QUANTO À ENTIDADE QUE O MANTÉM
De acordo com a entidade mantenedora, a bibliografia arquivística divide os
arquivos em públicos ou privados.
Arquivos públicos: são aqueles mantidos pelos órgãos públicos em todas as
suas esferas (federal, estadual e municipal) em todos os poderes (executivo,
legislativo e judiciário). São ainda considerados arquivos públicos aqueles
mantidos por entidades privadas encarregadas da gestão de serviços públicos.
Arquivos privados: são aqueles mantidos por entidades privadas (pessoas
físicas ou jurídicas).
QUANTO À NATUREZA DOS DOCUMENTOS QUE GUARDA
Considerando as características dos documentos mantidos em um arquivo, podemos
classificá-los em especiais ou especializados.
São arquivos especiais: aqueles que mantém sob sua guarda documentos de
formas físicas diferenciadas e que, por isso, requerem medidas especiais quanto
ao seu armazenamento, guarda e conservação.
Em resumo, são aqueles arquivos que guardam documentos que, se não forem
conservados de maneira especial, terão sua conservação seriamente comprometidas
em virtude de suas características físicas.
São exemplos de arquivos especiais:
- arquivo de fotografias;
- arquivo de CD´s;
- arquivo de disquetes;
- arquivo de microfilmes; e
- arquivo de fitas de vídeo
São arquivos especializados: arquivos que mantém sob sua guarda
documentos de áreas específicas do conhecimento, ou seja, aqueles que não
misturam assuntos diversos em seu acervo.
São exemplos de arquivos especializados:
- arquivos de engenharia;
- arquivos médicos;
- arquivos de imprensa;
- arquivos de arquitetura.
QUANTO À EXTENSÃO DE SUA LOCALIZAÇÃO
Esta classificação é utilizada para diferenciar os arquivos com relação ao
local em que são instalados. Em geral, o arquivo pode ser instalado nos
próprios setores que utilizam os documentos no dia-a-dia, quando são chamados
de arquivos setoriais ou, quando conveniente para a instituição, pode ser
instalado em um único local, recebendo os documentos provenientes dos diversos
setores da instituição, quando é chamado de arquivo central/geral, por
funcionar de forma centralizada.
Nos dois casos (setorial ou central), deverá existir uma unidade de
controle/coordenação centralizada, de forma que as atividades de arquivo
(normas, procedimentos e operações) sejam realizadas de maneira padronizada.
QUANTO AO ESTÁGIO DE EVOLUÇÃO DE SEUS DOCUMENTOS
Quanto ao estágio de evolução dos documentos (ciclo de vida) os arquivos se
classificam em: correntes (arquivos de primeira idade), intermediários
(arquivos de segunda idade) e permanentes (arquivos de terceira idade).
Em geral, os documentos mais novos e mais utilizados serão conservados nos
arquivos correntes, os documentos menos utilizados e que ainda não prescreveram
serão armazenados nos arquivos intermediários e aqueles que, já tendo cumprido
sua função administrativa, mas que devam ser conservados para preservar a
memória (história) da instituição, serão armazenados no arquivo permanente.