Na atualidade não se fala mais em bons profissionais, mas em
profissionais que estão em um patamar de excelência. Esses são os que podem
escolher cargos e que estão na mira das grandes e importantes empresas. Mas o
que seria excelência? Que prerrogativas farão parte dessa condição? É certo
que, excelência não é perfeição, mas o estar aberto para buscar uma capacitação
crescente, através da qual possa desenvolver conhecimentos,
competências, habilidades, valores e atitudes.
Na perspectiva dos conhecimentos, o bom profissional deve
ter abertura para construir novos e potencializar os já adquiridos. Para tanto,
é necessário uma formação dinâmica e continuada na área especifica de sua
atuação; conhecimentos do comportamento humano; conhecimentos sobre liderança;
e conhecimento geral sobre o mundo, que o possibilite estar bem
informado e atualizado, em um contexto de rápidas transformações como o da
época presente.
No que diz respeito às competências e as habilidades a estas
relacionadas, é importante registrar que pelo menos três competências são
essenciais: competência pessoal, competência social e competência técnica.
Ao nos referirmos a competência pessoal, falamos da
capacidade de conhecer os próprios estados interiores, preferências, recursos e
intuições. A essa competência estão ligadas as habilidades de autocontrole,
percepção emocional, confiabilidade e engajamento em novos projetos.
A competência social é a capacidade de lidar com os
relacionamentos. A esta se ligam às habilidades de comunicação fluente, liderança
democrática, catalisação de mudanças, gerenciamento de conflitos, capacidade de
trabalhar em equipe.
Por fim a competência técnica, imprescindível ao exercício
profissional por se relacionar diretamente com o fazer próprio da profissão. A
competência técnica tem como base o conhecimento adquirido na formação
profissional e acontece quando o currículo é adequado à função exercida; o
profissional tem essa competência quando acima de tudo, está atualizado. A
esta competência se relacionam as habilidades de utilizar conhecimentos, adotar
métodos, utilizar técnicas e operar equipamentos necessários para o desempenho
de tarefas especificas.
Quando nos referimos aos valores, temos em mente que um
profissional que busque a excelência não pode eximir-se de cultivar virtudes
como: humildade, confiabilidade, responsabilidade, ética, integridade e
alteridade.
Nessa trilha de excelência é importante também ter atitude,
que é uma maneira organizada de pensar, sentir e agir. Não se limitando a ação
como pensa o senso comum. O profissional que busca a excelência tem
atitude empreendedora, é proativo, persistente, otimista, disciplinado,
criativo e adaptável.
Ao equacionarmos conhecimentos, competências, habilidades,
valores e atitudes, achamos certamente, o patamar de excelência tão almejado.
Mas ao contrário do que se possa pensar, buscar ser um profissional de
excelência parece ser um desafio muito mais prazeroso, que difícil.
por Kézia Cortez