A psicologia define a Inteligência Emocional como
o poder de identificar as suas emoções e as alheias, bem como o dom de
trabalhar cada uma delas. O sujeito emocionalmente inteligente tem condições de
incentivar a si próprio e de seguir em frente mesmo diante das desilusões;
detém a aptidão de conter estímulos, transferir sentimentos para contextos
adequados; exercitar a gratidão dilatada; encorajar os outros, induzindo-os a
despertar em seu íntimo as maiores propensões e a participar de esforços
coletivos.
Alguns estudiosos, como Daniel Goleman, dividem a
Inteligência Emocional em cinco tendências. Quando alguém distingue uma
emoção à medida que ela se manifesta, diz-se que ela tem capacidade de Autoconhecimento Emocional.
Já a pessoa que detém o Controle Emocional tem o dom de se ocupar dos seus
sentimentos, adaptando-os a cada cenário específico.
No quesito Automotivação o indivíduo direciona seus afetos a
um propósito fundamental, e assim ele pode seguir na luta para alcançar este
objetivo. Há também quem seja perito em identificar sentimentos alheios e os
que são hábeis nas relações entre pessoas.
Os três primeiros fatores estão vinculados à Inteligência Intrapessoal,
a capacidade de compreender a si próprio, de produzir uma representação
autêntica e exata de seu eu e de utilizá-la permanente e criativamente. Os dois
restantes se ligam à Inteligência Interpessoal, o dom de compreender os outros,
que elementos os estimulam, de que forma atuam, e como se deve agir com eles
associativamente.
Charles Darwin talvez tenha sido o primeiro teórico a usar
uma concepção semelhante à Inteligência Emocional. Ele defende o valor da
manifestação das emoções para a subsistência e a acomodação a um determinado
contexto. Apesar de alguns estudiosos ressaltarem os elementos do conhecimento
na composição da inteligência, diversos outros acadêmicos famosos estão
começando a destacar a significância de fatores não-cognitivos.
O psicometrista Robert L. Thorndike, da Universidade de
Columbia, recorreu em 1920 à utilização da expressão ‘inteligência emocional’
para se referir à habilidade de entender e incentivar as outras pessoas. Vinte
anos depois David Wechsler discorreu sobre a ascendência dos aspectos não
pertencentes ao campo do intelecto sobre a performance da inteligência. Ele
também afirmava que os padrões da inteligência só seriam plenos quando esses
elementos fossem apropriadamente considerados na análise desse conceito.
Foi só em 1983 que o psicólogo Howard Gardner desenvolveu sua
tese das inteligências Múltiplas. Neste estudo ele inseriu o propósito de
abranger tanto as concepções de inteligência intrapessoal quanto as de
inteligência interpessoal. Segundo este estudioso, ferramentas como o QI não
elucidam integralmente o potencial de aquisição de conhecimento.
Fontes:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Intelig%C3%AAncia_emocional
http://pt.wikipedia.org/wiki/Howard_Gardner
http://www.din.uem.br/ia/emocional/
http://pt.wikipedia.org/wiki/Intelig%C3%AAncia_emocional
http://pt.wikipedia.org/wiki/Howard_Gardner
http://www.din.uem.br/ia/emocional/