Esta semana, estava conversando com um amigo meu sobre cinema e depois de muito
discutir, nos demos conta que estávamos falando sobre sucesso profissional (que
não tinha nada a ver com o assunto inicial). Acontece que, no meio da conversa,
os dois assuntos se uniram e eis que surgiu a idéia para um texto mais
“extrovertido” e simples aqui no blog.
Os filmes (nem tão recentes) do Homem-Aranha possuem
algumas lições que podem ser adaptadas para nosso dia-dia profissional. Essas
lições podem ser observadas no desenrolar das conhecidíssimas aventuras de
Peter Parker e sua vida como super-herói, no cinema e nos quadrinhos.
Apesar de não ser um aficionado nem por cinema, nem por
quadrinhos, tentarei expor três dessas observações às quais não é preciso ser
profundo conhecedor do personagem para compreender. Perdoem-me algum erro
acerca das informações do personagem em si, aqueles que são verdadeiras “enciclopédias”
sobre o herói.
Lição 1: Ouça os mais experientes
Como sabemos, o Homem-Aranha possui uma força sobre
humana, sem falar de todas as habilidades e poderes de aranha: lançar teias,
escalar paredes, instinto super apurado,
dentre outras coisas. Apesar disso, sempre que o herói se encontra com dúvidas
ouve sua frágil e doce Tia May que, quase sempre, dá conselhos que resolvem
seus conflitos. Ou seja, apesar de toda sua competência, habilidade e
conhecimento na luta contra o crime, a experiência de sua Tia May supera todos
os superpoderes do herói.
Assim é também em nossa vida profissional. Apesar de sua
capacidade técnica, conhecimentos, habilidades ou capacitação, é importante que
não cometa o erro de achar que esses “poderes” o fazem superior àqueles mais
experientes, mesmo que esses, aparentemente, não tenham tais poderes.
Lição 2: Seja profissional
Peter Parker possui uma paixão, inicialmente platônica, por
sua amiga de infância Mary Jane e, como Homem-Aranha, consegue finalmente
conquistar seu amor. Porém, isso não é tão fácil quanto parece, uma vez que
Peter se encontra sempre entre seus deveres como super-herói e a segurança do
amor de Mary Jane. Muitas vezes, o herói se encontra entre assistir a peça
teatral de sua garota e alguma ameaça aos habitantes (pessoas que nem conhece)
da cidade. E, na maioria das vezes, seu dever como super-herói fala mais alto.
Mas calma, gente. Não estou afirmando que devemos abandonar
nossas famílias, namoradas, noivas ou esposas, fazer horas-extras, trabalhar no
final de semana, ou o que quer que seja, para fazer um relatório, tomar uma
decisão na empresa ou conferir se alguma documentação está errada. O que quero
frisar aqui é o COMPROMETIMENTO COM SEU TRABALHO (nas devidas proporções),
responsabilidade com prazos e com seus superiores e subordinados. Ou seja,
realmente estar disposto a fazer as coisas acontecerem em seu trabalho, e não
ficar alheio a ele.
Lição 3: Com grandes poderes vêm grandes responsabilidades
A terceira e última lição vai, de certo modo, ao encontro da
primeira. Ela é citada pelo Tio Ben, tio de Peter, cujas sábias contribuições
nos foram dadas logo na primeira sequência da história.
Quantos sonham com promoções, reconhecimento do chefe,
autonomia de trabalho ou projetos desafiadores? Com certeza todos que leem esse
artigo! Porém, nem todos estão preparados para assumir tais responsabilidades.
Autonomia, reconhecimento e desafios trazem cobranças mais severas e maior
responsabilidade com o resultado final da organização. Um técnico tem menos “poder”
que um coordenador, por exemplo, porém suas responsabilidades são
exponencialmente maiores e cabe a quem assumi-las estar preparado para a
oportunidade, ou como Tio Ben disse: poderes. Dessa forma, cabe ao gestor
ter consciência e estar preparado para as grandes responsabilidades que vêm com
o poder dentro da organização.
Sei que muitas destas dicas já foram apresentadas por
diversas pessoas ou até mesmo pelo consenso geral, mas a comparação, até certo
ponto extrovertida, com o super-herói é valida para dar uma contribuição, ainda
que pequena, a vocês, leitores do blog. Espero que tenham gostado! Comentem!