Tive um chefe, que, diga-se de passagem, me transmitiu lições valiosas, que
sempre dizia: “Não confunda bom com bobo. A única semelhança entre as duas
palavras é que ambas começam com “B”. Pura verdade!
É altamente importante, para a vida pessoal e profissional, compreender a
diferença entre ser bom e ser bonzinho.
Muitas vezes, o bonzinho faz as coisas por medo, necessidade de ser aceito ou
simplesmente porque não consegue dizer “Não”. Para Max
Gehringer:
“O Bonzinho é o funcionário que todo mundo quer ter como colega. Ele é
simpático, não faz intriga, não puxa o tapete de ninguém, elogia todo mundo e
está sempre disposto a ajudar. Por isso mesmo, chefes e colegas preferem que
ele continue onde está contribuindo positivamente para o ambiente de trabalho. “Na
verdade, o bonzinho está sendo vítima do egoísmo geral, e todo mundo lhe daria
inteira razão se ele reclamasse”.
Já o bom é aquele que está disposto a colaborar, contribuir, compartilhar,
ensinar, orientar e somar. Logo, o indivíduo para ser bom necessita de esforço
contínuo, superação, dedicação e educação.
Por isso, é importante para ser bom aprender a dizer não sem culpa – quando
necessário - discordar sem ser agressivo ou grosseiro, colocando limites aos
pedidos e possíveis “excesso” de colegas mais espaçosos. A propósito, os
bonzinhos são alvo fácil desse público.
Ser bom é ser justo com o outro, mas principalmente com si mesmo. É não ser
omisso, diferente do bonzinho.
Não tenho dúvidas que o bonzinho tem grande vantagem competitiva. Ele é bom. Só
precisa deixar ser bonzinho e isso, só o tempo nos ensina a sutil
diferença entre um e outro.