nos acompanham o tempo todo e são muito importantes, pois nos fornecem sinais de como estamos e quem somos de verdade. Atualmente existe uma linha tênue entre o âmbito profissional e o emocional e para muitas pessoas fica difícil separar as emoções vivenciadas. Em muitos casos, essa linha sequer existe – o que contribui para a existência de profissionais extremamente emotivos, que fazem suas escolhas de carreira baseadas apenas em questões emocionais que assim geram frustrações e fracassos. (GOLEMAN, 1995).


A atuação no secretariado tem como diferenciais: a ênfase em assessorar executivos e equipes multiprofissionais, trabalhar em processos administrativos, liderar equipes, gerenciar relações interpessoais e criar vínculos de compromisso e credibilidade com clientes internos e externos. Desta forma, o profissional tem de estar apto a atuar junto a dirigentes de organizações públicas e privadas, cada qual com diferentes tipos comportamentais. A função dinâmica de assessorar requer qualificações e equilíbrio emocional em saber atender de maneira concisa e eficaz tais demandas de comportamento.



Determinados momentos do dia podem ser considerados críticos para o profissional de secretariado. O contato com uma diretoria estressada pelas cobranças hierárquicas, por exemplo, pode causar muita pressão e cobranças ou até mesmo desmotivação. Pelo fato de seu trabalho envolver basicamente relacionamento interpessoal, o desenvolvimento do controle das emoções poderá lhe trazer ganhos por lidar mais facilmente com situações difíceis. Além de ser capaz de identificar maus hábitos e poder rastrear as possibilidades de crescimento, porque poderá fazer com que as atitudes sejam focadas em resultados esperados, sem a perda da motivação e com o equilíbrio emocional necessário para manutenção da empatia com o grupo de trabalho.

Quem assessora requer uma competência comunicacional de forma a usar a comunicação como o processo mediador do contato entre as pessoas, com a linguagem podendo ser verbal ou não-verbal. Administrar relacionamentos com clientes internos e externos é outra demanda emocional que norteia o secretariado executivo. Demanda que requer a capacidade, antes de qualquer outra, de gerir as próprias emoções, para depois gerir as de quem está ao redor. Precisar saber lidar com anseios e expectativas para garantir resultados positivos aos executivos e sucesso nas relações interpessoais.



O mercado competitivo exige uma estrutura organizacional que incentive o trabalho em equipe. Por isso, a competência baseada na empatia é extremamente valorizada no ambiente corporativo. Para a produtividade, o importante é que a empatia torna a empresa um processo tão produtivo quanto mais humanizado.

A empatia é uma habilidade de convivência no comportamento interpessoal que gera bem estar e afabilidade no universo do assessoramento executivo. Diante da dinâmica corporativa, é comum um profissional assessorar mais de um executivo. Este profissional certamente vai lidar com uma demanda alta de emoções, com cada executivo - por exemplo - exigindo um tratamento diferenciado ao manipular seus dados. Isso pode levá-lo a correr o risco de perder o controle e não saber olhar com empatia as situações distintas que se fazem presentes, que podem ferir a comunicação e criar falhas nas atividades corriqueiras. Claro que a interdependência do executivo e do profissional de secretariado tem de ser alinhada e baseada em diálogos sinceros e de muita compreensão de acordo com Maerker (1999).

Esta é uma situação que dia após dia se torna mais normal no ambiente corporativo, até porque o profissional sempre se deparará com distintas personalidades e tipos comportamentais diferenciados tanto por parte de quem ele assessora, como por parte dos clientes com os quais se relaciona. Baseado em Goleman (1995), a recomendação é praticar o bom senso que, sob a luz da IE, permite avaliar e conhecer melhor estas características atentando para a empatia, flexibilidade e autoconhecimento. Parafraseando Goleman, atender as diversas características humanas num mesmo ambiente é saber lidar diplomaticamente com adequação de postura e comportamento através da IE.

Outro aspecto que valida à atuação no assessoramento eficaz é a competência social que é fundamental para convivência equilibrada e harmoniosa. Para Mussak (2003) há uma nova visão do trabalho e da realização pessoal, que ele traduz na equação: conhecimento X habilidade X atitude = competência. Para ser um bom profissional é importante equacionar estes três elementos com o objetivo de ser competente e gerar resultados, reunindo condições básicas de todo ser humano. Goleman (1995, p. 134) afirma que as “pessoas que não têm essas habilidades são ineptas não apenas em sutilezas sociais, mas também no lidar com as emoções daqueles com quem se relacionam; inevitavelmente deixam perturbação por onde passam”.


Para Ferraz (2010) um profissional, que souber lidar com os conflitos internos e externos e os desafios do ambiente ao qual está exposto em sua atividade profissional, será um diferencial. Em meio à interação com colegas, da pressão do tempo versus demanda das atividades, dos ruídos e falhas na comunicação, surgem desafios que são inerentes às atividades e que vão determinar, por parte do profissional, a adoção de uma conduta e de uma linha comportamental que passam

a estar sintonizadas com a maneira e o jeito de atuar da organização.

Texto extraído de:

OLIVEIRA, Nalinle Nemecek. A relevância da inteligência emocional no trabalho do profissional de secretariado. Florianópolis, 2012. Artigo (curso de Especialização em Secretariado Executivo) Núcleo de Pós Graduação, Complexo de Ensino Superior de Santa Catarina/CESUSC.

Referências:

AGOSTINHO, Marcia Esteves; BAUER, Ruben; PREDEBON, José (organizadores).Convivencialidade: a expressão de vida nas empresas. São Paulo: Atlas, 2002.


ERRAZ, Eduardo. Por que a gente é do jeito que gente é? Sao Paulo: Gente, 2010.

MAERKER, Stefi. Secretária: a parceria de sucesso. São Paulo: Editora Gente, 1999.


GOLEMAN, Daniel. Inteligência emocional. Rio de Janeiro: Objetiva, 1995.
MUSSAK, Eugenio. Metacompetência: Uma visão do trabalho e da realização pessoal. 2. ed. São Paulo: Gente, 2003.



WEISINGER, Hendrie. Inteligência Emocional no trabalho. 12ª Ed. Rio de Janeiro: Objetiva, 1990.