O modelo de líder moderno, que delega funções e
trabalha em parceria, em geral está unido ao de um profissional de secretariado
extremamente responsável, cujas grandes preocupações estão voltadas para a
estratégia dos negócios em desenvolvimento no ambiente de trabalho. As pequenas
tarefas do dia-a-dia não são esquecidas, mas sim tratadas dentro da dimensão
correta - como detalhes que são, e não como o fundamental para o sucesso da
parceria.
Nesse caso, o executivo exige que a (o) secretária(o)
raciocine com ele, ajude-o a decidir, munindo- o de informações e observações
extremamente relacionadas aos objetivos finais de cada processo. Ou seja, aqui
ele também deve "executar", sem que isso o impeça de
"pensar" em termos estratégicos.
Com a troca de informações, os desencontros tornam-se raros
e a estabilidade da relação é obtida no sentido positivo, solidificada a partes
de uma base muito mais consistente.
Já o tipo feudal geralmente está unido a um(a) secretária(o)
cujas maiores preocupações estão voltadas para detalhes do dia-a-dia, como
pagamentos, atendimento de telefonemas, compra do café para o escritório, e
assim por diante. Ele precisa daquela que "cuida da cozinha, do
gato, do cachorro, do papagaio etc.", ou seja, ela deve apenas
"executar" o que ele determina. Ainda nos deparamos com o "tipo
feudal" em pleno século XXI.
Como não há troca de informações entre eles, os desencontros
são comuns, desde o café doce ou amargo demais até problemas na administração
da agenda. Ironicamente, apesar de tudo, ambos mantém a relação dentro de certa
estabilidade, que em muitos casos é difícil de ser rompida.
Ou seja, mesmo aqueles que estão unidos com base em relações
de trabalho arcaicas podem permanecer juntos, exatamente em função de
afinidades de seus perfis. Isso mostra como é importante que tanto o executivo
como a secretária se conscientizem que os diferentes tipos de comportamento são
efetivamente a base para uma boa ou má relação de parceria. Estejam eles
adaptados aos tempos modernos ou não.
http://secretariadoexecutivobilingue.blogspot.com.br/2014/01/voce-pensa-ou-apenas-executa.html