As primeiras empresas tinham estruturas simples e eram
organizadas de forma rudimentar. Não havia, por parte dos empresários e dos
profissionais, interesse em desenvolver novos métodos e processos de
organização. Somente a partir de 1900 começaram a surgir os primeiros estudos
nesse sentido. Entre os precursores da administração científica das empresas,
em suas diversas áreas, mencionaremos apenas aqueles que mais contribuíram para
o seu desenvolvimento.
HENRI FAYOL (1841-1925) Engenheiro e administrador francês,
Henri Fayol atuou também como diretor de minas e diretor-geral de empresa. Em
1916, publicou o livro Administração Industrial e Geral que enfatizava a
administração como o processo que garantia o desenvolvimento ordenado das
atividades empresariais. Fayol também se preocupou com aspectos da produção e
fez uma abordagem mais ampla que a de Taylor. O Fayolismo Para Fayol,
"governar a conduzir a empresa até a meta proposta, procurando obter o
maior rendimento possível de todos os recursos de que dispõe, e garantir o
desenvolvimento das seis funções essenciais".
FREDERICK WINSLOW TAYLOR (1856-1915) Engenheiro
norte-americano, desenvolveu novos processos de fabricação de aço e aperfeiçoou
sistemas como o da cronometragem, para medir a tempo de execução de um
trabalho. Foi aprendiz, operário mecânico e engenheiro-chefe. Em 1911, com base
em sua experiência profissional, publicou o livro Princípios de Administração
Científica, que enfatizava a necessidade de aumentar a produtividade. O
Taylorismo Dando grande importância à administração da produção, Taylor
preocupou-se com a supervisão e a eficiência dos empresários. A melhoria da
produtividade do trabalhador, segundo esse autor, permite a evolução dos
salários.
HENRY FORD (1863-1947) Industrial norte-americano,
criou em sua empresa as linhas de montagem, desenvolvendo a produção em série
de automóveis. O princípio básico definido por Ford é o do ritmo. Segundo ele,
deve-se abreviar o tempo de realização de um trabalho, através da simplificação
das operações e do melhor aproveitamento das máquinas, criando, assim, um ritmo
de produção contínuo e satisfatório. O Fordismo Esse sistema constituiu um
marco no desenvolvimento da organização do trabalho. Sobretudo, porque seu
criador encarou a questão pelo prisma social. Uma das características do
fordismo consiste na produção em série ou em cadeia, através de um trabalho
ritmado, numa linha de montagem. Essa ideia teve origem nas esteiras de
transporte dos matadouros de Chicago. Na manipulação da carne, cada açougueiro
cortava uma parte do boi e empurrava o animal para outro colega, que cortava
outro pedaço, e assim por diante. Em suas fábricas de automóveis, Ford inverteu
o processo de montagem: em vez de o operário se locomover à procura da peça, a
peça chegava ao operário. Como Taylor, Ford procurou diminuir o preço do custo
dos produtos: pela intensificação da produção, pela redução do volume de
matéria-prima e pelo aumento da capacidade de trabalho dos operários.