... não possuem muitos níveis hierárquicos e abrem mão da
burocracia
"Se tiver que pedir muita bênção, ninguém cria
nada", diz Silvana Pereira, professora e membro do Fórum de
Inovação da Escola de Administração de Empresas de São Paulo da Fundação
Getúlio Vargas (FGV-EASP). Ela defende que, se uma empresa quer que seus
funcionários tenham ideias inovadoras, precisa dar a eles liberdade para
criarem e pensarem.
O ideal, segundo Silvana, é que cada colaborador possa ter
autonomia para colocar suas ideias em prática, sem medo de que a sugestão pegue
mal, ou que não seja aceita. "Não é uma coisa de muita regra, de muita
gente mandando".
... têm gestão participativa
Para Silvana, companhia alguma inova se a sua liderança não
capacita o time para gerar novas ideias. "Os gestores precisam ter
uma visão participativa de que todo mundo deve contribuir para o negócio
crescer", defende ela.
... adotam processos de inovação estruturados
Segundo a professora, ter um circuito pelo qual as ideias
entrem, sejam processadas e implementadas - ou não - é essencial. "Esse
processo é importante porque estrutura, faz com que as pessoas saibam ondem têm
que colocar as ideias". Porém, ela diz não acreditar em sistemas em que
toda sugestão precisa ser aprovada por um comitê de inovação, sem a
participação de quem teve a ideia.
"Toda vez que você dá a ideia para um terceiro, ocorrem
distorções no processo de comunicação. É preciso que haja participação em todo
o projeto de implementação da solução", afirma. Remunerar as boas
contribuições é outra prática com qual ela discorda. "Pagar para alguém
fazer algo que deve ser parte do seu trabalho, não funciona. O importante é
reconhecer".
http://exame.abril.com.br/gestao/noticias/tres-fatos-sobre-empresas-que-pensam-diferent
http://exame.abril.com.br/gestao/noticias/tres-fatos-sobre-empresas-que-pensam-diferent