
Precisa-se de moça, boa aparência para Secretária. Esse
verso de uma antiga canção retratou por muitos anos o perfil do profissional de
secretariado. Hoje é necessário desmistificar a profissão e lançar um novo
olhar sobre a temática, pois com as alterações do mercado ao longo dos anos
esse profissional soube remodelar a sua atuação e adaptar-se ao novo contexto
do mundo de trabalho. Com legislação própria e classificada como categoria
diferenciada, a profissão exige para seu exercício formação na área, técnica ou
acadêmica.
Essa transformação é o que tem garantido o espaço do
secretário como profissional de destaque dentro das corporações. Suas
competências abrangem domínio em idiomas, conhecimentos em administração,
gestão de pessoas, recursos humanos, qualidade entre outras alinhadas às
competências comportamentais. Isso resultou em um profissional tecnicamente
preparado com habilidades nas relações interpessoais, flexível e com capacidade
de trabalhar com o inusitado. Todas essas características são necessárias para
otimizar o tempo do executivo para que ele foque em ações estratégicas.
Os empresários da atualidade apostam em profissionais
capazes de reconstruir organizações, desenvolver processos e capacitar pessoas,
pois acreditam e precisam de perfis dinâmicos, com visões sistêmicas, boa
formação, espírito empreendedor e determinação para vencer as adversidades e
agregar valor.
É imprescindível que o profissional ouse ser diferente,
competente sem ser arrogante, proativo sem ser inadequado, sensível sem ser
fraco e assim construa uma carreira rica em competências técnicas, mas acima de
tudo rica em inteligência social, pois ao final de um dia apostamos em pessoas,
não em máquinas.
Está é a descrição do Secretário Executivo, um formador de
opinião, que influencia pessoas e atua de forma significativa no
desenvolvimento das pessoas, organização e sociedade.
Por Cristiane Murari e Luciane Müller Freitas Zinn