POR: ACIMARLEIA FREITAS
No cotidiano das organizações, é
natural que divergências surjam entre pessoas, equipes ou setores. Porém, há
uma diferença essencial entre conflito e confronto — e
compreendê-la é fundamental para preservar um clima organizacional saudável e
produtivo.
O conflito é parte natural
das relações humanas. Ele surge quando há diferenças de ideias, percepções
ou interesses, mas pode ser gerenciado de forma positiva. Quando bem
conduzido, o conflito se transforma em oportunidade: promove diálogo,
inovação e melhoria de processos, além de fortalecer a inteligência
emocional e a escuta empática entre os colaboradores.
Já o confronto tende a
assumir um caráter mais pessoal e reativo. Ele aparece quando as
diferenças se transformam em disputas, ataques ou resistências, prejudicando a
comunicação e o trabalho em equipe. O confronto não busca soluções, mas a
imposição de um ponto de vista — e, quando isso acontece, o ambiente organizacional
se torna tenso, improdutivo e desmotivador.
Portanto, a chave está em transformar
o conflito em aprendizado, antes que ele evolua para um confronto. Isso
requer maturidade emocional, escuta ativa e comunicação assertiva —
competências cada vez mais valorizadas em líderes, secretários executivos e
profissionais que lidam com múltiplas demandas humanas e corporativas.
Em um mundo corporativo cada vez
mais dinâmico e colaborativo, não se trata de evitar o conflito, mas de saber como
lidar com ele de forma construtiva. Afinal, é da diversidade de opiniões
que nascem as melhores ideias e soluções.