Assistindo novamente o brilhante filme "O Diabo Veste
Prada", eu decidi analisar mais a fundo a personagem Andy (protagonista do
filme) e percebi que o filme vai muito mais além do que podemos imaginar.
Dei-me conta que muitas pessoas no início da carreira se
sentem exatamente como ela: perdidas, injustiçadas ou exploradas por seus
superiores e chefes.
Diante de uma série de demandas elas não têm outra saída a
não ser superarem a si mesmas, mas, talvez, durante o processo elas não saibam
disso totalmente.
Lendo mais a respeito da personagem, encontrei um texto
escrito por Alessandra Garattoni chamado "Uma aula de trabalho com Andy
Sachs" que achei muito interessante e pode ajudar você que se vê no lugar
da personagem do filme. Acredite, o que parece ruim pode na verdade ser o maior
teste profissional da sua vida.
UMA AULA DE TRABALHO COM ANDY SACHS
Já tinha escrito sobre Andy, a personagem principal de O
Diabo Veste Prada, em um post da primeira fase do It – republicado aqui.
Mas, ao contrário desse primeiro post, mais focado em estilo e beleza, dessa
vez a intenção é outra: foco no que ela mostrou como (ótima, até boa demais!)
funcionária.
PEDIDOS IMPOSSÍVEIS?! ATENDA, UÉ!
Má notícia 1: chefes como Miranda Priestley (e pedidos tão surreais como o
manuscrito do não-publicado livro do Harry Potter) existem e, infelizmente, são
mais comuns do que se imagina.
Má notícia 2: sim, nos seus primeiros anos de carreira, é possível – e provável
– que você tenha que se curvar e atender a essa demanda quase não-humana como
se ela fosse absolutamente normal.
Má notícia 3: atender essa demanda significa tirar forças, energias e talentos
que você nem imaginava ter dentro de você, algo fundamental pra sedimentar sua
base de carreira. Em alguns momentos vai parecer uma gincana maluca; em muitos
dias você vai se perguntar o que está fazendo ali. Mas assuma isso como parte
do processo. Vai te fazer crescer e amadurecer. Acredite: vai contribuir para
sua formação.
IMAGEM PESSOAL IMPORTA SIM!
Não é superficialidade. Uma pessoa com cabelos limpos, um tiquinho de maquiagem
e cuidado com o que veste inspira mais confiança do que uma que aparece no escritório
descabelado, com olheiras profundas e roupa rasgada/curta demais. Ao menos na
primeira imagem que todos formamos de um ser humano! Pelo sim pelo não, faça
como Andy e, mais do que se render, se adeque ao ambiente no qual está. A
observação (ao redor) é sempre a melhor aliada.
A HORA DE EVOLUIR
Comodismo, medo, apego à zona de conforto… são infinitos os motivos que, muitas
vezes, atrapalham o crescimento e a evolução de um bom profissional. Tão
importante como saber a hora de ficar (no cargo, na empresa, na rotina dos
pedidos impossíveis) é a hora de saber a hora de sair, a hora de dizer não, a
hora de mudar. Lembra-se das más notícias citadas ali no primeiro tópico?
Enfim, uma boa notícia: existe um prazo de validade pra ser personagem de
gincana, ao menos se você se transformar em um bom e completo profissional,
coisa ainda rara no mercado. Uma vez estabelecido e com uma rede de contatos,
não alimente nem, muito menos, dê prosseguimento a esse círculo vicioso quase
doido – na prática, não se transforme também em uma Miranda Priestley pra
se vingar dos que te fizeram sofrer, por favor! Resumidamente, trate de fazer
como Andy e atender às mais absurdas ordens. Mostre-se competentíssima e à
prova de testes, sem medir esforços. Mas, uma vez mais maduro e preparado,
saiba a hora de colocar um ponto final e seguir em frente, há pessoas normais
no mercado também! Nem Andy Sachs quis ser Andy Sachs pra sempre…
BOA NOTÍCIA: existe um prazo de validade pra ser personagem de gincana, ao
menos se você se transformar em um bom e completo profissional, coisa ainda
rara no mercado. Uma vez estabelecido e com uma rede de contatos, não alimente
nem, muito menos, dê prosseguimento a esse círculo vicioso quase doido – na
prática, não se transforme também em uma Miranda Priestley pra se vingar dos
que te fizeram sofrer, por favor!
Resumidamente, trate de fazer como Andy e atender às mais
absurdas ordens. Mostre-se competentíssima e à prova de testes, sem medir
esforços. Mas, uma vez mais maduro e preparado, saiba a hora de colocar um
ponto final e seguir em frente, há pessoas normais no mercado também! “Nem Andy
Sachs quis ser Andy Sachs pra sempre…”.