Imparcialidade fator de extrema importância para que se
possa liderar de uma forma justa.
Os lideres não diferentes das outras pessoas são dotados de
emoções, criamos nosso circulo de afinidades em nosso meio profissional também,
o que não poderia deixar de acontecer afinal necessitamos dessas relações
interpessoais. Porem quando passamos a assumir um posto de liderança precisamos
estar atentos para nossa necessidade de deixar a parte, ou seja, deixar na
neutralidade essas “afinidades” tendo em vista um ambiente mais justo, de forma
que não sejamos nós os próprios lideres geradores de conflitos dos quais nós
mesmos seremos prejudicados.
E difícil manter a imparcialidade em meio a alguns conflitos que por hora
surgem dentro das organizações. Porem o líder bem preparado consegue agir de
forma justa não deixando esses fatores que na verdade são pessoais interferirem
na sua gestão.
A empatia total ou a falta dela o que seria negativo pode fazer com que um
gestor inclua indevidamente ou exclua uma pessoa de um determinado processo. O
que seria uma falha grave e que contaria como incompetência na visão da forma
como esse gestor age.
Chego a uma das palavras chave na posição de liderança “justiça”. O líder justo
lida com as situações que envolvem a imparcialidade com mais segurança, pois
ele consegue tomar decisões baseando-se na ação justa, independente das suas
opiniões pessoais ou de opiniões alheias. Muitos se perdem nesse caminho, pois
acabam realmente por levar questões profissionais para o lado emocional e
pessoal, cometendo falhas que colocam em risco a visão da sua trajetória e rumo
dos processos de Gestão de Pessoas nas organizações.
Não importa o quanto seja interessante para um líder ser bem aceito por agir de
uma forma ou de outra, o que importa é a repercussão de suas atitudes frente a
seus liderados. Pois por mais que tentemos agradar a todos jamais
conseguiremos, porem podemos agir de forma justa, e com isso, mesmo que não
agrademos a todos jamais poderemos ser julgados injustos.
As organizações que mais crescem no mundo hoje tentam reter em seu quadro os
profissionais que conseguem ser imparciais frente às ações que precisam ser,
pois o mal da predileção demasiada ou da antipatia que pode ser em certos
momentos sem causa já gerou conflitos demais, e esses conflitos refletem
diretamente no clima organizacional, tomando dimensões absurdas.
A imparcialidade evita a instalação de conflitos, é sem duvida muito mais
proveitoso evitar do que ter que gerir conflitos, pois ao se tratar de relações
humanas o desgaste causado por esse conflitos é muito difícil de ser eliminado.
Portanto gestores acordem para a necessidade de serem imparciais, tendo como
objetivo a justiça nas relações interpessoais , e assim um ambiente de trabalho
mais igualitário.
Lembre-se, ser imparcial é não sacrificar a justiça ou a verdade em favor das
suas considerações particulares. Não tomar partido a favor nem contra deixando
apenas que os fatos e ações venham a justificar a sua posição, podendo ter
assim um respaldo de conduta no decorrer de sua carreira.
Leila Couto
Graduada na área Recursos Humanos
Graduada na área Recursos Humanos