Almoços de negócios são grandes oportunidades para firmar
parcerias e se aproximar do cliente. No entanto, apesar de ser uma ocasião
menos formal que um encontro no escritório, as regras de etiqueta empresarial
continuam sendo fundamentais.
Para ajudar o empreendedor em como se comportar em um
encontro como esse, Fernanda Abreu, diretora de Pessoas, Projetos e Gestão do
Instituto Aquila, consultoria de gestão avançada, listou seis dicas.
1. Local: normalmente, quem indica o restaurante
é o empreendedor. Se não houver indicação, escolha ambientes acolhedores e mais
silenciosos, pois o barulho tende a atrapalhar a conversa. Atenção, também, aos
gostos do cliente. Perguntar quais as preferências gastronômicas é uma ótima
forma de evitar constrangimentos e deixá-lo mais à vontade.
2. Vestuário: fuja do exibicionismo. As mulheres
podem combinar as cores da moda, mas sem exageros. Para os homens, a combinação
de calça, meia e sapatos é essencial. Se a calça for escura, a meia também
deverá ser deste tom. Se for bege, por exemplo, a meia terá esta cor e, o
sapato será marrom. Combinações são questões de etiqueta. Se tiver dúvidas
sobre usar ou não determinada peça de roupa, desista dela.
3. Odores: acredite, perfumes e outros cheiros
também podem se tornar empecilhos em um almoço de negócios. Tanto o excesso de
perfume quanto o cheiro do cigarro são desagradáveis. Portanto, borrife um
pouco da fragrância e controle a vontade de fumar antes da refeição.
4. Bebidas alcoólicas: se o cliente oferecer,
você pode aceitar, mas apenas beberique, desde que não vá dirigir após o
almoço. É mais educado deixar o copo cheio do que o vexame de ficar embriagado.
5. Celulares: atender ligações na frente do
cliente é muito deselegante. Mas, se precisar fazê-lo, peça desculpas ou avise
logo no início que está aguardando um telefonema e que terá de atendê-lo. Não
deixe o aparelho em cima da mesa e, se possível, guarde-o no bolso, desligado
ou no modo reunião.
6. Assuntos: quem guia a conversa é o cliente.
Se ele o convidou para almoçar, é porque se interessa por seu trabalho. Espere,
então, que demonstre isso. Talvez ele prefira iniciar a conversa profissional
na hora do café, e não durante o prato principal.
Para Fernanda, o bom profissional sabe distinguir o cliente
do amigo. “Não queira ser amigo do cliente. Uma coisa é estar próximo e ter
empatia por ele, outra coisa é ser íntimo e falar sobre assuntos pessoais”,
observa a executiva. Por último, concluído o encontro, se tiver dúvida sobre
quem pagará a conta, lembre-se que o responsável será sempre quem fez o convite
para reunião.